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19-12-2017
Revista de Imprensa
1. Portugal sobe para top 3 mundial na doação de órgãos, Diário de Notícias, 19/12/2017 1
2. Cancro de mama: o custo de uma vida, Jornal de Notícias, 19/12/2017 3
3. Europa quer proibir sete novas drogas, Jornal de Notícias, 19/12/2017 4
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Meio: Imprensa
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
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TAXA POR MILHÃO DE HABITANTES, 2016
No DE TRANSPLANTADOS
ffil No DE DADORES DE ÓRGÃOS FALECIDOS
SUÉ NOR
FIN
(12)
EST
CID RUS
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MOL
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PORTUGAL ®fim
ESPANHA CED 102.3
2300
Evolução do número de doentes em lista de espera 2290
2250 2243
108
Portugal
PEDRO VILELA MARQUES
Portugal subiu de quarto para ter-ceiro país do mundo com mais da-dores de órgãos para transplanta-ção. Tendo em conta o relatório so-bre transplantes do Conselho da Europa, com dados de 2016, o nos-so país tem 32,7 dadores falecidos por milhão de habitantes (mais 1,7 do que no ano anterior), apenas ul-trapassado pela Espanha (43,8 da-dores por milhão de pessoas) e Croácia (39,5). Já ao nível do núme-ro de transplantes, apesar de termos subido de 77,2 para 79 doentes transplantados por milhão de habi-tantes, estamos em sexto lugar de uma tabela também liderada por Espanha. A principal explicação para esta diferença tem que ver com o facto de termos dadores cada vez mais velhos, o que faz que a quali-dade dos órgãos aproveitáveis para transplantação desça. Ao todo, no ano passado fizemos 864 transplan-tes, mais 40 do que em 2015.
A coordenadora Nacional de ~mação adiantou ao DN, no dia em que a Comissão Europeia publicou um relatório sobre o im-pacto dos planos de ação na trans-plantação nos países europeus, que entre 2008 e 2016 Portugal teve um aumento de 22% na doação, o que nos coloca em terceiro lugar a nível europeu e mundial (à frente, por exemplo, dos Estados Unidos da América, que têm 30,8 dadores fale-cidos por milhão de habitantes). Em 2009, conseguimos mesmo ser o se-gundo país do mundo a ter 30 da-dores por milhão de habitantes.
Um resultado que muito se ficou a dever à aplicação de um modelo semelhante ao espanhol, líder nes-ta área_ "A nossa mais-valia é o mo-delo de organização, com pessoas treinadas, desde os coordenadores hospitalares de doação (figura cria-da em 2008, com formação especí-fica para a deteção e avaliação de potenciais dadores de órgãos e teci-dos para transplantação, preferen-cialmente das áreas dos cuidados intensivos, urgência, emergência e anestesia) até aos cinco gabinetes
de colheita e transplantação, nos grandes hospitais, que coordenam a ligação com os centros de trans-plantação", frisaAna França, que faz parte do Instituto do Sangue ell-an.s-plantação.
Em Portugal, como na maioria dos países europeus, existe um con-sentimento presumido, o que equi-vale a dizer que são considerados como potenciais dadores todos os ci-dadãos que morram numa unidade desaúde e que não tenham manifes-tado, num registo nacional criado em 1994, ser não dadores. "Sempre que há possibilidade de doação, a fa-miliaé consultada Nos casos em que os potenciais dadores se registaram, o processo de doação não avança. Mas o que se nota é que temos uma população muito solidária", adianta Ana França, que explica ainda a ra-zão para a esmagadora maioria dos dadores continuarem a ser os faleci-dos: "Porque só é possível usar ór-gãos de dadores vivos (onde Portugal ocupa o 8.° lugar na lista dos países europeus) nos transplantes de rim e numa parte do fígado."
Mas o que justifica que sejam aproveitados muito menos órgãos do que os que estão disponíveis para
Entre 2008 e 2016, Portugal teve um aumento de 22% na doação, o que nos deixa à frente, por exemplo, dos Estados Unidos
Portugal está no top 3 de transplantes de fígado (com 26,4 transplantes por milhão de habitantes), atrás da Croácia e da Bélgica
Doação e transplantação em números
Total de órgãos transplantados por ano
747
2013 2014
Total acumulado de doentes transplantados
2841
1380286 148
O O e Plus Fígado Coração Pâncr
Total de dadores vivos e de dadores falecidos
5 TOTAL DE DADORES FALECIDOS ,... TOTAL DE DADORES VIVOS
I I
295 289
84 67
1.1
I 82 81
319 337
ell le 2015 2016 2013 2014
80.62", /9,38% DADORES VIVOS
Fonte. Conselho de Europa e SNS
Portugal sobe para o top 3 mundial da doação de órgãos Saúde. Ao nível do número de transplantes, estamos em sexto lugar da lista liderada por Espanha. Idade dos dadores afeta qualidade dos órgãos
colheita? "Tem que ver com a quali-dade dos órgãos", justifica a coorde-nadora da Transplantação. "Temos dadores mais velhos, o que faz que muitas vezes o único órgão aprovei-tável seja o fígado. O coração, por exemplo, é mais exposto à idade e te-mos sempre de ter em atenção a re-cuperação do recetor." Facto que ex-plica que Portugal esteja no top 3 de transplantes de fígado (com 26,4 transplantes por milhão de habitan-tes), apenas atrás da Croácia (28 por milhão de pessoas) e quase iguais à Bélgica (26,5 por milhão). Por outro lado, nos transplantes cardíacos so-mos o 12.° país na lista europeia, com 4,1 transplantes por milhão de habitantes.
Destaque para a organização Eduardo Barroso lidera o Centro He-pato-Bilio-Pancreático elransplan-tação do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, e só no ano passado fez 134 transplantes de fígado. Este ano já realizou 117-"somos o único centro a nível europeu, tirando os ingleses, a alcançara fasquia dos cem trans-plantes por ano" -, três dos quais no último fim de semana, exemplos de como a idade não afeta a qualidade dos órgãos nesta área. "Um deles era de um dador com quase 80 anos, com provas de função hepática nor-mais. É de facto um órgão mais usa-do porque também o conseguimos aproveitar em idades mais avança-das. Por exemplo, temos um fígado transplantado pela nossa equipa que já vai nos 120 anos", ilustra Eduardo Barroso.
A nível local, o cirurgião destaca a organização das escalas da sua equi-pa para justificar os bons resultados -"como regime de financiamento 301 que temos, só recebemos se fizer-mos os transplantes, portanto te-mos a obrigação moral de não falhar um dador-, e a nível nacional des-taca o sucesso da criação dos coor-denadores hospitalares. "Anível pes-soal, a minha principal preocupação era formar, garantira futuro. Agora o meu principal receio é que institui-ções estrangeiras venham roubar os nossos especialistas", faz questão de DADORES FALECIDOS realçar.
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INFRAESTRUTURAS CONSELHO SUPERIOR
DE OBRAS PUBLICAS
ARRANCA EM JANEIRO PÁG. ie
TERÇA-FEIRAI it 9. 12. t 7 WWW.DN.PT
Portugal sobe para top 3 mundial na doação de órgãos Transplantes. Relatório do Conselho da Europa, com dados de 2016, mostra que Portugal só é superado por Espanha e Croácia no número de dadores falecidos. Nos transplantes, estamos em sexto lugar. Idade dos dadores faz que muitos órgãos não sejam usados. PÁG. 13
INDEMNIZAÇÕES ESTADO JÁ PAGOU UM MILHÃO POR CRIMES VIOLENTOS Em cinco anos a verba atribuí-da àComissão de Proteção às Vítimas de Crimes aumentou 46%. Neste ano já foram pagas 6 compensações máximas: 4 a menores e 2 a adultos. PAIS 12
MINISTRO VIEIRA DA SILVA GARANTE QUE NÃO FAVORECEU A RAHISSIMAS PÁGS. 4 E 5
EX-PRESIDENTE MEXICANO
Ernesto Zedillo: "O tuitar atraiçoa o senhor Trump e diz coisas más" PÁGS.28E29
CATALUNHA
Ptligdemont tem o caganer vencedor na tradição do Natal Reportagem de Susana Salvador em Barcelona
PLC, 26
ENSINO SUPERIOR
Candidatura mais fácil explica aumento de bolsas rejeitadas PÁG.8
SOLIDARIEDADE
Cônsul na Florida garante reparação de autotanque sem travões PÁG.13
Diário be Notícias
"O objetivo é a sociedadetr para os investimentos do Portugal 2030" PEDRO/4AM~ !MINISTRO 00 PLANEAMENTO E UAS INFRAESTRUTURAS
ams CID O DE CONFERENCIAS
msteé o omento para
um pensamento estratégico, para um plano nacional de lnfraestruturas" NYMIDONARYAO MURA ECONOMISTA
Diretor Paulo Baldaia Diretor adjunto Paulo 'fintares Subcflectores Joana Petiz e Imonidio Paulo Ferreira Diretor de arte Pedro Fernandes
Ano 153.0
NP 54 299
1,20euros
TERREIRO DO PAÇO CONCERTOS DE FIM DE ANO . VÃO TER BARREIRAS E REVISTAS DA PSP
I 'A G 1.
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Cancro de mama: o custo de uma vida
Ana liarlaadea Administradora hospitalar
e professora universitária
Cada vez mais, os cida-dãos querem saber onde, como e quando são aplicados os seus impostos. A origem dos
mesmos é conhecida e os contri-buintes sabem o esforço do seu cumprimento mensal.
Por outro lado, cada vez mais são exigidas às políticas, pelos diversos
agentes. que as mesmas contem-plem medidas fortemente funda-mentadas e sustentadas.
Nunca, como hoje, as decisões foram tão questionadas, na maioria das vezes, ou quase sempre, por não serem claras, pelo "vazio" dos seus objetivos. pelo "sempre foi as-sim", pela pouca correlação com os resultados, pelos propósitos de cur-to prazo. pelos...
No caso da patologia do cancro de mama, independentemente do es-tádio da doença, é necessário apli-car mensalmente e por doente em tratamento 1170 euros (artigo publi-cado na Acta Médica Portuguesa: "Cancro de mama: valor em saúde. custos e financiamento").
Este estudo revela que é possível saber quando, como e onde são apli -
cadas as verbas do erário público. Conhecimento que é crucial para garantir a sustentabilidade no mé-dio e no longo prazo.
Mostra. ainda, as práticas clínicas de acordo com o "state of the art", o que permite a realização de com-parações com as mesmas métricas, metodologias e combinação de re-cursos.
A construção de séries cronológi-cas, até agora inexistente, permite o há muito almejado pelo setor da saú-de, ou seja, uma orientação do finan-ciamento para os resultados em saú-de, fundamentalmente a qualidade de vida e não só a sobrevida por es-tádio da doença.
Os cidadãos/contribuintes têm o dever de pagar impostos mas. em paralelo. tém o direito de saber
como, onde e quando são esses im-postos aplicados. por razões relacio-nadas, nomeadamente, com o facto de o dinheiro ser uni bem escasso e não infinito e com a necessidade de conhecer os resultados dessa utiliza-ção. É um imperativo cívico, um de-ver ético.
No caso do cancro de mama. além de se conhecer quanto custa um ato clinico ou, no limite, uma vida humana, é possível chegar aos resultados com métricas apropria-das a cada patologia, mas também fazer a comparação com outras pa-tologias e com outras áreas.
Este é um trabalho e uma discus-são pública que urge fazer, tendo em conta o limite dos nossos recursos, para evitar cortes "cegos" e sobretu-do para assegurar um futuro coletivo.
61 Os contribuintes têm o dever de pagar impostos mas, em parale-lo, têm o direito de saber como, onde e quando são esses impos-tos aplicados. i;
um imperativo eis leo, um dever ético.
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Europa quer proibir sete novas drogas "ESPECIARIAS" A Comissão Euro-peia pretende banir sete drogas novas no espaço comunitário. Es-tas substâncias psicoativas - mo-nitorizadas desde 2008 e vulgar-mente conhecidas por "especia-rias", "incensos de ervas" e "erva legal" - podem causar danos gra-ves à saúde e, em último caso, le-var à morte, alerta a Comissão em
comunicado, no qual anuncia também ter apresentado ao Con-selho Europeu uma proposta nes-se sentido. A decisão será conhe-cida no inicio do próximo ano.
O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência associou estas substâncias a 170 mortes na União Europeia e a várias intoxicações graves. João
Goulão, presidente do Serviço de Intervenção nos Comporta-mentos Aditivos e nas Depen-dências, revelou ao IN que ne-nhuma destas sete drogas foi de-tetada em Portugal. "Por enquan-to, não tem grande expressão. Mas temos sempre que estar muito atentos porque de um momento para o outro [o consumo no país]
pode disparar", adiantou o médico. Atualmente, estas substâncias
não estão abrangidas pelos con-trolos internacionais e represen-tam uma ameaça para a saúde pú-blica, especialmente entre os mais jovens, lê-se no documento. Ali se explica que estas drogas estão di-vididas em duas categorias: qua-tro pertencem aos canabinoides
sintéticos, com efeitos semelhan-tes aos da canábis, mas muito mais tóxicas: e as outras três são opiá-ceos sintéticos, próximos do fen-tanil (um opiáceo usado para as dores no tratamento do cancro, que é 50 vezes mais potente que a heroína) que é controlado interna-cionalmente. ANA GASPAR
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