58 | O Jovem | Dezembro de 2013
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o jovem o jovem
Opinião | De 2009 a 2013 a Juventude Popular da Maia viveu um ciclo particularmente feliz. Deixamos-te pela pena do Manuel Oliveira um flashback da melhor concelhia da Juventude Popular [p.10]
Medalha de Ouro!
Entrevistas | Tiago Loureiro e a primeira entrevista como líder da Distrital do Porto da JP. [p.18]
Dossier | Bitcoin, a nova moeda digital. Sabe tudo pelo Luís
Miguel Ribeiro. [p.16]
Convidado | Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, escreve
sobre Turismo. [p.8]
Jornal Oficial da Juventude Popular da Maia
58 | Dez 2013 | Ano XXVII www.jpmaia.com
2222 | Dezembro 2013 o jovem
sumário
convidado especial
opinião Medalha de Ouro,
por Manuel Oliveira [pág.10]
Manuel Oliveira [pág. 4] Ângelo Miguel [pág. 30]
José Carlos Pereira [pág. 32] Rafael Jesus [pág. 8]
Tiago Oliveira [pág. 28] José Alberto [pág. 34]
opinião
ficha técnica
Propriedade: Comissão Política Concelhia da Juventude Popular da Maia | Edição: Manuel Oliveira | Colunistas desta edição: Manuel Oliveira, Miguel Ribeiro, Ângelo Miguel, José Alberto, Tiago Oliveira, José Carlos Pereira | Convidado especial desta edição: Rafael Ferreira de Jesus | Entrevistado desta edição: Tiago Loureiro | www.jpmaia.com | [email protected] | Distribuição Digital | Dezembro 2013 | O Jovem 1985 - 2013
dossier Bitcoin, a moeda digital [pág. 16]
entrevista Tiago Loureiro, Presidente Distrital do Porto da JP
[pág. 18]
EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL Comissão Política Concelhia Juventude Popular da Maia
Miguel Pires da Silva reeleito notícia
Janeiro trará uma nova liderança à Juventude Popular da
Maia. Os últimos quatro anos foram de uma intensidade
incrível e irrepreensível. Aliás, testemunha disso é este jornal
que viu dezenas de edições suas espelharem todas as
iniciativas e opiniões desta casa. Muitas vezes foi dito que
para O Jovem existir a concelhia tem forçosamente de
trabalhar. É praticamente uma verdade absoluta. Todos os
que entram sabem que é preciso alimentar este espaço que
serviu guerras, imortalizou conquistas e esmagou a
mediocridade. Também com a nova equipa da JP Maia este
jornal sofrerá alterações de imagem e conteúdo. Mas
exigência e compromisso continuarão de mãos dadas. Tal
como na equipa. Somos um só.
Sempre em cima do acontecimento, O Jovem oferece-te a
primeira entrevista do novo Presidente da Distrital do Porto
da JP, Tiago Loureiro. Fica a par das intenções da nova
equipa deste militante da JP Maia.
Atento, o Luís Miguel Ribeiro deixa-nos mais um dossier
relevante, desta feita sobre a Bitcoin, a nova moeda digital.
Rafael Jesus, Presidente da JP Trofa, é o convidado especial
do mês e fala-nos sobre a evolução registada no sector do
Turismo. No restante espaço de opinião não percas textos
do Ângelo Miguel, do José Carlos Pereira, do Tiago Oliveira,
do José Alberto e do Manuel Oliveira, num texto alargado
sobre a JP Maia.
Quatro anos irrepreensíveis
Nos dias 14 e 15 de Dezembro, a Juventude Popular reuniu o
seu Congresso Nacional na cidade das Caldas da Rainha.
Miguel Pires da Silva foi reeleito Presidente da Comissão
Política Nacional da Juventude Popular sendo a sua moção
de estratégia global a única apresentada e sufragada. Da sua
equipa, quase toda renovada, destaque para a Vice-
Presidência de Tiago Loureiro, militante da Juventude
Popular da Maia.
A discussão e debate foram também algumas moções
sectoriais desde a temática do Aborto à posição de Portugal
no contexto da União Europeia. Destaque ainda para os
militantes da Juventude Popular da Maia, Ângelo Miguel e
Nuno Silva, que foram eleitos Conselheiro Nacionais. O
Congresso encerrou com a presença e intervenção do
Presidente do CDS-PP, Paulo Portas.
Por Terras de Lidador por Manuel Oliveira
Presidente da Juventude Popular da Maia
Um novo desafio
facebook.com/juventudepopularmaia
opinião 4 4 4 4 | dezembro 2013 o jovem
Das eleições autárquicas de 29 de Setembro saiu um
CDS Maia mais reforçado. Embora inseridos na
coligação “Sempre Pela Maia”, o CDS conta hoje com
representantes (sim, no plural) na Assembleia
Municipal e em duas Assembleias de Freguesia.
Reerguer uma força política é uma batalha
complicadíssima que só com estes pequenos avanços
será possível vencer.
Já este mês a própria concelhia foi a eleições e voltou a
reeleger o José Eduardo Azevedo como seu timoneiro.
Para mim, será a primeira vez que assumirei no CDS
local um cargo com responsabilidade agora que me
preparo para sair da liderança da Juventude Popular
da Maia. Durante os últimos quatro anos entendi que
para o bom exercício da Presidência na JP Maia
deveria existir uma distância formal em relação ao
CDS. Creio muito sinceramente que foi o mais
benéfico. São duas estruturas, pelo menos na Maia,
verdadeiramente autónomas no que diz respeito a sua
orientação política. Felizmente tive, durante estes
quatro anos, do lado do CDS Maia pessoas que
perceberam que a JP não deve tentar ser apadrinhada
ou “conduzida” pelo CDS. Esta é para mim uma das
regras sagradas no processo evolutivo de qualquer
concelhia da JP e que tenho pena que não seja uma
realidade presente na maioria das outras estruturas
locais da Juventude Popular. Deve existir uma boa
relação, uma entreajuda e solidariedade. O CDS deve
dar condições à JP, mas nunca deve interferir no
trabalho da JP. Foi isso que durante quatro anos se
passou comigo, na Maia. Por estar convicto de que
este foi um factor determinante para o sucesso da JP
Maia, estarei eternamente grato ao Presidente do CDS
Maia que foi, sobretudo, um amigo.
para o ano a JP comemora o seu 40º aniversário?
Em 2014, são quarenta primaveras para a juventude da
direita democrática. Milhares de histórias, militantes
memoráveis e decisões inesquecíveis serão motivo de
festejo. Anunciado em congresso pelo próprio Presidente
da Juventude popular, Miguel Pires da Silva, o próximo ano
terá uma comissão de organização deste marco da
Juventude Popular.
Alguns presidentes passados foram convidados para a
promoção de espaços de debate e tertúlia sobre a história
da Juventude Popular e os seus pilares ideológicos.
Iniciativas que serão aguardadas certamente com enorme
expectativa.
Sabias que...
2014 marcará o 40º aniversário da JP
<< Foi este ano que a equipa da Juventude Popular da Maia apresentou o seu novo site. O seu principal objectivo é que chegues até nós de forma cada vez mais eficaz!
Agora é mais fácil juntares-te a nós! Basta preencher a ficha
de filiação online.
O Jovem tem neste novo site um papel maior. Consulta a
última edição e as anteriores.
Comunicados de Imprensa, documentos de apoio, moções,
estatutos. Está lá tudo!
Turismo, responsável por mais de 10% no PIB mundial, e como maior
exportador nacional de bens e serviços, precisava de alguém capaz de mudar
o seu paradigma.
Este sector estratégico a nível mundial, mas muitas vezes desconsiderado em
Portugal, foi caracterizado pela falta de base teórica sobre turismo presente
na maioria dos empresários do sector, pela fraca capacidade de gerar novos
produtos e, principalmente, pelas enormes complicações que possui ao nível
de legislação e regulamentação.
Com o passar dos anos, algumas destas lacunas foram sendo colmatadas
muito por mérito das excelentes escolas e cursos de turismo que foram
surgindo, sustentadas com o contributo de magníficos professores, com o
expoente máximo no Professor Licínio Cunha, conseguindo assim incutir
cultura turística num país em que se pensava que turismo se resumia à
hotelaria e restauração.
Essa falta de cultura turística levou a que, por exemplo, o Algarve, expoente
máximo do turismo português na década de 90, crescesse de uma forma
completamente desmedida e irracional. Este crescimento espontâneo e
desorganizado levou a que o Algarve ficasse, em algumas zonas,
descaracterizado e urbanisticamente mal estruturado. A carência de
preparação turística dos intervenientes locais não permitiu capitalizar o
boom turístico em algo positivo a longo prazo, como a fidelização dos
turistas, nem a evitar os problemas do turismo massificado, uma vez que
várias empresas não conseguiram reinventar-se depois daquele ciclo
desenfreado.
Ainda assim, Portugal conseguiu manter números interessantes, devido aos
seus inerentes atributos naturais, boa localização geográfica, preços
competitivos e situação política estável.
O Turismo nunca se conseguiu afirmar como deveria, também muito por
culpa das constantes mudanças ao nível de políticas públicas, estruturas e
modelos de desenvolvimento que variavam com diferentes governos e cores
políticas, uma vez que não existia qualquer fio condutor basilar.
Finalmente!
Presidente da JP Trofa
Rafael Jesus
facebook.com/rafael.ferreiradejesus
8888 | dezembro 2013 o jovem
O
Mas felizmente, nos últimos anos, começa-se a evidenciar uma estratégia mais objectiva, sustentada em boas ideias e
políticas de turismo frescas e modernas. A ex-secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, inteligentemente
renovou e aperfeiçoou o Plano Estratégico Nacional do Turismo, não caindo na tentação dos seus antecessores de
mudar tudo e começar do zero, única e exclusivamente por pertencer a um partido com outra ideologia. Também ao
nível da promoção turística, Cecília Meireles pensou e executou com sucesso um plano simples e eficaz, utilizando as
novas tecnologias para chegar a um maior número de pessoas e, certamente, com um orçamento bem inferior a
campanhas anteriores.
Com a remodelação do governo, Adolfo Mesquita Nunes assumiu a secretaria de Estado do Turismo e trouxe consigo
ventos de mudança que já se fazem sentir. Com um discurso claro, simples e objectivo, Adolfo Mesquita Nunes está a
agilizar a actividade turística, simplificando o acesso à indústria e tornando-a mais apelativa e atractiva para
empreendedores que queiram apostar na mesma. Sem nunca traçar metas irreais ou prometer estatísticas
impossíveis, Adolfo Mesquita Nunes está, aos poucos, a simplificar uma indústria que carecia de alguém com um
pensamento lógico e assertivo. Com uma enorme sensibilidade turística, facto que o valoriza ainda mais uma vez que
não possui formação de base na área, o nosso Secretário de Estado está a criar condições para que possam aparecer
novos produtos turísticos de forma a complementar a oferta já existente, facilitando às empresas turísticas
portuguesas a conquista de novos mercados e diferentes tipos de turistas, proporcionando-lhes um experiência única!
Desta forma, Portugal conseguirá aperfeiçoar-se e especializar-se em determinados nichos de mercado do Turismo,
facto primordial para o sucesso do sector, uma vez que a segmentação de produtos na área é cada vez maior e mais
influente. Adolfo Mesquita Nunes está a realizar um excelente trabalho e vai, certamente, fazer do turismo a alavanca
impulsionadora para a economia portuguesa crescer…finalmente!
P.S. Quero agradecer ao Manuel Oliveira o honroso convite para escrever n’O Jovem, um jornal carregado de
simbolismo para a Juventude Popular, e para lhe deixar um abraço especial e o desejo das maiores felicidades para o
seu futuro. Aproveito também para felicitar o meu líder distrital, Tiago Loureiro, e o nosso líder nacional, Miguel Pires
da Silva, pelas suas vitórias e desejar-lhes um bom mandato.
Adolfo Mesquita Nunes está a agilizar a actividade turística,
simplificando o acesso à indústria e tornando-a mais apelativa e
atractiva para empreendedores que queiram apostar na mesma.
<<
convidado especial
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Medalha de Ouro
opinião
Um texto que se impunha. Em jeito de despedida, Manuel Oliveira, Presidente da Juventude Popular da Maia, deixa-nos o que foram os últimos quatro anos desta casa. Há concelhias épicas!
Há já bastante tempo tínhamos em mente entrevistar
aquele que tem assumido, com mais preponderância,
os destinos do CDS no distrito do Porto. Álvaro
Castello-Branco, 52 anos, licenciado em Direito. A sua
prioridade é sempre Portugal. O JovemO JovemO JovemO Jovem foi ouvir este
portuense sobre o Norte, as Autárquicas e o futuro do
partido.
Quase um ano passou desde o seu regresso à liderança
da Distrital do Porto do CDS. O que é que mudou?
Mudou tudo mas não por causa da liderança. Mudou por
causa da actualidade e por ser um ano de batalha
autárquica. Esta é uma distrital focada nas autárquicas
ao contrário da anterior que apanhou umas legislativas
de surpresa. Estamos organizados para responder às
exigências das concelhias no âmbito deste cenário.
É líder político num dos distritos mais fustigados pela
actual crise económico-financeira. Conseguirá a região
Norte reerguer-se? Como?
O Estado em sentido lato, inclui os Ministérios,
A questão não é da região Norte mas sim do país. Tenho
aliás alguma dificuldade em fazer parte desse discurso
porque o Porto não é o Norte. O Porto é uma importante
cidade do Norte e nem a Distrital do Porto representa o
Norte do país. O importante é que se o país se reerguer
todas as regiões vão atrás. Não sou partidário de um
discurso bairrista mas sim de um activo que realmente
aponte soluções. Costumo dizer que tenho três
características: a primeira é ser português, a segunda é
ser do Norte e a terceira é ser portuense. Por isso o que
mais me preocupa é o país e se este se conseguir
reerguer resolvendo o problema da intervenção externa
teremos condições óptimas para promover uma
verdadeira regionalização. Aliás, sou partidário de um
país administrativamente com cinco regiões, cinco
pontos estratégicos que permitiria um equilíbrio e
acabar com a polarização Porto-Lisboa. Com cinco pólos
económicos caminharíamos para aquilo que eu e o CDS
defende que é uma verdadeira igualdade de
oportunidades ficando o resultado final desse acesso ao
mérito e empenho de cada um. Estou convicto que esta
maior simetria seria benéfica para o desenvolvimento
económico do país.
Recordo-me, e o arquivo deste nobre jornal o
testemunha, de ter feito uma retrospectiva da Juventude
Popular da Maia em 2011 aquando da distinção desta
casa no Prémio Adelino Amaro da Costa 2010. Com a
frontalidade que sempre pautei a minha actuação nestes
domínios, confesso aqui que não antevia, volvidos dois
anos, voltar a fazer novo exercício de memória. Era
minha vontade, com a atribuição do prémio naquele
ano, de ter saído discretamente da liderança da
concelhia já que o grande desígnio a que me tinha
proposto estava alcançado: uma valente bofetada de
luva branca em figuras medíocres que se acha(va)m
supra-sumos da liderança e da atitude. Portanto, o
trabalho estava feito, contas antigas estavam saldadas e
era hora de sair, ainda por cima em grande. Mais a mais,
em Julho de 2011, o Congresso Nacional da Juventude
Popular viria limar últimas arestas e pronto. Nada
pronto. A reunião magna da estrutura trouxe um
conjunto de circunstâncias que me fizeram reflectir e
sentir a pressão sobre algumas questões que estariam
anteriormente resolvidas e que para mim eram
fundamentais para poder abandonar o cargo,
nomeadamente a continuidade da concelhia e a
manutenção do mesmo ritmo de trabalho.
2012 e 2013 foram anos muito duros e, em certos
momentos, particularmente desmotivantes. Tendo
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Não me surpreende que Não me surpreende que Não me surpreende que Não me surpreende que agora, na hora das agora, na hora das agora, na hora das agora, na hora das
despedidas, encontre muitos despedidas, encontre muitos despedidas, encontre muitos despedidas, encontre muitos desses amigos que não sendo desses amigos que não sendo desses amigos que não sendo desses amigos que não sendo eles da Juventude Popular da eles da Juventude Popular da eles da Juventude Popular da eles da Juventude Popular da
Maia me confessem que a Maia me confessem que a Maia me confessem que a Maia me confessem que a sentiram também como sentiram também como sentiram também como sentiram também como
sendo delessendo delessendo delessendo deles, quase como num , quase como num , quase como num , quase como num sentimento de inveja nada sentimento de inveja nada sentimento de inveja nada sentimento de inveja nada
maliciosa e vontade de maliciosa e vontade de maliciosa e vontade de maliciosa e vontade de também eles, politicamente, também eles, politicamente, também eles, politicamente, também eles, politicamente,
terem sido “da Maia”. terem sido “da Maia”. terem sido “da Maia”. terem sido “da Maia”. Compreendo. Se estivesse no Compreendo. Se estivesse no Compreendo. Se estivesse no Compreendo. Se estivesse no lugar deles teria exactamente lugar deles teria exactamente lugar deles teria exactamente lugar deles teria exactamente
o mesmo desejo.o mesmo desejo.o mesmo desejo.o mesmo desejo.
<<
sempre em consideração os dois factores que referi em
cima, a minha capacidade de reinventar o trabalho e a
prestação da concelhia tornou-se uma obsessão que
muitas vezes bloqueou decisões que se pretendiam mais
racionais. Racional, aliás, é uma palavra que nesta casa
sempre foi difícil de gerir. Viver esta concelhia é ficar a
amar um sentido de pertença que não encontro noutras
concelhias da Juventude Popular. As decisões aqui são,
por isso, emocionais e de defesa daquilo que é nosso
mas que não é nosso exclusivo. Durante os últimos
quatro anos tentei que a concelhia não reunisse apenas
os nossos mas também todos os amigos. Não me
surpreende que agora, na hora das despedidas, encontre
muitos desses amigos que não sendo eles da Juventude
Popular da Maia me confessem que a sentiram também
como sendo deles, quase como num sentimento de
inveja nada maliciosa e vontade de também eles,
politicamente, terem sido “da Maia”. Compreendo. Se
estivesse no lugar deles teria exactamente o mesmo
desejo.
Disse várias vezes, nos mais diversos palcos da
Juventude Popular, os formais e informais, que não
consigo falar desta concelhia com qualquer tique de
modéstia. Deve ser porque o orgulho é imenso ou
porque saio com a absoluta certeza de dever cumprido.
Foram muitas as manifestações de debate promovidas,
chamando ao concelho os melhores dos mais variados
sectores da sociedade portuguesa, as tomadas de
posição, os artigos de opinião, o desenvolvimento de
conceitos políticos e económicos, as campanhas por um
país melhor e a total participação na vida interna tanto
da Juventude Popular como do CDS. Há hoje muitas
figuras reconhecidas da JP e do CDS que devem um
grande capital de gratidão a esta concelhia que tornou
possível, nos devidos momentos e com as armas que
possuía – este jornal, por exemplo – as suas ascensões e
intervenções políticas no distrito. Fizemo-lo porque era o
mais certo nunca pensando em cobrar politicamente
fosse o que fosse. Nos últimos quatro anos, a concelhia
assumiu cargos de destaque na Juventude Popular e no
CDS. Foi óptimo e limitamo-nos a passar, dentro dos
limites que nos impuseram, “a escola da Maia”. Se hoje a
Juventude Popular tem um Gabinete de Estudos de
excelência, a um militante da Juventude Popular da Maia
o deve; se hoje a Juventude Popular ainda vai tendo
alguma presença nas redes sociais com grafismo
apelativo e mensa proce Sinceramente,
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apelativo e mensagens de direita, a militantes da
Juventude Popular da Maia o deve; se hoje a Juventude
Popular ainda vai aparecendo no Distrito do Porto,
muito o deve à Juventude Popular da Maia. A sério que
poderia continuar. Há mérito nesta casa e na sua gente.
No outro dia alguém me dizia que a Juventude Popular
da Maia deveria ser equiparada estatutariamente a uma
Comissão Política Nacional ou Distrital. Não comento
mas reflecti, nos últimos quatro anos, no grau de
dependência de muitos no brio, na responsabilidade e na
seriedade desta concelhia.
Desde 2009 que foram muitos os que contribuíram para
o sucesso desta causa. Infelizmente, e pelas mais
variadas razões, nem todos continuam activos na
Juventude Popular e no CDS mas agradeço a todos, sem
excepção, os minutos de amizade, trabalho, cooperação,
discussão e presença. No entanto, dez fizeram
claramente a diferença. Agradeço especialmente ao
Carlos Pinto pelos conselhos racionais, ao Nuno Silva
pela descontracção e momentos de bom humor, ao
Tiago Loureiro pela dedicação e por não saber fazer mal,
ao Tiago Oliveira pelo companheirismo nos bons e maus
momentos, ao Miguel Ribeiro pela inteligência e
seriedade, ao Júlio pelos desabafos que me aturou e pela
firmeza nas linhas recuadas do combate, à Vânia por
todos os minutos que lhe roubei em nome da JP e do
CDS, ao Ângelo, ao José Carlos e ao José Alberto pela
humildade e pela coragem de assumirem daqui a poucos
dias esta casa. Perdoem-me mas tenho a certeza que
nunca conseguirei traduzir para o papel tudo que
significaram neste incrível percurso. Deixo-vos um
sincero obrigado a todos e a certeza de uma gratidão
que levarei para a vida.
Já dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda há-de
mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A Juventude Popular
da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma
agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de
portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o
que, acima de tudo, nos competia. Também porque
nunca o fizemos por obrigação. Não sei quanto aos
outros, mas sempre que perguntarem direi que foi
paixão. Obrigado. I had the time of my life!
Já dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háJá dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háJá dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda háJá dizia o maior de Viana que um dia “A Maia ainda há----de de de de mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A mandar nisto!”. Não tenho dúvidas. A Juventude Popular Juventude Popular Juventude Popular Juventude Popular
da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma da Maia marcou, de facto, um tempo e liderou uma agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de agenda. Fez a diferença e inspirou dentro e fora de
portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o portas. Nunca precisamos de muita ajuda para fazer o que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca que, acima de tudo, nos competia. Também porque nunca o fizemos por obrigação. Não so fizemos por obrigação. Não so fizemos por obrigação. Não so fizemos por obrigação. Não sei quanto aos outros,ei quanto aos outros,ei quanto aos outros,ei quanto aos outros, mas mas mas mas
sempre que perguntarem direi que foi paixão. sempre que perguntarem direi que foi paixão. sempre que perguntarem direi que foi paixão. sempre que perguntarem direi que foi paixão. Obrigado. Obrigado. Obrigado. Obrigado. I had the time of my life!I had the time of my life!I had the time of my life!I had the time of my life!
<<
O O O O Bitcoin surgiu em 2009 como uma moeda que só
existe no mundo digital e como tal está longe do controlo
de qualquer banco central ou de entidade que possa
manipular o seu valor. Com a sua popularidade a
aumentar há cada vez mais comerciantes a aceitar este
tipo de pagamento e o utilizador comum apenas
necessita de uma aplicação no computador ou
smartphone que sirva de “porta-moedas” para efectuar
ou receber pagamentos dispensado desta forma os
intermediários (como um banco na realização de uma
transferência bancaria).
Sendo o ouro um exemplo perfeito de como seria a
moeda pois na natureza existe uma quantidade limitada
de ouro que pode ser obtida que torna o ouro cada vez
mais difícil de se obter contrariamente à moeda fiduciária
que pode ser impressa por Bancos Centrais, os Bitcoins
também tem de ser “minados” para serem obtidos, isto é,
para se obter uma unidade de Bitcoin é necessário colocar
um computador a efectuar cálculos matemáticos para se
conseguir decriptar um Bitcoin, mas de forma a limitar o
número de Bitcoins existentes foi adicionada uma
componente de dificuldade cada vez maior no tempo
tornando-se cada vez mais difícil e economicamente
inviável utilizar um computador para se obter estas
moedas digitais pois apenas será possível existir uma
quantidade de 21 Milhões de Bitcoins que podem ser
minados. No entanto, à semelhança do ouro, existe
uma outra forma de se obter Bitcoins comprando-o no
mercado de valores a quem o possua.
dossier Bitcoin a moeda digital
po Luís Miguel Ribeiro, Vice-Presidente da JP Maia
16161616 | dezembro 2013 o jovem
E ao contrário das restantes transacções com moeda
comum, os Bitcoins não deixam rasto nas transacções de
longo curso (não existe registo de uma transferência) pelo
que os governos e bancos centrais não vêm com bons
olhos o desenvolvimento deste tipo de transacções pois
não os conseguem controlar e consequentemente
tributar. Exemplo disso mesmo é o caso do governo
chines que muito recentemente proibiu a banca de
efectuar investimentos financeiros no mercado de valores
dos Bitcoins.
Uma das principais criticas que têm sido apontadas aos
Bitcoins é sobretudo o favorecimento das actividades
ilegais, tal como a possibilidade de se efectuar jogos
ilegais ou a possibilidade de se adquirir armas ou drogas
mais facilmente. No entanto esse argumento não é de
todo válido uma vez que apesar de todo o controlo que é
efectuado actualmente pelas autoridades há ainda quem
faça essas mesmas transacções com a moeda física
tornando-se claro que é um problema social e não do
mecanismo de troca. Há ainda a crítica de economistas
que caracterizam esta moeda virtual como sendo uma
bolha especulativa, e a relativa idade da moeda poderá
dar-lhes razão, no entanto ainda é cedo para efectuar
qualquer tipo de julgamento.
Com o aumento dos comerciantes a aceitarem esta
moeda (e em Portugal não é excepção pois já se pode
efectuar desde carregamentos de telemóveis, obter
alojamento, entre outras) em 2013 a Universidade de
Nicosia, no Chipre, tornou-se na primeira instituição de
ensino superior a aceitar Bitcoins para o pagamento de
propinas (ver: coinmap.com) e também recentemente o
dono da Virgin, Richard Branson, anunciou que a Virgin
Galactic passaria a aceitar Bitcoins como forma de
pagamento das viagens à Lua, e ainda admitiu que já
tinha comprado Bitcoins. Todo este fenómeno em torno
da moeda digital tem providenciado cada vez mais
investidores prontos a investir neste mercado e
consequentemente mais consumidores provocando um
aumento da sua procura. Também a bolsa de valores da
moeda digital registou essa afluência, tendo o mercado
das Bitcoins escalado de 0,04 $USD (quatro cêntimos de
dólar) de Julho de 2010 para os 1200 $USD (mil e
duzentos dólares) em Novembro de 2013.
Em suma, os Bitcoins vieram trazer mais facilidade nas
trocas comerciais e a encurtar custos de transacção pela
internet mas mais do que isso é uma resposta do mercado
liberal às imposições regulatórias feitas pelos estados
mais controladores, onde a criatividade e procura pela
liberdade suplanta visam suprir todas as dificuldades.
HHHHá cada vez mais comerciantes a aceitar este á cada vez mais comerciantes a aceitar este á cada vez mais comerciantes a aceitar este á cada vez mais comerciantes a aceitar este tipo de pagamento e o utilizador comum apenas tipo de pagamento e o utilizador comum apenas tipo de pagamento e o utilizador comum apenas tipo de pagamento e o utilizador comum apenas necessita de uma aplicação no computador ou necessita de uma aplicação no computador ou necessita de uma aplicação no computador ou necessita de uma aplicação no computador ou
smartphone que sirva de “portasmartphone que sirva de “portasmartphone que sirva de “portasmartphone que sirva de “porta----moedas”moedas”moedas”moedas”....
<<
Dar nome a Portugal!
Dois meses após o VI Congresso Distrital do Porto da Juventude Popular, eis a primeira entrevista do novo Presidente da Comissão Política Distrital, Tiago Loureiro. O JovemO JovemO JovemO Jovem deixa-te ainda a composição dos novos órgãos distritais.
entrevistaentrevistaentrevistaentrevista
Em Novembro a Juventude Popular ganhou uma nova
equipa para a sua distrital do Porto. Como analisas o
Congresso Distrital?
Creio que o Congresso Distrital deu uma excelente
imagem daquilo que vale o distrito do Porto dentro da
Juventude Popular. À excelente organização que a JP da
Trofa nos ofereceu juntamos quase uma centena de
militantes de uma boa diversidade de concelhias, muitas
ideias, quer as plasmadas em moções de elevada
qualidade, quer as que surgiram da discussão e da
apresentação de propostas por parte dos muitos
congressistas intervenientes.
Um Norte para Portugal foi o título da moção que
levaste ao Congresso. Quais são as linhas mestras
deste projecto?
A ideia principal do projecto que apresentei em termos de
operacionalização da estrutura foi a promoção do
funcionamento de forma integrada entre militantes,
concelhias e Distrital. De nada nos serve que os diversos
agentes que tradicionalmente a nossa organização
encontra em força no nosso distrito trabalhem isoladas,
cada uma para seu lado. É importante que, respeitando o
espaço de cada um, haja uma interligação e uma partilha
de caminhos a seguir. Prefiro pensar no distrito mais do
que pensar na Distrital. E quando penso na última, vejo-a
como uma força subsidiária que deve fazer funcionar o
primeiro. Em termos programáticos, vamos querer
apostar no estudo e na intervenção em temas como a
economia, o emprego, a inovação, o turismo e a cultura, a
acção social, os transportes e as infra-estruturas. Temos
também a ambição de promover o debate sobre o papel
do distrito no contexto do Norte do país e do Noroeste
peninsular.
Um distrito com grande tradição no combate político
continuará a exigir muito da Juventude Popular. A
curto-médio prazo, quais as iniciativas que podemos
esperar desta distrital?
A agenda interna da JP e do CDS será muito intensa até
meados de Janeiro e a agenda política nacional impor-
nos-á a realização de eleições Europeias em Maio. Ou
seja, estamos dentro de um espartilho temporal que não
nos permite definir com clareza as actividades que
poderemos levar a cabo durante este período. No
entanto, pretendemos realizar o nosso primeiro Conselho
Distrital tão brevemente quanto possível, bem como os
roteiros pelos diversos concelhos com que me
comprometi no Congresso Distrital. Está em estudo
também a realização de uma grande iniciativa de
discussão do Norte do país ainda no primeiro terço de
2014.
No espaço de um mês, a JP e o CDS farão os seus
Congressos nacionais. Qual é a posição da nova
distrital sobre estes dois importantes momentos
políticos?
Os Congressos de ambas as estruturas não prometem
grandes novidades sobre as respectivas lideranças, pelo
que sabemos o que esperar de cada um dos presidentes e
das suas ideias. A Distrital do Porto confia em ambos os
líderes para manter o partido e a ‘jota’ na rota da
responsabilidade ao serviço de Portugal. Estaremos,
como sempre estivemos, à disposição das direcções
nacionais da JP e do CDS, com o nosso trabalho e
dedicação.
O plano de resgate a Portugal termina já no próximo
ano. Qual é a opinião da Distrital do Porto sobre esta
importante meta? Necessitaremos de um novo
20202020 | dezembro 2013 o jovem
programa de ajuda?
Vemos os sinais positivos em termos de crescimento
económico, redução do emprego, melhoria dos números
das exportações, entre outros, como sinais de que o
esforço dos portugueses está a valer a pena e que
estamos próximos da saída da ‘troika’ do nosso país.
Esses sinais, cada vez mais consistentes, começam a
sedimentar a ideia de que não teremos necessidade de
recorrer a um novo programa de ajuda. Ainda assim, não
partilhamos da ideia de que a superação da necessidade
de ajuda externa, e consequente saída da ‘troika’, seja um
fim em si mesmo. Acreditamos que esse momento
deverá ser encarado como o início de um novo ciclo, no
qual, com a casa arrumada e consciência dos problemas,
poderemos e, acima de tudo, devemos fazer diferente do
que temos feito. Caso contrário, como a História da nossa
democracia nos mostra, não tardará até termos
necessidade de ceder parte da nossa soberania para nos
mantermos de pé.
Para terminar, imaginemos que seria dada
oportunidade à Distrital do Porto da JP de implementar
neste momento uma política em Portugal. Qual seria?
É difícil responder de forma simples a uma pergunta que
encerra em si uma imensidão de possibilidades. Mas fosse
qual fosse a proposta ou ideia política que
implementássemos, a mesma passaria por um princípio
fundamental: cortar as amarras que têm mantido a nossa
geração presa a um caminho de servidão para a deixar ir
ao encontro da liberdade a que tem direito. As gentes do
Norte prezam muito a liberdade. Nós não somos
excepção.
Prefiro pensar no distrito mais Prefiro pensar no distrito mais Prefiro pensar no distrito mais Prefiro pensar no distrito mais do que pensar na Distrital. E do que pensar na Distrital. E do que pensar na Distrital. E do que pensar na Distrital. E
quando penso na última, vejoquando penso na última, vejoquando penso na última, vejoquando penso na última, vejo----a a a a como uma força subsidiária que como uma força subsidiária que como uma força subsidiária que como uma força subsidiária que deve fazer funcionar o primeiro.deve fazer funcionar o primeiro.deve fazer funcionar o primeiro.deve fazer funcionar o primeiro.
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ÓÓÓÓrgãos rgãos rgãos rgãos da Distrital do da Distrital do da Distrital do da Distrital do Porto da JP Porto da JP Porto da JP Porto da JP para o biénio 2013/15para o biénio 2013/15para o biénio 2013/15para o biénio 2013/15
Comissão Política DistritalComissão Política DistritalComissão Política DistritalComissão Política Distrital Presidente Tiago Loureiro Vice-Presidentes Luís Pedro Mateus Cristiana Silva Pedro Lopes Secretário-Geral Diogo Meireles
Vogais Ângelo Miguel Marta Esteves Rafael Jesus António V. de Castro Pedro Mendes Nuno Fernandes
Mesa do Mesa do Mesa do Mesa do CoCoCoConselho Distritalnselho Distritalnselho Distritalnselho Distrital Presidente Manuel Oliveira Vice-Presidente Tiago Isidro
Mesa do Mesa do Mesa do Mesa do CoCoCoCongresso Distritalngresso Distritalngresso Distritalngresso Distrital Presidente João Ribeirinho Vice-Presidentes Ana Castro Tiago Oliveira
Secretários Paulo Soares Tânia Silva
Secretário Hugo Cardia
Delegados à Assembleia Distrital Delegados à Assembleia Distrital Delegados à Assembleia Distrital Delegados à Assembleia Distrital do Porto do CDSdo Porto do CDSdo Porto do CDSdo Porto do CDS
André Cosme Artur Mesquita Bruno Ribeiro Cristiana Silva Fábio Vilas Boas Francisco Lima Gonçalo Mendes Joana Sousa José Alberto
Maria Alarcão Maria Ramos Nélson Neto Paulo Soares Rita Neto Vânia Peres
Juventude Popular da Maia
debate a “A Constituição e a
Reforma do Estado”
22222222 | dezembro 2013 o jovem
iniciativainiciativainiciativainiciativa
Mais uma vez a Juventude Popular da Maia esteve em cima do acontecimento e voltou a
liderar os debates mais pertinentes sobre as temáticas que interessam ao país. Desta
feita, no passado dia 29 de Novembro, recebemos no Fórum Jovem da Maia o deputado
e porta-voz do CDS, João Pinho de Almeida, o professor e ex-Ministro de vários
governos do Partido Socialista, Augusto Santos Silva, e o professor e Presidente da
Católica Porto, Manuel Afonso Vaz.
Durante quase três horas foi possível testemunhar a visão dos três oradores sobre a
Constituição da República Portuguesa e o mais recente guião para a Reforma do Estado,
apresentado por Paulo Portas. Num debate extremamente participativo da parte do
público, foram colocadas várias questões pertinentes ficando como principal ponto de
discussão que uma Reforma do Estado é um processo complexo e moroso que deve ser
alvo da melhor prudência e contributo de todos os agentes.
a nós!a nós!a nós!a nós!
vai a www.jmaia.comwww.jmaia.comwww.jmaia.comwww.jmaia.com e conhece o trabalho de uma das concelhias
mais activas da Juventude Popular.
envia já os teus dados pessoais para [email protected]@[email protected]@juventudepopular.org
22226666 | setembro 2013 o jovem
NELSON
MANDELA Figura incontornável do séc. XX,
Mandela ultrapassou em larga escala a influência e o carisma de outros grandes políticos do
seu tempo. No mês da sua morte, O Jovem deixa-te o seu
primeiro discurso enquanto Presidente da África do Sul.
(…) Chegou o momento de sarar as feridas. Chegou o momento de transpor os abismos que nos dividem.
Chegou o momento de construir.
Conseguimos finalmente a nossa emancipação política. Comprometemo-nos a libertar todo o nosso povo
do continuado cativeiro da pobreza, das privações, do sofrimento, da discriminação sexual e de quaisquer
outras. Conseguimos dar os últimos passos em direcção à liberdade em condições de paz relativa.
Comprometemo-nos a construir uma paz completa, justa e duradoura.
Triunfámos no nosso intento de implantar a esperança no coração de milhões de compatriotas.
Assumimos o compromisso de construir uma sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros
ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito
a dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo.
Como símbolo do seu compromisso de renovar o nosso país, o novo governo provisório de Unidade
Nacional abordará, com maior urgência, a questão da amnistia para várias categorias de pessoas que se
encontram actualmente a cumprir penas de prisão. Dedicamos o dia de hoje a todos os heróis e heroínas
deste país e do resto do mundo que se sacrificaram de diversas formas e deram as suas vidas para que nós
pudéssemos ser livres. Os seus sonhos tornaram-se realidade. A sua recompensa é a liberdade.
Sinto-me simultaneamente humilde e elevado pela honra e privilégio que o povo da África do Sul me
conferiu ao eleger-me primeiro Presidente de um governo unido, democrático, não racista e não sexista.
Mesmo assim, temos consciência de que o caminho para a liberdade não é fácil. Sabemos muito bem que
nenhum de nós pode ser bem-sucedido agindo sozinho. Por conseguinte, temos que agir em conjunto,
como um povo unido, pela reconciliação nacional, pela construção da nação, pelo nascimento de um novo
mundo.
Que haja justiça para todos. Que haja pás para todos. Que haja trabalho, pão, água e sal para todos. Que
cada um de nós saiba que o seu corpo, a sua mente e a sua alma foram libertados para se realizarem.
Nunca, nunca e nunca mais voltará esta maravilhosa terra a experimentar a opressão de uns sobre os
outros, nem a sofre a humilhação de ser a escória do mundo. Que reine a liberdade. O sol nunca se porá
sobre um tão glorioso feito humano.
Que Deus abençoe África!
<<
O Discurso da
Pretória - 10.V.1994
ConstruçãoConstruçãoConstruçãoConstrução
inda me lembro daquela tarde de Abril de 2009 em
que um amigo de longa data me telefona a marcar um
café. Mal sabia eu que aquele café mudaria tudo. E
recordo-me perfeitamente da primeira pergunta que me
fez: “Tiago, o que pensas da política?”. Foi naquela tarde
que conheci a Juventude Popular! Esse amigo explicou-
me como funcionava a JP, o que era, desde as Concelhias
à Comissão Política Nacional, a ideologia, o que podia
ser feito, ou seja, tudo.
Entrei pela primeira vez na sede concelhia da Juventude
Popular da Maia num convívio dos nossos militantes, um
momento de descontracção no meio de tantas coisas
sérias. Foi nesse dia que o meu caminho começou.
Desde esses convívios, passando por campanhas de rua
e campanhas digitais até aos nossos debates, fizemos
um pouco de tudo. Do convívio de encerramento da
Feira das Oportunidades à recolha de roupas e
brinquedos da campanha “Juntos por 1 ☺”; da campanha
de rua do “25 de Novembro” à campanha digital “Sorria
está na Maia”; do debate da Regionalização, da Morte
medicamente assistida, sobre a Direita Democrática em
Portugal, tertúlias sobre Peso Fiscal e Turismo até à
Reforma do Estado e Constituição; d’ “O Jovem” que
atingiu a maioridade e as 50 edições aos Conselhos e
Congressos Nacionais e Distritais, rentrées do CDS e
Universidades JP; das Campanhas Eleitorais das
Legislativas às Europeias passando por Autárquicas.
Convidámos personalidades de todos os quadrantes
políticos para nos deixarem os seus testemunhos e
ensinamentos, desde Garcia Pereira, Rui Moreira, Nuno
Melo, Diogo Feio, João Almeida, Pedro Mota Soares,
Isto foi só o início!
Tiago Oliveira
A
Vice-Presidente da Juventude Popular da Maia facebook.com/tiago.oliveira.5496
22228888 | dezembro 2013 o jovem opinião
Adolfo Mesquita Nunes, Vera Rodrigues até Augusto
Santos Silva, todos cá passaram. Estivemos em tudo.
Juntos.
E foi essa Família que coroou a Maia com dois Prémios
Adelino Amaro da Costa, que elege a melhor Concelhia
da JP a nível Nacional naquele ano. Foi essa Família que,
fruto do seu trabalho e dos seus militantes, os viu eleitos
para altos cargos dentro da JP. Foi essa Família que fez a
Maia ser conhecida e, acima de tudo, respeitada. Hoje
diz-se que a Maia é grande. E é! Mas se o é, deve-se,
primeiro que tudo, a esse amigo que agora nos deixa. Foi
ele que a idealizou e concretizou. A vida é feita de ciclos
e a política não é excepção, por isso, quando um ciclo
termina, outro se inicia. E o que se vai iniciar tem, a tal
fasquia, demasiado elevada. Esperemos que esteja à
altura.
Realmente há Concelhias Épicas, mas só as há, porque
também há Presidentes Épicos. E tu, amigo, foste, és e
serás um Épico Presidente desta casa. Obrigado Manuel
Oliveira.
Foi Foi Foi Foi essa família que fez a essa família que fez a essa família que fez a essa família que fez a Maia ser conhecida e, acima Maia ser conhecida e, acima Maia ser conhecida e, acima Maia ser conhecida e, acima
de tudo, respeitada. Hoje dizde tudo, respeitada. Hoje dizde tudo, respeitada. Hoje dizde tudo, respeitada. Hoje diz----se que a Maia é grande. E é!se que a Maia é grande. E é!se que a Maia é grande. E é!se que a Maia é grande. E é!
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Coligações
um facto conhecido e reconhecido que ao longo
dos últimos anos sob a liderança de Manuel Oliveira, a
JP Maia tornou-se um ícone nacional da JP.
Demitindo-se a Comissão Politica actual, é natural
que se questione o futuro, futuro esse que passa por
honrar o passado construindo o presente. Nada se
muda quando tudo está bem, dá-se continuidade,
progredindo com base no trabalho feito até então.
Continuar com uma JP activa no concelho, sempre em
cima do acontecimento, mais proximidade aos jovens
e alguma inovação à mistura são só alguns dos
objectivos da próxima CPC, esta continuará a primar
por fazer acontecer no concelho, e assim elevar o
nome da JP Maia e por consequente a Distrital do
Porto. A seriedade, a postura que sempre
mantivemos, a lealdade aos nossos ideais, são
inquestionáveis, aliadas ao trabalho a que nos
propomos continuaremos a ser a melhor concelhia
nacional, estatuto que tanto nos honra e nos alicia a
manter. Uma vez representada nos órgãos distritais e
nacionais a JP Maia será interveniente e pautar-se-á
pela pronunciação sobre a actualidade.
Não tenho dúvidas que aprendi e aprendo com os
melhores, que cresci na melhor estrutura e é isso me
distingue, é isso que me motiva e me faz ter a certeza
de que com a minha equipa, forte, este “desafio” de
presidir a JP Maia se transfigurará numa mais valia
para a Maia a par de todas as CPC’s do meu amigo
Manuel Oliveira, que para mim não é um presidente,
para mim é e será sempre O Presidente!
Ângelo Miguel Continuaremos aqui!
SG da Juventude Popular da Maia facebook.com/angelo29miguel
É
30303030 | setembro 2013 o jovem
Num livro, como um todo, apenas serei a capa, as
páginas capituladas por toda a jovem equipa e assim
se fará história numa concelhia cada vez mais forte. É
caso para dizer, não percam os próximos episódios,
porque nós continuamos aqui!
Continuar com uma JP Continuar com uma JP Continuar com uma JP Continuar com uma JP activa no concelho, activa no concelho, activa no concelho, activa no concelho, sempre em cima do sempre em cima do sempre em cima do sempre em cima do acontecimento, mais acontecimento, mais acontecimento, mais acontecimento, mais
proximidade aos jovens e proximidade aos jovens e proximidade aos jovens e proximidade aos jovens e alguma inovação à alguma inovação à alguma inovação à alguma inovação à
mistura são só alguns mistura são só alguns mistura são só alguns mistura são só alguns dos objectivos da próxima dos objectivos da próxima dos objectivos da próxima dos objectivos da próxima
CPC, esta CPC, esta CPC, esta CPC, esta continuará a continuará a continuará a continuará a primar por fazer primar por fazer primar por fazer primar por fazer
acontecer no concelhoacontecer no concelhoacontecer no concelhoacontecer no concelho....
<<
opinião
opinião
e tudo seguir o percurso que parece destinado, em
Junho Portugal terá pela frente aquela que será muito
provavelmente a etapa mais dura e complexa das
últimas décadas. Com a saída da Troika, como ficará
Portugal? Qual será o nosso caminho?
É em 2014 que temos que nos mostrar capazes,
mostrar toda a nossa organização e o quão
competentes podem ser aqueles que comandam um
país que os olha de soslaio. Sozinhos cabe-nos não
repetir os erros do passado, compete-nos mudar
mentalidades e passo a passo acreditar que o nosso
futuro pode finalmente ser risonho.
Num passado longínquo, fomos "donos do Mundo",
baseados no saber, no espírito de entrega e de
coragem, fomos alcançando tudo aquilo que
desejávamos. Hoje, século XXI, não é isso que
pedimos, não temos ilusões, mas temos a certeza que
com um trabalho sério e honesto temos meios mais
do que suficientes para tornar Portugal um bom local
para viver.
Desequilíbrios sociais, favorecimentos à capital,
cortes na saúde, esquecimento e desleixo com a
educação, protecção àqueles que vivem à custa do
Estado, entre muitos outros, são lacunas graves que
infectaram o país que olha para estas quase com
normalidade. Está na hora de agitar, já é tempo de
olhar para estes problemas como algo que deve ficar
no passado, mas jamais será esquecido! É necessário
arregaçar mangas e fomentar mudanças. Os apoios
devem ser para aqueles que pelas suas limitações já
José C. Pereira
Continuaremos aqui!
Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/josecarlos.pereira.50
S não podem contribuir, não para aqueles que por mero
conforto é que criam limitações ao país. A saúde deve
ser para todos, pois todos temos direito a uma vida
digna e igualitária. A capital deve ser visto como um
ponto administrativo, não como um ponto que suga
tudo aquilo que devia ser distribuído por vários pontos
do país, que só assim podem desenvolver-se. E claro,
o mais importante, a base de tudo, aquilo que somos
e que podemos ser, e tudo isto se converge numa só
palavra: educação. É graças a esta que o mundo
muda, pois sem educação não haveria a sabedoria
necessária para percebermos o que está certo ou
errado. Sem ela ideologias não poderiam ser
compreendidas muito menos fomentadas e
fundamentadas. Já dizia Nélson Mandela que a
educação é a arma mais poderosa que temos para
mudar o mundo! A educação é o caminho, e a
igualdade no que concerne a esta, é a rampa de
lançamento que necessitamos para alcançar a
prosperidade que tanto procuramos. A ignorância
numa sociedade pode ser equiparada a um fruto
podre numa cesta de fruta, com o tempo acabará por
contaminar todo o resto. O mesmo se pode observar
numa sociedade, quando alguém sem uma base
sólida, assume as coisas sem ser realmente capaz de
fazê-lo, acaba por errar e derrubar tudo aquilo que é
construído à sua volta.
O futuro passa um pouco por cada um de nós!
33332222 | dezembro 2013 o jovem
Lembrar o passado para mudar o futuro
Hoje, século XXI, não é Hoje, século XXI, não é Hoje, século XXI, não é Hoje, século XXI, não é isso que pedimos, não isso que pedimos, não isso que pedimos, não isso que pedimos, não
temos ilusões, mas temos temos ilusões, mas temos temos ilusões, mas temos temos ilusões, mas temos a certeza que com um a certeza que com um a certeza que com um a certeza que com um
trabalho sério e honesto trabalho sério e honesto trabalho sério e honesto trabalho sério e honesto temos meios mais do que temos meios mais do que temos meios mais do que temos meios mais do que
suficientes para tornar suficientes para tornar suficientes para tornar suficientes para tornar Portugal um bom local Portugal um bom local Portugal um bom local Portugal um bom local
para viver.para viver.para viver.para viver.
<<
oi em Fevereiro de 2013 que tudo começou para
mim, o inicio de uma caminhada na Juventude
Popular da Maia, quando tive a oportunidade de
conhecer Manuel Oliveira, o projecto apresentado era
ambicioso, os ideais políticos estavam lá e o mais
apaixonante foi a forma como me foi apresentada a
concelhia.
Tudo isto levou-me a fazer parte da sua fantástica
equipa da Comissão Política da Maia que durante este
ano teve o prazer de organizar tertúlias com
dirigentes e figuras da Política Nacional, além disso
participou na Feira das oportunidades, contribuiu de
forma activa na campanha Autárquica e muito mais
teria a acrescentar. Para mim foi um orgulho e um
privilégio fazer parte desta equipa e fazer parte da 5ª
maior CPC a nível Nacional e 2ª a nível Distrital, e sem
modéstia a melhor do país, na qual se trabalha com
seriedade, dedicação e com o pensamento em fazer o
melhor pelo Concelho da Maia, pelo Distrito do Porto,
por Portugal; é de louvar e dar crédito a quem o
merece neste caso a Manuel Oliveira que durante 4
anos liderou de forma inequívoca e incontestável,
elevando o nome da Juventude Popular da Maia o
mais alto possível, recolhendo elogios de todos os
quadrantes políticos de Norte a Sul.
Estou certo que o futuro da concelhia da Maia será
pautado pelos mesmo ensinamentos que Manuel
Oliveira nos transmitiu ao longo dos seus mandatos,
continuaremos a trabalhar com a dedicação do
mesmo modo de sempre mantendo assim o nível
elevado a que esta concelhia já se habituou ao longo
destes anos.
José Alberto
Continuaremos aqui!
Vogal da Juventude Popular da Maia facebook.com/josealbertojulio
F
Para mim foi um orgulho Para mim foi um orgulho Para mim foi um orgulho Para mim foi um orgulho e um privilégio fazer e um privilégio fazer e um privilégio fazer e um privilégio fazer parte desta equipa e parte desta equipa e parte desta equipa e parte desta equipa e
fazer parte da 5ª maior fazer parte da 5ª maior fazer parte da 5ª maior fazer parte da 5ª maior CPC a nível Nacional e 2ª CPC a nível Nacional e 2ª CPC a nível Nacional e 2ª CPC a nível Nacional e 2ª
a nível a nível a nível a nível Distrital, e sem Distrital, e sem Distrital, e sem Distrital, e sem modéstia a melhor do modéstia a melhor do modéstia a melhor do modéstia a melhor do
país, na qual se trabalha país, na qual se trabalha país, na qual se trabalha país, na qual se trabalha com seriedade, dedicação com seriedade, dedicação com seriedade, dedicação com seriedade, dedicação e com o pensamento em e com o pensamento em e com o pensamento em e com o pensamento em
fazer o melhor pelo fazer o melhor pelo fazer o melhor pelo fazer o melhor pelo Concelho da Maia, pelo Concelho da Maia, pelo Concelho da Maia, pelo Concelho da Maia, pelo Distrito do Porto, por Distrito do Porto, por Distrito do Porto, por Distrito do Porto, por
PortugalPortugalPortugalPortugal....
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34343434 | dezembro 2013 o jovem
Tributo