1º Ma Grupo 04

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Indicadores demográficos do Brasil Grupo 4 Componentes: Afonso, Alisson, Bernado, Izabella, Naiara, Rafael Tatiana e Thiago. Série: 1º MA Disciplina: Geografia Professor: Mario de Mori

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Indicadores demográficos do Brasil

Grupo 4

Componentes: Afonso, Alisson, Bernado, Izabella, Naiara, Rafael Tatiana e Thiago.Série: 1º MADisciplina: GeografiaProfessor: Mario de Mori

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Crescimento de Idosos

A população de idosos representa um contingente de quase 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (8,6% da população brasileira). As mulheres são maioria, 8,9 milhões (62,4%) dos idosos são responsáveis pelos domicílios e têm, em média, 69 anos de idade e 3,4 anos de estudo.

Com um rendimento médio de R$ 657,00, o idoso ocupa, cada vez mais, um papel de destaque na

sociedade brasileira. Nos próximos 20 anos, a população

idosa do Brasil poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas e deverá

representar quase 13% da população ao final deste período.

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O crescimento da população de idosos, em números absolutos e relativos, é um fenômeno mundial e está

ocorrendo a um nível sem precedentes. Em 1950, eram cerca de 204 milhões de idosos no mundo e, já em 1998, quase

cinco décadas depois, este contingente alcançava 579 milhões de pessoas, um crescimento de quase 8 milhões de pessoas idosas por ano. As projeções indicam que, em 2050,

a população idosa será de 1.900 milhões de pessoas, montante equivalente à população infantil de 0 a 14 anos de

idade . Uma das explicações para esse fenômeno é o aumento, verificado desde 1950, de 19 anos na esperança de

vida ao nascer em todo o mundo. Os números mostram que, atualmente, uma em cada dez

pessoas tem 60 anos de idade ou mais e, para 2050, estima-se que a relação será de uma para cinco em todo o mundo, e

de uma para três nos países desenvolvidos.

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Pirâmide Etária

A análise da população é um tema complexo, que envolve diferentes fatores ao mesmo tempo. São inúmeros os dados que precisamos compreender, se quisermos conhecer várias características populacionais. E muitas delas nos indicam também o nível de desenvolvimento de uma cidade, estado, país ou região do mundo. Repare nos gráficos abaixo. Estas são as pirâmides etárias do Brasil, em 2 diferentes anos passados e uma projeção para o ano de 2030 e 2050 . Essa forma gráfica representa a estrutura etária de uma população. A base da pirâmide representa toda a

população jovem (de O a 19 anos); o meio representa a população adulta (de 20 a 59 anos); e o topo representa a população idosa (acima de 60 anos).

Quando a pirâmide etária tem uma base muito larga, como era o caso do Brasil em 1950, temos uma representação do predomínio percentual de jovens que, por sua vez, representa um estágio de subdesenvolvimento .

Em oposição, a existência de um topo mais alargado (maior número percentual de idosos) e uma base bem mai s estreita; são algumas das características de sociedades mais desenvolvidas socioeconomicamente. Note as diferenças das pirâmides etárias do Brasil, principalmente, a partir do último censo (2005) e a estimativa para o ano de 2030 e 2050.

Isso evidencia que o Brasil será um país desenvolvido por volta de 2050? Na verdade, não é esse o caso, afinal o desenvolvimento é determinado pela alta produtividade econômica, possibilitada por um alto desenvolvimento tecnológico.

O que podemos dizer, com certeza, na atualidade, é que a estrutura populacional brasileira, mostrada através da pirâmide etária, evidencia que a população de nosso país está envelhecend. E a

predominância de uma população adulta ou idosa é uma das características dos países desenvolvidos

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Transição demográfica

A transição demográfica no Brasil tem sido mais acelerada, nesses seus primeiros momentos, mais do que foi nos países desenvolvidos, os seus

reflexos já estão sendo percebidos pela sociedade brasileira. Há um aumento do peso relativo dos idosos, as famílias estão ficando cada vez

menores e com arranjos sociais extremamente diversificados, a longevidade da população tem aumentado significativamente e a

população em idade ativa ainda permanecerá crescendo nas próximas décadas. Pode-se considerar que as bases demográficas da economia e

da sociedade têm se transformado rapidamente, exigindo um ajuste adequado que não se realizará sem a intermediação do Estado através de

políticas pública fundamentais. Na primeira década deste século entrarão no grupo de idosos 387 mil

pessoas ao ano. Entre 2040 e 2050, estima-se, serão acrescidas mais de um milhão ao ano. As conseqüências para as políticas públicas deste

grande aumento da população idosa serão grandes. Serão 13 milhões de idosos em 2010 e 49 milhões em 2050. Na perspectiva de curto prazo, ou

seja, nos anos entre 2007 e 2011, serão incorporados aos grupos de idosos cerca de 2.140 mil pessoas, que somadas ao estoque daria,

aproximadamente, em 2011, uma população idosa de 13,8 milhões. Na mesma perspectiva, não pode deixar de ser considerado que no final

desta década estima-se uma população jovem com 40 milhões de pessoas a mais do que os idosos.

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Assim, até 2050, tem que ser equacionados os benefícios para uma população 3,7 vezes maior que a de 2000. O mesmo pode ser dito para as políticas de transferência, previstas constitucionalmente,

como o Benefício de Prestação Continuada. O volume de recursos investidos deve ser multiplicado, logicamente, na mesma proporção.

No caso do BPC são recursos “puros” de transferência, não envolvem contrapartida da contribuição. No caso do FUNRURAL é

semelhante. Ambos envolvem recursos orçamentários, resultantes da política fiscal. Ela tem que ser equacionada para gerar receita para as

despesas orçamentárias com as transferências necessárias à seguridade social.

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PEA (População Economicamente Ativa)

compreende o potencial de mão-de-obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a população ocupada e a população desocupada.

Em 1991, o Brasil possuía 147,4 milhões de habitantes. Desse total, 113,6 milhões de pessoas tinham 10 anos ou mais de idade, ou seja, formavam a

chamada população em idade ativa.

A população em idade ativa é subdividida em dois tipos, a saber: população economicamente ativa e população não-economicamente ativa.

A população economicamente ativa, ou simplesmente população ativa,

compreende todas as pessoas com 10 anos ou mais de idade, que constituem a força de trabalho do país. Abrange os empregados e empregadores, os trabalhadores autônomos, os trabalhadores que estão temporariamente

desempregados etc. Em 1991, a população ativa do Brasil era de 64,4 milhões de pessoas.

A população não-economicamente ativa é formada, principalmente, por aposentados, donas-de-casa, estudantes, inválidos e crianças. em 1991, essa

população era de 49,1 milhões de pessoas.

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Em números absolutos a população ativa do Brasil é muito grande. É maior que a população total de alguns países,

como, por exemplo, a Itália e a França (cerca de 57 milhões de habitantes cada), e o dobro da população total da

Argentina (32,7 milhões de habitantes).

No entanto, em valores relativos, ela é inferior a de muitos países, principalmente os desenvolvidos. Nesses países, a

idade a partir da qual as pessoas são consideradas economicamente ativas, situa-se em torno de 15 anos. Se

esse limite de idade prevalecesse no Brasil, o porcentual de ativos seria bem menor

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O processo de envelhecimento brasileiro tende a se intensificar nas próximas décadas, de tal forma que, em 2050,

projeta-se um número absoluto de idosos em torno de 64 milhões. Considerando que os estudos internacionais vêm

apontando redução do declínio funcional entre os idosos nos países desenvolvidos, este estudo tem por finalidade analisar como vêm ocorrendo as mudanças na incapacidade funcional

dos idosos, no Brasil, segundo alguns indicadores sociodemográficos selecionados. Foram utilizadas as

informações dos Suplementos de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1998 e 2003, realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os

microdados, para o cálculo das taxas de prevalência de incapacidade funcional, foram processados usando o Banco

Multidimensional Estatístico (BME/IBGE). Os resultados apontam que houve redução nas taxas de prevalência de

incapacidade funcional dos idosos, embora diferenciada entre os grupos sociodemográficos.

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PNAD (Pesquisas Nacionais

por Amostra de Domicílios)

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O envelhecimento é um processo de perdas biológicas e sociais,que traz vulnerabilidades que são diferenciadas por gênero,idade,grupo social,raças e

regiões geográficas ,entre outros.É diferenciado também o momento(a idade) em que eles se iniciam.Tais vulnerabilidades são afetadas pelas capacidades

básicas(com as quais o individuo nasceu)pelas capacidades adquiridas ao longo da vida e pelo contexto social em que os indivíduos encontram-se em sua fase de vulnerabilidades.Dessa forma,políticas públicas podem ter um papel na redução

de seu impacto sobre o individuo e a sociedade.Esse infelizmente é o caso brasileiro.

Com a evolução populacional do último século para cá,tornou-se mais fácil ultrapassar os 60 anos(idade inicial de um idoso),mas com toda essa facilidade

em torna-se idoso,acabou transformando-se num problema devido ao excesso de idosos no Brasil,ocasionando uma maior participação de idosos na sociedade e no mercado de trabalho,mais não tem seus direitos respeitados,devido a falta de

educação com os idosos) Isso é resultado de suas mais altas taxas de crescimento,dada a alto fecundidade

prevalecente no passado,comparativamente com a atual,e também a redução da mortalidade. Isso se traduz no aumento do número absoluto e relativo de idosos,no tempo vivido por eles,no envelhecimento de certos segmentos

populacionais,como a “população economicamente ativa”(PEA),no envelhecimento das famílias(crescimento do número de famílias nas quais tenha

pelo menos 1 idoso) e na mudança nos arranjos familiares.

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Conseqüências e fatores do aumento de idosos

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Direitos Conquistados por idosos

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Gráficos Brasileiros

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Densidade demográfica

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Diferenças das pirâmides em outros paises

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