15 - Slides - Revisão Criminal.pdf

21
ANA CRISTINA MENDONÇA GEOVANE MORAES OAB XIII Exame Segunda Fase Penal

Transcript of 15 - Slides - Revisão Criminal.pdf

  • ANA CRISTINA MENDONA

    GEOVANE MORAES

    OAB XIII Exame

    Segunda Fase Penal

  • REVISO CRIMINAL

  • Art. 621. A reviso dos processos findos ser

    admitida:

    I - quando a sentena condenatria for contrria ao

    texto expresso da lei penal ou evidncia dos autos;

    II - quando a sentena condenatria se fundar em

    depoimentos, exames ou documentos

    comprovadamente falsos;

    III - quando, aps a sentena, se descobrirem novas

    provas de inocncia do condenado ou de

    circunstncia que determine ou autorize diminuio

    especial da pena.

  • Art. 622. A reviso poder ser requerida em

    qualquer tempo, antes da extino da pena ou

    aps.

    Pargrafo nico. No ser admissvel a reiterao

    do pedido, salvo se fundado em novas provas.

    Art. 623. A reviso poder ser pedida pelo prprio

    ru ou por procurador legalmente habilitado ou, no

    caso de morte do ru, pelo cnjuge, ascendente,

    descendente ou irmo.

  • Art. 624. As revises criminais sero processadas e

    julgadas:

    I - pelo Supremo Tribunal Federal, quanto s

    condenaes por ele proferidas;

    II - pelo Tribunal Federal de Recursos, Tribunais de

    Justia ou de Alada, nos demais casos.

    1o No Supremo Tribunal Federal e no TribunalFederal de Recursos o processo e julgamento

    obedecero ao que for estabelecido no respectivo

    regimento interno.

    2o Nos Tribunais de Justia ou de Alada, ojulgamento ser efetuado pelas cmaras ou turmas

    criminais, reunidas em sesso conjunta, quando houver

    mais de uma, e, no caso contrrio, pelo tribunal pleno.

  • Tribunal do

    Jri

  • REVISO CRIMINAL NO RITO JRI

    Apesar de divergente, o entendimento que

    possvel a reviso criminal em decises do

    Tribunal do Jri, entretanto, deve-se proceder

    a novo julgamento para se respeitar a

    soberania dos veredictos.

  • Processo REsp 1172278 / GO

    RECURSO ESPECIAL 2009/0246886-9

    Relator(a) Ministro JORGE MUSSI (1138)

    rgo Julgador T5 - QUINTA TURMA

    Data do Julgamento 26/08/2010

    Data da Publicao/Fonte DJe 13/09/2010

    Ementa: Recurso Especial. Crime doloso contra a

    vida. Condenao pelo Tribunal do Jri.

    Retificao de depoimento testemunhal. Reviso

    criminal julgada procedente. Determinao de

    novo julgamento pelo Tribunal Popular.

    Possibilidade. Recurso desprovido.

  • 1. Ao Tribunal do Jri, conforme expressa previso

    constitucional, cabe o julgamento dos crimes

    dolosos contra a vida, sendo-lhe assegurada a

    soberania dos seus veredictos. 2. Por outro lado, o

    ordenamento jurdico assegura ao condenado, por

    qualquer espcie de delito, a possibilidade de

    ajuizar reviso criminal, nas hipteses previstas no

    art. 621, do Cdigo de Processo Penal. 3. In

    casu, o recorrente foi condenado pelo delito de

    homicdio qualificado, tendo transitado em julgado

    a sentena. Com base na retificao de

    depoimento testemunhal, foi apresentada reviso

    criminal, em que se pleiteava a absolvio do

  • requerente, por ausncia de provas. 4.

    Considerando-se que o Tribunal de Justia julgou

    procedente a reviso criminal para determinar a

    realizao de novo julgamento popular, com

    fundamento na soberania dos veredictos, no

    merece reparo o aresto objurgado por estar em

    consonncia com julgado desta Corte Superior. 5.

    Recurso desprovido.

  • ESTRUTURANDO A REVISO CRIMINAL

  • ESTRUTURA DA REVISO CRIMINAL

    * Endereamento:

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR

    DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL

    DE JUSTIA DO ESTADO DE ____

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR

    DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL

    REGIONAL FEDERAL DA ____ REGIO (Crimes

    da Competncia da Justia Federal)

  • EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR

    MINISTRO PRESIDENTE DO EGRGIO

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR

    MINISTRO PRESIDENTE DO EGRGIO

    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

  • Identificao

    (Fazer pargrafo regra dos dois dedos) Nome,nacionalidade, estado civil, profisso, portador da

    Cdula de Identidade nmero __, expedida pela

    ___inscrito no Cadastro de Pessoa Fsica do

    Ministrio da Fazenda sob o nmero ___,

    residncia e domiclio, por seu advogado abaixo

    assinado, conforme procurao anexa a este

    instrumento, vem oferecer

    REVISO CRIMINAL

  • com fundamento no art. 621 (indicar inciso), do

    Cdigo de Processo Penal, no se conformando

    com a sentena __, j transitada em julgado,

    conforme certido em anexo, pelas razes de fato

    e direito a seguir expostas.

    1. Dos Fatos

    Falar os pontos principais dos fatos que

    ensejam a interposio da reviso criminal.

  • 2. Do Direito

    Fale inicialmente qual foi o equvoco

    cometido pelo juiz para depois mencionar o direito

    aplicado ao caso concreto que ser o fundamento

    da Reviso Criminal.

    3. Do Pedido

    Deve-se fazer o pedido pleiteando o

    deferimento do pedido revisional e a reforma da

    deciso (indicando qual o tipo de reforma que se

  • quer nos termos do art. 626 do CPP absolvio;desclassificao; diminuio da pena; anulao da

    sentena).

    Termos em que,

    Pede deferimento.

    Comarca, data

    Advogado, OAB

  • Art. 626. Julgando procedente a reviso, o tribunal

    poder alterar a classificao da infrao, absolver

    o ru, modificar a pena ou anular o processo.

    Pargrafo nico. De qualquer maneira, no poder

    ser agravada a pena imposta pela deciso revista.

    Art. 630. O tribunal, se o interessado o requerer,

    poder reconhecer o direito a uma justa

    indenizao pelos prejuzos sofridos.

  • 1o Por essa indenizao, que ser liquidada nojuzo cvel, responder a Unio, se a condenao

    tiver sido proferida pela justia do Distrito Federal

    ou de Territrio, ou o Estado, se o tiver sido pela

    respectiva justia.

    2o A indenizao no ser devida:a) se o erro ou a injustia da condenao proceder

    de ato ou falta imputvel ao prprio impetrante,

    como a confisso ou a ocultao de prova em seu

    poder;

    b) se a acusao houver sido meramente privada.