3º trimestre 2015 juvenis lição 13

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TEXTO...Sendo, pois, justificados pela f,temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;... (Rm 5:1)

LEITURA DIRIASEG (Rm 4:25) Por que Jesus ressiscitou?

TER (Rm 3:28) Justificados pela f.

QUA (Gl 2:17) Justificados em Cristo.

QUI (Rm 5:9) Justificados pelo sangue.

SEX (Rm 3:24; Tt 3:7) Justificados pela graa.

SAB (J 9:2) Quem pode se justificar?

LEITURA BBLICA EM CLASSERomanos 5: 1,2,12-16

Sendo, pois, justificados pela f,temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;pelo qual tambmtemos entrada pela f a esta graa, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperana da glria de Deus.Pelo que, como porum homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim tambm a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.

Porque at lei estava o pecado no mundo,mas o pecado no imputado no havendo lei.No entanto, a morte reinou desde Ado at Moiss, at sobre aqueles que no pecaram semelhana da transgresso de Ado, o qual a figura daquele que havia de vir.Mas no assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graa de Deus e o dom pela graa,que de um s homem,Jesus Cristo, abundou sobre muitos.E no foi assim o dom comoa ofensa,por um s que pecou; porque o juzo veio de uma sofensa,na verdade, para condenao, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificao.

INTRODUOJUSTIFICAOTeologia SistemticaLouis Berkhof

Termos Bblicos Para Justificao E Seus Significados.O TERMO DO VELHO TESTAMENTO. O termo hebraico para justificar hitsdik, que, na grande maioria dos casos, significa declarar judicialmente que o estado de uma pessoa est na harmonia com as exigncias da lei, x 23.7; Dt 25.1; Pv 17.5; Is 5.23.

O piel tsiddek ocasionalmente tem o mesmo significado, Jr 3.11; Ez 16.50, 51.O sentido destas palavras , pois, estritamente forense ou legal. Desde que os catlicos romanos, certos representantes da teoria da influncia moral da expiao, como John Young, de Edimburgo, e Horace Buschnell, e tambm os unitrios e os telogos liberais modernos negam o significado legal do termo justificar e lhe atribuem o sentido moral de tornar justo ou reto, importante observar cuidadosamente as consideraes que podem ser induzidas a favor do significado legal.

Que esta a denotao certa v Pelos termos postos em contraste com ele, como, por exemplo, condenao, Dt 25.1; Pv 17.15; Is 5.23.

Pelos termos correlatos colocados em justaposio com ele e que muitas vezes implicam um processo de julgamento, Gn 18.25; Sl 143.2; Pelas expresses equivalentes s vezes empregadas, Gn 15.6; Sl 32.1, 2; e Pelo fato de que passagens como a de Pv 17.15, redundariam num sentido impossvel, se a palavra significasse tornar justo.

OS TERMOS DO NOVO TESTAMENTO E O SEU EMPREGO. (a). O verbo diakaioo. Este verbo significa, em geral, declarar que uma pessoa justa.Ocasionalmente se refere a uma declarao pessoal de que o carter moral da pessoa est em conformidade com a lei, Mt 12.37; Lc 7.29; Rm 3.4. Nas epstolas de Paulo, evidente que o significado soteriolgico do termo ocupa o primeiro plano.

, declarar em termos forenses que as exigncias da lei, como condio de vida, esto plenamente satisfeitas com relao a uma pessoa, At 13.39; Rm 5.1, 9; 8.30-33; 1 Co 6.11; Gl 2.16; 3.11.

No caso desta palavra,exatamente como no hitsdik, o sentido forense do termo comprovado pelos seguintes fatos: (a) em muitos casos ela no se presta para outro sentido, Rm 3.20-28; 4.5-7; 5.1; Gl 2.16; 3.11; 5.4;(b) posta em relao antitica com o termo condenao em Rm 8.33, 34; (c) expresses equivalentes e intercambiveis veiculam uma idia judicial ou legal, Jo 3.18; 5.24; Rm 4.6,7; 2 Co 5.19; e (d) se no tivesse este sentido, no haveria distino entre justificao e santificao.

b. A palavra dikaios. Esta palavra, ligada ao verbo que acabamos de comentar, peculiar em que nunca expressa o que uma coisa em si mesma, mas sempre o que em relao a alguma outra coisa, a algum padro que est fora dela, ao qual ela deveria corresponder. Porm, por si s, insuficiente o nosso esforo na auto-santificao. / : (por implicao)inocente, santo.

c. O substantivo dikaios, justificao. V-se apenas em dois lugares do Novo Testamento, a saber, Rm 4.25 e 5.18. Denota o ato de Deus pelo qual Ele declara os homens livres da culpa e aceitveis a Ele. O estado resultante indicado pela palavra dikaiosyne. / (hosios): propriamente)correto (pelo carter intrnseco ou divino.Distinguido de 'dikaios, "eqnime, inocente, santo"', que se refere ao invs de estatutos e as relaes humanas, a partir de 'hieros, "sagrado, santo"', o que denota consagrao formal, e de 'hagios, "sagrado, puro"', que se relaciona com a pureza da corrupo.

INTRNSECOque faz parte de ou que constitui a essncia, a natureza de algo; que prprio de algo; inerente.Atravs da ao Vicria de Cristo, Ele justifica o homem dos pecados, declarando suas escolha para um propsito j estabelecido.

A SANTIDADE DE DEUS. A palavra hebraica para ser santo, qadash, deriva da raiz qad, que significa cortar ou separar. uma das palavras religiosas mais proeminentes do Velho Testamento, e aplicada primariamente a Deus.

A idia escriturstica da santidade de Deus dupla. Em sentido original denota que Ele absolutamente distinto de todas as Suas criaturas, e exaltado acima delas em majestade infinita. Assim entendida, a santidade de Deus um dos Seus atributos transcendentais e s vezes mencionada como a Sua perfeio central e suprema.

Pode-se-lhe chamar majestade-santidade de Deus e passagens como ex 15.11; 1 Sm 2.2; Is 57.15 e Os 11.9 se referem a ela. A regenerao, santificao e justificao, fazem parte da vontade de Deus em geral. A Bblia emprega vrias palavras para indicar a vontade de Deus, a saber, as palavras hebraicas chaphets, tsebhu e raston, e as palavras gregas boule e thelema. A importncia da vontade divina aparece de vrias maneiras na Escritura. apresentada como a causa final de todas as coisas.

vontade de eudokia e a vontade de eurestia. Esta diviso no se relaciona tanto com o propsito de fazer algo, mas principalmente com o prazer de fazer algo ou com o desejo de ver alguma coisa feita.

31 de outubro de 1517, uma data que marcou para sempre a histria do cristianismo e ficou conhecida como o dia em que a Igreja se dividiu. Mas outras divises, por razes teolgicas, j haviam acontecido na Igreja Crist, bem antes do sculo 16. Antes desta importante data, somente as lideranas eclesisticas e os nobres (letrados) tinham acesso s Escrituras Sagradas, todo contedo, em Latim.Era muito difcil para um indivduo comum ter acesso Palavra, l-la e interpret-la.

I UM POUCO DE HISTORIA

A Bblia era algo exclusivo de uma minoria e a f era usada como instrumento de manipulao.

Muitos cristos evanglicos (protestantes) e catlicos da atualidade no sabem quem foi Martinho Lutero, e muitos daqueles que conhecem sua histria acreditam que a reforma iniciada por ele serviu para dividir a Igreja ou que ele tenha tentado criar outra religio (foi exatamente esse discurso que a instituio Igreja usou para perseguir Lutero e seus simpatizantes). A verdade que Martinho Lutero no tinha nenhuma pretenso de dividir a Igreja Crist.

Ele fazia parte do clero da Igreja Catlica e tinha conhecimento de todo o seu poder e influncia, poltica e econmica, e que, h sculos, ela usava a f das pessoas para o crescimento ou manuteno desse poderio.

Ele no se indignou contra a Igreja de Cristo, mas contra a mensagem que as lideranas da Igreja passavam a seus fiis, baseada em dogmas e costumes que no eram coerentes com a autoridade mxima do cristianismo, a Palavra de Deus (Bblia).

Essa indignao de Lutero veio tona quando ele apresentou as suas 95 teses na catedral de Wittenberg.

Baseado na Reforma Protestante DESTACAREMOS ALGUNS PONTOS IMPORTANTES.

1. SOMENTE A BBLIA:Toda a Escritura inspirada por Deus e til para o ensino, para a repreenso, para a correo e para a instruo na justia, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra (2 Timteo 3.16-17).

A Bblia estava esquecida, chegando a ser proibida sua leitura pelo povo que s ouvia alguns trechos na missa em latim, de maneira que no compreendessem. Lutero gastou anos de sua vida traduzindo a Bblia para a lngua de seu povo, reuniu recursos possveis e publicou a Bblia para todos lerem.

A Bblia na mo marca do cristo protestante. A leitura bblica o centro do culto de uma Igreja verdadeira. No existe outra verdade acima da Bblia. Ela a Palavra de Deus! A nica regra de f e prtica para a vida crist a Sagrada Escritura.Sua Igreja tem a Bblia como nica regra de f e prtica?Somente a Bblia a Palavra de Deus!

2. SOMENTE CRISTO:Pois h um s Deus e um s mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus (1 Timteo 2.5).

No tempo de Lutero havia muitos santos e imagens na Igreja e o povo acreditava que para cada coisa devia pedir a um santo especial. De tantos personagens que havia na Igreja que a pessoa de Jesus Cristo ficava de lado e quase nada se sabia a seu respeito.Por isso Martinho Lutero protestou por uma Igreja cristocntrica. Jesus o centro da Igreja. Foi Cristo quem morreu para dar vida e levantar uma Igreja. Somente Jesus o nome que salva todos que o invocam (Atos 4.12).

Um cristo verdadeiro acredita que somente Jesus salva e somente Ele digno de receber nosso louvor e ouvir nossas oraes. No podemos confiar em homens, pois Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu brao e aparta o seu corao do SENHOR!(Jeremias 17.5).

Nem mesmo um pastor poderoso ou cantor gospel famoso tem o poder que s Jesus tem ou merece a honra que s Ele merece. Por isso a Igreja Verdadeira deve estar firmada em Jesus e no em homens.Voc e sua Igreja confiam somente em Jesus para Salvao?Somente Jesus pode salvar e ouvir sua orao!

3. SOMENTE A GRAA:Pois vocs so salvos pela graa, por meio da f, e isto no vem de vocs, dom de Deus; no por obras, para que ningum se glorie (Efsios 2.8-9).

As indulgncias eram cobranas que a igreja fazia como forma das pessoas pagarem por seus pecados. Lutero se revoltou contra isso ao ver o luxo das igrejas romanas e a pobreza do povo que juntava trocados para pagar em dinheiro pelo perdo de seus pecados e ainda tinham que cumprir penitncias acreditando que por suas obras seriam salvos.Quando Lutero leu na Bblia que Jesus com seu sangue apagou todos os nossos pecados e por sua graa somente nos perdoava sem necessidade algumas de obras, ele no aceitou e rasgou a bula papal que determinava o perdo para quem pagasse uma indulgncia vendendo a salvao para quem tivesse o dinheiro para tirar um parente morto do purgatrio.

4. SOMENTE A F:O justo viver pela f (Romanos 1.17).Num tempo em que as relquias e objetos santos eram venerados, carregados em procisses e as multides caminhavam em romaria em busca de uma experincia religiosa atravs de um contato com um lugar ou objeto sagrado, Lutero pregou que nada disso era necessrio.

Um cristo de verdade vive pela f, no pelo que palpvel e visvel aos olhos humanos. A Igreja verdadeira ensina a exercer a f sem necessidade de amuletos ou obras. No sculo XXI em meio ao capitalismo muito comum as pessoas se apegarem a coisas e lugares. Por isso um desafio pregar uma v no que ningum v, mas Bem-aventurados os que no viram e creram (Joo 20.29).Voc e sua Igreja vivem esta f ou procuram coisas para acreditar? Somente pela F recebemos a Salvao e somos abenoados!

5. SOMENTE A DEUS TODA GLRIA: Eu sou o SENHOR; este o meu nome! No darei a outro a minha glria nem a imagens o meu louvor (Isaas 42.8).

Jesus disse que um cristo verdadeiro presta toda glria somente a Deus e no recebe louvor pelos seus feitos (Joo 5.44). Uma Igreja verdadeira no louva a homens, mas somente a Deus. O meio gospel precisa urgentemente se livrar do estrelismo que tem enriquecido cantores e iludido o povo de Deus com a dependncia de um personagem famoso ou canes novas para adorar a Deus.Voc sua Igreja tm adorado ao Senhor ou presta admirao para homens?A Deus somente toda a Glria!

A regenerao deve ser distinguida da justificao.A justificao muda o relacionamento do crente com Deus. A regenerao afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificao remove sua culpa; a regenerao, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual paia a vida espiritual. A justificao traz o perdo dos pecados; a regenerao, a renovao da vida espiritual para que o indivduo possa atuar como um Filho de Deus.

Justificao o ato judicial de Deus, pelo qual Ele declara justo diante dEle o pecador que pe sua f para a salvao em Jesus, ficando assim isento de culpa e condenao (Rm 8.30). A justificao um ato e tambm um processo, como a santificao experimental na vida do crente; ela primeiramente um ato de Deus.O que justificar? E Deus declarar justo diante dele o transgressor que cr em Jesus como o seu Salvador pessoal (Rm 4.3-5; 8.33).

II A DOUTRINA DA JUSTIFICAO

Justificar, como Deus justifica, mais que perdoar. Em teologia sistemtica, a justificao precede a santificao, mas na Bblia a santificao precede a justificao (I Co 6.11), que tambm um processo justificao de vida (Rm 5.18).

Diferenas entre justificar e perdoar. O perdo remove a condenao do pecado; a justificao nos declara justos diante de Deus; isto , como se nunca tivssemos pecado! Quo maravilhosa a graa de Deus! Aleluia!

Somente Deus pode perdoar e tambm justificar a um s tempo. O homem jamais pode fazer isso; ele pode relativamente perdoar, mas no justificar declarar justo um transgressor da lei. Como possvel um Deus perfeitamente justo perdoar e tambm justificar o mpio, transgressor, sobrecarregado de delitos e pecados?Mediante o seu amor, Deus substituiu o culpado pelo inocente. O imaculado Cordeiro de Deus, no Calvrio, pelo amor divino, nos substituiu, levando sobre si os nossos pecados.

O termo definido como: Declarado justo. Justificao o ato judicial de Deus atravs do qual Ele declara justamente e trata como justo aquele que cr em Jesus Cristo. A pessoa culpada fica isenta da punio merecida por causa da morte substitutiva de Jesus Cristo.

III - A JUSTIFICAO

A justificao significarealmente a reintegrao do homem, na sua verdadeira relao com Deus. , ento, considerado como justo, aceito perante Deus como reto com respeito lei divina, sendo, portanto, restaurado a sua primitiva posio. E deste modo a justificao muito mais do que o perdo.

O tempo da justificao.Consiste desde toda a eternidade; presente, passado e futuro da nossa vida: ?Quem j se banhou (justificao), no necessita de lavar seno os ps (perdo)? (Jo 13.10). (Sl 25.6; 103.17).

Os termos usados para justificao, no grego, so: Dikaios (justo); Dikaiosis (justificao, defesa, reclamao dum direito); Dikaioo (ter ou reconhecer como justo).

Justificar no sentido bblico. executar uma relao objetiva, um estado de justia, mediante sentena judicial. O sentido usual de justificao no Novo Testamento : mediante imputao a uma pessoa a justia de outra, dizer, contanto, como justo, mesmo que anteriormente seja injusto.

No Velho Testamento: o termo hitsdik, declarar judicialmente que o estado de algum est em harmonia com as demandas da lei (Ex 23.7; Dt 25.1; Pv 17.15; Is 5.23).

IV - Elementos da justificao:

1) O elemento negativo: A remisso dos pecados sobre a base de obra expiatria de Jesus Cristo. Este elemento se baseia em forma mais particular, se bem que no de maneira mais exclusiva sobre a obedincia passiva do Salvador;

2) O elemento positivo: A obedincia ativa de Cristo. Se distingue em duas partes:a) adoo de filhos, todos os crentes so filhos de Deus por adoo (Jo 1.12; Rm 8.15,16; Gl 3.26,27; 4.5,6);b) o direito da vida eterna (Jo 8.17,23,29,30).Nessa esfera em que ocorre a justificao.

1) a justificao ativa ou objetiva, consiste em uma declarao de Deus a respeito do pecador e que se pronuncia no tribunal de Deus. O perdo dos pecadores;2) a justificao passiva ou subjetiva, tem lugar no corao ou conscincia do pecador. A justificao passiva conseqncia da f; somos justificados pela f.Justificao pela f: o ato da f o instrumento pelo qual nos apropriamos a Cristo e sua justia (Rm 3.25,28,30; 5.1; Gl 2.16; Fp 3.9).