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MICOPLASMOSE AVIÁRIA
Disciplina de Doença das Aves Domésticas
Curso de Medicina Veterinária
MV Leonardo Bozzi Miglino
Mestrando em Ciências Veterinárias - UFPR
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Mycoplasma gallisepticum, M.synoviae, M.meleagridis e M.iowae (patogênicos)
Podem ser caracterizadas por Doença respiratória
� Podem ser caracterizadas por Doença respiratória Crônica (DCR), Sinusite infecciosa dos Perus e Sinovite infecciosa das galinhas.
� Reservatório são as menbranas mucosas do trato respiratório e genital
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Introdução- Diminuição no ganho de peso e produção de ovos
15,7 ovos/galinha/ano (EUA);
Medicação;
Medicação;
Condenação de carcaças;
Problemas com Exportação
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
�Etiologia� Tem formato cocóide, pleomórficos e Gram
negativos pelo método de Giemsa (são osmenores procariontes conhecidos);
menores procariontes conhecidos);� Não apresentam parede celular (resistência
a AB), mas antígenos da membrana celularestimulam resposta imune;
� Apresentam colônias pequenas em formatode ovo frito ou mamilar;
� São parasitas intracelulares opcionais;� Membranas mucosas e serosas
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sensibilidade do Agente Etiológico
� São resistentes a penicilina em baixasconcentrações que pode ser usado no meio paracontrolar crescimento de outras bactérias.
controlar crescimento de outras bactérias.� Permanece viável nas fezes das aves por até 3
dias a 27o C.� São sensíveis a desinfetantes a base de formalina
e amônia.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Hospedeiro
- Naturalmente galinhas e perus;- já foram isolados:
- Pombos, codornas, galinhas d’Angola,gansos, patos e pardais (vetores).
Cadeia Epidemiológica
Agenteetiológico
Micoplasma Membranas
do Trato
respiratório
e genital de
galinhas e
perus
Galinhas e
Perus
PI = 6 a 21 dias
Viasde transmissão
Secreções
respiratória
e genitais,
ovos, fezes,
Horizontal e
vertical
Trato
respiratório,
e venéreo
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Patogenicidade
� Célula infectiva deve possuir fimbrias que possibilitem à adesão e infecção da célula hospedeira (infecção relacionada a capacidade de
hospedeira (infecção relacionada a capacidade de fixação);
� O agente etiológico produz toxinas neurotrópicas e letais, hemolisina, nucleases e fatores ciliostáticos (morte celular e/ou infecção crônica);
� Produzem fatores mitogênicos que possibilitam a infiltração linfocitária no sítio da infecção.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinais clínicos:
� Doença respiratória crônica (DCR);Sinusite Infecciosa dos Perus;
� Sinusite Infecciosa dos Perus;� Sinovite Infecciosa das galinhas e perus;
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinais Clínicos� DCR
� Mycoplasma gallisepticum
Mycoplasma gallisepticum
� Normalmente associada a E.coli, VDN, VBIG(DRC complicada);
� Aerossaculite em galinhas e sinusite em perus.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinais Clínicos� DCR
Ronqueira, corrimento nasal, espirros, tosse
� Ronqueira, corrimento nasal, espirros, tosse� Aves em postura: queda de produção,fertilidade, qualidade dos ovos
� Alta taxa de mortalidade embrionária e pintosrefugos
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinais Clínicos� DCR
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
�Lesões�DCR
• Sacos aéreos: os mais afetados (fisiologiado SR) espessado, opaco (depósito fibrina),
do SR) espessado, opaco (depósito fibrina),exsudato caseoso;
• Exsudato catarral em cavidade nasal eseios infraorbitários, traquéia, brônquios –Pneumonia
• Infecção complicada com a E.coli -aerosaculite, pericardite e perihepatitefibrinopurulentas
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� LesõesDCR
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
�LESÕES: DCRAerossaculite fibrinosa com exsudato caseoso
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� LesõesDCR Complicada (pericardite com aderência)
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Lesões DCR Complicada
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Lesões DCR Complicada
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinovite infecciosa das galinhas� Infecção aguda ou crônica das articulações,
tendões, "respiratória??" (subclínica)
� ETIOLOGIA
� Primária: Mycoplasma synoviae� Secundária: Bactérias - Staphylococcus sp, E. coli
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinovite infecciosa das galinhas
� Dificuldade de locomoção, aves agachadas,Frangos de corte têm sinais mais acentuados;
Frangos de corte têm sinais mais acentuados;� Inflamações articulares e nos tendões� Sacos aéreos e pulmões (placas caseosas)� Necrópsia: exsudato de cor clara nas articulações
(tarso, patela, pés, asas)
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Sinovite infecciosa das Galinhas
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
�Diagnóstico-Epidemiológico: histórico de morbidade,
mortalidade e diminuição dos parâmetroszootécnicos
-Clínico (nunca conclusivo) e Patológico
-Clínico (nunca conclusivo) e Patológico(alterações macro e micro)
-Sinais Clínicos-Isolamento em fragmentos de tecido lesado,
exsudato sinovial e swabs da traquéia e seiosnasais em meio líquido.
Em casos crônicos pode nãoestar mais presente.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Diagnóstico
� PCR (alta sensibilidade e rapidez)� Sorologia SAR (baixo custo e alta sensibilidade)
pode ter falsos positivos (aves vacinadas) que
pode ter falsos positivos (aves vacinadas) quepodem diminuir pela diluição do soro, mastambém podem ser falso negativas ao SAR epositivas em HI.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Prevenção e controle
� Aquisição de aves e ovos férteis livres de MG,MS e MM.
� Criação de aves em sistema all in all out e usarboas práticas de desinfecção e vazio sanitário.
boas práticas de desinfecção e vazio sanitário.� É obrigatório a monitoria sorológica de MG, MS
e MM, de acordo programa nacional de sanidadeavícola (PNSA) em reprodutoras.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
�Prevenção e controle (P�SA)
� Reprodutoras:� às 12 semanas de idade inicia-se omonitoramento por SAR, ELISA e HI num
às 12 semanas de idade inicia-se omonitoramento por SAR, ELISA e HI numtotal de 300 aves para MG e 100 para MSselecionadas aleatoriamente.
� Aos 5% de postura é realizada nova testagemcom 150 aves para MG e 100 para MS além decolheita de swabs de traquéia de 20 aves/lotepara isolamento ou PCR.
� Repetir a cada três meses até eliminação dolote.
MICOPLASMOSES AVIÁRIAS
� Tratamento
� Medicação das aves e vacinação tem sido usadascomo esquema de controle de infecções pormicoplasma.
� Tratamento de ovos férteis com antibióticos
� Tratamento de ovos férteis com antibióticos(Tilosina)
� Tratamento térmico dos ovos a 46.1o C por 12 a14 horas no incubatório mas isso pode reduzir aeclodibilidade em 12%.