3 Aula Gesso E
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• MOLDEIRA
• MOLDAGEM
• MOLDE
• MODELO
• TROQUEL
GESSOS
ODONTOLÓGICOS
EMPREGO
GESSO PARA MODELOS;
REVESTIMENTOS PARA FUNDIÇÃO;
GESSOS PARA MOLDAGEM.
CALCINAÇÃO (REAÇÃO 1)
SULFATO DE CÁLCIO DIIDRATADO (GIPSITA)
TRITURA E 110 A 130°C
SULFATO DE CÁLCIO HEMIIDRATADO
ANIDRITA ANIDRITA GIPSITA GESSO SOLÚVEL NATURAL
CaSO4.2H2O (CaSO4)4.H2O CaSO4 CaSO4
110 - 130°C 130 - 200°C 200 - 1000°C
sulfato de cálcio sulfato de cálcio cristais cristais
di-hidratado hemi-hidratado hexagonais ortorrômbicos
cristais cristais (S/ÁGUA) (DESAGREGA)
monoclínicos ortorrômbicos
COMPOSIÇÃO GIPSITA;
MATERIAIS ATIVOS - goma arábica associada à cal - reduzir a água para mistura;
IMPUREZAS - anidritas hexagonal ou ortorrômbica não-convertidas;
SAIS - controlar tempo de presa e expansão.
CLASSIFICAÇÃO:ADA, especificação n°25.
TIPO I - gesso para moldagem
TIPO II - gesso comum
TIPO III - gesso-pedra
TIPO IV - gesso-pedra de alta resistência
TIPO V - gesso-pedra de alta resistência e alta expansão
GESSO SINTÉTICO.
GESSO COMUM OU PARIS
HEMIIDRATO Calcinação em caldeira, cuba ou forno a céu aberto (110 - 120°C); Cristais com formas e tamanhos irregulares;Cristais grandes, esponjosos com poros capilares; Requer mais água na mistura; Características menos duras e menos resistentes; Usado para modelo de estudo.
Gesso tipo IIGesso tipo II
GESSO PEDRA – TIPO III
HEMIIDRATO
Calcinação em autoclave com pressão de vapor
d’água (120 -130°C);
Formas prismáticas e mais densos;
Cristais clivados em forma de bastões e prismas,
menos porosos, tamanhos regulares;
Requer menos água na mistura;
Usado para modelos e troqueis com
características mais duras e resistentes.
GESSO PEDRA-ESPECIAL
-HEMIIDRATO MODIFICADO Calcinação em autoclave numa solução de cloreto de cálcio a 30% (120 a 130°C);Formas e densidade mais regulares; Cristais pequenos e menos porosos, mais lisos e densos; Utilizado na confecção de troquéis ou modelos que requerem grande resistência.
Gesso tipo IVGesso tipo IV
GESSO TIPO VGesso produzido pelo processo de calcinação em autoclave e com uma complexa aditivação para atingir elevada resistência à compressão, flexão, ... Maior resistência á compressão após 1 hora = 48 MPa (diminuição da relação A/P = 0,18-0,22). Maior expansão de presa - de 0,10% para 0,30% após 2 horas (fundição).Tempo de presa - 12±4 minutos.
GESSO SINTÉTICOÉ possível fazer o (alfa) α-
hemiidratado e o (beta) β-hemiidratado de subprodutos ou de produtos perdidos durante a fabricação do ácido fosfórico. Propriedades iguais ou melhores que os gessos tradicionais.
INDICAÇÃO:
GESSO TIPO II – Modelo de estudo, montagem em articulador;
GESSO TIPO III – Modelo de trabalho (prótese total e ortodontia);
GESSO TIPO IV – Troquel e modelo PPR;
GESSO TIPO V – Troquel;
GESSO SINTÉTICO – Troquel.
REAÇÃO 1
SULFATO DE CÁLCIO DIIDRATADO+ (CALOR)
SULFATO DE CÁLCIO HEMIIDRATADO
REAÇÃO 2
SULFATO DE CÁLCIO
HEMIIDRATADO + ÁGUA
SULFATO DE CÁLCIO
DIIDRATADO
+ CALOR
GIPSITA GESSO
DIIDRATADO HEMIIDRATADO
(insolúvel ) água (solúvel)
ESTÁGIOS DA REAÇÃO
1 - Quando o hemiidrato é misturado em água, forma-se uma suspensão fluida e manipulável;
2 - O hemiidrato dissolve-se até formar uma solução saturada de íons de sulfato de cálcio;
3 - Estes íons difundem-se e precipitam-se (cristalizam-se) sobre núcleos de cristalização pré-existentes.
PROPORCIONAR A/P – MEDIR E PESAR;
POR PRIMEIRO A ÁGUA E DEPOIS O PÓ NA CUBETA;
ESPATULAR POR 1 MINUTO;
USAR A MISTURA;
(VASAR O MOLDE SOB VIBRAÇÃO)
AGUARDAR A CRISTALIZAÇÃO DO GESSO;
DESTACAR O MODELO.
SEQUÊNCIA TÉCNICA:SEQUÊNCIA TÉCNICA:
RELAÇÃO ÁGUA/PÓ (A:P=A/P)
GESSO COMUM TIPO II - 0,45 a 0,50
GESSO-PEDRA TIPO III - 0,28 a 0,30
GESSO-PEDRA TIPO IV - 0,22 a 0,24
(MELHORADO)
*Teoricamente, 18,62% água/100g pó.*Quanto maior a relação A/P, maior será o tempo de presa e menor a resistência do produto. * 100g de gesso comum para 50ml de água = relação A/P=0,5.
MISTURA
Manual
Manual sob agitação
Mecânica manual
Mecânica - a vácuo ou não
TEMPO DE ESPATULAÇÃO (TE)
É o tempo transcorrido desde a adição do pó à água até que a mistura se complete.* Mistura mecânica - 20 a 30 segundos* Mistura manual - 1 minuto.
TEMPO DE TRABALHO (TT)É o tempo disponível para que a mistura esteja manipulável.* O tempo de trabalho adequado é de 3 minutos.
TEMPO DE PRESA (TP) - é o tempo transcorrido do início da mistura até que o material “endureça”.TEMPO DE PERDA DE BRILHO (TPB) - do início da mistura até a perda do brilho (momento máximo em que podemos usar a mistura).
TEMPO DE PRESA INICIAL (TPI) - do início da mistura até o momento em que a agulha de Gillmore menor (113,5g e ponta ativa 2,1mm de diâmetro) não deixe impressões na superfície (indica quando se pode trabalhar no modelo).
TEMPO DE PRESA FINAL (TPF) - do início da mistura até o momento em que a agulha de Gillmore maior (454g e ponta ativa 1,05mm de diâmetro) não deixe mais impressão na superfície ou marcas ligeiramente perceptíveis (indica que o modelo está rígido).
TEMPO DE HIDRATAÇÃO
É o tempo transcorrido do início da mistura até que atinja a temperatura máxima.
CONTROLE DO TEMPO DE PRESA
Processo de fabricação;Impurezas;Tempo de espatulação;Relação A/P;Temperatura da água (Quando exceder
50°, ocorrerá um gradual retardamento, e próximo a 100°C não ocorrera cristalização).
TEMPO DE PRESA
*ACELERADORES:- Cloreto de sódio (-5%)- Sulfato de sódio (-3,4%)- Sulfato de potássio (+2%)- Pó de gesso (diidratado).
*RETARDADORES:- Cloreto de sódio (+20%)- Sulfato de sódio (+12%)- Bórax (2%)- Colóides- Citratos, acetatos e boratos- Sangue seco.
TESTE DE ESCOAMENTO
EXPANSÃO NORMAL
Gesso comum (II) - 0,2 - 0,3%
Gesso-pedra (III) - 0,08 - 0,1%
Gesso-pedra especial (IV) - 0,05 - 0,07%
Gesso tipo (V) - 0,10 - 0,30%
EXPANSÃO DE PRESA
EXPANSÃO NORMAL - 0,06 a 0,5%.
EXPANSÃO HIGROSCÓPICA - 2(duas) vezes maior.
** Ocorre um crescimento Ocorre um crescimento adicional dos cristais, o qual adicional dos cristais, o qual permite o crescimento livre, em permite o crescimento livre, em vez de serem submetidos ao vez de serem submetidos ao confinamento por tenção confinamento por tenção superficial.superficial.
RESISTÊNCIA
ÚMIDA (OU VERDE)
OU SECA
POROS OU CAVIDADES
Técnica de espatulação;
Relação A/P;
Técnica de vazamento do gesso no molde.
CONTROLE DE INFECÇÕESCONTROLE DE INFECÇÕES
AGENTE DESINFETANTE: AGENTE DESINFETANTE:
IODO, ÁGUA SANITÁRIA OU IODO, ÁGUA SANITÁRIA OU GLUTARALDEÍDO.GLUTARALDEÍDO.
DESINFECÇÃO:DESINFECÇÃO:
Soluções desinfetantes podem ser usadas sem afetar a qualidade dos modelos de gipsita.
Técnica de escolha – através de borrifadores.
IMPORTANTE:
O modelo de gesso é ligeiramente solúvel em água.
Recomenda-se imergir em um recipiente com
água, onde esteja presente detritos de gesso no fundo para promover a saturação da solução de sulfato de cálcio.