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Revista de Imprensa

25-10-2010

1. (PT) - Destak, 25-10-2010, Respostas para colmatar «défice de informação» 1

2. (PT) - Diário de Notícias, 25-10-2010, Crise leva fumadores a abandonar consultas antitabaco 3

3. (PT) - Diário do Minho, 25-10-2010, Vieira mobiliza-se em defesa do SAP 4

4. (PT) - Diário Económico, 25-10-2010, Sector de resíduos hospitalares lesado por adjudicações directas do

Estado

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5. (PT) - i, 25-10-2010, Vitamina E eficaz contra o cancro da próstata 6

6. (PT) - Primeiro de Janeiro, 25-10-2010, Acessos ao hospital em breve 7

7. (PT) - Primeiro de Janeiro, 25-10-2010, Manifestação contra fecho noturno 8

8. (PT) - Público, 25-10-2010, Testamentos de vida e de morte 9

9. (PT) - Público, 25-10-2010, Vírus da gripe A pode ter começado a sofrer mutações 10

10. (PT) - Público - Público Porto, 25-10-2010, VisaBeira e HPP abrem hospital em Viseu 12

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 18,89 x 32,74 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32434814 25-10-2010

descreve a especialista, de«um livro específico para ocancro da mama mas queaborda muitas questões quesão transversais a todos ostipos de cancro».

Verdade como calmanteO que é que eu faço se ocancro voltar? Devo ter umaalimentação especial por tercancro da mama? A radiote-rapiavai fazer com que o meucabelo caia? Estas são algu-mas das 350 questões a que olivro avançaresposta, as maisfrequentemente colocadas aprofissionais de saúde que

«Quando somosapanha-dos pelapalavraCancro

é como se todo o céu se abris-se num buraco imenso, ondenos primeiros momentos, ho-ras ou dias não conseguimosencontrar outro sentimentoque não sejaMedo.» Foiassimque sentiu Simone de Olivei-ra, vítimade cancro damama,e foram estas as palavras usa-das pela cantora no prefáciodo livro Cancro da Mama –respostas sempre à mão,lançado no mês dedicado àluta contra esta doença.

Mais uma obra, resultadode umaparceriaentre aAsso-ciação Laço e aLidel– EdiçõesTécnicas que, segundo MariaJoão Cardoso, cirurgiãmamá-ria oncoplástica do HospitaldaTrindade, no Porto, e inves-tigadora do INESC Porto(Grupo Breast Research), sejustifica tendo em conta «oimenso défice de informaçãoem português nesta área».

Dirigido adoentes, familia-res e todos os interessados notema, «porque passaram porele naprimeirapessoaou pas-saramporele através de fami-liares ou amigos», trata-se,

123RF

Especialista defende que «não há melhor calmante que a verdade» para um doente com cancro da mama

IMPORTÂNCIADAVACINAÇÃOUnicamente dedicado às vaci-nas e às doenças evitadas pelavacinação, foi recentementelançado um site sobre o tema,uma iniciativa da Sanofi Pas-teurMSD com o apoio de peri-tos e parceiros de várias áreas.Em www.vacinas.com.pt,encontra-se informação gerale específica sobre vacinas,vacinação e os seus benefícios.

BREVES SOBRE SAÚDE

São mais de 350questões com asrespectivas respostaspara os familiares,doentes e interessados

IMPORTÂNCIADAVACINAÇÃOAssinala-se na próxima sexta--feira o Dia Mundial do AVC,mais uma oportunidade parachamara atenção dos portu-gueses para o problema dafibrilhação auricular. É queum em cada seis AVC deve-se aesta perturbação do ritmo car-díaco, que é também a arritmiamais comum na população. EmPortugal, estima-se que cerca

de 120 mil pessoas sofram como problema, um número quetem tendência a aumentardevido ao envelhecimento dapopulação. Embora possa serassintomática, há uma formasimples de a detectar: o elec-trocardiograma.

RESPIRAÇÃO EM DESTAQUEDivulgar informação de formaclara, rigorosa e simples é o

Livro não pretendesubstituir a presençade uma equipamultidisciplinar

Respostasparacolmatar«déficede informação»

Cancro da mama Porque «não há melhor calmante do que a verdade» e por-que, apesar de muita, a informação existente não é suficiente, foi recentementelançado um livro que avança respostas para questões sobre cancro da mama.

objectivo do site sobre doençasrespiratórias, realizado noâmbito do Programa do Con-trolo da Asma e lançado emwww.dgs.pt. Dividido em trêsáreas, correspondentes aquatro tipologias de popu-lações-alvo (crianças, doentes,educadores e especialistas emciências da saúde), a infor-mação tem o mesmo denomi-nador: doenças respiratórias.

lidam com esta doença.«No entanto, não pretendesubstituir de forma nenhumaa presença de uma equipamultidisciplinar competenteque deve estar ao dispor pararesponder a tudo. O que estáno livro e o que não está.»

Até porque, acrescenta aespecialista, os doentes preci-sam de saber «tudo. Com aexperiência apercebemo-nosde que a melhor forma de pa-cificar as angústias de alguémque tem cancro da mama éabordando todos os pontossem tabus. Não há melhorcalmante do que a verdade».

CARLA MARINA [email protected]

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 32434814 25-10-2010

Cancro damama emmais de 350perguntas

ACTUALIDADE PÁGINA 04

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Tiragem: 45428

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

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Área: 16,14 x 33,15 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32435506 25-10-2010

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Diário do Minho Tiragem: 9000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Preto e Branco

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Rui de � Lemos

Vieira do Minho promete sair em peso à rua para ex-pressar a sua indignação pela ameaça de encerramento noc-turno do Serviço de Aten-dimento Permanente (SAP). A manifestação pública foi con-certada entre todas as forças vivas do concelho e realiza-se, hoje, pelas 10h30, frente ao edi-fício da Câmara Municipal.

Vieira do Minho decidiu fa-zer ecoar o seu protesto numa manifestação cívica em defe-sa do Serviço de Atendimen-to Permanente (SAP) da vila 24 horas por dia. A mani-festação realiza-se esta hoje, pelas 10h30, em frente à Câ-mara Municipal. A decisão de realizar a manifestação foi tomada em reunião reali-zada com todas as forças vi-vas do concelho, no passado dia 11, tendo, posteriormente, sido apoiada por unanimida-de em reunião de Assembleia Municipal.

No entender da gestão au-tárquica socialista, a intenção

de o Ministério da Saúde, atra-vés da ARS-Norte, encerrar o SAP à noite «é uma intenção atentatória do direito à saúde dos habitantes do nosso con-celho e ao mesmo tempo dis-criminatória de Vieira do Mi-nho face a outros Municípios». Para sustentar a posição, parti-lhada por todas as forças po-líticas, a gestão municipal ar-gumenta que Vieira do Minho não tem qualquer alternativa

ao SAP, mesmo a pagar, como, por exemplo, acontece na Pó-voa de Lanhoso com o Hospi-tal da Santa Casa da Misericór-dia; Vieira do Minho não tem auto-estradas ou vias rápidas para chegar rapidamente aos hospitais, como acontece, por exemplo, com Valença; Viei-ra do Minho conta com uma população idosa que necessi-ta muito do SAP aberto duran-te a noite; e o concelho tem

freguesias a mais de 50 km de Braga, sendo ligação é feita por estradas secundárias.

Congresso do PS envia recomendação ao Governo

Armando um verdadeiro braço-de-ferro, que pretende traduzir a «união de todos» para impedir o encerramen-to do SAP, a gestão municipal socialista convidou, em comu-

nicado, todos os munícipes a participarem na manifestação cívica de hoje, em defesa da abertura, 24 horas por dia, do SAP da localidade.

No documento, o presidente da Câmara, Jorge Dantas, de-fende que «os vieirenses têm que mostrar unidos a sua de-terminação de impedir o en-cerramento». E adverte que, «se forem colocados os inte-resses partidários acima dos interesses do concelho a divi-são dar-se-á e quem perde é Vieira do Minho. Só com um forte espírito de unidade e cooperação de todos, partidos, associações, juntas de fregue-sia e pessoas individuais, será possível obrigar a ARS do Nor-te a recuar na sua injusta in-tenção», advoga.

O edil socialista levou tam-bém a sua indignação ao Con-gresso Distrital de Braga do Partido Socialista, em Vizela, que aprovou, por unanimida-de, uma Recomendação Politi-ca em que é feita a defesa do Serviço de Atendimento Per-manente de Vieira do Minho.

A recomendação ao Governo é para que mantenha o ser-viço enquanto os pressupos-tos discriminatórios daquela intenção não forem ultrapas-sados. O autarca vieirense de-fendeu que dentro dos ideais defendidos pelo PS «tem de ter lugar a defesa e o apoio às populações das zonas rurais. É isto que defendemos e en-tendemos que só esta pode ser a posição de quem conhece as especificidades dos concelhos do interior que não têm aces-sibilidades», reclama.

Mantendo-se solidários nos propósitos, todas as forças po-líticas vieirenses já anunciaram a sua adesão àquela manifes-tação pública de protesto, ten-do o deputado do Bloco de Es-querda eleito pelo círculo de Braga, Pedro Soares, anuncia-do igualmente que também vai participar no protesto con-tra o anunciado encerramen-to nocturno do SAP de Viei-ra do Minho. O deputado do PCP eleito por Braga, Agosti-nho Lopes, também participa nesta manifestação.

Partidos e população unidos em redor da mesma causa

Vieira mobiliza-se em defesa do SAP

Vieira do Minho promete sair em peso à rua contra encerramento do SAP

ARQUIVO DM

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Tiragem: 22289

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 32

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Corte: 1 de 1ID: 32434992 25-10-2010

Hermínia [email protected]

Maisde trêsdezenasdehospitais ecentros de saúde nunca procede-ramàaberturadeconcursopúbli-co para o tratamento de resíduos.A informação consta de umaqueixa apresentada pela Ambi-med ao Tribunal de Contas (TC) eque retrata irregularidades queenvolvem o Serviço de UtilizaçãoComumdosHospitais (SUCH).

AAmbimed–empresadedica-da à gestão de resíduos hospitala-res, que segundo fonte do sector,controla cerca de 50% de ummercadode 30milhões de euros –acusa o SUCH de estar envolvidoem situações em que as “entida-des [hospitalares] não chegam aabrir concurso”; em casos emque, apesar da abertura de con-curso,aconclusãopassa“porumaadjudicação directa ao SUCH”; eem situações de “apresentação depreçosanormalmentebaixos”.

O SUCH refuta as acusações.Nuno Baltazar, que ocupa desdeJulho as funções de presidentedesta entidade, garante que a em-presa “faz contratos directos por-que serve os seus associados, masquando trabalhapara fora temquecumprir o que são as regras domercado impostas pela legisla-ção”.SãoassociadosdoSUCH,se-gundo o seu site, as ARS do Alen-tejo e do Centro, Hospital de San-tarém ou Centro Psiquiátrico deCoimbra.Aotodosão82entidadeshospitalares, 87 misericórdias ecincoARS.Destas, 32 nunca abri-ram concurso público para o tra-tamento de resíduos hospitalares,segundoacusaaAmbimed.

AqueixadaAmbimedquestio-na ainda “a eficiência da gestãopor parte de algumas entidades

públicas que adjudicam ao SUCHvários tipos de serviços, sem oprévio escrutínio eposterioresbe-nefícios que só ummercado con-correncial possibilita”. Contacta-da, a Ambimed não comenta aqueixa apresentada no TC, queconfirmou ao Económico estar adecorrer uma auditoria ao SUCH.

Já a Associação das EmpresasPortuguesasparao SectordoAm-biente (AEPSA) diz que esta situa-ção “lesa o funcionamento domercado”. “Com o comporta-mento destas administrações, es-tão a distorcer-se as regras daconcorrência, a escapar as leisnormais do mercado de oferta eprocura e com isso a ter uma ges-tão que nos parece nomínimo ir-responsável”, defende GonçaloMoita,presidentedaAEPSA.

Apesar desta posição, o DiárioEconómico sabe que a queixaapresentada no TC nunca foi en-viada àAutoridadedaConcorrên-cia. Além da Ambimed e doSUCH, desenvolvem ainda activi-dade no tratamento de resíduoshospitalares a Cannon Hygiene, aAmbitral eaTratospital.

Sobre a auditoria que está a serfeita pelo TC, o jornal “Público”noticiou em Junhoque o relatório,que na altura estava ainda em fasede contraditório, refere um au-mento dos salários dos adminis-tradores da empresa de “50,2%entre 2006-2008”e a atribuiçãode 25 viaturas amembros do con-selho de administração e colabo-radores “para fins não exclusiva-mente profissionais”. Foi perantea recomendação do relatório deque o primeiro-ministro reequa-cionasse o estatuto de utilidadepública da associação, que “oSUCH iniciou um processo de al-teração de estatutos”, explica Nu-noBaltazar.■

Jo

ãoP

aulo

Dias

IRREGULARIDADES

● Entidades hospitalares quenunca abriram concurso público.

● Entidades que abrem concurso,mas acabam por concluir por umaadjudicação directa ao Serviço deUtilização Comum dos Hospitais(SUCH).

● Apresentação de preçosanormalmente baixos.

SUCH COM NOVOS ESTATUTOS

● O Serviços de UtilizaçãoComum dos Hospitais é umaempresa privada sem finslucrativos tutelada peloMinistério da Saúde.

● Em Julho foi nomeada umanova administração.

● A 1 de Outubro, e na sequênciade recomendações feitas peloTribunal de Contas, a empresaaprovou novos estatutos.

A Ambimed controla metadedo mercado de gestão de resíduoshospitalares, avaliadoem 30 milhões de euros.

Sector de resíduoshospitalares lesadopor adjudicaçõesdirectas do EstadoAmbimed acusa hospitais de adjudicaçõesdirectas ao SUCH. TC está a auditar a empresa.

Nelson Baltazar,que preside aoSUCH desde Julho,diz que estão a seradoptadas asrecomendações doTribunal de Contase que a empresa temnovos estatutosdesde 1 de Outubro.

A AEPSA acusaas administraçõeshospitalaresde “distorcer-seas regrasda concorrência”e de “gestãoirresponsável”

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i Tiragem: 33000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

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Área: 7,87 x 22,77 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32435555 25-10-2010

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Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

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Área: 5,48 x 19,10 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32434964 25-10-2010

AmArAnte

Acessos ao hospital em breve O presidente da Câmara de Amarante reconheceu que os prazos de construção do novo hospital não estão a ser ul-trapassados e que a autarquia “vai brevemente lançar o concurso para a construção dos acessos. Só falta nego-ciar uma parcela de terreno para avançar e tenho a certe-za de que quando o hospital estiver concluído,os acessos também estarão”, frisou.

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Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

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Área: 22,24 x 8,69 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32435020 25-10-2010SAP de Vieira do Minho

Manifestação contra fecho noturno A Câmara de Vieira do Minho

convidou em comunicado, os munícipes a participarem, hoje, numa manifestação cívica em defesa da abertura, 24 horas por dia, do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

No documento, o presidente da Câmara, Jorge Dantas, re-corda que a decisão de realizar a manifestação foi tomada em reunião realizada com todas as forças vivas do concelho, tendo

a mesma sido apoiada por una-nimidade em Assembleia Muni-cipal. A manifestação realiza-se às 10h30, em frente à Câmara.

O autarca defende que “os vieirenses têm que mostrar unidos a sua determinação” em impedir o encerramento do SAP.

“Só com um forte espírito de unidade e cooperação de todos, partidos, associações, juntas e cidadãos, será possível obrigar

a ARS do Norte a recuar na sua injusta intenção”, salienta.

No entender da autarquia, a intenção de encerrar o SAP à noite é “atentatória do direito à saúde dos habitantes do conce-lho e ao mesmo tempo discri-minatória de Vieira do Minho” face a outros municípios. Acres-centa que a zona “conta com um população idosa que necessita muito do SAP aberto durante a noite”.SaP. Protestos contra fecho

DR

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Tiragem: 55364

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

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Área: 28,79 x 13,61 cm²

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Não deverá ser vinculativa uma declaração antecipada de vontade de recusa de tratamentos úteis à salvaguarda da vida

Testamentos de vida e de morte

Volta à ordem do dia a discussão sobre o cha-mado “testamento vital”. Há quem sublinhe a diferença entre a consagração legal deste instituto e a legalização da eutanásia. Mas há também quem receie que desta forma se

abram as portas a esta legalização.Não será justifi cado esse receio se o testamento vital ser-

vir para manifestar a vontade do “testador” no sentido da abstenção de tratamentos inúteis ou desproporcionados (no âmbito da chamada “exacerbação terapêutica”). Mas já não será assim quanto a tratamentos úteis e proporciona-dos na perspectiva da salvaguarda da vida. Os modelos de testamento vital anexos ao projecto apresentado pelo Blo-co de Esquerda são claros a este respeito: aí se contempla a recusa de tratamentos que permitam salvaguardar uma vida sem capacidades de autonomia ou sem “qualidade”. Respeitar uma declaração deste tipo é confi rmar aquela ideia, subjacente à legalização da eutanásia, de que a vida pode deixar de ser merecedora de tutela quando perde “qualidade”. Trata-se de veicular uma mensagem cultural de desvalorização da vida limitada pela doença que não deixa de ter graves consequências sociais.

Dir-se-á que há que respeitar o princípio da autonomia, evitar tratamentos forçados, respeitar uma vontade do doente previamente formulada quando este não a pode manifestar actualmente por estar inconsciente (a sua

incapacidade não o faz perder direitos – argumenta-se). Mas é diferente o respeito por uma vontade actual e es-clarecida (que não suscita dúvidas sobre o seu sentido autêntico) e o respeito por uma vontade hipotética, com base em declarações prestadas anteriormente num con-texto muito diferente do actual (de forma necessariamen-te pouco esclarecida, precisamente por esse contexto ser diferente do actual). Não se trata apenas de considerar a dúvida sobre a informação a que possa ter tido acesso a pessoa quando formulou essa declaração, ou sobre se a situação em que se encontra agora era, para ela, nessa al-tura, previsível. Nem também a possibilidade de o estado dos conhecimentos médicos se ter alterado desde então. É que subsiste sempre a dúvida (independentemente do tempo decorrido e da possibilidade de revogação da declaração) a respeito de saber se a pessoa não poderia mudar de opinião.

É sabido como é frequente uma atitude de grande apego à vida nos seus últimos momentos e diante da revelação de uma doença, mesmo da parte de quem havia mani-festado uma atitude contrária quando se encontrava são. Tem sido evocado o exemplo da médica francesa Silvie Ménard, que rasgou o seu testamento vital depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro, porque passou a que-rer “lutar” até ao fi m. E um caso ocorrido num hospital de Cambridge em Julho deste ano também é signifi cati-

vo: estavam os médicos para desligar um aparelho que mantinha em vida Richard Ruud, um homem paralítico e inconsciente devido a um acidente, baseados numa decla-ração de vontade que este havia formulado verbalmente alguns anos antes a propósito de um amigo também víti-ma de um acidente análogo; quando ele, através do abrir e fechar de olhos, manifestou a sua oposição, que veio a ser atendida. Afi rmou, então, o pai, que tinha autorizado os médicos a desligar o aparelho: “Estou feliz por lhe ter sido dada a oportunidade de sobreviver. Decidir se um fi lho deve, ou não, viver é quase impossível”.

Está em jogo o mais fundamental dos bens e a mais claramente irreversível de todas as decisões “Há solução para tudo menos para a morte” – diz o povo. Depois da morte, não há nada a fazer. Depois de salva a vida, quem disso benefi cia sempre poderá pôr-lhe termo pelos seus próprios meios (o que até será pouco provável). Mais vale, pois, salvar uma vida do que tomar uma decisão irrever-sível que conduz à morte sem a certeza absoluta de que seria essa a vontade do doente. Esta dúvida há-de subsistir sempre. Rege aqui o princípio in dubio pro vita.

Por isso, não deverá ser vinculativa, nem deverá ser observada, uma declaração antecipada de vontade de recusa de tratamentos úteis e proporcionados na pers-pectiva da salvaguarda da vida. Só assim o testamento vital não será uma porta aberta à eutanásia. Juiz

Pedro Vaz Patto

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Tiragem: 55364

País: Portugal

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Área: 28,42 x 16,17 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32434736 25-10-2010

Vírus da gripe A pode ter começado a sofrer mutações

Alexandra Campos

a O vírus da gripe A pode estar a co-meçar a sofrer mutações. Uma ligeira alteração genética do A (H1N1) foi de-tectada no hemisfério Sul, na Austrá-lia, na Nova Zelândia e em Singapura, onde predominou no Inverno local, revela a Eurosurveillance, publicação de vigilância, disponível na Internet, num artigo assinado por especialistas do Centro de Pesquisa e Referência sobre Infl uenza de Melbourne, na Austrália.

A nova variante infectou indiví-duos vacinados e foi encontrada em pessoas que morreram, mas os investigadores deste centro ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS) sublinham que a efi cácia da vacina não está, por enquanto, posta em causa. São necessários mais estudos para se perceber o verdadeiro impac-to desta alteração, nomeadamente se a nova variante se pode revelar mais mortal ou se pura e simplesmente vai desaparecer.

Alterações detectadas no hemisfério Sul infectaram indivíduos vacinados. Em Portugal, há menos pessoas a vacinar-se contra a gripe comum, a sazonal

Este ano há menos portugueses a vacinar-se contra a gripe comumRUI GAUDÊNCIO

Caso represente “o início de uma deriva antigénica”, pode exigir uma “actualização da vacina antes do es-perado”, escrevem. “O resumo do artigo é sufi cientemente tranquili-zador. Pequenas alterações genéti-cas também aconteceram no Inverno

passado [no hemisfério Norte, nome-adamente nos EUA, Suécia, Dinamar-ca, França] sem se verifi carem con-sequências práticas”, desdramatiza o virologista João Vasconcelos Costa. “Nesta fase, as alterações nos genes não resultaram em alterações anti-

génicas que possam tornar a vacina menos efectiva”, acrescenta.

O que é importante é que o vírus continue sensível ao oseltamivir (me-dicamento antiviral) e a vacina não perca efi cácia, destaca. Os especia-listas que assinam o artigo do Euro-

surveillance recordam que o vírus já apresentou mutações esporádicas, mas frisam que o problema é que esta variante se tornou predominante na Austrália e na Nova Zelândia, depois de ter sido detectada pela primeira vez em Singapura no início de 2010. “Esta variante do vírus tem sido asso-ciada à dose monovalente [da vacina] dada a adolescentes e a adultos em 2010, tal como a um número de casos fatais em que foi isolada”, referem. Mas a informação não é sufi ciente para perceber se havia outros facto-res que tornaram estes doentes mais vulneráveis.

Este ano, há menos portugueses a vacinar-se contra a gripe comum (a sazonal) do que em 2009. E não é por falta de vacinas: Portugal dispõe de 1,7 milhões de doses da trivalente, à venda nas farmácias e tem ainda 1,5 milhões de doses da monovalen-te (contra a gripe A) que sobraram do ano passado. Estas últimas são dadas nos centros de saúde, a todas as pessoas saudáveis até aos 65 anos, que não tenham sido imunizadas na estação anterior.

Em todo o mundo, a gripe sazonal mata cerca de 500 mil pessoas por ano, segundo a OMS. A gripe A pro-vocou a morte de 18.450 pessoas, mas a OMS diz que só um ano após o fi m da pandemia se poderá perceber o número real de casos fatais.

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Vacina ainda é eficaz

Vírus da Gripe Apode estar a sofrer mutaçãoA Uma ligeira alteração genética do H1N1 foi detectada, na Austrália, Nova Zelândia e em Singapura, neste Inver-no. c Portugal, 10

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Page 14: 25-10-2010portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · SAP de Vieira do Minho ID: 32435020 25-10-2010 Corte: 1 de 1 Manifestação contra fecho noturno A Câmara

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Tiragem: 55364

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 17,07 x 6,12 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32434915 25-10-2010 | Público Porto

VisaBeira e HPP abrem hospital em Viseua Os grupos Visabeira e HPP Saú-de anunciaram a construção de um hospital privado em Viseu, junto ao Palácio do Gelo, cujo investimento vai rondar os 40 milhões de euros. O futuro hospital, com capacidade para internar 20 mil utentes por ano, prestar 300 mil consultas e exames auxiliares de diagnóstico e seis mil cirurgias, “terá uma forte aposta na

tecnologia, especializada em qualida-de assistencial”, assegura o presiden-te do conselho de administração da HPP Saúde, José Miguel Boquinha.

A nova unidade, com uma área bruta de 11.500 metros quadrados, deverá iniciar a actividade em Janei-ro de 2012. Vai disponibilizar 18 es-pecialidades médicas e cirúrgicas, assim como meios complementares

de diagnóstico. Inclui 35 gabinetes destinados a consultas e exames, duas salas de parto e seis postos de observação e de recuperação, pa-ra além de 55 camas. O Sserviço de Atendimento Permanente Médico-Cirúrgico irá funcionar 24 horas por dia nas áreas de Adultos, Pediatria e Obstetrícia/Ginecologia. Sandra Ferreira

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