13ª Edição Jornal MatLândia
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13.ª Edição – Dezembro 2010
Calheta 2010/2011
O NOSSO BLOG: matlandiacalheta.blogspot.com 2010/2011
Pedro Henrique n.º18 João Francisco nº11 T. – 6.4
Nota de Agradec imento
Ora v i v a ! ! ! Demorou um pouco , mas es tamos de vo l t a ! ! Esta e a s p róx imas ed i ções do nos so jo rna l se rão mu i to
espec i a i s ! I s to po rque todos o s a r t i go s , que aqu i f o r am e se rão pub l i c ados , f o r am pesqu i s ados e ced ido s pe l o s a lunos e p ro fe s so res da Esco l a Bás i ca e Secundá r i a da Ca lheta !
Quero , antes de ma i s , em nome do Labo ra tó r i o de Matemát i ca , ag radecer a pa r t i c i pação de todos o s a lunos e a ded i cação de todos o s p ro fe s so res , que incent i v a r am os seus a lunos pa ra pa r t i c i pa rem na pub l i c ação no Jorna l MatLând i a !
Aos a lunos que ent rega ram as sua s pesqu i s a s , se não encont ra rem os vo s so s a r t i go s nes te jo rna l , é po rque sa i r ão nas
3
próx imas pub l i c ações ou então é po rque j á f o r am pub l i c ados em out ra s ed i ções . Caso a pub l i c ação sa i a mas , po r l ap so , não apa reça o nome, env iem um e-ma i l a a le r ta r ! Obr i gada !
Quem a inda não tem as ant i ga s ed i çõe s do Jorna l MatLând i a , pode te r aces so à s mesmas no nos so b l og :
mat l and i a ca lheta .b l og spot . com Espero que gos tem! ! Ma i s uma vez, mu i to ob r i gada pe l a vo s sa co l abo ração .
P’ l o Labora tó r i o de Matemát i c a Tân i a Mar inho
Desaf io 1 Completa utilizando parênteses e os sinais +, -, X
e ÷ de forma a obteres afirmações verdadeiras:
2____2____2____2 = 0
2____2____2____2 = 1
2____2____2____2 = 2 2____2____2____2 = 3
Alicia n.º1 e Francisca n.º10 – T. 6.5 Ana Cristina Cabo n.º 3 – T. 9.3
Ana Cabo n.º3 – T. 9.3
4
Cur io s idades : Um Papa Matemát i co :
Gerbert, geômetra famoso, foi arcebispo de Ravena e subiu à Cátedra de São Pedro no ano 999. Considerado um dos mais sábios do seu tempo, chamou-se Papa Silvestre II. Foi o
primeiro a vulgarizar no Ocidente latino o emprego dos algarismos arábicos. Faleceu em 1003.
Daniela Moura N.º3 Jéssica Segala N.º8
T. 6.4
Desafio 2 - A Alice no país das dúvidas
Diogo Ferreira n.º 15
Ricardo Ferreira n.º 18 T. 6.5
5
Sabias que. . . Uma pessoa levaria doze dias para contar de 1 até 1 milhão, se demorasse apenas um segundo em cada número. Para chegar a 1 bilhão, ela precisaria de 32 anos.
João Rodrigues – T. 9.1
Passatempos . . .
Quantos rectângulos vês aqui?
Daniela Abreu n.º2 – T. 5.2
Natália Fernandes -‐ T. 5.2
6
Quadrado mágico Num quadrado mágico, os números não se repetem e a soma dos números de cada linha, de cada coluna e de cada diagonal é sempre a mesma (soma mágica). Cria o teu próprio quadrado mágico que forma que o resultado de 15
Maria Gonçalves n.º15
Duarte Canha n.º6 T. 6.1
Anedotas
Há três tipos de matemáticos: Aqueles que conseguem contar e os que não contam!
Ana Lúcia n.º2 Jéssica n.º 8 T. 6.3
Desaf io 3 Qual é o número que devemos escrever na nuvem escura de modo a que os
cálculos estejam correctos?
R: _____________________________________________
Maria Pequeneza n.º16 – T. 6.1
1 8
7
13
2,6 1,3
1,5 2,1 1,8
1,6 2,2
2,4 1,1
1 8
7
13 1 8
7
13
2,6 1,3
1,5 2,1 1,8
1,6 2,2
2,4 1,1
1 8 7
13
7
Desaf io 4 Num sítio existem 21 bichos, entre patos e cachorros. Sendo 54 o total
de pés desses bichos, calcule a diferença entre o número de patos e o número de cachorros.
Pedro Henrique nº18 e João Francisco n.º11 – T. 6.4 Ana Cristina Cabo n.º3 – T. 9.3
Carolina n.º1 e Micaela n.º20 -‐ T. 9.1
A professora diz ao aluno: - Se eu te der quatro chocolates hoje e mais três amanhã tu vais ficar com... com... - Contente!
João Pedro e Ricardo Silva – T. 9.1
Desaf io 5 : Mais um pouco de geometria Na figura acima esta representada um quarto de um círculo com
um rectângulo dentro de si. O objectivo desta figura é tentar descobrir o comprimento do segmento de recta diagonal [AB].
Christopher Santos – T. 9.1
A
B D
C
10cm
8
1. Ao atirar uma moeda ao ar as hipóteses de saírem cinco caras seguidas e depois cinco coroas são as mesmas que saírem cinco caras e cinco coroas alternadamente.
2. As probabilidades são uma forma de medir hipóteses e encontram aplicação em áreas como a biologia, os jogos ou a análise de risco.
3. As probabilidades tiveram o primeiro grande impulso na Idade
Média, com os tradicionais jogos de azar e apostas que se efectuavam na Corte.
A primeira discussão profunda envolvendo probabilidades surgiu através da correspondência trocada entre Blaise Pascal e seu amigo Pierre De Fermat, chegando estes, através de caminhos distintos, à mesma solução do problema da divisão das apostas em 1654, que havia sido posto a Pascal pelo Cavaleiro De Méré, um jogador profissional. Prof.ª Tânia Marinho
Ilusões . . . Olha atentamente para as seguintes imagens,
e fica alguns segundos a olhar sem
pestanejar. O que acontece?
Igor n.º7 – T. 6.4
9
Desaf io 6
Jantar de Amigos!! Um grupo de amigos foi almoçar a um restaurante. A
conta do almoço foi 240 euros. Eles decidiram dividir a conta entre todos, mas dois deles esqueceram-se de levar
dinheiro. Como consequência disso, cada um dos restantes teve de pagar mais 10 euros.
Quantos amigos foram almoçar ao restaurante?
João Pedro e Ricardo Silva – T. 9.1
Passatempo...
7 6 5
3 8
5 9 7 6
1 9 4 5
7 9 1
1 8
2 3
8 2 9
3 5 9 8 1 Sofia Ogier n.º16
Margarida Rocha n.º8 T. 8.3
10
Quadra s sob re a s f o rmas geomét r i c a s Eu sou o Quadrado
Bonito demais Tenho quatro lados
E todos iguais
E eu sou o Círculo Sou igual à lua
Sou o mais bonito Lá da minha rua
Eu sou o Triângulo Tenho três biquinhos De chapéu eu sirvo Para os palhacinhos
Eu sou o Rectângulo Cresci mais de um lado
Para fazer inveja Ao senhor quadrado
Alexandra Meneses -‐ T. 7.4
Adivinha!!
O que é, que é? Uma árvore tem doze galhos, cada
galho com trinta ninhos, cada ninho com sete
passarinhos?
Rodrigo Jardim n.º18 Pedro Miranda n.º15
T. 7.4
11
Um pouco de Historia da Matematica em
Portugal !
Aniceto Monteiro Nasceu em Angola no dia 31 de Maio de 1907.
Em 1930 licenciou-‐se em Ciências Matemáticas na Faculdade de Ciências de Lisboa e em 1936 doutorou-‐se em Paris, no Instituto Henri Poincaré, com o estudo "Sur l'Activité des Noyaux de Freedholm". António Aniceto Monteiro foi o primeiro investigador moderno português em Matemática.
▪ Fundou em 1936 o Núcleo de Matemática, Física e Química em Lisboa. ▪ Fundou, juntamente com Hugo Ribeiro, J. da Silva Paulo e M. Zaluar
Nunes, a revista Portugaliæ Mathematica em 1937. ▪ Impulsionou, em 1939, o Seminário de Análise Geral. ▪ No mesmo ano, juntamente com Bento de Jesus Caraça, Hugo Ribeiro, J.
da Silva Paulo e M. Zaluar Nunes, fundou a Gazeta de Matemática, (o 1.º número saiu em 1940) Foi sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Matemática em 1940, tendo sido o seu primeiro secretário-‐geral e cofundador da Junta de Investigação Matemática De 1945 a 1974 trabalhou no estrangeiro em universidades e centros de investigação. Morreu na Argentina no dia 29 de Outubro de 1980.
Outras Ligações: Aniceto Monteiro (1907-‐1980) – Ciência em Portugal (Instituto Camões) http://cvc.instituto-‐camoes.pt/ciencia/p43.html Aniceto Monteiro – Blogue criado por Jorge Rezende http://antonioanicetomonteiro.blogspot.com/
Olga Mendes – T. 10.2 e Prof.ª Tânia Marinho (Ajustes)
12
Desaf io 7 Existem N triângulos distintos com os vértices nos pontos da figura. Qual é o valor de N ? Sónia e Cristiana T. 10.4
Desaf io 8 Moedas
Descubra uma maneira de empilhar, duas a duas, as moedas abaixo. É claro que tem um desafio... uma moeda só pode ser colocada em cima de outra depois de saltar duas moedas. Uma pilha com duas moedas vale por duas moedas.
Neide – T. 11.3 Curiosidades: A palavra “combinação” em Matemática é usada de modo diferente do da “combinação” de um cofre. Numa combinação (matemática) a ordem em que um elemento aparece não é importante. Se a ordem dos elementos interessar a palavra utilizada em Matemática é “arranjo”.
Prof.ª Tânia Marinho
1-‐Gostas de Matemática? Gosto, apesar de estar no Curso de Línguas e Humanidades, por vezes sinto necessidade de uma disciplina mais objectiva e precisa. 1.1-‐Sempre gostaste? Sim, sempre me incutiram o gosto pela matemática. Ao contrário da forma como alguns alunos encaram a Matemática, eu nunca a vi como uma disciplina “temível”. E isso ajudou-‐me sempre a ter bons resultados. 2-‐Achas que a Matemática está relacionada com a Música? A Música serve-‐se da Matemática para construir escalas, acordes, até as próprias notas. Os acordes são formados por conjuntos de notas combinadas, onde um pequeno erro de cálculo (alteração de meio tom de uma nota, por exemplo) poderá mudar a designação do acorde de “alegre” para “triste”. 2.1-‐Que relevância tem a Matemática ao compores as tuas músicas? Bem, no momento da composição a matemática não entra, pelo menos conscientemente. O que realmente importa nesses momentos de inspiração
são os sentidos. Tudo tem que soar bem, estar em harmonia. 3-‐Quando é que surgiu essa tua paixão pela música? A paixão pela música sempre existiu, sempre gostei de cantar, de encontrar novos estilos e novos artistas. Acho que não é possível precisar algo do género. Porém, houve dois momentos em que me apercebi que o mundo da música poderia ser uma opção, o primeiro foi quando comecei a cantar em público, o segundo foi quando comecei a tocar guitarra. 4-‐Quantos concursos musicais já venceste? Só venci dois concursos de música, o primeiro foi o “Talentos à Solta”, em 2006, e o segundo foi o “Festival Internacional Vozes do Atlântico – Festival do Faial”, em Agosto de 2009. Mas já participei noutros, o mais recente foi o “Festival Internacional da Canção das Ilhas Canárias -‐ Universong”, onde recebi o prémio de Artista Revelação, com um original meu (“Viver”). 4.1-‐ O que sentes quando estás em palco? Sinto-‐me feliz, no sentido mais amplo que se possa dar à palavra. Tento assumir o papel de uma “contadora de histórias”, para que quem me ouve possa sentir-‐se envolvido nas “histórias” que canto. 4.2-‐ Quantas músicas já escreveste? Até agora tenho 33 músicas escritas, 17 delas em português. 4.3-‐Quantos vídeos tens no youtube? Neste momento tenho 30 vídeos online. 5-‐Foi importante/interessante teres sido eleita presidente da Associação de Estudantes nos anos lectivos 2008/2009 e 2009/2010? Porquê?
14
Foi, sem dúvida, um grande desafio, aprendi imenso. Na altura estava no 9º ano, tinha 14 anos e uma grande responsabilidade em cima de mim. De um momento para o outro, tive que aprender a me organizar, a planear e coordenar diversas actividades, a liderar uma equipa de trabalho e a trabalhar sobre pressão…
Nem sempre foi fácil, mas guardo boas recordações desses tempos e, mais importante que isso, trago comigo alguns valores, nomeadamente a responsabilidade e a dedicação. 6-‐Qual o curso que tencionas seguir após concluíres o 12º ano? Em princípio, vou seguir a área da História.
Tiago Cunha Ornelas
André Barbosa T. 11.3
Nota Final: Para terminar quero apenas salvaguardar que as pesquisas apresentadas neste Jornal, foram feitas por alunos e professores da Escola Básica e Secundária da Calheta. Mas... Está aberta a outras escolas! Participem! O nosso Blog Visita-‐nos em matlandiacalheta.blogspot.com, coloca questões, dúvidas, responde aos desafios!! E se tiveres alguma curiosidade que gostasses que fosse publicada (que ainda não tenha saído nas publicações do Jornal MatLânda) envia-‐nos para o email do Laboratório de Matemática.
Participa!! Ficamos à tua espera!
Soluções da 12.ª Edição Muito Fácil: • 2 dados? 2 e 12 • 3 dados? 3 e 18
Quadrados Mágicos Desafio 1 – Piratas Quem ficou com mais cocos? -‐ O primeiro encontrou 12 cocos e tirou 3. -‐ O segundo encontrou 9 cocos e tirou 3. -‐ O terceiro encontrou 6 cocos e tirou 3. -‐ O quarto já só encontrou 3 cocos e tirou-‐os todos. Todos eles ficaram com o mesmo número de cocos (3).
12 1 8 3 7 11 6 13 2
2,6 1,2 1,3 5,3
1,5 2,1 5 1,8
1,9 4,7 1,6 2,2
4,4 2,4 2,5 1,1
15
Desafio 2 – Rebuçados da Sofia Inicialmente ela tem 200, retira um número x de rebuçados, de tal forma que, 200-‐X é um número divisível por 2 ou 7 ou 11. Então esse número pode ser par Se ela tirar 20 rebuçados ficam 180 e 2 x 9 + 7 x 9 + 11 x 9 = 180 R: ela tirou 20 rebuçados para si e ainda coube 9 rebuçados a cada um dos elementos de cada grupo. Desafio 3: Os Pastores e os carneiros x +1= y !1y +1= 2(x !1)
"#$
<=>x +1= 2x ! 2 !1!1y = 2x ! 2 !1
"#$
<=>x ! 2x = !4 !1y = 2x ! 3
"#$
<=>!x = !5y = 2x ! 3
"#$
<=>x = 5y = 2 % 5! 3
"#$
<=>x = 5y = 7
"#$
O primeiro tem 5 e o segundo tem 7 carneiros. Desafio 4: Igualdade 110 – 10 = 102 Desafio 5: Número de Pessoas 32 ! 33 + 52 ! 5" 23 = 243+125"8 = 360
22( )3 " 23 ! 22 = 64 " 32 = 32
R: É possível alojar mais pessoas no lote de apartamentos que já estão construídos, que tem um total de 360 apartamentos. Enigma 1: Combinar pontos Coloquemos o número 1 numa face do dado. Uma vez que existem mais cinco números, existem também cinco maneiras de escolher o que será oposto a 1. Feito isto, é preciso dispor os quatro números restantes sobre as quatro faces dispostas em círculo. Apresentamos duas formas de fazer esta contagem. 1. Considere-‐se um dos quatro números restantes, existem então três processos de escolher o número que lhe será oposto. Em seguida resta-‐nos colocar os dois números finais sobre duas faces opostas, o que se pode fazer de dois modos diferentes. Assim sendo, existem 3 x 2 = 6 possibilidades de colocar estes quatro números. 2. Se o problema fosse dispor quatro números em fila, teríamos 4 hipóteses para escolher o primeiro número da fila, 3 para escolher o segundo, duas para escolher o terceiro, e uma para o último, ou seja, 4 x 3 x 2 = 24 possibilidades de os colocar em fila. Acontece que, por exemplo as filas 1234 e 2341 são filas diferentes mas quando colocados em círculo dão origem a sequencias iguais. Temos então que cada escolha de quatro números em círculo corresponde a quatro filas diferentes, ou seja, apenas temos 24 : 4 = 6 possibilidades de colocar quatro números em círculo. O número total de possibilidades é, portanto, de 5 x 6 = 30. Existem 30 processos diferentes de dispor os pontos nas faces de um dado. Enigma 2: Jogos de azar Cada dado tem seis faces. Quando se lançam dois dados, existem 6 x 6 = 36 combinações possíveis de duas faces. Para que as oportunidades de obter duas vezes a mesma cor sejam metade da totalidade das oportunidades é necessário que 18 combinações dêem duas faces da mesma cor. O primeiro dado tem cinco faces vermelhas e uma azul. Seja V o número de faces vermelhas do segundo dado. O número de faces azuis do mesmo dado será: 6 -‐ V. O número de combinações em que o resultado são duas faces vermelhas é igual ao produto do número de faces vermelhas do primeiro dado pelo número de faces vermelhas do segundo: 5 x V. Do mesmo modo, o número de combinações em que o resultado são duas faces azuis é o produto de 6 – V por 1, ou seja, 6 -‐ V. Então, o número de combinações que dão duas faces com a mesma cor é:
5V + 6 -‐ V = 18 ó 4V + 6 = 18 ó 4V = 12 ó V=3, portanto o segundo dado tem de ter três faces vermelhas e três azuis.
Laboratório de Matemática
MatLândia (Antiga Sala de Estudo Pav. 4)
Professores de Matemática Escola Básica e Secundária da Calheta
Professores organizadores: Prof. Alexandra Cruz Prof. Fernando Menezes Prof. Marisa Mendes Prof. Marisa Silva Prof. Nélia Nascimento Prof. Tânia Marinho
e-‐mail: [email protected] Visita-‐nos: http://matlandiacalheta.blogspot.com/