2 OCP Execucao Terraplenagem

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EXECUÇÃO DA TERRAPLENAGEM

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terraplanagem

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  • EXECUO DA TERRAPLENAGEM

  • Matando a saudade

  • Servios preliminares1 Instalao do canteiro de obrasFuno da dimenso da obraProximidade de centros urbanosTempo de execuo da obraObs. No compensa permitir que operrios fiquem na cidade pois isso gera dificuldades.

  • Canteiro de obrasRegra geral: localizar perto do centro de gravidade (rea em planta) dos servios. As construes devem ser econmicas e reaproveitveis aps a desmontagem do acampamento. Parmetros que podem alterar a regra geral: dimenso da obra, proximidade de centro urbano, tempo de execuo da obra, facilidades locais de energia eltrica e gua potvel, etc.

    Um canteiro dever conter:

  • EscritrioPrestando os seguintes servios gerais:apropriao (coleta de dados, classificao, ordenao e clculo de despesas por categorias); comunicao entre o canteiro de servio e a gerncia; comunicao entre o canteiro e terceiros; controle de ponto; pagamento de pessoal;

  • Escritrio (continuao)organizao, distribuio e pagamento de contas e sua contabilizao em livro prprio; escriturao do livro "caixa" da obra;arquivamento de correspondncia, fichrio de mquinas , material de consumo, etc.

  • Almoxarifadoresponsvel pela compra e distribuio de materiais, que se classificam em:materiais de consumo (combustveis, leos, graxas, alimentos, peas sobressalentes, etc.);materiais de aplicao (cimento, cal, pedra, areia, etc.);materiais permanentes (mquinas, mveis, grandes ferramentas, etc.).

  • Oficinas de manutenopara reparos ligeiros, pinturas, manuteno preventiva (reviso quinzenal de peas de alto desgaste, reviso de motores segundo especificaes dos fabricantes). Como indicao, deve ter 36 m2 por mquina em servio.

  • TransportesPodem ser feitos em nibus, respeitada a legislao vigente, com todas as regras de segurana e sempre gratuito. O transporte de pessoal graduado normalmente feito em veculos menores, como utilitrios ou automveis.

  • Servios provisriosEm geral, no caso de obra rodoviria, obras de baixo custo, com plataformas de 4 a 5 metros. Procurar suavizar rampas de inclinao muito forte. Pequenos aterros, drenados, nas baixadas e onde houver solos de m qualidade. Bueiros para evitar inundaes. Nas grandes obras, estradas de servio podem necessitar plataformas maiores, com boa conservao e suporte

  • TerrenoExecutados sempre que, devido baixa capacidade de suporte do sub-leito possa ocorrer recalque exagerado ou escorregamento lateral. No caso de estradas de servio, no tem o requinte que ser visto em "construo de aterros", mas devem ter boa capacidade de suporte e drenagem suficiente.

  • Locao topogrficaO rgo rodovirio (DNER, DER/xx, RFFSA ) fornece o eixo da estrada locado e piqueteado a cada 20 m, incluindo a marcao dos PC (pontos de curva), PT(ponto de tangncia) e PI (ponto onde o prolongamento das retas se interceptam), devendo o empreiteiro acompanhar a execuo desse trabalho a fim de esclarecer dvidas.

  • Exemplo

  • LocaoA marcao correta dos pontos de off-set importante porque a correo de erros muito onerosa. O erro mximo admissvel na altura do off-set de corte 10 cm. Superfcies cncavas ou convexas nos taludes de corte, ou nos de aterro, no so permitidas, nem so pagas modificaes nos volumes previstos no projeto.

  • Nota de servio

  • Limpeza da faixa de ocupao fatores que influem1.Porte e tamanho das rvores:2. Uso final da terra: estradas, barragens, reflorestamento, uso agrcola exigncias so diferentes em cada tipo de obra.3. Condies do solo: espessura da camada de terra vegetal, matria orgnica, umidade, presena de mataces e blocos de rocha , influem na escolha dos equipamentos a serem usados.4. Topografia: grandes rampas, valetas, reas pantanosas e de baixo suporte, formaes rochosas alteram a operao de alguns equipamentos.5. Especificaes da obra : tamanho da obra, prazo, disposio de entulho, exigncias de conservao ambiental e dos solos.

  • Equipamentos para limpeza

  • Equipamentos para limpeza

  • Equipamentos para limpeza

  • Equipamentos para limpeza

  • Acessrios

  • Escarificador

  • Escarificador

  • Estimativa do tempo de corte de rvores

  • Utilizao dos equipamentos de terraplenagem

  • BulldozerPosio retaPosio inclinada

  • Atividades do bulldozer

  • Execuo de valas

  • Revendo

  • Revendo

  • Transporte com MS

  • Carga com MS

  • Descarga com MS

  • Carregamento com pusher

  • Carregamento push-pull

  • Motoscraper e pusher

  • Tcnicas de carregamentoUsar pusher sempre que scrapers tenham mais de 10 m3. Equipamento com potncia adequada, no auxlio do carregamento, paga-se por si mesmo;Evitar congestionamento no corte. rea ampla. prefervel excesso de pusher que atrasos;Escavar no sentido do transporte, rampas inclinadas nesse sentido (descendo);

  • Tcnicas de carregamentocomear corte sem o pusher, at patinar. (reduz at 40% do tempo de carga);cortar em faixas alternadas;no usar velocidades elevadas no transporte por medida de segurana;sempre que possvel, atacar dois aterros (e/ou cortes) ao mesmo tempo, para evitar retornos e manobras; ver "combinao de ciclos" mais adiante, em "transporte";aproveitar ociosidade do pusher, escarificando ou fazendo a manuteno do piso da rea de carregamento;

  • Tcnicas de carregamentocoroar (encher at o limite mximo) o motoscraper no significa aumentar a produtividade, pelo tempo que gasta;espessura de corte: por experimentao, verificar com qual espessuara o tempo de carregamento mais breve;em terrenos muito compactos, deixar o motoscraper no neutro, e a fora para o pusher;s fazer o pusher em linha reta, jamais em curva;ao final da carga, elevar lentamente a caamba, para evitar degraus;conferir o tempo timo de carregamento em toda mudana de condio do trabalho.

  • Ciclo individual

  • Ciclo combinado

  • Revendo p carregadeira

  • Revendo Shovel

  • Revendo dragline

  • Revendo clamshell

  • Back shovel

  • Retro escavadeira

  • Unidades escavo-elevadorasEscavam e carregam a unidade transportadora;Possuem ciclo contnuo diferente das escavo carregadoras que tm o ciclo descontnuo;Rampas devem ser favorveis;Uso em condies especiais.

  • Unidades escavo-elevadoras

  • Clculo dos volumesO projeto de uma estrada deve ser escolhido de forma a harmonizar os elementos geomtricos da planta e do perfil. O custo do movimento de terra significativo em relao ao custo total da estrada, por isso, sempre que possvel deve ser feito o equilbrio entre volumes de cortes e aterros, evitando-se emprstimos e/ou bota-foras.

  • VolumesAdmite-se que o terreno varia de forma linear entre duas sees consecutivas, o que de certa forma para distncia entre sees de 20 m no gera erros significativos. O processo consiste no levantamento das sees transversais em cada estaca inteira do traado (estaca de 20 m).

  • Clculo de volumesVc = (Aci + Aci+1)xL/2Va = (Aai + Aai+1) xL/2 para L = 20 m Vc = (Aci + Aci+1) x1Va = (Aai + Aai+1)x10Vc = volume de corte (m3)Va = volume de aterro (m3)Ac = rea de corte da seo i (m2)Ac = rea de corte da seo i (m2)L = distncia entre sees (m)

  • Quando o volume de corte maior que o do aterro: Vc > VaSe a diferena puder ser compensada lateralmente no haver necessidade de transporte. V=VaSe V = Vc Va = volume de corte do trecho entre sees que ser escavado no corte e transportado para um aterro conveniente, estando, portanto, sujeito a transporte longitudinal.

  • Quando o volume de aterro maior que o do corte: Va > VcSe a diferena puder ser compensada lateralmente no haver necessidade de transporte. V=VcV = Va Vc = volume de aterro do trecho com transporte longitudinal.

  • ObservaesCusto de compensao dos volumes = custo de escavao + custo de transporteCusto de no compensao = custo de escavao + custo de transporte para bota-fora + custo de escavao do material de emprstimo + custo de transporte de emprstimo.

  • Clculo dos volumes acumuladosConveno para medida de volumes:positiva para medida dos volumes de corte (+Vc)negativa para os volumes de aterros (-Va)

  • Tabela de volumesObs: PP = Ponto de passagem, onde terminam os cortes e comeam os aterros.

    Esta careaVOLUMECORTEATERROCORTEATERROATERROCORR.COMP.LATERALTransportelongitudinalAcum.corteaterro+-fr+-(1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)

  • Tabela(1) estacas nos pontos onde foram levantados as sees transversais (estacas inteiras) estacas fracionrias quando o terreno muito irregular, estacas do PP(2) reas de corte, medidas nas sees (m2)(3) reas de aterro, medidas nas sees (m2)(4) = (Ai(corte) + Ai+1(corte))x10(5) = (Ai(aterro) + Ai+1(aterro))x10(6) produto da coluna (5) pelo fator de reduo = (5) x (fr)(7) volumes compensados lateralmente, que no esto sujeitos a transporte longitudinal = menor volume entre Va(corrigido) e Vc(8) e (9) volumes sujeitos ao transporte longitudinal, compensao entre cortes e aterros = (VcVa(corrigido)) ou (Va(corrigido) Vc)(10) volume acumulado, resultado da soma algbrica acumulada dos volumes obtidos nas colunas (8) e (9) = (Vi+Vi+1)

  • Diagrama de massasRepresentao grfica dos volumes acumuladosEstudo da compensao cortes-aterrosProgramao de bota-foras e emprstimosProgramao dos equipamentos

  • Custo total de terraplenagemCT = [(Ce.V + Ct.V.dm + V.Ccomp)+(Ce.Vbf + Ct.Vbf. dbf + Vbf.Ccomp)+(Ce.Vemp + Ct.Vemp.demp + +Vemp.Ccomp)]onde: e = escavaot = transporteV: volume compensado longitudinalmentebf = bota-foraemp = emprstimoCe = custo de escavao = U$Ccomp = custo de compactao = U$Ct = custo de transporteVbf = volume de bota-foraVemp = volume de emprstimodm = distncia mdia de transportedemp = distncia de emprstimodet = distncia econmica de transporte

  • Marcao topogrfica de cortesPontos importantes para a marcao piso em caso de erro oprejuizo ser grande.

  • Marcao topogrfica de cortesPara marcao desses pontos necessrio conhecer:Indicao para cada estaca das alturas de corte (linha vermelha);Largura da plataforma;ngulo do talude de corte adotado.

  • Marcao de corte

  • Execuo de corteDeve-se obter, alm dos dados da figura o ngulo de inclinao do terreno natural ;Distancia horizontal do off set esquerdo e direito;Diferena de contas entre o eixo e o offset esquerdo e direito.

  • Controle topogrfico da execuo de cortes

  • Controle topogrfico da execuo de cortesA escavao prossegue at as imediaes das alturas He e Hd quando se faz nova locao da plataforma inacabada do fundo do corte.Em seguida faz-se o nivelamento, geralmente feito com a moto niveladora.Obedecer sempre o ngulo de talude.

  • Escavao de materiais de 1 categoria

  • Tipos de cortes

  • Escavao de materiais de 1 categoriaEquipamentos utilizadosTrator de lminaMotoscraperCarregadeiras e caminhes.

  • Escavao de materiais de 2 categoria

  • ESCARIFICAO

  • ESCARIFICAO

  • ESCARIFICAO

  • Tcnicas de operao com o escarificadorescarificar sempre em primeira marcha e baixa velocidade ;se possvel, morro abaixo;se o material apresentar camadas inclinadas, na direo da inclinao;quando usado na carga por scraper, na direo de carga;escarificar em profundidade uniforme;colocar os porta dentes simtricos em relao ao centro da barra de ripper.

  • EscarificaoUsados na escavao de materiais de segunda categoria, em rochas brandas, abrandando materiais de primeira categoria, etc.So mais eficientes nos materiais muito consistentes que nos materiais brandos.Os de comando hidrulico so mais precisos porm sofrem maior desgaste.

  • Escavao em solos brejosos e turfosos

  • Solos brejosos

  • Solos brejosose) Aps sua retirada acumula elevada quantidade de gua.f) Pode-se tentar o rebaixamento do lenol fretico atravs dos mtodos usuais;g) Eventualmente esses solos permitem a passagem de trator de esteiras somente.

  • Solos brejososEquipamentos indicadosEscavadeiras sobre esteiras;Retroescavadeiras com lana do tipo dragline; so lentas mas tm longo alcance.

  • Mtodo de escavao - brejosRetirada do material de forma ordenada, atravs da abertura de caixas alternadas. Isso limita a quantidade de gua e lodo a ser retirada;Retirada de gua com bombas;Retirar lodo restante;Reenchimento com material adequado.

  • Reenchimento de valasImediatamente aps remoo do lodo e da gua deve-se lanar as primeiras camadas de solo, preferencialmente arenoso. Facilita a drenagem. Colcho de 50 cm;Iniciar espalhamento do solos em camadas, da extremidade para o centro. As primeiras camadas (at 1m) permanecem muito midas, mas devem ser compactadas mesmo assim.

  • Aterros

  • Aterros

  • Aterros

  • Estabilidade dos aterros

  • Aterros tipos de ocorrncias Recalque por adensamento

  • Aterros - ocorrnciasCamada portante de baixa capacidade de suporte e com grande profundidade.

  • Aterros ruptura por escorregamento

  • Ruptura por escorregamento

  • Processos de consolidao de aterrosRemoo do solo de m qualidade e substituio por material adequado;Deslocamento material instvel;

  • Processos de consolidao de aterrosDeslocamento com explosivos;Utilizao de bermas de equilbrio;

  • Bermas de equilbrio

  • Processos de consolidao de aterrosUtilizao de drenos verticais de areia;So construdos por sondas rotativas ou pela cravao de tubos com altura suficiente para atingir camada profunda de bom suporte, sendo material interno removido por jatos de gua.Uma camada de areia lanada sobre o topo dos drenos, assim o adensamento acelerado pela rpida perda de gua e reduzindo o volume de vazios.

  • Execuo de aterros regras bsicas

  • Execuo de aterro

  • Compactao de taludes

  • FIM