20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

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Empreendedorismo & Plano de Negócios Campus Brasília (DF) # Prof. Manoel Araujo de Medeiros, Ph.D.

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Empreendedorismo & Plano de Negócios

Campus Brasília (DF)

# Prof. Manoel Araujo de Medeiros, Ph.D.

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Apresentação Vídeo

PreleçãoWorkshop

Programação

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Introdução

Origem da Administração

Para que serve a Administração

Administração=

Pessoas

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Vídeo: Um impulso para as águias

Neste extraordinário filme, o renomado autor e consultor de empresas David McNally apresenta os cinco elementos ou qualidades que transformarão o homem comum num indivíduo confiante e investido de poder (empowerment): auto-estima, visão, propósito, compromisso e contribuição.

A forte mensagem motivacional deste filme, um dos mais utilizados na atualidade, permite ao instrutor inspirar e motivar todos os membros da organização e liberar um poder de que todo ser humano é dotado: o poder de criar, de crescer, de contribuir e de galgar os mais altos níveis de desempenho, enfrentando com firmeza os ventos da mudança.

Utilize este vibrante programa em seu treinamento sobre self-empowerment, motivação, treinamento de vendas, liderança, desenvolvimento organizacional, gerência de riscos, produtividade, criatividade e orientação de novos funcionários.

# 24 min

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Planejamento Estratégico

Implementação da Estratégia

Avaliação e escolha da estratégia

Criação de Estratégias

Avaliação Externa

Fatores-chave de sucesso

Avaliação Interna

Forças e fraquezas daOrganização

Competências distintivas

Ameaças e Oportunidadesno ambiente

Responsabilidade Social Valores Gerenciais

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Os pilares basilares da Administração

Henri Fayol

EmpresasOrganizaçõesCorporaçõesEntidades...

Organização Controle

Planejamento

CoordenaçãoDireção

Liderança

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1 Empreendedorismo

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Empreendedorismo: Competências requeridas

Senso crítico e capacidade de contextualização;

Pensamento sistêmico;

Visão estratégica;

Orientação para processos;

Orientação para as necessidades dos clientes;

Orientação para resultados;

Consciência ética e social;

Capacidade de identificar, analisar e solucionar problemas;

Trabalho em equipe;

Comunicação e expressão;

Desenvolvimento pessoal;

Orientação para o empreendedorismo e

Capacidade de influenciar pessoas.

8

SUSI
Nota
Competencias requeridas - Questão 1
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Comportamentos dos empreendedores

Perseverança;

Iniciativa;

Protagonismo;

Energia;

Rebeldia a padrões impostos;

Capacidade de diferenciar-se;

Comprometimento;

Capacidade incomum de trabalho;

Liderança;

Orientação para o futuro;

Imaginação;

Proatividade;

Tolerância a riscos moderados e

Alta tolerância a ambigüidades e incertezas.

9

SUSI
Nota
Comportamentos observados nos empreendedores - Questão 2
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Distribuição das tarefas

Se em 1908, ano de lançamento do modelo T da Ford, a montagem do automóvel demorava doze horas e vinte minutos.

Agora, na década de 20, uma hora e vinte minutos bastava. O automóvel tornava-se um produto de massa e barato: assim, o modelo vendeu 15 milhões de unidades.

Para conseguir isso Henry Ford, o fundador da empresa, agiu, planejou e trabalhou e acabou por fazer este cálculo estranho: das 7.882 operações em que se decompõe a montagem do Ford T, 949 tarefas exigem pessoas robustas e 3.338 homens com uma força física normal.

As outras? Bem, as outras estavam ao alcance de “mulheres ou crianças grandes”. 2.637 operações podem ser efetuadas por deficientes sem uma perna, 715 por pessoas sem um braço, 670 por deficientes sem ambas as pernas, 10 por cegos, 2 por pessoas amputadas dos dois braços.

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Quando uma empresa quer garantir o futuro de seu negócio, tem o desafio de despertar o apoio incondicional dos que terão de transformar a

estratégia em ações concretas: os funcionários.

De fato, poucas metas são atingidas se os encarregados disso não estão comprometidos “de

corpo e alma”. Mas o que motiva os integrantes de uma organização?

A resposta é simples: uma liderança “inspiradora”.

Menos simples, no entanto, é identificar os segredos para liderar com eficácia, porque, embora todos os

especialistas no assunto concordem que para isso é necessário visão, coragem e energia, há outras

qualidades não tão óbvias que distinguem os líderes.

# HSM Management

Como desenvolver a liderança11

SUSI
Nota
Questão 5 - O que motiva os integrantes de uma organização?
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Experimente fazer esta pergunta: Por que alguém veria em você um líder? Robert Goffee e Gareth Jones, professores e consultores no Reino Unido, fizeram essa pergunta nos últimos dez anos a vários clientes. Infalivelmente, a reação foi um silêncio abrupto e surpreso.

Os executivos têm bons motivos para o temor: 1) liderança é fundamental para o sucesso; 2) a avalanche de conselhos sobre a liderança torna difícil saber o que é mesmo válido (só em 1999, foram publicados mais de 2 mil títulos sobre o tema).

Segundo este artigo, os verdadeiros líderes eficazes devem ser eles mesmos e reunir quatro características: mostrar os pontos fracos; confiar na intuição; ser empático com os funcionários; exibir as diferenças.

Por que alguém deveria seguir você?12

SUSI
Nota
Temor da liderança, resposta certas I e II - Letra A
SUSI
Nota
Questão 4 V
SUSI
Nota
NP2 - Questão 3 - Quais são as 4 características que os verdadeiros líderes têm??
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Ainda não surgiu um manual completo sobre liderança. Mas todos sabem que os líderes precisam ter visão, energia, autoridade e direção estratégica, nem é preciso dizer isso. No entanto, o que nós descobrimos é que os verdadeiros líderes têm também quatro características inesperadas:

Mostram seus pontos fracos, mas de maneira seletiva. Ao deixar transparecer certa vulnerabilidade, admitem que são acessíveis e humanos.

Confiam em sua intuição para detectar o momento ideal e o curso mais adequado para suas ações. Sua capacidade de coletar e interpretar dados percebidos de forma não-racional (dados soft) ajuda-os a saber quando e como agir.

Possuem o que chamamos de “empatia sem concessões” por seus funcionários. Líderes influentes realmente sentem forte empatia pelas pessoas e se interessam verdadeiramente pelo trabalho de seus funcionários.

Mostram suas diferenças. Costumam capitalizar aquilo que têm de especial.

Por que alguém deveria seguir você?13

SUSI
Nota
Questão 6 - V
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Ao mostrar seus pontos fracos, os líderes nos mostram quem são, com todas as suas mazelas. Isso pode implicar admitir que fiquem irritadiços segunda-feira pela manhã, que sejam um pouco desorganizados ou sofram de certa timidez. Isso

funciona como uma confissão, algo que os liderados esperam, antes de se dispor a seguí-lo.

Ao expor seus pontos fracos, o líder cria um clima de confiança e incentiva as pessoas a aceitar o

desafio. Quando o executivo passa a imagem de que é perfeito em tudo, elimina a necessidade de

outra pessoa ajudá-lo.

Além de criar uma atmosfera de colaboração, confessar uma fraqueza também cria solidariedade

entre o líder e os liderados.

Mostre seus pontos fracos14

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Líderes influentes usam sua intuição para saber quando deixar transparecer uma fraqueza ou uma diferença. Eles têm sensibilidade para detectar boas situações. Em outras palavras, essas pessoas conseguem captar e processar dados “soft”. Detectam os sinais que existem no ambiente e conseguem perceber a situação sem precisar de uma explicação racional.

Essas pessoas com grande sensibilidade podem perceber com facilidade sentimentos velados. Podem detectar se os relacionamentos estão ou não funcionando.

Há perigos associados à habilidade de perceber as situações: ao fazer julgamentos apurados sobre até onde podem ir, os líderes se arriscam a perder seus seguidores; outro perigo seria projetar, postura mental que faz com que as pessoas atribuam idéias suas a outras pessoas e coisas. Quando alguém “projeta” seus pensamentos, pode interferir na realidade.

Ponha sua percepção para funcionar15

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A empatia dos líderes não deve ser aquela postura açucarada descrita na literatura de gestão empresarial. Os verdadeiros líderes agem de forma singular, que chamamos de “empatia sem concessões”. Isso significa dar aos liderados o que eles precisam, não o que eles querem.

Em sua melhor expressão, essa forma de empatia é um meio termo entre o respeito pelo indivíduo e o respeito pela tarefa a ser realizada. Não é fácil conciliar as duas coisas, principalmente quando se luta para o negócio sobreviver.

Um último aspecto da empatia: as pessoas mais propensas a adotar essa postura são aquelas que realmente se importam. Quando os executivos meramente cumprem as obrigações do cargo, não geram comprometimento. As pessoas querem mais do que isso. Querem alguém que se importe verdadeiramente com as pessoas e com o trabalho.

Tenha empatia, mas com firmeza16

SUSI
Nota
Questão 6 - V
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Outra qualidade dos líderes influentes é capitalizar as qualidades que apenas eles têm. Usar essas diferenças de forma positiva é, na verdade, a qualidade mais importante das quatro aqui contempladas. Os líderes mais eficientes usam deliberadamente as diferenças para manter uma distância social. Ao mesmo tempo que trazem seus liderados para mais perto, os líderes influentes demonstram a diferença que é sua marca.

Algumas vezes os líderes mostram essas diferenças por meio de um estilo de roupa ou da aparência física. O mais comum, porém, é diferenciar-se por meio de qualidades como imaginação, lealdade, profundidade de conhecimentos ou mesmo um aperto de mão.

De todas as facetas da liderança passíveis de pesquisa, talvez a mais intrigante seja a indagação do que é necessário para fazer um líder. Nosso conselho: “Seja você mesmo mais intensamente e com mais técnica”. Não há conselho mais difícil de seguir.

Tenha coragem de ser diferente17

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Com pouco mais de 500 dólares (na época, era uma soma considerável) emprestados pelo seu reitor um business angel antes do tempo , dois jovens licenciados da Universidade de Stanford criaram, numa garagem de Palo Alto, em janeiro de 1939, uma micro empresa de “engenhocas” eletrotécnicas, que ficou conhecida pelo apelido dos seus dois empreendedores a Hewlett-Packard, a avó do Silicon Valley.

Passam, agora, 75 anos, mas o mito está vivo, como se fosse hoje. A garagem no número 376 da Avenida Addison, em Palo Alto, tornou-se um símbolo e é monumento nacional.

É um dos locais de culto do Vale. As pessoas não vão deixar flores nem comprar postais, mas tiram fotos e enchem os pulmões de “empreendedorismo” (termo que traduz entrepreneurship, a expressão popularizada por Peter Drucker nos anos 80).

Viagem ao Mito da Garagem

Jorge Nascimento Rodrigues

(Revista Ideias & Negócios)

“A garagem é o símbolo do voluntarismo de uma geração

de empreendedores”.

(Alvin Toffler, A Terceira Onda)

18

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O mito da garagem volta a se repetir: Stephen Wozniak e Steven Jobs, noutra garagem, criam o primeiro Apple, um computador pessoal que revoluciona a nossa relação com o mundo da informática na origem do conceito do user friendly, acabando com o reinado de uma aristocracia tecnológica e impondo aos informáticos criar coisas “amigáveis” com o cliente.

A história repete-se nos anos 90, só que os atores deste teatro de rua mudam de palco da garagem passaram para um atrelado no campus da Universidade de Stanford. Jerry Yang e David Filo, dois alunos completamente desconhecidos, criariam em 1994, dias a fio dentro de uma sala, o primeiro grande diretório para “navegar” na vastíssima World WideWeb, o Yahoo!. O que começaria como um hobby de catalogação dos sites preferidos de Jerry, acabaria no maior “portal” (porta de entrada) do cibermundo.

Por detrás do Mito19

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Tudo isso parece utópico e sem sentido se não lhe acrescentarmos o dinheiro que é preciso para isto tudo. É uma finança muito especial. Deram-lhe o nome de venture capital (capital de risco).

A história no Vale funciona assim: os que fazem dinheiro com a geração de tecnologia anterior tornam-se financiadores e guias espirituais dos jovens promissores da geração seguinte.

Eugene Kleyner, um dos fundadores da Fairchild Semiconductors, criou a primeira firma de capital de risco, a afamada Kleiner Perkins Caulfield & Byers, hoje um símbolo de uma “indústria” que assenta arraiais em Menlo Park. Na Sand Hill Road desta cidadezinha, há mais de 300 sociedades de venture capital coladas umas às outras em mansões com mais de mil porsches estacionados à porta.

“O que nós fazemos não é cálculo financeiro, mas apoiar empreendedores, mesmo repetentes com fracassos, que visionam o futuro, que criam novas empresas para novas indústrias, que criam uma nova economia”.

Onde entra o capital20

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Esteja atento ao INESPERADO (seja êxito ou fracasso); é sempre sintoma

de algo novo;

Estude as incongruências entre o que você desejava (e planejou) e o que a

realidade lhe ofereceu, e NUNCA culpe o mercado ou os “burros” dos

clientes;

Veja que falhas OPERACIONAIS se

revelam; a necessidade é a mãe da inovação;

Perceba (antes dos outros) as mudanças na ESTRUTURA do mercado ou do seu setor que

apanham todos desprevenidos, sobretudo quando subitamente os de fora ou os recém-

chegados começam a fazer mossa.

Esteja com o olho nas mudanças DEMOGRÁFICAS - elas

acontecem silenciosamente sem aviso prévio e quando damos conta delas já são radicais;

Perceba as mudanças de ATITUDE, de

visão do mundo, de percepção da gente

simples e

Explore os NOVOS conhecimentos

criados por outros.

SIM: Recomendações ao empreendedor21

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A inovação não é regra geral uma idéia luminosa de um gênio. As idéias

luminosas são as que MAIS falham;

A “novidade” na maioria dos casos não é inovação; a “novidade” pode divertí-lo, fazê-lo gozar a moda passageira, mas NÃO cria

valor perene;

Não se “reorganize” antes de agir; inove PRIMEIRO e depois então reorganize-

se;

A inovação nunca sai como a “planejamos”. O

mercado dita em geral o sucesso naquilo que NEM nos passava pela cabeça;

Não há estudo de mercado ou simulação

computacional que substitua o TESTE da

realidade;

Inovações complicadas NÃO funcionam;

Nunca inove para o futuro, inove para o PRESENTE e

Não se arme em informações, o fundador-empreendedor tem de ser

um chefe de EQUIPE.

NÃO: O que não se deve fazer nem pensar22

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Esteja um PASSO à frente da concorrência;

Pratique a imitação CRIATIVA (corrija

aquilo que os primeiros a inovar não perceberam);

Ataque sempre onde os outros NÃO

atacarão;

Descubra e ocupe um NICHO, o seu nicho,

logo nos primórdios de uma nova tendência, de

um novo mercado;

Mude as características de um dado produto, mercado ou indústria, por exemplo criando

NOVAS funcionalidades até então ignoradas e

Em matéria de preços, fixe-os no sentido de

cobrar aquilo que representa VALOR para

o seu cliente e não aquilo que lhe

representa CUSTO como fornecedor.

Algumas táticas23

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“Em geral as pessoas morrem em torno dos 30 anos e são sepultadas por volta dos setenta. Levam quarenta anos para os outros perceberem que aquela pessoa está morta. Lembre-se: a vida é sempre uma incerteza. Somente o que é morto é certo, fixo, sólido. Tudo o que está vivo muda sempre e se movimenta, é fluído, flexível, capaz de se mover em qualquer direção.

Quanto mais você se torna inflexível, mais está perdendo a vida. Viver é arriscado. Morrer é que não tem nenhum risco. Viver é sempre perigoso. Viver significa conviver com o desconhecido. Morrer, é muito, muito mais seguro. Não há lugar mais seguro que um túmulo. Nenhum acidente pode acontecer a quem está morto.

Deseje a insegurança, pois isso é desejar a vida. Busque a insegurança e a mudança. Procure os caminhos ainda não trilhados e navegue por mares ainda não navegados, porque esse é o caminho da vida.

O crescimento é sempre um jogo arriscado. Às vezes a pessoa tem que perder aquilo que conhece em troca de algo que ainda não conhece.

Na vida real não há segurança total. Exceto a certeza da morte. E esta é a beleza da vida. É por isso que há tanta emoção.

O sucesso na vida só é alcançado por um alto preço. O risco é o preço. Pague esse preço.

Viver é arriscar sempre

Luiz Almeida Marins

Filho, PhD

# Anthropos Consulting

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"640 Kb é mais do que suficiente para qualquer um.“(Bill Gates, 1981)

Equívocos Históricos

"Então nós fomos para a Atari e dissemos: 'Hei, nós fizemos essa coisa engraçada, construída com algumas peças de vocês; o que vocês acham de nos financiar? Ou então nós a damos para vocês. Nós só queremos produzí-la. Paguem nossos salários e nós trabalharemos para vocês'. E eles disseram 'não'. Então nós fomos para a Hewlett-Packard, e eles disseram: 'Nós não queremos vocês. Vocês nem terminaram a faculdade'". (Steve Jobs, fundador da Apple Computer Inc., na tentativa de atrair o interesse da Atari e da HP no computador pessoal projetado por ele e pelo Steve Wozniak's)

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"Não há nenhuma razão para que alguém queira ter um computador em casa". (Ken Olson, presidente e fundador da Digital Equipment Corp.,1977)

Equívocos Históricos

"Nós não gostamos do som deles, e música de guitarra está em franco

desaparecimento." (Decca Recording Co., ao rejeitar os

Beatles, 1962)

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"Estou feliz por ser o Clark Gable a quebrar a cara e não o Gary Cooper". (Gary Cooper, a respeito de sua decisão de não interpretar o papel principal em "... E o vento levou.")

Equívocos Históricos

"Viajei por todos os lados neste país, e posso assegurar-lhes que processamento de dados é uma

ilusão que não perdura até o fim do ano". (O editor encarregado de livros técnicos da Prentice

Hall, 1957)

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Equívocos Históricos

No futuro, os computadores não pesarão mais do que 1,5 tonelada." (Popular Mechanics, prevendo a evolução da ciência, 1949)

"Penso que há talvez no mundo um mercado para 5 computadores."

(Thomas Watson, presidente da IBM, 1943)

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Equívocos Históricos

"A bolsa alcançou um teto que parece permanente." (Irving Fisher, Professor de Economia, Yale University, 1929, poucos dias antes do Crash de 29)

"Quem se interessaria em ouvir os atores falar?"

(H.M. Warner, Warner Brothers, no auge do cinema mudo, 1927)

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Equívocos Históricos

"O professor Goddard não conhece a relação entre ação e reação e a

necessidade de ter algo melhor do que o vácuo contra o qual reagir. Ele parece não

ter o conhecimento básico ensinado diariamente em nossas escolas

secundárias." (Editorial do New York Times em 1921 a

respeito do estudo revolucionário de Robert Goddard sobre os foguetes)

"A caixa de música sem fio não tem nenhum valor comercial imaginável. Quem pagaria para ouvir uma mensagem enviada a ninguém em particular?" (Sócios de David Sarnoff em resposta a sua consulta urgente sobre investimentos em rádio nos anos 20)

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"Aviões são brinquedos interessantes, mas sem nenhum valor militar." (Marechal Ferdinand Foch,

Professor de estratégia, Ecole Supérieure de Guerre, Paris)

"Tudo que podia ser inventado já o foi." (Charles H. Duell, Diretor, Departamento de

Patentes dos Estados Unidos, 1899, ao propor o fechamento da sessão de registro

de novas patentes)

Equívocos Históricos31

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Equívocos Históricos

"Máquinas mais pesadas do que o ar são impossíveis." (Lord Kelvin, presidente da Royal Society, 1895)

"Este 'telefone' tem inconvenientes demais para ser seriamente considerado

um meio de comunicação. Esta geringonça não tem nenhum valor para

nós." (Memorando interno da Western Union,

1876)

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"A teoria dos germes de Louis Pasteur é uma ficção ridícula."

(Pierre Pachet, Professor de Fisiologia em Toulouse, 1872)

"O conceito é interessante e bem estruturado, mas para merecer uma nota melhor do que 5, a idéia deveria ser viável." [Um professor da Universidade de Yale em resposta a uma tese de Fred Smith propondo um serviço confiável de malote. (Smith viria a ser o fundador da Federal Express Corp)

Equívocos Históricos33

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Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição ter em sua frente um lindo gramado e diversos jardineiros autônomos para fazer aparos nestes jardins. Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa dos Estados Unidos contratou um desses jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço. Quando já havia terminado, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone, no que foi prontamente atendido. Contudo, o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara: — A senhora está precisando de um jardineiro? — Não. Eu já tenho um respondeu. — Mas além de aparar, eu também tiro o lixo. — Isso o meu jardineiro também faz. — Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço, disse ele. — Mas isso o meu jardineiro também faz. — Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível. — Não, o meu jardineiro também me atende prontamente. — O meu preço é um dos melhores. — Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom. Quando ele desligou o telefone, o executivo lhe disse: — Meu rapaz, você perdeu um cliente. — Não, respondeu o garoto. Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita. "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço..."

Lendas do Marketing34

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2 Liderança

Estratégica

Page 36: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Existem características básicas para que um indivíduo possa

tornar-se um líder, tais como visão, integridade

(conhecimentos, autoconfiança e maturidade) e vontade de

assumir riscos.

Os líderes são, em regra, pessoas muito persistentes, com

grande carisma e motivadas pelo seu instinto. Segundo

Warren Bennis, “um bom gestor faz as coisas bem, enquanto

um bom líder faz as coisas certas”.

Enquanto para o britânico John Adair as capacidades de

liderança podem ser adquiridas através do treino, para o

norte-americano John Kotter, elas são inatas, embora todas

as pessoas devam ser encorajadas a ser líderes.

Bibliografia: Maximum Leadership, de Philippe de Backer e

Allen Sheppard (Orion, 1995), Real Change Leaders, de Jon

Katzenbach (Nicholas Brealey, 1996); Reinventing

Leadership, de Warren Bennis e Robert Townsend (Piatkus,

1996); On Becoming a Leader, de Warren Bennis

(Hutchingson, 1989); e Leadership an Art, de Max de Pree

(Doubleday, 1989).

Liderança36

Page 37: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Nascido em 1934, John Adair foi o primeiro britânico a

dedicar-se ao ensino da liderança na Universidade de

Surrey e no Oxford Centre for Management. Licenciado

por Cambridge, a sua contribuição para a gestão pode ser

resumida em três pontos.

Em primeiro lugar, ao demonstrar que as competências de

liderança estão ao alcance de qualquer pessoa. Em

segundo, ao insistir que a gestão deveria privilegiar temas

como a liderança, a tomada de decisão, a comunicação e

a capacidade de gerir o tempo.

Em terceiro, ao criar o conceito de aprendizagem centrada

na ação (action-centered learning), segundo o qual a

liderança pode ser definida em três círculos sobrepostos:

tarefas, equipes e indivíduos, nos quais os líderes devem

atuar.

Bibliografia: Effective Leadership (Gower, 1983); Effective Teambuilding (Gower, 1986);

Not Bosses But Leaders (Talbot Adair Press, 1988); Developing Leaders (Talbot Adair

Press, 1988); Great Leaders, Guildford (Talbot Adair Press, 1989); e Understanding

Motivation (Talbot Adair, 1990).

John Adair37

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Nascido em 1886, faleceu em 1961. Chester Barnard foi

gestor na companhia de telefones Bell durante 40 anos,

tornando-se mais tarde presidente. Foi dos primeiros a

estudar os processos de tomada de decisão, o tipo de

relações entre as organizações formais e informais e o

papel e as funções do executivo.

Contrariamente a sociólogos como Max Weber, ele

considerava as empresas como instrumentos mais eficazes

para o progresso social do que o Estado ou as igrejas.

Enquanto estas são baseadas na autoridade formal as

empresas regem-se pela cooperação entre indivíduos

ligados por uma causa comum.

Ele analisou questões como a liderança, a cultura e os

valores 30 anos antes de o mundo empresarial se

aperceber da sua existência. As suas obras mantêm uma

atualidade surpreendente.

Bibliografia: The Functions of the Executive (Harvard Business School Press, 1938);

e Organization and Management (Harvard Business School Press, 1948).

Chester Barnard38

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Nascido em 1925, psicólogo e conselheiro de quatro

presidentes norte-americanos, Warren Bennis foi um dos

profetas da liderança e ficou conhecido pela frase: “Os

gestores fazem as coisas de forma certa.

Os líderes fazem as coisas certas.” Hoje é professor de

Gestão na University of Southern California. No livro Leaders

— The Strategies for Taking Charge, Bennis estudou 90

líderes de variados ramos de atividade e identificou quatro

competências comuns: visão; capacidade de comunicação;

respeitabilidade; e desejo de aprendizagem.

A sua definição favorita de liderança é: “A capacidade de criar

uma visão inspiradora e de a transformar em ação.”

Bibliografia: The Temporary Society (Harper & Row, 1968); Organizational Development

— Its Nature, Origins and Prospects (Addison-Wesley, 1969); The Unconscious

Conspiracy (Amacom Press, 1976); Leaders — The Strategies for Taking Charge, com B.

Nanus (Harper and Row, 1985); On Becoming a Leader (Business Books, 1989); e

Reinventing Leadership, com Robert Towsend (Piatkus, 1996).

Warren Bennis39

Page 40: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Falecido em 1925, o francês Henri Fayol foi um dos

primeiros a analisar a natureza da atividade empresarial

e a definir as principais atividades do gestor: planejar;

organizar; comandar; coordenar e controlar.

Fez a ligação entre a estratégia e a teoria empresarial e

sublinhou a necessidade de aprofundar a gestão e

cultivar qualidades de liderança. Fayol defendia que os

mesmos princípios podiam ser aplicados em empresas

de dimensões diferentes e de todo o tipo — industriais,

comerciais, governamentais, políticas ou mesmo

religiosas.

O autor destilou a sua teoria para chegar a 14

princípios gerais sobre gestão. Estes conceitos foram

desde então desenvolvidos de diversas formas pelos

gurus mais recentes.

Bibliografia: General and Industrial Management (Pitman, 1949).

Henri Fayol40

Page 41: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

É professor de Comportamento Organizacional e

Recursos Humanos, na Harvard Business School, e

especialista em liderança, cultura organizacional e

gestão da mudança, temas dos quais é autor de vários

best-sellers.

Segundo Kotter, a função primária de um líder é produzir

a mudança. A sua ação deve incidir sobre três áreas

fundamentais: estabelecer a direção estratégica da

empresa; comunicar essas metas aos recursos

humanos; e motivá-los e inspirá-los para que sejam

cumpridas.

O seu último livro The New Rules é um guia da gestão

de carreiras para os executivos nesta década marcada

pela competição.

Bibliografia: The General Manager (The Free Press, 1982); The Leadership Factor

(The Free Press, 1988); A Force for Change (1990); Corporate Culture and

Performance, com James Heskett (1992); e The New Rules (The Free Press, 1995).

John Kotter41

Page 42: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Foi oficial no exército do governo florentino, secretário do

Supremo Tribunal durante 14 anos e cumpriu cerca de 30

missões no estrangeiro. O seu trabalho colocou-o em contato

com alguns dos ministros e representantes governamentais

mais importantes da Europa. Em 1512, quando os Médicis

voltaram ao poder, Nicoló Machiavelli foi exilado de Florença,

sob acusação de conspiração contra o governo.

Numa quinta fora de Florença iniciou a carreira de escritor e

publicou obras políticas, peças teatrais e livros com a história

de Florença. A sua “bíblia” acerca do poder é o livro O

Príncipe, onde retrata a vida de Alexandre VI — um mundo

de intriga e oportunismo —, apresentando reflexões e

conceitos que se adequam a muitos gestores atuais.

A liderança era o assunto que Machiavelli discutia com maior

confiança, sobretudo num ambiente de intriga e astúcia, em

que o líder “deverá saber como se transformar num diabo

quando a necessidade assim o exige”.

Conceitos-chave (Poder; Liderança); Livro-chave (O Príncipe)

Maquiavel42

Page 43: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Em 1937, numa garagem alugada em Palo Alto, Bill Hewlett e

David Packard, colegas na Universidade de Stanford, criaram

uma empresa de sucesso mundial: a Hewlett Packard. O seu

primeiro produto foi um aparelho de medição de freqüências de

som que foi vendido à Walt Disney.

Apesar da quebra sofrida no período pós-guerra, a HP

rejuvenesceu. Segundo os fundadores, o segredo residia na

simplicidade dos seus métodos. Os seus professores de Gestão

ficavam atônitos quando eles diziam que não faziam planos, mas

que se limitavam a aproveitar oportunidades únicas. Na HP, a

alta gestão estava disponível e envolvida na atividade. É o que

eles designaram management by wandering about. Em vez de

sugestões administrativas, Packard preferia falar de liderança,

sem conflitos e com respeito pelos indivíduos.

Packard esteve envolvido na política como secretário da defesa

na administração de Nixon, deixou a presidência da HP em 1993

e, no ano da sua morte, a empresa tinha cerca de 100 mil

empregados, em 120 países.

Conceitos-chave (Management by wandering about, Envolvimento dos

empregados); Livro-chave (The HP Way)

David Packard43

Page 44: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Foi professor de Gestão na Sloan School of

Management do MIT durante mais de 40 anos. Clarificou

o conceito de cultura empresarial e demonstrou a sua

relação com a liderança. Inventou também os termos

“âncora de carreira” (career anchor) e “contrato

psicológico” (psychological contract).

Este representa o que o empregado espera do seu

empregador, não apenas em termos econômicos, mas

também no tratamento e estímulo para desenvolver

capacidades e responsabilidades.

Schein defende que muitas greves e disputas têm lugar

porque o contrato não foi cumprido pelas empresas.

Bibliografia: Career Dynamics — Matching Individual and Organizational Needs

(Addison-Wesley, 1978); Organizational Psychology (Prentice-Hall, 1980); e

Organizational Culture and Leadership (Jossey-Bass, 1985).

Edgar Schein44

Page 45: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empregabilidade

• assim entendido os funcionários mais requisitados por sua capacidade produtiva, inovadora, criativa e de comprometimento com os objetivos da empresa;

Adaptabilidade

• capacidade de adaptação às diversas prioridades da empresa e de conjugá-las à busca de ascensão profissional com as tarefas a seu cargo;

Engajamento

• capacidade de envolver-se, profissionalmente, com a política de atuação da empresa;

Perfil negocial

• capacidade de conjugar a execução normal de suas tarefas ao bom trato à clientela e prospecção/efetivação de negócios/vendas;

Pré-requisitos da empregabilidade45

Page 46: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Assessoramento

• capacidade de contribuir, somar e estar sempre junto ao gerente onde estiver prestando serviços;

Cooperação

• capacidade de manter-se acessível e disponível à equipe, demonstrando interesse em somar esforços, num clima de interdependência e confiança mútua, buscando atingir os objetivos e metas;

Aceitação de riscos

• capacidade de aceitar, premeditadamente, o risco pela decisão tomada, com base em conhecimento das conseqüências;

Adesão

• capacidade de promover a imagem da empresa no âmbito do seu relacionamento profissional e social;

Pré-requisitos da empregabilidade46

Page 47: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Aprimoramento

• capacidade de buscar informações ligadas às áreas de sua atuação;

Combatividade

• capacidade de enfrentar e superar os obstáculos, buscando persistentemente alcançar os objetivos;

Comunicação

• capacidade de expressar-se com clareza e objetividade, criando canais de intercâmbio entre funcionários, clientes e comunidade;

Eficácia

• capacidade de atingir os resultados esperados;

Pré-requisitos da empregabilidade47

Page 48: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Eficiência

• capacidade de levar as equipes a alcançarem produtividade compatível com os recursos disponíveis, com trabalhos concluídos nos prazos estabelecidos e com bom nível de qualidade;

Empatia

• capacidade de se colocar no lugar do outro percebendo os efeitos de ação e da comunidade sobre ele;

Enfoque sistêmico

• capacidade de perceber o inter-relacionamento e interdependência das partes que compõem um todo, verificando as razões delas estarem assim organizadas;

Equilíbrio emocional

• capacidade de adaptar-se à realidade e de se integrar ao ambiente através do controle racional dos impulsos, emoções e tensões;

Pré-requisitos da empregabilidade48

Page 49: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Ética profissional

• capacidade de agir com reserva e discrição;

Flexibilidade

• capacidade de reposicionar-se frente a argumentação ou idéia convincente;

Iniciativa

• capacidade de agir oportunamente, influenciando o curso dos acontecimentos;

Liderança

• capacidade de orientar e dirigir os esforços grupais, em nível adequado de motivação, para atingimento dos objetivos estabelecidos;

Pré-requisitos da empregabilidade49

Page 50: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Maturidade psicológica

• prontidão para assumir o nível de responsabilidade do cargo;

Motivação

• capacidade de perceber a importância do trabalho na satisfação pessoal e no desejo de auto-realização;

Objetividade

• capacidade de atuar sobre a realidade de maneira lógica e eficaz;

Organização

• capacidade de alocar adequadamente os recursos disponíveis com o fim de atingir melhores resultados no exercício da função;

Pré-requisitos da empregabilidade50

Page 51: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Persuasão

• capacidade de organizar e apresentar argumentos de forma convincente;

Planejamento

• capacidade de elaborar planos e programas de trabalho para atingir objetivos, levando em conta as limitações existentes, prevendo eventuais desvios ou necessidades, a fim de evitar improvisações;

Postura

• capacidade de causar uma boa impressão, captar atenção e respeito, inspirar confiança e conseguir reconhecimento pessoal;

Pré-requisitos da empregabilidade51

Page 52: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Prontidão decisória

• capacidade de escolher, prontamente, soluções para problemas, levando em conta as informações disponíveis;

Responsabilidade

• capacidade de corresponder ao nível de autoridade inerente ao cargo;

Senso crítico

• capacidade de discernir e julgar a realidade; e

Síntese

• capacidade de inter-relacionar as partes, compondo-as num todo.

Pré-requisitos da empregabilidade52

Page 53: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

53

Sun-Tzu: A Arte da Guerra

"Se você conhece seu inimigo e conhece a si mesmo, não correrá perigo nem em uma centena de batalhas. Se você não conhecer os outros mas conhecer a si mesmo, você vencerá tanto quanto perderá. Se você não conhecer o inimigo e não conhecer a si mesmo você estará em perigo em qualquer batalha.“

"Aqueles que sabem quando lutar e quando não lutar são vitoriosos.“

"Quando você quer atacar um exército, cercar uma cidade ou matar uma pessoa, primeiro você deve saber sobre seus generais defensores, seus visitantes, seus guardas e seus servos. Faça com que seus espiões descubram tudo isso."

"A liderança é uma medida de inteligência, confiança, justiça, coragem e autoridade."

Page 54: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

• Atividade empresarial

• “Postura de empresas e empresários”

• “Criar uma idéia de negócio”

• “É o indivíduo que enxerga oportunidades”

• “É a atividade de buscar novos horizontes... inovar e desafiar novas oportunidades”

Empreendedorismo é um "fenômeno cultural, expressão dos hábitos, práticas e

valores das pessoas", sendo necessário esclarecer que o seu objeto de estudo não

é a empresa, e sim o empreendedor, podendo abranger as seguintes dimensões:

• A criação de empresas;

• Geração do autoemprego (autônomos);

• Intraempreendedorismo (quando o empregado assume a sua dimensão

empreendedora);

• Empreendedorismo Comunitário (compromisso com o meio social, a ética e a

cidadania) e

• Políticas Públicas.

O que é empreendedorismo?54

SUSI
Nota
Questão 7 - I, II, III e IV - Todas as alternativas corretas.
Page 55: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Tenha iniciativa e curiosidade

# Descobrindo e transformando oportunidades em produtos ou negócios inovadores

“Milhões viram a maçã cair, mas só Newton perguntou por quê”. Bernard M. Baruch

Conselheiro Presidencial de W.Wilson a D. Eisenhower

Seja persistente nas metas e flexível nas estratégias

# As estratégias mudam com as circunstâncias seja persistente, não teimoso.

“Nada está em nosso poder como a própria vontade”. Santo Agostinho

Calcule os riscos

# O empreendedor não está em busca de aventuras e sim de resultados.

"É preciso menos tempo para fazer algo da maneira certa do que explicar por que foi feito da

maneira errada". Henry Longfellow

Persiga sempre a máxima eficiência

# Exceder padrões de qualidade com menores custos: este é o desafio.

“Só o melhor é o suficiente”. Autor ignorado

Comprometa-se com seus projetos

# Dedicação e responsabilidade não são sacrifícios, mas investimentos.

“Não há atalhos para os lugares aos quais vale a pena chegar”. Beverly Sills

10 Mandamentos do empreendedor de sucesso55

Page 56: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Estude o mercado

# Necessidades dos clientes, competência dos concorrentes e condições dos fornecedores:

este é o seu universo. Conheça-o. “O homem pode tanto quanto sabe”. Francis Bacon

Estabeleça metas

# Desafios de curto, médio e longo prazo são a sua estrada. Boa viagem!“O real não está na saída e nem na chegada, está na travessia”. Guimarães Rosa

Faça um plano de negócios

# Planejar é projetar hoje aonde se quer chegar no futuro, enxergando o caminho a ser

percorrido e seus obstáculos. É o sonho conseqüente. “A velocidade só faz sentido quando você sabe aonde quer chegar”. Autor ignorado

Desenvolva seu espírito de liderança

# Forme redes de contatos. Desperte e conquiste corações e mentes!“A liderança existe quando há um movimento em direção a um objetivo”. Amyr Klink

Acredite em você

# Errar faz parte da natureza de qualquer ser humano. Fazer dos erros uma oportunidade para

se tornar melhor, é da natureza do empreendedor. “Não é a montanha que conquistamos, mas a nós mesmos”. (Sir Edmund Hillary o primeiro a

escalar o Monte Everest)

10 Mandamentos do empreendedor de sucesso56

Page 57: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

O que é ser empreendedor?

Louis Filion define o empreendedor como “a pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”.

Quaisquer que sejam as fontes de informação sempre encontraremos a figura do empreendedor relacionada a alguém inovador, inquieto, criativo, planejador e sempre de olho no futuro.

O empreendedor é alguém que sabe onde, quando e como chegar na busca da sua realização pessoal, de sua família, empresa ou comunidade e, uma vez definidos os seus sonhos, ele os projeta com um horizonte futuro de aproximadamente 15 anos.

Enquanto muitos deixam os seus sonhos reféns das dificuldades do momento atual (às vezes até perdendo a capacidade de sonhar), o EMPREENDEDOR procura agir sobre a realidade presente afim de transformá-la ou adequá-la à serviço do seu futuro ou dos seus objetivos.

Mas o empreendedor não é um sonhador inconseqüente. A partir da sua visão de futuro ele elabora todo um planejamento que permita criar as condições necessárias à efetiva realização dos seus projetos de vida, seja no aspecto pessoal, familiar, profissional, acadêmico ou empresarial. Neste momento são estabelecidas as metas a serem alcançadas para daqui a dez anos, cinco anos, um ano, seis meses, um mês e... para o dia seguinte.

57

SUSI
Nota
NP2 Questão 2 - O empreendedor é um sonhador incosequente? Justifique sua resposta.
Page 58: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empresário × Empreendedor

"Empresário" é a condição jurídica do indivíduo que foi aos órgãos públicos e registrou uma empresa no seu nome.

“Empreendedor" é a expressão de um conjunto de comportamentos que potencializa a condição deste empresário direcionando-o com mais eficiência rumo aos seus objetivos.

O empreendedorismo faz parte da índole brasileira.

O Brasil é considerado o país mais empreendedor do mundo e o brasileiro um empreendedor nato. (segundo estudo publicado pelo jornal americano US Today)

O lado negativo do empreendedorismo: os índices de mortalidade das PME é elevadíssimo: 56% dessas empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida. (Sebrae)

Principais razões: falta de preparação do empreendedor para gerenciar com eficiência a sua empresa, insuficiência de capital, além de dificuldades pessoais do candidato a empresário.

58

Page 59: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Políticas e Programas de Governo mais integrados e coerentes com a realidade do empreendedorismo e do empreendedor, com especial atenção aos projetos de base tecnológica mais complexa e de ponta

Uma estrutura e mecanismos de disponibilidade de capital voltada ao empreendedorismo e acessível ao empreendedor dadas as condições distintas envolvendo um novo empreendimento. Neste item se incluem o elevado custo do capital e a dificuldade de acesso por parte do pequeno empreendedor

O reforço e a disseminação de uma cultura de empreendedorismo, promovida por instituições diversas como, por exemplo, as escolas de primeiro e segundo graus, as universidades e institutos de tecnologia, o envolvimento dos meios de comunicação na divulgação de histórias de sucesso, a valorização de empreendedores modelos, concursos nacionais incentivando a criação de novos negócios, entre outras ações possíveis.

Uma ampla reforma tributária, fiscal e legal, que tenha atenção especial à condição e particularidades do empreendedorismo. Inclui-se neste item a simplificação radical dos trâmites burocráticos exigidos do empreendedor para a criação e administração de um novo empreendimento.

A promoção de uma mudança de valores e normas sociais, valorizando de forma mais incisiva o empreendedorismo e a atividade empreendedora, o que também seria reforçado por uma mudança de atitude e expectativas do próprio empreendedor, muitas vezes avesso a novos modelos de gestão, a participação de terceiros - no empreendimento possibilitando novas formas de capitalização, bem como a adoção de práticas gerenciais mais avançadas e produtivas.

Empreendedorismo no Brasil: Como promover59

Page 60: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

O surgimento da Internet representa uma nova onda de oportunidades para os empreendedores uma vez que o conhecimento sobre e-Commerce ainda não está disseminado mesmo entre grandes empresas.

O empreendedorismo na Internet é mais viável ao pequeno empreendedor, na medida em se pode montar um negócio ponto.com com pequeno nível de investimento. Existem inúmeros nichos de mercado ainda não explorados na Internet e que representam oportunidades de negócios bem sucedidos para os empreendedores.

Em determinados momentos da existência da empresa é interessante, por razões mercadológicas ou estratégicas, uma injeção de capital de terceiros.

Nesse momento é bem provável que o empreendedor tope com as chamadas empresas de capital de risco que vão trocar um percentual minoritário da empresa por algum valor em dinheiro, esperando vendê-lo alguns anos depois por um valor muitas vezes maior.

O empreendedor necessita de um sólido e consistente Plano de Negócio, um projeto viável, preferencialmente já em andamento, além de conhecimento do mercado e capacidade de tocar o negócio.

Empreendedorismo na internet60

SUSI
Nota
Questão 8 - Explique o Empreendedorismo na Internet.
Page 61: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

É a definição por escrito das principais variáveis do negócio.

A elaboração de um plano de negócio é fundamental para a busca de recursos e, principalmente, como forma de sistematizarsuas idéias e planejar de forma mais eficiente, antes de entrar de cabeça em um mercado sempre competitivo.

O plano de negócio deve ajudar a responder questões importantes relativas ao negócio antesde seu lançamento.

É justamente aí, que reside o seu valor: é muito mais fácil modificar um negócio que está apenas no papel do que quando já está no mercado com o comprometimento de parcela expressiva de seus recursos.

Plano de Negócio61

Page 62: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendedorismo e incubadoras de empresas

Incubadoras: o que são e o que fazemOrganizações geralmente sem fins lucrativos que apóiam a nova empresa e disseminam o empreendedorismo oferecendo infra-estrutura de apoio e assessoria ao empreendedor na gestão do empreendimento.

Objetivos da incubadoraBasicamente, o objetivo de uma incubadora é reduzir a taxa de mortalidade das pequenas empresas.O processo de seleção das incubadoras capta os melhores projetos e seleciona os empreendedores mais aptos, o que naturalmente amplia as possibilidades de sucesso dessas empresas.

62

SUSI
Nota
NP2 - Questão 7 - Quais os objetivos das incubadoras?
Page 63: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

As primeiras incubadoras de empresas surgiram no Brasil na década de 80 e desde então, o número de incubadoras vem crescendo sensivelmente

Existem, hoje, cerca de 150 incubadoras espalhadas pelo Brasil, número que mal chegava a 10 em 1991.

Estima-se em cerca de 1.100 o número de empresas residentes nessas incubadoras, o que representa a geração de cerca de 6.100 novos empregos.

(Segundo dados do Anprotec - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada)

Infra-estrutura: salas individuais e coletivas, laboratórios, auditório, biblioteca, salas de reunião, recepção, copa cozinha, estacionamento.

Serviços básicos: telefonia e acesso a web, recepcionista, segurança, xerox, etc.

Assessoria: gerencial, contábil, jurídica, apuração e controle de custo, gestão financeira, comercialização, exportação e para o desenvolvimento do negócio.

Qualificação: treinamento, cursos, assinaturas de revistas, jornais e publicações.

Network: contatos com entidades governamentais e investidores, participação em eventos de divulgação das empresas, fóruns.

Incubadoras63

Page 64: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

1. Incubadoras fechadas: cada empresa possui o seu módulo, ou espaço privativo de trabalho, constituído de uma ou mais salas pequenas, mais os espaços coletivos a serem utilizados por todos.

2. Incubadoras abertas: as empresas incubadas não precisam estar instaladas no mesmo local. Elas contam com os serviços de apoio e usam circunstancialmente a estrutura compartilhada, como é o caso das incubadoras de cooperativas.

3. Incubadora Tecnológica Fechada: A maioria das incubadoras tecnológicas se enquadram nessa categoria (CELTA/UFSC, GÊNESIS/PUC-RJ, COPPE/UFRJ) .

4. Incubadora Tecnológica Mista: O CIETEC, localizado no campus da USP, utiliza tanto a modalidade fechada e aberta para incubadoras.

5. Incubadora Tradicional Fechada: são incubadoras que atuam nos setores ditos tradicionais, geralmente indústrias, como confecção, embalagens, eletro-eletrônicos, plásticos etc. (Núcleo de Desenvolvimento Empresarial FIESP/CIESP/SP)

6. Incubadora Tradicional Aberta (Cooperativas Populares): INTECCOPPE / UFRJ - Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. O FINEP está desenvolvendo um programa para levar esta tecnologia a todas Universidades Federais do Brasil.

64

Tipos de Incubadoras

Page 65: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Forte senso de objetivo

Persistência

Autoconhecimento

Sempre aprendendo

Aprecia o Trabalho

Atrai, inspira relacionamentos maduros

Inova, Experimenta

Vê os erros como oportunidades

Serve às necessidades dos outros

65

10 Características prevalentes do líder eficaz

SUSI
Nota
NP2 - Questão 6 - Cite 5 características prevalecentes no líder eficaz.
Page 66: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Ele sabia onde estava indo. Possuía um

senso de direção. Estabeleceu e esclareceu os alvos;

Ele era um comunicador Eficaz. Empregou

termos familiares, ilustrações claras. Treinou seus seguidores, foi Sua maior prioridade. Não apenas disse o que fazer; mostrou-lhes como;

Ele atendeu as necessidades de Seus

seguidores;

Ele Se entregou a eles na vida e na morte.

Assumiu a forma de Servo;

Ele “saiu do Caminho” no devido tempo.

Jesus, limitado pela forma humana, podia apenas estar em um lugar por vez. O Espírito de Deus, habitando nos crentes, pode estar em milhares de lugares.

Cristo: O maior líder por excelência

# A Excelência da liderança está em seguir o exemplo do Cristo.

66

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Razões de fracasso para pequenos empreendimentos

• Falta de experiência gerencial do empreendedor

• Conhecimento inadequado do mercado

• Insuficiência de disponibilidade de capital para iniciar o empreendimento

• Problemas de qualidade com o produto

• Localização errada

• Erros gerenciais no desenvolvimento do negócio

• Capitalização excessiva em ativos fixos

• Inadimplência de credores

• Ineficiência de marketing e vendas

• Excessiva centralização gerencial do empreendedor

• Crescimento mal planejado

• Atitude errada do empreendedor para o negócio

• Erro na avaliação da reação dos concorrentes

• Rápida obsolescência do produto

• Posicionamento errado do produto ou serviço no mercado (imagem, propaganda, promoção, canais de distribuição e preço)

• Abordagem incorreta de vendas

• Problemas de produção do produto

• Escolha do momento errado para iniciar o empreendimento

• Falta ou erros de planejamento do empreendimento – projeção de vendas, de custos e do fluxo de caixa.

67

Page 68: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

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Faz certo as coisasEficiênciaGerencia

Baseado em controlesÊnfase na tática, estrutura e

sistemas

Curto prazoComo e quando

Busca previsibilidadeEvita riscos

Ocupa um cargoRelógio

Faz as coisas certasEficáciaInovaçãoBaseado na confiançaÊnfase na filosofia, valoresessenciais, metascompartilhadasLongo prazoO quê e por quêBusca mudançasCorre riscosLideraBússola

EmpreendedorAdministrador

Comparação administradores x empreendedores 68

SUSI
Nota
Relacione as colunas [A]dministrador e [E]mpreendedor.
Page 69: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Teoria Empreendedora dos Sonhos (Dolabela)

O sonho mencionado é aquele que se sonha acordado, que tem a capacidade de gerar auto-realização e representar um projeto de vida.

Ao buscar a realização do seu sonho, o indivíduo gera uma grande emoção, que produz a capacidade empreendedora.

Empreendedor é aquele que busca gerar novos conhecimentos:

Sobre si mesmo;

Sobre o objeto do sonho, sua natureza, o ambiente que se situa e o

que influencia;

Técnicas, ferramentas e instrumentos necessários para transformá-lo

em realidade;

Como mobilizar recursos que estão à sua volta.

69

Page 70: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

3 Empreendedorismo

# Dolabela

Page 71: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

O que é Empreendedorismo (Dolabela)

• Criação de empresas

• Geração do autoemprego

• Empregado empreendedor

• Empreendedorismo comunitário

• Um novo profissional: inserção diferenciada como oferta de trabalho

Influências

Os empresários de sucesso são influenciados por empreendedores do seu circulo de relação.

O empreendedor vê nas pessoas uma das suas mais importantes fontes de aprendizado, e não se prende, como profissionais de algumas áreas, somente a fontes “reconhecidas”.

71

SUSI
Nota
NP2 - Questão 1 - Por quem são influenciados os empresários de sucesso?
Page 72: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Atividade72

Liste, por escrito, no mínimo 5 características empreendedoras que você perceba nela.

Pense numa pessoa que você conhece pessoalmente e considera empreendedora.

Page 73: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Atividade (Características do Empreendedor)

Iniciativa

Autonomia

Autoconfiança

Otimismo

Necessidade de realizar

Comprometimento com o que faz

Persistência

Criatividade

Alta capacidade de trabalho

Liderança

Capacidade de assumir riscos moderados

Internalidade

...

73

Page 74: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Atividade (Qualidades do Empreendedor)

Das qualidades empreendedoras que vimos, quais são aquelas com que nós nascemos?

Todas são comportamento.

E comportamento é escolha

Processos que envolvem fatores críticos:

• Aprender a aprender;

• Aprender a ser;

• Aprender a fazer;

• Aprender a conviver;

• Aprender a conhecer;

• Aprender a ouvir.

74

Page 75: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Aprender a empreender

Aprender significa adquirir:

Conhecimento sobre o negócio;

Habilidade para montar, manter e desenvolver um empreendimento;

Atitude de quem sabe aonde quer chegar e se preocupa em fazer

bem-feito.

Idéia é diferente de oportunidade

Não saber distinguir entre uma idéia e uma oportunidade é uma das grandes causas de insucesso.

Oportunidade de Negócios X Idéia

As oportunidades de negócios se diferenciam das idéias no sentido de que oferecem a possibilidade de ocupar um nicho de mercado. Elas preenchem espaços desocupados até então.

75

SUSI
Nota
NP2 - Questão 4 Para se iniciar qualquer empreendimento, o empreendedor tem que aprender a empreender. Aprender, portanto, significa:
Page 76: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

“Não fui procurar emprego, fui procurar clientes”

Desempregada, ela decidiu vender salgadinhos na praia.

Após um dia cansativo, sem vender nada, sentou-se na areia e ficou OBSERVANDO o movimento.

Descobriu que as mães têm a obsessão de lavar as mãos sujas das crianças antes que comam alguma coisa.

Começou então a carregar um isopor com água potável.

Depois ampliou seus negócios.

No posto 9 de Ipanema e começou a alugar óculos escuros, bronzeadores.

PERCEBEU que os pais separados não lembravam do protetor para os filhos.

76

Dilma Abdias

Page 77: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Os 8 caminhos do empreendedor

Desenvolver o conceito de si

Perfil empreendedor

Aumento da criatividade

Processo visionário

Construir uma rede de relações

Avaliação das condições para o Plano de Negócio

Concluir a elaboração do

Plano de Negócio

Capacitação para negociar e

apresentar a idéia

77

Page 78: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

4 Empreendedorismo# Fator Chave para o Êxito Profissional

# Álvaro Mello

Page 79: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Conceito79

O empreendedorismo constitui um

conjunto de comportamentos e de

hábitos que podem ser adquiridos,

praticados e reforçados nos

indivíduos, ao submetê-los a um

programa de capacitação adequado

de forma a torná-los capazes de

gerir e aproveitar oportunidades,

melhorar processos e inventar

negócios.

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80

1º ano varia entre 30% e 61%

2º ano varia entre 40% e 68%

3º ano varia entre 55% e 73%

Taxa de extinção negócios

Mortalidade empresarial

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81

Desconhecimento do mercado

Falta de capital de giro

Concorrência mais ágil e preços melhores

Desconhecimento técnico

Modismo

Saque de dinheiro para despesas pessoais

Baixos investimentos em comunicação

Descontroles contábeis e administrativos

Baixa qualificação de mão-de-obra

Nível de dívidas bancárias insustentável

Causas de morte prematura

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82

80% das empresas criadas por pessoas com um mínimo de 6 meses de estudo (empreendedorismo) se mantinham vivas após 5 anos

Os empresários que iniciaram negócios sem nenhum preparo, apenas 40% sobreviveram no mesmo período

Eficiência dos cursos de empreendedorismo (USA)

Page 83: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

83

Institucionalização da “família de duas rendas”

Papel da mulher empreendedora maior índice de criadores de empresas

Reconhecimento oficial de que micro e pequenos novos negócios são produtores de trabalho, exportações e inovações

A evolução da ICT (Tecnologia de comunicações e informações) como fator positivo na redução de custos e outras barreiras para quem quer iniciar negócio próprio (infopreneur)

Reconhecimento de que empreendedorismo estudo, pesquisa, ensino e promoção é um fenômeno internacional

Mudanças que favorecem o empreendedorismo

Page 84: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

O empreendedor inicia um novo negócio por conta própria, enquanto o intraempreendedor vive um processo semelhante dentro de uma grande organização

É surpreendente como os dois, empreendedor a intraempreendedor, são semelhantes em muitos aspectos. Ambos querem liberdade, põem a mão na massa, são autoconfiantes e corajosos, gostam de riscos moderados. A principal diferença entre eles está em sua relação diante da autoridade

Diferenças conceituais: Empreendedor e Intraempreendedor84

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O que é realmente necessário para inovar é um simples, especial e sólido compromisso de descobrir, armazenar e manter o foco nas boas idéias existentes

Adaptar, substituir, combinar, ampliar reduzir, eliminar e reverter são algumas das palavras que se utilizam para mostrar como pode ser feita um inovação

Em clima empresarial em que a tecnologia e a competição inspiram a maior parte das organizações e se tornam cada vez mais ambiciosas em termos de recursos internos, o desejo de encontrar intraempreendedores tem se tornado cada vez mais intenso

Intraempreendedor: pré-requisitos85

Page 86: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Questão-chave

Será que hoje a

universidade orienta

adequadamente seus

alunos a se tornarem

empreendedores?

86

Page 87: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

“Empreendedores nascem feitos”

• “Mas os treinados têm mais opções de sucesso”

“Dinheiro é o fator mais importante para montar uma empresa”

• “Se estiver nas mãos da pessoa certa”

“Empreendedores não têm chefe e são completamente independentes”

• “Todo mundo é chefe, porém os clientes têm controle”

Alguns mitos sobre empreendedorismo

(Jeffry Timmons – Babson College, Wellesley, Massachussets)

87

Page 88: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Busca de oportunidade e iniciativa

Persistência

ComprometimentoDemanda e eficiência e qualidade

Correr riscos calculados

Estabelecimento de metas

Busca de informaçõesPlanejamento e monitoramento sistemáticos

Persuasão e rede de contatos

Independência e auto-confiança

Características comportamento empreendedor

Fonte:Brasil Entrepreneur 1995

88

Page 89: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

A sociedade da informação é uma

realidade econômica, e não uma abstração

intelectual

As inovações estão acelerando o ritmo das mudanças e

encolhendo o tempo de transmissão do

conhecimento

As novas tecnologias da informação estão

sendo aplicadas primeiro em antigas tarefas industriais,

depois, gradualmente, gerarão novas

atividades, processos e produtos

A tecnologia da Nova Era da Informação

não é absoluta. Dará certo ou fracassará de acordo com o princípio de alta

tecnologia/grande contato humano (high

tech/high touch)

Tempos de mudança na Nova Economia89

Page 90: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendedor (Entrepreneur)

•É aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização

Infoempreendedor (Infopreneur)

•É o empreendedor que reúne, organiza e dissemina informação como negócio ou um serviço com valor adicionado. O que o diferencia de outros empreendedores, é a sua habilidade de rapidamente transformar suas ideias e informações no mercado, em virtude de trabalhar no mundo binário de “zeros e uns”, com os recursos da tecnologia da informação

Futuro90

Page 91: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Reflexão91

Thomas Thijssen, Diretor de Operações, Anton Dreesmann Institute for Infopreneurship

“Está previsto que o centro das atenções não será mais os tradicionais fatores de produção (matérias-primas, trabalho e capital), mas sim a informação.

A diferença fundamental comparada com estes fatores de produção é que a informação não é um bem escasso, pelo contrário, existe em excesso”.

Page 92: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Fatos X mitos sobre criação de empresa

Habilidades/talentos realmente comprovados

Criatividade e Inovação

Atitude com respeito a ambigüidade

Habilidade na identificação de oportunidades

Técnicas de avaliação do novo negócio

Recursos para posta em marcha do novo negócio

Estratégias para novos negócios

Tutoria à “profissão” de empreendedor e aos aspectos éticos

Técnicas de negociação

Rede de contatos (networking )

Curso de formação de empreendedores92

Page 93: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Finanças para novos negócios

Marketing para novos negócios

Gestão Empreendedora

Desenvolvimento e design de produtos

Estudos de viabilidade

Economia na criação de empresas

Psicologia dos empreendedores

História dos empreendedores

Intraempreendedorismo e Inovação

Aspectos jurídicos, contábeis e fiscais em novos negócios

Cursos93

Page 94: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Reflexão

“Qualquer indivíduo que tenha à frente

uma decisão a tomar pode aprender a

ser um empreendedor e se comportar

empreendedorialmente. O

empreendimento é um comportamento,

e não um traço de personalidade. E

suas bases são o conceito e teoria, e

não a intuição.”

Peter Drucker

94

19/11/1908, Viena/Áustria 11/11/2005, Claremont/CA/USA

Page 95: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

5 Empreendedorismo# Conceitos

Page 96: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Dolabela e o Empreendedorismo

Segundo Dolabela, o termo “empreendedorismo” é uma livre tradução da palavra entrepreneurship, utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades e o seu universo de atuação.

O termo designa uma área de grande abrangência, além da criação de empresas: a geração do auto-emprego, empreendedorismo comunitário, e funcional.

96

Page 97: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Filion e o Empreendedorismo

Segundo Louis-Jacques Filion, os pesquisadores do empreendedorismo concordam em dizer que a origem do conceito está nas obras de Cantillon, que era banqueiro no século XVIII e que definia o empreendedor como aquele que comprava a matéria-prima por um preço certo para revendê-la a preço incerto.

Ele entendia, que se o empreendedor lucrava além do esperado, isso ocorria porque ele havia inovado: fizera algo de novo e de diferente.

97

Page 98: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Sexton & Kasarda: Empreendedorismo

“o processo de descobrir ou desenvolver uma oportunidade para então, gerar valores através da inovação e, agarrando tal oportunidade sem levar em conta um ou outro recurso (humano e capital), como também, sem levar em consideração a posição do empreendedor dentro da nova ou já existente empresa”.

Sexton & Kasarda (1992)

98

Page 99: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Dolabela: Empreendedorismo

O empreendedor é alguém que define por si mesmo o que vai fazer e em que contexto será feito.

Ao definir o que vai fazer, ele leva em conta seus sonhos, desejos, preferências, o estilo de vida que quer ter.

Desta forma, consegue dedicar-se intensamente, já que seu trabalho se confunde com o prazer.

Dolabela

99

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Drucker e o Empreendedorismo

São empreendedores aqueles que criam algo novo, algo diferente; eles mudam ou transformam valores.

O espírito empreendedor é uma característica distinta, seja de um indivíduo, ou de uma instituição.

Não é um traço de personalidade, mas sim um comportamento e suas bases são o conceito e a teoria, e não a intuição.

Peter Drucker

100

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Filion: Empreendedorismo101

Empreendedor é uma pessoa que

imagina, desenvolve e realiza

visões.

Filion

Page 102: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Percebe-se que para se definir empreendedor não basta

apenas abrir ou comprar um negócio. Mais do que isso é necessário identificar novas

oportunidades, e assim estabelecer novos valores,

melhorando e/ou modificando conceitos/produtos e

concepções.

Nota-se também que nos diversos conceitos de

empreendedorismo, se destacam a inovação, a busca

de oportunidades, a mudança e a iniciativa. São, portanto,

esses conceitos que nortearão o desenvolvimento do trabalho

empreendedor.

Empreendedorismo e negócios102

Page 103: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Plano de Negócio

É o resultado de uma metodologia de

planejamento que permite colocar para funcionar

virtualmente, ou no papel uma idéia ou sonho de negócio. Um plano de negócio descreve um

empreendimento, projeta estratégias operacionais de

produção, de inserção no mercado e faz uma previsão

dos resultados financeiros.

É uma ferramenta moderna que potencializa e torna mais tangíveis todos os argumentos de quem precisa demonstrar que sua visão ou sonho pode ser transformada num negócio real e lucrativo. Há uma enorme diferença entre falar com alguém sobre uma idéia e apresentar um bem elaborado plano de negócio provando que a idéia é operacional, tem mercado e é economicamente viável.

103

Page 104: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Estratégia e Plano de Negócios

A estratégia de inserção de um empreendimento no mercado talvez seja a tarefa mais importante e crucial do planejamento de um negócio.

Ela é a grande inovação, que em conjunto com modernas técnicas de análise e projeção financeira, transformaram o plano de negócio numa ferramenta de gestão imprescindível tanto para uma micro como para uma mega empresa, tanto para uma empresa a ser criada como para uma empresa madura.

104

Page 105: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

6 Empreendedorismo

# Christiano Becker, UFMG

Page 106: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Definições (Dicionário Aurélio)

empreender: [do latim imprendere] Deliberar-se a

praticar, propor-se, tentar (empresa laboriosa e difícil). Por em

execução

empreendimento: Ato de empreender. Efeito de

empreender; aquilo que se empreendeu e levou a cabo; empresa; realização; cometimento.

empreendedor: Que

empreende; ativo; arrojado; cometedor.

106

Page 107: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendedorismo: outras definições

Chefe de uma empresa. (Larousse)

Aquele que efetua uma obra, para um cliente, sem se subordinar a ele.

(Nova Larousse)

Pessoa que exercita total ou parcialmente as funções de: Iniciar,

coordenar, controlar e instituir maiores mudanças no negócio da empresa e/ou

assumir riscos desta operação… incerteza…

(Dicionário de Ciências Sociais)

É uma pessoa imaginativa, caracterizada por uma capacidade de de

fixar alvos e objetivos. (Filion)

Alguém que imagina, desenvolve e realiza visões. (Filion)

107

Page 108: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Uma pessoa que congrega risco, inovação, liderança, habilidade e perícia profissional em uma fundação sobre a qual se constrói um time motivado. (Lance)

É o homem que realiza coisas novas e não necessáriamente aquelas que inventa. (Shumpeter)

Alquém que usa talento para aproveitar oportunidades.

Empreendedores fazem coisas que trazem diferença. (Bolton)

São pessoas que criam prosperidade economica e social nas sociedades. (Bolton)

São agentes de mudanças, que enxergam as oportunidades e as tornam realidade. (Bolton)

108

Empreendedorismo: outras definições

Page 109: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Afinal, quem é o empreendedor?

É alguém uma pessoa que empreende que constrói algo novo;

Alguém que possui uma visão à frente enxerga o futuro e se propõe a construí-lo;

Alguém que tem motivação e energia para promover mudanças;

É um agente de transformação;

Alguém que não está satisfeito com o estado das coisas e deseja construir o novo.

109

Page 110: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

O Empreendedor

The entrepreneur in focus – Achieve your potential - Bolton & Thompson

110

A person who• habitually• creates and innovates• to build something of• recognised value around• perceived opportunities

A pessoa que

• habitualmente

• cria e inova

• para construir algo

• com valor reconhecido

• em oportunidades identificadas

Page 111: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Quem e quais são os empreendedores

Reflita e responda:• O empreendedor é sempre um

empresário?• Um professor pode ser

empreendedor? Como?• Um funcionário de uma empresa

pode ser empreendedor?• O Padre da sua igreja pode ser

empreendedor?• Pense nas pessoas que você

conhece - quem você reconhece como uma pessoa empreendedora?

• E quem você acha que não é empreendedor?

111

O empreendedor tem visão de futuro, planeja o empreendimento, reúne os recursos e constrói o novo;

Page 112: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendedor Empresário

Os termos são muitas vezes utilizados “incorretamente” como sinônimos.

O empresário para ter sucesso precisa ser empreendedor: uma pessoa de atitudes, com visão, energia, etc.

Um empreendedor nem sempre é um empresário, dono do seu próprio negócio.

Mas, pessoas com perfil empreendedor, é o que o mercado de trabalho procura!

Pense nisto: você quer alguém ao seu lado esperando que as coisas aconteçam ou alguém que faz as coisas acontecerem?

112

Page 113: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Tipos de Empreendedores

Empreendedor de negócios

aquele que identifica oportunidades no mercado,

planeja e constrói novas empresas.

Empreendedor interno (intrapreneurship)

o indivíduo que promove as mudanças dentro da

empresa em que trabalha; reinventa a emprese e os

negócios, etc.

Empreendedor Comunitário ou social

aquele que promove mudanças, reúne recursos e constrói em benefício da comunidade, voluntariado,

terceiro setor.

Bolton destaca 3 tipos de empreededores:113

Page 114: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Exemplos de empreendedores

Bill Gates da Microsoft é um

exemplo concreto de empreendedor

no mundo dos negócios

Jack Welch da GE é um exemplo

clássico de empreendedor corporativo ou

intraempreendedor

Dna. Zilda Arns é um exemplo

modelo de uma empreendedora social com o seu

trabalho na Pastoral da Criança

Anita Roddick fundadora da BodyShop é um misto

de empreendedora comunitária e de

negócios

114

Page 115: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendedores em geral...115

Em termos de personalidade são:

• Autoconfiantes;

• Otimistas;

• Corajosos;

• Compulsivos;

• Persistentes;

• Extrovertidos;

exibem:

• Muita energia e vontade de realizar;

• Senso de urgência;

• Imaginação;

• Alto grau de iniciativa;

e são pessoas :

• Com alto poder de persuasão;

• Inspiradas e que conseguem inspirar outrem;

• Focadas em resultados;

• Que têm facilidade para reunir apoios e suportar novas iniciativas.

Page 116: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Mitos relacionados aos empreendedores

Idade, origem familiar,educação são fatores decisivos?

Qualquer um pode ser empreendedor?

Empreendedores estão apenas no mundo dos negócios?

Inventores são empreendedores?

Empreendedores trabalham sozinho?

Apenas começar um novo negócio é empreendedorismo?

Empreendedor e gerente é a mesma coisa?

Quem tem idéias é um empreendedor?

116

Page 117: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendores e Gerentes têm o mesmo perfil

O empreendedor... ... O gerente

Constrói, propõe Gerencia

Inova Administra

Cria Mantém

Foca no negócio, no resultado Foca no sistema, na forma

Constrói a equipe Controla a equipe

Identifica oportunidades Identifica problemas

Faz as coisas certas Faz corretamente as coisas

117

Page 118: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Uma revolução silenciosa118

“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o Século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o Século XX.”

Jeffry A TimmonsNew Venture CreationIrwin, Boston, USA

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Por que o empreendedorismo é importante

Retração no nível de “emprego” em todo o mundo;

Alterações profundas no mercado de trabalho;

Mudanças radicais nas empresas unidades de gestão, particionamento de cadeias produtivas, terceirização, etc.;

Novos conceitos de empregabilidade autônomo, cooperado, terceirizado, etc.

Apenas 39% da população economicamente ativa no Brasil é constituída de empregados;

Com tantas mudanças no mercado, ao nosso redor, precisamos também mudar os processos e objetivos educacionais!

119

Page 120: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Quais são essas mudanças?

Priorizamos o acúmulo de conhecimento e não o aprendizado contínuo;

Inibimos a criatividade e não promovemos a multidisciplinaridade;

Investimos pouco no desenvolvimento de atitudes, habilidades e capacidades;

Enfim estamos produzindo o um indivíduo para um mercado que já passou...

O atual mercado de trabalho pertence ao profissional empreendedor!

120

Page 121: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Onde precisa mudar?

Construir pessoas com atitudes, com vontade, com iniciativa e também com “acabativa”;

É papel do educador fazer isto?

Qual o nosso papel como educadores?

Ensinar que 2+2 = 4, que coração se escreve com Ç e que o Brasil está na América do Sul...

Ou além de transferir este conhecimento devemos procurar construir o cidadão, o indivíduo que com atitudes, com ações e com visão podem transformar a sua realidade e da sua comunidade.

121

Page 122: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Perfil do profissional no mercado atual

Empreendedor

Orientado para resultados

Capacidade de trabalho em

equipe

Liderança

Perfil empreendedor

Visão de futuro

Capacidade de inovar

Facilidade de comunicar e

expressar idéias

Conhecimento técnico

Entrevista do jornalista Gilberto Dimenstein

CBN 11/11/2002

122

Page 123: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Pense, recorde-se e reflita

Como são, atualmente, os processos seletivosnas empresas?

Como eram no passado?

O que se avaliava no candidato, antes?

O que se avalia hoje?

Conhecimentos ou talentos?

Qual é realmente o perfil profissional que as empresas estão buscando?

123

Page 124: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

É possível desenvolver o empreendedor?

O empreendedor já nasce pronto?

Ou esta é uma capacidade nata?

Por quê algumas pessoas são

naturalmente mais empreendedoras?

Importância da influência cultural e

familiar;

Existe hoje um consenso: o

empreendedor pode ser

desenvolvido, construído, lapidado.

124

Page 125: 20142 5-6s Empreendedorismo e Plano de Negocios (Apostila) (2)

Empreendedorismo nos EUA

A valorização deste tema iniciou-se há cerca de 40 anos.

Nos anos 70 o empreendedorismo já era tema de estudo e difusão em mais de uma centena de Universidades.

Hoje, mais de 1000 Universidades em todo o país possuem programas regulares de empreendedorismo centros de empreendedorismo, cursos, incubadoras, etc.

É estudo obrigatório em escolas elementares em vários estados.

Em 1988, numa população adulta de 120 milhões, 1 em cada 7 era autoempregado.

Em 1998, 3 em cada 7 eram autoempregados ou donos do seu próprio negócio.

O sonho de trabalhar por conta própria existe na maioria da população.

125

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O brasileiro é empreendedor, mas...

Pesquisa GEM (Global Entrepreneuship Monitor, London Business School & Babson College):

Perfil empreendedor da população & Ambiente para se empreender

O brasileiro é apontado comoum dos povos maisempreendedores no mundo 3o em 2004!

Não obstante, apontadificuldades de ambiente regulatório, financiamento, tributário, etc. para a pequena empresa no Brasil.

Poque empreender? Por necessidade × poroportunidade.

Existem boas oportunidades no mercado brasileiro, ainda pouco explorado!

126

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Empreender? Por quê? Quando?

Abrir uma empresa, construir o seu próprionegócio é uma forma de empreender;

Talvez esta seja a forma maisusualmente conhecida ou citada empreender em negócios;

É uma alternativa ao emprego? Sim é!

Pesquisas e tendências mostram que em5 anos o número de pessoas com carteira assinada será de cerca de 20% da PEA. Hoje são 40%.

O que você está esperando?

127

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7Gravuras

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Calvin (Bill Waterson)129

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130If You thinkEducation isexpensive, tryignorance!

3Se você acha que a educação custa caro, experimente a ignorância!

Derek Bok, advogado e educador americano, formado na Universidade de Harvard

(Cambridge, Massachusetts, USA), além de já ter sido seu presidente.