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    PROGRAMADE

    HISTRIA10 Classe2 CICLO DO ENSINO SECUNDRIO

    reas de Cincias Econmico-Jurdicas e de Cincias Humanas

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    Ficha TcnicaTTULO: Programa de Histria - 10 Classe

    EDITORA: INIDEIMPRESSO: GestGrfica, S.A.

    TIRAGEM: 2.000 exemplares

    LUANDA, 2. EDIO, Dezembro 2012

    2012 INIDE

    PROGRAMA APROVADO PELO MINISTRIO DA EDUCAO

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    NDICE

    Introduo Geral Disciplina de Histriano 2 Ciclo do Ensino Secundrio --------------------------------------------- 4

    Introduo ----------------------------------------------------------------------- 7

    Objectivos Gerais da Histria no 2 Ciclo do Ensino Secundrio ------------ 9

    Objectivos Gerais da Histria na 10 Classe ---------------------------------- 10

    Contedos Programticos ----------------------------------------------------- 11

    Esquema Geral dos Contedos ----------------------------------------------- 12

    Desenvolvimento dos Contedos --------------------------------------------- 14

    Sugestes Metodolgicas Gerais ---------------------------------------------- 23

    Avaliao ----------------------------------------------------------------------- 24

    Bibliografia --------------------------------------------------------------------- 25

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    INTRODUO GERAL DISCIPLINA DE HISTRIANO 2 CICLO DO ENSINO SECUNDRIO

    Tendo como pressupostos os objectivos definidos para o 2 Ciclo do EnsinoSecundrio que, se consubstanciam em:

    Ampliar, aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos nos nveisanteriores;

    Desenvolver o pensamento lgico e abstracto e a capacidade de avaliar aaplicao de modelos cientficos na resoluo de problemas da vida prtica(1).

    A nossa proposta curricular para este ciclo fundamenta-se naquilo que AgnesHeller nos diz: O homem nasce j inserido no seu quotidiano. O amadurecimentodo homem significa, em qualquer sociedade, que o indivduo adquire todasas habilidades imprescindveis para vida quotidiana da sociedade (camada ougrupo social) em questo. adulto quem capaz de viver por si mesmo no seuquotidiano(2). Assim, o reforo e o aprofundamento de determinadas temticasvisam inserir o aluno na realidade sociocultural e poltica que o rodeiam,partindo sempre de realidades mais prximas de si, eu e os outros. Por isso,os contedos, criteriosamente seleccionados, visam fornecer instrumentos

    cientficos e metodolgicos que permitam ao aluno, conhecer, analisar e avaliarde forma crtica essa realidade, de forma a procurar e propor solues cientficaspara a sua resoluo, assim como assegurar uma melhor formao cvica comvista preparao para o exerccio consciente da cidadania.

    Contudo, neste ciclo permanecem as preocupaes de ensino e aprendizagemanteriores, com a valorizao dos conhecimentos dos alunos e a preocupaode o professor intervir, com situaes pedaggicas particulares para ampliar osconhecimentos histricos.

    consensual a impossibilidade de se estudar Histria de todos os tempos esociedades, sendo por isso necessrio fazer seleces baseadas em determinadoscritrios para estabelecer os contedos a serem ensinados.

    Nenhuma faculdade neste pas, e qui em outros, tem um curso de HistriaMundial e as tendncias historiogrficas actuais propem que, em todos osprogramas, haja necessidade de articular a estrutura geral de maneira que

    (1)InProjecto de Lei de Bases do Sistema de Educao.(2)Ino Cotidiano e a Histria, Editora Paz e Terra, So Paulo, SP., 1992, pg.18.

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    se tornem inteligveis perspectivas sociais, econmicas, polticas e culturaisharmonizando-as, simultaneamente, com o estudo do humano e do especfico.

    No se trata de uma tarefa fcil, pois qualquer opo tomada relativa, setivermos em conta os pressupostos conceptuais dos autores. Sabemos que todo ojuzo funciona sempre, explcita ou implicitamente, como parte da totalidade deuma teoria, de uma concepo do mundo, de uma imagem do mundo inseridanum determinado contexto scio-poltico.

    A seleco de contedos programticos tem sido variada, mas geralmentefeita segundo uma tradio de ensino que de articulada e reintegrada em novasdimenses e de acordo com temas relevantes para o momento histrico da actual

    gerao.

    A escolha dos contedos relevantes a serem estudados, feita nesta proposta,parte do aprofundamento das problemticas locais em que esto inseridos osalunos, no perdendo de vista as questes que dimensionam essas realidades,esto envolvidas problemticas regionais, nacionais e mundiais. Assim, oscontedos histricos seleccionados expressam a intencionalidade de forneceraos alunos a formao de um reportrio intelectual e cultural, para que possamestabelecer identidades e diferenas com outros indivduos e com grupos sociais

    presentes na realidade vivida e, simultaneamente, permitir a introduo dosalunos na compreenso das diversas formas de relaes sociais, assim como aperspectiva de que as histrias individuais se integram e fazem parte do que sedomina na Histria nacional e de outros lugares.

    Os contedos foram escolhidos a partir da actualidade, na qual existemmaterialidades e mentalidades que dominam a presena de outros tempos, outrosmodos de vida sobreviventes do passado, outros costumes e outras modalidadesde organizao social, que continuam, de alguma forma, presentes na vida das

    pessoas.Os contedos escolhidos, que fundamentem esta proposta de programa,

    esto articulados de forma temtica, pois, segundo alguns historiadores (e osconceptores dos mesmos tambm subescrevem a opinio), este tipo de abordagempermite a anlise dos temas em funo de um nmero limitado de estudo decasos, facilitando, assim o desenvolvimento da investigao em profundidade; otema apresenta tambm um sistema de referncias simples, que contrastam comas dificuldades inerentes periodizao global ou determinao da importnciarelativa dos acontecimentos quer tm lugar em pontos opostos do globo.

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    Para este ciclo, os alunos aprofundam os contedos estudados nos ciclosanteriores, priorizando os ligados a Angola e frica numa perspectiva de evoluo.Um particular destaque para o programa da 12 classe que, em si s, refere-se

    Histria de frica Austral nos ltimos 25 anos. A anlise das relaes entrecolnias e colonizadores, as independncias, e os conflitos ps-independncia ea sua gesto no quadro da Guerra Fria so alguns aspectos a considerar com umacerta acuidade.

    No entanto, considerou-se que, diante da diversidade de contedos possveis,os professores devem fazer escolhas daqueles que so mais significativos paraserem trabalhados em determinados momentos ou em determinados grupos dealunos no decorrer da escolaridade.

    Os contedos de Histria, como so propostos neste documento, no devemser considerados fixos. As escolas e os professores podem recri-los e adapt-los realidade local.

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    INTRODUO

    Tal como est definido a Lei de Bases, o 2 Ciclo do Ensino Secundrio o ciclo

    de aprofundamento e consolidao dos conhecimentos adquiridos nos ciclosanteriores, a proposta curricular de Histria foi concebida para satisfazer estaexigncia.

    Assim, o programa, que se apresenta, versa sobre os contedos j trabalhadosnos ciclos precedentes, diferenciando-se pelo nvel de abordagem dos temas. Aidade dos alunos e o seu desenvolvimento intelectual sugerem-nos outros tiposde exerccios e de abordagem. O programa foi concebido base de temas ligados Histria de Angola tratados numa perspectiva africana.

    O actual programa composto pelos seguintes temas:

    O tema I trata da Histria como cincia apresentando uma breve introduoaos estudos histricos, onde se levantam as principais questes elementaressobre as fontes e metodologia da Histria.

    O tema II refere-se a Angola: o territrio, as populaes mais antigas e aborda

    a questo das primeiras comunidades que habitaram o territrio antesdas migraes Bantu. Concretamente, trata-se de vestgios arqueolgicosencontrados no nosso pas, das comunidades Khoi-saan, bem como dosprocessos de sedentarizao e das migraes Bantu.

    O tema III refere-se a frica na Era do Trfico de Escravos, faz uma

    resenha da Histria de frica dos sculos XV ao XIX, destacando-se osEstados africanos pr-coloniais, o fenmeno do trfico de escravos e as suasconsequncias.

    O tema IV refere-se a Angola, abertura ao Atlntico, e retoma a Histriade Angola, destacando-se os primeiros contactos com os europeus e o seuimpacto na desestabilizao dos sistemas sociais ou existentes no espao quehoje constitui o Estado angolano (sculo XV - XVII).

    O fio condutor, continua e leva-nos ao tema V, que trata do novo contextopoltico e militar na regio e a reaco dos povos africanos (sc. XVIII).

    Nesta unidade desenvolver-se- a Histria de Angola, nomeadamente, a do

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    reino do Congo, o surgimento de novos Estados e os conflitos europeus nonosso pas.

    O programa termina com tema VI Apogeu do Trfico de Escravos (sculoXVIII-XIX), no sculo que conhece a decadncia do Reino do Congo, astentativas de avano dos europeus e respectivos movimentos de resistnciaafricana.

    Para facilitar o trabalho do professor, inclumos em cada tema algumassugestes metodolgicas. Como o nome indica, so sugestes, por conseguinte,flexveis, que do uma maior margem de manobra ao professor que poder,por iniciativa prpria, introduzir novos mtodos que possam facilitar o sucessoescolar do aluno na disciplina de Histria na 10 Classe.

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    OBJECTIVOS GERAIS DA HISTRIANO 2 CICLO DO ENSINO SECUNDRIO

    Aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos nos ciclos anteriores;

    Desenvolver o pensamento lgico e abstracto;

    Compreender as mudanas reversveis ciclos conjunturais revoluo/ruptura;

    Conhecer a complementaridade das perspectivas diacrnica e sincrnica naanlise histrica;

    Conhecer a multiplicidade de factores que desencadeiam os eventos e osprocessos conjunturais;

    Integrar o dilogo passado-presente como um processo de contribuiesrecprocas para a compreenso das diferentes pocas;

    Adquirir competncias que permitem a aplicao de modelos cientficoscompatveis na resoluo de problemas da vida prtica;

    Desenvolver hbitos de questionamento e problematizao face ao saberadquirido;

    Desenvolver a conscincia do que se entende por crtica em relao aosvalores e padres culturais nacionais.

    Desenvolver a capacidade de: Elaborar fichas de leituras, dossiers temticos ou outros instrumentos de

    recolha de informao, e criar metodicamente referncias bibliogrficas; Formulao de hipteses; Expresso, argumentao e utilizao correcta do vocabulrio especfico

    de histria; Seleccionar fontes primrias e secundrias, avaliar a sua relevncia e

    credibilidade.

    Assegurar uma formao cvica visando a preparao para o exerccioconsciente da cidadania;

    Contribuir para o desenvolvimento de atitudes de respeito pelos valorestradicionais, pela vida e dignidade humana, pela unidade nacional,fraternidade e igualdade.

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    OBJECTIVOS GERAIS DA HISTRIA NA 10 CLASSE

    Compreender a Histria de Angola numa perspectiva nacional;

    Conhecer o objecto de estudo e a funo social da Histria;

    Compreender o papel das fontes histricas no conhecimento da cinciahistrica;

    Conhecer os diferentes povos que habitam o territrio angolano;

    Conhecer os diferentes movimentos migratrios que decorreram em Angola;

    Conhecer os mecanismos do trfico de escravos em Angola e as suas

    consequncias: econmicas, sociais, psicolgicas, polticas e culturais; Compreender o desenvolvimento do trfico de escravos e os novos rumos;

    Compreender os condicionalismos que influram na ocupao do territrioangolano;

    Compreender que o apogeu do trfico de escravos alterou completamente asestruturas polticas, econmicas e sociais dos Estados Africanos;

    Referir as atitudes negativas na luta pelo poder, factores perturbadores que

    contriburam no desmoronamento dos imprios africanos. Avaliar o complexo prejuzo provocado pelo trfico de escravos negros;

    Analisar as relaes Angola-Portugal-Brasil no sculo XIX, assim como asactuais;

    Aplicar os conceitos da metodologia de Histria, tcnicas de anlise,utilizao de fontes, na comparao com o estudo do passado de Angola;

    Promover a conscincia nacional na necessidade da criao de um futuro

    melhor para os angolanos; Desenvolver a conscincia nacional e atitudes de respeito pelo patrimnio

    histrico e cultural nacional;

    Desenvolver o esprito de tolerncia e de respeito mtuo.

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    CONTEDOS PROGRAMTICOS

    Tema Introdutrio............................................................ 4 horas

    Tema 1 - A Cincia Histrica ............................................ 6 horas

    Tema 2 - Angola: O Territrioe as Populaes Mais Antigas ............................ 10 horas

    Tema 3 - frica na Era do Trfico de Escravos ................ 14 horas

    Tema 4 - Angola, A Abertura ao Atlntico;Impacto Inicial .................................................. 14 horas

    Tema 5 - O Novo Contexto Poltico e Militar na Regio e aReaco dos Povos Africanos (Sc. XVII) .........12 horas

    Tema 6 - O Apogeu do Trfico de Escravos (Sc. XVIII) ..18 horas

    Avaliao ........................................................................... 12 horas

    Total .................................................................................. 90 horas

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    ESQUEMA GERAL DE CONTEDOS

    Tema - Introdutrio1. Apresentao2. Reviso

    Tema 1 - A Cincia Histrica1.1. Conceito e objecto de estudo1.2. Funo social da histria1.3. Metodologia de anlise histrica1.4. Periodizao de critrios e problemas

    Avaliao formativa

    Tema 2 - Angola: O Territrio e as Populaes Mais Antigas2.1. Vestgios Arqueolgicos do Paleoltico e Neoltico2.2. As comunidades Humanas do Territrio: Os Khoi-saan e outros2.3. O processo de sedentarizao - a economia agrcola2.4. As migraes Bantu

    Avaliao (sumativa)

    Tema 3 - frica na Era do Trfico de Escravos3.1. frica na Histria mundial antes do trfico (principais estados pr-

    coloniais Ghana, Mali, Sonhai, Benin, Haussa)3.2. Gnese do trfico de escravos e respectivas rotas3.3. Consequncias directas do trfico de escravos em frica e no mundo

    Avaliao formativa

    Tema 4 - Angola, A Abertura ao Atlntico; Impacto Inicial4.1. O Congo e os Portugueses4.2. O incio do trfico de escravos: papel dos colonos de S. Tom4.3. As crises internas: as invases dos imbangalas e reforo da influncia

    portuguesa4.4. O desenvolvimento do trfico de escravos na regio4.5. Os primeiros contactos com Ndongo4.6. A fundao da colnia

    4.7. Os imbangalas

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    DESENVOLVIMENTO DOS CONTEDOS

    Tema - Introdutrio1. Apresentao2. Reviso

    Objectivos especficos:Este tema deve permitir aos alunos: Estabelecer o intercmbio entre professor/aluno e aluno/professor e aluno/

    aluno;

    Consolidar as aprendizagens das classes anteriores;

    Demonstrar, atravs da avaliao diagnstica, os saberes que dispem emrelao disciplina;

    Reconhecer a importncia deste tema, como elo de ligao entre os estudosdo ciclo anterior e os que iro realizar neste ciclo;

    Reconhecer alguns aspectos gerais dos contedos programticos desta classee os seus objectivos;

    Reconhecer as formas de avaliao e os tipos de controlo a que iro sersubmetidos durante o ano lectivo.

    Sugestes metodolgicas: importante que, no incio de cada ano lectivo, o professor realize um testediagnstico para avaliar os conhecimentos que os alunos dispem em relao disciplina. A avaliao diagnstica tem como objectivo averiguar ou certificar-se dos saberes que os alunos trazem das classes ou ciclos anteriores. Portanto,ela serve de indicador ao professor para melhor direccionar a sua actividadedocente-educativa e melhor remediar as lacunas.

    Tema 1 - A Cincia Histrica

    Objectivo geral: Conhecer o objecto de estudo e a funo social da Histria como cincia.

    Subtemas:1.1. Conceito e objecto de estudo1.2. Funo social da histria1.3. Metodologia de anlise histrica1.4. Periodizao de critrios e problemas

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    Objectivos especficos:

    Definir a Histria no conjunto das cincias sociais e humanas; Destacar a funo social da Histria;

    Definir a historiografia; Descrever o contedo da metodologia da Histria;

    Definir alguns conceitos histricos fundamentais; Demonstrar o papel das fontes histricas no conhecimento do passado; Distinguir o que a periodizao e os seus critrios.

    Sugestes metodolgicas:O professor deve fazer introduo aos estudos histricos, esclarecendo as

    principais questes que se levantam sobre as fontes histricas, a funo e ametodologia da Histria como um inqurito, uma pesquisa de estudo sobre opassado das sociedades humanas.

    Deve explicar aos alunos, que a reestruturao do passado exige um mtodosistemtico e rigoroso que a crtica histrica. A crtica histrica o conjunto deregras e metodologias no exame rigoroso das fontes de informao disponveispara o conhecimento da Histria.

    Destacar a funo social da Histria e definir a historiografia, que pode servista como uma descrio racional das etapas de saber histrico, como dodesenvolvimento interno e do progresso do saber histrico.

    O conhecimento histrico essencial, razo pelo qual ensinada em todoo lado, desde a tenra idade, a conscincia histrica, acontecimento histrico,casualidade histrica, cronologia, etc.

    Tema 2 - Angola: O Territrio e as Populaes Mais AntigasObjectivos gerais: Conhecer os povos mais antigos que habitaram no actual territrio angolano. Conhecer os diferentes movimentos migratrios que ocorreram no territrio

    angolano.

    Subtemas:2.1. Vestgios Arqueolgicos do Paleoltico e Neoltico

    2.2. As primeiras comunidades Humanas do Territrio: Os Khoi-saan.

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    2.3. O processo de sedentarizao, a economia agrcola2.4. As migraes Bantu

    Objectivos especficos:

    Demonstrar que Angola era habitada desde os tempos remotos. Citar as comunidades mais antigas que habitaram o territrio angolano

    antes da chegada dos Bantu. Avaliar a importncia histrica das migraes Bantu na formao dos

    primeiros reinos africanos no Centro e Sul de frica. Demonstrar, atravs de exemplos concretos, que no territrio angolano j

    existiam reinos bem organizados antes da chegada dos europeus, como porexemplo: o Kongo, o Ndongo a Lunda, o Bailundo e outros.

    Demonstrar atitudes de amor, respeito pelos valores e cultura angolanas etolerncia pelas outras culturas.

    Sugestes metodolgicas:Ao abordar este tema, o professor deve referir que as primeiras comunidades

    que habitaram o territrio angolano foram os Bosquimanes, tambm conhecidospor Khoi-saan desde os tempos mais remotos, segundo estudos arqueolgicos naregio de Luanda e noutras zonas arqueolgicas do pas.

    Vrios materiais arqueolgicos, que retratam o passado dos primeiroshabitantes do territrio angolano, foram encontrados nas estaes arqueolgicasdo Benfica em Luanda, no Namibe, na estao arqueolgica de Tchitundo Hulo eno Kuando Kubango na estao arqueolgica do Kwangar. Segundo esses estudosefectuados, os materiais encontrados nessas estaes remontam a um perodoanterior nossa era (N.E.) e que est ligado a homem KHOI-SAAN.

    Para melhor ilustrar a sua aula, o professor pode utilizar o mapa de Angola

    para mostrar que os Khoi-saan ocupavam grandes extenses territoriais.

    Ao referir-se s migraes Bantu, tambm imprescindvel o uso do mapa deAngola indicando as fases principais e itinerrios dessas migraes. O tema serdividido em trs subtemas:

    As principais fases e itinerrios migratrios; As primeiras aces estatais;

    As inovaes polticas: no Kongo, Ndongo, Lunda e Bailundo.

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    Nas inovaes polticas, focar-se-, principalmente, aspectos que comprovama originalidade das civilizaes negras, a extenso, as estruturais sociais, polticas,econmicas e religiosas.

    Tema 3 - frica na Era do Trfico de Escravos

    Objectivo geral: Conhecer os mecanismos do trfico de escravos em Angola e as suas

    consequncias econmicas, sociais, polticas, culturais e psicolgicas.

    Subtemas:3.1. frica na Histria Mundial antes do trfico: principais estados pr-

    coloniais (Ghana; Mali; Songhai; Benin Haussa).3.2. Gnese do trfico de escravos e respectivas rotas3.3. Consequncias directas do trfico de escravos em frica e no mundo.

    Objectivos especficos: Demonstrar que, antes da chegada dos europeus ao continente africano, j

    existiam potentes reinos.

    Explicar como foi instaurado o trfico de escravos em frica.

    Demonstrar que as civilizaes da frica Negra j tinham atingido um bomnvel de organizao que foi interrompido pelo trfico de escravos.

    Apresentar o trfico de escravos negros como factor perturbador na evoluodas civilizaes africanas.

    Demonstrar sentimentos de repdio ao trfico de escravos e outras formasde opresso.

    Descrever as consequncias do trfico de escravos negros em frica e noMundo.

    Sugestes metodolgicas:O professor deve fazer referncia dos grandes reinos e imprios que existiam

    na frica pr-colonial como, por exemplo, o Ghana, o Mali, o Songhai, os EstadosHaussas e o Benin. Todos esses reinos e imprios tinham a sua organizaopoltica, econmica e social.

    Mas com a chegada dos europeus em frica, eles desmoronaram-se, devido aotrfico de escravos.

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    importante salientar que, o trfico de escravos foi inaugurado, em 1441,quando os navegadores portugueses, Nuno Tristo e Anto Gonalves,capturaram os primeiros escravos negros levando-os a Portugal como mo-de-

    obra na agricultura e nos trabalhos domsticos.

    Para ilustrar a sua aula, pode usar o mapa-mundo ou desenho para explicaras rotas do trfico Atlntico 1 fase Europa-frica, 2 fase frica-Amrica e 3fase Amrica-Europa.

    Pode tambm seleccionar textos relevantes sobre o trfico, as condies decaptura, de concentrao e de viagem. Assim como, apresentar gravuras alusivasao trfico de escravos que retratem a chegada destes ao destino e a sua venda.

    Descrever as consequncias que o trfico de escravos teve, tanto em frica,como no Mundo.

    Tema 4 - Angola, A Abertura ao Atlntico; Impacto Inicial

    Objectivo geral: Compreender o desenvolvimento do trfico de escravos e os novos rumos.

    Objectivo geral:4.1. O Kongo, a Europa e os portugueses4.2. O incio do trfico de escravos: o papel dos colonos de So Tom e os

    novos rumos da escravatura4.3. As crises internas: invases dos imbangalas e o reforo da influncia

    portuguesa4.4. O desenvolvimento do trfico de escravos na regio4.5. Os primeiros contactos com o Ndongo4.6. A fundao da Colnia4.7. Os imbangalas

    Objectivos especficos: Mostrar o grau de desenvolvimento estrutural atingido pelo Reino do Kongo

    no perodo do trfico de escravos.

    Demonstrar que os contactos com os portugueses nem sempre forambenficos para a soberania do Kongo.

    Destacar o papel do catolicismo na destabilizao poltico-cultural doKongo.

    Apresentar o fenmeno do trfico de escravos como um dos factores da

    decadncia do Kongo.

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    Destacar o papel da 1 colnia na penetrao portuguesa no territrioangolano.

    Explicar os mecanismos de penetrao estrangeira no territrio.

    Sugestes metodolgicas:Ao falar sobre o Kongo e os portugueses, dividir-se- o tema em subtemas

    onde se destacam: A chegada de Diogo Co e o fim do reinado de Mpanzu a Nimi(lvaro II).

    oportuno apresentar as relaes diplomticas e o catolicismo, cominterferncias nas decises polticas do reino do Kongo naquela altura e mostraras mudanas de nomes dos Reis (adoptam agora os nomes portugueses) sob

    influncia do catolicismo.

    Nesta unidade, pode ser apresentada ou lida a obra literria de Artur Pestana(Pepetela).

    Ao falar do desenvolvimento do trfico de escravos, preciso salientar aprocura de escravos para a Amrica, os traficantes de S. Tom e o avano emdireco ao Ndongo.

    Quanto colnia de Angola, o professor deve referir que, em 1575, funda-se acidade de Luanda no forro fronteiro ilha das cabras construindo a fortaleza deSo Miguel.

    Depois, eclodiram as aces armadas em vrias regies do Ndongo, quepermitiam a captura, cada vez mais frequente, de escravos.

    Ao falar dos imbangalas, deve fazer-se uma descrio e explicao, a mais

    completa possvel, sobre a questo: Origem Lunda? Grupo heterogneo?

    Os imbangalas, com as suas permanentes viagens de negcios de guerra,tinham adquirido tcnicas e hbitos muito avanados.

    Estes praticavam algumas cerimnias e rituais de iniciao, pelos quais todosse tornavam imbangalas. No possuam descendncias legtimas, sendo povosinvasores, rebeldes e com contradies muito fortes que s vezes tinham, comoconsequncias, guerras e conflitos.

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    Tema 5 - O Novo Contexto Poltico e Militarna Regio e a Reaco dos Povos Africanos (Sc. XVII)

    Objectivo geral:

    Compreender os condicionalismos que influram na ocupao do territrioangolano.

    Subtemas:5.1. Avano do trfico de escravos.5.2. Fundao do estado de Kassange: conflitos e alianas.5.3. Rivalidades europeias na regio.

    5.4. A Matamba.5.5. O conflito entre colnia de Angola e o Kongo.

    Objectivos especficos: Demonstrar que a sociedade angolana actual obra de diferentes povos, que

    se juntaram em circunstncias histricas e que trabalharam para construode uma Nao.

    Explicar os mecanismos utilizados pelo invasor portugus na ocupao doterritrio.

    Descrever a fundao de Cassanje, os conflitos e as alianas.

    Mostrar como o trfico de escravos gerou certas rivalidades entre as potnciaseuropeias, caso de Portugal e Holanda.

    Explicar o aparecimento do reino da Matamba. Descrever a razo do conflito entre a colnia de Angola e o Congo. Demonstrar capacidades de observao, anlise e sntese histrica.

    Sugestes metodolgicas:No desenvolvimento deste tema, o professor deve trabalhar com o mapa de

    Angola mostrando todo o movimento do trfico de escravos e localizando asregies em estudo (Kassange, Matamba e Kongo). Quanto fundao do estadode Kassange, o professor dever explicar quem foi o fundador deste reino. Aofalar das rivalidades europeias na regio, dever destacar a ocupao de Luandapelos holandeses.

    Ao referir-se ao avano do trfico de escravos, sero destacados os seguintesaspectos:

    A invaso portuguesa ao longo do Kwanza

    As incurses nas regies ao Sul do Kwanza

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    A formao da feitoria de Benguela (1617) Os imbangalas no Ndongo

    As guerras no Ndongo, focando, entre outros, os papis de Nzinga Mbande,

    embaixadora e organizadora da coligao A ocupao de Luanda pelos holandeses

    A reconquista de Luanda pelos portugueses e os seus efeitos na regio

    Convm o professor ilustrar as suas aulas com gravuras, fotografias ou mesmovisitas a locais histricos como: fortes, fortalezas e outros.

    Ao referir-se ao conflito entre a Colnia de Angola e o Kongo, deve destacar-se a batalha de Ambula, em 1665, e a decadncia do Kongo como Estado

    centralizado.Ao falar da batalha de Ambula, deve mostrar-se o impacto que esta teve na

    posterior evoluo do Kongo e destacar o papel herico do Mani Mulaza (DomAntnio I) como grande heri da resistncia contra a dominao colonial e oltimo grande rei do Kongo.

    O professor pode apoiar-se em alguns textos sobre a batalha de Ambula.

    importante sublinhar que, aps a morte do Mani Mulaza (1665) em combate,o Kongo entrou numa fase de anarquia, comeando assim o desmoronamento.

    Tema 6 - O Apogeu do Trfico de Escravos (Sc. XVIII)

    Objectivo geral: Compreender que o apogeu do trfico de escravos alterou, completamente,

    as estruturas polticas e sociais do territrio angolano da poca.

    Subtemas:6.1. Enquadramento da regio na economia Mundial, em geral, e Atlntica, em

    particular.6.2. Relao entre os diferentes estados e povos africanos.6.3. A colnia de Angola: dinmicas econmicas, sociais e polticas.6.4. Tentativa de avano europeus e a reaco africana.6.5. Kongo: decadncia do poder central, conflitos internos e afirmao dos

    poderes regionais.6.6. O imprio Lunda: dinmica e expanso6.7. Integrao tardia no sistema Atlntico das regies Sul e Sudeste de Angola.

    6.8. A situao da colnia nas vsperas da independncia do Brasil.

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    Objectivos especficos: Definir os conceitos referentes aos fenmenos marcantes da poca. Explicar as fases de desenvolvimento do capitalismo mercantil e as suas

    consequncias para frica, em geral, e Angola, em particular. Realar os laos histricos, biolgicos e culturais existentes entre Portugal,

    Angola e Brasil.

    Demonstrar que o trfico de escravos atingiu o apogeu e alteroudefinitivamente as estruturas polticas e sociais existentes no territrioangolano da poca.

    Mostrar que a ocupao portuguesa nem sempre foi feita de forma pacfica(ser que houve ocupao colonial pacfica?)

    Destacar os principais movimentos abolicionistas e a sua filosofia.

    Demonstrar sentimentos de repdio ao comrcio ilcito e ocupaocolonial. Destacar os principais movimentos migratrios do povo Lunda na procura

    de melhores condies de vida.

    Reconhecer a razo da integrao tardia das regies Sul e Sudeste de Angolano sistema Atlntico.

    Sugestes metodolgicas:Este tema deve ser bem comentado, uma vez que existe uma literatura

    abundante sobre o sculo XVIII. Usar as gravuras, textos e outras ilustraesacerca deste perodo. Relacionar este perodo com o desenvolvimento docapitalismo primitivo ou comercial, bem como os grandes acontecimentospolticos das potncias europeias.

    O professor deve sublinhar que, nesta poca, o trfico de escravos eraconsiderado como um comrcio normal e lcito.

    Destacar os assientos dos Institutos do Ministrio dos Negcios Estrangeirosde Espanha, que regulava as normas de compra e venda de escravos. Aqui, pode-

    se reforar a noo do comrcio triangular.

    Quanto s tentativas do avano europeu na regio Centro, Sul e Nordestedo pas, o professor deve realar a reaco africana no Huambo, a influnciaportuguesa no Bi, bem como as rivalidades Franco-Portuguesas em Cabinda.

    importante sublinhar que, depois da morte de Mani-Mulaza, em 1665,comeou a decadncia do Reino do Congo. Surgiram trs reis e trs reinos, aomesmo tempo apareceram fenmenos msticos-religiosos caractersticos de uma

    sociedade em crise.

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    Ao referir-se ao Imprio Lunda, falar-se- da dinmica da sua expanso e assuas causas, do envolvimento no trfico de escravos, da estrutura poltica e dopoder econmico.

    importante tambm fazer-se referncia aos aspectos polticos, econmicose sociais das sociedades da regio Centro-Sul e Sudeste durante a penetraocolonial.

    O professor deve referir a situao da colnia de Angola nas vsperas daindependncia do Brasil, onde ir destacar os seguintes aspectos:

    O balano de trezentos anos de trficos.

    As mudanas na poltica portuguesa e o papel da Gr-Bretanha. As correntes defensoras do abolicionismo.

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    SUGESTES METODOLGICAS GERAIS

    A este nvel do Ensino Secundrio, o trabalho do professor, alm da transmisso

    de novos conhecimentos, reporta tambm a misso de aprofundar e consolidaros conhecimentos adquiridos nos nveis anteriores.

    a preparao dos alunos para o ingresso no Ensino Superior. O nvelintelectual dos alunos permite a utilizao de exerccios mentais mais complexos,como a anlise crtica, emisso de juzos de valor, argumentao e defesa das suasideias e convices, assim como elaborao de snteses atravs da articulao desaberes parcelares adquiridos de outras reas do conhecimento cientfico.

    Assim, sugere-se que o professor utilize metodologias que desenvolvam essascapacidades:

    A anlise de notcias difundidas pela rdio e televiso, atravs de debates,facilita a insero do aluno na realidade poltica, social e cultural que o rodeia,pois permite analisar de forma crtica o contexto sociopoltico em que soveiculadas e difundidas.

    O debate permite o desenvolvimento da capacidade de anlise crtica, deargumentao e expresso, do desenvolvimento de atitudes de tolerncia erespeito pela opinio diferente da sua.

    Anlise e crtica de documentos histricos (visitas aos museus, arquivoshistricos).

    Trabalho com fontes histricas, quer sejam elas escritas, materiais outestemunhos orais (requerer-se aqui a utilizao do mtodo de crtica histrica

    o texto e o contexto em que estes so produzidos).

    Elaborao de snteses (proporcionar ocasies para o efeito). Realizar trabalhosde pesquisa sobre temticas diversas. O maior dos temas dos programas e outrosmais, podem ser utlizados para a produo de snteses.

    O professor deve orientar os alunos como devem trabalhar os temas (definir osobjectivos, sugerir a estrutura e a bibliografia bsica para o seu desenvolvimento);deve estabelecer prazos, pois que uma forma de estimular os alunos levando-os

    a fazer sempre o melhor.

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    AVALIAO

    O sucesso escolar conseguido quando se alcanam os objectivos da

    Educao, que se caracterizam pela transmisso de conhecimentos (instruo).O cruzamento desses trs aspectos da educao constitui o sucesso escolar, emprol do qual, o professor de Histria dever trabalhar.

    Deste modo, o professor dever avaliar em cada aula, em cada tema, o graude cumprimento dos objectivos da Educao, analisar o grau de aquisio dosconceitos histricos por cada aluno, o grau de socializao atingido graas aosvalores transmitidos pela aula da Histria. Verificar as competncias e capacidadesdesenvolvidas no aluno atravs do ensino de Histria, ser tarefa do professor, na

    avaliao no s dos alunos, como de si prprio.

    O professor de Histria organizar as principais formas de avaliao,nomeadamente a formativa e sumativa. A primeira dever ser mais usada, umavez que compreende vrios tipos de exerccios, tais como: a interpretao de umdocumento histrico; medio de tempo; reproduo de mapas. Nos trabalhosde grupo com essa avaliao possvel avaliar o grau de assimilao dos valorese medir algumas capacidades desenvolvidas nos alunos. Tem um carcterpermanente.

    Quanto avaliao sumativa, tendo em conta o papel que joga, mantm-se deacordo com o calendrio escolar e com as planificaes do grupo de trabalho. Noprograma, esto previstas avaliaes sumativas nas unidades que foram achadasde grande peso.

    A avaliao global do aluno a mdia de todas as avaliaes (formativas esumativas) ocorridas durante o trimestre/ano. Pensa-se que, com este sistema, possvel aproximar-se realidade sobre a avaliao dos conhecimentos.

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    BIBLIOGRAFIA

    BESSELAAR, Jos Van Den(1968) Introduo aos Estudos Histricos,So Paulo:

    Editora Herder.

    BOAHEN, A. Adu.(org.) (1991) Histria Geral da frica, vol. I/IV, So Paulo:tica; Unesco.

    COQUERYVIDROVITCH, Catherine; MONIOT, Henri (1974) LAfriqueNoirede 1800 nos jours, Paris: PUF;

    DESCHAMPS, Hubert (1971) Histoire Gnrale de LAfrique Noire, de

    Madagascar et des Archipels, Tome II. Paris: PUF.

    FABREGAT, C. H; FABREGAT, M. H. (1991) Como preparar uma aula deHistria, Portugal: Edies ASA.

    FUKUYAMA, Francis (1992) O Fim da Histria e o ltimo Homem, Rio deJaneiro: Rocco.

    GARDINER, Patrick (1995) Teorias da Histria, Lisboa: Fundao Calouste

    Gulbenkian.

    KI-ZERBO, Joseph- Histria da frica Negra, 2 Edio, 1 e 2 Volumes, Lisboa:Publicaes Europa-Amrica.

    KI-ZERBO, Joseph(1968) Le Monde Africain Noir, Paris: Hatier.

    MATOS, Margarida (1995) Histria 12 ano, 2 volume, Lisboa: Texto Editora.

    MENDES, Jos Maria Amado (1989) A Histria como Cincia. Fontes,metodologia e teorizao, Coimbra: Coimbra Editora.

    NEVES, Pedro; COUTO, Clia; PINTO, Ana(1986) - Novos temas de Histria12 ano, Porto: Porto Editora.

    NEVES, Pedro Almiro; PINTO, Ana Ldia (1989) Histria 12 ano deescolaridade, Porto: Porto Editora.

    NESTURKH, Mikhail (1972)A Origem do Homem, Lisboa: Editorial Estampa.

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    PROGRAMA DE HISTRIA

    OLIVER, Roland(1994)A experincia Africana: da pr-histria aos dias actuais,Rio de Janeiro: Zahar.

    REMOND, Ren(1994) Introduo Histria do nosso tempo. Do antigo regimeaos nossos dias, Lisboa: Gradiva.

    SURET-CANALE, Jean(1972)Afrique Noire: LEre Coloniale: 1900-1945, Paris:Editions Socialies.

    SURET-CANALE, Jean (1972) Afrique Noire: De la Colonisation auxIndependences: 1945-1960, Paris: Editions Socialies.