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ÁREA TEMÁTICA: Tecnologia têxtil
TÍTULO: Comparação entre microcápsulas formadas por coacervação simples e coacervação
complexa aplicadas em têxteis
Autores: Fabricio Maestá Bezerra1,2, Taís Larissa Silva1, Josep Valldeperas Morell3, Manuel
Lis Arias3, Flávio Faria de Moraes2
1 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná;
2 – Universidade Estadual de Maringa;
3 – Universidade Politécnica da Catalunha.
RESUMO: Duas técnicas de microencapsulação foram comparadas do ponto de vista
morfológico, coacervação simples e coacervação complexa, ambas técnicas físico-químicas
de microencapsulação. A técnica de coacervação simples foi realizada com material de
involucro gelatina tipo A, e no caso da coacervação complexa foi utilizado gelatina tipo A e
goma arábica, em ambos os casos utilizou-se o mesmo princípio ativo, fragrância natural do
aroma de limão. Após o desenvolvimento das microcápsulas pelas diferentes técnicas,
aplicou-as em tecido 100 % algodão por processo de impregnação. A avaliação foi feita por
microscopia eletrônica de varredura (MEV).Tal experimento indica o grande potencial destes
biopolímeros para controlar a libertação da fragrância no têxtil e, o prolongamento da vida útil
deste.
ABSTRACT: Two microencapsulation techniques were compared from the morphological
point of view , simple coacervation and complex coacervation , both physicochemical
microencapsulation techniques. The technique was performed with simple coacervation
gelatin type A sheath material, and in the case of complex coacervation gelatin type A and
gum arabic was used in both cases it was used the same active principle , natural lime
fragrance aroma . After the development of microcapsules by different techniques, applied
them in 100% cotton fabric by impregnation process. The evaluation was performed by
scanning electron microscopy (SEM). This experiment indicates the potential usefulness of
these biopolymers to control the release of the fragrance of the textile , and this prolonging the
useful life.
PALAVRAS-CHAVE: Microencapsulação, Coacervação, tecido.
1. INTRODUÇÃO
O enobrecimento têxteis é um dos fatores fundamentais para a comercialização, no
entanto, alguns processos são limitados pelos produtos a serem aplicados na superfície do
substrato. Esta limitação envolve a sensibilidade de substâncias que podem oxidar, serem
inibidas e evaporarem pelo simples contato com o meio ambiente. Dessa forma, há a
necessidade de protegê-las do meio ambiente para que se possa aumentar sua vida útil e
controlar a liberação destes produtos, e de acordo com Nesterenko et al., (2013), isso se pode
conseguir criando um invólucro sobre estes produtos.
Tal técnica é chamada de microencapsulação, muito utilizada em diversas áreas, com
destaque no setor farmacêutico e alimentício. Das et al. (2011), define microcápsula como
sendo uma pequena esfera, com uma parede uniforme em torno dela, em que o material dentro
da microcápsula é referido como o núcleo , a fase interna , e a parede é às vezes chamado de
revestimento ou involucro.
Souza et al. (2012), destacam que a microencapsulação permite o isolamento de
substâncias ativas em qualquer estado de agregação da matéria. A ressalta levantada por Song
et al. (2008), é a compatibilidade entre o meio circundante e o núcleo, chamado de princípio
ativo.
Existem várias técnicas para se obter a microcápsula, como, evaporação de solvente,
polimerização, spray drying, coacervação simples e complexa, dentre outras. Neste trabalho
será tratado da coacervação, que de acordo com Schmitt et al. (2000), é baseada em
mecanismos físico-químicos complexos que envolvem, agitação, taxas de adição e
resfriamento, relação núcleo/parede e características do polímero e núcleo.
2. PROBLEMA DE PESQUISA E OBJETIVO
Na área têxtil, sempre houve grandes preocupações com a utilização de fontes
renováveis e a escassez de matérias-primas, além das limitações dos processos de
enobrecimento, grandes inovações surgem e vem surgindo com o passar dos anos. Uma
dessas inovações que pode ser aplicada ao setor de enobrecimento é a tecnologia da liberação
de princípios ativos utilizando microencapsulação, que permite a convergência da utilidade,
disgner, saúde e funcionalidade das peças têxteis. Dessa maneira a combinação da
microencapsulação surge como alternativa interessante para prolongar a durabilidade de
acabamentos.
O objetivo deste trabalho é comparar a morfologia das microcápsulas formadas pelos
métodos de coacervação simples e complexa aplicadas em têxteis e avaliá-las por microscopia
eletrônica de varredura (MEV).
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Aplicação de microcápsulas na área têxtil
As aplicações de microcápsulas na área têxtil partem desde a utilização em agentes
retardantes (NELSON, 2002), proteção em relação aos agentes atmosféricos (SOUZA et al.,
2012; ANNAN et al., 2008; ZIMET & LIVNEY, 2009) e acabamentos funcionais
(SUTHAPHOT et al., 2012; LI et al., 2013; RUBIO et al., 2010; CHENG et al., 2009;
MEYER, 1992). A utilização da tecnologia de princípios ativos microencapsulados aplicados
ao setor têxtil tem atraído cada vez mais a atenção com o desenvolvimento de tecidos
funcionais que possam ter algum efeito e resolver problemas que o processo tradicional não
poderia (LI et al. 2013; SANCHEZ et al., 2010; MA et al., 2009). A maioria das pesquisas
concentram-se na aplicação de fragrâncias e amaciantes duráveis em artigos têxteis.
Dessa forma, Nelson (2002), em seu trabalho aponta que a adição de perfumes aos
têxteis tem sido realizada diretamente na lavagem de roupa ou durante a secagem, todos são
concebidos para conferir um aroma fresco. No entanto, independentemente da qualidade da
tecnologia usada para transmitir o perfume, o efeito é de duração relativamente curta. Isso
ocorre devido às fragrâncias e óleos essenciais serem substâncias voláteis; eles reagem com
outros componentes e são muito sensíveis aos efeitos da luz, do oxigênio, a alta temperatura, a
umidade e outros fatores (FECZKÓ et al., 2010).
A aplicação da microencapsulação envolvendo fragrâncias em têxteis torna capaz o
prolongamento da vida útil desse material, evitando a evaporação rápida da fragrância. Assim,
o encapsulamento melhora o desempenho de uma fragrância (BHARGAVA et al., 2010;
TZHAYIK et al., 2012), e o núcleo é liberado por um prolongado período de tempo, podendo
ser sensível ao pH, calor, a pressão mecânica, a umidade, etc.
3.2. Microencapsulação por coacervação simples
A Coacervação simples é um fenômeno em que a adição de uma substância redutora de
hidratação (não-solvente) a uma solução coloidal hidrofílica resulta na formação de duas
fases, uma das quais é rica em moléculas coloidais (coacervato), e outra que é pobre
(SHIMOKAWA et al., 2013). Para Silva et al. (2003), a coacervação simples é induzida por
uma alteração de condições que causam a dessolvatação da macromolécula, e como exemplo
da adição da substância redutora se pode citar a adição do sulfato de sódio em uma solução
aquosa de gelatina, que sob agitação forma um coacervato. O sucesso na aplicação da técnica
depende da determinação das condições apropriadas para deposição do coacervato, que pode
ser conseguida não somente por adição de não-solventes, como etanol e isopropanol, e sais
(sulfatos de sódio e amônio), mas também pela escolha, sob condições selecionadas, de
macromoléculas incompatíveis com a primeira espécie macromolecular (LEIMANN, 2008).
Figura 1 – Formação da microcápsula por coacervação simples (SUAVE et al., 2006)
A figura 1 representa a formação de microcápsulas pelo método de coacervação
simples. A primeira etapa representa o estágio inicial da coacervação simples, onde se
encontra a dispersão da fase hidrofóbica na solução polimérica. No Estágio seguinte se tem a
separação de fase do polímero na solução aquosa, que para determinada concentração de
eletrólito, foi atingida a temperatura de separação de fases. Nos estágios subsequentes se tem
a formação da parede ao redor das gotas pela deposição dos agregados poliméricos na
superfície do material hidrofóbico e por fim o enrijecimento da parede polimérica com
compostos capazes de formar ligações cruzadas com o polímero (LEIMANN, 2008).
3.3. Coacervação complexa
O processo de coacervação complexa envolve pelo menos dois polímeros, na maioria
dos casos, os dois biopolímeros incluem uma molécula proteica e uma molécula de
polissacarídeo. O princípio fundamental da formação da microcápsula por meio de
coacervação depende de interações eletrostáticas entre as cargas opostas das moléculas. Por
sua vez, isto, vai ser modificado dependendo do pH, do tipo e quantidade de coloide, da razão
entre as cargas dos dois coloides, da escolha do material encapsulante e das condições de
agitação e tamanho de partícula.
Segundo Shimokawa et al. (2013), a adição de substâncias como ácidos a uma
mistura de várias soluções coloidais para ajuste do pH resulta na formação do coacervato. Por
exemplo, quando ácido acético é adicionado a uma solução de gelatina carregada
negativamente e goma arábica, o pH do meio de dispersão diminui, e abaixo do ponto
isoelétrico de gelatina (pH 4,8), a gelatina torna-se positivamente carregada, mas a goma
arábica continua a ser carregada negativamente, e a atração elétrica entre elas resulta na
formação coacervato (SAEKI e HOSOI, 1984).
O mais clássico sistema de coacervação complexa é o que a gelatina é utilizada
como o polieletrólito positivo e a goma de acácia como o polieletrólito negativo, a um pH
abaixo do ponto isoelétrico da gelatina (JUN-XIA et al., 2011; LECLERCQ et al., 2009;
VAHABZADEH et al., 2004). Este é um fenômeno físico-químico que uma fase coloidal
diluída coexiste com uma fase coloidal mais concentrada, permitindo a formação de
microcápsulas com espessura de revestimento controlada, biodegradável e não tóxica (LV et
al., 2013; QV et al., 2011).
Desai e Park (2005), apontam três estágios para o processo de formação da
microcápsula pelo processo de coacervação complexa :
Um sistema trifásico imiscível formado por um solvente, um material de parede e um
núcleo. Essa formação inicial quimicamente imiscível permitirá a existência de uma
solução coloidal;
Inserção do material de carga oposta para a formação do invólucro devido a atração
eletrostática;
Enrijecimento da parede e em seguida separação, precipitação e centrifugação.
E um dos fatores essenciais da utilização da coacervação complexa é apontado por
Rocha et al. (2013), as microcápsulas produzido por este método são insolúveis em água,
resistente a altas temperaturas e apresentam excelentes características para liberação
controlada.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Materiais
Gelatina (GE), tipo A, (Sigma Chemical, Alemanha), goma de acácia (GA)
(Espanha), como materiais de parede. Aroma natural de limão (Dallant, Espanha) usado
como o material do núcleo, carboximetilcelulose (CMC), formaldeído e outros materiais de
grau analítico. Tecido 100 % Algodão com gramatura de 115±5 .
4.2. Preparação das microcápsulas de goma de acácia e gelatina
A metodologia utilizada para preparar as microcápsulas foi uma adaptação de
Nachiappan & Lakshmikantha (2012), coacervação simples, apenas gelatina como invólucro.
Na Figura 2 se tem o esquema de obtenção das microcápsulas por coacervação simples.
Figura 2 - Diagrama esquemático da preparação de coacervado de gelatina tendo como princípio ativo aroma natural de limão.
Água Gelatina
Dispersão
Agitação
Fragrância
Resfriar
Agitação
Na2SO4
Resfriar
Agitação
Microcápsulas em solução
Foram realizados dois experimentos diferentes utilizando a coacervação simples,
denominados método 1 e 2. Em ambos utilizou-se 5 % de gelatina em solução, e em seguida
foi emulsionada em banho a 60ºC, sob agitação constante. Após, resfriou até 35 ºC e
adicionou-se 5 mL de fragrância, permanecendo sob agitação. Em seguida, no método 1
adicionou-se sulfato de sódio (20%) e fez-se o arrefecimento, no método 2 a adição do sulfato
de sódio não ocorreu.
Já no caso da coacervação complexa foi realizada utilizando a técnica apresentada no
trabalho Wang et al. (2009). A Figura 3 representa, o esquema de obtenção das microcápsulas
através da coacervação complexa.
Foram
realizados dois experimentos diferentes utilizando a coacervação complexa, denominados
métodos 3 e 4, em ambos utilizou-se uma relação de goma de acácia/gelatina 3:2 (m/m), a 40
Água Gelatina + Goma arabica
Dispersão
Agitação
Fragrância
Agitação Ácido
acético
Agitação
Microcápsulas em solução
Resfriar
Agitação
Formalína
Carboximetilcelulose
Agitação
Hidróxido de Sódio
Aquecer
Agitação
Emulsão
Figura 3 - Diagrama esquemático da preparação de coacervado de gelatina/goma tendo como princípio ativo aroma natural de limão.
ºC, sob agitação até a homogeneização, após adicionou-se 5 mL de fragrância. Em seguida
corrigiu-se o valor do pH para 4,0 e arrefeceu-se o sistema a 15 ºC, sob agitação constante.
Posteriormente, adicionou-se solução de formaldeído:etanol (2:3 v/v) com constante
agitação, e mantidas durante 24 h para completar a precipitação das micropartículas e eliminar
o formaldeído. Por fim, adicionou-se carboximetilcelulose (CMC) 4%, deixando sob agitação.
Após, ajustou-se o pH com hidróxido de sódio (0,1 Mol L-1) deixando o pH 7. Por fim
aqueceu-se a solução até 50 ºC, método 3, e até 25 ºC no método 4.
4.3. Caracterização por Microscopia eletrônica de varredura (MEV)
A morfologia das microcápsulas foi avaliada com microscópio eletrônico de
varredura, JEOL-JSM 5610 com aumento de . Antes da análise, as microcápsulas
foram impregnadas em tecido 100 % CO. As imagens obtidas foram usadas para determinar o
formato da microcápsula e a sua formação de acordo com o método utilizado.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Caracterização por Microscopia eletrônica de varredura (MEV)
As microcápsulas preparadas por coacervação simples, métodos 1 e 2 (gelatina), pela
coacervação complexa, métodos 3 e 4 (goma de acácia/gelatina), foram observadas por
microscopia (MEV), a fim de avaliar seu formato e constatar a formação delas, ou seja, a
morfologia superficial. A Figura 4 apresenta as fotomicrografias obtidas pelas técnicas
empregadas. Como pode ser visto, utilizando o método 1, Figura 4 (a), apenas gelatina, as
cápsulas apresentam formato e superfície irregulares, estando envolvidas umas às outras pela
própria gelatina, formando uma espécie de aglomerado, que cobre as fibras do tecido 100%
CO, conferindo-lhe um aspecto indesejado. As microcápsulas formadas pelo método 2,
(Figura 4 (b)), apresentam-se de forma unidas e não há a morfologia definida, tendo estas
características de micropartículas inacabadas, isso ocorreu devido a não adição do sulfato de
sódio, que Silva et al. (2003), apontam como a substância redutora capaz de formar o
coacervato, dessa forma sua não inserção, acaba por não formar microcápsulas definidas.
Já as microcápsulas obtidas pelo método 3, Figura 4 (c), apresentam-se de forma
mais acabada, devido a utilização de gelatina e goma de acácia, e há inserção de todas as fases
da coacervação, regulando o pH, agitação, controle da temperatura e inserção de agente
reticulante (formalina). A inserção do agente de endurecimento promove a estabilização e
aumenta a reticulação, como se pode visualizar na figura 4, método 3 e 4 (Figura 4 (c) a (d)),
a inserção da formalina provocou a melhor formação das microcápsulas, resultados também
encontrados por Vahabzadeh et al. (2004), que ainda afirmam que o agente reticulante tem
efeito positivo sobre o rendimento do coacervado.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 4 - Microscopia eletrônica de varredura (MEV) de microcápsulas aplicadas em tecido 100 %
algodão, (a) Método 1 , (b) Método 2, (c) Método 3, (d) Método 4.
As micropartículas formadas pelos métodos 3 e 4, (Figura 4 (c) e (d)) apresentam
superfície mais uniforme e partículas mais isoladas, se comparadas com os primeiros
métodos. No entanto, apresentam uma geometria não perfeitamente esférica, são esferas
alongadas e pequenos aglomerados (cachos de uva), imagens semelhantes às microcápsulas
encontradas no trabalho de Krishnan et al. (2005) e Leclercq et al. (2009), e de acordo com
estes trabalhos, isso se dá pela agitação rápida, durante a fase de coacervação e pela limitação
na concentração de colóide negativo, neste caso goma de acácia.
As microcápsulas obtidas pelos métodos 3 e 4 (Figura 4 (c) e (d)) apresentam-se
uma superfície lisa sem poros, isto foi possível devida à adição de carboximetilcelulose, que
preenche os poros, resultado também encontrado nos trabalhos de Bylaitë et al. (2001) e Jun-
Xia et al. (2011). Observando a figura 4 (c; d) o pequeno tamanho das microcápsulas facilita a
absorção e penetração na superfície do fio no processo de acabamento, fator este também
analisado por Li et al. (2013), melhorando assim a durabilidade do acabamento e promovendo
a dosagem controlada.
Com as micrografias de MEV, também fica evidente, que as microcápsulas
completas garantem a proteção efetiva do material encapsulado. E ainda, pode ser visto que
uma parte das microcápsulas apresentou morfologia irregular, figura 4 (c), essa mudança
quando comparada com as microcápsulas (d) ocorreu devido ao aumento na temperatura final
do processo fato esse levantado nos trabalhos de Schmitt et al. (2000), que destacam a taxa de
aquecimento como uma variável importante no processo. No entanto, essas microcápsulas
ainda podem selar o principio ativo, protegendo-o dos fatores exteriores.
6. CONCLUSÃO
A microencapsulação é uma tecnologia eficaz para alcançar um desempenho
satisfatório na área de novos acabamentos e funcionalização de artigos têxteis, embora, ainda
seja relativamente novo para a indústria têxtil e do vestuário. A integração da aromaterapia na
aplicação têxtil permite uma base alternativa para sistemas de distribuição de substâncias
essenciais. No entanto, a coacervação entre biopolímeros envolve múltiplos fatores, tais como
pH, temperatura, atração entre as cargas e outras. As microcápsulas formadas por goma de
acácia/gelatina oferecem como vantagem a não irritação da pele e a não ocorrência de efeitos
teratogênicos.
Os protocolos propostos permitiram a formação consistente de microcápsulas de
goma de acácia/gelatina com aroma natural de limão (núcleo), essas microcápsulas são
incolores e podem ser aplicadas sobre o tecido tinto ou padrões impressos, sem qualquer
efeito adverso visíveis. A formação destas microcápsulas pelo método de coacervação
complexa, só se torna efetiva quando há um controle rígido dos parâmetros que regem este
processo, podendo destacar a faixa de pH, uma vez que ele irá definir a interação entre as
cargas opostos dos colóides. No entanto, trabalhos adicionais necessitam ser realizados para
adquirir conhecimento sobre os mecanismos de liberação e fatores os que o afetam.
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