395 Fisiologia Do Trabalho

download 395 Fisiologia Do Trabalho

of 23

Transcript of 395 Fisiologia Do Trabalho

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    1/23

    FISIOLOGIA DOTRABALHO

    Luciane L Gomes Gonalves Maro 2010

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    2/23

    O organismo humano

    O organismo e a Ergonomia

    Neuromuscular

    Coluna

    Viso

    Audio

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    3/23

    Funo Neuromuscular

    Sistema Nervoso Central (SNC): Crebro + Medula

    Espinhal

    Sistema Nervoso Perifrico (SNP): nervos perifricos

    Medula msculo (nervos motores)

    Pele, msculos, rgos dos sentidos medula, crebro

    (nervos sensoriais)

    Sistema nervoso somtico: nervos motores e

    sensoriais + medula + crebro

    comunicao comexterior

    Sistema nervoso autnomo: nervos que comandam

    os rgos internos essenciais para vida

    Impulso nervoso natureza eletroqumica (consome energia).

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    4/23

    Nervos sensitivos (aferentes): impulsos do msculo

    para o SNC

    Nervos motores (eferentes): impulsos do crebro para

    musculatura, comandando a contrao e o trabalho

    muscular

    Unidade motora: fibra nervosa + fibra muscular

    Trabalho de preciso: 3 6 fibras musculares

    Trabalho de fora: at 100 fibras musculares

    Arco-reflexo: aferente + eferente

    Reflexo: independente da conscincia, automtico

    (aquisio da destreza)

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    5/23

    Sistema muscular representa aproximadamente 40% do

    peso corporal

    Msculo estriado

    Msculo liso

    Msculo cardaco

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    6/23

    Msculo tendo osso

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    7/23

    Contrao muscular at metade de seu

    comprimento (actina e miosina). Quanto mais alongado

    maior a contrao. Desencadeada pelo impulso

    nervoso.

    Fora muscular depende da seo transversal do

    msculo. Mulher normalmente 2/3 da fora do homem.

    Maior fora no incio da contrao (maior comprimento).

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    8/23

    Energia:

    Energia qumica (reaes) energia mecnica (contrao)

    A fonte comida e bebida (acar, gordura e protena)

    Digerido no Sistema Gastrointestinal e absorvido pelo sangue Armazenados no fgado como glicose e glicognio, e tambm

    gordura

    Aps convertido em energia, sobra gua, CO2 e calor.

    ATP ADP

    Energia

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    9/23

    O oxignio:

    A degradao da glicose at gua e CO2 libera grandequantidade de energia, armazenada em ATP. Isso ocorre em

    presena de O2.

    Na falta de O2, produzido cido ltico (dejeto metablico)

    fadiga e exausto muscular. Libera menos energia para ser

    armazenada em ATP.

    O sangue:

    Tem papel importante no transporte de oxignio e nutrientes

    ao msculo

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    10/23

    Trabalho esttico:

    Os vasos so pressionados pelo tecido muscular (diferente

    do esforo dinmico msculo como bomba).

    Pouco aporte de oxignio e acmulo de dejetos metablicos.

    Ex: posio de p por tempo prolongado, membro superior

    esticado sustentando algo.

    Dor aguda e fadiga.

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    11/23

    Adaptaes do organismo ao trabalho fsico:

    Respirao mais profunda e rpida

    Aumento da FC, e aumento inicial da capacidade de bomba

    do corao

    Dilatao dos vasos das reas envolvidas (msculo e

    corao*) e diminuio do calibre dos demais*

    Aumento da presso sangunea, com aumento do fluxo

    sanguneo

    Aumento do suprimento de glicose e glicognio Aumento da temperatura corporal e do metabolismo (acelera

    as reaes qumicas que convertem em energia mecnica).

    Caso atletas.

    Funo Neuromuscular

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    12/23

    Coluna

    Estrutura ssea com propriedade de rigidez

    (sustentao) e mobilidade (rotao, flexo e extenso).

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    13/23

    Coluna

    Entre as vrtebras h o disco intervertebral

    (cartilaginoso com interior gelatinoso). Sofrem

    compresso e descompresso. Compresso

    prolongada dificulta a nutrio (carga esttica).

    Dentro da estrutura ssea passa a medula espinhal,

    que se liga ao crebro, por onde transitam informaes

    neuronais.

    Coluna sustentada por diversos msculos.

    Deformidades congnitas ou adquiridas.

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    14/23

    Viso

    A viso se d atravs de uma reao qumica que induz

    uma variao de potencial eltrico das clulas cones e

    bastonetes, as quais esto ligadas a terminaes

    nervosas. Via nervo ptico, elas transmitem energia at

    o crebro.

    Olho: esfera revestida por membrana e cheio de lquido

    Luz passa pela pupila (abertura na ris)

    A lente do olho o cristalino (foco pela musculaturaciliar)

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    15/23

    Viso

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    16/23

    Viso

    Retina: no fundo do olho, onde ficam os cones e

    bastonetes (clulas fotossensveis)

    Cones: cores, mais iluminao (mais centrais) fvea central

    Bastonetes: tons de cinza e formas, viso perifrica, baixa

    iluminao (mais perifricos)

    Diferenciao de cores essencial para alguns profissionais

    Claridade e penumbra importante no trabalho

    De escuro para claro: 1-2 min De claro para escuro: at 30 min

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    17/23

    Viso

    Acomodao: focalizar objetos a vrias distncias. Mudanada forma do cristalino atravs dos msculos ciliares

    Grosso e curvo para perto

    Delgado para longe

    16 anos - 8cm, 45 anos

    25cm, 60 anos 100cm

    Convergncia: 2 olhos focalizando mesmo objeto,

    proporciona a sensao de profundidade

    Percepo de Cores Daltnicos (3,5% homens e 2,0% mulheres) possuem deficincia

    nos cones (viso de cores). O mais comum o que no

    distingue bem o vermelho do verde.

    Cegueira completa para cores raro (0,003% da populao)

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    18/23

    Viso

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    19/23

    Audio

    A funo do ouvido captar e converter as ondas de

    presso do ar em sinais eltricos, transmitidos ao

    crebro para produzir sensaes sonoras.

    Ouvido externo - captao

    Ouvido mdio transformao em vibraes mecnicas

    Ouvido interno transformao em presses

    hidrulicas, depois sinais eltricos transmitidos ao

    crebro.

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    20/23

    Audio

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    21/23

    Audio

    Ondas sonoras pavilho conduto - tmpano

    ossculos janela oval cclea (clulas ciliares)

    Os limites de audibilidade dependem da combinao de

    freqncia, intensidade e durao

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    22/23

    Audio

    Nveis de exposio sonora avaliao ergonmica

  • 7/30/2019 395 Fisiologia Do Trabalho

    23/23

    Audio

    Surdez profissional: dficit permanente e irreversvel da

    audio pelas condies de trabalho

    Produtos txicos (benzeno, chumbo...)

    Mergulho (descompresso)

    Exploses, armas de fogo (impacto)

    PAIR