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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES CONCRETO PROTENDIDO III LAJES ALVEOLARES PROTENDIDAS Prof. Roberto Chust Carvalho Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva Salvador, 2013

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

CONCRETO PROTENDIDO III

LAJES ALVEOLARES PROTENDIDAS

Prof. Roberto Chust CarvalhoProf. Marcos Alberto Ferreira da Silva

Salvador, 2013

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Apesar de apresentarem variações na seção transversal e no método de produção, possuem como característica principal os alvéolos (núcleos vazios longitudinais) que reduzem o peso próprio do painel.

Borda inferior

AlvéoloNervura

Borda superior

Junta longitudinal

Unidades alveolares e suas diferentes partes.

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A armadura dos painéis é constituída, em geral, apenas por armadura ativa, na parte inferior e, muitas vezes, também na mesa superior. Como não há armadura transversal, para resistir à força cortante conta-se com a resistência à tração do concreto.

Seção transversal genérica de uma laje alveolar e as possibilidades de posicionamento de cordoalhas de protensão.

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Os painéis podem ser sem ou com previsão de capa de concreto moldado no local, formando seção composta. Além de aumentar a resistência da laje ao cisalhamento, a capa garante o nivelamento da superfície da laje e a correção da contraflecha causada pela protensão do painel alveolar.

Seção genérica de uma laje alveolar de 20 cm de altura com capa.

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Dimensões dos painéis

Vãos: a faixa de vãos em que esse tipo de elemento é empregado vai da casa dos 5m até a casa dos 15m.

Largura: as larguras são normalmente de 1,0m, 1,2m e 2,0m, mas podem chegar a 2,5m.

Altura: as alturas variam normalmente de 150mm até300mm, embora possam atingir excepcionalmente valores até 500mm.

A relação vão/altura chega à ordem de 50.

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Embora possa ser produzido em formas fixas, esse tipo de elemento é normalmente executado por extrusão, em pista de concretagem. Os painéis são produzidos no comprimento da pista e posteriormente cortados nos comprimentos desejados.

Máquina Extrusora. Máquina para Corte.

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Algumas vantagens das lajes alveolares protendidas

qUma grande gama de aplicações, como pisos, coberturas e paredes;

qBaixo custo de produção (alta produção com mão de obra reduzida);

qProcesso de produção altamente mecanizado e automatizado;

qForros falsos podem ser dispensados;

qIsolamento térmico e acústico.

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Modelos de análise (cálculo de esforços solicitantes e deslocamentos)

Pavimento como placa (ações verticais)

Pavimento como chapa (ações horizontais)

Pavimento como placa:

Elemento isolado e simplesmente apoiado em apoios indeslocáveis na vertical.

Elemento isolado com continuidade por meio de armação na capa ou

preenchimento de concreto nos alvéolos com colocação de armadura, apoios

indeslocáveis na vertical.

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As situações anteriores considerando uma grelha, ou seja os apoios (geralmente

vigas) deformáveis na vertical.

A mesma situação anterior considerando uma grelha

equivalente em que alguns elementos representam a capa.

L LL

1

pavimento como grelha considerando capa

L L

pavimento como grelha

L

1

painéis alveolares

vigas pilares de apoio

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Pavimento como chapa:

O efeito diafragma pode ser analisado considerando que as chaves de cisalhamento permitam que as lajes funcionem como

uma “viga parede” que irá absorver as forças horizontais e transferí-las para as chamadas “paredes de cisalhamento”.

Parede de cisalhamento

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Comportamento dos painéis alveolares

O comportamento em serviço e próximo ao colapso dos painéis alveolares em situações de ações simples ou combinadas é que determina os procedimentos de cálculo e modelos a serem empregados.

Os mecanismos de ruptura (modos de falha) que ocorrem nos painéis alveolares são divididos em duas categorias: os devidos à flexão e os devidos ao cisalhamento.

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Mecanismos de falha devido à flexão:

üFissuração do concreto devido à tração por flexão;

üDeformação excessiva da laje;

üRuptura das cordoalhas por tração devido àflexão;

üRuptura do concreto devido à compressão por flexão;

üFissuração da fibra superior devido a tração por flexão depois de retirada de ancoragem dos cabos protendidos.

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Mecanismos de falha devido ao cisalhamento:

qFalha de ancoragem dos cabos;

qFissuração do concreto devido à interação de cisalhamento e flexão;

qFalha da nervura por tração devido ao cisalhamento;

qFalha da nervura por compressão devido ao cisalhamento;

qFalha por escorregamento devido ao cisalhamento ao longo de uma fissura inclinada.

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Falha na nervura por tração devido ao cisalhamento.

Representação de alguns modos de falha:

Falha na nervura por compressão devido ao cisalhamento.

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Capa

Laje alveolar

Capa

Laje alveolar

Representação de alguns modos de falha:

a) Falha por cisalhamento na interface; b) Falha da nervura por tração devido ao cisalhamento; c) Ruptura dos cabos.

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Ensaios de Painéis Alveolares realizados na UFScar

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Contando de cima para baixo Lajes 1, 2 e 4 com preenchimento parcial de alvéolos ou reforço

Contando de cima para baixo Lajes 3,5 e 6 sem nenhum preenchimento de alvéolos

Lajes Alveolares com capa de 5cm ensaiadas aocisalhamento na UFScar:

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Lajes com preenchimento parcial de alvéolos ou reforço

Fissura inicial de flexãoFissura de final de cisalhamento

Escorregamento daarmadura

Fissura inicial de flexão

Destacamento por cisalhamento da capa - laje

Destacamento por cisalhamento da capa - laje

Fissura de final de cisalhamento

Fissura de final de cisalhamento

Lajes Alveolares com capa de 5cm ensaiadas ao cisalhamento na UFScar:

Fissura inicial de flexão

Destacamento por cisalhamento da capa - laje

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Lajes Alveolares com capa de 5cm ensaiadas ao cisalhamento na UFScar:

Lajes com preenchimento parcial de alvéolos ou reforço

Destacamento por cisalhamento da

capa - laje

Escorregamento daarmadura

Fissura inicial de flexão

Fissura de final de cisalhamento

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Conclusões dos ensaios realizados:

qO escorregamento da armadura é o último estágio do colapso o qual se inicia com a fissura de cisalhamento (ocorre bem depois da flexão), seguida da separação da capa e finalmente o escorregamento da armadura;

qO preenchimento de concreto nos alvéolos não éeficiente e não aumenta proporcionalmente o esforço cortante resistido em relação ao aumento da largura da alma, ou simplesmente não funciona;

qO cisalhamento entre a capa e o painel alveolar écrítico na seção próxima ao apoio, onde a cortante éelevada; nas outras seções a capa funcionou adequadamente.

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Conclusões dos ensaios realizados:

qA expressão da NBR 6118:2003 para a determinação da força cortante resistente de cálculo prevê razoavelmente os valores obtidos nos ensaios.

( )[ ] db15,0402,1kV wcp1Rd1Rd ××s×+r+×t=

ctdRd f25,0 ×=t

cinf,ctkctd /ff g=

ctminf,ctk f7,0f ×=

3 2ckctm f3,0f ×= (MPa)

02,0db

A

w

1s1 £=r

c

sdcp A

N=s

Lajes sem armadura para força cortante:

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Condições determinantes para o painel alveolar

Elliott (2002) ao tratar do problema de cálculo e verificação de lajes apresenta o gráfico abaixo:

Capacidade de Suporte

O Cortante resistido

A condição de flexão ELU

A condição de flexão ELS

A condição de deformação

excessivaA condição de manuseio

e transporte

Situações críticas variando conforme carga aplicada e vão.

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No gráfico mostrado na figura anterior fica nítido que a influência do cisalhamento se dá para vãos “pequenos” e grandes intensidades de ação distribuída.

Esta é a mesma conclusão apresentada por Melo (2004) no Manual Munte de Projetos em Pré-Fabricados de Concreto, em trabalho desenvolvido pelo escritório de Zamarion e Millen, cujas tabelas tem sido referência para o uso de lajes alveolares no Brasil (ver Tabela de Limites apresentada a seguir).

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Tabela de Limites da Munte Prefabricados:

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Tabela de Limites da Munte Prefabricados:

åå ×y+= k,qjj2k,giser,d FFFVerificação de fissuraçãoe flecha é preciso usar:

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Cisalhamentoé determinante

Fissuração édeterminante

Flecha édeterminante

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- Tipo de laje (h, posição dos cabos)

- Liberação das peças

- Recortes, reforços, içamento

- Forma de estocagem

Dados para

Produção em

Fábrica6

11

119

3627

7.5

473.

5

787

125

b1.00

Ø16

1.25GAIOLAa

.15

Dados para projeto de Lajes Alveolares

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- Paginação com numeração das lajes

- Posição de shafts e furos

Dados para

Montagem

em Obra

Dados para projeto de Lajes Alveolares

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-Tipo de tela, resistência do concreto

- Detalhe do capeamento

- Especificação da cantoneira

Dados para

Cliente/ Contratante

TORNIQUETE

CUNHA

PONTALETES

CUNHA

GRAUTE

Dados para projeto de Lajes Alveolares

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• Preparação das pistas, ou seja, limpeza e aplicação de desmoldante;

• Posicionamento dos cabos e protensão;

• Lançamento do concreto e produção da laje;

• Marcação dos painéis (pré-cortes) e possíveis recortes na pista;

• Endurecimento e cura;

• Liberação da protensão e corte das lajes;

• Içamento e estocagem;

• Recortes e acabamentos (se necessário).

Dividido em 8 etapas:

Processo de Produção

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Execução Fabril

Aplicação do desmoldante Protensão dos cabos

CAÇAMBAS

USINA

Produção do concreto em usina

MÁQUINA

CAÇAMBA

Transporte do concretoLançamento do concreto

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Marcação dos painéis Execução de reforços

Cura

Execução de recortes

Içamento das peças Corte

Execução Fabril

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Estocagem de lajes alveolares

Estocagem inadequada

FISSURAS

Execução Fabril

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Procedimento de Montagem:

Transporte das lajes Montagem dos painéis Conclusão da montagem

Equalização com torniquetes

Grauteamento das chavetas

Distribuição das telas soldadas

Execução na Obra

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Conclusão do pavimento com capa concretada.

Procedimento de Montagem:

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Roteiro para determinação de armadura longitudinal em peças com pré-tração

OBSERVAÇÕES:

üAntes de apresentar o roteiro, cabe esclarecer que se considera suficiente representar o pavimento através de um painel alveolar. Assim, o modelo de cálculo escolhido é o de representar o painel por uma viga que se apoia em elementos indeslocáveis(as vigas da estrutura) na vertical.

üTambém são estudados apenas os casos de painéis simplesmente apoiados sem considerar a continuidade dos mesmos.

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ROTEIRO DE CÁLCULO:

1)Obtenção de todos os dados iniciais: as características do elemento (tipo de concreto, aço, seção transversal com e sem capa, etc), carregamentos a serem considerados, as características geométricas através da seção e as condições ambientais. As dimensões da seção transversal devem ser obtidas a partir de manuais que apresentam tabelas de pré-dimensionamento que relacionam a espessura com a sobrecarga e vão;

2)Determinação da armadura de protensão Ap no estado limite último no tempo “infinito”. Aqui ainda se trata de um pré-dimensionamento, por isso devem ser consideradas decorridas todas as perdas, adotando-se um valor para tal;

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3) Verificação do estado limite último no tempo “zero”apenas com peso próprio (estado em vazio). A força de protensão é dada através do valor de Ap obtido no item 2. Consideram-se os limites de compressão excessiva (na data da liberação de protensão) e descompressão. Caso as duas condições estejam atendidas, ir para o item 5;

4) Ocorrendo tração nas fibras superiores, acrescentam-se cordoalhas nas mesmas. Não sendo possível eliminar a tração e a compressão excessiva, verificar outro elemento de maior altura;

5) Determinação das perdas de protensão considerando as imediatas e as diferidas. No caso das perdas diferidas, consideram-se as etapas construtivas para determinação de coeficientes adequados. Em geral, estipulam-se pelo menos 4 etapas em que atuam os carregamentos nas seções simples e composta;

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6) Dimensionamento do valor de Ap como no item 2, com o valor final das perdas já calculado;

7) Verificação em vazio com as perdas de protensão jácalculadas;

8) Verificação do estado limite de serviço para a fissuração no tempo “infinito” considerando-se as combinações frequente e quase permanente (deve-se usar os coeficientes Ψ1 e Ψ2 da NBR 61118:2003) para as cargas acidentais. A força de protensão é dada através do valor de Ap obtido no item 6. Os limites de tensão são dados pela NBR 6118:2003 dependendo da condição de agressividade ambiental. Se as tensões não forem atendidas é possível aumentar a quantidade de cabos ou aumentar a altura da peça;

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9) Verificação do cisalhamento das situações com seção simples (laje sem capa) e seção composta (laje com capa). Se necessário, introduzir armadura passiva após a concretagem e/ou preencher os alvéolos para diminuir as tensões;

10)Verificação das deformações, determinado os valores das flechas para cada carregamento. No caso de protensão limitada, compara-se o momento total com o momento de fissuração e em seguida determina-se o coeficiente de fluência que atua desde a data inicial até a idade considerada da introdução do carregamento, sendo, portanto, variável para cada um deles. Comparar com os valores limites descritos na norma;

11)Detalhamento da peça com os valores finais encontrados e já verificados.

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EXEMPLO NUMÉRICODimensionar e verificar uma laje alveolar de altura h = 200mm com seção simples e composta, para um vão livre de 6m sendo simplesmente apoiada. Dados:

•Seção transversal e características geométricas do painel alveolar: ver slide seguinte.

•Concreto: fcj = 30 MPa (sendo j = 20 horas – introdução da protensão) e fck = 50 MPa.

•Capa: 5cm de espessura com fck = 30 MPa.

•Aço: CP 190 RB (Ep = 2,05 ∙ 105 MPa).

•Revestimento: 2 kN/m²

•Sobrecarga: 5 kN/m².

•Demais dados: Ψ1 = 0,6, Ψ2 = 0,4; cimento do tipo ARI (α = 3 para fluência); CAA II; umidade relativa do ar U = 70%; temperatura ambiente média T = 20º C.

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Seção genérica de uma laje de 200 mm de altura Propriedades Geométricas

Seção Simples

Área = 0,1427 m² Perímetro = 5,87 m I = 0,0007 m4

ys = 0,0995 m

Ws = 3m0007,00995,0

0007,0=

Wi = 3m00069,01005,0

0007,0=

es = 0,11005-0,031= 0,069 m

Seção Composta

Área = 0,2017 m² Perímetro = 5,97 m I = 0,0013 m4

ys = 0,1131 m

Ws = 3m0115,01131,0

0013,0=

Wi = 3m0095,01369,0

0013,0=

ec = 0,1369-0,031= 0,1059 m

Seções genéricas do painel alveolar e propriedades geométricas

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1. Determinação dos Carregamentos

· Peso próprio – g1 = 0,1427*25 = 3,56 kN/m· Capa – g2 = 0,05*1,25*25 = 1,56 kN/m· Revestimentos – g3 = 2*1,25 = 2,5 kN/m· Sobrecarga Acidental – q = 5*1,25 = 6,25 kN/m

Ação Sigla Intensidade(kN/m)/peça

Momento Máximo(kN.m)/peça

Peso próprio g1 3,56 16,02

Capa g2 1,56 7,02

Revestimento g3 2,50 11,25

Acidental q 6,25 28,13

Acidental quase permanente 0,4*q 2,50 11,25

Acidental frequente 0,6*q 3,75 16,88

Tabela 1 - Carregamentos e momentos a considerar para a laje de 200 mm

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2. Pré-Dimensionamento no ELU (t=∞)

Para o pré-dimensionamento no ELU, considera-se que a seção trabalha no tempo infinito (t=∞) com a seção composta e a peça na condição de simplesmente apoiada.

Momento Máximo: m.kN78,85)13,2825,1102,7(*4,102,16*3,1Md =+++=

Supondo a linha neutra passando na capa e utilizando os dados da tabela de KMD, tem-se:

( ) 067,030000*²031,025,0*25,1

78,85*4,1

4,1

f*²d*b

MKMD

cdw

d =-

==

KX = 0,0995KZ = 0,9602εs = 10‰ – domínio 2

Tabela de KMD

Verificando a posição da linha neutra:x = KX*d = 0,0995*0,219 = 2,17cm < 5,00cm => a linha neutra passa na capa!

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· Determinação de εt:

Para determinar o valor de εt é necessário adotar as perdas de protensão totais. Nesse caso são adotados 25%.

De acordo com a NBR 6118:2003, o valor da tensão inicial para o caso de pré-tração (aço com relaxação baixa – RB) é dado por:

MPa1453MPa14531710*85,0f85,0

MPa14631900*77,0f77,0p

pyk

ptkp =sÞ

þýü

îíì

====

=s

MPa109075,0*1453pi ==s

Interpolando a tabela B.2 de Vasconcelos (1980), tem-se: εp = 5,60‰. Então, tem-se que: pst e+e=e = 10‰ + 5,60‰ = 15,6‰.

Novamente interpolando a tabela B.2 de Vasconcelos (1980), tem-se:

²cm/kN9,150MPa1509pd ==s

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· Determinação de Ap: Com isso é possível determinar a quantidade de armadura necessária para atender o

Estado Limite Último (t=∞), com a equação:

²cm75,29,150*219,0*9406,0

78,85*d*KZ

MA

pi

dp ==

s=

Considerando a área da cordoalha de 9,5 mm (3/8”) = 0,55 cm².

mm5,95016,555,075,2

n f»==

Ou seja, são necessárias 5 cordoalhas de 9,5 mm. A partir deste valor são calculadas as perdas de protensão.

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3. Verificação em vazio (t=0)

Os valores das tensões nas fibras inferior e superior são limitados por

ckct f7,0f2,1 £s£- (caso em que se permite tração) ou ckf7,00 £s£ (caso em que não se

permite tração). Neste exemplo não será permitida a tração, obtendo-se MPa210f7,00 ck £s£=£s£ .

A tensão atuante é obtida após adotar um valor para as perdas inicias, sendo aqui igual

a 5%. Os esforços de protensão podem ser calculados com:

MPa138095,0*1453pi ==s

kN50,379138*55,0*5Np ==

m.kN19,26069,0*50,379Me*N pp ===

m.kN02,16M 1g =

Inicialmente a verificação é feita para o meio do vão, mas posteriormente é mostrado

que a seção crítica é aquela onde se completa o efeito da transferência da força de protensão.

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a) Efeito da protensão:

MPa6,450,006926,19

0,1427379,5

W

e*N

A

i

sppi =+=+=

MPa-1,080,00726,19

0,1427379,5

W

e*N

A

s

spps =-=-=

b) Verificação no meio do vão: Considerando a ação do peso próprio:

MPa32,20069,0

02,16W

M

i

1gi -=-=-=s

MPa29,2007,002,16

W

M

s

1gs ===s

Somando-se os efeitos: )OK(MPa21MPa13,432,245,6i <=-=s

)OK(0MPa21,129,208,1s >=+-=s

Assim as duas condições estão atendidas.

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c) Verificação próxima aos apoios:

Como o momento da laje varia, a seção mais crítica para a tensão de tração na borda superior deve ser onde ocorre a transferência da protensão, que é dada pela equação abaixo, considerando que a situação de liberação da protensão é não gradual:

m92,0737,1*36

1380*0095,0*375,4f*36

**25,1*5,0*0,7l

bpd

pibpt ==

sf=

Usando agora a expressão da distância de regularização:

bptbptbpd l)²*6,0(²hl ³+= l

m59,0)²92,0*6,0(²20,0lbpd =+=

Assim: m92,0ll bptbpd == .

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Ou seja, os esforços de protensão na seção vão crescendo linearmente de zero ao valor total que se encontra a 92cm do apoio, tendo para valor do momento de peso próprio:

m.kN39,8292,0

*92,0*56,392,0*2

6*56,32x

*x*px*2*p

M =-=-=l

E as tensões referentes ao peso próprio:

MPa22,10069,039,8

i -=-=s

MPa20,1007,039,8

s ==s

Resultando finalmente nas tensões (considerando agora também a protensão):

)OK(MPa21MPa23,522,145,6i <=-=s

)OK(0MPa12,020,108,1s >=+-=s

Assim a tensão nas bordas superior e inferior atendem aos limites previstos na Norma,

não sendo necessário acrescentar cordoalhas nas fibras superiores.

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4. Cálculo das perdas de protensão

Etapa Tempo decorrido da

concretagem Ação Seção Perdas

1 t=20 horas

(aplicação da protensão) p+g1 Simples

Deformação imediata, Deformação por ancoragem e

Relaxação da armadura

2 t= 15 dias p+g1+g2 Simples Retração e fluência do

concreto e Relaxação da armadura

3 t= 45 dias p+g1+g2+g3 Composta (laje+capa)

Retração e fluência do concreto e Relaxação da

armadura

4 t= 60 dias p+g1+g2+g3+ Ψ2*q

Composta (laje+capa)

Retração e fluência do concreto e Relaxação da

armadura

5 t= ∞ dias p+g1+g2+g3+

Ψ2*q Composta (laje+capa)

Retração e fluência do concreto e relaxação da

armadura Obs.: p – protensão; g1 – peso próprio; g2 – carga devida à capa de concreto; g3 – sobrecarga

permanente; q – utilização; t0 – tempo inicial; t∞ - tempo final; Ψ2 – fator de redução de combinação quase permanente.

Tabela 2 - Seqüência considerada para determinação das perdas de protensão em etapas de acordo com a introdução de um novo tipo de carregamento.

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4.1. Cálculo das perdas iniciais (etapa 1)

As perdas iniciais a serem consideradas são:

a) Deformação por ancoragem da armadura;

b)Relaxação da armadura durante a cura;

c)Deformação imediata do concreto.

A seguir mostra-se o cálculo dessas perdas.

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a) Deformação por ancoragem da armadura: Supondo uma pista de protensão de 150 m e considerando um lD = 0,6 cm, tem-se:

00004,0150006,0

L==

D=e

ll

De acordo com a Lei de Hooke:

le=s *E p

MPa810*05,2*00004,0 5

anc @=sD

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b) Relaxação da armadura: Aqui o correto é já utilizar a tensão com a perda anterior.

76,01900

81453R =

-=

Tabela 3: Valores de Ψ1000, em %.

Cordoalhas Fios Barras

Tensão inicial RN RB RN RB

0,5 fptk 0 0 0 0 0

0,6 fptk 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5

0,7 fptk 7 2,5 5 2 4

0,8 fptk 12 3,5 8,5 3 7

Interpolando os valores, tem-se para RB que Ψ1000 = 3,2%.

%65,167,41

083,0*2,3

67,41

tt*

15,015,0

01000)t,t( 0

=÷ø

öçè

æ -=÷

ø

öçè

æ -Y=Y

Com isso, MPa24100

65,1*1453r @=sD .

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c) Perda imediata do concreto: Neste caso também é descontado o valor das perdas anteriores.

O cálculo é feito apenas para a seção no meio do vão.

MPa14212481453i =--=s

m.kN3901,142*55,0*5N p ==

²m.kN86,1²069,0*390²e*N p ==

²m.kN10,1069,0*02,16e*M 1g ==

Com esses valores calcula-se a tensão no cg das cordoalhas:

MPa82,3²m/kN38180007,010,1

0007,086,1

1427,0390

I

e*M

I

²e*N

A

N s1gsppcgcabo @=-+=-+=s

MPa2607130*5600*85,0f*5600*85,0E ckc ===

67,726071

10*05,2E

E 5

c

p ===a

MPa2967,7*82,3i,p @=sD .

Page 58: 4_pretoalveolar

Assim, ao final da etapa 1 tem-se a perda de protensão no total de:

MPa6129248h20p =++=sD = .

Então, a tensão final após as perdas da etapa 1 é:

MPa1392611453h20pt =-=s = .

E o valor referente à perda imediata, ou seja, apenas da

etapa 1 é de:

% Perda Etapa 1 %2,4042,01453

13921453==

-= .

Page 59: 4_pretoalveolar

4.2. Cálculo das perdas diferidas (etapas 2, 3, 4 e 5)

As perdas diferidas a serem consideradas:

a) Fluência do concreto;

b)Retração do concreto;

c)Relaxação da armadura.

Para aplicar as formulações é preciso definir a área da seção e o perímetro de concreto em contato com ar. Como se trata de uma seção composta em que hámudanças durante a utilização da mesma, recomenda-se adotar o seguinte critério para avaliar estas duas variáveis:

Page 60: 4_pretoalveolar

· Na segunda etapa a área da seção a considerar é a média da área do painel (seção simples) com a seção com a capa (composta), ou seja, m²0,1738=A . O perímetro do concreto em contato com o

ar é bem grande, considerando inclusive os alvéolos e resultando em m87,5=m .

· Na terceira etapa a seção já pode ser considerada com a capa

(mesmo que ainda não tenha endurecido já faz parte da seção) e, portanto, m² 0,2050=A . Para o perímetro não se consideram as

partes laterais da peça que já devem estar preenchidas e considera-se agora que o ar do alvéolo está bem saturado. Assim, considera-se para o perímetro a largura da peça (em cima e embaixo) e metade do perímetro dos alvéolos chegando-se em

m 3,866 20,145)*π*(6

1,25*2=µ =+ .

Page 61: 4_pretoalveolar

· Na quarta etapa a seção recebe o revestimento superior que provavelmente torna a superfície superior isolada do ar (por causa do piso), entrando no cálculo do perímetro apenas a parte inferior. Considera-se ainda que o ar do alvéolo esteja bem saturado e soma-se metade do perímetro dos alvéolos chegando-se a

m2,616 20,145)*π*(6

1,25=µ =+ .

· Na quinta e última etapa, em geral, o alvéolo é tampado e neste

caso o ar do mesmo já deve estar totalmente saturado. Desta maneira, tem-se em m1,25=µ e m² 0,2050=A .

Page 62: 4_pretoalveolar

Ação Descrição Área da

seção (m2) Perímetro em contato com o ar (m)

g1 Peso próprio 0,1738 40,34

25,1616,2866,387,5=

+++=m

g2 Capa 0,2050 58,23

25,1616,2866,3=

++=m

g3 Revestimento 0,2050 93,12

25,1616,2=

+=m

q Carga acidental 0,2050 25,1=m

Tabela 4 - Valores de área e perímetro a considerar no cálculo das perdas para cada ação.

Page 63: 4_pretoalveolar

a) Perda por fluência do concreto:

Por meio das formulações, chega-se a valores de coeficiente de fluência resumidos na tabela abaixo.

Tabela 5 - Coeficientes de fluência determinados de acordo com o período estabelecido.

Etapa Período (dias) Área (m²) Perímetro (cm) )t(t, 0j

2 1 - ∞ 0,1738 340 3,04 3 15 - ∞ 0,2050 258 1,85 4 45 - ∞ 0,2050 193 1,44

5 60 - ∞ 0,2050 125 1,38

Page 64: 4_pretoalveolar

)45,(*I

e*M)15,(*

I

e*M)1,(*

I

e*)MM(

A

N c3gs2gs1gppc,cgcabo ¥j-¥j-¥j÷÷

ø

öççè

æ -+=s

)60,(*I

e*M cq4,0 ¥j-

as=sD *c,cgcaboc,p

kN80,3822,139*55,0*5N 0t,p ===

m.kN41,26069,0*8,382e*NM pp ===

m.kN02,16M 1g = , m.kN02,7M 2g = , m.kN25,11M 3g = e m.kN25,11M q4,0 =

Page 65: 4_pretoalveolar

44,1*0013,0

1059,0*25,1185,1*

0007,0069,0*02,7

04,3*0007,0

069,0*)02,1641,26(1427,0

80,382cgcabo --

-+=s

²m/kN193138,1*0013,0

1059,0*25,11@-

Com: 67,726071

10*05,2E

E 5

c

p ===a

A perda por fluência fica: MPa81,1493,1*67,7c,p ==sD .

Page 66: 4_pretoalveolar

s1

95,033,15*38,20

33,15*233h*38,20

h*233

fic

fics2 =

++

=++

=e

a) Perda por retração do concreto:

p0sscsscg, E*)]t()t([*Δσ b-be=

s2s10cs *)t,t( ee=e , onde:

4

s1 10*5,275,0*))1590/²U()484/U(16,6( --=+--=e

Em que: m1533,040,31738,0*2

*5,1A2

*h fic ==m

g=

10,0)3t(f =b =

00,1)10000t(f =b =

MPa43,8110*2,05*0,10)(1,00*0,95*10*2,5Δσ 54sp, =-= -

Page 67: 4_pretoalveolar

a) Perda por relaxação da armadura:

Como na etapa 1, determina-se a relação entre as tensões atuantes e última da

armadura de protensão e interpolando Ψ1000 na tabela 4.4, tem-se:

2,82ψ0,7319001392

190061-1453

R 1000 =Þ===

Para o tempo infinito, a Norma NBR6118:2003 permite usar o valor de 2,5* 1000y .

%05,782,2*5,2)0t,t( ==y

%05,782,2*5,2)0t,t(

MPa13,98100

05,7*1392r,p ==sD

Page 68: 4_pretoalveolar

a) Perdas totais considerando cada uma delas isolada:

MPa75,15613,9881,4381,14rsc,p =++=sD ++

MPa123575,1561392pt @-=s ¥=

% Perdas Total %0,1515,01453

12351453==

-=

As perdas totais equivalem a 15,0% e, portanto, é possível obter a tensão no tempo

infinito multiplicando a tensão inicial por 85,015,01R =-= , maior que a considerada no

pré-dimensionamento.

Page 69: 4_pretoalveolar

Sabendo-se que as perdas de protensão totais são iguais a 15%:

MPa123582,0*1453pi @=s

Interpolando a tabela B.2 do anexo B: εp = 6,37‰

4.1.1. Dimensionamento no ELU (t=∞)

MPa123582,0*1453pi @=s

Interpolando a tabela B.2 do anexo B: εp = 6,37‰ Então, tem-se que: ε =ε + ε = 10‰ + 6,37‰ = 16,37‰

Novamente interpolando a tabela B.2:

²cm/kN25,151MPa5,1512pd @=s

Com isso é possível determinar a quantidade de armadura necessária para atender o

Estado Limite Último (t=∞):

²cm75,225,151*219,0*9406,0

78,85*d*KZ

MA

pi

dp ==

s=

Então, tem-se que: εt =εs + εp = 10‰ + 6,37‰ = 16,37‰

mm5,95016,555,075,2

n f»==

Page 70: 4_pretoalveolar

4.1.1. Verificação de fissuração - tempo ∞

NB1:2003 permite que ocorra tração, sendo o limite dado por

Sabendo-se que as perdas totais são de 15%:

- Fibras Superiores:

)y- (h*I

M

W

e*N

A

compostaseçãossimples seção

compostaseçãos

spps +-=

(OK)MPa35MPa3,830,1131)(0,20*0,001322,5

0,00723,04

0,00723,44

0,1427339,64

σ s <=-++-=

Sabendo-se que as perdas totais são de 15%:

kN64,339)3,145*85,0(*55,0*5N p ==

kN44,23069,0*6,339Me*N psp ===

m.kN04,2302,702,16M 2g1g =+=+

m.kN5,2225,1125,11M q4,03g =+=+

m.kN13,2888,1625,11M q6,03g =+=+

(OK)0MPa0,070,0095

22,50,006923,04

0,006923,44

0,1427339,64

>=--+=

a) Para combinação quase permanente ( MPa35σ00,7fσ0 ck ££=££ ):

- Fibras Inferiores:

W

M

W

e*N

A

N

ii

spp =-+=

Page 71: 4_pretoalveolar

kN64,339)3,145*85,0(*55,0*5N p ==

kN44,23069,0*6,339Me*N psp ===

m.kN04,2302,702,16M 2g1g =+=+

m.kN5,2225,1125,11M q4,03g =+=+

m.kN13,2888,1625,11M q6,03g =+=+

- Fibras Superiores:

(OK)MPa35MPa4,200,1131)(0,20*0,001328,13

0,00723,04

0,00723,44

0,1427339,64

σ s <=-++-=

- Fibras Inferiores:

(OK)MPa3,42MPa0,520,009528,13

0,006923,04

0,006923,44

0,1427339,64

σ i ->-=--+=

b) Para combinação freqüente ( MPa35σ3,420,7fσ1,2f ckct ££-=££- ):

Page 72: 4_pretoalveolar

O efeito da perda de protensão pode ser obtido considerando um momento fletor de

protensão equivalente a perda, dado por: MPa75,156pt =sD ¥=

kN 43,18=0,55*5*15,7=Np

kN.m 2,98=0,069*43,18=Mp

Na etapa 1 a força de protensão a ser considerada é de:

MPa1392h20pt =s =

kN 382,8=0,55*5*139,2=N p

kN.m26,41=0,069*382,8=M p

4.1.1.1. Determinação das Deformações

I*E*8

l*Ma

2p

p = I*E*384

l*v*5a

4

v =

Instantâneas

Page 73: 4_pretoalveolar

)1(*a)1(*a)1(*a)1(*)aa(a ),60(q4,0),45(3g),15(2g),1(1pltota ¥¥¥¥ j++j++j++j++=

)2

1(*a ),1(p

¥D

j++

Tabela 4.7: Flechas imediatas para as diversas ações.

Ação Intensidade

(v) )t(t, 0j I (m4) a (mm)

Protensão 26,42 kN.m 3,04 0,0007 -6,51 Perda de protensão 2,98 kN.m (3,04/2)=1,52 0,0007 0,73

Peso próprio 3,56 kN/m 3,04 0,0007 3,29 Capa 1,56 kN/m 1,85 0,0007 1,44

Revestimento 2,50 kN/m 1,44 0,0013 1,24 Acidental quase permanente 2,50 kN/m 1,38 0,0013 1,24

Tempo infinito

Imediatas

-5,66=0,73+-6,51=a 0=t mm

)38,11(*24,1)44,11(*24,1)85,11(*44,1)04,31(*)29,351,6(a total ++++++++-=

1,52)(1*0,73 ++

mm09,184,195,203,310,413a total -=++++-=

E a flecha limite de acordo com a tabela 13.2 da NBR6118:2003 é dada por:

24250/6000250/ ==l mm > 1,09 mm

Page 74: 4_pretoalveolar

A força resistente Vrd deve ser maior que a força solicitante de cálculo Vsd,m:

m,sdrd VV ³

!OKVkN5,214,1*2

6*12,54,1*

2l*p

V rdsd Þ£===

d*b*]*15,0)*402,1(*k*[V wcptrdrd s+r+t=

4.1.1.1. Cálculo para Seção Simples

4.1.1. Verificação do Cisalhamento

169,0*33,0*]2682*15,0)0005,0*402,1(*431,1*362[Vrd ++=

kN7,57Vrd =

1427,0A c

1431,1169,06,1d6,1k ³=-=-=

c

02,00005,09,16*33

55,0*5d*b

A

w

1st £===r

²m/kN26821427,0

55,0*5*2,139A

N

c

sdcp ===s

²m/kN3621448*25,0f*25,0 ctdrd ===t

²m/kN14481000*30*15,0f*15,04,1

f*3,0*7,0ff 3/23/2

ck

3/2ck

c

inf,ctkctd ====

g=

Page 75: 4_pretoalveolar

4.1.1.1. Cálculo para Seção Composta

d*b*]*15,0)*402,1(*k*[V wcptrdrd s+r+t=

²m/kN5092036*25,0f*25,0 ctdrd ===t

²m/kN20361000*50*15,0f*15,04,1

f*3,0*7,0ff 3/23/2

ck

3/2ck

c

inf,ctkctd ====

g=

c

02,00005,09,16*33

55,0*5d*b

A

w

1st £===r

²m/kN23801427,0

55,0*5*2,119A

N

c

sdcp ===s

1381,1219,06,1d6,1k ³=-=-=

Então:

kN77,87219,0*33,0*]2380*15,0)0005,0*402,1(*381,1*509[Vrd =++=

!OKVkN3,584,1*2

6*87,134,1*

2l*p

V rdsd Þ£===

Como a força de cisalhamento se apresentou menor que a máxima permitida, a peça

está verificada.

Page 76: 4_pretoalveolar

1.1 Resistência ao fendilhamento longitudinal ssp

Cordoalha

Face superior

Fissura

Extremidadeda laje alveolar

pt1

a) Fissuração longitudinal devido ao fendilhamento do concreto nas nervuras

a) a tensão na nervura mais solicitada (ssp) é inferior à tensão de tração do concreto (fctk,inf), ou seja,

,infsp ctkfs £

Durante o processo produtivo, isto é, na liberação das cordoalhas de protensão, nenhum tipo de fissuração longitudinal nas nervuras épermitida (Figura 3). Dessa forma, deve ser garantido que:

fctk,inf é o valor da resistência à tração característica inferior do concreto deduzido no instante em que é realizada a liberação da protensão com base no controle tecnológico do concreto (na mesma data);

P0 é a força de protensão inicial logo após a liberação dos cabos, na nervura considerada;

bw é a espessura de uma nervura individual (nervura interna ou externa);

ep é a excentricidade da força de protensão;

lpt1 é o valor inferior de projeto para o comprimento de transmissão (fixado em 60f);

K é a meia altura do núcleo de rigidez na nervura, calculada pela razão entre o módulo resistente da seção na fibra inferior e a área da seção transversal de concreto.

( )0,1α1,31

0,07α15.

e

5,1

p

pt1

2,3e

pw

0sp

+××÷÷ø

öççè

æ+

+××

=

e

eb

P

ls

h

kee

)( p -=a

Page 77: 4_pretoalveolar

c) Núcleo de Rigidez

K - Raio do Núcleo Central na Nervura

Kbi = Wnerv/Ac,nerv

Armadura Inferior

Armadura superior

Tensão na nervura da laje alveolar, gerada pelas armaduras inferiores e superiores.

b) Tensão de fendilhamento na nervura

bw

ssp

Cordoalha

Face superior

Fissura

Extremidadeda laje alveolar

pt1

a) Fissuração longitudinal devido ao fendilhamento do concreto nas nervuras

Page 78: 4_pretoalveolar

1.1 Resistência ao esforço cortante das juntas longitudinais entre as lajes

As ações distribuídas de um elemento de laje para outro adjacente poderá provocar esforços cortantes na vertical na junta longitudinal, ou chaveta (Figura 4).

fctdRdj hf å××= 25,0n

)(15,0' tctdtjctdjRdj hfhf ×+××=n

hf2

hf1

VRdj

VRdj

as

ht

hj

A resistência ao esforço cortante dependerá neste caso das propriedades da junta entre esses elementos.

A resistência ao esforço cortante na junta, vRdj, é expressa como uma resistência linear e é o menor valor encontrado entre a resistência da capa, v’Rdj e a resistência da junta, vRdj.

Page 79: 4_pretoalveolar

1.1 Resistência ao esforço cortante das juntas longitudinais entre as lajes

fctdRdj hf å××= 25,0n

)(15,0' tctdtjctdjRdj hfhf ×+××=n hf2

hf1

VRdj

VRdj

as

ht

hj

onde

fctd é o valor de cálculo da resistência à tração do concreto;

fctdj é o valor de cálculo da resistência à tração do concreto das juntas;

fctdt é o valor de cálculo da resistência à tração do concreto da capa estrutural;

Shf é a soma das menores espessuras das flanges da face inferior e da face superior com a espessura da capa estrutural;

hj é a altura efetiva da junta;

ht é a espessura da capa estrutural.

Com relação às ações concentradas, a resistência ao esforço cortante, VRdj, pode ser calculada da seguinte forma (Eq. 7.5):

)2( stjRdjRdj ahhavV ×+++×=

onde

vRdj é o menor valor entre v’Rdj e vRdj;

a é o comprimento da ação paralela a junta;

as é a distância entre o centro de aplicação da ação concentrada e o centro da junta.

Page 80: 4_pretoalveolar

as é a distância entre o centro de aplicação da ação concentrada e o centro da junta.

Com relação as ações concentradas, a resistência ao esforço cortante, VRdj, pode ser calculada da seguinte forma (Eq. 7.5):

)2( stjRdjRdj ahhavV ×+++×=

onde

vRdj é o menor valor entre v’Rdj e vRdj;

a é o comprimento da ação paralela a junta;

as é a distância entre o centro de aplicação da ação concentrada e o centro da junta.

Page 81: 4_pretoalveolar

Resistência à punção

÷÷ø

öççè

æ××+×××=

ctd

cpctdeffRd f

fhbVs

a3,01 1£=bpd

x

ll

a

vRd é a resistência à punção da nervura da laje alveolar, em Newtons;

a é a relação entre o comprimento de ancoragem e a distância da extremidade da da laje ao ponto de aplicação da ação;

scp é a tensão de compressão do concreto no centro de gravidade da peça devido à força de protensão;

beff é a espessura efetivas das nevuras de acordo com a Figura 5.

a) Situação geral b) Situação com bordo livre

c) Situação geral com capa estrutural

d) Situação com bordo livre e capa estrutural

321 wwweff bbbb ++= 21 wweff bbb += 321 wwweff bbbb ++= 21 wweff bbb +=

Page 82: 4_pretoalveolar

Para ações concentradas onde mais de 50% desta atua na nervura mais externa (bw2 na Figura 5 b) e d)) do bordo livre de uma laje alveolar, a resistência resultante a partir da equação somente é aplicada se pelo menos uma cordoalha ou fio e uma armadura transversal estiverem presentes. Se alguma destas condições não for obedecida, a resistência “VRd” deverá ser dividida por 2.

a) Situação geral b) Situação com bordo livre

c) Situação geral com capa estrutural

d) Situação com bordo livre e capa estrutural

321 wwweff bbbb ++= 21 wweff bbb += 321 wwweff bbbb ++= 21 wweff bbb +=

A armadura transversal deverá ser composta ou por estribos ou por barras no topo do elemento ou na capa estrutural, com um comprimento de pelo menos 120 cm e, totalmente ancoradas e, estas deverão ser dimensionadas para uma força de tração igual ao valor da ação concentrada.

Se houver capa estrutural, a espessura desta pode ser utilizada para o cálculo da resistência à punção da laje alveolar.

Se a ação acima de um alvéolo possuir espessura menor do que a metade do alvéolo, uma segunda resistência deverá ser calculada pela mesma equação, mas o valor de “h” deverá ser substituído pela menor espessura da flange superior da laje alveolar e, a espessura efetiva da laje “beff” pela espessura da ação imposta. O menor valor calculado deverá ser utilizado para verificação da resistência da lajealveolar à punção.