50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta...

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¦HotLKB K \:-.-'-;yl'-,jU\ SE 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta baterias de artilharia nas próximas manobras* do Exercito britânico LONDRES, 9 (H.) Den- rechal sir Montgomtry Manin- gherd. Tomarão parte nos exerci* cios 50.000 homens, 300 car- ros de assalto e autos blinda- dos e 80 baterias de artilha- ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok, no Ham- pshire, as manobras em gran- de escala do Exercito britaani- co, sob o commando do chefe do Estado Maior Imperial, ma- AO PRIMEIRO TIRO, A S. D. N. APPLICAM / SANCÇÕES CONTRA A ITÁLIA? a guerra som aer punida por to- das as outras. Parece ter havido uma mudan- Ca na opinião geral do mundo, fa- voravel á applicação integral do estatuto, com as noticias de quo realmente possa existir a guerra na Abyssinia. O "Echu de Paris" acredita que a opinião publica mudou-se, tor- uando-se desfavorável para a Ita- Ua. Ajunta-se que a Inglaterra ef- lectun preparativos militares em terra e no mar, talvez mais inten- sos do que realmente se possa ad- mittir. O "Excelsior" declara que nin- guem deve desesperar e que deu- tro de próximos dias todos deve- rão se controlar, mantendo o sau- gue frio e conservando seus ner- vos. PARIS, 9 (A. B.) —Os jor- naes de boje discutem longa e animadamente o desenvolvimento do conflicto italo-cthiopico, guar- dando era geral um ponto de visto pessimista. O pensamento corrente é de que a Commissão dos Cinco não con- seguirá maiores successos do que a conferência das 3 potências de Paris. Madame Tabouis, corresponden- te especial de Genebra, do jornal "Oeuvre", declara que a opinião predominante 6 que a politica do Mussolini em Genebra é de pro- eurar antes da interrupção do Conselho da Sociedade das Nações qualquer pequeno incidente da fronteira como um pretexto para o inicio das hostilidades, com o primeiro tiro disparado. Por outro lado, madame Ta- foouis tem a impressão que era tal caso, a Sociedade ordenará imme- dlatamente a applicação do sane- ções, sendo apoiada pela maioria dos governos. Se» então, a Itália persistir en_. empreender a conquista da Abys- slnia, a Inglaterra oecupará a parte occidental da mesma para defender seus próprios interes- léa. O sr. Anthony Éden af firmou que a frota britannica está prepa- rada para todas as contingências, s que causou profunda impressão. Em certos círculos de Genebra, acredita-se que taes demonstra- Soes obrigarão a Itália a obedecer Rs deterrnlnativas de Genebra. Caso as saneções sejam appll- •ada», então será obedecido inte- gralmente o estatuto da Socieda- de, afim de provar ao Universo ciue nenhuma nação póde provocar LEITO o governador de Matto Grosso CUYABÁ'. 9 (H) O sr. Mario Correia da Costa, foi oleito presi- deMo Constitucional do Estado, por 17 contra 1 votos. Mais 7.000 italianos para a África NÁPOLES, 9 (H.) Vários navios estão promptos par» partir para a África Oriental. O "Asma- ra" levará um milhar de toneladas do carne que está sendo esperado da Argentina. Os vapores "Jo- seph" e "Eutellio" partiram hoje, levando munições e material de guerra. Na semana próxima partirão mais tros vapores: o "Saturnla'*, o "Leonardo de Vincl" e o "César Battisti", com 6.851 homens da divisão "551 de Abril". Dentro de alguns dVas partirá o "Marin", com 530 muares. 0 recuo do ras Yum LONDRES, 9 (H.) O oor- respondento em Addis Abeba da Agencia Reu ter communlca que o Ras Yum foi nomeado comman- dante das tropas abyssinias na fronteira da Erithréa .Tem sob suas ordens cerca de 5.000 ho- mens, mas devido á inferioridade material e numérica, terá que abandonar, provavelmente, sem resistência uma zona de cem kl- lometros de profundidade. Além disso não poderá receber 0 avanço italiano sera dado em primeiro LONDRES, 9 (H.) Communicam de Addis Abeba á Agencia Reuter que Adua constitue o primeiro objectivo de ataque eventual das tropas italianas, porque o.governo de Roma deseja obhr um triumpho retumbante no mesmo lugar da derrota de 1896. 0 correspondente d a Agencia Reuter presume que os autos b lindados e carros de assalto desempe- nharão papel preponderante no primeiro avanço italiano. _^_m_w_^^_^_________ RUA LIBERO BADARÓ'. 73 TELEPHONE: 2-2992 Propriedade «la Empresa Paulista Jornalística Ltd. ENI). FfcCKtitCi "CORSPAÜLÔfj CAIXA POSTAL: 2749 ANNO IV Director: PEDRO FEIMAZ DO AMARAL S. PAULO Segunda-feira, 9 Setembro de 1935 Gerente: PAULO «OI ' CKAIKl um NUM. 999 Social Novo edifício de Beneficência 0 LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO PREDIO DA PHARMACIA E POSTO MEDICO DO CENTRO IPIRANGA [Concilie na 2.» pagina) O assentamento da pedra fun- damental da pharmacia do Centro do Ypiranga e do Posto Medico Modelo, realizado aute-hontém; ás 10<'hora<vconstituiu .uma-festa hr\- lhante no populoso bairro em que D. Pearo I deu o brado de "Inde- pendência ou Morte!". Revestiu-se de solennidade o acto festivo, ao qual compareceu o deputado federal dr. Paulo No- gueira Filho, que, a convite da di- rectoria do Centro, presidiu a ce- rimonia. Numerosa assistência se en- S. Santidade desmente Não íoi annullado o casa- mento do rei Affonso XIII CIDADE DO VATICANO » ÍH.) Os meios officiaes (desmentem categoricamente a noticia publica- da no estrangeiro de que o SUm- mo Pontífice tinha annullado o casamento do ex-rei Affonso XIII, da Hespanha. Intercâmbio intellectual nippo brasileiro MMP^wmw-mm**"****—*f^mmmmmt^mwmi^m* Encontra-se em S. Paulo o prof. Kumaichi Horigutchi, ex-ministro do Ja- pão no Brasil - 0 Japão conta com a participação do Brasil na Expo- sição Universal de 1940 e nas Olympiadas de Tokio São Paulo hospeda desde ha dias o professor japonez Kumal- chi Horigutchi, nome de destaque na representação diplomática japo- neza no estrangeiro, actualmente em vlasem pela America Latina, com o escopo de estabelecer me- lhor aporoxlmação e intercâmbio intelectual entre os dois. paizes amigos. Antigo diplomata s. exa. residiu muitos annos- no Braíil. desempe- nhardo as funeções de ministro Jar&o iunto ao nos?o governo, no Rio. E' na qualidade de teryesentan- te da Sociedade CtUtnral Japone- ssa que voUA agora, ao Brasil. Traz a incumbência de visitar os paizes sul-americanos estabeleceu- do laços de approximação e inter- cambio intellectual entre o seu paiz e a America Latina. Hontem s. exa. distinguiu com sua visita, o "Correio de Sáo Pau- Jo", tendo opportaraidade de nos expor os objectivos da missão que lhe foi confiada pelo governo ja- pônei. "Já so encontra, ha muito tempo diz -- estabelecido um perfeito intercâmbio commercial e industrial entre o Brasil e o Ja- Nto. Taraa-se necessário, parem, om dois paizes melhor ge co* nheçam para melhor se compre- henderem. O Japão, com 2.000 an- KOUMA HORfGOUTCHt nos de ciyllização oriental, asslmi- lou a civilização occidental nos ul- timos 80 annos e est£ apto a com- prehender e acceitar o rythrao da vida sul-americana. "Grandes festas estão sendo pre- paradas no Japão em 1940. quan- do se completam 2.600 annos do advento do primeiro imperador. A realização de uma Olympiada athletica. em Tokio, faz parte dos- sas festividades, devendo ser fixa- da em 1936 durante a Olympiada de Berlim, por maioria de votos dos representantes dos paizes que se fizerem representar. "Em 1940, o Japão realizará a sua primeira exposição universal, contando com a collaboração do E>vasll principalmente de São Paulo. Embora o commercio de ex- portação entre os dois paizes te- nha augmentado consideravelmen- te, muito® productos nossos não são conhecidos no Oriente, conforme constatou a Missão Econômica Ja- poneza. que nos visitou recente- mente. Muitos se/ráo, por isso, os productos de exportação apresen- todos na Exposição Universal de 1940". ¦ E foi justamente para tratar desses assumptos, que o governo do Japão designou esée velho amig° de nosso paiz. o ministro Horigut- chi, e que permanecerá alguns1 dias nesta Oapital.- contrava no local, quando d. Abi- gail Cavenaghi, em nome do Cen- tro, proferiu eloqüente oração, fa- zendó resaitar as enormes vanta- gens quç trará, ao bairro operário decer as homenagens que vinha recebendo do Centro do Ypiranga,, bem como das pessoa? que se en- contravana reunidas alÇ Depois, num? brilhante discurso. aPusivò ao 7 de setembro, fazendo resaitar a coincidência daquella festa no dia em que se commemorava ,em todo o paiz, "a data que é disse o orador a maior e mais sigüifi- *<¦__<*% Í____f^K ^-tJÊt-iÊ^y^W^'.1'-'' ^''^iia_M_CTWH_________r^________f^^fM-__ff-______r_____^______^B_.__tf^____D_ff__J____________E_^^_____________í_____%¦'-mWm&efK__&_¦»__¦ í O deputado Paulo Nogueira Filho e outros convidados do Centro Ipiranga, no assentamento da primeira pedra da sua pharmacia de S. Paulo, a obra que se ergue- ali, e que vem beneficiar sobre- maneira a solução do problema so- ciai entre nós. Usando da palavra, o dr, Paulo Nogueira Filho começou por agra- acto. conseguiu empolgar a assis- tencia que o interrompeu com ca- lorosos applausos, por diversas vezes. Falou tambem o dr. Jayme Les- sa, que teceu üm hymno á data de cativa, no concerto dos dia? me* moraveis do Novo Continente". O sr. Ângelo Bitelli leu a seguir a acta, que foiassignada pela di- rectoria e mais pessoas presentes. Ao ser a acta collocada sob a ASSASSINADO o senador Wuey Long 0 dictador da Luisiania recebeu duas balas no estômago 0 assassino foi moito pelos guardas do sr. Long que acompaniiavam o seini-1 sa Senhora do Lago onde & umma _ml.i__._i__. om iv.r__i_í_ LTílVia-' hora _•,._ inorllrím HA /..insultar NOVA YORK, 9 (H.) Cinwminl- cam d0 Beton Roufe que o fiena- dor Huey Long, u._;--U"r ue da Lui- eiania, foi ferido a tiroa de rovolver, ticralom í, taifue por uni descoruiec-do ATTINGIDO SO ESTÔMAGO LONDRES. 9 CH.) Telegranima de Nova Yorlcpreclsaque.o senador Lcwiig foi attingido no estômago e Imfliediaitamente ¦ transportado para um hospital,, onde se resolveu pitece- der a ungente intervenção cirúrgica. O autor do attentado fora morto om seguida por. doía homens que escoi- tavam o senador. A agressão dera- se no cortiedor enbre o Senado e a Camara. BATON ROUGE, 9 (H.) O at- tentado contra o senador Long ven- ficou-se nos corredores do Capitólio da .Luislánla, onde a Wctlnia comvo- cára.uma gessào, espécie; para,,votar o projeoto1 que reforça a dictadura.' ¦ O ajggreesor íoi abatido P°r" dois. dor. lüsôe "aolia-se *em estado gfavi3-'_ hora medicou se consultam sobre sumo, O SENADOR TERIA MORRIDO NOVA YORK, 9 (H.) Telegram- ma de Baton Rouge annuncia que o «enador morreu «m conseqüência ao attentado de que íoá victima. Essa noticia ainda nãó está, con- flrvmada. O AGG-RESSOR FOI MORTO BATON ROUGE, 9 (H.) - O »e- nador Long passava P^lo corredor subterrâneo que liga o Senado á Ca- mara quando um indivíduo sahiu da sombra e alverjado o conhecido po- lltlco. Os guardas do senador criva- ram de balas <, a®gressor, emquan- to o sr,. Long cahiu attiitigldo xnor duaa Ijalas no estômago e vomitaàdo aaitigu©. O ! senador; foi jOTmediatairaeiate transportado para o Sanaitorlo- Nos- a oppoitunidade de proceüer a uma Intervenção cirúrgica. pedra fundamental do novo edifi- cio, a assistência prorompeu em estrepitosas oalmas. A. SESSÃO SOLENJNE > A;s 20 horas, no salão Cen- tro, á rua dos Patriotas, realizou» se a sessão solenne em homena- gem ao corpo clinico. Presidiu-a o dr. Murillo Mendes, como representante do dr. Paulo Nogueira Filho, que nào pôd» comparecer, em virtude de ter viajado na tarde daquelle dia. Depois de explicar o motivo "d* sua presença na presidência da- quella reunião, o dr. Murillo Mea- des deu a palavra ao sr. Luiz Ca- venaghi, que explicou o motivo homenagem que se estava fazen- do aos drs. Domingos Vieira d* Moraes, Rubens Souto e Francis-, co Braslllense Fusco, que com- põem o corpo clinico do Centro. Dona Abigail Cavenaghi discur-. sou tambem, arrancando demora- dos applausos da enorme assistea- cia que se comprimia no vasto sa- lão. Respondeu agradecendo o dr,. Francisco Brasiliense Fusco;.m» produziu uma bella peça oratprm. A menina Naná Lessa falou elo- quentemente por espaço devlüté minutos, tendo sua oração recéH- do uma estrondosa salva de pai- mas.,.; O sr. Jayme Lessa pronunciou um eloqüente improviso. Finda a sessão solenne, os am*- dores do Centro levaram A scéja* a peça intitulada "Os dois sargéá- tos", seguindo-se depois um âol- mado baile, que terminou ás £n- meiras horas de hontem. 0 governador paulis- ta chegou ao Rio RIO. 9 (A. B.) - Peto "Alma»»' zora" chegou hontem cedo ¦. o. ta. Armando de Salles Oliveira, go- vernador de SSo Paulo. Ao «tt desembarque compareceram o mi* nistro Ráo. üm representante do presidente da Republica. d«putàd«i da bancada paulista e numeroeoa amigos do governador. A's 9 horas da manha o ir Ar- mando de Salles Oliveira \i '«. achava no Palace Hotel, onde t*- via recebido cumprimentos d«.dl- versas pessoas. Ev INTOLEKAVEL que um pequeno Estado trate o allemão como escravo" BERLIM, 9 (H.) "W intolerável que um pequeno Estado trate o ai- lemüocomo escravo" declarou o ml- nistro Goerlng, aUudirido á LlthUa- nla num discurao quo pronunciou, em Monien,.perto de Tilsltt. E aocrascen- tou: "Ninguém nos pode pedir qiie ca- lemíoai* â voz do sangue, quando'ouvi- moa íalar no1 regtoe'da terror fl qué estão sujeitos oa noesos irihãoe ai- lomães. Não nos imiscuímos doa nego- cioa dos outros Estados, ma^ o E»U- tuto de Memel concede solennement» aos nossos irmSoc allemãos o direito das autonomias. Não perdemos ainda a esperança de ver as potências eigria- tarlna convencidas de que a situação Inaudita do território de.Memei coiW- titue uma violação do estatuto « V-* exige uma Intervenção dectolf»"*. ';, .,.•..;: :"yyyi V ... -.'. •íAAAA1.'.1;:.'*.— .a-

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Page 1: 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta …memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00999.pdfdos e 80 baterias de artilha-ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok,

¦HotLKBK \:-.-'-;yl'-,jU\ SE50 mil homens, 300 carros de assai-fo e oitenta baterias de artilharianas próximas manobras*

do Exercito britânicoLONDRES, 9 (H.) — Den- rechal sir Montgomtry Manin-

gherd.Tomarão parte nos exerci*

cios 50.000 homens, 300 car-ros de assalto e autos blinda-dos e 80 baterias de artilha-ria.

tro de dez dias começarão, naregião de Hasinstiok, no Ham-pshire, as manobras em gran-de escala do Exercito britaani-co, sob o commando do chefedo Estado Maior Imperial, ma-

AO PRIMEIRO TIRO, A S. D. N. APPLICAM/ SANCÇÕES CONTRA A ITÁLIA?

a guerra som aer punida por to-das as outras.

Parece ter havido uma mudan-Ca na opinião geral do mundo, fa-voravel á applicação integral doestatuto, com as noticias de quorealmente possa existir a guerrana Abyssinia.

O "Echu de Paris" acredita quea opinião publica mudou-se, tor-uando-se desfavorável para a Ita-Ua.

Ajunta-se que a Inglaterra ef-lectun preparativos militares emterra e no mar, talvez mais inten-sos do que realmente se possa ad-mittir.

O "Excelsior" declara que nin-guem deve desesperar e que deu-tro de próximos dias todos deve-rão se controlar, mantendo o sau-gue frio e conservando seus ner-vos.

PARIS, 9 (A. B.) —Os jor-naes de boje discutem longa eanimadamente o desenvolvimentodo conflicto italo-cthiopico, guar-dando era geral um ponto de vistopessimista.

O pensamento corrente é de quea Commissão dos Cinco não con-seguirá maiores successos do quea conferência das 3 potências deParis.

Madame Tabouis, corresponden-te especial de Genebra, do jornal"Oeuvre", declara que a opiniãopredominante 6 que a politica doMussolini em Genebra é de pro-eurar antes da interrupção doConselho da Sociedade das Naçõesqualquer pequeno incidente dafronteira como um pretexto parao inicio das hostilidades, com oprimeiro tiro disparado.

Por outro lado, madame Ta-foouis tem a impressão que era talcaso, a Sociedade ordenará imme-dlatamente a applicação do sane-ções, sendo apoiada pela maioriados governos.

Se» então, a Itália persistir en_.empreender a conquista da Abys-slnia, a Inglaterra oecupará aparte occidental da mesma paradefender seus próprios interes-léa.

O sr. Anthony Éden af firmouque a frota britannica está prepa-rada para todas as contingências,s que causou profunda impressão.

Em certos círculos de Genebra,acredita-se que taes demonstra-Soes obrigarão a Itália a obedecerRs deterrnlnativas de Genebra.

Caso as saneções sejam appll-•ada», então será obedecido inte-gralmente o estatuto da Socieda-de, afim de provar ao Universociue nenhuma nação póde provocar

LEITOo governador de Matto

GrossoCUYABÁ'. 9 (H) O sr. Mario

Correia da Costa, foi oleito presi-deMo Constitucional do Estado,por 17 contra 1 votos.

Mais 7.000 italianos para aÁfrica

NÁPOLES, 9 (H.) — Váriosnavios estão promptos par» partirpara a África Oriental. O "Asma-ra" levará um milhar de toneladasdo carne que está sendo esperadoda Argentina. Os vapores "Jo-seph" e "Eutellio" partiram hoje,levando munições e material deguerra.

Na semana próxima partirãomais tros vapores: o "Saturnla'*, o"Leonardo de Vincl" e o "CésarBattisti", com 6.851 homens dadivisão "551 de Abril".

Dentro de alguns dVas partirá o"Marin", com 530 muares.

0 recuo do ras YumLONDRES, 9 (H.) — O oor-

respondento em Addis Abeba daAgencia Reu ter communlca que oRas Yum foi nomeado comman-dante das tropas abyssinias nafronteira da Erithréa .Tem sobsuas ordens cerca de 5.000 ho-mens, mas devido á inferioridadematerial e numérica, terá queabandonar, provavelmente, semresistência uma zona de cem kl-lometros de profundidade.

Além disso não poderá receber

0 avanço italiano sera dado emprimeiroLONDRES, 9 (H.) — Communicam de Addis Abeba á Agencia Reuter que Adua constitue o primeiro objectivo de

ataque eventual das tropas italianas, porque o.governo de Roma deseja obhr um triumpho retumbante no mesmo lugarda derrota de 1896. 0 correspondente d a Agencia Reuter presume que os autos b lindados e carros de assalto desempe-nharão papel preponderante no primeiro avanço italiano.

_^_m_w_^^_^ _________

RUA LIBERO BADARÓ'. 73TELEPHONE: 2-2992

Propriedade «la Empresa Paulista Jornalística Ltd. ENI). FfcCKtitCi "CORSPAÜLÔfjCAIXA POSTAL: — 2749

ANNO IV Director:PEDRO FEIMAZ DO AMARAL S. PAULO — Segunda-feira, 9 dç Setembro de 1935 Gerente:

PAULO «OI ' CKAIKlum

NUM. 999

SocialNovo edifício de Beneficência0 LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO PREDIO DA PHARMACIA E POSTO MEDICO DO CENTRO IPIRANGA

[Concilie na 2.» pagina)

O assentamento da pedra fun-damental da pharmacia do Centrodo Ypiranga e do Posto MedicoModelo, realizado aute-hontém; ás10<'hora<vconstituiu .uma-festa hr\-lhante no populoso bairro em queD. Pearo I deu o brado de "Inde-

pendência ou Morte!".Revestiu-se de solennidade o

acto festivo, ao qual compareceuo deputado federal dr. Paulo No-gueira Filho, que, a convite da di-rectoria do Centro, presidiu a ce-rimonia.

Numerosa assistência se en-

S. Santidadedesmente

Não íoi annullado o casa-mento do rei Affonso XIII

CIDADE DO VATICANO » ÍH.)— Os meios officiaes (desmentemcategoricamente a noticia publica-da no estrangeiro de que o SUm-mo Pontífice tinha annullado ocasamento do ex-rei Affonso XIII,da Hespanha.

Intercâmbio intellectual nippo brasileiroMMP^wmw-mm**"****—*f^mmmmmt^mwmi^m*

Encontra-se em S. Paulo o prof. Kumaichi Horigutchi, ex-ministro do Ja-

pão no Brasil - 0 Japão conta com a participação do Brasil na Expo-sição Universal de 1940 e nas Olympiadas de Tokio

São Paulo hospeda desde hadias o professor japonez Kumal-chi Horigutchi, nome de destaquena representação diplomática japo-neza no estrangeiro, actualmenteem vlasem pela America Latina,com o escopo de estabelecer me-lhor aporoxlmação e intercâmbiointelectual entre os dois. paizesamigos.

Antigo diplomata s. exa. residiumuitos annos- no Braíil. desempe-nhardo as funeções de ministro d°Jar&o iunto ao nos?o governo, noRio.

E' na qualidade de teryesentan-te da Sociedade CtUtnral Japone-ssa que voUA agora, ao Brasil. •

Traz a incumbência de visitar ospaizes sul-americanos estabeleceu-do laços de approximação e inter-cambio intellectual entre o seupaiz e a America Latina.

Hontem s. exa. distinguiu comsua visita, o "Correio de Sáo Pau-Jo", tendo opportaraidade de nosexpor os objectivos da missão quelhe foi confiada pelo governo ja-pônei.— "Já so encontra, ha muitotempo — diz -- estabelecido umperfeito intercâmbio commercial eindustrial entre o Brasil e o Ja-Nto. Taraa-se necessário, parem,om o» dois paizes melhor ge co*

nheçam para melhor se compre-henderem. O Japão, com 2.000 an-

KOUMA HORfGOUTCHt

nos de ciyllização oriental, asslmi-lou a civilização occidental nos ul-

timos 80 annos e est£ apto a com-prehender e acceitar o rythrao davida sul-americana."Grandes festas estão sendo pre-paradas no Japão em 1940. quan-do se completam 2.600 annos doadvento do primeiro imperador.

A realização de uma Olympiadaathletica. em Tokio, faz parte dos-sas festividades, devendo ser fixa-da em 1936 durante a Olympiadade Berlim, por maioria de votosdos representantes dos paizes quese fizerem representar."Em 1940, o Japão realizará asua primeira exposição universal,contando com a collaboração doE>vasll principalmente de SãoPaulo. Embora o commercio de ex-portação entre os dois paizes te-nha augmentado consideravelmen-te, muito® productos nossos não sãoconhecidos no Oriente, conformeconstatou a Missão Econômica Ja-poneza. que nos visitou recente-mente. Muitos se/ráo, por isso, osproductos de exportação apresen-todos na Exposição Universal de1940". ¦

E foi justamente para tratardesses assumptos, que o governo doJapão designou esée velho amig°de nosso paiz. o ministro Horigut-chi, e que permanecerá alguns1 diasnesta Oapital. -

contrava no local, quando d. Abi-gail Cavenaghi, em nome do Cen-tro, proferiu eloqüente oração, fa-zendó resaitar as enormes vanta-gens quç trará, ao bairro operário

decer as homenagens que vinharecebendo do Centro do Ypiranga,,bem como das pessoa? que se en-contravana reunidas alÇ Depois,num? brilhante discurso. aPusivò ao

7 de setembro, fazendo resaitar acoincidência daquella festa no diaem que se commemorava ,em todoo paiz, "a data que é — disse oorador — a maior e mais sigüifi-

*<¦__ <*% Í____f ^K ^-tJÊt-iÊ^y^W^'.1'-'' ^''^iia_M_CTWH_________r^________f^^fM-__ff-______r_____^ ______^B_.__tf^____D_ff__J____________E_^^_____________í_____%¦'-mWm&efK__&_¦»__¦ í

O deputado Paulo Nogueira Filho e outros convidados do Centro Ipiranga, no assentamento da primeirapedra da sua pharmacia

de S. Paulo, a obra que se ergue-rá ali, e que vem beneficiar sobre-maneira a solução do problema so-ciai entre nós.

Usando da palavra, o dr, PauloNogueira Filho começou por agra-

acto. conseguiu empolgar a assis-tencia que o interrompeu com ca-lorosos applausos, por diversasvezes.

Falou tambem o dr. Jayme Les-sa, que teceu üm hymno á data de

cativa, no concerto dos dia? me*moraveis do Novo Continente".

O sr. Ângelo Bitelli leu a seguira acta, que foiassignada pela di-rectoria e mais pessoas presentes.

Ao ser a acta collocada sob a

ASSASSINADOo senador Wuey Long

0 dictador da Luisiania recebeu duas balas no estômago — 0 assassino foi moitopelos guardas do sr. Long

que acompaniiavam o seini-1 sa Senhora do Lago onde & umma_» _ml.i__._i__. om iv.r__i_í_ LTílVia-' hora _•,._ inorllrím HA /..insultarNOVA YORK, 9 (H.) — Cinwminl-

cam d0 Beton Roufe que o fiena-dor Huey Long, u._;--U"r ue da Lui-eiania, foi ferido a tiroa de rovolver,ticralom í, taifue por uni descoruiec-do

ATTINGIDO SO ESTÔMAGOLONDRES. 9 CH.) — Telegranima

de Nova Yorlcpreclsaque.o senadorLcwiig foi attingido no estômago eImfliediaitamente ¦ transportado paraum hospital,, onde se resolveu pitece-der a ungente intervenção cirúrgica.O autor do attentado fora morto omseguida por. doía homens que escoi-tavam o senador. A agressão dera-se no cortiedor enbre o Senado e aCamara.

BATON ROUGE, 9 (H.) — O at-tentado contra o senador Long ven-ficou-se nos corredores do Capitólioda .Luislánla, onde a Wctlnia comvo-cára.uma gessào, espécie; para,,votaro projeoto1 que reforça a dictadura.'¦ O ajggreesor íoi abatido P°r" dois.

dor. lüsôe "aolia-se *em estado gfavi3-'_ hora o» medicou se consultam sobre

sumo,O SENADOR TERIA MORRIDONOVA YORK, 9 (H.) — Telegram-

ma de Baton Rouge annuncia que o«enador morreu «m conseqüência aoattentado de que íoá victima.

Essa noticia ainda nãó está, con-flrvmada.

O AGG-RESSOR FOI MORTOBATON ROUGE, 9 (H.) - O »e-

nador Long passava P^lo corredorsubterrâneo que liga o Senado á Ca-mara quando um indivíduo sahiu dasombra e alverjado o conhecido po-lltlco. Os guardas do senador criva-ram de balas <, a®gressor, emquan-to o sr,. Long cahiu attiitigldo xnorduaa Ijalas no estômago e vomitaàdoaaitigu©. •

O ! senador; foi jOTmediatairaeiatetransportado para o Sanaitorlo- Nos-

a oppoitunidade de proceüer a umaIntervenção cirúrgica.

pedra fundamental do novo edifi-cio, a assistência prorompeu emestrepitosas oalmas.

A. SESSÃO SOLENJNE >A;s 20 horas, no salão dò Cen-

tro, á rua dos Patriotas, realizou»se a sessão solenne em homena-gem ao corpo clinico.

Presidiu-a o dr. Murillo Mendes,como representante do dr. PauloNogueira Filho, que nào pôd»comparecer, em virtude de terviajado na tarde daquelle dia.

Depois de explicar o motivo "d*sua presença na presidência da-quella reunião, o dr. Murillo Mea-des deu a palavra ao sr. Luiz Ca-venaghi, que explicou o motivo d»homenagem que se estava fazen-do aos drs. Domingos Vieira d*Moraes, Rubens Souto e Francis-,co Braslllense Fusco, que com-põem o corpo clinico do Centro.

Dona Abigail Cavenaghi discur-.sou tambem, arrancando demora-dos applausos da enorme assistea-cia que se comprimia no vasto sa-lão.

Respondeu agradecendo o dr,.Francisco Brasiliense Fusco;.m»produziu uma bella peça oratprm.

A menina Naná Lessa falou elo-quentemente por espaço devlütéminutos, tendo sua oração recéH-do uma estrondosa salva de pai-mas. ,.;

O sr. Jayme Lessa pronunciouum eloqüente improviso.

Finda a sessão solenne, os am*-dores do Centro levaram A scéja*a peça intitulada "Os dois sargéá-tos", seguindo-se depois um âol-mado baile, que terminou ás £n-meiras horas de hontem.

0 governador paulis-ta chegou ao RioRIO. 9 (A. B.) - Peto "Alma»»'

zora" chegou hontem cedo ¦. o. ta.Armando de Salles Oliveira, go-vernador de SSo Paulo. Ao «ttdesembarque compareceram o mi*nistro Ráo. üm representante dopresidente da Republica. d«putàd«ida bancada paulista e numeroeoaamigos do governador.

A's 9 horas da manha o ir Ar-mando de Salles Oliveira \i '«.

achava no Palace Hotel, onde t*-via recebido cumprimentos d«.dl-versas pessoas.

Ev INTOLEKAVELque um pequeno Estado trate o allemão como escravo"

BERLIM, 9 (H.) — "W intolerávelque um pequeno Estado trate o ai-lemüocomo escravo" — declarou o ml-nistro Goerlng, aUudirido á LlthUa-nla num discurao quo pronunciou, emMonien,.perto de Tilsltt. E aocrascen-tou: "Ninguém nos pode pedir qiie ca-lemíoai* â voz do sangue, quando'ouvi-moa íalar no1 regtoe'da terror fl quéestão sujeitos oa noesos irihãoe ai-

lomães. Não nos imiscuímos doa nego-cioa dos outros Estados, ma^ o E»U-tuto de Memel concede solennement»aos nossos irmSoc allemãos o direitodas autonomias. Não perdemos aindaa esperança de ver as potências eigria-tarlna convencidas de que a situaçãoInaudita do território de.Memei coiW-titue uma violação do estatuto « V-*exige uma Intervenção dectolf»"*.

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V ... -.'. •íAAAA1.'.1;:.'*.— .a-

Page 2: 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta …memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00999.pdfdos e 80 baterias de artilha-ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok,

CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 9 de Setembro de 1935

Partidos políticosEnquanto vigorou no Brasil o despotismo da politica olygarchl-

ca» Iftsúfficlentemento acobertado por umas vacas apparencias delegalidade, que, por fini, Jâ a ninguém conseguiam illudir, corria

'¦ mundo, com fórtm dó axioma, mna asserçâo quo a grey autocratlcaera a primeira a teplsar Incansavelmente para quo mais fundo calas-se na consciência popular. O nosso grando mal, aquelle do quo sooriginavam todas as múltiplas e cada vez mais profundas detur-

pações do regime, ora a lnexistenola de verdadeiros partidos orga-nlzados, com prògramma» e Ideaes perfeitamente definidos.

Partindo dessas premissas, era-lhç facll, chegar as conclusõesmais consentancas com os seus interesses. Nüo tínhamos partidospolíticos por manifesta incapacidade para organlzal-os e, consequen-temente, ainda nSo r.tlingiramos o grau de maturidade indispensávelpara o exercício da verdadeira democracia. Povo de mentalidadecaracteristlcamentc colonial, sô nos era possivel a vida politica sob odominino autocratico de unia resumida oasta dirigente, longamentetreinada para o exercido do poder, que, assim, via justificada a eter-ulzacüi» do seu doiniulo..*.-. Nada,mais falso. Com uma, cortina âe menducissiuius apparcn-cias, habll e puclentèiítouto accuniuladaSii conségulra-se desvirtuarpoir completo.?i verdadeita physionomia da verdade. O mal nuncajfôra á incxlstciijcia.de partidos c:s}m a impossibilidade dos partidos|e organizarem o agir efflcientemente na vida-política do Estado cdo pai*, ppi* mais aicandoradòs qUe" fossem os scüs ideaes c pormaior,qué .80 rovetosse a perfeigAo dos scus programmas. Ha umaial suporabundanoia àe factos comprobatorlos, quo a simples citaçãode dois ou tres bastará pura demonstrar o enunciado. A dissiden-*íà pirudentlsta, o civilismo, o Partido Democrático eram agrcmla-S&es fortes/numerosas e do alto idealismo, congregando elementos,cujo valor estava acima do qualquer discussão. Verdadeiros partidos,na melhor: accepsão do termo e, entretanto, não lograram irapôr-sonó terreno pratico/-

Por quo tão estranha anomalia? Porquo ao povo brasileiro eracautelosamente sonegado o elemento primada!, aquelle em cuja au-(ioncia a ereação do partidos 6 uma utopia, mesmo para a communi-dade que haja attingido o mais alto grau da civilização: — o votoeffectivo e acatado, a liberdade e pureza eleitoral. Apontavii-se oeffeito e conservava-so cuidadosamente oceulta a causa, ao mesmotempo quo a politica lol.ygarclüca ia aperfeiçoando o apparelho com-pressor cm que repousava todo o seu domínio o augmentando a efíl-ciência dos múltiplos órgãos até convertel-o na machina trlturadorade todas as liberdades, quo era nos seus últimos tempos. Sem vote ver-dadelro, sem v<irdade eleitoral, a existência de partidos perdia a suafinalidade ô só restava, como recurso extremo, o appello ãs armas.

A contra-partlda ê facilima de se fazer. A política olygarehica,hoje convertida, na peor das demagogias, tinha e tem oontra si clc-mentos esmagadores. Um passado, quo lhe devo pesar mais quc atúnica de Djunira sobre os .liombros do centauro. Nessus, a indigenciumais completa de qualquer idealismo c a aversão, quo tão fartamen-té semeou na opinião publica pela inferioridade dos processos empre-gados. Entretanto, bastaram.a liberdade de voto e a, verdade eleito-Tal para infundir-iho a verdadeira vida partidária, de quo sempre

pareceu,quando dominadorá absoluta. ,"A própria inferioridade patente dos objectivos quo mantêm a

precária cohesão dessa corrente — a conquista do poder pela ambi-São do mando o proventos que lhe andam adstrictos — não f òl bas-tante para neutralizar o influxo da honestidade implantada no planoeleitoral.

¦',*'"' E' o pleno conhecimento que tem das possibilidades hojo abertasA organização dos partidos, desses partidos tão ferozmente combati-dos no passado, quo faz com que ella bo insurja com tamanha vio-lencia contra a formação do um grande partido nacional. Seria maisuma barreira — e barreira intransponível esstt — erigida ante o BUr-to das suas Inconfessáveis ambições.

Dahi a subalterhidade dos recursos de que vae preventivamentelançando mão.

— Ameaça-nos o sr. Vicente Eáo com a fundação de um grandepartido nacional!

O illüstre ministro da Justiça, cuja obra silenciosa o beneméritasó mais tarde poderá ser devidamente aquilatada, não ameaçou nin-!guem de coisissiiua nenhuma. Pediu-lhe um jornalista a opinião so-bre a idéa e elle a declarou excellente. Isso e nada mais.

A ameaça é uma remanescencia do passado olygarchlco, quandotoda o qualquer agremiação politica que so buscasse constituir, porescassos que fosseiu os scus elementos de vitalidade, representavauma ameaça para o singularissimo agrupamento de associações ano-nymas irresponsáveis, organizadas para a exploração intensiva doBrasil o do cada uma das suas vinto unidades componentes deper al.

As criticas do sr. Marrey JuniorO sr. Marrey Junior está zangado com o sr. <h\

Cardoso de Mello Netto, lider da bancada constitu-cionallsta na Camara federal. A menos que sejamoutras oe motivos, s. s., entretanto, não tem razão.

Em verdade; entre a aproximação tentada in-dlvidualmente, em 1932, pelo sr. Marrey Junior jun-to do governo federal e o discurso, discreto % proto-collar, com que, no banquete ao sr. Ministro da Jus-tica, o sr. Cardoso de Mello Netto íez o brinde dehonra ao sr. Getulio Vargas, como Chefe da Nação,cem quem São Paulo se identificou há dois annos,vão différettçus capitães, que o illustro .ex-fleputâdodemocrático uão póie desconhecer, a menos Que sealiste entro os soldados que o vespertino da calum-nia fez na Assernbléa Legislativa.

Vejamos o quo significam, sociologicamente, osdois factos.

Oom dois ou tres amigos pessoaes, desprezando aopinião da maioria o a dos seus próprios companhei-ros, isto é, confiando em demasia, em si mesmo, porUm lado e nos poderes disercclonarlos da dictadura,do outro, o sr. Marrey intentou uma sortida de fran-co-atiradore,s jjoliticos entre os adversários. A' fal-ta de expressão disso, que foi uma aventura perfei-tamento caracterisada, falhou o golpe, cujo sentido

so corpo social, sociologicamente gerado, differen-ciado e crescido, com o favor da cooperação collecti-va, da intelligencia e do tempo, que não pôde serclassificado na categoria do aventura. E' uma vioto-fia, é um êxito, 6 um gtande facto. Aliás, nâo é aoircumstahcia do fiuceesso o que o justifica. E' an-tes, a selecção natural' que o dlfferenciou da massaamorpha, que foi a "frente-unica". Se ainda hoje, ospiocessos perrepistas, que campeiam ria burocracia,causam transtornos á administração, lmagine-so oque hão faziam na política, Junto do governoi Ade-mais, havia que optar: -oua guerra, de novo, ou aIntegração numa politica nacional de construcção dademocracia. A opção se fez e, a uma luz racional,contra a violência, a diferenciação se ultimou, Hoje,o corpo social que, naxpiillo que og outros chama-vam Constituição simplesmente, discerniu a verda-deira Democracia sociologicamente 'COmprehesidida,acima das pessoas, desafia com serenidade, mas tam-bem com bravura, quasquer arremetidas dos elemen-tos retregados. Age, assim, com desassombro.

Com o brinde de honra ao Chefe da Nação, oeminente' lider do Partido Constitucionollsta não fezmais que , desempenhar um papel partidário e di-gnamente o levou a cabo,.só fazendo ju's ao apoiopublico. Nãj ha fugir, dfe facto, á concepção das func-individual ílccu patente. Nem-mesmo do sr.Getulio ^ d^lmlnadà», na, política, como na sociedade' eVargas cremos que possa o sr. Marrey quelxar-fie. Sup

posto que houvesse encontrado apoio no alto, ,íalta-ria ainda o da opinião publica, isto' c; no caso espe-cialissimo, 99%.^'E o capitão da infeliz sortida, dedesillusão cm desillusão, viria parar r.o mesmo injus-to ostracismo em que hoje fc encontra.

Multo dlfferente co caso do Partido Constitu-cionalista, que o illustro er. dr. Cardoso de MelloNetto representa. Tráta-sé de um grande c poaero-

como na administração publica. Não é o homem quemfaz. E* o orgam. E,-se daquelle sempro resta algoneste, resalva-o a maneifa. de fazer. E' o caso do sr.Cardoso de Mello Netto, que se mostrou o elementodc' organização partidarig,, indispensável e na justamedida, á funeção política que exerce.

Por tudo isso. discordamos das criticas que o 11-lustre sr. Marrey Junipr formulou contra o .isu an-tigo correligionário.

ü Inglaterra se prepara(Conclusão da l.a paginu)

facilmente reforços, devido á defi-ciência do meios dc communica-ção.

Também é possivel quc recusecombater, deixando continuar apenetração italiana, já preparadapelos vôos do aviões de reconheci-monto.

E' também opinião dos entendi-dos no assumpto quo & medidaque so afastarem das suas basesas tropas italianas, mais vulnera-veis se tornarão ao systema deguerrilhas cm que os abyssiniosforam sempro mestres.

, O Ras liana tem também ássuas ordens 50.000 homens bemarmados e presume-se que tenhamrecebido nestes últimos dias re-crutamento e importantes qUanti-dades de armas o munições.

GcmmenlavicsDesfazendo um

equivoco9 sr. Cyrllo Junior, illüstre li-

der da minoria na Assernbléa Le-gislativa do Estado .proferiu ha

. dias um pequeno discurso a pro-posito da eleição realizada na As-goclação Paulista de Imprensa.Àqudle3 que o ouviram ou quepelos Jornae? tiveram noticia doaargumentos adduzidos pelo oradorhão de ter pensado que s. s. deuum terrível qulnáu ao procuradorJunto ao Tribunal Regional Elei-toral, a quem chamou a attencãofará uma regra que diz firmadapelo Superior Tribunal.

Nada disso houve, porém. O dr.Juvenal Bonilha de Toledo lavrou,seu parecer nos últimos dias deagosto, assignando-o no dia 2 docorrente, primeiro dia útil destemez, como ó fácil verificar nosrespectivos orlginaes e poderão at-testar os funcçionariòs da secreta-ria *óo T. B. E. que se encarregam dedactylographar os pareceres deprocurador; o a deliberação doSuperior Tribunal, tomada em 28de agosto, somente veio a publi-co no "Diário Official", do dia 4do corrente, quando já a opiniãodo procurador regional havia sido

gro órgão do ministério publicoconhecesse naquela data uma de-liberação que permanecia em se-gredo...

Nisso tudo o que é lamentávelé que o sr. Cyrillo Junior, sem-pre nobre nas suas attitudes, te-nha dado ao seu discurso o tomque lhe emprestou e que absolu-tamente não corresponde á reali-dade. Se s. s. tivesse referido adata da publicação do accordaoem torno do qufil armou tal ce-leuma, nada perderia a these quedefer^ieu. Ao contrario — e s. -s.não. teria praticado uma injustiça.

0 "Salve-se

quem puder!"A 24 de outubro de 1930, quan-

do verdadeira legião de automo-veis sahiu por essas estradas afó-ra em desorientada correria e osconsulados estrangeiros ficaram arebentar de abarrotados por gen-te que suppunha irem-lhes ser ap-plicados os seus próprios proces-sos, a senha foi mesmo essa: —Salve-se quem puder!

E havia razões de sobra. Ocredito fora esgotado nas campa-nhas presldenciaes, nas valoriza-ções abstrusas, nas obras do Rio

| apposta' aos autos da eleição que • Claro e outras aventuras de aiso discute. Em boa razão, nin- lucinados. A congestão dos regis-jrutjm poderia exigir que o inte-' tradores, represando a producção

Amparo era festasA PROGRESSÍST-A CIDADE, DAMOOYANA OOMMEMOKOtT -ítON-TEM O SEU 1.0.0.* A^NlVIáRSARlO.'

Dentre as cidades du, nosso Inte-rior, ha uma auo se destaca'pelo.seu Incessante progresso o pelabelleza do seu traçado urbano:Amparo.

Fundada no anno do 1829, porpaulistas do Bragança o de Itatlba,Amparo logo so tornou um cen-tro do franco progresso e clvili-zagíio. òosando dc optlma [situaçãotopographlca, a cidado está situadaa 60S metros acima do nivel domnr, o quo lho assegura um ell-ma saudável e s.aluberrlmo.

Servida pela listrada do PerroMogyana, Amparo possuo também,optlmag estradas do rodagem, domoldo a facilitar o enorme movi-mento commercial do <iual 6 sCde.

Poi promovida a Comarca em187a e hojo conta cora o maiorcoeficiente do popu!açãó> do lista-do, depois da Capital, pois possuocerca do 80 habitantes para cadakilometro quadrado.

Por varias vezes, Amparo foichamado a desempenhar papeisasllontes na nossa historia comopor exemplo, na companha repu-bllcaria, na qual tomaram parteactiva, vários Uo «eus filhos,

Amparo oominemorou hontem,oom -extraordinários festejos, oscu10(i.° anniversario. Numerosas fo-ram as manifestações do regosijopela auspiciosa data quo marca onascimento Üe um dos centros dagrandeza paulista.

Radio Dlffusora, dosta Capital,em um gesto do gentileza, .dedicouo sou prògramma da "Hora daSaudade", do hontom, daquellacidade, irradiando composições doautores amparonses,

FALLECIMENTOSRUMIGIO tiioula

Falleceu hontem, nesta capital,ás 10 horas, o sr. Remiglo Troula.

Deixa viuva a sra. d. Lola deTroula o os seguintes filhos: Fo-nando, Arthur, Carlos Francisco,Alberto e Raul.

O feretro safliirá hojo, ás 13 horas,da rua das Palmeiras, 50, para oCemitério S. Paulo.

paulista, presagiava a catastro-phe imminente, abria aos concor-rentes as mais amplas perspecti-vas, ao mesmo tempo que oa pre-ços fictícios do café que se ,nãovendia, eram um incentivo falazá extensão das lavouras.

Um semestre mais que se con-cedesse de vida a essa situação oo desastre teria sobrevindo, nãopela intervenção de uma passeatamilitar, que* não encontrou a mi-nima resistência, que dignificas-se os vencidos sem combate, maspelo simples jogo dos factoreseconômicos .Então, sim, foi o ver-dadeiro "salve-se quem puder!" enão agora, quando a luta contraas conseqüências nefastas dos er-rqs, das culpas e dos crimes ac-cumulados já vae no seu quintoanno.

A amnésia dos que talaram ocampo da nossa economia é insa-navel — e proveitosíssima; Trans-ferem ao adversário as responsa-bilidades e está dito tudo.

3 povo italiano deseja a paz,..KOMA, O (H.) — "O povo ita-

liano deseja a paz, contanto quevenha acompanhado, da justiça"— declarou o presidente Mussóll-ni, perunto grando multidão doantigos combatentes internado-naes, reunidos na praça Veneza.E acerescentou: "Espero que,quando regressardes iis vçssas ca-sas, conservais durante muitotempo a agradável recordação dodia quo passastois com o povoitaliano. Agradeço-vos vossa sau-diação, á qual respondo com amais viva cordialidade. Romaacolhou-vos com grande sympa-thia, primeiramente porquo soisantigos combatentes e desteis pto--. do coragem nos campos debatalha, porque sois catholicos co-mio é o povo italiano o ainda por-que sois' amigos da Itália".

Desaponto na ItáliaKOMA, 0 (A. B.) — A Itália

mostra-se desapontada por nãoter a nota do barão Aloisi con-qiüstado uma condemnação uni-versai par», os met bodos da Abys-Sinia. *

"O apoio dos delegados da Frim-ça para os esforços da Grã Breta-

nha tornou-se uma das coisasmais inesperada e irritante" —disso o correspondente do "Sun-day Tijnes".

O oorrespondonte do "Intran-slgeant", em Roma, acredita queMussolini possa concordar comuma nova Conferência das 3 Po-tendas em Stresa, que possa con-ceder um mandato para a Itáliana Àbyssinia, do mesmo modo quoa Grã Bretanha possue um noIrak.

A RADIO DIFFÜSORA

3Irradia hoje ás 20,45 horas

PRÒGRAMMA ARTÍSTICOSoprano Sra. Irene da Cunha Bueno

Quintteto de cordasQuartteto Mixto

Grande Orchestrai

Sacicies

Conferências publicasna Universidade

X CONFERÊNCIA DE HOJSl DOPtlOF. riERUE HOURCADESOBRE A «SITUAÇÃO DE VER-LAINE»ProsegulTâo hoje na Saia "João

Mendes Junior". da Faculdade <loDireito as oenforoncias publicasnromovldas pila Unlversid-ade de BPaulo.

O conferemclsta de lic.ie será osr. piewo Hourca-de, professor doLiteratura Franceza dn Faculda-do de Philosophia, Sciencias e Lo-trás. O titulo de eua palestra d"SituacSo do Verlalno".

AmaihTifí, terça-feira realizar-so-A ü segunda conferência do sr.Francisco Plcearolo, professor deLiteratura Italiana na mesma Fa-cuidado.

Em Santos(Da succursal á Rua Pedro II n.° 13)

INVENCIONICES DA P0LITICALHAASPIRAÇÃOSANTOS, 9; (Da succursal) ¦—

So não estivéssemos já habltmm-dos o não conhecêssemos suffi-cientemente os meios de quo cos-tumam lançar mão certos pollll-queiros que não tiveram a precisanoyão do suas responsabilidades eassumiram «ittltudcs dublaa, orarebuscando na mc*n*te fortli em tn-vem,clonlce*9 o modo dó reconquJs-tar a perdida o tão almejada po-pularídade, sentir-aios-iamos sur-presos com a nota dada & pivbll-r.ldado no, 12.* pagina da 3.a eill-ção do .tim vespertino paulistano,no ulCimo sabbado,.Intitulada: —"A poMtlca e-m Santos" -~ Com oluxo do saubtituto: .— '«'Abre-se.nova. divergência entre os'elemen-tos do Parlido Cònstltucio-hãlls-ty local"..

"Abre-so nova divergência...n] louve, então, outra?Qual? Quando?"A recusa do fichas «leltoraes

pelo directorio local" — se a hou-ve, ter4't'do razões e fundamen-tos ponderáveis.

De resto é dever cemezinhomanler Intangível a Ideologia or-ganica do Partido, ddeologia quenirnca deverá, doljsar-se &, mercêdo urdiduras e trapaça» provlndasfla anslq, do medida do mamdonis-mp."Que as clclçCes do directoriodellnlltivo foram marcadas para.13*• do outubro... Sim, foram-mo.Mas resalvaftdo a acqu'cscenclados direqtorlos actuaes, se os mesm*og julgassem -pippcrt-una sua Ve-rificaçãov

Após, IA vem a ballela da fun-dação do Partido Municipal, ou,hiolhor, a sua- resurrelção.

tJom que elementos?Decididamente essa gente está

clamando por estagio no Juque-rir-...

Santos, no memorável pleito deU de oiutubro, conduzido P°r JoãoCarlos de Azevedo, Aristides Bas-tos Machado, Jayro. Franco, PauloGasgon, Sylvio' Alves de Lima etodos os demais membros do dl-rectorio do P. C, foi a Santos desemipro, fortalecendo suas tradl-eões quo iniperterritamento sns-tonta.

B Santos, no futuro pleito tom-nicipal, conduzida a)'nda pelosmesmos homens que mantêm al-'taneirainente o Ideai concretl.ia-do nas maravilhosas realizações3,0 P. C, voltará a triumphar so-bre ô corrilho, firmando seu Pis-Eado de civismo.

Depois poderão os politiqueirosprofissionaes c contumazes trapa-eeiroa corvejar em torno ao ii>o-Ttter...

At6 lâ, nã.o.. O lendário e secular clvtlsmo da

tèíiia anidiradina lllaqueará as ar-reanettldas impatrlotlcas dessag&nte.

UUE SE CONCUE-TIS5A

SANTOS, 9 (Da succursal) —Na entrevista concedida pelo sr.dr. Armando de Salles Oliveira áImprensa e na qual o governadordo Estado disso dos motivos quolevavam s. exa. ao Rio. ha refe-roncia 4 relnstallaçao aqui da Es-cola do Aprendizes Marinheiros,grande aspiração da .populaçãosantista, ifacto quo .produziu 'in-tensa ailegrla.

Quando do regresso da capitaldo Estado do almirante Protege-nos. illüstre, titular da Marinha,refcriu-noíp s. exa., a uma por-guuta nossa, ter assumido o com-promlsso com o governo do SãoPaulo do voltar a. possuir a nossaterra a referida Escola de Mari-nhalros.

Agora, -attendendo & evidenteboa vontade do sr. dir. Armandode Salles Oliveira o á promessado sr. ministro da Marinha, se-rá certo em curto prazo, concre-tizada a aspiração da população dateinra p-raielra que, antecipada-mente, já oonfesaa sua gratidãoaos dois preclaros homens de Es-todo.

QCE'DAS EM PENCASANTOS, 9 (Da succursal) —

Nas ultimas 24 horas reoeberam soe-corros na Santa Casa, victimas dequedas, as seguintes pessoas.

Antonio de Oliveira Junior, de 12annos, morador á rua da Constituição,139, quo íftve fracturado o braço «s-querdo;. Nicolau Camargo.* de 42 an-nos, com domicilio em São Caetano,cam ferimentos genèralisados; NevtonMonteiro, do 11 annos, residente árua Campos Mello , 581, ferido na ca-beca, o Alfrodo Soares, de 19 annoscom moradia á rua Visconde do Fa-ria, 101, com luxação na perna -es-querda.

FALLECIMENTOSANTOS, 0 (Da sonocnísal) —

A' rua. Projectada 182 n. 60. fal-leceu o sa". Antônio Goroncio, 6*3-crevente da Assoclaâo dos Prati-cos da Barra, deixando viuva asra. d. Maria Geroncio e tres fi-lhos menores. ¦

O seu funeral realizou-se pelas10 horas dô hontem. na necropolodo Saboó. •

MUSICA DE DEBUSSYDentro deste sllendo,. o jacto

d'agua ão repuxo ão jarãim escor.re lento, vagaroso e "soft" como sifosse âe crystal âissolvido...

Nem a inais leve aragem fazsuspirar as folhas âas arvores, nemo mais longínquo rumor vem que-brar a suaviâadè d'esta "siesta".

De repente o sumbião âe umaabelha âouraãa perturba a pas âoscanteiros floriâos.

Ao ouvil-o, ti?» "frisson" per cor-re as roseiras, como si fossem ro-sadas e frescas "debutantes" nos"teens"...

A abelha se approxíma mas emais. As rosas, qne ha pouco mor-riam âe teâio revivem, agitam aspétalas em signal ãe "welcome" eentreabrem as corollas de vellu-do...

Afinal, chegou â hora do beijo...ALMIRO ROLMES

ANNIVIORSARIOSFazem annos hoje:a seínhorita Maria, filha do sr. P.

Alvarenga;—a senhorita Eunice, filha do dr.

Pedro Lanzelotti;a sra. Bglantina Aranha, esposa

do sr. Amadeu de Carvalho Aranha;o sr. Ootavio cie Miranda Junior.-— Festejou hontem, nesta Capital,a eua data nataltoia, o dr. Raul doOliveira Ferraz, distineto engenheiro. ,

NASCIMENTOSNasceu no dia 4 do corrente, nesta

Capital, a menina Maria Dolores, fi-lha do sr. Juvenal cie Mello Prates,Industrial aqui estabelecido, e de! d.Dolores Garcia Prates.

-— Nasceu no dia 4 do corrente, nes-ta Capital, o menino Duarte, primwge-nlto do dr. Henrique* Duarte de Al-melfla Góes, medico aqui residente, ed0 d. Lucllla Mello de Almeida Góes.

NOIVADOSSao noives nesta Capital o sr. Vi-

cento do Pftltlo Mel 111o, filho do dr.Vicente Molillo o de d. Regina Mora-to Molillo, e a senhorita Gilda Lessa,filha do dr. Bloy Lessa o de d. Ma-rietta César Lessa,

Contrataram casamento nesta Ca-pitai, a sonhorita Joslnha Credldio, fi-lha do sr. Josó Credldio, já fallecido,e de d. Maria Credldio. com o sr. Car-lindo Guedes Macedo, filho do sr.Carlindo Pio de Macedo e de d. Amo-lia Guedes Macedo.

NUPCIASNa residência da família da noiva,

en; Bauru', rcallzou-so no dia 5, o cn-lace matrimonial do sr. Umbelino Bu-arque Barreto, eíx-official da MarinhaNacional, resldento ntóta cidade, coma .professora senhorita Maria Guedesde Azevedo, co-proprietarla do Iivstl-luto dü Educação "Guedes de Azeve-do".

Ao acto, que se revestiu do todasimplicidade, compareceram somentepessoas da intimidado da familia.

Foram paranymphos, uo civil, porp*<rte do noivo, o sr. tenente-convie!Umbelino Barreto, representado ipelosr. Luiz José Guedes, e d. Cândida deAzevedo; por partd da noiva, o pro-fessor Waldomlro Guedes de Azevedoo d. Maria Josó Ramalho Guedes.

No religioso, p-or parto do noivo, oprofe-ssor Durval Guedes do Azevedoe d. Zoraido Sampaio Guedes; por pai-to da noiva, o.professor Antonio Gue-des do Azevedo e d. Elisa Guedes.

Antefc da cerimônia, Oa alumnos do2." anno B o do 3." Gymnasial doInstituto "Guedes do Azevedo", pre3-taram significativa homenagem á noi-va.

— Realiza-se no próximo dia 14, naIigreja Matriz do S. José, do JardimAmerica, o enlace matrimonial da se-nhorita Gloria Monjee, filha do sr.Antonio Manuel Monges, negociante, ede d. Laura Monjes, com o sr. Ar-mando Camarotto, funecionario daLight and Power, filho do sr. JosôCamarotto, commerclanto nesta praga,o da d. Emma Camarotto.

TERPSYCHORE CLUBEA directoria do Torpsychore Clube

fará realizar no cila 22 do corrente, às19 horas, no salão "Ramos de Azeve-do", do Clube Commercial, uma ves-peral dansante. dedicada aos seus so-cios o convidados.

Os convites já poderão ser procura-dos na sedo social, á rua 3 de Dezem-bro n.° 48 7.° andar, salas 7 o 8. Te-lephone 2-4422.

CONVESCOTEO Grcmio Gymnasial Paulistano «a-

tá promovendo para o próximo dia 15,no Parque da Cantareira, um graadeptque-nique dedicado aos seus sócios,farnilias o convidados.

Para esta festa campestre, foi orga-nlzado um interessante prògramma -ds-portivo-social, quo será opportunamen-to publicado.

O embarquo dar-se-á ás 7 horaa «30 minutos, da estação da Cantareira,na rua João Theodoro.

CRUZADA l'RO'-INFANCIAA 28 do corrente, no salão "Ramos

de Azevedo", do Clube Commercial,re*Hza-so um baile em beneficio da"Cruzada Pró Infância". Foram con-vldados para a "Commissao de honra"o governador do Estado, secretários ««atras autoridades, os quaes se prom-ptlflcaram gentilmente a patrocinaresto festival .

DEPUTADA FRANCISCARODRIGUES

Está definitivamente marcado parao dia 14 deste1 mez, o banquete quo umgrupo de collegas e adraoradoras va*offerecer á deputada Chlqulnha Rodri-gues, por motivo do seu ingresso naAssemblóa Legislativa Estadual,

A hora e o local onde so realizaráessa homenagem serão prevlament*annunclados.

Innumeras são as adhesões ató hojerecebidas.

Além de particulares, já telegrapha-ram, hypothecando seu apoio, mais d«60 Prefeituras.

Recobe'm-sc ainda adhesões com oaseguintes senhores: pi*of. Cy.mbeliacido Freitas, no Centro do ProfessoradoPaulista; Victor Caruso, na secretariada Camara dos Deputados; professo-rea Quintiliano José Sitrangulo o Lui*de Mollo, na Directoria Geral do En-sino; prof. Octacllio Tomanik, no D«-partamento de Assistência ao Coope-rativjsmo, da Secretaria da Agricultu-ra; professor Mello Moraes, na Esco-la Agrícola "Luiz de Queiroz"; MarioAlves de Carvalho, nas "Folhas" eGuanabara de Miranda, na Federa<*âodos Voluntários.

Chronica ü, rafe®D. ELIAS DIB

Procedente do Rio. chegou sabbadoa esta capital, pelo trem das 19 horas,s. oxa. revdma. d. Elias Dtb, bispoda igreja orthodoxa o antigo arce-bispo de Tyro e Sidon.

Aguardavam a ohegada daquelle dis-tinoto prelado na estação do Norte,além do grande numorp de membrosda colônia syrio-libanoza ü& S. Paulo,representantes do conselho adminls-tratlvo da Iffreja orthodoxa desta ca-pitai. "A Renascença Orthodoxa", eo-ciedado beneficentes de Tatuapé, Bey-routhenso e da Antiochla.

Da estação da Luz, d. Elias Dlb di-rigiu-se para a Igreja orthodoxa darua Itoby, de onde, depois de fazeruma oração ao encaminhou para o"Hotel Termlnus", ficando ahi hospe-dado durante sua permanência em SãoPaulo.

D. Elias Dib celebrou hontom, &a0 horas, na Igreja da rua Itoby, mis-fa pontificai.

S. exa. revdma. receberá, no hotelonde se acha hospedado, _ visita deseus parochianos, amigos e admira-dores.

UNIÃO MOCIDADE ÁRABERoallza-so no próximo domingo, ás

14 horas, na sede do União MocidadeÁrabe, a terceira partida para a j.o3-se definitiva da taça "Casa Marte".

Para essa partida que a U. M. A.levará a effeito contra os valentescomponentes da turma do Centro dosEstudantes de Santos, a directoria pe-de' o comparecimento dos seguinte,***- jô.gadores:

Karam Chaibera, Alberto Camasmie,Para Bo- Nicolau Athié, Munir Athié o lesa Ta-

cios o curso 6 gratuito © aos estra-1 han, e reservas os srs: Josó Elias «

Curso de meíhodologiaA Liga* do Professorado Catho-

lico promova ág segundas feiras,das 15 ás IB o da.s 17,80 ás 1S,30horas, o curso do methodologia doensino primário a cargo da dis-tlncta professora d. Zuleika deBanros Martins Ferreira.

Insorlpoões na sedo da Liga de8,80 ás 10,80 o das li ii*s (i

nhos a mensalidade 6 de 20?. Sylvio Chlrclli.

Em seguida, será realizado um sa-rau d&nsante dedicado aos socicae suas famílias e a embaixada do Cen-tro dos Estudantes de Santos.

Caravana universitáriaem Bauru

BAURU' 8 (Do corresipondente)— Esteve nesta cidade, tendo s«-guido para Lins ittna caravana d*estudantes du Escpla Superior deAgricultura "Luiz üe Queiroz", daUniversidade deS. Paulo, que ora.percorro esta região em i>rop«-ganda do Ensino Agrícola.

Chefia a caravana o «cademlcoEduardo Catalão, que pretende or-ganlzar um festival para terça-feira no Theatro S. Paulo, desta cl-dado, em beneficio da CruzadaPro-Infancia o da Caixa Escolar,da,Escola Luiz de Queiroz.

Departamento Estadualdo T^kfto

As oessoas abaixo di-sorlminadasdeverão oomtarecer com urgaJn-cia na Secção de Assistência Ju-diciaria Industrial, em qua*querdia útil, das 12 ás 13 ,horas afimda tratarem Ce assumptos de seusIhtéirèsSeâ -relativamente aos au-tos n. 3560-2759.

Jofcô de Oliveira, Jofio de Deus,Sérgio de Queiroz, José Francis-co, JJosé Pedro Bittencourt, Augu»to Martins, Emílio Brito, José Brito Rodolfo Rosa, Auçrusto doaSantos, Antenor Innocente da S'1"va.

Page 3: 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta …memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00999.pdfdos e 80 baterias de artilha-ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok,

:,..- ... ."'. I ..-¦¦¦¦¦- • , ' í

CORREIO DE S. PAULO - Segunda-feira, 9 de Setembro de 1935

Âs corridas de hontem no0 quinto prêmio eliminatório "Luiz Pina" foi levantadopor Fleur d'Amour - André s Molina teve uma actuação

auspiciosa, com cinco victorias

Hippodromo Paulistanc

Embora o programma fossebastante fraco e p tempo se man-tivesse, a tarde tbda, frio e amea-çando chuva, a jornada que o Jo-ckey Clube levou a effeito no pra-do da Moóca decorreu debaixo dequente enthuslasmo.

Mercê da af feição de nossa gen-te pelas corridas de cavallos, uraa

.TACOBINA, egu-a castanha,6 annos, S. Paulo, por SangFrold e Impresslon produ-cto do Haras "Santa Cruz"

de criiu-fío o propriedade*do sr. Thcothonio de Lara•Tr,, treinador J. Martins,jockey A. Molina, 56 kl-lo.i l.o

Klng Kòngr, J. Montanha,56 ks 2.0

Estro, Ai Nappo, 52 k*. .. 3.0

Dos do segundo para o l. rcelio.Temipo — 105 3|5".-.Pules —- "Pleur dVAmóúr (1)

11S000.Dupla 11 — 18&800.Movimento do pireo — 15,645$.

ouaiito PAiyrco — i.oso'VMisrnosPrcmlo «Internncloniil" — 3i0005

(PfxluctON de iiwilqiior pnlir. —Hnndivap) ..

TOMY BOY,* castanho, \ an-

$0£$$mWWV^^MWmm ''•' *•*¦ - W4\%\\w*W i «Pb^W^P^V

boa aJüislcucia compareceu ao"meeting", ostentando, por isso,ura interessante aspecto as archi-bancadas e demais dependênciasdaquelle recanto.'

O movimento das apostas este-ve á altura da reunião. Foi, anosso ver, compensador.

Pela casa da "poule" passaramcerca de 196 contos, total esseque iria muito além si o program-ma contasse com uma carreiradeveras attrahente, uma dessasquo enthusiasmam o apostadorsob todos os pontos de vista.

Sob o aspecto esportivo, a festateve animado transcorrer.

A disputa das diversas provasoffereceu algumas phases attra-h e n t e s, constituindo absolutamaioria os finaes que a assisten-cia applaudiu com agrado.

O favoritismo ainda desta vezbrilhou. Pois as surpresas íorampoucas, se não nullas.

wO 6.° Eliminatório para produ-

ctos paulistas, prêmio "Luiz Pi-na", teve a disputa monótona queJiie prevíamos.

Todavia, deu a Katurno o ense-jo de mais uma vez confirmarsuas enormes possibilidades.

O filho de Kadina, devido á he-«Ração de seu (piloto, não largounas condições desejadas. Pulou,um tanto desfavorecido. Entre-tanto, superando todas as des-vantagens oriundas daquella he-Bitação, quando entrou na rectahavia já superado Não Pôde, Le-gionario e Espliar, só uão domi-nando Fleur d'Amour porque con-veniencias de coudelaria reque-riam a victoria de Fleur d'Amour,seu companheiro de box.

Katurno é, não ha duvida, umparelheiro futuroso. E o 2.0 lu-gar que obteve no 6.o Elirainato-rio eqüivaleu a um bellissimotriumpho.

Da direcçao de Fleur d'Amourlneumbiu-se, com a perícia habi-tual, o jockey Andrés Molina.

*Licury, mn bem lançado produ-

cto dos Haras "Expedictus", lp-vantou com facilidade o paréo"Initium", sob a direcçao de Bier-naesky.

Em 2.o lugar entrou Macuco,que hoje defende as cores do sr.Paschoal Avino.

O pareô "Combinação", penul-ti mo da jornada e o unico desti-nado a parelheiros de melhor ca-tegoria, offereceu disputa de pri-meira ordem, que enthusiasmoubastante a assistência. E seu ven-eedor foi a égua Concórdia, quereapparecia.

A pensionista do Stud Assum-pção, foi conduzida por Molina-.

Em 2.o lugar collocou-se BlueDevil, entrando Claxon em 3.0.

Nos prêmios restantes trium-pharam:

Tomy Boy, Jacobina e Zara,eom Andrés Molina, Effetivo, comFerencs Biernacsky; Randera,com J. Nascimento.

Os (aurels da tarde, galardoa-ram os méritos dos jockeys An-¦drés Molina e Ferencs Biernacsky,vencedores, aquelle, com 5 pare-lheiros e, este, com dois.

. '••;"•¦'

O "starter" teve actuação.isen-ta de falhas, não se o devendo!culpar pelo facto de, no 4,o pa-rco, Helvetia e Dog of War liave-rem ficado parados, pois ambosestavam de uma indocibilidade ir-rltwite.

hum umo i-amko — i,soolUIOTROS

Ptfemio "Extra" — 3tOOO$ —(Produeto*» ' nncioni-c» — Han-fllean)

CHEGADA DO SEXTO PAREÔNa'sc invento,Confesion,

Blofe, L. Lobo, 58150 *.'Zizi, G. Crespo, 50|*17 .Umiguá li. Silva, 54 ¦¦¦¦-.

Ganho por uni corpo, igual dis-taiic-la do segundo para o terceiro.

Tempo — DS JJ|5".Poules — Jacoblna (1) 25|700.Jüupla 14 — 385300.Placés — N. 1. 17$; n. 4 45$300.Movimento do pareô — 12.820?.

SEGANDO PAREO — 1.450METROS

Prcmlo '•Inltloin'' — 4:000$ —(1'roilu'ctOM dc 3 annos nn*.cí<lo«no IJsliulií, sem vii-tor**»)

LICUKY, castanho, 3 annos,ij. Paul, poi* Thenuogene eLicite, produeto do Haras"ü. osé" do crlalo o pro-prledado do ar. Llnneu deP. Machado, treinador P.

.B. Oliveira jockey F. BI-ornaesky, 55 kilos .. .. l.o

Macuco, A. ¦ Molina 55 ks.,. 2.0.

nos, Irlanda, por JOcnclngPJoor o Kylleford, importa-do polo sr. W. M. Maddoclcdo propriedade' do sr. A.Ferraz Jr., treinador A.Fabbri, jockey A. Molina,OS- kilos .... l.o

Coelho -o Montanha 54 ks. , 2.oMa.iik, p. Mart-o, 54|53 12 ks. 3.oBmbaixatriz, G. Crespo, 491

4ü 112* ks. '.. |0

Helvetia, L. Lobai u3|50 ks. 0Bròz Cubas. A. Lô-peS, 53 ks.. 0Tartamudo F. Blernaiàcky,

51 ks. .. • .. 0Doradinlia, ,T.' Nascimento,

61 ks '..' .. ,0Dòf** of War, E. Silva; 55 ks, 0Zambore, A. Nappo, 54 ks. .. 0

Ganho ipor.iini corpo; dois cor-pos do secundo para o torcclro.

Tempo — 109 3|£*.' Poules — Tomy Boy (1) . .18$600.

Dupla 14 — 11$.

,,.,.,fe.........^....liiill!CHEGADA ÜO 4.° PAREÔ

Wall ISye, J. Montanha,53 ks ,'.', .. ¦• 3.0

Legiolave, J. Nascimento,53 ks •• 0

Juaá, B. Silva, 53 ks. .*. '.'. 0

Ganho por vários corpos; va-rios corpos do segundo para oterceiro.

Temipo — 95".Poules: Licury (1) 13$500.Dupla'12 — 15$500.Placés — N. 1 115300; n.* 3,

14$200.Movimento do -'pareô- — 14:995$TKUCEIitO PAKEO — 1.000

METlíOjSPrêmio "hnlr. Í'IÍP»?Í — 8sOOO$ —

(Productos de 3 nnnos nascidos Ino Estado desde l.o de Julho ile I103a n 30 de junho de 1033)

FLEUR D'AMOUR, casta-•nho, 3 annos, S. Paulo, porSi.il 'Bumbo e Fleur de Noi-g», produeto'doHaraa "S.ose".' do criação e proprie-dade do sr. Llnneu do* P."Maelíliido,. treinador F- B.01lv*pl'!*ii.; jookey - A. Moli- ¦¦': ,..;*na T>~> Ullo*.-3 .. . -,- . ¦ 1 ,ò

Kat.urrio,* F. Uf&rnâscky,55 ks ' •• ... .". 2.o

LiegiovoslSi . ' Nascimento, - ,*,,' 55'ks. .. *.. *.. .." .'-.' .. • S.oNâo Pôde, O.. Mendes, 55, ks. . 0Rsipllii; E. Silva,* 55 ks . . 0

Ganho nor moio conpo dois cor-

Placés — N. 1. H$700; n, 7,39Í10Q; n. 8 29$700.

Movimento do pareô — 27:505$.(tUINTO TABEO •— 1.000

METROSPrêmio "Velocidade» — 3:0009 ~-

(Produeto» de qunlquer pnlz —,IXandicap)

EFECTIVO, tordilho, 4 annos,Argentina, por Maron e Ei- .fy, imiportado por usto pe-rez, de propriedade do sr.Domingos Cozzollno, trei-nador H. Jacklin, jockeyF. Biernacsky 53 kilos . l.o

Dime, J. Montanha, 53 ks. . 2.oGaya, A. Molina, 53 ks. .. 3.0Sonodora. J. Nascimento,

54 kis 0Llguria, A. Nappo. 56 ks. .. 0Ogro L. Lobo, 56|53 0

Ganho* por dois corpos: meiocorpo do segundo para o terceiro.

Tempo — 64".Poules — Efectlvo (2) 43$400.

. DuDla 23 — 78$900.Placés — N. 2, 23$400; n. 8 . .

395600.Movimento do pareô — 24:615$.

SEXTO PAREÔ •METROS

1.030

Prêmio "E.vcelsior» — 8:500$ —(Productos ile qualquer pniar. —Uiindicnp)

KANDERA, égua alaza.,5 an-nos, Argentina, nor Bocane Semlfusa importada pelo !sr. a. Ayala, de • proprleda-de do sr. Ozorio Rlbelmode Barros, , treinador A.Moreira jockey J. Nasclrmento. .50 kilos ... *-'.; .. l.o

Zab, . Montanha,* ,52 ka. .. .2.oKazoo, A. Molina, 56 les. .. 3.oArauto L. Lobo, 56|53 k$. . 0.Irlgoyen, . . Guerra. 66 ke. 0Silenciosa, B. Garrido, 51 ks •• 0Zarmatt, F, . Blei*nascky,

53 ks.. .. •; •• , **Dama I>ueri5l©, . JE.- ¦ Sllv*,

56 ks .,. .... 0í Nilo correu Mandachuva.

Gani/o por dois ooivpoa;. .moiocomo "do s-ígundo para o terceiro.

Tempo — 108 315**. \Poules — Randera (8) 42$100.

. Duipla 24 — 491500..- Placés — N. • 8. 26$800; n. 3,23Í100. . .

Movimento do-paMo -^ 20.B80?.

SÉTIMO PAREÔ — 1.800METROS

Prêmio "ConililnncAo" — 4l00O$ —(Productoti de-qualquer pnl» —.Handlcnp) ...

CONCÓRDIA, epjua alaza, 5 -annos, ' Iglaterra, por Wl-nalot e TwIriltHnar, de pro*-prieda4o dos srs. E. o A.AssuníDâo, treinador M. r ¦Branco Jockey A. Molina68 ks l'°

Blue Devil, J.o Mont«nha,50 ka • ••_••,•• *•*<

Claxon C Fernandez, 57 ks. 3.0Rush, E. Silva. 68 ke. .... 0Baguassu', A. Nappo, _ 50 .. 0Oiipaceto do Aço, L, Lobo, M

49 ks. •• •• 'NSo coo-reu BrlandGanho por dois corpos; Igual

distancia do sesrundo nam o ter-ceiro. .

Te-mipo — 111 *l» •, ... ...Poulea — Concórdia (4) 451.Duplas 25, "«OO. nPlaces — N. 2, 12$100; n. i. . •

t-5*900" 4.(11(14Movimento do pareô — 2.070$.

OITAVO PAKEO — t.VSOMETROS ; -X

Prêmio «Supplemeni»r" — SiMO»(Productos nncloniie» — Hom"-

ZARA, esua' castanha^ B «a-nos, S. Paulo por Tomy¦ •Queixada, produeto do Ha-¦nua "S. José" do .nroprieda- »de do sr. Francisco Coutl-mho Filho, treinador. E.L.M«n«r, Jo«k«y A. Molina, *.54 kilos .. ••¦•• ". '"«»V

Legiovel. J. Nascimento,K9 lr« *• •• •• •• •• *,v

7>anaffa,'E Silva, 53 ks. ..'S.oV. Clomascky. ^

uebranVo," G. 'cr^o'.

«|46

Ganho' por dois cOnpos; Igualdistancia do segundo -pare o ter-ceTo°mpo - ioo 3's;;.

Poules — Zara (1) — -«?-»«•.Dupla 14 66I40O.Plaiea - N. 1 ^m< n' 5'

38S!ímonto do pareô -J"WMovimento geral das aipostas .

196:425f. *, ._ „ . ft1n«Movimento doa -portões 4.61*».Rala boa.

RATKIOS EVBNTüAEfel.o pa*eo

1_ confesion ( ^ ^ ^m

X — Jacoblna (..*t?T'S ,. 70 4754003-Zizi •• 82 4Ji£^

õ-ftenW .. •• •* W» 36?30ODuplas

1» ........ 123 *»$700lã

"' '" !'. .. .... IOS &6S-100-,% 159 38530O

}\ Ü jj IO 122$40!)

li '.'.

.1 .. .. .. 51 12050C1íi . ,. 10 322$lü0tl:;;;;;:;;. 51 i.so.woo

Segundo pareô1— Licury 268 13$5C02-Macuco.., 110. MJWO4-Lòglolave 18 19««1<W5-Jui 12 291$80O3 -Wall Eye 46 78*400

Duplas12 B15 15$50013 '.'.

'.'. .. ..

'-.. ..' .. 195 4O$9C0

14 .. .: 142 56U20023 .. .. ..' .. .. '.. .. 60 132IQ0024 ..

~. .. 164570034 83 238540044 1:097$00(|

Terceiro pareô1 — íleur d'Amour ...a-„').. 850 115ÚO01 — Katurno (2-Não Pódè 83 465700

—Splln. 82 1205600— Logionosis 17 , 2205500

Duplas12 301 28570018 180 47590014 .. ..* 82 1O45SO023 .. .. .., .. .. .... 23 376530024 .. .. .. ..' 15 577500034 1:0185300

471 .185300Quarto paréo

1 — Embalxatriz () .. 356 195600

— Tomy Boy (2— IMvetla 104 6753003— Braz Cubas .... 98 755300

—Tartamudo 10S 645SCO—Doradlnha 31 2035.100

6 —Dog of War.. .. 8G 81?40O7— Coelho #. 35 2OO5200

-Malik 37 1895400— Baiwboré .. ..... 22 3185500

Doplus12 372 355S0013 433 30570014' .. ., 121 110500023 251 5350002t .. ..' .. ,.' 103 126$20034 81 163540011 130 102540022 , 57 231560033 92 144500044 .. 21.' 6345200

Quinto par«o1—Sonadora 313 225100

—Efectlvo. ...... 159 435400—Dlme 212 325600

- Llguria 11 0295800— Gaya 118 585400— Ogro 51 1345500

Duplas12 842 36510013 .. ,-' .« 421 29530014 .. .* ... ., 283 43560023 .. .. ... „ ... „ ,. 156 78590024 .. ..; ., ... ... .. .. 104 188520034 177 69580033 .. .. 17 7265S0O44 ,. ... 43 2875300

Sexto pareo—Arauto 874 215600— Irlgoyen 15 5355400

.3 —Zab.. 136 605800,4 — Silenciosa 43 1935000

—Zermatt .*. .194 425600— Mandachuva .... — —

—Kazoo 67 1235800— Dama Duende (

) 197 4251008 — Randera . ( •

Duplas12 328 -15590013 .. 234 64530014 508 29570023 .. ... ., .., 127 118540024 ...... .. ,,, ., ., 306 49520034 .. .„...'.. ;.*;, ., ., 210- 71590011 .< .. >. .... íi. ,...;.... 18 8385^0022 .. .. ,. .. ....-¦„, ... 20 7555,000*4 .. .. ..'..,.. 134 1125200—Claxon.. J. .... 414 225-100

—Blue DeVll.**.., .. 328 285200'— Riisb .*...*.. £3 4O456Ó0— Concórdia.. .... 206 435000

5.— Baguassu' 835*100- Brland. .. .... _—Capacete de Aqo. 80 1155600

DuplasXS -...] ,"* »; ifj{ [..j >. :..| ali 31800010 .. ... 'xa -,.*-. -..*:... ..480 9B|a00

Coopera para o desenvolvimentoIntellectual dos paulistas a tradi-

cional livraria EconômicaUMA VISITA DA REPORTAGEM DO "CORREIO DE V

PAULO" A ESSE ESTABELECIMENTO

^¦¦^C**TBBw^^^^a^M!ÍyJgoW r •¦aãi^^^^Bawy^u^aW^^C^HBu^^WIBuMiK1^--- ¦- - " ¦ jfl| |^^_^i Di f">**^^™

Flajrrante apanhado no interior da Livraria 'Econômica, quando oreda ctor

Os paulistas devem, em parte,aos eommereiantes conscienciososdesta Capital, que se dedicam aovarejo de livros já usados, umagrande parcélla do seu desenvol-vimentü intellectual". È'*que fa-

cimento "Livçaria Econômica",situada bem no centro da cidade,á praça da Sé n. 40.

Fundada ha. muitos annos. essaconceituada livraria esteve durranto muito tempo sob a gesttlo

sr. João Gazcau falava ao nosso

ve espaço de tempo c deutro deum cunho todo modernista, umaobra de relevo quanto á disposi-ção da Livraria Econômica.

Convidados gentilmente pelo sr.João Gazeau, foi-nos dado o en-

Aspecto, interno de uma bibliotheca do sub-solo da Livraria Econômicazem com que os livros de todoagêneros e de linguas divprsas setornem accessiveis a* todos os queprecisam adquiril-os de uma ma-neira econômica. Dessas, uma fir-ma se salientou: a dos srs. JoãoGazeau & Cia., proprietários doconhecido e tradicional estabele-

do sr. Augusto Gazeau, antigocommerciante nesta praça, que aentregou a seu filho sr. João Ga-zeau, moço distineto, que alliándoás maneiras gentis com^mc sabedistinguir sua numerosa clientelao perfeito conhecimento da mate-ria, conseguiu realizar, num bre-

sejo de visitar o interior e o süb-solo da livraria, a qual nada ficaa dever ás similares do estran-geiro. Possuindo nas suas estan-tes o elevado numero de duçen-tos e vinte mil volumes, a Livra-ria Econômica é a maior livrariada America do Sul.

14 .. ,. .. 104 35158002i3; 477 33520034 .. ..* .. .. .*. .. .. 127 JJM540034 ,. 178 88580022 .." ..... 20 77*1500033 .,, .... 114 1385500

Oitavo parco1 —2Jara 471 2052002—Saromy 240 39$600

— Zanaga 282 335700— Quebranto 71 1335201)

—Legiovel 71 1325200— juiz 53 1785000

, Duplas12 705 2850C013 745 26?ô0014 297 68540023 34G 57500024 82 2-11510034 '. 177 111540033 ..^ ., .. 101 195580044 17 1:1635200

Resultado dos con-cursos do Jockey

Clube* 'i

XA' '¦-Nas corrltlas d; honlem, os con-

cursos do jockey clube .tiveram o so-guinte resultado:

Bolo Simples — 1:6205000.Vencedores com 5 pontos, os Ulfies

Números 17 — 18 — 51 — 66 — 69 •—75 — 86 — 108 — 114 - 115 — 119 -126 — 145.o 159, cabendo a cada —925500.

Bolo Dnplo — 4:1605000. •Veácedor com. 14 pontos., o talão

Numero 387..Betting Simples — 1:2405000.

3 vencedores,-.- cabendo a cada —4135Ó00*.'

Betting Duplo — 11:0325000.Houve um vencedor,

Turfe cariocamnr.levantou o grande vnv,-

MIO "GUANABABA"

RIO, § (11.) — O'Jockey ClubeBrasileiro lez realizar hoje luna cor-rida tio seu hippodromo da Gávea emhomenagem á. delegação paraguayaque aqui veiu representar o paiz ami-go min festas da índepwi-denci*. .

O re&ultado geral verificado ío! oseguinte:

l." parco — Villa Rica — 1.500 nic-tros — 4:0005000.

l.o _ "Timboré", Geraldo; 2.° "Uba-tlm", Uloa; 3.» Detonador, Mesquita;tempo 100" 2|5; ganho por um o meioconpo; o terceiro a dois corpos; ra-teio — vencedor 265200; dupla 8()?000;movimento — 6:9905000.

2.o pareo — Juan Dogoy — 1,600metros 7:0005000.

l.o "Pereré", Sepulveda; 2.» "Do-lereta", Salustiano; 3." "Util"', Uloa;tempo 197'; panho por 5 corpos; oterceiro a 5 corpos; vencedor 235300;dupla 1315*100; movimento — 12:5505-

3.» pareo — Salto Guayra — 1,500metros — 4:0005000.

l.« "Juquiá", Pierre; 2,o "Oollu".P. Costa, 3." "Phanfi Krrera; tempo99"; ganho por um corpo; o 3.n a 8corpos vencedor 265600; dupla 405300;movimento 25:4005000.

4.'» pareo — Ministro Justo Frieto— 1.600 metrov- — 4:0005000.

l.a "Quintero", Spiegol; 2,o "Xere-mias" Bezerra; S. "Guarany", Wal-ter; tompo 105" 4|5; ganho pór doiscorpos; o 3." a percoço; vencedor285800; dupla 1495300; movimento29:9305000.

5.° pareo — 14 de Maio — 1.600 mettros — 4:0005000.

1.? "Mango", Pierre; 2.°/ "Muricy",Sepulveda; 3,n "Duca", Waiter; tem-Po 104" 4|D; ganho por dois coí-pos; o 3.° a 4 corpos; vencedor 255900;lupla 1O85100; movimento 35:8805000.

6." pareo — Grando Prêmio Gua-nabara — 3.000 metros — 25:0005000.

l.o "Miõi", Uloa; 2.° "Algarve". Mes-quita; 3.° "Xsoman", Geraldo; tom-po 198" 1|5; g&nho por 3|4 de ooi-po;o terceiro a 2 corpos; vencedor 145600;dupla 225700; movimento 35:0005000.

7,o pareo "Ciudad de Sonsq"cion —1.600 metros ¦— 5:0005000.

1.° "Seu Cabral" Osmani; 2." Cartier"Geraldo; 3.° "Balda", P. Costa; tom-Pd 106 3|5; ganho por 3 corpos; ot3i*03ii*o ale melo; vencedor 275000;duipU 22$300; movimento 48:6404000'.

8.° pareo — Ciudád do 'lá As-suiapcion,— 1.600 metros — -1:0005000.

l.o "Galope", Mewjulta; 2.» "Voléa-nica", Salustiano; 3-° Trompito", B.Costa;; tempo 106" 315; ganho por .cornos;, o 3,J a 3, VOncedor 4115500;dupla 365300; movimento 48:0005000.

9,o pareo — Presidente Ayala -•1.600 meti*os — 6:0005000.

l.o "Zamk", Uloa; 3.o "Flía", Ar-mando; 3,u "Soneto". Sepulveda; tem-

Matou em legitimadefesa r

(Címeliiíflo da ultima pagina)

ser edoso. era tambem o Inspeotordo quarteirão. Men-ecia respeito.

Contra este senhor, que é Anto-nio Pontes, de 29 annos. .solteiro,residente na chácara Maranhão,investiu um dos pretos o do nomsFrancisco Ramos. Armado ao umBrande canivete. Ramos vae avan-çando, a dizer que. elle, Pontes,não se metesse. Já fora autorida-de. soldado de cavalíaria e nãoestava acostumado a ter medo denenhuma "carq".

Não avance que eu atiro-! —dia Pontes.

Forma-se o tumulto. O grupodos preto-; atira-se contra os bran-cos. Pontes, prestes a ser attin«i-do pelo canivete de Ramos, dá ao:oratilho de seu revolver um*Smith'calibre 32. còf ocando no adversa-'"io as tres balas que picou. A es-ta altura os outros pretos fugiram,smquarito o alvelado tombava aonbão, para morrer pouco depois.

O criminoso nfio arredou pé dolocal, sendo preso pelo delegadodr. Lyra que compareceu logomais. O cadaver da victima foidalll m^smo nara o Cemitério daSaudade.

A. tainiáa Anita Lisana alcan-

çou mais uma victoriaBIRMINGHAM, 7 (H.). — Na.

final do torneio de tennis dcBre-çon a Jogadora chilena, senhori-ta Annita Lisana, venceu Theatcroft pela contagem de 6|3 e 6]?

po Í86':' 4|fi; s«"b° por 2 cot;3.° a 3 coiip-Os; voncidqr 68?I10«Jpia 395900. Movimento 64:2605000.'-*vimento geral 305:730$000. . $.

O grande Prêmio Guanabara foilrido na Pista de graima o os der,na do areia, ambn-i muito peas I

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Page 4: 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta …memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00999.pdfdos e 80 baterias de artilha-ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok,

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O Corinthians e o Vasco disputaramCORREIO DE S. PAULO -—Segunda-feira, 9 de Setembro de 1935

ma pugna memO estádio "Alfredo Schur|g" voltou

ante-hontem a apanhar um publiconumerosíssimo, que oecupou literal-metate as vastas dependências do lon-.glnquo'gramado do Parque São Jor-go.

A lucta "revanche" que estava mar-cada entro corinthlanos o cruzmaltl-nce, embora combinada á ultima ho-ra. fez movimentar o nosso publico.Também, pelo valor dce contendores.esperava-se, de facto uma batalhaempolgante, principalmente conside-i-ando-do que os dols adversários, napugna precedente, não haviam decl-,dido a victoria, pois o zero não sahiudo "placard". ....

E mais uma vez, o Corinthians e oVasco, depois do uma partida deveras* empolgante, não decidiram a supre-macia entre ambos.

Cruzmaltinos o alvl-pretoa dispu-taram uma partida memorável, dasmelhores quo cffectuaram até agorano longo cotejo o um justo empatede um po.ito, asslgnalou o final doempolgante espectaculo.

Entro o prelio de ante-hontem e ode domingo ultimo, houve, no entan-to. uma sensível differença. O tíffe-ctuado ante-hontem, agradou multomais. Desta vez, os fortes adversáriosprocuraram decididamente ás redes,tornando o embaW emocionante, camphases que durante oa seus oitentaminutos prendeu a attencão do enor-me publico, o qual, não ae cançou doenthuslasmar o seu favorito.

. Presenciamos no encontro ultimo,technica apurada,. combatlvldade ao«xtremo e um enthusiasmo transbor-dante ddS 22 elementos em campo.

A ACTUACAO DOS CORIN-THIANOS

O Corinthians, como ae esperava,não .pôde alinhar o stòi quadro com-pi eto.

Teleco, contundido, deixou de em-prestar o eeu valioso concurso. Te-desoD íoi o aubstituto do perigoso"artilheiro" corinthiano. Brito tam-bem não esteve presente o foi Ovldloquem o substituiu.

Apesar disso, «s alvl-pretos dlspu-taram uma partida brilhante. Aa fal-tas de Teleco e Brito quasi não se íl-zeram sentir, graças ao ardor camque oa onze elementos corinthlanossc empenharam na conquista do tri-umpho.

Os locaes atacaram mala que osva&cainos, sem comtudo conseguir al-Eo de pratico, devido a efficicncla darectaguarda dos cruzmaitiuos.

Panello, Itália o Oswaldo. constitui-ram uma barreira quasi instransponl-tei para os cinco avantes do clube doParque São Jorge.

Noa dois períodos do movimentadojogo, os locaes procuraram com maiorInsistência ás rédea sob a guarda dohábil arqueiro do grêmio de São Ja-Buario, mas, este não facilitou ummomento slquér.

O duello entre a vanguarda corin-tliiana e a rectaguarda vascalna, íolpor vezes emocionante. Via-so os ata-cantc3 locaes bombardeando forte-ro- * o nosto de Panello e este, jun-tamente com Oswaldo e Itália, mara-vilhavam o publico com suas defesasespectaculares.

Na phase derradeira, principalmen-te. o Ccrinthians "deu o quflf tinha"para marcar o tento da victoria. Ahi

¦i que se verificou a classe tnconfun-d!\'el do "esquadrão" campeão , tiaGuanabara.

O Vasco, ao envez de ceder ante osataques violentotí do seu contendor,

„e... dando umasoecto brilhante á pugna. Apenasunia vez cochilou a defesa do Vasco,offerècendo uma oceasião de "ouro"para os corinthlanos, que Tedesconão soube aproveitar. Foi num cen-tro de. Teixelrlnha. Italla falhou aodevolver o couro o Tedesco a a3s comPanello, não finalizou!

No mais, aa duas defesas semprelevaram a melhor. O quadro corin-thlano impressionou favoravelmente.

Mostrou ser o nosso melhor "onze"da actualidade o soube, mala umavez, representar com brilho notável,o valor do futebol paulista, fretatea um quadro como é o do Vasco: In-tegrado pelos melhores "azes" da Ca-pitai Federal, do Rio Grando do Sule de São Paulo.

Vejamos individualmente, a actua-ção de cada um dos valorosos corin-thlanos.

José. nas vezes em que interveio, ofez com successo. Aparou cora a habl-lidade de sua classo golpes dos maisdlfflcels. O tento que soffreu era ln-«vitavel.

Jahu*. O quo poremos dizer dogrande zagueiro "colored"? Apenasqu» foi ò1 melhor elemento do seu qua-dro. As suas entradas seguras e es-pectaculares empolgaram. Foi, matsuma vez, o "az" absoluto da "can-cha".

Carlos, embora menos combativo,«.gradou. Rechassou sempre com flr-meza, não permlttlndo aos visitantesapproximarem-se eocegadoa ao p<wtode José.

Ovidio foi um substituto á altura doBrito, o titular. Tendo quo segurar aala Kulto <e Luna, Ovldlo sahlu-seoiu-.to bem.

Brandão não esteve nos seus me-lbores dias. Falhou um pouco na dis-trlbuição, auxiliando mais a defesaçue o ataque, s«m comtudo ter che-gado a comprometter.

Munhoz toi um elemento precioso.O veterano médio relembrou seus au-recis tempos. Orlando, o perigoso pon-teiro dos visitantes, pouco conseguiufazer, graças á segurança do médiocorinthiano.

Teixeirlnha reappareceu, faltando-lhe o principal; atirou poucas vezes áwéta contraria, etmbpra aendo possui-dor de um balaço violento. Na verda-de, rião teve Teixelrlnha opportunlda-«e para atirar, pois Gringo exerceu-lhe severa marcação.

Carlito disputou uma bôa partida.Combinou admirm-íflmente com seuscompanheiros, auxiliando efficlente-mente a defesa do seu quadro. O ten-*o que marcou foi belllssimo.Tedesco actuou regularmente. Fal-te-lhe maior decisão noa arrematesnnaes Se fosse mais esperto teriamarcado um ponto numa oceasião ma-gnlflca. Apesar disso não compromet-tóu.Ratto sahiu-se regularmente. Dlspu-tou um twtn primeiro tempo, para de-cahir na phase derradeira.Pe Maria toi um elemento de des-taque. Prec<sa utilizar com maior ire-quencla o seu poderoso chute.

O VASCOO Vasco trouxe á Paulicéa um "on-

se poderoso. M*smo Jogando Icvnge4a, sua enthualastlca torcida, os vas-P calnoa portaram-se admiravelmenteBtbem.de E' um "onie" do extraordináriasco jialldades, capaz de enfrentar seira

., isvantagens. os melhores quadros,, Apreciamos, no grêmio visitante, a

do ituacSo d* Panello. Italla, Gringo.¦ apíSw©_o s Orlandinho. Individualmentess iSias locaram oa «tsaaaítinos:fiitt

Panello. Um substituto á altura deRev Foi empenhado constantementepeles avantes corinthlanos. sahlndo-soalrosamento, nos momentos mais dii-flcels.

Oswaldo é um zagueiro quo appare-ceu ha pouco tempo, para substituiro famoso Domingos. Nas vezes em queo vimos actuar, agradou-nos plena-mento P<*la sua combatlvldade o segu-rança. ,

O veterano Itaha voltou a empolgaro publico paulistano. E' o ponto altoda equipe de S. Januário.

Poroto é um medlo de reaes possi-bllldades. O jogador gau'chy marcoucom habilidade a ala contraria,,tendo,apanas abusado do jogo violento.

Zaroir não jogou como 6 seu oastu-me. O ex-centro-médlo do Suo Pauloesteve um tanto indeciso, distribuindocom pouca efficlencia.

Gringo, um médio de classe lncon-íund.vtíl Foi um dos elementos demaior destaque da rectaguarda vlsl-tante.

Orlando é um ponteiro perigoso.Não actuou com grande destaque por-que Munhoz estava num dos seus dias.

Tláo esteve fraco. O e'x-"artilheiro"do Bangju' está fora de fôrma. Deuma molleza enervante, . .appareceupoucas vezes. Apenas uma v«z despa-chou um tiro violento que perigou Qarco de José e.. nada mala íez.

Luiz de Carvalho disputou uma bôapartlua. E', entretanto, um Jogadoralgo pesado para cònimandar yma of-fenslva como a do Vasco,

Kuko trabalhou i lncancavelmente.Forneceu bons passes .para Luna, ten-do falhado nos tlroa finaes.

Luna jogou bem. Chuitou sempre pe-rlgosamentc, dando enorme trabalho aOvldlo.

O ENCONTRO PRELIMINARA partida preliminar foi dlsputttda

tíntro 03 quadros principaes do Me-chanlca e Anglo-Mexlcan, os melhoresquadros do campeonato aceano.

Foi uma pugna equilibrada, queagradou plenamente. 2 a 2 foi o finalda Interessante partida.

OS QUADROSProclsamente, ás 15 horaa e 65 mi-

nutevs, entraram em campo, recebidospor uma longa salva de palmas, tendoos dols "onzçs" ao apresontado cora aseguinte organização:

CORINTHIANS — José Jahu eCartos; Ovidio, Brandão, * Mu-nhoz; Teixelrlnha (Tedesco), Car-lito, Tedesco (Robc-i-toj Ratto oDc Maria. *

VASCO — Panello; Oswaldo PItália; Poroto,

'-.Zarzur o Gringo;Orlando, Tlão Luiz do Carvalho,KuUu. e Luna.

A AJIHITRAGI2MFoi arbitro do importante en-

conta-o o sr. Attilio Grlmaldi, quoteve boa actuação, auxiliado peladisciplina reinante antes o depoisdo embute, entro os '22 jogadoreso o publico.

O IXICIOA'a IG horas em ponto saem os'vsltantes o o Jogo tem óa seus

primeiros momentos no centro docampo. Ao terceiro minuto, re-alata-se perigosa Investida dosvisitantes e o jogo tom os seusfleuldade. Sesruem-so duas defesasfracas de Panello. Kuko passa aLuiz Carvalho, interceptando Ja-hu'. Italla desarma Carll-to, quan-do este se encontrava cm boascondlçOes para rematar. Faltacontra os visitantes. Carlos cor-Ui um passo -de Tião a Orlando oa seguir Kuko recebe a. bola sen-do trancado por Brandão. O juizmine, más o ataque carioca persa-gue. TÍgOi Luiz Carvalho « Orlan-do trocam passes e o mela chutaforte, errando porem o alvo. Um

' ''

Ainda desta veznão foi decidida a victoria -1 a 1 - A par-tida de ante-hontem empolgou - Poroto e Carlito, autores

dos pontos - A actuação dos contendores

sê. Desço o Corinthians o De Ma-ria atravessa o campo, Indo a bo-ia a Teixelrlnha que chuta, Inter-vindo: Panello em dlfflcll dofefifpondo á escanteio. Cobrado dste,

»orlJíhia-se confusão e Italla swl! va o arco de seu clube, do umn'queda

certa. Nota-se quo os lo-caes são mais persistentes no ata-que. Os dianteiros oorlnthianosvoltn o mola estão om contactocom a zaga vascalna, o vários ti-ros nartem contra o arco do Pa-nello, porem sem resultado. Po-roto, a certa altutYi da luta, de-volve de cabeça o a pelota vae aLuiz Carvalho, que atira para Lu-nd mas este deixa que a bola salanela Unha de fundo. Novo escan-tolo contra o Vasco, concedido porGringo. Teixeira cobra, Rato ca-becela e Panello dovolve. Faltado Brandão em Tlão. Italla cobra,mas Ovldlo rebato. Falta do To-desço eni Zarzur. esto cobra oCarlos escan teia, sem rfiultndo.Cabe a gora ao Vasco atacar com

maior Insistência o por pouco oposto de José não soffro uma no-va queda. Carlito organiza uma jogada o Ovidio quo está ud Um tudo,contra. Panello que cata vlgilan-te, adianta-se encaixa bem a pe-lota. Tlão tenta uma perigoso Jo-nada entra Carlos o Jahu', perdeu-do nara este. Proseguo a Investi-da vascalna e Luna perde a me-lho,r oceasião do desempatar chu-tando fora. Gringo detém umaescapada corinthlana sondo tran-cado pelo dianteiro Rato. Oa lo-cae-i atacam pela esquerda..Oe Maria centra. Teixeira alcançao couro e cabeceia junto da m(Ui,praticando Panqtlo linda defesa.Tlão recebe a bola do Kuko o otl-ra de longe, desviando José comdifficuldade pam escanteio. O ti-to de canto 6 cobrado por Orlan-jdo e o próprio Joúsé .allivla. o Jogt>decao sensivelmente enada malafferece do Interessante, vindo *.trmiiiar com o justo imputo do 1a 1.

O ESPANHA E O JUVENTUS EMPA-TARAM-1A1

viAv:-:v:-.-:<.^v>Xv:.%v:v>:.*. .>.¦>:••¦

li ia yiolêiifo^àtáque dus coriiithianos.

oentro do Teixeira origina sériaconfusão diante da meta vascal-na. e Panello pratica boa defesa.A JottadãSpíõsòguo e Italla é obri-

Panello abandona o arco num escanteio e Tedesco e De Mariatentam atirar

so e espérdlca a. oceasião. Italla este atira fora. Os visitantes me-corta de cabeça passe d? Rato aTedesco dentro da área a logoapôs De Maria emenda na corri-

gado a ifeeliassar, desviando a oh- |* da, desviando O&vpaldo para es-cahtelo, sem resultado. Segue-senova defesa de Panello. Os visi-Uuites atacam pela direita. Ür-lundo atraza para Zarzur quo en-trega a Tlão. Esto desloca-se eadianta o couro novamente a Or-laudo, que corre e próximo daUnha -lo fundo contra, rechassan-do Jahu' de cabeça. Peroto no en-tanto alcança a pelota e rematacom violência, anlnhando-so a pe-lota no canto esquerdo da metadfs José áos 13 minutos do jogo.Estava aberta a contagem.

Os locaos saem fi procuram rea^gir, nada conseguindo de positivobe Maria1 lança urn centro alto,

oiotolo. TStxoirlnha bato o tiro dc-canto o Panello segura a pelota.A pressão corinthiana augmentacada vez mais o a defesa vascal-na desdobra-se. Itália tom tresopporlunas intervenôes. De Mariafoge pela esquerda o centra. Ita-lla desvia de cabeça, coibindo abola aos pés de Carlito, que emen-da rápido, consignando aos 30 mi-nutos, o primeiro ponto do Corin-thlans. Estava empatada a par-tida.

O Vasco reinicia a luta o Luizde Carvalho recebe a bola de Tiãomas não consetcue dar sequencia

, , „,. ,,,,,,- , tr.f-rw.n- <.-•-, á jogada devida uma intervenção?"eJ„r^^_tUB0^,^eroVÍh-nife de Jahu' Pouco depois numa nova• " \SV._ -•¦ „„„„_-„ „ Unln atoe dil-llU l UUCO OlillOl» UUIIIO. uuvote não oonsesue segurai a bola d vascalna. Tião adiantaGringo procura dewlarCNo entan-1

^a OrUnd0i Que '^tra,

A ftrea• está livre e auando Luiz Carvalho

procurava rematar Jatou' surge eto, Teixeira apossa-se do couro ecentra, estabelecendo-se junto aoarco do Vasco umu confusão, atéque Tedesco chuta, salvando, Po-roto opportunamente. Rato Invcs-te nolo centro o atira, porem Va-nello adianta-se e recolho o couro.O juiz pune seguidamente duasfaltas. Uma de-Luna em Ovidio coutra de Tlão em Josô. Regrlsta-souma escalada célere de Kuko, maseste ao

mllagrosaiiiento desfaz O perigo.Soguem-Sfi duas defesas secunda-rias do José de chutetí seguidos deLuna. Tedesco e De Maria avan-«rn em rápida troca de passes, masLuna ao receber a bola está lm-pedido. Kuko organiza uma joga-da nela esquerda passando a Luiz

invadir a área atrapalha-! carvalho, que entrega a Tiao o

lhoraram etnslvelmenU Luiz Carvalho conclue mal uma investidados seus. chutando multo alto porsobre a trove. Ha nm impédlraein-to de Luna, quo o juiz regista; provocando vaias do publico. Te-desço mnoaca o posto ,de Panello,salvando Oswaldo. Ila uma 1'allade Brandão uufi não chega a sercobrada porquo o primeiro tempotermina com o empate de umponto.

Eram 16,55 quando os locaesdão a «ahlda. Iniciando O periodocomplementar da luta. Teixeiraoue recebo a pelota, foge pela suaala o centra, mas Itália arroja-senos pés dp Ratto e o desarma.Zarzur desfaz uma investida dccabeça e a bola vae aos pés denato. que chuta, defendendo Pa-nello. Luiz Carvalho concluo umainvestida dos seus companheirosatirando rente ás traves. Tedesoco consegue flntar Itália passandooara Teixeira, Este, avlzlrtha-se damota, mas erra lamontavlmento oalvo. Ovldlo pratica uma entradavlõlèriclá; rente a trave de Jo-ko 6 interrompido, sendo prestadossoccorros ao mela esquerda vas-calho. Pouco depois, levantando-se Kuko, a partida proseprue o Lu-na em boa oceasião, atira comviolência, rente s traves de o-

SANTOS, D — O mau tempo rei-nante na tarde de hontem, nestacidado. prejudicou bastanto a af-fluencla d« publico ao campo doMacuco, ondo se enfrentaram oiquadros do Hespanha local e doJuventus de S. Paulo, em prose-irulmento ao campeonato da LigaPaulista. , ,

Alem de afastar a assistência docamno, a for,a chuva <tue desde amanhã cahiu sobro a cidado tor-nou o canino bastante escorrega-dio. difflcultando sensivelmente- aactuaçoã dos dois bandos.

A Isso, como também á ma«nl-fica actuação do trio final ju-v&n-Uno, deve-se o resultado inospe-rado- que a partida teve. O ban-do santista agiu Irregularmente ea despeito de ser mpontado comofranco favorito. não consepuiuabater a esquadra do Juventus.um dos últimos collocados no camoeonato.

A linha dianteira princ.ipa.1rne.n-te, não foi capaz de organizar aspf-rias escaladas que levaram oHespanha à vencer domingo ulti-mo o Palestra. A offoii.slva foisempro feiía sem grando onte-ndl-mento, e, mau giwlo Isso o.-, ata-cantos rematavam parcamente,sendo que ,om muitas oceasíõce.fora do arco.

A partida preliminar foi entreos segundos quadros do Hespanhao da Portugueza, um encontro rc-

iihldo que terminou sem vencedor,com empato de dols pontos. Ter-minado esto jogo entraram cmcampo oa quadros para a dítipi;!*do jogo principal notando-sc a se-cru inte organlzaçüo:

HESPANHA — Taddeu, Captl-velro e Monte; Sebastião Dino aVaco, Xinxa, Nabor, Chlquinho,Curazzo e Nestor.

JUVENTUS — Rossetti, Bororóe Tito, Joãozlhho, üudu*. l*»iu!oEuclydos, Nico, Octavio, Joanin •üoddy.

O primeiro tempo accu.sou umrelativo equilíbrio. Os avantes duHespanha o do Juventus lutaramcom denodo pana quebrar a reste-tencia das defesas contrarias, masnenhum arco foi vasado, findandoa phasf, com empate de O a 0.

No segundo periodo da luta coube ao Juventus, aos 3 minutos delogo, abrir a contagem por Inter*medlo d'e Euoiydes. Os do Hespa-nha yurproondido.3 conjugam seiiimelhores esforços, para quebrara vantagem adversaria, mas en-colitram no trio final juventinouma barreira Intransponível,

."SÓwente depois dc muito lutar,nuando eram decorridos 23 minu-tos do jogo, é que Nestor com umirolpe feliz conseguiu burlar a vi-id'anc-1 d'.* Rosséttl, empatando aluta igualdade esta quo Jamaisfoi desfeita.

Albltrou a luta, com acerto, oluiz official Cardoso de'Almeida.

Os futebolistas do Banco do Brasilvenceram seus collegas do Rio

5 a 3 foi a contagemPerante regular a.-slstência, compôs-

ta na sua maioria por elementos dosmeios bancários de São Pauio, tevelugar tontem, no campo da PenteGrande, o encontro de futebol entrea A. A. Banco do Brasil de SãoPaulo e a A. A-. Banco do Brasil do

Palestra derroteiiaportugueza por'¦ :'- ... •¦ .: mi -(-,'.¦ ," . ' %&*

Foi movimentado o encontro'de hontem no Parque Antarctica - A Portugueza dominou na phase finalA partida que o Palestra suaten-

tou contra a Portuguesa, de Santos,attrahiu ao Parque Antarctica regu-lar assistência, em so tratando de umjogo em continuação do campeonatode uma das ligas. .

Outro íactor quo contribuiu V^e.afugentar o publico foi o tempo frioo humldo, agravando pela garoa ln-tenmlteivte eme catoiu duranto todo °transcorrer ao prelio.

O estado lamacento do giamaaoprejudicou a actuação dos jogadores,embaraçando-lhes o jogo de passese o controle do couro, que ficou on-charcado e escorregadio.

A partida deixou a desejar quantoji, teohnica, apresentando no entre-tanto, om varias oacasiões, lancesque agradaram, pela Improvisaçãodas jogadas.

O quadro local, logo no começosurprendeu a adversário com a marcação dos 1." e 2." pomtos, aoa 4 e5 minutos, respectivamente. Diantedesses feitos, vaticiriava-se ura des-fecho final do alta contagem, consi-derando-so a disposição demostrandapelos seus defensores.

Aos 7 minutos porem, a Pontugue-sa, refeita da surpreza, e desmons-trando animo viril, consegulo o seuprimeiro ponto, feito por Veiga, pro-dueto de uma pena máxima, conoe-dida pelo zangueiro Carnera. Mas o-Palestra manteve-se no mesmo nlve.consignando o te-.celro ponto aos 1&minutos. Observamos então um Meei-ro esmorecimento dos visitantes. Aospoucos arrefecem as investidas pa-lestrlnas, resentida de melhor auxi-lio doa médios. Inesperadamente, ve-rifleou-so a reação da Portugueza,que aoa 31 minutos obteve o seu se-gundo ponto de autoria de Armandl-nho. Estimulados, os visitantes lu-ctam agoia com outra dlspostçâo,reunido paulatinamente os seus re-cursos. Não obstante são ha altera-ção na contagem, nada havendo tam-bem diguo de registro a não ser oponto de ElyseoJnjustsmente annu-lado pelo juiz. Terminou este peno-do com a differença de 1 ponto afavor do Palestra: 3 a 3.

No segundo temipo. até os 10 ml-nutos. os locaes levaram a melhor-Mas os visitantes volta am dispostosa desfazer a differença. F.ndosseprazo, a Portugueza passou a domi-nar francamente o Jogo, sem contudonada obter de pratico, até o ÍW-Como aconteceu ao seu antagonista,no primeiro tento, um ponto da Por-tugueza' também foi amnullado noperiodo complementar. O domínio"luso" perdeu principalmente pelafra-juea» da linha de medloa locaes.

O jogo t0*51011-30 monótono. cm

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MPfelSIl sl WÊÊ

Um aspecto do encontro dc hontem no Parque Antarctica, quando os palestrinos atacavam com freqüência

melo do tempo, melhorando nc final,. árgemiro £ Vega - Neverclno -,0 juiz pune. Véga cobra abrindo -a°""°-"ff - --'^ h^ vlsltantfts mats 1 Almandinho — Tlm « Otih'

PALESTRA: — Zéca — Carneraauando a pressão *doa visitantes mais | Almandinho — Tlm « CHldo.ae fez sentir, dando grande traboino. PALESTRA: - Zéca - Caa Cannera e Junqueira, Este ultimo, Junqueira ~' Seraftae - Daviair.rSue iSl mal ft pailtida,

'melho- Dula - Mendes - Lulzlnho - Blyrou sem chegar a exhibir sua habi- seo — Rolando e Imiparato.tuai actuação.

Devido a Indecisão do trio atacan-te, os santistas não puderam obtero empate que mereciam.

B as previsões de alta con-.a.gon.foram desmentidas. No segundo tem-po nenuhm doSjquadTOS marcou pon-to. vencendo assim o Palestra, por3 a 2.

Na preliminar, o quadro secunda-rio do Palestra, desforrou-se doPaulista, vencendo-o por 4 a 0.

O juiz, sr. Álvaro Cardoso de Mou-ra, chama a postos oa quadros pt.incl-pães, que se altatoam assim forma-doa:

PORTUGUESA: — Rato — Álvaro— naflo. Del Pooolo. Ardilmedes —

SCO

A Portugueza sahe ás 15,40, ata-cando o Palestm. Slyseu ohuta e Da-16' desvia a escanteio, cobrado se»resultado por Mendes. Rato evitaquo Mendes alcance a &ola. Demora-da acção palestrlna, Mendes passaa Rolando, que estava atrasado. Es-to chuta rápido, consignando o PRI-MEIRO PONTO, com ohute forte, áaos 4 minutos.

Dada a saihida, ofl I^aes Investemperigosamente. Èlyseo falha, indo ocouro ter aos pés de Imprato, queconsigna o SEGUNDO PONTO, decurta dlnstaflda.

A Portugueza sahe, reas-rado ago-ra,A um ataque doa santiatae, Car-nera comelto toque, dentro da área.

oontagem para os seus aos 7 minu-tos. .

Dada nova sahida, vertficam-se al-enmaa, faltas contra oa doía quadros.Ha uma escapaida dos visitantes. Vé-ga atlra de longe e Zóga encaxa °Pportunamente. Iir.ip:ato escapa, a pe-la esquerda,, enganando Del Popoloe entregando a Rolando, O meia" oru-za nara Lulzinho. Este emenda, nacorrida, conseguindo com violentotiro de esquerda o TERCEIROPONTO, aos 15 mnutos.

Nova sahida Lulzlnho atlra pe-rlgosamente paa Rato defender. APortugueza escapa o Véga atira àrente á trave, perseguindo por Jun-queira; Os locaes continuam atacan-

de não se verificou. Continua a pres-são. dos locaes. Elyseo recebe deMendes, obrigando Álvaro a desviarpa:a escanteio, em ullimo recurso.

, Lulzlnho e Mendes combinam. Final-mente, o mela obriga Dalo» a escan-

1 telar, Seguem-se ti-ea outros escan-telos contra a Portugueza, dois co-brados por Mendes « um ImpratoEm todos os tres Lulzlnho ameaçou,sem resultado, a meta do Rato. Car-nera delem investida dos santistas,que não esmorecem. Véga escapa petasua ala e ao chegar, á linha do fun-do centra alto. Armandlnho salta,caibereando. Zíca não consegue se-gurar a bola, quo vae se animar nofundo das redes, consignando-se oSEGUNDO PONTO'DA PORTUGUEZAaos 31 minutos.

Mais uma sahida e Elyseo infiltra-se na área adversaria, dando traba-lho aos zagueiros. A Po-..tuguez8animada com a conquista do seu se-gundo ponto, amluda os seus ataques,mas o primeiro tempo vem a termi-nar com a vantagem palestrlna ,Por3 a 2.

No segundo tempo «oihem os 'o-caes ia 16,38, e atacam, perdendoElyseo boa oppartunIdade. O jogopossa a ser desenvolvido no meio docampo, verificando-se isoladamente,uma ou outra escapada. Numa destasinvestidas, Tlm recefoe de Armndi-nho e tira, defendendo Zéca. Ratopeea uma bola atira por Lulzlnho. A'Unha visitante está jogando bem edando trabalho á, defesa local. Numdos avanços, Glldo centra e Carneradesvia a pelota, que vae aos pés aeVéga, Este atira com violência e abola vao á« redes, ms o juiz annul-la o ponto por Impedimento. Junquel-ra escantela novamente. Véi?a cobramag Carnera. Allivla de cabeça. Hauma falta próxima da área palestrlnaArgemlro cobra e Zéga defesa. O jo-go interrcm,T»e-se por ter Junqueirase machucado. Losro depois é reinl-c'ado, e Glklo- passa a Neverclno, ca-becca,.do este muito alto. Novo es-. airvte'0 contra o Palestra. Vé°a cobrae Junqueira atlra nara o centro. Numavan<o perigoso da linha paleistrtnaRato sahe do goal e tira a bola dosoés de EJvseo. Na oceasião em .queG'!ldo la d^aoutar uma boa opportu-nldade, Carnera entra e milagrosa-mente P«e a escan'elo. O próprioG'.ldo cehra e Neverclno cabecea en-tre vários adversários, passando ocouro rente ás traves. Foi a ultimaooportunidade que os santistas tive-ràm o lnstanites depois termina o jo-eo cem a vlotórla do Palestra por

do. Lulzlnho apodera-se do curso n<>meio do campo. Encobre Arohianedes, adiantando pana Elyseo. O centro 8 a 2. .atacante egana Alvro « tira a P«* O juiz, w. Álvaro de Moura.toi-lota, no fundo das rôdee, sendo puni-1 vez por arbitrar era «ambiente «xo*-do por impedimento, que em verda» nho, ^.-.«-.r,,,,-,,, i.fwt------mostrou-so h***.

Rio de Janeiro, prelio esse que fazparte do programma de compctiçõei,entre os bancários paulistas e cario-cas.

A partida desenvolveu-se fracamen-to. Aliás, não se podia exigir que dolsquadros bancários o portanto amadorpgproporcionassem uma partida de car*tél, com , errando movimentação, ondeimperassem lances technicos e vis-toso.?.

03 rapazes de São Paulo voucoiamcom justiça. Principalmente na pri-meira parto da luta. desenvolveramunia actuação bastante superior aosseus adversários, deixando o campocom a vantagem de 4 a 1. No segun-do tempo, os cariocas reagiram e con-seguiram marcar mais dois pontos,pmquarito o.s paulistas faziam ape-nas 1.

A MARCAÇÃO DOS TENTOSOs 8 tentos da partida foram mar-

cados da seguinte forma:A03 10 minutos, o juiz puno unu.

falta em Sá, junto, da área carioca,Isidoro chuta mal o Campos sô poderebater. O mesmo Isidoro entra e chu-ta novamente, marcando o primeiroponto dos oancarlos paulistas.

Aos 12 minutos, Modesto dá uma,bola para Feitoea e este centra. Isido-rd pula, mas não consegue cabecear eGradin chuta, marcando o segundoponto dos bancários [paulistas.

Oos 30 minutos, Militino, depois detintar Rabello, chuta, e Campoa de-íondo escanteiando. Sá bate o tiro di>canto e Militino de cabeça, marca oterceiro ponto d03 bancários paulis-tas.

Aos 38 minutos. Militino íinta Ra-bello o chuta livre. Campos rebat*.Gradin, entrando marca o quarto pon-to doa bancários paulistas.

Aos 39 minutos, a linha cariocaavança o Modesto faz íalta em JoãoSantos, o jui? marca o penal e omesmo Santos bate e asslgnala o pri-meiro ponto dos bancários cariocas.

Termina aqui o primeiro tempo coma vantagem' doa bancários paulistaspor tal,.

Aos 5 minutos da segunda phase,Iddoro faz um passe a Militino 1yeavanuça e marca facilmente o quintoponto dos bancários paulistas.'Aos 20 minutos, Paulo recebe a boludo Orlando e aprovelta-se de um co-chllo da zaga paulista para avançaro marcar livre, o segundo ponto dosbancários cariocas.

Aos 21 minutos, Paulo centra bem «a pelota permanece por raomentiína área paulista até que Mario,, apo»-sando-so da masma, avança e atiramrendo o terceiro ponto dos banca-rios.

Quasi á«i 5 e meia termina a partida,com a merecida victoria dof banca-rios paulistas pela contagem de 5 a 8.

OS QUADROSOs dois conjunetos apresentaram-M

com a 8egulnte organlação:PAULISTAS: Walter - P^^r.

Modesto — Castorino — Mello — ^°^ta — Felto-a - Militino - Isidoro -Gradin e Sá. ' „ . .

CARIOCAS: Campos — Cadaval -Rabello - Milton - Hamleto - Scher-mann •— Mar. O — Orlando — vaiuo— Santos c Paulista.

O JUIZDirigiu a partida facilmente e com

grande acerto, o sr. Antônio Soterodo W»fJV " :--/....'

'L. ' >...,. tí.. . .¦:¦ .

•*-¦ '

Page 5: 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta …memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00999.pdfdos e 80 baterias de artilha-ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok,

CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 9 de Setembro de 1935

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fmltm le Min é campeã Univ rsilaria de AtlileíísmoAssistência diminuta accorreu ao torneio da F. U. P. E.

A F. V. V. E. realizou, hontem,a .segunda parto do seu torneio athle-tico do anno. Esperava-so, quo sendoem disputa do Campeonato Unlversl-tarlo Paulista ü& Athletismo, grandefosse a asrlstenclu quo o camp.Q doClube Athlctico Paulistano abrigaria.Tal nSo se dou. Pouca g:<ntc li ps-teve. Talvez por <jausa do frio,, masnesse andar... o athletismo evoluiráaem o ostlmullo da assistência. Atémesmo oí éadretuíteij não so fizeramrepresentar cm massas dando com seusplque-plquo o hurrahs outro aspectobo torneio universitário.

Com uma turma disposta q, »-"quIo-ja píla revanche, não foi' difficilj.oh rapazes da Faculdado de DireitoÁornarem-se comptaii Universitáriosdo Athletismo, vingando assim, aaderrotas spfíridas no anno passado,bem como a no inicio deste compeo-nato.

Jullo Amaral Conseguiu um bom re-sul tado no arremesso do dardo; 48 me-troa e 38. ícaro demonstrou comonempio ser, um grande athleta compe-lindo om varieis probas com suocerso.

RESULTADO OKKALJMM) Metros rasos

1.» semi-final — 1.» — Izaac Pru-jasiakl — Frolno Barreto — 23" 2|10;3.« — José Boroa — Luiz de Queiroz,

___.» semi-final — Í,o Orlando Bo-ii ilha de Toledo — XI do Agosto; 2.°r- Cyro Savor — Grêmio Polytechnlco.

3.» semi-final — 1.° — Carlos Loito«- Iloracio Lane — 21"; 2.o — Hlldc-brando Freitas — Xl do Acosto.

_Fln_al — 1.° — Isaac Prujansk; —Pereira Barreto — 23" 2|10; 2.u — Cy-ro G. Savoy — Grêmio Polyteohnico;3.» — Itlldobrando Freitas — XI doAgosto; 4." Jftsé R. Borba — Luizdc Quoiroz; 5.» — Carlos Leite —

Horaolo Lane; C.° — Orlando Ilonl-lha de Toledo — XI do Agosto.

110 Metro» com barreiras1.» semi-final» — l.o ícaro Castro

MeRj — Grêmio Pblyt-chnlco — 20"4|10; S.o — Guilherme Ribeiro — Gre-mio Polytechnlco; 3.» — ConstandoR. V. Guimarães — XI de Agosto.

2." semi-final — l.o — Hornant C.Vianna — XI do Agosto — 17" 4|10;2." — Luiz Tallbertl Junior XI deAgosto; 3.o — Hlglno Babblnl — Gre-mio Polytechnlco.

Final - l.o _ ícaro Castro Mello —Grêmio Polytechnlco — 16" fe|10;2.o — Hernanl C. Vianna — XI doAgosto; 3.° — Lolz Tallbertl — XI deAgosto; 6." — Hygino Babblni.

800 Metros rasos•l.o — Francisco Glycerio — PereiraBarreto — 24" 2|10; 2.o — HenriqueGarcia — XI do Agosto; 3.° —Newton Ferraz — Grêmio Polyte-chnico; 4,0 _ Gerson Oliveira — XIde Ogosto; C.° — Clovis G. Freitas

XI do Agosto; 6.o — Plinlo K.Cardoso — Iloracio'Lane.

Iiovesumento do 4x400 metrosl.o — Turma de Direito; 2.o Tur-

ma da Polytechnlca; 3.° — Turma doMackenzie; 4.o — Turma da Medi-cina; 6.o — Turma da1 Paulista do Me-diclna.

Salto com varal.o — Luiz Tallbertl — XI de Agos-

to — 3,50; 2.o — José Tallbertl —XI de Agosto — 3,30; 8.° — JumesPerel — Horaclo Lane — 3,20; 4.°Shoey Kobayashl — Luiz do Queiroz—¦ 3. 10; 5.o — José' P. M. áouzaOswaldo Cruz — 3,10; 6.o — Ica-ro Castro Mello — Gromio Polyte-clinico 3,00. .

Salto triplo1.° — ícaro Castro Mello — Gre-

mio Polytechnlco — 12,97; 2." — Or-

lando Bonilha — XI de Agosto —12,87; 3.o — Fulvio Nanni — Hora-cio Lane — 12,57; 4.o — FranciscoLotufo XI do Agosto — 12,29; 6.o —Kros Amaral — Grêmio Polytechnlco

12,26; 6.o — Hygln0 Babblnl —Grêmio Polytechnlco — 11,65.

Arremesso do pesol.o _ Cyro Savoy — Grêmio Poly-

teohnlco — Grêmio Polytechnlco —12,21; 2.o — Carlos A. Santos — XIde Agosto — 11,77; 3.° — JosA Cor-deiro — Oswaldo Cruz — 11,47; 4.o

Adolpho Mazzao XI de Agosto —11,44: 5.o — Oswaldo Dias — XI deAgosto — 11.38; 6.o — Gilberto Fer-reira — Luiz de Queiroz — 11,19.

Arremesso do dardol,o — jun0 do Amaral — Luiz de

Queiroz — 42,28; 2.° — Waldemar FozXI do «Agiv-to — 46.12; 3.o — Ica-

ro Castro Mello — Polyteohlca —44,86; 4.o — Volmey B. Égua — Pq-reira Barreto — 44,75; 5.° — IgorSreneakl — Horaclo Lane — 44,47;O.0 — .Sylvlo Becker — Grêmio Poly-technico — 37,39.

Contagem finall.o .- XI de Agosto ' — 141 pontos.2.» _ Grêmio Polytechnlco — 121

pontos.3.o — Pereira Barreto — 46 pontos.4.o — Luiz de Queiroz — 44 pontos.5.o — Horaclo Lane — 89 pontos.6.o — Oswaldo Cruz — 21 pontos.

ritOVAS KXTBASRe vasa mento 4x400 metros — Qnal-

quer classo [l.o — Turma do Esperla — 3,29" 3|5

Carotlnl, Bonevldes^ Elias o Fer-ré; 2.° — Turma do Tleté.' ItoTCHnmciito Olympico

l.o — Turma do Tleté — Moreira,Jordão, Viriato e Luoohesi; S.o —Santo Amaro; 3.o — Esperla; 4.° t-Paulistano.

CumT

nato ApeanoA PORTUGUEZA VENCEU NA PARTIDA DE HONTEMPerante diminuta assistência rea-

-Usou-se no campo do Cambucy, oencontro entre os quadros princlpaesda Portugueza O do Jardim America.A provisSo geral de que os lusos cO-lheiiam niais um facll triumpho to-tal mente satisfeita. O ¦ vam gua: deiroda tabeliã apeana conseguiu marcarnada monos de 6 tentos contra 1unico dos jardlnenses.

A lueta foi fraca, dada a suporio-ri dade dos locaes e o modo fraco co-mo acbiiaratn os visitantes. A equipedo Jardim America exhtblu um fute-boi cheio de falhas quer no ataque,quer na defesa c tinha que perdercomo pendeu.

O ptimeiro tempo terminou quandoa Portugueza lá, vencia uitldamente:4 a 0. Do Inicio, os oivi-verrtes rjnos-t.raram-so resistentes permittlndo queps contrários abrissem a contagem.«/¦mento depois de transcorridos 14m'mitos di». jogo. Depois, no entanto,foram fraquejando e á medida Quecs lusos augmontavam súa vantagem,maior o:>a o desanimo nas hostes vi-sitantes.

O segundo período da lueta nüodlíferençou do inicial, A Portuguezacontinuou dominando o sl nüo cem-seguiu fazer maia que tres pontosdeve-se ú. reação da defeza d0 Jar-ditn America. Foi neste periodo, oraum alarmo isolado que os visitantesConseguiram seu unico ponto.

A PRELIMINAR __ A partida pre-liminar travada ontr,e o 2.° quadroda Portugueza e o conjuoto do De-roocratlco foi destituída de interessepoia 03.lusos venceram pela alta con-tagem do 7 a 1.

OS QUADROS — Para a partidaprincipal os dois bandos apresenta-ram a seguinte formação:

PORTUGUEZA — Jurandyr — Fio-rotti o Passe.-lni — Pulllo, Barros eGasparini, Arnaldo, Diamantino, Pas-choalimo, Carioca o Nicola...JARDIM AMERICA — Ary — Ja-

como e BilM — Luiz, João e Anjinho~ Joanin, Cabeça, Negrola, Ohina eLada.

HOMENAGEM PÓSTUMA — Antesde inlclar-so a partida principal, osdois quadros guardaram um minutodo silencio numa homenagem posthu-ma a memória de Luclo Veiga, re-cent emento faílecido, enquanto a os-sistencia descob^ia-se respeitosa. Lu-cio Veiga foi durante multo tefhpoum esportista devotado á causa dofutebol paulista. tend0 sido viec-presidente da Apea.

A MARCAÇÃO DOS PONTOS — Oi»oto tentos da partida foram marca-do,i da,,seguinte forma:

Aos 14 minutos, de jogo, Barros re-nhassa um- ataque contrario o dá, alurta a jjDiamantino que investe ope.sas. a^aechoal. Esto procura ohu-ta.r mas nao consegue. Estabelece-seconfusüo na area do Jard:m Amen-ca. Liahiaivtino, por fim, atira e Aryrebate, i.ovcii.neote chuta Dlnnianti-

VIOLÕES«

Romeo Di GiorgioSONORIDADE

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nn, marcando o 1." PONTO DA POR-TUGUEZA.

Aoa 30 nrlnutoa do jogo a Portu-gueza desce peta direita. Arnaldoítallâ Anjinho o centro restolro. Pas-choallno pula O deixa a pelota pas-sar e Coitlosa atira. A bola bate noposte direilo do arco e volta. Cario-ca entra novamente e remata comsuccesso, marcando o 2," PONTO DAPORTUGUEZA.

Aos 32 minutos Nicola controla apelota pola ala e Luiz procura inter-cerptttr-lhe a passagem. Nicola levaa melhor e centra, Paschoal Ino, naimposslbilidode do chuto adeafltaa Diamantino que, livre, arremessacom violência fazendo o 3.° PONTODA PORTUGUEZA.

Aos 36 minutos do jogo, Cariocaquo se afasta em auxldlo a defeza.da bola adeamtada para a esquerda.Nicola avança 0 centra, Pasohoaünorecebe o couro e atraza para Oa-rioca quo, na corrida, remata comviolência trahindo ary o marcandoO 4.o PONTO DA PORTUGUEZA.

Finda aqui o primeiro tempo.Aos 3 minutos da segunda phase a

Portugueza invest0 pela direita. Ar-naldo Mvrn-so de Anjinho o centra.Rebata Bidl o a toola cae aos pésdo Carioca fora da area o esto rema-t com violência, obtendo o 6.° PON-TO DA PORTUGUEZA.

Aos .12 minutos Duilio desfaz umataquo contrario dando bola para adireita. Arnaldo apanha a pelota,investe o centra. Diamantino apro-velta-se de uma fraca rebatida, deJacomo o faz cotn tiro de meia altu-ra o 6.o PONTO DA PORTUGUEZA.

Aos 20 minutos a "-nha do JardimAmerica Inv.esto e Joanin centra bem.Barros tenta cortar mas.a bola Das"sa e vae aos p<5g de Duda! que se avi-sinha do arco e ati.\a com visão ven-cendo a, vigilância de Jurandyr, mar-candO o 1.9 PONTO DO JARDIiuAMERICA.o Com & contagem de 6 a 1 terminao encontro.

O JUIZ — Arbitrou a partida, o sr.Antônio Sotero de Mendonça quenao encontrou difflouldado em pro-duzlr um bem trabalho.NUMA PARTIDA BEM DISPUTADA

O YPIRANGA VENCEU OS.CAETANO — 2 a 0

O quadiio suburbana otfrereceu bx>'ponteiro da tabeliã uma resistênciaapreciável. Nos 15 prltiielros minutosda luota, o Sao Caetano deu mesmo aimpressão do que venceria, ohegandoos locaes. No emtanto, com o cor*rer do Jogo, os sancaetanenses ío-ram esmorecendo e entregaram ocontiolo da lueta o seu adversário,quando o "plvot" do seu quadro dei-scooi o cramado por ter sido viotlmade uma série contusão. A desarticu-laç&o temou conta do bando do 3.Caetano o íoi Impossivel & defesaImpedir q.ue os locaes asstgnalassemos dois pont;s da viotarla,

Manili, o novo guardião do quadrosuburbano, , foi uma revelação poissalvou o seu quadro de um revezmaio.1. Os zagueiros disputaram umarog-ular partida e oa outros, emboraesforçados, jamais tiveram uma boaactuaçâo,

O jogo foi dirigido pelo sr. Anto-nio Jumeiro, :^uja aotuação reputa-mos' fraca, principalmente ao annul-lar um tento legitimo conquistadopor Figueiredo,

Aa 15 ho:\as entram em campo osquadros, que triadados pelo Juiz. at-nhaim-so na seguinte ordem:

, YPIRANGA — Rubens, Rovay,i Paulino, Cosinheiro, Sabid, Fellpel».

Figueiredo, Luiz, Bastos, Vasco o! Laíá.

Barolo — Sonclnl — Vllella — Dem-psey — Chemp e Caetano.

LIBANEZ — Tuffy — Annibal —Arehangdo — Atti — Turlllo — Ra-phael —- Coraniiiiblnha — Antônio ~Chlqulnho — Maohlna e Vlctorio.

A {.ahida coube ao Humberto Pri-mo as 14,05 passando logo a atacar eobrigando Tuffy a diias defesas ae-guldas. Desce o Llbanez e Antoninhochuta, obrigando Amato a praticardifficil dofesa. R«*pUca o HumbertoPrimo c Chemp, completamente livre,perJa boa opportunidade para abrir acontagem, Chlqulnho chuta íortemen-te e Antônio desvia a pelota para Ma-ohina chutar, batendo a mesina deencontro ás traves. Volta a atacar oHumberto Primo c Tuffy rebate umohute perigoso de Chhemp. Cedo oHumbírto Primo seu prlmolro qpcan-telo, sem resultado. Antônio preju-dica um ataque do seu ciube por es-tar impodldo. Volta a investir o li-banez o Victorlo recebendo passe deMachina, esperdiça a melhor oppor-tunidade para vencer a vigilância deAmato. Os do Libanês continuam naofíensiva e Antônio recebendo ura pas-se calculado de Carambinha, chutafortomente, assignalando o primeirotento do Llbanez.O Humberto Primo, sai, reiniciando aluta, mas perde a bola para oa adver-sarlos. Ataca o Llbanez e Chlqulnhona oceasião em que la chutar, 6 tran-cado por Domingos, dentro da aróa.O Juiz concede a pena máxima, que omesmo Chlqulnho cobra, assignolan-do o segundo tento do Llbanez,

Saho novamente o Humberto Pri-mo o tenta um ataque pela esquerda,

«sondo Caetano violentamente ohaigea-do por Annibal, dentro da Area. Umnovo penal ó accusado pelo juiz, des-ta feita favorável ao.Hunjborto Pri-mo. Chemp é encarregado de cobrar afalta e Tuffy íaz uma brilhante defesa,Com o Llbanez no ataque finda o pri-meiro tempo.

A sahida para o periodo complemen.tar coube ao Llbanez, que movimentaa pelota ás 15 horas, indo logo ao ata-que. Turillo faz bom passe a Clqulnho,que àtlra, defendendo as traves. Boainvestida do Llbanei pela direita, eCarambinha depois de achar-ee com-pletamente livre, atira fora, esper-dlçando uma boa ocoasiSo. Amato fazduas defesos seguidas, de chutes deChlqulnho c Vlctorio. Atacara agoraos rapazes do Humberto Primo pelaesquerda. Caetano recebe bom passode Chemp e com forto chute asslgnalao primeiro ponto do clubo dc VillaMarianna.

Reiniciada a partida o Llbanez vol-ta a investir, « Machina recebo a bolado Carambinha, mas nüo dA conti-nuação A jogada, deixando-se desar-mar por Ernesto, Mais duas defesasseguidas de Amato, sendo que na se-gunda elle robate com o pé, quandoo seu arco estava na iminência de ca-hir. A persistência do Llbanez noataque é cada vez maior e a defesa ai-vi-rubra desdobra-se para rechassaros avantes contrários. Ha uma faltade Mlngo em Viotorio. Caramba é en-carregado de batél-a, e obriga Ama-to a praticar boa defesa. Persiste oLlbanez na offendva, e jA no fim dojogo, Caramba faz optimo passe, aChlqulnho, quo com bom tiro registrao terceiro ponto para o seu clube. Apairtida decahe sensivelmente dado odesanimo, do Humberto Pr'mof evem a terminar com a victoria ãd Li-banez pola contagem de 3 a 1.

jiiii '¦ mmmmwmmmmmmmmmmmmmmtwmmimmmmwmmmmmmÊmmm^Ê^

0 Juvenil Phenix venceu o Ju-venil Brooklyn Paulista —

2a0Os "phenixtas" vlctoriosos mais uma

vez, frente ao seu leal adversário: oBrooklyn,

5 a 2 nos segundos e 2 a O nos pri-melros quadros.

Pontos-do primeiro quadro marca-doa por Abud e Tr.eíff.

O quadro do Phenix era o seguinte:Armando; Zilah e Nimin: Tonim.

Joaquim e Oliveira; Caiaó, Filhlnho,Treff, Abud e Cajado.

No próximo domingo, o Juvenl Phe-nlx jogará em seu campo, á tarde,

c tarde, com o Villa Gustavo.

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SAO PAULO

SAO CAETANO — M«nili. Rossi,Porela, Reis, Albino, Biaucta, Mari-notti, Raphael, Napoll, Zéca o Cor-satto.

A sahida coube aos visitantes ás15,55. No omtanto, o primeiro ataquecabo aos suburbanos, o Rovay paradesfazer o perigo concede o primeiroescanteio da ta.ide. Oorsatto cobra otiro de canto e Rubens pratica suaprimeiro defesa. Napoli faz optimopasso a Corsatto, que perde para Ro-vay. Boa defesa de Rubens de umohute de Napoli. Os locaes atacampela direita e Figueiredo passa aBastos, que chuta, empenhando Ma-nlli. O3 visitantes íazetn um tentoque é annullado polo juiz, devido oimpedimento de Zéca, Lalé recebeum passe de Bastos e ahuta, sendoa bola rebatida por Perela. A pelotanovamente aos pés do Bastos, que.aos 8 minutos, com forte chute, as-signaJa o prlmeli«o ponto do Ypiranga.

Anlniadog pelo feito do Bastos pas-sam os locaes a assediar constante-mento a mata de Manili, que passapor momentos críticos. Continuamos locaes ataque e aos 18 mimutosFigueiredo conquista um bonito pon-to, quo o Juiz annuMa, provocandoligeiros protestos, dos jogadores ypi-ranqulstas. A luota prosegue e Laiachuta fortemente, tendo Manili con-cedido novo escanteio, sem resultado.Albino o Bastos pulam e se chocam.COTitundindo-se. Albino deixa o carni-po, sendo o Jogo poralysado por mo-mentos. Reiniciada a lueta, os visl-tantes passam a luota-r. .com 10 ele-mentos. Vasco completamente livro,perde excellente opportunidade, ohu-tando íóra, Corsatto passa a actuarno posto de Albino e isso enfranque-co sensivelmente a Unha de ataque.'formada agora por 4 elementos. Ma-nlli pratica uma nova defesa de ohu-to do Lalâ e pouco depois Flgueire-do, agora completamente impedido,empenha o guardião de Sâo Caetanonuma nova defesa. Sem outra novlda-de vem a t&tmtnar o primeiro tempocom a vantagem do Ypiranga por 1a 0.

Ao iniciar-se a segunda phase, ás16,60. nota-se que Ãiblno voltou aactuar. indo oecupar a posição deNapoli no centro da linha atacanteDa-so logo um forte ataque dos lo-cães, e Lalá atira, concedendo Ma-nlli um escanteio. Figueiredo perdenova opportunidade de augmentar acontagem, devido- a falta de calma.Manili detém um ohute de Bastos ?pouco depois Felipell tranca v-iolen-tamente Napoli próximo da area, ac-cusando o jute a falta. Zeiga bate *Rubens pratica boa defesa. Figuei-redo empenha ainda Manili num no-vo encaixe. Aos 23 minutos de Jogo.Figueiredo recebe um passe de Bas-tos, flnta Perella e com forte chutpB&sigriàilà ° sé°"uüdo ten'*° **° ^P'"ranga. »

O SSo Caetano mostra-se coda vezmais desanimado a o predomínio doslocaen e patente, vários perigos pas-sa constantemente a meta de 1 i

Já no final da partida, os visitan-tes organizam um forte ataque pelaesquerda e Corsatto, bem collocado,atl-ia com violência. A assistênciagritara gol!, mas Rubens, num «ner-gulho, consegue desviar a bola paraescanteio. Esso novo tiro de cantoorigina uma confus&o na mota ytpd-rangulsta, salvando Rovay. Repll-cairá cs locaes e Bastos recebendo abola de LalA atira sem direcçâo. Pou-cd depois vem a lueta a terminar coma justa victoria do YpU&r|?a por

2 a 0. | metros por hora,O LIBANEZ F. C. DERROTOU O j No anno seguinte foi ganha por

HUMBERTO I POR 3 A ! Juan A- Malcolm, com umoutômovel. _.,, . i Delage. em 5 horas, 28 minutos e 23A partida desenvolveu-se pobre- [. aBE.u;d0« a m, ft,. «ei* a <,m, Vmi>

mente, quer em techtalca, quer em

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0 CESTOBOL EMPOLGA A CIDADE. A,.' •

No encontro de sexta-feira, o Palestra venceu o Esperia, depois de uma pugnaempolgante — 22 a 21 — Na preliminar os esperiotas levaram a melhor

Mais uma empolgante partida durante os quarenta minutos da

JÓIAS DE

OUROCASA HENRY

Autorimtiiti peto Bancodo Brasil

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tembro, 40 - Tel. _l-7ufifiConcertam-ta relógio» e loiu»

presenciamos sexta-feira, ultima,na quadr-u do Olube Esperia, en-tre as turmas locaes e as do PaJes-tra Itália, em continuação ao cer-tamen cestobollatico da cidade.

A quadra do alvi-celeste da Pon-te Grande, apanhou uma assisten-cia numerosa das maiores que temcomparecido aquelle local nestesúltimos tempos. B. como se espe-rava, o encontro íoi dos mais mo-vimentados A o Esperia disputouuma partida bellis6ima, tendo en-írewtado o íarte "fivé" invicto dopalepfcu sem esmorecimento, sócahlndo vencido difficilmente porum ponto apenas de difíerença,no finad do embate.

} O Palestra obteve mais uma vi-i ctoria, demonstrando a alta cias-

se do seu quinteto. Embora nâo,i acertassem uma das sua grandes |aotuacões. os paJestrtnos, nunca i! desanimaram ante a actuaçâo ex-traordinaria dos esperiotas qu©,'

partida não deram tréguas aosguardas do alvi-verde. No primei-ro tempo, o Esperla levou a me-lhor por 9 a 6. .

Na phase derradeira, a partidachegou ao auge em movimentação,eombatividade e enthuslaimo en-bne os contendores. O Palestra em-patou aos 9 a 9 e houve novos em-pates nos 13 a 13 e 15 a 15, quan-do o Esperla obteve uma vanta-gem de tres pontos, (18^ 15). Nes-

Os jogos de hontem noRio

Foram os sogulnt?a os resultadosdas partidas realisadas na CapitalFederal:

Flamengo — 1 — Portugueza — 0.Fluminense — 4 — Mornsuceasn — 2.Carioca •— 3 —• Andarahy — 3.Bangu' — 1 — S. Chrlstovam —• 1.Madurelra — 8 — Olaria 1.America — 5 — Modesto — 0.

te momento, faltavam apenas doisminutos para o ílnal do encontraà reacção dos alvi-verdes íoi vio-lenta ¦ conseguindo enão os pales-trinos alcançar 22 pontos, emquan-to, os esperiotas permaneceramnos 18. No ultimo minuto, ainda oslocaes reagiram e chegaram a 21»terminando assim o movimenta-do eiiconb.o com a difficil mas mp-recida victoria dos pa^strinos jfar22 a 21. As turmas e os marcado-re3 de -pontos íoram:

PALESTRA: —. Renato (4) eRodolpho; Oscar (6), Albano (7)o /Afnfddo ($)•

. ESPERIA: —Nigro e Montana^rlni 12); cecôlloy (7), Marehisio(4) è Paulinho (8).' *. .

No encontro preliminar que íodtambem, movlmentadisslmo. osesperiotas levaram a melhor por15 a 10.¦¦¦"'

Arbitrou o; encontro principalcom a imparcialidade que lhe éDeculiar o sr. Cangi Netto. bem au-xiliado pe'-o &. Zé Maria.

Zatuszeck vsnceu o Circuitoem 5 horas, 45 minutos, 11 segundos e 3/5 — Teffé classificou-se em sexto lugar

BUENOS AYRES. 9 (H.) — Todosoa Jornaes dedicam longas chronicas &corrida de 600 milho^ disputadas an-te-hontem no Circuito de La Rafada,pela G.» vez.

A primeira corrida foi realizada em1826, sendo vencedor Raul Rlgantl,quo, cora um automóvel Hudson, fen o

. percurso em 6 horas, 20 minutos e 23I segundos, a uma média de 129 kilo-

eombatividade, havendo no entanto,por parte do Llban:z maior vontadeum vencer.

No quadro alvi-rubio houve falta dejogo em conjuneto, cou. a ahas que vl-mos assignalando ha multo tempo semque a direcçâo dò clubo se pr_ocui?eem enganjar novos elementos que ior-.alegam a turma. Amato foi o melhor,lendo feito difílcels defezas.

O encontro foi dirigido muito bempelo sr. Victor Oarratu', deccorrendousslm num ambiento disciplinado.

A's 15,45 deram entrada no campoas duas turmas que depois de rápidosbate-bola aliuhain-i?e âs ordens dojuiz, na seguinte organização:

HUMBERTO I - Amato •— Min-go — Ernesto — Nlcoletti — Vlotri —

segundos e 1|B, ou seja a uma médiade 146 kilometros por hora.

(Em E)25 foi vencedor. Afie Forres-gren, com um automóvel Bhgati, «m

horas, 42 minufo,-. e 16 segundos, auma media de 140 kilometros.

A prova ae 1929 íoi ganha por Do-mingos Bucci, com ura automóvelHudson, em 5 horas. 81 minutos, 26segundos a uma velocidade de 168 ki-lom "tros por hora.

Finalmente, era 1930; foi ganha porCaetano Damlco, com um Gardner, emhoras, 44 minutos, 48 segundos e

4|B.A prova deste anno d;e.-pertou maior

interesse do que as anteriores, pornella tomarem parte corredores bra-oilelroe.

Estes declararam que tinham espo-ranças do conseguir uma -velocidade

CARLOS ZATUSZECK» com sua possant« "Mercedes0

superior a 146 kilometros por hora.Os volantes cotados como faveitos

eram Manuel de Teffé e Ricardo Ca-ru*. Esto ultimo correu com o seucarro d«j insígnia de ouro, em que cor-reu era Indianopolis com Rlgamti eGaldino.

O corredor brasileiro TMnctaco Lan-dl correu «om um carro <âo graado

velocidade que preparou aqui VlctorioRosa.

Zaturazfclc levou o seu poderosoMercedes-Benz. Ernesto Blanco • vaecorrer com um carro Réo Kray-Rock,com o qual bateu o recorde do kilome-tro lançado,

O legulamento da prova estabeleceaue o. corrtdoçw fovergo percorrer67 voltas do CirculW, quo medo 13.914

metros, mais uma íraecão de 11.672metros,

O tempo' máximo para classificaçãofoi fixado era 7 horas.

A largada foi dada ás 8 horas dehoje. /. ?

PllINCIPIA A CORRIDABUENOS AIRES, 3 (H.), — A' ho-

ra anteriormente marcada começou acorrida automolibl/tica das 500 ml-lhas, no circula© do La Rafaela. Osignal de partida foi dado precisa*mento aá 8 horaa e 28 minutos. A Tar-gada foi, porém, ura pouco demorada..

Até a 6.* volta Zatuszeck oecupavao primeiro lugar com o tempo de 81,2".A seguir corria Danzlno. Os corredo-res brasileiro^ Iam atrazados.

Na 7.» volta Danzino oecupava o 8.*lugar, os brasileiros Landi e Teffé.

Ó VKNCKOO»BUENOS AIRES, 9 (H.) - Ò VO-

lante Car'.o.? Zatui-zcck ganhou a cor-rida da? 500 milhas argentinas notempo de 5 horas, 43' 41" e 1|6,

O segundo lugar foi conquistado porfermin Martin em'5 horns, 45, 11", e 3|6de segundts.

Nos outros lugares foram claK-dfirrados, em 3." Orai, com o tempo de5 horas, 47' .58" e

'115; çlü 4." Marénl-

glant. com 5 horas, 53' e. 19" c íjm 5.»Maccarty com 5 horas, 54' e .40 segun-,doa, Manuel fettè chegou ein 6.*l«*ar.'

W.v X; ¦

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«fCORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 9 de Setembro de 1935

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ÍHaro líimhal I Yniino^intigã^rella'' do cinema silencioso, vae reapparece_. _. _£_____ -_ _< .Mb./ f r IJ I - _*¦__ ______ .#__.__ _»Wi IAA «iQà fl>*% ^k T_T ¦>•? __t_ _f__.

ao lado de Claudete Colbert, na producção "Ella casou-se com r patrão._ . _. ,—. _.r»_ni/1I1 _T__ _-_.____ t _\1_7 * ...f

0 NOVO PROGRAMMA DE HOJE NOd .PARAMOUNT

-¦¦¦."

"Priíioneiro de Deus" e "Folias Transatlânticas", duas

estréas notáveis' 'I. hoje «llio, a Sala Vermelha doOdeon e o Cine Rosário estrearão"Oh. MurWsltat" que é, o filme malaesperado destes últimos tempos, bs*peotaculo do raro esplendor, _ filmaírilclMlmo' do ponta a ponte, dWgWoBuperlormente por W. S. Van Dylt*.rosário maravilhoso de melodias dfv1*aamente cantadas. "Oh, Manctta!vencerá, cercado como está desde ja«im a eympathlá do :pubUco, de modo

tono Nelson Edily interpretam, cm"Oh, MarletU.1" de modo a agitar, deemoção, o mais displicente ou.ii.te.

Mns ha muitos outros motivos íeli-clsslmos conjurando para "Oh,, Ma-rlctía!" marcar, entre nós, o mesmotriumpho .Immenso marcado em outra.,partes»»Jcanetto Mac Donu.tl estábella o cantando como nunca, na X'-gura da Princesa Marie de La Bon-faln, que se transforma na plebéa Ma-

^ENUS EM FLOR", O FUME QUE O NOSSO CORAÇÃO «ene mmm "broadway»

ESPERAVA E O NOSSO ESPIRITO EXIGIA <-**%m-mim',*mmm-m^mlm#1*,tomberg, vae constituir um êxito sem precedentes

Ao concluir a filmagem de "Mu-

lher Satânica", a magistral criação deMarlen. Dietrlch com que o Briad-way ab-lhantara hoje a sua teia. Jo-soC Von Sternberg, repetindo o esta-fado conceito do quo o genio 6 vizinhoda loucura, deu-lho entretanto, dentrodo cinema, uma demoiistra<;ão lnteres-saitte. Disso elle que, na sua vidaprofissional, não lhe era agradável di-rigir nenhuma artista a quem taltas-te, fosse no mínimo gray, um poucodc excentricidade; ou que não tivesse

guem muilo. superiores, multo nel-nia do-nivel dos seus companheiros declasso, .pois do contrario jamais al-cangarão nenhum êxito, A este propo-sito citou ji. tamento Von Sternb.rg^o caso dc Marlenc que, a «eu vê-r, reu*no todos os requisitos asscnein <:.• _otriuimplio absoluto. Para começar,possue unia personalidade a parte,unia personalidade exótica que a dU-tiiigue por completo da legião de lin-daa mulheres que brilham na telft. _ **,fila rflcactcrlaasão genial . uni lic-i-

Scenas do filme '-Folias Transatlântica-"

cd.ixpletoJ A cidado já sabe da mara-v_tk qúe eâoas suas árias, principal-m_ito "Ah. doce mysterlp da vida'<$üé Jeanette Mac Donald e o baiy

rietta; Nelson Bddy, vibrante figU-ra de triiunoliudor, cantor prodigioso,passará a sor um ídolo dos coraçõese olhos -femininos.

SCENA DO FILME "VENUS EM FLOR"

Fox Jornal 8x98Sala

Hoh,; Marietta!" com o seu rosário maravilhosodè melodias divinamente cantadas, será apre-sentada hoje na Sala Vermelha do Odeon e no

Cine Rosário, ao publico paulista

,...yí_;i-:5*i:.x^...•ríSrvivíSvXriíírS

Em exhlbição na Sala AzulVermelha c Alhaiubra.

E, Undiso — A morto tragl-ra de WiU Rogers e Willey Port. '

2 —' Ethiopia — ' Aguardando ogrando momento o Império Negroprepara-se para a defesa, -

•U — Ethlopl»- — O-moderno exer-cito do "-cgus" om actividade.-., pa-cifica. . , ¦

— Genebra — A questão ita_-abyssinia debatida no Conselho daS. D. N.

-. Hawaii — Shirley Tenuple go-sa, as suas férias em Hunolulii. *

— Dinamarca -- A sonsaolonaiexlilbiçüo dos atihletas dinama_qui*-nes em Otlentp. próximo do Copenlia-Slie> ,.

_ França — Jean Dearts consa-gra-Se' campeão mundial de çydllsmoem estrada.

—«França — Nuvolari vence es-pectaculosaimento o grande piem"Biutomobillstlco de Nice.

José Mojica canta uma áriado Rigoletto em "Frontei-j

ras do amor!" - -.

— Embora Mojica tenha sido astroda opera durante muitos anno*.*, so-mente agora, na grando iprotluc_o es-panholu do anno. "Fronteira do Amor",teve O|npoi'tii_iid_do de executar afamosa ária d*0 Rigoletto, "La Donne eMobile". \

Mojica, que causou a mais sonsa-ção quando estreou na opera cantandourna pequena parte. em Thais, comMary Garden, desempenha-se. da lin:.dlsalraa arla do Rigoletto nas primei-ias scenas do "Fronteira, do Amor",quando é simulada, integralmente, ar.prcrentaçüo da popular partitura deVerdi.

O Uiema deste filme"*» intensamentehuniuro, fascinuntc e novo. Trata doadia; dourados em que a vida é uir.oantioo ae alegria o dc amor, em quoU e«l»._tO é jovem c o cora«;ão tellz...Os sci-nui ios são mu .ar, o uma osco-iu.., liígarea queridos a cada «;ora-ção (¦¦ que vivem na memória lo tu-dos nó-. Simples e natural como a.:pay..u_-iis sobre aa quaes «i represen-tale*. i>_t$ lume nos upraíent*!. o »_ion .bre «• bello du vida, com seu ttumòr

e a-.ias lagriina3, vivido com slncerl-dado, • pt-lo genial talento' dr.imaticode Aniie .Slihley a artista — revela-t.ão do anno!

O "Alliambra" a começar de ho-je aprceiitaiá "Ven-aa em Flor" (An-ne ui G-reen Gabk-si, c «.-.uo equi/aUíduo- quo as. milhares >le pessoaó que£e lic.iuiibianuu' ci-m "Quatro Ir-iiu-",vão ,se fascinar com "Venus cmFioi'", o prt-tíriite quo a K- K< O. Ra-dio .a- ao coração de todo mundo!

"0 Delator

0 SUPREMO ENCANTO 00ANNO! y

':.',

NOS OLHOS UM SORRISO, NOS LÁBIOS UMACANÇÃO, NO CORAÇÃO A SEDE DE ROMANCE...

Com essas arma., ella desafiou todo um reino cconquistou o homem dos seus sonhos!

.-•> .'-.¦ '.'• -*•-."¦.--.-¦ •-"•£-.'.•*. '¦¦¦*.-;.'. -**• .:•'..•: .}: ;'• . . -': . d-'d "' •"-• ¦}¦: \

' - '• *•*'.,. *

-ã,

* mmaamaaawaa^^^mmmmmm»»»ammmmmmmmmÊmma^ma^&'. ¦.

I MAKLENE

om elevado conceito a sua própriapersonalidade. _ sse sentimento pessoalesso "ego" dos artistas, e é uma ma-infestação da fé que elles t&m em slmesmos; e é evidente que, faltando-lheá essa f6 estariam incapacitados pa-ra causas Impressão no publico. E nãobasta i-o so-, é preciso que se «Jul-

DIÈTBIGH*.'

preso arrogante, e ao menino tempoBCmpathi te* ipor todoe oa. con ven-cional ismo rldlculoo. O Briad**,-ay mar-cará com esse grande filmo do Marlen*Dletrich o seu segundo exlto nestasua grande temporada d--* fllinea ei-colhidos.

Breve nos será dado assistir o filmoque está monopolisando aa multidõesamericanas e eurapéas.

"O DELATOR" a creação genialde Vlstor Mc. Laglen, i considera-nial de Victor Mc. Laglen, considera-do como a producção mais forte 9esugestiva daa lançadas até este mo-mento. E' um enredo altamente dra-matico que empolía. e escraviza e quefaz arrepiar os nossos nervos, taoempolgante as suas situações ,-é tãoesoravizadoras as emoaões que. pro-voca. "O Delator" 6 producção da R.K. O. Radio e o f"Alhambra" o lança-rá em breve dia,. Nesse film, -conhe-

coremos Margot Grahan, uma nova"estrella" ingleza de grande valor.

J^ANEli-E.NBtSON-5DDY

:"-'*' i"Pijãaionelro de Deus", o filme prüi«Ij^do (prog, do Paramount, que vae-(pr^entar juntamente com falies tran^ij-lasitlcas", da ; ' United, 'com GeneRamioniJ, apresenta em destaque.1 ..tfcipretada ¦ po,. Wajter. Coiinolly, a-IfttM 'aáfavore excêntrica -o padrermtW*etôt.'>, com a qü_ estao fami-Hn-Nt-ao. todos os leitores d o G. K

Cheâtértoíi,; o popular escriptor 'ame*rlcano, • ';

Com Walter Connolly, appareeehinoq papeis românticos do argumen-In P.erlrude- Mlcliáel e Paul Lulcas,

e ainda Una O" Connor e RobertLorainc, conto elementos do um mag-

iniflco "supiiort". O filme descreveuma luta do astucia ;em que so envrrentaim.de um lado 'o audacioso pa-dre Brown e ò ;mais audacioso detodos os larápios de jóias, Fiam-beau, empenhado em apre-priar-sedoa bfiUiánites -em poder„do Padre,o conhecidos entre 03 colleobionado-res pelo nome de "Estrella, erram-to" Flambeau' "é arrastado a essa a«"-riscada aveniura pelo amor de umamoça tão Unda quanto rica. e o pa-dro não se pode furtar a sympathi-ear com o meliante,' a quem preten-de desmascarar, mas só depois de 9ter regeherado por completo. E oconsegue de facto'quando Flambeau.arrependido da sua criminosa aeti-vlda_e, eapontan-jamemte se entregaá policia, para expiar o seu crime ese lavar do culpa perante a mulhera quem ama; ¦'

O filmo, dirigido por Edward be-wlck. apresenta nos papoia ! mral-paes Walter Connolly, Gertrudo Ml-cháel e Paulül-úkaa, rodeado., porum -grupo de bons autistas da Para-mount - Una 0' Conoor, Bofre-tLoraime, - King Baggott,' Haíh-w«i |floblícs, etc. j

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CORREIO DE S. PAULO — Segunda-feira, 9 út Setembro de 1935¦¦-"" '"-" ' *" - II f- im

?járr-az

THEATHaymond ~ Homem ou mu-

lher?..., sexta-feira, noColombo

Haymond, o mais por-félto imi-tador do bolio soxo, consideradoInimitável pelas principaes pia-tuas da A.merlca do Sul, o qu& hadois annos, no AMiambra, do Itiomarcou ruidoso sucesso, teve deura dos críticos cariocas a seguln-to referenciai "Haymond, no pai-co, 6 uma eaphlnge amlmada desa-fiando a perspicácia do toda a aa-slstoncla. B' tfio completa a suaUlorotiCIcaçjao oom os papeis feml-nlnos interpretados, que tornariamenino possível wm equivoco, se«o apresentasse ' na via publicacom as "toücttes" o adomanes queo caracterizam no "travesti" comquo so apresenta A luz da rlbalta.

A Companhia Milraanar acaba dofirmar contrato com Haymond!T»ara exhibtr-so conjuntamentecom os seus espectaculos no thea-tro Colombo, sondo a estréa mar-cada para sexta-feira próxima.

Haymond possue um esplendidorcgtsto de soprano e contraHo, rt-Culsslmas "to-Ilettcs" do a<purado«rosto artístico, que veste comapurada elegância, o imita coimabsoluta perfeição diversag art la-tas om evidencia,

*#.w*4Wmmm

tfi-ri $-0 R ^B_TKf1*V.

GERTRUDE MICHAEL K^g^

TEMPORADA LYRICA OFFICIAL DE 1935Já estão a venda os bilhetes para a recita inaugural — Algu-

mas palavras do autor de "Cecilia"—gamam —i ...... ma maaamaaamaama .¦¦

GABUIELLA BESANZONf LAGE celebrada meio-soprano, quevamos rever e tornar a ouvir na Lyrica Official deste anno

Como ja 6 do conhecimento dequantos se Interessam pelaa gran-deB manifestações da arte, no dia12 próximo, quinta. íolra, estréano Theatro Muntclplal a Compa-lihla Lyrica Offlctad da EmpresaArtística Thoatral Limitada. Hon-tem, com um gucocsibo total, en-corraram-se aa duas assignaturasInstituídas para a "nalson" lyricado corrento anno. B ás 10 horasde hojo Inlclou-so a venda dos bl-lhetes avulso-s referentes ao- cs-pectaculo Inaugural da têmpora-do, quo ae preencherá com a con-sagrada opera em 3 episódios e 4quadros, •'Cecília", do autoria demonsenhor Llclnlo lioflce.

Ilnlclando hoje a venda dos bl-lhetes avulsos, a Empreza Artls-tica Theatral poudo constatar o In-da uma vez o extraordinário In-teresso com quo o publico paulls-tanô se propõe receber a GrandoCompanhia Lyrica Official, poisque uma enorme multidão, ás 10horas, já-estacionava a frente dabilheteria do Municipal formando

>S*S™L ^-ÍTa^mS

¦___k^'-/-'-ml^;'"^BB* ÁJÊ WÊmmWÊ^''¦' '¦ l

___B _B ___fêF^**MÉ*fÉINI HÉjlifj

* /' baÊmiâw/k* XmwÉÊk 11

a clássica fila Indiana, cada quala espora da vez de adquirir eualocalWa-dc, a (melhor quo aindafosso possível.

* Cecília" a obra escolhida paraa estréa da Grando Lyrica, teráno desempenho do seus principaespapeis a eminente soprano Clau-dia Muzlo, o brilhante tenor An-tonio "Melandrl, o insigne baryto-no Victor Damlanl, o famoso bal-Xo Humberto Dl Lello o a sra.Ungaro. Regera a òrchestra opróprio autor do "Cecília", mon-senhor Llclnlo Reílce*.

Km uma entrevista quo conco-dou u, certo jornal Italiano mon-sonhor liofloe, falando da artotheatral e da musica em pa-rtlcu-lai, disso o seguinte, entoa outrasco Ma a:"forque quiz eu aventurar-moao lheatro? Antes de tudo, porum Intimo impulso de'caracter es-thetico. ülxlsttiin acijões quo ficam,que devem ficar alem da rlbalta,ou .porque o argumento so prestoa uma estática contemplação mys-tica, ou porque os personagensinlo oos-sam sor trazidos para ascena sem Incorrerem mutuo, ver-dadelra e propa-Ia diminuição(Chrlsto, a Mãe do Deus S. Fran-olsco). Comtudo, outros assum-pto,3 ha que, pela to u-m an Idadodus personagens, pela fona dosacontecimentos, polo fundo hlsto-rico, aspiram á evidencia, al-me-Jando .Imperiosamente a expros-sao theatral".

A "Festa do ar", no TheatroSant'Anna

Promovido pelo Jornal "Borba-Gato" o pela revista "Som" roall-za-so, torca-feira próxima, noTheatro SanfAnna, um grandefestival de arte, denominado "Fea-ta do Ar", cm que tomara partegrando numoro do artistas de ra-dio de Silo Paulo e do Itio do Jn-neiro, ospcclalmonte convidadospara tal fim.

Parta da ronda liquida dessoespectaculo foi offoreclda á Com-mlsBilo Central prO-Monumonto oMnusOlêo ao Soldado Paulista de32.

"Nao me conte esse peda-ço...", hoje, a pedido, no

Colombo"Náo mo conlo esse pedaço..."

é mmia hilariante com odia do Ml*-guei Santos quo a Miramar repre-sentou no Colombo, com suecesso,para o que muito contribuo a In-torpre-tacilo que lho dâ o elencoencabeçado pelos artistas Normade Andrade o **DtnlUl-o "Russo,

"Não m0 conte esse pedaço.., "porCan, náo chegou a ser assistidopor muitos doB ffoquenitodoros dutemporada da Miramar, o dahi, ogrande -numero do pedidos pelasua reptflSO.

Tendo a Empresa reservado assegunda-felras para osso fira, ho-JO, ser,'!, satisfeito o desejo do to-dos que querem assistir a "Náoconlo esse pedaço...", terminandoo espectaculo com u'm interessou-te "Carnet" cora o concurso detodos os artistas, entro os quaesNorma do Andrade, Oscar Sancheso as Hormanas Lapucnte,

COLOMBOPhone 9-0070

MIRAMARComp. de Comédias e Varieda-des — Dir. art. E. Russo —

Emp. Ilcnrlquo PereiraHOJE — A's 20 horas — HOJE

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PEDAÇO..."o us Hcrmnnns Lnpuenlc no

CARNETSEXTA-FEIRA, 13HAYMOND

Homem ou mulher? . . .HAYMOND

o Virtuoso du dupla persona-lidado

HAYMONDO arbitro du elegância íemi-

nina

Carfletti continua invencível!..¦»¦¦ Wmmmmaim

A turma do Franco-Brasileiro mais uma vez venceu collectivamenteAntonio Alves entrou em segundo

"m?em°" ""i

Cine TabarisRUA FORMOSA, 18-A (Defron-

te ao Frontfio llraslk-iroí

HOJE — A partir das 14 ho-ras, sessões corridas, com asexhibições do film do Kenero

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Quinta-feira, 12 de SetembroINAUGURAÇÃO DA

TEMPORADA LYRICA OFFICIAL DE 1935COM

ANNE OB CREENCABLES>

tf 0.1 R-'jfc "•¦»

csyt âMBEA

(Novidade para S. Paulo)

CECÍLIAé o maior exito lyrico da actualidade

Interpretes:CLAUDIA MUZIO — A. MELANDRI — V. DAMIANI —SARA UNGARO - U. DI LELIO - Nice A. Jorge- P

Ansaldi — S. Vieira •— J. Perotta.Regisseur: Dr. R. Liberati — Maestro dos coros: Oscar Leone

HOJE, ás 10 horas,iniciou-se a venda dos bilhetes avulsos para a recita de

estréa, aps seguintes proços:Frisas e camarotes de Ifi 450S000Umarptes de foyer 250$0uUCamarotes de 2fi ,, 1505000oltronas 85$0ü0'Jalcoes... 70$0ü0

cadeiras de foyer 60$ÜÜ0galerias e amphitheatros 20$000

(Imposto a cargo do publico)

DOMINGO/15de assignatura

Primeira vesperal

Numerosa •"tó.ilfllencia preatínclou niimanhã do hontem, a disputa da pro*va podrosto "Contra Ypkanga". orga-nlzada pelo Santa Cruz e patrocinadapola Liga Paulista do Athlotisnvo.

A corrida descnvolv.c(u-ae, conformoprovlsflo gorai, ronhldlsslma, travan-do-so luota «ntro Alfrodo Carlottl, ocampeão do Franco-Brnsllolro e Anto-nio Alves, um futuroso clermentio doBom Retiro, que so classificou em so-gundo, oom a differença do 1 segundoe 1| 10 do Carlettl.

O ti-ro do partida foi dado peflo ca-pitão Tarcl.sio du God-oy, íls 9 heras

: vmto iriíniítoa o cs cento e tantos

concorronte» partiram «nthUílaamaílos,ernpínhandtvâo p-)r ganhar a dlantol*ra da prova.

Dentre ollcs, dc3tacoU'S0 dasds lo-go Alfredo Carlettl quo, con«iuantoperseguido por Antônio Alveg, corrwufolgado, dando dc lii'olo a impressãotlo que vencorla,

A victoria de Alfredo Carlettl foidas mais merecidas, porquanto «m-pre-urou-so com grande ardor, correndosempre com Intelligencia.

A victoria por turmas coube aoFranco-Brasllolro, que se ImpOz comgalhardia, tendo a segunda collocaçãosido ganha pela A. A, Bom Retiro.

CAMPEONATO DA LECIOs resultados da rodada

FABRICA ALICK l". C. (3) X EX-TRA OAS-1'ROIi 1\ Ci (O)

Esto prelio, quo tevo Uni resultadoInesperado, dfaesvolvau-se durantetodo o transcorrei- cotn visível supe-rlorldade do Fabrica Alico quo con-seguiu sobrepujando o Ex.tr-a Casírolpela contagem de 3 a 0 tendo o juizPaulino Varro, actuando a contento.CONJÜNOTO 1>A LUZ-Kl-K V. O.(4) X EXTRA LINHAS L «JABOS (1)

—«Mala uma confirmação do que nofutebol aião lia lógica. •— Vence quemtiver ohanco ou ít0 superior na con-tenda. — Foi o que dou com 0 Con-juneto da Luz, quo no sífbbado pas-sado perdeu paí*a o Fabrica Alice pe-la olovada contagem do 6 a 1. Can-saguihi meate Babbiado oom alguimasuperlorldado o fflpraveltando-se mo-lhor daa op^ortunidadea, eahlr ven-cedor por . ss. 1 no prelio que dlspu-tou com o Extra LlnihOa e Cabos t—Edmundo A-ikIíicoU adtAtou bem

' ftpartida.

: ALTOnNIO COURAÇA F. C. (3) X A.A. FUNCCIONARIOS" FEDERAES,(2)

BellLsslma fod a partida disputadaentro o Aluininip Couraça o os Func»clonarlc^s Federaes. — Jogadas domostres e empolgantes. — Esenipadasrecíprocos o perligosas. — Guandiaobrilhante o Gozzani do Alumínio quofez defesa de classe no primeirotempo, quom enthusiaema a numero-sa ossiatemeia cocn ligeira superiorl-dado, foram os Federaes que assimlevam a melhor cotn resultado de 2a 1. — No segundo tompo ambos oscontondones so igualam "durante osprimeiros vinto minutos de jogo.PorÉm, a seguir o Alumínio Couraçacontrole melhor as jogadas e conse-giuo dois bellos tentos voncend0 assimpor 3 a 2. — Francamente betn pou-cos jogos temos assistidos que sup-planto esso ontro o Aluminio Couraçao 03 Funoclonarlos Federaes n0 qualImperou a teobnlca e a disciplina, oque, muito facilitou a actuação deSylvio Stuodhl juiz escalado q-ua te-vo uma actuação Imipecovel. Os tentosfoítaim marcados por Mamede, Alelloo Jofro d-0 Alumliulo Couraça 6 porScott (2) dos Fumcotonarlog Federaes.O Alumínio Couraço venceu tamoba partida secundada.KLABIN F, C. <4) X STANDARD

OIL F. C. (4)—Bellissima também íoi esta parti»da, disputada ontro o Klabin e o

Standard OU, na qual não se notousuperioridade do parte a paito. ¦—Ambos so omiprogaram com .bastantevontade do levar a melhor, sondo queembora luctando com bastante ardornSo conguImm ir alam do empatequo no primeiro tempo so verificoupela contagem de 2 A 2 o no segun-do tempo 4 a 4. — A actua<;ão tíoVlotorlo Sprocatto foi optimo « ostemlos foram obtidos por Bertollazzi,Leito, Brun o Gregorio do Klabiai enor Podro Tonéco (2) è Ornar doStandar. —. A partida epitro segun-dos quadros o Klabin conseguiu ven-cc*;, pela contagem do -4 a 2.tí. E. FABRICAS OIUON (2) XCOTONIFICIQ GULIIERSIE GIORGI

F. V, (1)Grando -movimento teve o jogo *&"

tro o FaJbrlcas Orion e o Gul-lhormoGiorgi não se notando entro elles. —O primeiro tento íoi conseguido só-monte ao faltar 4 minutos para o ter-mimo do primeiro tempo pop Marlno,do G-uilhenmo Gioiigl torminando lo-go a seguir esso melo tempo com ~

CONFECÇÕES DELÜX0

COM FORRO DESEDA

Í2ê$000Só na

ALFAIATARIAALHAMBRA

RÜA BENJAMINCONSTANT, 42

PAULLIL0 & NUCC1'""""* *tlM_p-BÉB_M_M__t__S

resultado de 1 & 0 favorável &o Qui-lhenme Giorgi. •— Iniciado o eegundotempo, 2 minutos apôs Amadeu doOrltMi consegue o tento dõ empate. —Aa investida^ so. revesAm sem reaul-tado dando a Impressão que ossos se-ria o resultado final do prelio. Po-rém, tal ntto ..suecedeu, pois quandoftlitv-iMmi' |<rocIsc|hoiiibo | segundosipana o XlriaL da partida Xavier queterve avtuaç&o destacada consegue Otento de vistoria para o seu olube oFabricas Orlon, findando assim essabella partida. Autuou bem esso preltoa seatfior Américo BucceHI,

Damoa abaixo w dez primeiros col-locados na provas

Ü» — Alfredo Carlettl (Franco-Bra-silelro). Tempo: 16'23" 8|10; 2,o — An-tonio Alveia (Bom Retiro); 3.0 — Ge-neslo Silva (Bam Retiro); 4.» — An-tanlo de Almeida (Franco-Brasileiro);6.» — Amerloo Baflarl (Franco-Brasl-ielro); 6.° — Armando Martins (Fran-co-Brasllelro); 7.° — Ellas Amancio(Atlas); 8.°).— Armando Mascarcnhas(Atlas); 9.*- — Albino Rodrlg.uieaFranec-Braslleiro) e 10." —Manuel N'">-gueira (Guarulhense).

A classificação collectiva foi a se-BUtatei

Na série "A" — l.o; Francc-Braslliii-.,ro — 35 pontos (Toga "Contro Yplran-ga"); 2.°, Bom Retiro — Oi pontos(Taça "Luiz Cávenaghi"); 3.»,- Atlas ~-68 pontos (Taça "Nadlr Figueiredo);4.», Franco-Brasileiro — 110. pontos;B.°, A. A, Guarulhense — 116 pontos;6.0, Atlas — 210 pontos.

Na serie "B", a classificação por tur-mas foi a seguinte; , ,

l.o, 2.-* B. C. Força -PuíjHca-— 198pontos (Taça "Companhia Estabeleci-mento Regional Carubucj*"); &•"> San-ta Cruz — 229 pontos; (Taça "SantaCruz"); a.», Esportivo da Ponha'— 252pontos; 4.o, Voluntários-da i»atrl» —266 pontos; 6.°, ypiranga.;-» 301 pontoso 6.u, Ramcnzonl — 848 pontos.

Os clubes quo conseguiram collocarmaior numero do athlotas dentro de 8minutos foram os seguintes";,- ¦

1.0, Franco-Brasileiro, co"m 13 atMe-"tas (Taça "Mano"; 2.°, Atlas, com 15athlotas e 3.°, GUarulhonSB, com oitoathlotas ,; .

EDITAES13.0 OFFICIO — PROTESTO CON-

TRA PRESCRIPÇÃO

O Dr. Pedro Itodovalln, MarcondciChaves, .ruiz de Direito ds G.a Va-ra Civil e Commercial dest» Cornar-ca da Cnpltal do E, S. Paulo.

Faz 3*ber quo por parte do JosóCalvitU, lho toi dirigida a petição doteor seguinte: Ex. Sr. Dr. Juiz de D-roito da Vara Civil o Commdrcial. Jo-sé Calvittl, portador das inclusas lc-traa do cambio de Rs. 10:000*"000 e doRs. 3:000$000, vencidas respectivamen-te om 20-4-26 . 3Í-1-38, o dtívldamente protestados por falta de pagamen-to «th 11-9-30, conformo instrumentosde protestos inclusos, ambas de ac-cetlttí d« Phllomono Stamato Sobrl-nho, querendo interromper a prescrl-pção das mesmos, vem requerer a V.Ex. se digne ordenar seja tomado portcírmo o sou protesto e delle intimadoo accettanto pessoalmente ou por edi-taes, caso não seja encontrado, D. eA. esta tomado por termo o protostofeita a intlmação e paigas as custasaefjam os aubos entregues ao aupptc.Independente ide translado. P. Defe-rlmento. S. Paulo, 5-9-1935. P. p. (a)Álvaro do Amaral. Devidamente sei-lada. Distribuída a 6.a Vara -Civil ecartório do 12.° Officio e registradasob 11. 4836. Despacho: A. Sim, to-mando-se por termo. S. P. 6-9-985.(a) Pedno Chaves. Termo de Protes-to: Aos 5 de Setombro de 1935, nestacidado de S. Paulo, no Palácio daJustiça o «m cartório, compareceu oDr. Álvaro do Amaral, por parte doJosé Calveitti, nos autos de pjptostorequerido contra Phllomeno StamatoSobrinho, . por elle, perante as 2testemunhas Infra assignadas, foi dl-to qua ratificava como de íaoto rati-ficado tem, os termos constantes dapetição inicial, que deste termo ílcamfazendo parte integrante, na forma,para 03 fins »a effeitos de direito. Pa-ra constar, lavrei esto termo que de*vidamento assignado. Eu, ArlindoDoulislo, aj. habilitado, o d&ctylogra-phet e eu Moaclr Cataldl, l.o escre-vento subscrevi, autorizado. P. P.(a) Álvaro do Amaral. Testemunhas:Nacib Sayeg. Antônio B, Figueiredo.B não tendo sido encontrado o sup-pllcado, conformo certidão do Officialde Justiça, o M. Juiz mandou expe-dir o preaefnte edital de protesto con-tra interrupção de prescripção dos ti-tulos referidos o que será publicadopela imprensa o affixado no lògar docostume na forma da lei. 3. Paulo, 6do Setembro de 1Ô3/5. Eu Moaclr Ca-taldi 1.» escrevente o subscrevi auto-rizado. O Juiz de Direito (a) PedroRodovalho Marcondes Chaves.

12.o OFFICIOEdital do 3.« praça e leilão

O dr. Pedro Rodovalho MarcondesChaves, Juiz de Direito da 6.*> Va-r» Civil e Commercial desta Co-mate» da Capital do E. S. Paulo.Faz aaber aos que o presente edi-

tal virem ou delle conhecimento ti-

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verem, que no dia 12 de Setejnbro p.f., &» 14 horas, a porta do- Pdlaclaf,, Aa 1*1 horas, A rua 11 da.Agosto 43,

.porteiro dos auditórios'Otávio Pas-sos ou quem suas vezes fizer, traráa publica pregão de ve^dàí*' &!*rema-taçâo, em 8.** praça, a qüem.rhàls der« maior lance offerecet- acima daacallação, feito o abatimento- legal,os bons penhorados a Qenarc* Roma-no Filho, no ex. ser alugueres quelho movo Domingos Lellis, a'saber:"9 armários de madeira c] 9 carpoaenvidraçados c| 4 portas .cada/sendo 2portas de vidro o 1 pequeno espelho,dc cada corpo. c| 4 ms. m|m., de alturae são para Pharmacia, avaliados em5:200*!; 2 balcões, 1 cnvldracado, c|1,50 m. cada um, m|m. 800$; 1 machi-.na registradora National n.°g .......178188O-842-x-2:800.?: 1 escrivaninha c|5 gavetas 180$; 2 bancos do madeira40$; 1 armário c| 3 corpos c| portaado vidro 720$ 1 armário pequeno 150$;

armado c| portos de vidro o ga-vetas 240$; 1 balcão c| 2 ms. m|m. <lacumprimento c| vidros na frente 150$;1 escrivaninha cl 5 gavetos, pequena,75$; 1 escrivaninha c| 1 gaveta pe-quena 30$ j - balança decinul 480$; 1balança granatorla 50$; 1 balança pe-quena c| pratos de metal, 30$; 1 jo«Ko do pessas até 1 kilo 10$; 250 exai]de ampolas do dlv. qualidades 910$;Mil vidfos de proparados francezea1:200$; 500 vidros de preparados ita-llanos 740$; 4.000 vidros de prepara-dos nacionaes 4:000$, Os bens desenip-tos foram avaliados cm suais ¦¦ total l-dade pela Importância de 17:805$000 «vão a esta 3." praça c| o abatimentolegal de 207. ou seja pela guantla de14:195$000. Se nesta 3.» praça nãohouver llcltantes para os bens acima,serão oa m&tmos, apôs o decurso da1|2 hora logal, apregoados em publi-co e franco leilão, na forma da lei,Esses bons poderão ser vistos e exami-nados 6. rua G-uayonrus 276, na Phar-macia Wey no bairro da Lapa. «ramãos o podes do depositário particu-lar, o executado Genaro Romano Fi-lho. E para que chegue ao conheci-monto de todo.? os interessados e nin-guem possa allegar Ignorância, o M«.Juiz, maudou expedir o presente edi-tal, que será. publicado e affixado naforma da lei. S. Paulo, 28 de Agostode 1935. Ku Moaclr Cataldl, l.o os-crevente o subscrevi autorisado. O Juiade Direito (a) Pedro RodovalhoCarcondes Chaves.

16.o OFFICIO — 3.» PBAÇA E' IiEILAOEu, o dr. -José B&beUo de Aguiar Vai-

llm, Juiz de Direito da8.*> Vara Civildesta Comarca da Capital do li. S.Paulo,Faço sabor a todos quantos o presen-

te edital virem ou delle conhecimentotiverem, qué o iportclro. dos audito-rios, Oetavio Paasoa, ou quem le-g-atmonto _\ vezi-a fizer, trará a im-blico pregão de venda e arrematação,no dia 19 do corrente raéí, fls 14 ho-ras, á porta do Palácio da Justiça,sito A rua 11 çle Agosto 4^, nesta Ca-pitai, a quem mais dea- ou; maior len-ce ofíerecer acima da respectiva ava-liação, feito o abatimento do 20%,em 3.» praça, o immovel -abaixo des-crlpto, penhorado a Carioá Stelmberg,rio ex-hlpothecario que lhe move Pe-dro Theodoro da Cunhada saber: 1sitio, denominado dos ftoritos", si-tuado no Aairro do Ribeirão Ver-melho, freguezia de N. S. do.O-, nestaCapital, contendo 160 alqueires deterraa.e as divisas seguintefi: come-ca «o alto do oapigão do Peixoto, jun-to a 1 valle que conta este espigâo,subindo pela deságua até o alto domorro Jaraguâ, dividindo c| terraisda:, Fazenda JaraguA d encontrar ositio das Taipas o outros, de João deSouza e outros, desce por essa divisaató encontrar o roncador. do caminhoantigo chamado Morro Cavado, segueppr esto atè a Ponte do Ribeirão doPeixoto, onde divide com ViolindoSimões do Almeida e outros, nesteponto desce pelo Ribeirão do Peixo-to ató encontrar 1 vallo & esquerda,junto a .passagem xelha do caminhoantigo do Sacoramento, subindo poresto vallo até o ponto onde canae-caram as divisas, confrontando c|terras dos devedores, avaliado em Rs.100:000$000 e que nesta 3.» praça feitoo abatimento legal, vae por Rs80:000$000. Si ainda não houver Hei-tantes para esta praça, decorrida a1|2 hora legal, serão ditos bens leva-dos a leilão, afim de serem' arrerma-tados por quem mais der ou maiorlance offorecer, desprezada? á. avalia-cão e s| rebates. As certidões :negati-va» de ônus, offerecidas peio «xe-quente, referentes ao immovel emquestão, acham-se «n cartório paraserem devidamente examinadas .pe-los interessados. B para que chegueao conhecimento de todos, e ninguém'poeira

allegar ignorância iniindel ex-pedir o presente, quo seráráfftxado epublicado na forma da loi,.S.*|?ãulo. 5de Setembro- de 1935.. È'uV';,Ag.óseinhoSalles escrevente doctylograpliái e eu,José Brasil Moraes 1.* cserevémte au-torizado o subscrevi. O Juiz de Di-reito (a) José Rabello de Aguiar Vai-llm.

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Page 8: 50 mil homens, 300 carros de assai- fo e oitenta …memoria.bn.br/pdf/720216/per720216_1935_00999.pdfdos e 80 baterias de artilha-ria. tro de dez dias começarão, na região de Hasinstiok,

"_LBT1

Uma noite de íarra, muita pingae a morte

CAMPINAS, 9 (Da succursal) —O afastado Bar da Saudade que fi-ca as portas do cemitério do mes-mo nome, foi theatro. na madru-sada de hontem, de um crime atiros de revolver, em que o assas-sino agiu em defeza da própriavida.

Seriam quasi tres horas da ma-drugada. O sr. Augustlnho Lopesde Souza despedira os últimos ire-guezes e trancava as portas do bar.Do lado de fora uma voz conhe-cida lhe diz: — "Abra. sr. Augus-tlnho, é o Matheus da cracara".

Reconhecendo a voz de seu ve-lho amigo Manoel Matheus, o sr.Agostinho tomou a abrir molaporta e Matheus entrou, em com-panhia de dois amigos: AntonioS. Pontes e Antonio Corrêa. Que-riam tomar uma cerveja, depres-sa, pois .1á se iam recolher. Nâo sedemorariam.

Como se tratasse de pessoas queacompanhavam um seu velho ami-go e freguez, o sr. Agostinho nãoteve gelto sinão de acceder aopedido, e logo mais. c*s tres ho-

Os freguezes assaltaram o motoristaroubando-lhe os documentos e todo o dinheiro

que traziaO motorista Florlano Manoel Pe-

drosi, morador á rua Santa Phllome-no, 47. hontem fi, noite, íoi procuradoem seu ponto por tres indivíduosdesconhecidos, que combinaram umaViagem a São Bernardo.

Rumando para aquella localidade,çom o'seu auto A. 367, nas proximida-dos do Bairro dos Meninos, os ire-•juezes, de revólver em punho, obri-garam -Florlano a parar o carro emmelo da estrada, assoltando-o a se-gulr.

«¦¦¦ll »l -i ¦«*.¦¦ l-m I Illll-I-N-IIIIMI llin»iwilllil»i_ll-»ii-i-»i

Atirou a garrafa na ca-beca do companheiroUm dos meninos internados no

Abrigo de Menores, á Avenida Cel-so Garcia, 563. ás 17 horas de hon-tem numa das dependências da-queile estabelecimento, teve umadiscussão com outro companheiro,o menino José Ribeiro da Silva, de10 annos filho de João Ribeiro daSilva.

Tomando de uma gairafa, queencontrou ao alcance, o menor emquestão atiro-a com violência acabeça de José, ferindo-o de for-ma t?rave. razão pela qual a vi-ctlma foi internada na Santa Ca-sa.

O inquérito que se instaurou naCentral em torno da aggressão te-rá andamento pelo Juízo de Meno-res.

Os ladrões, no dizer da victima,roubaram-lhe todo o dinheiro qtfe tra-zia. para mals de 7001000, além de car-regarem com os documentos- do moto-riata.

Os assaltantes, uma vez praticada afaçanha criminosa, desappareoeramrpldamente na escuridão do caminho.

Dois funecionarios da Delegacia Fl*-eal que passavam no local em outroautomóvel, foram chamados por Fio-rlano, que lhas pediu que o auxilias-sem numa busca lnfructiíera que foifeita nas redondezas, na esperança desorem ainda encontrados os ladrOes.

O motorista, então, dirlglu-se a ut-m»*-.» w*= iwk*1» uiiucik wwU-Central, onde apresentou queixa do ^ Aden_lis, o dono do bar, comcaso, sendo encaminhado ao plantão doGabinete de Investigações, que instau- 1rou inquérito a propósito. íConciu» na 3.» pagina)

mens saboreavam a bebida, pales-tirando cordialmente.

DE VOLTA DO SAMBAA estas horas, voltavam do sam-

ba, tres pretos e uma preta. Vi-nham Jâ bastante embriagados,mas com vontade de beber mais.Ao verem que ainda havia luz nobar. bateram e quando o proprie-tario entreabriu a porta forçaram-na entrando. Com ares decididospediram uma cerveja e quatrocen-tos réis dè pinga- Com receio deque, §e recusasse, fosse aggredido,o sr. Agostinho os servriu. Os pire-tos beberam e largando rludosa-mente os copos sobre o balcão, jase retiravam, quando o dono doestabelecimento reclamou-lhes ovalor da despeza. Isto bastou paraenfurecer cs tres homens e a mu-lher. Todos estavam valentes, ümdeiles, mettendo a mão no bolso,tltrou aJgum dinheiro, jogando-ocom violência, para o dono do bar.TRES TIROS PARA DEFFENDER

A VTOAOs tres homens que haviam en-

trado antes, assistiram ft scenasem se intrometterem. Mas, vendoque um dos pretos assumia attl»tude aggresslva é para pedir umpouco de ordem ao grupo que ber-rava desaforos, um deiles levantou-se. Dirigindo-se aos barulhentos,advertiu-os de que náo era correctodeixar-se de pagar o que se consu

adversárioDeformou odando-lhe uma profunda navalhada no rostoO operário Zitto Zoreika, de 25 I Em companhia de mais tres

annos solteiro domiciliado á rua companheiros Bolius, paira adver-Ribeiro de Lima 102. sabbado ájtil-o. convidou Zitto a sahirem anoite, foi a um baile que se reallsava â rua Coxlpó,13.

Ali, entretanto, como, insistisseem dansar com certa joven. Zittoíoi chamado á attenção por um in-dlviduou que elle sabe apenaschamar-se Bolius Bagzvielwr.

TENTOUA ESPOSA, A

RIO. 9 (H.) — Sabbado á noiteJTfierificou-so uma violenita scenana Beneficência Hespanhola. Achava-se Internado ali o motoristaAntonio Alves da Costa. Sua mu-lher. Oarminda Costa, trabalhavana Beneficência como escreven-te. Não se sabe porque, Antonio

MATARNAVALHADAS

sua esposa. Esta, apavorada, fugiupara próximo de uma janella dosegundo andar.

O desvairado marido largou anavalha e pegando a mulher pe-las pernas precipitou-a pela janel-la árua. ,

A infeliz soffreu na queda fra-ctura da bacia, do braço direito,,j o.- »uW porque, ._ ^^.*. *.*. ---,- —

Alves, num incontido assomo de do maxilar e contusões pelo coródio. tentou matar a navalha a po.

rua, no que o operário acqulesceu,náo podendo suppor a cilada quelhe estava armada.

Após ligeira troca de palavras,Bolius saocou de um canivete, des-ferindo profundo golpe no rosto deZlto e desappaiecendo a seguirJuntamento.com os tres indivíduosque o cercavam.

Com o sangue a Jorrar-lhe doextenso ferimento recebido. Zittopediu a intervenção de um guar-dia-civil, que communicou o caso apolicia.

Conduzido á Central, a victimarecebeu os devidos so<*corros noposto Medico da Assistência, cons-tatando-se que o corte que o pobreoperado recebeu no ladp direitoda face lhe trará deformidade.

Zitto Zereika deu entrada naSanta Casa eo inquérito que seabriu a propósito da occorrenclacorrerá pela delegacia da 2.a cir-cumscripção.

VERSIDADEPara afugentar o menor deu-lhe um tird de espingarda na vista

Vasfi sirri possu*e um "tiro aoalvo" á rua Conselheiro Nebias,89, diversão essa que attrae. como% natural grande numero de crian-fes. -:

Hontem á tarde, entre a garota-

Almoce ou jante noRestaurante Nacional

GRUTA BAHIANA*. terá sempre uma sadia alimen*

• tação. Cozinha brasileira.Cardápio variado. $

* H OaJ EChim-chim d#erallinha, virado de feiiâocom lingüiçapato tucuxi.

da que ali se reúne habitualmente,estava o pretinho José Oscar Rosa,de 10 arinos, filho de GuardinoOscar Rosa morador á rua dosGuayanazes.

No dizer de Vasfi, José entretl-nha-se a jogar pedras nos alvosda referida diversão, o que irritouprofundamente o dono do "tiro",0 qual, era dado momento, tomoude uma das espingardas de arcomprimido, com ella ameaçando omoleque,

Prçpositalmenjte ou por casuali-dade. a arma disparou na ocea-sião precisa em que Vasfi a apan-

tava para José, com o fito de afu-gental-o.

A carga de chumbo, então, foiattingir em cheio a vista esquer-da do desventürado pretinho. on-de se alojou, deixando-o grave-mente ferido. '

Levado o caso ao conhecimentoda autoridade de serviço na Cen-trai a pequena.victima deu entra-da na Santa Casa. abrindo-se in-querito em torno do íacto, no qual

Correio de S.Pauís-_

ANNO IV ~|

S. PAULO - SEGUNDA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 1935 \ NUM. 999

Sempre crescente o civismo do bandeira*-•'. ¦ ¦ —¦" —'—¦

Bairros inteiros que se movimentam, demonstra ndo o interesse do brasileiro pelas lutas políticasConstituíram tíem duvida um

espeotaculo -verdadeiramente em-nolgante a» eleições realizadashontem noa dlrectorlos deflnltl-vos do Partido Constitucionalistanos distrlctos de Iplrorog-a, BellaVista, Moôca e .Saude. O enthu-siasmo ¦ cada vez mais crescenteoue so nota na» fileiras pieceletas,é ura indice sobuto do &rau deorogresso cívico que o povo bra-sileiro vae ganhando dia a dia.

Não obstante a ohuvlmha Im-pertinente qu'e chalu durante todoo dia, enorme numero de pessoasiniteresssadas procuraram colle-Klos oíeltoraeis afim de escolhe-rem entre seus companheiros osque dovem dirigir nas lutas íutu-ras as hostes da novel mas jâvlctorlosa organização política

NO IPIRANGANo bairro da collina histórica

deisd'e pela manhã, o eleitoradocomeçou a afílulr á sede do Cen-tro Civlco Armando d» Saltes Oli»veira, onde estava inatallada asessão urilea do districto.

Ao ee proceder á apuração, oque foi feito depois das 18 horas,conforme preceltua a lei orgânicado Partido, verlflcou-se que ha-viam sido «leitos os seguintes candidatos: dr. René Barreto Filho,Pediro Boralill, Mario Catoli. dr.Joaquim Ferreira da Rocha dra.Hilda Paonessa. Roque GarciaDias, Eugehio IGuerreta, PedroLanzealobti Junior, João Rodriguesda Silva, Arllndo Ranzani o Ro-iando cerohiarro.

Serviu de delegado do D. E, P.o dr. Alfredo Cecilio Lopes.

NA llEIM VISTANa rua Conselheiro Ramalho, n.

54. re&llzou-ase a elelçüo do dis-tricto da Bella Vista O eleitora-do ícadastrado naquelle districto,votou em duas secções. O compa-reclmento foi de mals de 60 0|0doa votantes lnscriptos. O D. 13.P. esteve representando pe«lodeputado federal dr. Francisco Os-car Penteado Stevenson.' Depois d"e realizada a apuraçãoconstatou-Sft terem sido eleitos oacandidatos: Lamartlne dos San-tos. Antonio Tavollaro, BraulioSilva Conradò, Gard leu Torrano(Henrique Saniantlmo», Julio Fer-nandefl, Luiz Rodrigues, ManuelMazulo, Migruel Lancelottl Nico-lan Tolentlno Filho e Olintho Mel-re-lles de Azevedo Souza.

NA MOO'CAO bairro oue disputa a primazia

das chaminés na capital, travou-se hontem uma verdadeira bata-lha eleitoral como ainda não severificou na cidade, era lutas po-lltlco- partidárias'.

O transito de automóveis pelaaruas do bairro, demonstrou de for-ma insophismavel, o verdadeirocivismo . do eleitorado bandeiran-te, q,u» de todos os pontos accor-reu á &_(a do Partido.

O Dk-Tp*. P. esteve representa-do pelo W- delegado deputado es-tadual Câsslo Vidigal.

Devido .ao enorme numero devótántelSflue compareceram a apuração terminou perto das 24 ho-ras; Foram e«leito8 para membrosdo directorios, os seguintes can-didatos: Antonio Dovizatl, Dago-berto M. da Fonseca. JoaquimDias Ferraz, Delviro Allegrattl,Paulo Álvaro de Assumpção, An-tonio B. Ferraz Junior, AugustoA. Sobrinho Eduardo Volff, Ho-rado M. de Almeida, WaldemarFacchlnl e Thomas Devlzattl.

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Vá buscar seu tele-gramma

Acham-se retidos, na B. F. Soroca-bana, telegrammas com os seguintesendereços:

Municipal Hotel -— Francisco Do-mingues; Salvador Arleta — PensãoSanta T-ereslnha — rua do Carmo 29;Jose Mobile — rua Barão de Itu* 295;

A„ -_~ir„_« oi--. -.,',« 'w-w„,"-a»» Moysés Nemer—Villa Bueno 18; Joãodepoz Vasfi Sirri. que Piocurou . ^mcisc0 Antunes - rua Cons. Nebiasinnocentar-se da perversidade, al- 875. Brazor; José Flavlano — rua Vis-legando que a espingarda disparou I condo Abate 47;Laírd; Affonso Gar-accidentalmente. rido — rua Coronel 29.

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apimentados.

NUM CIPOA.LDE PISTASNovos detalhes sobre a morte de Ar ;hur Calheiros—Numerosas prisões

RIO. 9 (A. B.) —-Entre os casosque têm empolgado a cidade porcerto a morte trágica de ArthurCalheiros, director da "Metralha",

janella cahiu-lhe so-bre a mão

O menino Armando, de 10 annos,filho de Francisco de Sousa e Sil-va, residente á rua Canindé. 106,hontem á .tarde, quando se acha-va no prédio 4 da rua Bandeiran-tes foi alcançado por uma janella,que cahiu imprevistamente, esma-gándò-lhe o dedoannullar da máoesquerda.. Armando recebeu os necessáriossocorros médicos na Assistência,recolhendo-se, após. ao seu domi-cilia.

é dos mals impressionantes. A policia perde-se num clpoal de pistas.

trabalho de selecçáo das denun-cias e ldlcios é dos mais exhíwti-vos. Entretanto hontem . pareceque o dia foi sstlsfactorio. corres-pondendò aos esforços dos investi-gadores da Directoria Geral deInvestigações. Pela madrugadachegaram novos detalhes. Forampresos, além do conhecido malan-dro ''Barulho", suspeito de eoni-vencia no crime, Julio Mensori,Cosme Rodrigues e Maria do car-mo. Gente conhecida da policia.Todos foram interrogados demora-damente.De'madrugada devido a esses in-terrogatorios que puzeram a poli-cia numa nova pista, sahiu umadiligencia orientada' pelo coawis-sarja Aurélio Lobão, na qual ha

fundadas esperanças de um resul'tado que elluclde todo o crime eentregue nas mãos das autoridadesos criminosos.

:«-.,-,,. _jj_M_g_a_B_n_B_É

i |. ¦ -mxmXíTres aspectos das eleições realizadas hontem* Ao alto: a mesa apuradora da Moóca* em funeção. Ne

centro: um eleitor do Ipiranga, assignando o livro de-presença. Em baixo: durante a apuração¦*•*¦-- ¦¦¦--¦--¦ " ¦ "¦¦¦l ¦ "'¦ ¦¦¦'"-"¦" i-ii-ii-nii ii-uiiiiii. ¦>¦-»¦¦> ii K-aii mi - iiniiiiiin i' ii .ii ¦¦ -r__ll *-*»• .ue íéra!Arrancou o dedo da menina com uma dentada!

A menina Otteaneaicia Loureiro,de 12 annos de idade, filha de 'Ali-pio Loureiro,. residente á rua Ca-juru. 91. hontem á tarde, nas pro-ximldades de seu domicilio brin-cava com outras crianças,1 entre as

Obondeabalroouacarroça

No cruzamento das ruas MariaMarcolina e Ohavantes, ás 18 ho-ras de hontem. o bonde de nume-ro 435 dirigido pelo mo*ornelro dechapa 245 abalroou violentamen-te uma carroça de leite da Coope-ratlva Central de Lacticlnlos, q-*3era conduzida por Antonio Caeta-no de 38 annos, solteiro demiei-liado á rua 7 de Abril. 47.

Em conseqüência do accldenteAntonio Caetano soffreu ferimen-tos de relativa gravidade sendohosoitalizado em estado de choque.'

Ha innuerito policial sobre ocaso o aual correrá pela delega-cia do respectivo districto.

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quaes .se achava mn menor de 10annos, o qual. não se sabe em que'clrcuinstancia., lhe deu formidáveldentada, alcançando-lhe o dedoindicador da - nião e/squerda, cujaextremidade foi, arrancada.

, Os'pães de Clemência, ante o de-ploi'avel-acontecimento <xmduzin-ram a.meina ao posto medico da

na Bella Vista

Colhido e gravementeferido pelo auto

Na praça da Sé. és 16 horae Jmeia de hontem. o auto P-55W,guiado por Willian Edward WocI«ley colheu e feriu gravemení)9 oalfaiate í José Waitekunas, de Baannos casado, morador & rua PJJ"maveras. 29, no bairro de Vil»Be_a.'

ia ao posto m«zi«o u» i O motorista catisadof do desa^jAssistência, onde ella recebeu os tre teve .cassados seus d0™2?^devidos cuidados, recolhendo-se de habilitação e ha inquérito sodepois a sua residência. 'bre o alawfpeiiamento.

AssaltaAGGREDIDO E ROUBADO EM 700$000

Thatnaa Ruggeiro, de 68 annos, Ide Itapecerica, o qiwl Jheviuvo, é negociante á rua Iguate-1my. 117. no bairro do Itahym. De-dica-se ao commercio do carvão,que compra e vende em grande es-cala.

Na madrugada de hontem aguar-dava elle á porta de seu estabele-dmentoz um caminhão proàedente

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. - ..- tXBdtlO,um cã^egaménto^de carvão, a*valor de 700$000. Importância es-sa que TJiomaz trazia num dosbolsos da calça, para efíectuar orespectivo pagamento.

Em dado momento, porem o viu-vo foi inopinadamente assaltadopor tres indivíduos desconhecidos,que o agaredlram binitalmenite asoecos, emquanto um delles_ vio-lentamente, lhe metteu a mao nobolso em que carregava o dinheiro,arrebatando-o de tal forma que merasgou parte da calça. _

Oonsummado o assalto, os trwladff^, que sáo de côr branca fu-giram precipitadamente, deixandosua viteima atordoada por terra.

Thomaz Ruggeiro só hontem *tarde compareceu á policia, apre-sentando queixa do facto. sendosubmettido a exame de corpo p*delicto e prestando declarações tfi\inquérito q.-e se instaurou em tor-no do assalto, o qual terá anda-mento pela Delegacia de Roubosdo Gabinete de m^tigaçws,

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