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3 AgronegciosO agronegcio o motor da economia nacional, registrando importantes avanos quantitativos e qualitativos, que se mantm como setor de grande capacidade empregadora e de gerao de renda, cujo desempenho mdio, tem superado o desempenho do setor industrial, ocupando, assim, a posio de destaque no mbito global, o que lhe d importncia crescente no processo de desenvolvimento econmico, por ser um setor dinmico da economia e pela sua capacidade de impulsionar os demais setores. (COSTA, 2009)

Para Loureno (2008), agronegcio compreende o conjunto de empresas que produzem insumos agrcolas, as propriedades rurais, as empresas de processamento e toda a sua distribuio. O termo tambm designa toda a cadeia envolvida diretamente e indiretamente no processo, at a venda para o consumidor final. No Brasil, desde a dcada de 70, o agronegcio vem passando por uma transformao, menciona Duarte (2010). A produo e a industrializao esto cada vez mais produtivas e especializadas, em decorrncia do avano tecnolgico. Pode-se dizer que alm dos fatores tecnolgicos, existem outros fatores que favorecem o agronegcio brasileiro, como a vasta rea para cultivo; o clima favorvel; a abundncia de gua; a no incidncia constante de desastres naturais; a fertilidade do solo e o relevo favorvel, etc. Infere-se ento que agronegcio uma agregao de atividades que se encontram em destaque na economia brasileira.

3.1.1 Empresas rurais De acordo com Marion (2006, p.24), empresas rurais so aquelas que exploram a capacidade do solo por meio do cultivo da terra, da criao de animais e da transformao de determinados produtos agrcolas. Para Crepaldi (1998, p. 23) complementa este conceito afirmando que a empresa rural a unidade de produo em que so exercidas atividades que dizem respeito a culturas agrcolas, criao de gado, ou culturas florestais, com o objetivo de gerao de valor.

Diante disso constata-se que empresa rural aquela empresa que visa o lucro com a utilizao da terra como principal fonte de renda. O seu campo de atuao pode ser dividido em trs grupos: Atividade agrcola: que engloba as culturas horticola e forrageira e a arboricultura; Atividade Zootcnica: compreende a produo animal, ou seja, a criao de animais para servios de lavoura e consumo domstico ou para fins industriais e comerciais; Atividades Agroindustrial: aquela responsvel pela transformao ou beneficiamento da matria prima (agrcola e animal) in natura em produtos para consumo final.

3.1.2 Atividades Agrcola Marion (2006, p.24) esclarece que a atividade agrcola pode ser dividida em dois grandes grupos. So eles: Culturas hortcola e forrageira:

- cereais (feijo, soja, arroz, milho, trigo, aveia...); - hortalias (verduras, tomate, pimento...); - tubrculos (batata, mandioca, cenoura...); - plantas oleaginosas (mamona, amendoim, menta...); - especiarias (cravo, canela...); - fibras (algodo, pinho...); - floricultura, forragens, plantas industriais... Arboricultura:

- florestamento (eucalipto, pinho...); - pomares (manga, laranja, ma...); - vinhedos, olivais, seringais, etc.

Acrescenta-se que na Contabilidade agrcola h uma distino bsica relacionada aos tipos de culturas existentes, as quais podem ser divididas em cultura temporria e cultura permanente.

3.1.2.1 Cultura temporria De acordo com Marion (2006, P.38), culturas temporrias so as quais podem ser submetidas ao replantio aps a colheita. Geralmente o perodo de vida curto. Aps a colheita elas so extirpadas do solo para que seja realizado um novo plantio, como o caso do arroz, feijo, milho e outros cereais. J no que tange contabilizao Crepaldi expe:Os custos na cultura temporria sero contabilizados em uma conta do Ativo Circulante com o titulo de Culturas Temporrias. Esses custos podem ser: sementes, fertilizantes, defensivos, mo-de-obra etc. acumulados at o trmino da colheita. Aps o termino da colheita, o saldo da conta de Culturas Temporrias ser transferido para a conta de Produtos Agrcolas, na qual sero somados posteriormente a colheita os custos para deixar o produto a disposio para a venda. Ao ser vendido o produto, transfere-se o valor correspondente ao volume vendido de Produtos Agrcolas para a conta de Custo de Produtos Vendidos, sendo assim possvel calcular o resultado apurando-se o Lucro Bruto. (CREPALDI, 1998, p.95-96).

Segundo Marion (2006) quando se trata de uma nica cultura, todos os custos se tomam diretos cultura, sendo apropriados diretamente, todavia, existindo vrias culturas, fato que ocorre com maior freqncia, h a necessidade do rateio dos custos indiretos, proporcionais a cada cultura. Aps a colheita, todos os custos para o acabamento do produto e deixa-lo em condies de ser comercializado e os custos de manuteno de estocagem, sero reunidos na conta produtos agrcolas. medida que as vendas ocorrerem, os valores sero transferidos proporcionalmente da conta produtos agrcolas para uma conta de resultados, custo do produto vendido e com isso poder ser realizada a apurao dos lucros, completa Marion (2006).

3.1.2.2. Culturas permanentes So aquelas que permanecem vinculadas ao solo e proporcionam mais de uma colheita ou produo. (MARION, 2006) Ou seja, no so sujeitas ao replantio aps a colheita, uma vez que fornecem mais de uma produo, normalmente com uma durao mnima de quatro anos. No que tange a contabilizao, Crepaldi (1998) explana:Na cultura permanente os custos de formao so classificados no Ativo Permanente Imobilizado, acumulados na Conta Cultura Permanente em Formao, especificando o tipo de cultura. Aps a formao da cultura, que pode levar vrios anos, transfere-se o saldo acumulado da conta Cultura Permanente em Formao para a conta Cultura Permanente Formada, no Ativo Permanente Imobilizado especificando a cultura. Logo aps a cultura formada, iniciar-se- a primeira produo ou colheita. Na poca da primeira florao, os custos de formao e maturao do produto sero classificados em uma conta do Ativo Circulante Estoques denominada Colheita em Andamento, especificando o tipo de produto. (...) No encerramento da colheita, transfere-se o saldo acumulado da conta Colheita em Andamento para Produtos Agrcolas, Ativo Circulante Estoques. (CREPALDI, 1998, p.97)

Nota se que toda cultura permanente sofre depreciao durante a sua vida til, e esta dever ser lanada contabilmente para que se tenha o valor real do patrimnio da entidade, complementa Crepaldi (1998).

3.1.3 Pecuria A pecuria pode ser definida como um conjunto de processos tcnicos usados na domesticao e produo de animais com objetivos econmicos, sendo a mesma, uma parte especifica e muito importante da agricultura. (DUARTE, 2010, p. 12) Ela representa uma atividade econmica de grande relevncia para o Brasil, uma vez que o pas possui um dos maiores rebanhos bovinos do mundo, ressalta Marion (2006).

Segundo Crepaldi (1998, p.197), a atividade da pecuria no esta associada somente criao de gado, mas tambm se referem criao de bfalos, carneiros, ovelhas, e entre outros as aves como frango, pato, marreco, faiso, peru etc. Segundo Marion (2006), existem dois tipos de pecuria: Pecuria de corte: destinada criao de rebanhos com objetivo de produo de carne para o consumo humano. Pecuria leiteira: destinada produo de leite e seus derivados (queijos, iogurtes, manteigas, etc). Com relao atividade no pas, para a Embrapa, a pecuria de leite no Brasil ainda exibe ndices de produtividade muito precrios, at mesmo nas bacias mais importantes, apesar de possuir o maior rebanho bovino comercial do mundo.Dos 147 milhes de hectares de pastagens existentes em 1972, 72,7% eram naturais e as restantes cultivadas. Entretanto, este quadro tem sido modificado de modo gradativo pela crescente formao de pastagens cultivadas, s custas da abertura de reas de mata e cerrado.(EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECURIA, 2010)

J Tatiana Candeo, gestora de Agronegcios do Sebrae explica que o Brasil deixou de ser importador de lcteos para se tornar auto-suficiente, suprindo a demanda interna do pas. Com bases nas informaes, verifica-se que a atividade est em crescimento e destaque, buscando obter ganhos em produtividade e qualidade.

4. Mercado de produo de milho De acordo com o Ministrio da Agricultura o Brasil o terceiro maior produtor mundial de milho, totalizando 53,2 milhes de toneladas na safra 2009/2010. A primeira idia o cultivo do gro para atender ao consumo na mesa dos brasileiros, mas essa a parte menor da produo. O principal destino da safra so as indstrias de raes para animais.

Cultivado em diferentes sistemas produtivos, o milho plantado principalmente nas regies Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O gro transformado em leo, farinha, amido, margarina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais.

A empresa Familia Gelatto Agronegcios Ltda, foi constituda em 06 de Fevereiro de 2011, com localizao na Rod. MG 424 KM 45 na cidade de Sete Lagoas, Minas Gerais, com uma de suas principais atividades plantio e colheita de milho para comercializao.

O estudo das projees de produo do cereal, realizado pela Assessoria de Gesto Estratgica do Mapa, indica aumento de 19,11 milhes de toneladas entre a safra de 2008/2009 e 2019/2020. Em 2019/2020, a produo dever ficar em 70,12 milhes de toneladas e o consumo em 56,20 milhes de toneladas. Esses resultados indicam que o Brasil dever fazer ajustes no seu quadro de suprimentos para garantir o abastecimento do mercado interno e obter excedente para exportao, estimado em 12,6 milhes de toneladas em 2019/2020. Nmero que poder chegar a 19,2 milhes de toneladas. O Brasil est entre os pases que tero aumento significativo das exportaes de milho, ao lado da Argentina. O crescimento ser obtido por meio de ganhos de produtividade. Enquanto a produo de milho est projetada para crescer 2,67% ao ano nos prximos anos, a rea plantada dever aumentar 0,73%.

Tabela 1. Produo Brasileira de Milho. Safra 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 Produo (1.000 t) Total 42.128 35.007 42.514 51.370 58.652 51.004 56.018

1 Safra 31.554 2 Safra 10.574 rea plantada (1.000 ha) Total 12.093 1 Safra 9.465 2 Safra 3.317 Rendimento (kg.ha -1 ) Total 3.286 1 Safra 3.334 2 Safra 3.187Fonte: CONAB

27.298 7.708 12.208 9.021 3.186 2.867 3.026 2.419

31.809 10.705 12.963 9.652 3.311 3.279 3.295 3.233

36.597 14.773 14.055 9.494 4.561 3.655 3.855 3.239

39.964 18.688 14.766 9.636 5.130 3.972 4.148 3.643

33.655 17.349 14.172 9.271 4.901 3.599 3.630 3.540

34.079 21.939 12.994 7.724 5.270 4.311 4.412 4.163

4.1 Mercado Interno do Milho Os principais produtores so Bahia, Minas Gerais, So Paulo, Paran, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Gois. A produo nacional na safra 2009/2010 totalizou 53,2 milhes de toneladas e a expectativa alcanar 70,12 milhes de toneladas nos prximos 10 anos.

4.2 Mercado Externo do Milho (Exportao) A necessidade mundial de milho como ingrediente para indstria de rao animal amplia a demanda de exportaes brasileiras do produto. A estimativa aumentar em 5,12% das exportaes do milho para a safra 2019/2020, alcanando 22,9 milhes de toneladas.

4.3 Preos

O Grfico abaixo apresenta o preo mdio do milho no mercado brasileiro no perodo de 2001 a 2011. A forte presso de demanda por milho no ano de 2000, causada pela baixa produo nas duas safras anteriores que, conjugada com informaes que faltaria

milho antes da colheita da safra 2000/2001, fez o preo da saca do milho subir alcanando ndices nunca praticados no Brasil. Mas, no final do ano de 2000, cresceu a oferta de milho no mercado fazendo com que os preos comeassem a diminuir no quarto trimestre daquele ano, principalmente, aps incio do plantio da safra seguinte. Tudo indica que esta oferta cresceu em virtude de pequenos produtores que armazenam milho na propriedade recorrerem ao mercado para escoar a produo, uma vez que os preos daquele ano eram atrativos. Este fato chama a ateno, porque este movimento no foi detectado, com rapidez, por nenhuma das instituies que analisaram o mercado e a produo de milho em gro nesse perodo, e resultou em uma safra recorde em 2000/2001. A conseqncia da safra recorde de 42 milhes de toneladas foi a queda dos preos a um patamar abaixo dos R$ 8 reais a saca em fevereiro de 2001.

Fonte:Agrolink.

Grfico 9.Preo mdio do milho no mercado brasileiro (2001-2011

A empresa Familia Gelatto Agronegcios mantm um preo $22,00 saca, como mo de obra barata e um baixo custo na produo desde de sua abertura, a Familia Gelatto vem ganhando o mercado brasileiro do milho.

4.4 Mercado de Importao

O Brasil o terceiro maior produtor mundial e auto-suficiente para O Brasil o terceiro maior produtor mundial e auto-suficiente para o consumo interno. A projeo para a produo de milho um crescimento de 2,67% ao ano e a rea plantada em 0,73%.

5. Mercado de Bovinos De acordo com o Ministrio da Agricultura a bovinocultura um dos principais destaques do agronegcio brasileiro no cenrio mundial. O Brasil dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhes de cabeas. Alm disso, desde 2004, assumiu a liderana nas exportaes, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 pases. O rebanho bovino brasileiro proporciona o desenvolvimento de dois segmentos lucrativos. As cadeias produtivas da carne e leite. O valor bruto da produo desses dois segmentos, estimado em R$ 67 bilhes, aliado a presena da atividade em todos os estados brasileiros, evidenciam a importncia econmica e social da bovinocultura em nosso pas. O clima tropical as extenses territoriais do Brasil contribuem para esse resultado, uma vez que permitem a criao da maioria do gado em pastagens. Alm disso, o investimento em tecnologia e capacitao profissional; o desenvolvimento de polticas pblicas, que permitem que o animal seja rastreado do seu nascimento at o abate; o controle da sanidade animal e segurana alimentar contriburam para que o Pas atendesse s exigncias dos mercados rigorosos e conquistasse espao no cenrio mundial.Tabela 2. Evoluo da produo de carnes no Brasil (em 1.000 t). Ano 2004 2005 2006 2008 2009 2009 Aves 7.840 8.950 9.340 10.310 10.940 10.980 Sunos 2.101 2.269 2.531 2.644 2.686 2.873 Bovinos 8.488 8.776 9.053 9.297 9.000 9.180

2010

12.230

2.920

9.486

Fonte: UBABEF, ABIPECS, ABIEC.

5.1 Mercado Interno da Bovinocultura Cerca de 84% da carne bovina produzida no Brasil atende ao mercado interno, o que corresponde a um consumo mdio de 37 kg por habitante, por ano.

5.2 Mercado Externo da Bovinocultura (Exportao) As exportaes brasileiras de carne bovina representaro cerca de 60% do comrcio mundial em 2018/2019.

5.3 Mercado de Importao O Brasil pouco importa carne bovina, pois os produtos brasileiros superam os internacionais quando o assunto custo, benefcio e qualidade.

3.1.4 Gelatto - Expanso A empresa Familia Gelatto Agronegocios Ltda vem buscamos explorar o potencial de nossa empresa para alavancar o nosso negcio e possibilitar a diversificao de nossos investimentos, acreditamos que toda entidade que se preza e que busca a sua estabilidade no mercado altamente voltil necessrio flexibilizao de seu negocio buscado investir nas oportunidades modalidades. promissoras e realizar investimentos das mais diversas

Pensando nisso no ano 2011 optamos por investir em uma empresa da rea rural, visto que o agronegcio no Brasil uma atividade prspera, segura e rentvel. Assim, a Sorvetes Gelattos passou a ser a controladora da Familia Gelatto Agronegocios com 100 mil hectares, localizada em Sete Lagoas Belo Horizonte, Minas Gerais. A Familia Gelatto Agronegocios Ltda graas a qualidade de seus produtos se consolidou no mercado. A escolha por produzir o milho (cultura temporria) e a bovinocultura (atividade zootcnica) teve como motivo primordial boa produtividade do milho e criao de bovinos na regio e o preo, que mantm em alta no mercado tanto nacional como no internacional. Devido a sua flexibilizao para consumo, o milho esta em expanso na atividade agrcola brasileira. Atualmente os preos do milho nos mercados internos e externos neste perodo 2010/2011 mantm-se firmes durante todo ano no Brasil. A bovinocultura tambm um dos principais destaques do agronegcio brasileiro no cenrio mundial. O Brasil dono do segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhes de cabeas. Alm disso, desde 2004, assumiu a liderana nas exportaes, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 pases.

A Familia Gelatto Agronegcios investiu 35 hectares de sua terra sendo 15 hectares para a plantao e os outros 20 hectares para criao 30 bezerros, 50 vacas e 98 bois sendo 40 para corte e 58 para procriao, obtivemos assim uma produo de 3.800 sacas e armazenamos 100 mil litros de leite.

Referencias. http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/milho 01\05\2012 as 09:06 http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/milho_7_ed/index.htm 01\05\2012 as 09h50min

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/C27EFC1D47AAEFC78325786F0044B 33A/$File/NT00045502.pdf