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XIII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas 1 A PRODUTIVIDADE DOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS NO MUNICÍPIO DE SOROCABA EM FUNÇÃO DO AQÜÍFERO CAPTADO Vinícius Rosa Rodrigues & Antonio Celso de Oliveira Braga Resumo - Sorocaba é um município em franco desenvolvimento, que vem intensificando o uso de recursos hídricos subterrâneos para o atendimento de sua demanda, fazendo-se necessários, nesse sentido, estudos que auxiliem na gestão desses recursos. Na presente pesquisa, buscou-se analisar a produtividade dos poços que captam água dos Aqüíferos Tubarão, Cristalino e de ambos, baseando- se em dados obtidos por meio do cadastramento de poços tubulares profundos e do conhecimento da geologia local. Obteve-se melhor media de vazão para os poços que captam água do Aqüífero Cristalino, por sua vez, analisando-se a vazão específica, a melhor média foi para os poços que captam água do Aqüífero Tubarão, sugerindo a ele, maior capacidade de recarga. Fez-se, também, análise comparativa da produtividade dos poços locados sem e com critérios geológicos apropriados, deixando-se evidente a importância de seu uso para otimização das vazões. Abstract - The municipality of Sorocaba is in the clear process of development and intensifying the use of groundwater resources in order to meet the population’s demands. This increases the importance of studies which can be applied to the management of this resource. In this study, was analyzed the productivity of wells form Tubarão and/or Cristalino Aquifer. This was based in information of data wells and the knowing of local geology. Palavras-Chave - Vazão, Aqüífero Tubarão, Aqüífero Cristalino. INTRODUÇÃO A utilização dos recursos hídricos subterrâneos apresenta muitas vantagens, em relação aos mananciais de superfície. Na maioria dos casos, especialmente nas pequenas e médias cidades, o abastecimento é facilmente atendido por poços tubulares profundos ou outras obras de captação, cujos prazos de execução são mais curtos e de menor custo, o que possibilita a maior flexibilidade nos investimentos. Além disso, como os mananciais subterrâneos são naturalmente mais bem protegidos dos agentes poluidores do que as águas superficiais, a água captada quase sempre dispensa tratamento.

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Poços tubulares profundos

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XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 1 A PRODUTIVIDADE DOS POOS TUBULARES PROFUNDOS NO MUNICPIO DE SOROCABA EM FUNO DO AQFERO CAPTADO Vincius Rosa Rodrigues & Antonio Celso de Oliveira Braga Resumo - Sorocaba um municpio em franco desenvolvimento, que vem intensificando o uso de recursoshdricossubterrneosparaoatendimentodesuademanda,fazendo-senecessrios,nesse sentido, estudos que auxiliem na gesto desses recursos. Na presente pesquisa, buscou-se analisar a produtividade dos poos que captam gua dos Aqferos Tubaro, Cristalino e de ambos, baseando-seemdadosobtidospormeiodocadastramentodepoostubularesprofundosedoconhecimento dageologialocal.Obteve-semelhormediadevazoparaospoosquecaptamguadoAqfero Cristalino,porsuavez,analisando-seavazoespecfica,amelhormdiafoiparaospoosque captam gua do Aqfero Tubaro, sugerindo a ele, maior capacidade de recarga. Fez-se, tambm, anlisecomparativadaprodutividadedospooslocadossemecomcritriosgeolgicos apropriados, deixando-se evidente a importncia de seu uso para otimizao das vazes. Abstract - The municipality of Sorocaba is in the clear process of development and intensifying the useofgroundwaterresourcesinordertomeetthepopulationsdemands.Thisincreasesthe importance of studies which can be applied to the management of this resource. In this study, was analyzedtheproductivityofwellsformTubaroand/orCristalinoAquifer.Thiswasbasedin information ofdata wells and the knowing of local geology. Palavras-Chave - Vazo, Aqfero Tubaro, Aqfero Cristalino. INTRODUO Autilizaodosrecursoshdricossubterrneosapresentamuitasvantagens,emrelaoaos mananciaisdesuperfcie.Namaioriadoscasos,especialmentenaspequenasemdiascidades,o abastecimentofacilmenteatendidoporpoostubularesprofundosououtrasobrasdecaptao, cujos prazos de execuo so mais curtos e de menor custo, o que possibilita a maior flexibilidade nosinvestimentos.Almdisso,comoosmananciaissubterrneossonaturalmentemaisbem protegidosdosagentespoluidoresdoqueasguassuperficiais,aguacaptadaquasesempre dispensa tratamento. XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 2 Napresentepesquisabuscou-seanalisaraproduodospoostubularesemfunodo aqferoexploradoedousoounodecritriosgeolgicosapropriadosparasualocao,como auxilio ao rgo gestor, empresas de perfurao e futuros usurios de recursos hdricos subterrneos nas suas tomadas de decises. METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS A pesquisa realizou-se com o emprego de mtodos quantitativos e qualitativos, seguindo-se os seguintesprocedimentos:pesquisabibliogrfica,coletaetratamentodedadosdepoostubulares profundos, integrao e anlise dos dados e a elaborao dos produtos. Pesquisa e Compilao Bibliogrfica Naetapainicialdoestudo,procedeu-seaolevantamentodabibliografiarelativaaoestgio atualdeconhecimentodageologia,geomorfologiaehidrogeologiadaregiodeSorocaba. Adquiriram-semapasplanialtimtricos,geolgicosehidrogeolgicosexistentes,emdiversas escalas, a fim de se fazer a integrao para o estudo regional e local. Tratando-se da geologia, so vrios os autores que contriburam para o melhor entendimento darea.Emescalaregional,discorrendosobreasrochascristalinas,destacam-se:Hasuietal. (1978);Coutinho(1980);Santoro(1984);Batistaetal.(1986);Tassinari(1988);Godoy(1989); Campos Neto et al. (1990); IG/SMA (1991) eHackspacher et al. (1993). Com relao s rochas sedimentares da Bacia do Paran, mais especificamente, as rochas do GrupoTubaroSubgrupoItarar,d-sedestaqueaosseguintesautores:RochaCampos(1967); Landim (1973); Saad (1977); Soares et al. (1977); Fulfaro et al. (1980); Cotas et al. (1981); Gama Jr. et al. (1982); Perinotto (1987); Stevaux et al. (1987) e IG/SMA (1990b).No presente trabalho, adota-seadesignaoSubgrupoItarar,deacordocomStevauxetal.(1987),quereconheceram quatro associaes faciolgicas representativas dos seguintes ambientes: marinho de guas rasas, de leques deposicionais, pr-deltico a frente deltica e de plancie deltica. Tratando-sedahidrogeologiaemaisespecificamentedosaqferosCristalinoeItarar, enumeram-se os seguintes autores: Lopes (1984), Stevaux et al. (1987), Caicedo (1993), Rebouas (1996), Feitosa (1997), Baggio (1998) e Oda (1998). Cadastro de Poos Tubulares Profundos Posteriormentepesquisabibliogrfica,efetuou-seacoletadedadoscadastraisdepoos tubularesprofundos,nasempresasdeperfurao,DepartamentodeguaseEnergiaEltrica- XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 3 DAEE e SAEE, com posterior verificao, no campo. Locaram-se, devidamente, os poos em folha topogrfica com escala 1:50.000, possibilitando a correlao de dados entre os diferentes poos. Essa etapa possibilitou a anlise da produo dos poos nos Aqferos Cristalino e Tubaro e, tambm,dospoosquecaptamguadeambososaqferos.Analisaram-seoutrosparmetros hidrulicos, tais como: o nvel dinmico, podendo determinar o rebaixamento e, conseqentemente, a vazo especfica parmetro que melhor expressa a eficincia do poo tubular profundo. Tratamento e Interpretao dos Dados Naetapadetratamentodosdados,utilizaram-seasseguintesfontesdeinformao:mapa geolgicocompilado,mapadelocalizaodospoos,cadastrodepoosedadosprovenientesde trabalhosanteriores.Apartirdocadastrogeraldedadosdepoos,foramgeradosnovosarquivos menores,contendodadosselecionados,queforamexportadosparaoutrosaplicativos,paraa geraodeprodutosespecficos,comofiguras,tabelas,grficosemapasdeisovaloresetc.Para tanto,utilizou-serecursocomputacional,comprogramascomoAUTOCAD,EXCEL, STATISTICA e SURFER. Primeiramente,trabalhou-secomasinformaescontidasnosrelatriostcnicosdospoos tubulares profundos, cedidos pelo DAEE Departamento de guas e Energia Eltrica. Atentou-se posio geogrfica dos poos, vazo, ao nvel esttico e nvel dinmico e ao perfil litolgico. Comauxliodossoftwaressupracitados,montaram-seplanilhascomosdadosobtidose confeccionaram-seentreoutrosomapadelocalizaodospooseomapadedistribuioda vazoespecfica,seguindo-seumtratamentoestatstico,relacionandooaqferoexploradoeseus parmetros hidrulicos (vazo e vazo especfica). LOCALIZAO DA REA DE ESTUDO O Municpio de Sorocaba localiza-se no sudeste do Estado de So Paulo (Figura 1), a 92 km da capital.ComposicionamentoprivilegiadonoEstado,defcilacessoporviasareasouterrestres, possuiimportanteseixosvirios,comoaRodoviaRaposoTavareseCasteloBranco,quepermitem acessosRodoviasAnhangeraeBandeirantes.servida,tambm,pelaFerroban(Ferroviados Bandeirantes) que d acesso ao porto de Santos e capital, e fica a 80 km do Aeroporto de Viracopos. Sorocaba sede da regio administrativa de maior extenso territorial, no Sudeste do Estado, e rota de passagem para todo o oeste paulista e para os Estados do sul e centro-oeste do Pas. XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 4 GEOLOGIA Nesteitem,faz-seumadescriodageologiaregional,deformasimplificada,mostrandoa evoluo do conhecimento, a partir do ponto de vista de variados autores. Em seguida, focaliza-se o contexto geolgico do municpio de Sorocaba. Contexto Geolgico Regional Aregioenglobadesderochascristalinas,gneasemetamrficas,doembasamentopr-cambrianoconstituintedaPlataformaSul-Americana,atrochassedimentaresdasseqncias paleozicaemesozicadaBaciaSedimentardoParan,almderochasbsicasintrusivase extrusivas, e sedimentos cenozicos. Oembasamentocristalinoconstitudoporrochasgnissico-migmatticasintercaladass rochas metavulcnicas bsicas, a norte da Zona de Cisalhamento Itu-Jundiuvira. Foram designadas de Complexo Itapira, por Batista et al. (1986); Hackspacher et al. (1993) e IG/SMA (1991). Hasui et al. (1978) e Santoro (1984) designaram essa unidade de Grupo Amparo. Fazem parte, tambm, do embasamento, os metassedimentos com intercalao subordinada de rochasmetabsicas,passandoarochasgnissico-migmatticas,queocorremasuldaZonade Cisalhamento de Taxaquara. Foram designados de Grupo Aungui por Hasui (1973) e Campos Neto Figura 1 Localizao da rea de Estudo SOROCABABrigadeiroTobiasCajuru do SuldenAparecidaRioSorocabaRioPirajibuRioPirajibuRib.doLajeadoRioIpanemaR i b.Ip ameni nhadeBaixoCor.I ti ng aRib.I pame ni nhad a sP e d r a sR ib.It anguCr.d oMatadouroCr.ItavuvuCr.daOlariaRib.I t a g u a r a g u a i a oudaguaPodreRioPirajibu-MirimCr.doMeladeiroRib.BonitoCr.A p a r e c id i nh aCr.guasdoFerrazRib.daTaperaCr.Chico PaisCr.S a n t aMnicaRib.Indaiatuba240 245 250 255 260 2657390739574007405741074150 2 4 6DrenagensRodoviasrea Urbana de SorocabaXIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 5 et al. (1990); Complexo pr-Aungui, por Stein (1984), ou ainda, de Pilar do Sul e Embu, por Hasui & Sadowski (1976). Outrosconstituintesdoembasamentocristalinosoosmetassedimentosdiversos, predominantementedebaixograumetamrfico,entreasZonasdeCisalhamentoItu-Jundiuvirae Taxaquara,designadosdeGrupoSoRoque,pordiversosautores(Hasui,1969;Hasui,1973; Coutinho,1980;Bergmamm,1988;IG/SMA,1990;IG/SMA,1991;Hackspacheretal,1993e Fernandes da Silva, 1997). O Grupo Serra de Itaberaba foi reconhecido, na regio, como basal em relao ao Grupo So Roque, por Juliani et al (1986) e Hackspacher et al. (1992), compreendendo um conjunto de rochas metavulcano-sedimentares em fcies anfibolito. Coutinho(1972)propsareuniodasrochasdeidadepr-cambrianasuperiornumamesma unidade, argumentando a continuidade geogrfica existente entre os grupos So Roque e Aungui. Tal proposio foi reforada por Hasui (1973), ao estudar a geologia das folhas So Roque e Pilar do Sul. Posteriormente, Hasui (1975a, b) reviu a concluso anterior, reconhecendo a disposio das unidades em blocos justapostos e diferentes histrias deformacionais, reconsiderando o Grupo So Roque como parte distinta. Apartirdasegundametadedadcadade80,trabalhosdemapeamentosistemtico, conduzidospelasequipesdeIGCE/UNESP-RioClaro,IG/USP,IG-UNICAMP,Instituto Geolgico/SMA e IPT, permitiram o maior detalhamento do Grupo So Roque, na poro sudeste doEstadodeSoPaulo.Dentrodocontextoregional,ostrabalhosdeTassinarietal(1985)e Tassinari(1988)proporcionaramumasriedeinformaesgeocronolgicasrelativas sedimentao, vulcanismo e plutonismo, no Bloco So Roque. Os anfibolitos da Serra de Itaberaba apresentaramidadesK/Arde1.52Ga,paracristalizaoemetamorfismo,ede0.53Ga,parao resfriamento regional. Rochas metabsicas da regio de Pirapora do Bom Jesus apresentaram idades K/Ar entre 1.65 e 1.05 Ga. Os metaconglomerados prximos ao Pico do Jaragu forneceram idades Rb/Sr de 1.2 Ga, para o metamorfismo Brasiliano que afetou todo o Grupo So Roque. Godoy (1989) efetuou estudos em dois complexos granitides do tipo rapakivi, denominados So Francisco e Sorocaba, ambos intrusivos nos metamorfitos do Grupo So Roque. O granito So Francisco estaria vinculado s falhas transcorrentes de Taxaquara e de Pirapora, que determinariam parte de seus contatos. Sua disposio geral segue os eixos das estruturas sinformais e antiformais ligadosfasededobramentoD3.OgranitoSorocabateriasuacolocaocontroladapela continuidade de falha transcorrente de Jundiuvira e apresentaria alojamento tardi a ps-D3. NaBaciadoParan,destacam-seasrochassedimentaresdoGrupoTubaro,corposde diabsio e corpos restritos de provvel filiao alcalina (ODA, 1998).OGrupoTubarocompostoderochasdeidadePermo-Carbonfera,daBaciadoParan, limitadonabasepeloembasamentocristalinoenotopoporrochasdoGrupoPassaDois. XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 6 subdivididoemumaunidadeinferior,portadoradediamictitoserochasassociadas,emgrande parte,deorigemglacial,representadapeloSubgrupoItararepelaFormaoAquidauana(poro nortedabacia),eoutrasobrejacentedesprovidadeevidnciasglaciais(seqnciaps-glacial, representada pelasrochasdaFormaoTatu, no Estado de So Paulo (ROCHA CAMPOS, 1967; LANDIN, 1973). VriastentativasdesubdivisoforamrealizadasparaaunidadeItarar,emdiversasreas, destacando-seostrabalhosdeAndrade&Soares(1971),naZonadoMdioTiet;Soares(1972); Landim (1973); Schneider et al. (1974); Saad (1977); Soares et al. (1977); DAEE/UNESP (1979) e Landim et al. (1980). Fulfaroetal.(1980)eGamaJr.etal.(1982)rebaixaramoItararcategoriadeformao, considerando-oumaunidadeestratigraficamenteindivisvel.NomapageolgicodoEstadodeSo Paulo,naescala1:500.000,doIPT(1981),adotou-seadesignaodoGrupoTubaro,subdividido nas formaes Itarar, Aquidauana e Tatu. Na dcada de 80, as tentativas de subdiviso estratigrfica tiveramprosseguimento,comGamaJr.etal.(1980);Cottasetal.(1981);CaetanoChang(1984); Souza Filho (1986); Perinotto (1987); Santos (1987); Frana (1987); Frana & Potter (1988). Stevauxetal.(1987)reconheceramquatroassociaesfaciolgicasrepresentativasdos seguintes ambientes: marinho de guas rasas, de leques deposicionais, pr-deltico a frente deltica e de plancie deltica. No mapeamento geolgico do Municpio de Sorocaba (IG/SMA, 1990b), a unidade Itarar foi novamentesubdivididaemtrsunidades,compredominnciadosseguintestermoslitolgicos: arenitos, lamitos e ritmitos. A primeira, de maior importncia para as correlaes hidrogeolgicas, predominasobreasdemaisunidadeseocorreemcamadasmtricasasubmtricas,com intercalaes de camadas decimtricas de lamitos e argilitos. Geologia Local No municpio de Sorocaba, predominam os sedimentos do Subgrupo Itarar, ocupando cerca de 70% da rea. Observa-se, tambm, que, dentro do Subgrupo Itarar, predominam arenitos sobre asdemaislitologias.Estessotexturalmenteimaturos,malselecionados,comgranulao predominantementefina,podendosermuitofinaagrossa,comcoresbegeclaro,rosadas, amareladas, esbranquiadas e marrom avermelhadas. Ocorrem em camadas submtricas a mtricas, comintercalaesdecamadasdessimtricasdelamitos,siltitos,argilitosediamictitos.Os diamictitosapresentamclastosdediversaslitologias,comogranitos,gnaisses,migmatitos, quartzitos, alm de outras rochas do embasamento. OsafloramentosdoSubgrupoItararestorelacionadosaossetoresdorelevorepresentados pelascolinasmdiaseespigesaplainados,entreascotasde600a650metros.Entende-seque, XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 7 quantoocupaourbana,essassoasreasmaisaconselhveis,desdequeseevitearetiradado horizontesuperficialdosolodealterao,oqueemmuitasreasdincioaosprocessoserosivos que culminam na instalao de grandes voorocas. Ocupandoasplanciesaluviais(500a550metros)aparecemossedimentoscoluvionarese aluvionares. Nosmorrotesemorrotesalongados(650a700metros),instalam-seosmetasedimentosdo Grupo So Roque, no sudeste da rea de estudo. Trata-se de metarenitos, quartzitos e filitos. Nasescarpasrochosas(750a900metros),encontram-seosMaciosSorocabaeSo Francisco.OMacioSorocabavaidesdeocentroesudestedomunicpioatoextremosudoeste. Caracterizadopelobiotitagranitogrossoporfirtico,commatrizdegranulaomdiaafina, constitudadequartzo,plagioclsioebiotita.Arochadesprovidadefoliao,comestrutura macia e homognea e com colorao cinza mdio. OMacioSoFranciscolimita-seaoextremosudestedomunicpio.Correspondeaum granitideleucocrtico,rosasalmo,acinzentado,comtexturafanerticainequigranulargrossa, sendo comum a ocorrncia de termos porfirticos. PRODUTIVIDADE DOS POOS TUBULARES Produtividade dos Poos no Aqfero Cristalino Aprodutividadedeguanosaqferosfissuraisficacondicionadainterceptaode descontinuidadesfraturadas,aolongodaperfurao.Nareaestudada,avazomdiadospoos que captam gua do Aqfero Cristalino foi de 12,63 m/h, tendo-se um desvio-padro de9,9m/h. O Grfico 1 mostra a freqncia das vazes nos poos. Grfico 1 Freqncia das vazes nos poos que captam gua do Aqfero Cristalino 0510152025Freqncia (%)0-5 5,1-10 10,1-15 15,1-20 20,1-25 >25Vazo (m/h)XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 8 Observa-se uma pequena predominncia (25%) de poos com vazes at 5,0m/h; em seguida aparecem os poos com vazes entre 5,1 e 10,0m/h e os poos com vazes entre 10,1 e 15,0 m/h com 23,3%; com 11,6% aparecem as vazes superiores a 25,0m/h; os poos com vazes entre 20,1 e 25,0m/h representam 10% do total, enquanto, com representatividade de 6,6%, encontram-se os poos com vazes entre 15,1 e 20,0m/h. Comrelaovazoespecfica(m/h/m),obteve-seumamdiade0,99m/h/m,comdesvio padro de 2,3m/h/m. O Grfico 2 mostra a freqncia da vazo especfica, nos poos que captam gua do Aqfero Cristalino. Grfico 2-Freqncia da vazo especfica nos poos que captam gua do Aqfero Cristalino possvelverificarqueamaioriadospoosapresentavazoespecficaat0,10m/h/m, representando33,3%dospoos.Com23,3%,estoospoosquepossuemvazoespecficaentre 0,11e0,40m/h/m;com16.6%aparecemasvazesespecficasentre0,41e0,70m/h/m;13,33% dos poos tm vazo especfica superior a 1,70 m/h/m; vazes especficas entre 0,71 e 1,0 m/h/m e variandode1,1a1,40m/h/mrepresentam5%cadaumae,comapenas1,66%,apareceavazo especfica entre 1,41 e 1,70 m/h/m. Analisando-seadistribuiodasvazesespecficas,nota-sequeospoos107,102e55se destacam. (Grfico 3).Relacionando a vazo especfica com a profundidade dos poos tubulares que captam gua do AqferoCristalino,percebe-seamaiorconcentraodevazesespecficasexpressivasnospoos comprofundidadesentre100e150metros,conformeoGrfico4.Observa-sequeostrspoos que se destacaram com melhores vazes especficas enquadram-se nesse intervalo de profundidade e,almdisso,doisdelesdestinam-seaoabastecimentopblico,situaonaqualospoosso locados utilizando-se critrios geolgicos.05101520253035Freqncia (%)0-0,1 0,11-0,4 0,41-0,7 0,71-1 1,1-1,4 1,41-1,7 >1,7Vazo especfica (m/h/m)XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 9 Grfico 3- Distribuio da vazo especfica nos poos que captam gua doAqfero Cristalino em funo da profundidade Grfico 4 Vazo Especfica dos Poos que Captam gua do Aqfero Cristalino em Funo da Profundidade Produtividade dos poos no Aqfero Tubaro NomunicpiodeSorocaba,cadastraram-se25poosquecaptamguaexclusivamentedo AqferoTubaro.Obteve-sevazomdiade11,5m/hcomdesviopadrode6,0m/h.Amaioria dos poos (28%) mostrou-se com vazo inferior ou igual a 5,0 m/h; poos com vazo entre 15,1 e XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 10 20m/h tiverem representatividade de 24%;20% dos poos apresentaram-se com vazes entre 5,1 e 10m/heentre10,1e15,0m/h;8%comvazoentre20,1e25,0m/henenhumpoocadastrado apresentou vazo superior a 25 m/h. OGrfico5mostraafreqnciadasvazesobtidasparaospoosquecaptamgua exclusivamente do Aqfero Tubaro. Grfico 5 - Freqncia das vazes nos poos que captam gua do Aqfero Tubaro Comrelaovazoespecfica,tem-seque32%dospoosapresentamvaloresentre0,11e 0,40m/h/m;28%tmvaloresentre0e0,10m/h/m;16%possuemvaloressuperioresa 2,20m/h/m; com representatividade de 12% aparecem os poos com vazo especfica entre 0,41 e 0,70m/h/m; com 8% e 4% aparecem os poos com vazo especficaentre 1,41 e 1,90 m/h/m e os poos com vazo especfica entre 1,91 e 2,20 m/h/m, respectivamente. (Grfico 6) Avazoespecficamdiade1,20m/h/m,comdesvio-padrode2,15m/h/mparaos25 poos cadastrados. Analisando-se o Grfico 7, percebe-se que se destacam os poos 121, 68 e 103.051015202530Freqncia (%)0-5 5,1-10 10,1-15 15,1-20 20,1-25 >25Vazo (m/h)XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 11 Grfico 6- Histograma de Freqncia da Vazo Especfica nos Poos que Captam gua do Aqfero Tubaro Grfico 7 Distribuio da vazo especfica para os poos que captam gua do Aqfero Tubaro Produtividade dos Poos Mistos Como visto anteriormente, os poos mistos so aqueles que captam gua do Aqfero Tubaro e do Aqfero Cristalino. Nessas condies, cadastraram-se 44 poos, no municpio de Sorocaba. Avazomdiaencontradafoide12,1m/h,comdesvio-padrode9,4m/h.Predominam, com27,27%dospoos,asvazesinferioresa5m/h;com22,72%dospoosaparecemasvazes entre 5,1 e 10 m/h; os poos com vazo entre 10,1 e 15,0 m/h tm representatividade de 20,45%; com13,63%estoospooscomvazoentre15,1e20,0m/h/m;6,81%dospoosapresentam vazoentre20,1e25,0m/hesuperioresa30,0m/he,2,28%possuemvazoentre25,1e30,0 m/h. (Grfico 8) 05101520253035Freqncia (%)0-0,1 0,11-0,4 0,41-0,7 0,71-1 1,1-1,4 1,41-1,9 1,11-2,2 >2,2Vazo especfica (m/h/m)XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 12 Grfico 8 Freqncia da vazo nos poos mistos Tratando-sedavazoespecfica,tem-seamdiade0,60m/h/m,comdesvio-padrode1,0 m/h/m para os 44 poos cadastrados. Agrandemaioriadospoos(43,9%)mostra-secomvazoespecficainferiorouiguala 0,1m/h/m; 26,82% dos poos apresentam-se com vazo especfica entre 0,11 e 0,40 m/h/m; 9,75% superiora2,20m/h/m;7,31%entre0,41e0,70m/h/m;4,87%dospoospossuemvazo especficaentre0,71e1,0m/h/meentre1,1e1,40m/h/me2,43%entre1,41e1,90m/h/m. (Grfico 9) O Grfico 10 mostra a distribuio da vazo especfica, com destaque ao poo nmero 24. Grfico 9 Freqncia da vazo especfica nos poos mistos 0102030405060Freqncia (%)0-5 5,1-10 10,1-1515,1-2020,1-2525,1-30 >30Vazo (m/h)051015202530354045Freqncia (%)0-0,1 0,11-04 0,41-0,7 0,71-1 1,1-1,4 1,41-1,9 1,91-2,2 >2,2Vazo especfica (m/h/m)XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 13 Grfico 10 Distribuio da vazo especfica nos poos mistos Distribuio da Vazo Especfica no Municpio de Sorocaba Conformevistoanteriormente,avazoespecficaconstituiomelhorparmetroparase analisaraeficinciadeumpootubularprofundo,umavezquerelacionaavazocomo rebaixamento.Pode-sedizerqueopooeficienteaqueleondeseconsegueexplotarumaboa vazo e se tem o menor rebaixamento possvel. Analisando-seadistribuiodavazoespecfica,noMunicpiodeSorocaba(Figura3), notam-semelhoresvaloresdeprodutividadenospooslocadosprximosaoslineamentosde drenagem, em comparao aos poos locados mais distantes desses. Para os poos que captam gua doAqferoCristalino,asmelhoresprodutividadesestoassociadasqueleslocadosjuntoaos lineamentos de direo NW, no se podendo constatar o mesmo, no caso da captao do Aqfero Tubaro, onde no se constatou relao da produo dos poos com condicionantes estruturais.EmrelaoaoAqferoTubaro,entende-sequeaproduodospoosestrelacionada interceptao ou no de corpos arenosos, durante a perfurao. Dessa maneira, esperam-se melhores resultadosprodutivosquando,duranteaperfurao,interceptam-secorposarenososemmaiores quantidades e espessuras. Observaram-se melhores valores produtivos nas seguintes reas: NW, SW e S. Nota-se que o fluxodaguasubterrnea,nareaestudada,tendeaosul,propiciandomelhoresproduesnas pores S e SW. ComrelaoaoNWdeSorocaba,trata-sedareaderecargadoaqfero,contribuindopara estabilizar o nvel dinmico mais prximo ao nvel esttico, conseqentemente, aumentando a razo entre a vazo e o rebaixamento. XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 14 Para confeco da Figura 17, no se utilizaram os dados dos poos 52, 68 102, 103, 107, por julg-los discrepantes, em relao aos dados amostrados. o espao disponvel para a entrada da sonda, a montagem do canteiro de obras, a proximidade com reservatrios de gua etc. Nareadeestudo,cadastraram-seseispoosdestinadosaoabastecimentopblico,que captam gua do Aqfero Tubaro, nove que captam gua do Aqfero Cristalino e oito que captam gua dos dois aqferos, totalizando 23 poos tubulares profundos. XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 15 Figura 15- Distribuio da Vazo Especfica no Municpio de SorocabaSOROCABABrigadeiroTobiasCajuru do SuldenAparecidaRioCor.Rib.Rib.ouRib.Tapera240 244 248 252 256 26073957400740574100.070.050.110.090.150.060.250.390.540.260.560.150.070.90.340.140.050.544.40.761.10.450.520.072.251.140.05 0.290.320.090.090.110.660.220.820.740.612.021.181.63 1.980.06 0.120.410.410.340.181.10.120.670.063.30.080.190.540.771.430.120.180.073.883.450.060.250.270.080.160.74 1.050.290.080.073.60.07 0.60.380.130.040.060.080.131.550.190.692.130.050.080.230.160.231.534.282.360.460.170.520.280.50.40.350.45-0.2 0.2 0.6 1 1.4 1.8 2.2 2.6 3 3.4 3.8Vazo Especfica (m/h/m)Municpio de Sorocaba-SPRodoviaDrenagemPoo e Sua Respectiva Vazo Especfica (m/h/m)Kmrea Urbana de SorocabaLegenda:XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 16 AnliseComparativadaProdutividadedosPoosLocadosComeSemCritriosGeolgicos Apropriados Nessaanlise,consideraram-sepooslocadoscomcritriosgeolgicosapropriadosaqueles destinadosaoabastecimentopblico,emquenormalmente,devidoaoamploespaofsico disponvel para o estudo, possvel o emprego de tcnicas que auxiliam na locao dos poos, tais como:geofsica,porintermdiodastcnicasdocaminhamentoeltricoesondagemeltrica vertical; levantamento estrutural; fotointerpretao; anlise geomorfolgica, entre outras.Poroutrolado,consideraram-sepooslocadossemcritriosgeolgicosapropriadosaqueles construdosemindstrias,residncias,condomnioseemoutroslocais,ondeoespaofsico existentenopermiteautilizaodetcnicasparalocaodepoostubularesprofundos.Nesses casos, o principal condicionante para locao dos poos o aspecto operacional, que leva em conta Natabela1,faz-seacomparaodosdadosobtidosparaospooslocadoscomesem critrios geolgicos. Tabela 1 - Produtividade e Profundidade dos Poos Locados Com e Sem Critrios Geolgicos AqferoPoosLocadoscomCritrios Geolgicos PoosLocadossemCritrios Geolgicos VazoEspecfica Mdia (m/h/m) Profundidade Mdia (m) VazoEspecfica Mdia (m/h/m) Profundidade Mdia (m) Tubaro2,861260,65154 Misto1,821580,28159 Cristalino2,941310,59147 Total7,624151,52460 Analisando-seatabela1,torna-seclaraaimportnciadousodecritriosgeolgicospara locao de poos tubulares profundos, dada a extrema diferena obtida, principalmente com relao produtividade dos poos. Comrefernciasprofundidades,percebe-seque,nostrscasos,ospooslocadossem critrios geolgicos obtiveram maiores valores, explicitando a situao de uma grande porcentagem de perfurao improdutiva, comparando-se com os casos de poos locados com critrios geolgicos, conforme se v na tabela 2. XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 17 Tabela 2 Razo entre a Profundidade e a Vazo Especfica Aqferos Profundidade/VazoEspecfica (Sem Critrios Geolgicos) Profundidade/VazoEspecfica (Com Critrios Geolgicos) Tubaro236,9244,05 Misto567,8586,81 Cristalino249,1544,55 Almdoscritriosutilizadosnalocaodospoos,salienta-setambmque,durantea perfuraovisandoaoabastecimentopblico,asetapasprincipaisdasuaconstruoso acompanhadasporumgelogoresponsvelpelorgopblico,almdoresponsveltcnicopela companhia perfuradora, existindo dessa maneira, maior respaldo no sentidodas normas tcnicas e na tomada de decises, quanto aos procedimentos a serem praticados. Poroutrolado,existemmuitascompanhiasperfuradorasatuandocomcorpotcnicopouco qualificadoouausente,comconseqenteprejuzoaosseusclienteseformaoaqfera. Justamente em virtude dessa deficincia, essas companhias no conseguem competir com empresas qualificadas, quando das licitaes abertas pelos rgos pblicos. CONCLUSES Sorocabaummunicpioemfrancodesenvolvimento,que,aexemplodeoutrascidades,vem intensificando o uso de guas subterrneas, para atender demanda dos mais variados segmentos. Nesse sentido, tornam-se importantes estudos que visam a subsidiar o rgo gestor, nas tomadas de decises. Com relao produtividade dos poos cadastrados, observou-se melhor mdia de vazo para os poos que captam gua do Aqfero Cristalino, seguidos dos poos mistos e, em terceiro lugar, dos poos que captam gua do Aqfero Tubaro. Por outro lado, analisando-se a vazo especfica, notaram-se melhores resultados no Aqfero Tubaro, seguido do Aqfero Cristalino e, por ltimo, dospoosmistos.Sugere-sequeissoocorraemvirtudedamaiorcapacidadederecuperaodo Aqfero Tubaro. Deixa-seclaroaimportnciadousodecritriosgeolgicosparalocaoeinstalaodos poostubularesprofundos,conformecomparaofeitaentreaprodutividadedospooslocados comesemcritriosgeolgicosapropriados.Aindacomrelaoprodutividadedospoos,a pesquisaanalisou-osemfunodoscondicionantesgeolgicosegeomorfolgicos,obtendo-seo seguinte:ospooslocadosjuntoaoslineamentosdedrenagemapresentarammelhoresresultados, em comparao queles encontrados mais afastados dessas estruturas; com relao direo desses lineamentos,paraoAqferoCristalino,observaram-semelhoresresultadosnoslineamentosde XIII Congresso Brasileiro de guas Subterrneas 18 drenagemcomdireoNW,transversaisxistosidade.Nesseaspecto,paraoAqferoTubaro, nosedefiniuumadireopreferencial, entendendo-se como principal fator de influncia a maior ou menor quantidade de corpos arenosos atravessados e as interconexes entre os mesmos. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS [1] ANDRADE, S.M. de. & SOARES, P.C. 1971. Geologia de semi-detalhe do centro-leste de So Paulo. 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