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Redação

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  • O smbolo de pargrafo (),

    usado como unidade orga-

    nizativa de texto escrito,

    utilizado nesta obra

    para representar o

    grupo de disciplinas em

    que se estudam princ-

    pios tericos e prticos

    relacionados linguagem

    e produo textual.

  • redao empresarial

  • Obra coletiva organi-zada pela Universidade

    Luterana do Brasil (Ulbra).

    Informamos que de inteira respon sabilidade

    do autor a emisso de conceitos.

    Nenhuma parte desta publicao poder ser

    reproduzida por qualquer meio ou forma sem a pr-via autorizao da Ulbra.

    A violao dos direitos autorais crime estabe-

    lecido na Lei n 9.610/98 e punido pelo Artigo 184 do

    Cdigo Penal.

    Ficha tcnica Editora Ibpex

    Diretor-presidente

    Wilson Picler

    Editor-chefe

    Lindsay Azambuja

    Editores-assistentes

    Adriane Ianzen Jerusa Piccolo

    Anlise de informao

    Adriane Beirauti

    Reviso de texto

    Alexandre Olsemann

    Capa

    Bruno Palma e Silva

    Projeto grfico

    Raphael Bernadelli

    Diagramao

    Mauro Bruno Pinto

    Iconografia

    Danielle Scholtz

    Conselho editorial

    Editora Ibpex

    Ivo Jos Both, Dr. (presidente)Elena Godoy, Dr.a

    Jos Raimundo Facion, Dr.Srgio Roberto Lopes, Dr.

    Ulf G. Baranow, Dr.

    R312

    Redao empresarial / [Obra ] organizada pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Curitiba: Ibpex, 2008.127 p.

    ISBN 978-85-99583-92-0

    1. Correspondncia comercial. 2. Redao comercial. 3. Correio eletrnico. 4. Lngua portuguesa Gramtica. I. Universidade Luterana do Brasil. II. Ttulo.

    CDD 651.7520. ed.

  • aapresentaopresentao

    A escrita no se restringe queles que tm o dom para tal, como alguns reconhecidos jornalistas, escritores, poetas e advogados. Todos necessitam, de alguma forma, ter o domnio da lngua materna, pois, em lugares como escri-trios, reparties pblicas e escolas, existem pessoas redi-gindo textos para informar, comunicar, orientar, ordenar, enfim, prestar contas. A esse tipo de escrita tcnica, deno-minamos de redao empresarial.

  • Red

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    vivi

    Enquanto na redao literria h a preocupao com aspectos artsticos da linguagem, com o emprego de figuras

    e jogos de palavras, a redao empresarial no s tem o obje-tivo comercial, mas tambm a projeo da organizao, con-tribuindo, assim, para a construo da imagem da empresa. Alm disso, possui um padro de escrita mais flexvel que a

    redao oficial, com estilo prprio e visual bem acabado.

    Nessa perspectiva, esta obra tem como intuito de expor de modo sucinto aspectos relacionados com o estilo, posto que trata, fundamentalmente, de questes da linguagem, a qual revela fenmenos comunicativos do indivduo inse-rido em um contexto social.

    De posse dessa postura, procurou-se produzir um material que conta com clareza e objetividade na apre-sentao dos conceitos, sem, contudo, torn-lo maante, ao mesmo tempo em que os fatos da lngua pertencem ao dia-a-dia das pessoas, sendo, pois, relacionados com as experincias lingsticas. Assim, percorrendo os caminhos da redao empresarial, entre a escrita de documentos ofi-ciais ou comerciais, foram inseridos aspectos da gramtica que podem ajudar na elaborao de um texto mais cuidado, eliminando dvidas que possam pairar sobre as mentes que buscam produzir um texto de forma mais correta.

    Redao empresarial, sob esse olhar, uma obra sim-ples, que condensa os principais elementos para se redi-gir um texto de natureza comercial ou oficial e vale-se de

    obras de autores que j desenvolveram esse tema, sendo, pois, empregados aqui conceitos desenvolvidos nos livros utilizados como fonte de pesquisa, e todos constam das referncias bibliogrficas. dirigida no apenas ao pblico

    especfico da administrao, mas, certamente, a todas

    as pessoas que buscam aprender ou at mesmo lembrar o modo de escrever sob o prisma atual da comunicao

  • Apr

    esen

    ta

    o

    viivii

    imediata e efetiva.Desejo que o leitor faa bom uso deste incipiente mate-

    rial que se pretende til na medida em que possa atingir as pessoas que desejam conhecimento nesse segmento da nossa lngua.

  • ssumrioumrio

    ( ( 11 ) ) Qualidade do estilo, 111.1 Elementos importantes da escrita, 14

    1.2 Alguns passos importantes, 18

    1.3 Os pecados do estilo empresarial, 19

    ( ( 22 ) ) Documentos administrativos, 252.1 Tipos de documentos, 28

    ( ( 33 ) ) Modelos de documentos, 41

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    xx

    ( ( 44 ) ) Relatrio, 554.1 Como redigir um relatrio, 59

    4.2 Tipos de relatrio, 59

    4.3 Organizao do relatrio, 60

    4.4 Composio do relatrio, 61

    ( ( 55 ) ) Correspondncia eletrnica, 675.1 E-mail na empresa, 70

    5.2 E-mail como ferramenta, 71

    5.3 Elegncia na internet, 72

    ( ( 66 ) ) Questes de Lngua Portuguesa, 776.1 Abreviaturas, 80

    6.2 Acentuao grfica, 86

    6.3 Crase, 89

    6.4 Emprego dos porqus, 91

    6.5 Pronomes oblquos, 93

    6.6 Concordncia nominal, 96

    ( ( 77 ) ) Dvidas de sempre, 1057.1 Dvidas de gramtica, 108

    Consideraes finais, 115

    Referncias numricas, 117

    Referncias, 119

    Gabarito, 121

  • (( 11 ))

    qqualidade do estiloualidade do estilo

  • Maria Alice da Silva Braga formada em Letras pela

    Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul

    (PUCRS), mestre em Teoria da Literatura e doutora em

    Crtica Gentica, ambas tambm na PUCRS. pro-

    fessora de Lngua Portuguesa e Literatura Brasileira

    na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), campi

    de Canoas e Guaba, no Estado do Rio Grande do Sul.

    Nessa Universidade, trabalha nos cursos a distn-

    cia no campus de Canoas. Orienta trabalhos de con-

    cluso de curso, bem como monografias do curso de

    especializao.

    autora de vrios artigos e de captulos em obras como:

    Provinciano e universal, de rico Verssimo; Ironia,

    cotidiano e lirismo, de Mrio Quintana e Narrativa:

    novos rumos, todos publicados pela editora da

    Ulbra. Tambm tem autoria na obra Comunicao e

    Expresso, editada e publicada pelo Iesde.

    A professora Maria Alice j trabalhou com acervos lite-

    rrios, foi pesquisadora e participou da organizao

    do acervo do escritor sul-rio-grandense Manoelito de

    Ornellas, hoje um dos acervos que integra o Delfos:

    Espao de Documentao e Memria Cultural, locali-

    zado no campus da PUCRS.

  • ( )

    nna linguagem faladaa linguagem falada, dispomos de vrios recursos que no temos na escrita, como o timbre da voz, a entonao, os gestos, os movimentos fisionmicos e o con-texto que une o falante e o ouvinte. Como a escrita no possui tais componentes para ajudar na comunicao efe-tiva, devemos compensar com um discurso claro, objetivo e elegante. Isso possvel por meio da disposio de pala-vras, frases, espaos, margens, pargrafos, enfim, da est-tica do texto.

    Maria Alice da Silva Braga

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    1414

    Nessa perspectiva, a apresentao escrita de suma importncia na redao empresarial, sendo, pois, respon-svel, muitas vezes, pela criao de atitudes favorveis em relao ao que se deseja comunicar.

    Neste captulo, vamos tratar dos pontos importantes para uma boa escrita, que so: harmonia, clareza, coern-cia e conciso, os quais, como j referido, conferem ao texto maior leveza, objetividade e compreenso imediata.

    Do mesmo modo, destacaremos os passos a serem seguidos para o procedimento de uma boa escrita e, ao final, abordaremos aspectos que chamamos de pecados do estilo empresarial.

    (1.11.1)

    eelementos importantes lementos importantes da escritada escrita

    Aqui esto descritas a harmonia, a clareza, a coerncia e a conciso, tidas como fundamentais em uma redao empresarial.

    HarmoniaHarmonia

    Mensagem harmoniosa elegante e soa bem aos ouvidos. Muitos fatores interferem negativamente na harmonia, tais como:

    Aliterao

    Consiste na repetio do mesmo fonema. um recurso de

    efeito nos textos literrios, mas possui o mesmo efeito em uma redao formal.

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    1515

    Exemplo: Certo de seu sucesso, o sucessor fez a seguinte assertiva... (aliterao do fonema /s/)

    Hiatismo

    Constitui-se na emenda de vogais, sendo uma prtica que produz som pouco claro, em especial, no que se refere escrita tcnica ou empresarial.Exemplo: Obedeo autora da minha vida.

    Cacofonia

    Consiste no resultado de sons grotescos ou at mesmo con-fusos pela seqncia de palavras, cujas letras finais (vogais

    ou consoantes), mal distribudas na frase, provocam tal sonoridade.Exemplo: O ingresso custa R$50,00 por cada.

    Rima

    Consiste na musicalidade produzida pela repetio de letras ou palavras no texto. A rima inaceitvel em uma redao empresarial, embora seja um excelente recurso literrio.Exemplo: O diretor chamou o assessor, para falar da cor do motor que ser mostrado na exposio.

    Repetio de palavras

    Constitui-se na repetio exagerada de termos em um texto. Em uma redao empresarial, a repetio inadver-tida de termos deselegante.Exemplo: O presidente da Cia. Geral de Seguros parente do presi-dente da empresa na qual trabalho; ele um presidente muito ativo.

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    1616

    Excesso de que

    Consiste no uso excessivo de que, conferindo ao perodo certa deselegncia. Segundo Santos [...] demonstra que o autor no domina o idioma quanto substituio das ora-es desenvolvidas por expresses equivalentes1.Exemplo: Solicitei-lhe que remetesse as notas que faltam a fim de que eu possa arquivar os documentos que faltam.

    ClarezaClareza

    necessrio pensar no que se deseja dizer e procurar ser

    direto na construo das sentenas, valendo-se de uma linguagem simples e sem excesso de palavras. Do mesmo modo, os termos estrangeiros, assim como os jarges, devem ser empregados com muita parcimnia. Ainda, deve-se ter cuidado com o abuso de termos tcnicos, a fim

    de no tornar o texto incompreensvel.

    No se pode esquecer os advrbios, sendo que estes no devem ser exagerados. Advrbio um termo que modifica

    o verbo, o adjetivo ou o prprio advrbio. invarivel, isto

    , no flexiona como o adjetivo.

    Exemplo: A secretria mostrou-se meio cansada ao ler a Ata de encerramento da reunio.(observe que a palavra meio funciona como um advrbio, modifica o adjetivo cansada e permanece invarivel)

    Cuidado com as conjunes entretanto, no entanto, porm, como, pois podem estar fora do contexto, sendo, assim, dis-pensveis. Do mesmo modo, a forma nominal do gern-dio deve ser evitada porque empobrece o texto. Gerndio uma forma do verbo que denota continuidade da ao em determinado tempo.

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    1717

    Vamos ver alguns princpios que ajudam a clareza:

    Evitar perodos longos. Evitar palavras desnecessrias. Escolher verbos com maior fora significativa (que seja direto, objetivo).Usar palavras de fcil compreenso ao leitor.

    CoernciaCoerncia

    A redao empresarial deve acatar o princpio de que cada frase ou pargrafo deve contribuir para o objetivo do texto, a partir de um formato predefinido. Isso significa liga-o de idias, palavras, oraes e pargrafos, assim como uniformidade de tratamento s argumentaes. Os textos devem organizar-se de forma ordenada, com incio, meio e fim. Quanto maior o conhecimento do vocabulrio tcnico,

    melhor ser a redao empresarial. Para que um texto seja coerente, isto , harmnico e

    coeso, necessrio que as idias sejam expostas de modo claro e lgico, pois coerncia e clareza formam um todo. Para tanto, observe os passos:

    Seguir uma ordem cronolgica dos fatos. Seguir uma ordem espacial, que apresenta os elemen- tos mais prximos e, depois, os mais distantes.Seguir uma ordem lgica, isto , escrever com coern- cia de raciocnio e de idias.

    ConcisoConciso

    Conciso consiste em informar ao mximo com economia de palavras, eliminando termos suprfluos, a adjetivao

    exagerada. Deve-se evitar perodos extensos. A conciso confere clareza frase.

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    1818

    Observe a seguir algumas regras prticas de conciso:

    Planejar o que se escreve. Evitar comentrios demasiados. Economizar palavras e frases. Retirar idias excessivas.

    (1.21.2)

    aalguns passos importanteslguns passos importantes

    Todos podem escrever bons textos. Com tcnica, mtodo e prtica voc capaz de melhorar sua redao, basta ter coragem para escrever, ler e simplificar. Leia o seu texto em

    voz alta, acrescente, modifique e corte o que no serve.

    Dentro da perspectiva da redao empresarial, escre-vemos para informar, providenciar, solucionar, negociar com o cliente ou futuro cliente, fornecedor, parceiro etc. Assim, quem define o modo (como), a hora (quando) e o

    motivo (por que) de escrever o cliente.Para que um documento seja redigido de modo claro,

    h perguntas que devem ser feitas, como:

    O que comunicar? Como fazer? Para quem?

    Na linguagem jornalstica, o pargrafo inicial deve conter resumidamente as principais informaes a serem tratadas e deve procurar responder s seguintes questes: O qu? Quem? Quando? Onde? Por qu? Os demais par-grafos so organizados de acordo com o interesse da not-cia ou da reportagem. Na comunicao escrita empresarial,

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    1919

    acontece o mesmo processo. Desse modo, o leitor no pode ter qualquer dvida em relao ao documento escrito.

    Por isso, devemos utilizar palavras, datas e valores pre-cisos, bem como conhecer as expresses tcnicas prprias do mundo dos negcios. Tambm devemos ler, pesquisar, perguntar para ampliar o vocabulrio comercial e, assim, facilitar a escrita, pois o conhecimento a base para a cria-tividade e para a boa escrita.

    A leitura, sem distino, enriquece o vocabulrio, acrescenta informaes e desenvolve o juzo crtico, alm de auxiliar a apreenso do conhecimento gramatical.

    (1.31.3)

    oos pecados do s pecados do estilo empresarial estilo empresarial

    Para que a escrita de um texto empresarial moderno e ade-quado se faa, a primeira atitude eliminar os vcios de linguagem, os quais tornam o texto montono, pesado e ultrapassado.

    Quais so os vcios que prejudicam o bom texto? Vamos observar a seguir exemplos de frases feitas ou clichs, que so palavras, imagens ou construes que se desgastam pela repetio excessiva, perdendo a fora original.

    A toque de caixa

    Agradar a gregos e troianos

    Agradvel surpresa

    Alto e bom som

    Aparar as arestas

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    2020

    Calorosa recepo

    Cartada decisiva

    Crtica construtiva

    Dar a volta por cima

    Inserido no contexto

    Leque de opes

    Parcos conhecimentos

    Perda irreparvel

    Pr a casa em ordem

    Pr a mo na massa

    Silncio mortal

    Subir os degraus da glria

    H, ainda, os chaves, que so vcios j incorporados

    como linguagem do texto empresarial. Geralmente so

    expresses antiquadas que os redatores insistem em utili-

    zar. Vejamos alguns exemplos:

    Quadro 1 Chaves mais usados

    No lugar de: prefervel:

    Acusamos o recebimento de... Recebemos...

    Anexo a presente... Anexamos...

    Levamos ao seu conhecimento...

    Entrar direto no assunto.

    Esclarecemos, outrossim... No lugar de outrossim: ainda, tambm.

    Sem mais/ Sem mais para o momento.

    Atenciosamente.

    Vimos pela presente/ vimos por meio desta.

    Entrar direto no assunto.

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    2121

    Outra situao que devemos evitar refere-se a algumas construes com artigos e pronomes possessivos e demons-trativos que se transformam em verdadeiros empecilhos para uma boa escrita. Essas ms-formaes ou, ainda, sons repetitivos (o, mente, cia, ia etc) podem levar ambigi-dade, que provocada pela m ordenao dos termos na frase. So exemplos de ambigidade:

    Temos roupas para mulheres pretas e ternos para homens.

    (pretas refere-se a roupas, mas parece referir-se a mulheres.)

    O diretor discutiu com a secretria e estragou seu dia.

    (quem ficou com dia estragado?)

    A secretria, gentilmente, pediu que o cliente se dirigisse

    rapidamente sala em frente.

    O senhor Joo reclamou a perda do seu carto de crdito na

    seo de informao ao consumidor.

    Outro vcio de linguagem a tautologia, que con-siste em dizer a mesma coisa de diversas maneiras. um

    aspecto prejudicial ao bom entendimento do texto. Veja a seguir alguns exemplos de tautologia:

    Conviver junto

    Destaque excepcional

    Detalhes minuciosos

    Exceder em muito

    Fato real

    H dois anos atrs

    Inteiramente disposio

    Interromper de uma vez s

    Passatempo passageiro

    Retornar de novo

    Repetir novamente

    Surpresa inesperada

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    2222

    Como voc pde ver, tautologia o processo de repe-tio, isto , dizer duas ou mais vezes a mesma coisa, j o circunlquio ou a perfrase consiste em dizer em muitas palavras o que se poderia dizer em poucas.

    Vamos observar os exemplos:

    Quadro 2 Circunlquios

    Circunlquio Forma adequada

    Chegar a uma concluso Concluir

    Com o intuito de/com o propsito de Para

    Constata-se que esto de acordo com Concordam

    Durante o tempo em que Enquanto

    Levar a efeito um estudo Estudar

    Um grande nmero de muitos

    Para complementar a lista dos pecados do estilo empre-sarial, vamos acrescentar mais dois pecados: as frases lon-gas e, como j vimos, o emprego do verbo no gerndio.

    As primeiras dificultam a compreenso do assunto,

    alm de cansar o leitor. A frase ideal para a comunica-o deve ser breve, incisiva, direta e elegante e, para isso, importante, ao terminar de escrever, que haja uma boa reviso do texto, com cortes, se necessrio.

    Exemplo de frase longa:

    A sugesto da mesa foi enviada quela reunio, por se constituir

    um pedido de longa data daquela gente que esperava h tanto

    tempo por medidas decisivas para o incio das obras.

  • Qua

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    2323

    Como j mencionado anteriormente, o emprego do verbo no gerndio muito comum atualmente, no entanto isso confere ao discurso pouca credibilidade. Esse vcio foi agregado linguagem por meio de tradues de manuais de atendimento por telemarketing. Um exemplo: Well be sen-ding it tomorrow, sentena traduzida como Ns vamos estar mandando isso amanh2.

    O gerndio constitui-se em uma forma nominal do verbo, empregada para expressar uma ao em curso ou uma ao simultnea a outra ou, ainda, para expressar idia de progresso. O gerndio acompanhado de um infinitivo ou particpio.

    Desse modo, podemos empregar o gerndio com a idia de continuidade.

    Exemplo:

    A redao empresarial continua despertando o interesse dos

    alunos.

    Paulo andava buscando novas alternativas de trabalho.

    Eu estava lendo um romance histrico.

    Evite, no entanto, construes desgastadas que contm o gerndio, como mostram os exemplos a seguir:

    Estou enviando os documentos solicitados pelo correio.

    Amanh vamos estar almoando...

    Voc pode estar marcando a reunio para o final do dia.

    Assim que eu chegar ao escritrio estarei passando um fax...

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    2424

    ( . . )

    pponto finalonto final

    Neste captulo, aprendemos que escrever no privilgio de alguns, mas uma possibilidade para todos.

    Em uma empresa, os documentos escritos so de grande importncia. Com os cuidados que estudamos, poderemos redigir documentos mais claros e concisos. Dessa maneira, ficar muito mais fcil transmitir as informaes para fun-cionrios e clientes, assim como para qualquer leitor do nosso texto.

    Indicao culturalIndicao cultural

    CAPANEMA, P. Redao empresarial. Disponvel em: . Acesso em: 30 nov. 2007.

    aatividadetividade

    Reformule os seguintes trechos, tendo em vista a clareza, a 1. harmonia e a conciso.

    A sugesto da mesa foi enviada quela reunio, por a. se constituir numa solicitao de longa data daquela populao.A diretora atrasou-se na vez passada.b. O contador, ao colocar o computador sobre a mesa, dei-c. xou cair.O empresrio chamou a ateno da secretria e do d. gerente que ficou muito constrangido.

    A secretria digitava a carta preocupada para o diretor e. da empresa.

  • (( 22 ))

    ddocumentos administrativosocumentos administrativos

  • ( )

    aa comunicao administrativa comunicao administrativa escrita interna realizada por meio de memorandos, circulares, cartazes e avisos; j ofcios, cartas, requerimentos, declara-es e publicaes em jornais fazem parte da comunicao externa. Sob tal perspectiva, a rede de comunicao orga-nizacional um processo de intercmbio verbal, escrito e visual, o qual permite uma comunicao efetiva e direta-mente direcionada com o comportamento dos indivduos.

    Assim, a partir dessas comunicaes, temos as corres-pondncias comercial e oficial.

    Maria Alice da Silva Braga

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    (2.12.1)

    ttipos de documentosipos de documentos

    A correspondncia comercial aquela atravs da qual as empresas privadas se comunicam, tendo em vista as mais diversas finalidades. A correspondncia oficial realizada

    entre rgos da administrao direta ou indireta do ser-vio pblico, nas esferas municipal, estadual ou federal.

    Este livro prope-se a estudar os documentos mais usu-ais da correspondncia comercial e oficial, os quais so:

    Ata Atestado Carta comercial Carta circular Declarao Memorando ou comunicao interna (CI) Memorando oficial Ofcio Procurao Recibo Relatrio (este ter um captulo parte)

    AtaAta

    Ata um documento de valor jurdico, no qual so registra-dos, de modo sucinto, fatos, resolues e decises de uma assemblia, sesso ou reunio. Seu registro manuscrito feito em livro adequado, conforme determina a lei. Na pri-meira pgina (todas as pginas so numeradas), consta o Termo de Abertura, no qual indicada a finalidade do livro, autorizada pelo rgo competente; ao final, faz-se o Termo

  • Doc

    umen

    tos

    adm

    inis

    trat

    ivos

    2929

    de Encerramento, datado e assinado por pessoa autorizada.Para a lavratura da ata, devem-se obedecer s seguin-

    tes normas:

    deve ser lavrada de modo que inviabilize alteraes; na ata do dia podem ser realizadas retificaes da ata anterior;pode ser digitada ou manuscrita, sem rasuras; escrita sem pargrafos e sem tpicos; em caso de erro, emprega-se o termo corretivo digo;os nmeros so grafados por extenso; redigida por um secretrio efetivo; na sua ausncia, nomeia-se outro secretrio (ad hoc) para a ocasio;em caso de erro notado aps a redao de todo o docu- mento, recorre-se expresso em tempo, acrescida ao final do texto, emendada ao prprio texto. Exemplo: Em tempo: na linha onde se l face, leia-se fase.

    Na ata, devem constar:

    dia, ms, ano e hora da reunio (por extenso); local da reunio; pessoas presentes e suas respectivas qualificaes; ordem do dia; declarao do presidente e do secretrio; fecho; assinaturas do presidente, do secretrio e dos participantes.

    A ata pode, ainda, ser digitada e impressa em folhas soltas, tamanho ofcio, para publicao no Dirio Oficial do

    Estado, devendo ser, antes, autenticada pelo rgo compe-tente. Em caso de empresa privada, o registro e a autentica-o da ata ocorrem na Associao Comercial do Estado.

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    3030

    AtestadoAtestado

    O Atestado o documento oficial com que se certifica,

    afirma, assegura, demonstra a verdade a respeito de um

    determinado fato, referindo-se a situaes transitrias. As reparties pblicas, por sua natureza, fornecem atestados e no declaraes3.

    Os elementos que constituem um atestado so:

    timbre da empresa que fornece o atestado; ttulo (ATESTADO) em letras maisculas; texto; identificao do emissor; identificao do interessado (nome, nmero de identi- dade, profisso);

    exposio do fato que se atesta; local e data; assinatura (nome e cargo da autoridade que emite o documento).

    No atestado, deve-se evitar expresses do tipo:

    pessoa do meu conhecimento (entre direto no assunto);nada consta que desabone sua conduta (s atesta quem conhece a pessoa);para os devidos fins (referir o fim a que se destina o documento).

    Carta comercialCarta comercial

    A carta comercial a correspondncia tradicionalmente utilizada pela indstria e pelo comrcio com a finalidade

    de solicitar providncias, encaminhar propostas, infor-mar etc. importante lembrar que os requisitos de clareza,

  • Doc

    umen

    tos

    adm

    inis

    trat

    ivos

    3131

    objetividade e coerncia so fundamentais para qualquer documento4.

    Dos documentos empresariais, foi a carta que recebeu mais influncia dos modelos norte-americanos. So partes

    fundamentais da carta:

    timbre da empresa; nmero de controle ( o controle numrico da corres- pondncia enviada. O destinatrio far referncia a este nmero quando responder carta.);local e data (se o papel timbrado com o endereo da empresa, no necessrio mencionar o local. Ainda, se a empresa possui vrias filiais, importante acres-centar o endereo para o destinatrio identificar a ori-gem da correspondncia. importante escrever a data

    completa. No ano, no h ponto nem espao depois do milhar. Exemplo: 2007 e no 2.007 ou 2 007; aps a data, insere-se ponto final: Porto Alegre, 22 de abril de 2007.);

    destinatrio (na carta moderna, ou seja, a que uti- lizamos atualmente, no se coloca o endereo do destinatrio.);vocativo (constitui-se na introduo escrita. Depois do vocativo, pode-se colocar o sinal de dois pontos ou vr-gula. Os dois pontos so aceitveis porque a carta pode ser considerada uma enumerao de fatos, e a vrgula se justifica porque separa um vocativo. Adotaremos a

    vrgula nos nossos modelos de carta.);assunto/referncia (o assunto a sntese do contedo da carta ou de qualquer outro documento; facilita o regis-tro para quem recebe. A descrio do assunto pode ser grafada em letras maisculas ou em negrito. A refe-rncia registra o nmero do documento. Exemplo: Assunto: Curso de Redao Empresarial. Referncia:

  • Red

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    3232

    Proposta 83/egn de 28.04.07);corpo da carta (o corpo da carta disposto no centro da pgina e desenvolvido em, mais ou menos, trs par-grafos, como vemos a seguir: apresentao do tema; desenvolvimento do tema; concluso. Modernamente, h um espaamento maior entre os pargrafos, em torno de 6 a 12 pontos. formatao do Word.);despedida ou fecho (a despedida, ou fecho realizada com um dos seguintes advrbios: atenciosamente; cor-dialmente ou atentamente, seguido de vrgula.);assinatura; nome e cargo/funo (no se coloca linha de anteposi- o para assinatura, sendo assim: Maria Lcia Morales Cortez, Gerente de Recursos Humanos. Aps o nome h vrgula e aps o cargo ou funo, ponto.)

    Carta-circularCarta-circular

    A carta-circular possui a mesma diagramao visual da carta de rotina, o que a diferencia so os destinatrios. O con-tedo, cujo interesse geral, direcionado a vrias pessoas simultaneamente. A carta-circular serve para comunicar:

    abertura de agncias bancrias; abertura de filiais; aumento de preos; mudana de endereo e/ou telefone; lanamento de novos produtos; lanamento de nova coleo; promoes sazonais.

    importante que a carta-circular seja escrita de modo

    que o destinatrio tome-a como exclusiva a si5.

  • Doc

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    3333

    DeclaraoDeclarao

    Declarao um documento que se assemelha ao atestado e que no pode ser expedido por rgos pblicos. Nele se manifestam opinio, conceito, resoluo ou observao.

    Os principais tpicos que devem constar da declara-o so:

    ttulo ( declarao) em letra maiscula;dados do declarante (nome, RG, CPF, residncia, naturalidade);ato da declarao em si (fato a ser declarado); data, local, dia, ms e ano; assinatura (nome do declarante).

    MemorandoMemorando

    Memorando, ou comunicao interna (CI), a correspon-dncia informal e interna de uma organizao. Possui a funo de lembrete e registro do que foi combinado ou solicitado a algum ou rea. Tal tipo de documento pode ser utilizado entre setores de uma empresa ou servir de comunicao entre matriz e filiais. O memorando geral-mente convoca, pergunta, responde, providencia, ordena, informa, encaminha ou estabelece normas.

    Hoje, o memorando vem sendo substitudo pelas men-sagens via correio eletrnico, os e-mails. Ao redigir esse tipo de correspondncia, deve-se empregar a linguagem prpria da organizao, de modo claro, direto, conciso e elegante.

    Existem trs questes que auxiliam na elaborao de um memorando:

    o que preciso dizer? a quem? com que objetivo?

  • Red

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    3434

    As partes que constituem o memorando so:

    timbre; cdigo (iniciais do departamento); nmero do memorando, seguido do ano (geralmente); localidade; ementa (referncia) ou assunto; nome do receptor; texto; cpias para outros interessados; assinatura; anexos.

    Uma observao: a data pode ser por extenso ou abre-viada; no h rigidez; depende da empresa.

    Memorando oficialMemorando oficial

    O memorando de correspondncia oficial muito diferente

    do memorando ou comunicao interna (CI) empregado nas empresas privadas.

    A correspondncia oficial constitui-se na correspon-dncia interna entre diretores, chefes de seo e autori-dades de um mesmo rgo ou entre rgos, para tratar de assuntos de ordem administrativa, como solicitaes, comunicaes e determinaes.

    As mensagens devem ser rpidas, simples, claras e objetivas visto que esse tipo de documento informal.

    As partes que constituem o memorando oficial so:

    timbre; ndice e nmero (iniciais do setor ou departamento que expede o documento);local e data ( direita, no mesmo alinhamento do ndice); destinatrio (logo abaixo do ndice e do nmero; o

  • Doc

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    3535

    destinatrio mencionado pelo cargo que ocupa);assunto (smula do contedo, digitado em espao simples);texto (exposio do assunto. Em textos longos, costu- ma-se numerar os pargrafos, exceo do primeiro e do fecho; digitado em espao duplo);fecho; assinatura (nome do emitente, cargo, funo ou atri- buio; quatro espaos duplos aps o fecho).

    Observe que as frmulas para o fecho devem ser bre-ves: atenciosamente (de superior para subordinado ou entre iguais); respeitosamente (de subordinado para superior).

    OfcioOfcio

    Ofcio um tipo de correspondncia utilizada entre autori-dades pblicas para tratar de assuntos entre subalternos e superiores nos rgos da administrao pblica. Os desti-natrios tambm podem ser particulares, os quais desejam tratar de assuntos de cunho oficial.

    Utiliza-se a impessoalidade nesse tipo de documento, com linguagem de nvel culto6.

    O ofcio pode, dependendo de suas caractersticas, ser classificado em:

    Externo: quando destinado a outras reparties ou a particulares.Interno: quando dirigido a dependncias da mesma repartio (assuntos administrativos ou tcnicos).Comum: para assuntos de conhecimento geral. Sigiloso: quando o assunto no deve ser divulgado. Reservado: sigilo limitado. Confidencial: informao exclusivamente oficial.

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    3636

    Secreto: sigilo absoluto.

    A estrutura do ofcio constitui-se das seguintes partes:

    timbre ou cabealho (smbolo e nome do rgo, da unidade);nmero de ordem (numerao que o ofcio recebe a cada ano, em ordem cronolgica, seguida da sigla do rgo emitente esquerda. Ex.: Ofcio n 348/SS-RS);local e data (dia, ms e ano direita, a 6,5 cm ou 7 espa- os duplos da borda superior);vocativo (deve ser empregado o tratamento adequado ao destinatrio, a 10 cm ou 10 espaos duplos da borda superior, na linha do pargrafo, a 10 espaos ou 2,5 cm da margem); observe:

    para os chefes de Poder, emprega-se Excelentssimo Senhor, seguido do respectivo cargo. Exemplos: Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional;para as demais autoridades, utilizamos: Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador, Senhor Prefeito.

    texto (para texto longo, os pargrafos sero numerados a partir do segundo, no sendo numerado o fecho. Se houver mudana de folha, o endereamento colocado na primeira folha, sendo que a segunda inicia com a repetio do nmero de ordem, acrescentando-se, direita, o nmero da folha);fecho (alinhado direita e seguido de vrgula, a 1 cm ou espao duplo do final do texto).

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    3737

    ProcuraoProcurao

    Procurao, na linguagem jurdica, significa instrumento de mandato, que um documento pelo qual algum (man-dante, constituinte ou outorgante) confere a outrem (man-datrio, procurador ou outorgado) poderes para a prtica de aes em seu nome e por sua conta7.

    A procurao pode ser particular ou pblica, as quais esto descritas a seguir:

    Particular , se passada de prprio punho pelo indiv-duo que outorga com um determinado fim. impor-tante destacar a necessidade de reconhecimento de firma daquele que concede a procurao; muitas vezes

    necessrio testemunhas.Pblica, se lavrada em cartrio.

    As partes constitutivas da procurao so:

    timbre (se for pblica); ttulo (cabealho); identificao do outorgante (nome, nacionalidade, estado civil, profisso, residncia, cidade, estado, RG,

    CPF ou outro tipo de documentao);identificao do outorgado (nome, nacionalidade, estado civil, profisso, residncia, cidade, estado, RG,

    CPF ou outro tipo de documentao);texto (no qual definida a funo a ser desempenhada pelo procurador);fecho; local e data (local, dia, ms e ano); assinatura com firma reconhecida.

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    3838

    ReciboRecibo

    O recibo um documento que serve para comprovao de execuo e/ou venda de algum servio ou comercializa-o de um produto. Esse tipo de documento possui carter contbil e fiscal para comprovao de gastos de um cliente,

    profissional ou estabelecimento comercial8. O recibo, geralmente, assim estruturado:

    ttulo ( recibo) em letras maisculas, centralizado na folha;nmero (em caso de empresa); valor ( direita na folha); texto (declarao do que se recebeu, identificao de quem pagou, nome; endereo, CPF ou CNPJ, valor por extenso, motivo do recebimento);local e data; assinatura (abaixo do nome pode constar endereo, CPF ou CNPJ);testemunha (se necessrio, com identificao).

  • Doc

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    3939

    ( . . )

    pponto finalonto final

    Neste captulo, estudamos a comunicao administrativa escrita, modalidade que integra a vida de quem trabalha dentro de uma empresa.

    Indicaes culturaisIndicaes culturais

    PORTAL dos contratos. Disponvel em: . Acesso em: 30 nov. 2007.PORTAL Exame. Disponvel em: . Acesso em: 30 nov. 2007.

    aatividadetividade

    Elabore uma carta comercial tradicional sobre o no-rece-1. bimento de mercadoria solicitada.

  • (( 33 ))

    mmodelos de documentosodelos de documentos

  • ( )

    Maria Alice da Silva Braga

    oo objetivo da apresentao objetivo da apresentao dos mode-los a seguir simplesmente servir de exemplo para que o leitor possa criar seus prprios modelos de acordo com a filosofia e os objetivos de sua organizao. No esquea,

    porm, que cada documento possui suas particularidades.

  • Red

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    4444

    Modelo de ataModelo de ata

    ATA da 52 Sesso Ordinria de 2005

    Aos quatorze dias do ms de maio do ano de dois mil e cinco, s treze

    horas e trinta minutos, no Conselho de Furnas da Unio, quinto

    andar, sala duzentos e trinta e trs, do Edifcio do Ministrio da

    Fazenda, na cidade de , reuniu-se o Conselho,

    em Sesso Ordinria, presidido pelo Senhor Conselheiro-Presidente,

    Dr. , presentes os senhores Conselheiros,

    Doutores: ; presente,

    tambm o sr. Procurador-Representante da Fazenda Nacional, Dr.

    Iniciados os trabalhos, o Sr. Procurador-

    Representante da Fazenda remeteu ao Relator-Conselheiro,

    Dr. o processo n 923.123-04, do inte-

    resse de e outros, do qual tivera vista.

    A seguir, o Senhor Conselheiro, Dr. ,

    deu incio discusso do processo n 23.456-04 do inte-

    resse de e outros, ocasio em que o Sr.

    Conselheiro-Relator lembrou a implantao do projeto e suas

    conseqncias na rea do Poder Judicirio. O Senhor Presidente

    encerrou a reunio com a leitura da pauta para a prxima reu-

    nio, da qual, para constar, eu, , lavrei

    esta Ata. Sala das Sesses, em 14 de maio de 2005.

  • Mod

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    Modelo de atestadoModelo de atestado

    TIMBRE

    ATESTADO

    Eu, Maria Clara Nascimento, brasileira, casada, residente na

    rua da Conceio, n 203, nesta capital, atesto que o senhor Joo

    Ribamar Vieira dos Santos, RG 0145985-RS, cursou neste esta-

    belecimento de ensino, todo o curso de ensino mdio, no turno

    da noite.

    Curitiba, 13 de agosto de 2004.

    Prof Dr. Maria Clara Nascimento

    Diretora Geral

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    Modelo de carta comercialModelo de carta comercial

    TIMBRE

    IOB 260/04

    Porto Alegre, 22 de abril de 2007.

    FTEC Consultoria e Treinamento Ltda.

    At.: Prof Paula Moreira Salles

    Prezados Senhores,

    Curso de Redao Empresarial

    Referncia: Sua Proposta 83/egn de 28.04.07

    Foi analisada sua proposta oramentria e decidida sua contrata-

    o para o treinamento de nossos funcionrios, em agosto.

    Queira, por gentileza, entrar em contato com nossa Gerente de

    Cursos para agendar datas e horrios.

    Atenciosamente,

    Maria Lcia Morales Cortez,

    Gerente de Recursos Humanos.

    Endereamento

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    4747

    Vamos frisar alguns pontos da carta comercial:

    Data no corpo da carta escrita de modo redu- zido. Exemplo: Respondendo sua carta do dia 11.06.05 ou 11/06/05.Ms sempre grafado com letra minscula. Exemplo: So Paulo, 10 de agosto de 2006.Destinatrio basta escrever o nome do destinatrio, pessoa ou empresa a quem a carta se destina, somente com a inicial maiscula. Observe o quadro:

    Quadro 3 Mdulo de destinatrio

    Antes Agora

    ACOMIL nibus e CarroceriasRua.........At.: Dr. Joo Sabatto

    So Paulo - SP

    COMIL nibus e CarroceriasAt.: Dr. Joo Sabatto

    COMIL nibus e Carrocerias

    At. ou Att. empregar a abreviatura At., seguida de dois pontos (At.:) quando a correspondncia for diri-gida a uma pessoa representante da organizao. A abreviatura advm do termo ingls attention, que abreviado attn. o que significa um equvoco. Tambm pode-se empregar a palavra ateno por extenso. Exemplo: ateno do Dr. Joo Sabatto.At. ou A/C esta abreviatura reserva-se apenas para o envelope. A/C significa aos cuidados.

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    Modelo de carta-circularModelo de carta-circular

    TIMBRE

    IOB-266/03

    So Paulo, 24 de setembro de 2006.

    Sra. Maria Augusta Meirelles

    Prezados senhores,

    Lanamento de nova coleo

    No dia 5.10.06, s 21horas, haver um desfile de lanamento da

    coleo primavera-vero nas instalaes da nossa loja, situada na

    rua Pamplona, n. 348, Jardim Paulista.

    Contamos com sua presena.

    Cordialmente,

    Carmela Antunes Salaviera

    Gerente de Vendas

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    Modelo de declaraoModelo de declarao

    DECLARAO

    Declaro que o senhor JOS HUGO SILVEIRA PAES, RG

    6000634759, CPF 802.000.000 -15, residente na rua das Flores,

    n 117, bairro Jardim, So Paulo, pertence ao quadro de funcio-

    nrios da minha empresa desde 24 de novembro de 2005, perce-

    bendo mensalmente cinco salrios mnimos.

    So Paulo, 11 de outubro de 2006.

    Ana Carolina Medeiros Santiago

    Diretora-Presidente

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    Modelo de memorandoModelo de memorando

    Timbre

    De: Gerncia de Recursos Humanos

    Reinaldo Pinto Soares

    N 532/03

    Para: Adriana Lemes

    Gerncia Comercial

    16/09/06

    Assunto: Escala de frias

    A fim de organizar a escala de frias do quadro de funcionrios

    da empresa, solicito-lhe a relao de frias do setor comercial o

    mais breve possvel.

    Grato,

    Reinaldo Soares

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    Modelo de memorando oficialModelo de memorando oficial

    TIMBRE

    MEMORANDO n 25/DJ Em 12 de abril de 2006.

    Ao Sr. Gerente do Departamento de Recursos Humanos

    Assunto: Desligamento de funcionrio

    Em cumprimento determinao da Presidncia, comunicamos

    que foi desligado, hoje, deste Departamento, o tcnico em compu-

    tao Mrio Augusto Barbosa, posto disposio do DRH.

    Devemos mencionar, ainda, que a vaga do funcionrio ser preen-

    chida somente aps rigorosa seleo para o cargo.

    Atenciosamente,

    Roberto Oliveira

    Diretor

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    Modelo de ofcioModelo de ofcio

    TIMBRE

    N 348/SS-RS

    Porto Alegre, 29 de setembro de 2004.

    Senhor Secretrio,

    Temos a satisfao de comunicar V. Ex que este centro comuni-

    trio realizar, no perodo de 20 de outubro a 15 de novembro do

    corrente ano, a Campanha de Educao no Trnsito.

    Solicitamos, pois, a V. Ex a gentileza de indicar dois tcnicos

    dessa Secretaria para participarem do evento, o qual contar,

    inclusive, com a colaborao de agentes de rgos no-governa-

    mentais, que atuam em toda a Amrica.

    respeitosamente,

    Manuel Javier Lock

    Diretor-Geral

    Excelentssimo Senhor

    Eugnio Becker Terra

    Secretrio dos Transportes do Estado do Rio Grande do Sul

    N/Capital

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    Modelo de procuraoModelo de procurao

    PROCURAO

    Eu, Eneida Pereira de Arajo Viana, brasileira, advogada, inscrita

    na OAB/SC e no CPF , com residncia na

    Rua Senador Feij, 48, bairro Boa Vista, Florianpolis, Estado de

    Santa Catarina, CEP , nomeio o senhor Rafael Moreira

    Leite, brasileiro, economista, portador do RG e do CPF

    , residente na rua Senhor dos Passos, 138, ap. 201,

    bairro Jardim Europa, Florianpolis, Estado de Santa Catarina,

    CEP para proceder matrcula no semestre ,

    do Curso de Doutorado em Direito Tributrio Internacional, na

    Faculdade de Direito, da Pontifcia Universidade Catlica do Rio

    Grande do Sul (PUCRS), realizando todos os atos necessrios

    para esse fim.

    Florianpolis, 12 de dezembro de 2004.

    (Assinatura)

  • Red

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    Modelo de reciboModelo de recibo

    RECIBO

    N 13.254 Valor R$ 14.500,00

    Recebi(emos) de Maria Antonieta Canabarro, rua So Carlos,

    291, casa 12, Canoas, Rio Grande do Sul, portadora do CPF

    612456258-23 a importncia de R$ 14,500,00 (quatorze mil e qui-

    nhentos reais) referente a servio de marcenaria, realizado em sua

    empresa, no perodo de 10 de setembro a 15 de outubro deste ano.

    Porto Alegre, 16 de outubro de 2004.

    Andr Fernando Giulianni

    RG 010 258 344 24

    CPF 802 120 156 60

  • (( 44 ))

    rrelatrioelatrio

  • ( )

    Maria Alice da Silva Braga

    rreservamos um captuloeservamos um captulo especfico para o relatrio, por ser um tipo de documento que suscita mui-tas dvidas. No h profissional ou universitrio que no

    tenha, pelo menos uma vez, deparado-se com a difcil tarefa de elaborar um relatrio.

    Para que possamos melhor compreender o significado

    desse documento que est presente na vida de quase todas as pessoas que trabalham e/ou estudam, vamos iniciar pelo conceito.

  • Red

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    5858

    Relatrio 1. Concluses s quais chegaram os membros de

    uma comisso (ou uma pessoa) encarregada de efetuar uma

    pesquisa ou de estudar um problema particular ou projeto

    qualquer 2. Exposio pela qual uma pessoa apresenta o essencial de sua prpria atividade ou de um grupo ao qual

    pertence 3. INF. documento de sada, preparado por um sis-tema de processamento de dados 4. JUR. parte da deciso judicial em se expem os fatos e questes debatidos no pro-

    cesso. ETIM relato+rio; sinonmia de exposio.9

    Pela definio, podemos perceber que a abordagem e a

    estrutura do relato dependem do seu objetivo10. Assim, podemos ter documentos:

    que descrevem algo, narram fatos ou acontecimentos a favor de deciso ou medida administrativa. Para tanto, apresentam parecer ou opinio. So os relatrios de auditoria.que descrevem e/ou narram fatos ou situaes pas- sveis de anlise para mudana no planejamento da organizao ou da instituio.que atendem a uma solicitao da organizao ou ins- tituio; so os relatos de viagem, estgio etc.

    Sob essa perspectiva, a elaborao de um relatrio serve para registrar fatos, controlar aes, estabelecer elos entre os indivduos que trabalham de modo independente.

    O relatrio esclarece, informa, confirma, nega, comu-nica decises importantes sobre polticas, mudanas, tomadas de decises, formao de conceito sobre empresa e seus produtos e servios todas so atividades baseadas nos relatrios.

  • Rel

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    5959

    (4.14.1)

    ccomo redigir um relatrioomo redigir um relatrio

    Para que um relatrio cumpra com sua finalidade e pro-duza efeitos desejados, importante que o relator estabe-lea, em primeiro lugar, os objetivos gerais e especficos do

    documento, com clareza e objetividade. As perguntas que seguem servem de orientao para o redator deste texto.

    O que um relatrio?a. Por que fazer um relatrio?b. Qual o objetivo geral do relatrio?c. Quais so os objetivos especficos?d.

    O que se pretende com o relatrio?e. Qual o nvel das informaes?f. Como redigir? (apenas narrar ou descrever ou opinar, g. criticar, sugerir?)A quem se destina o documento?h. Quem vai ler?i. De onde partir? (de uma premissa?)j. Quais so as informaes mais relevantes?k.

    (4.24.2)

    ttipos de relatrioipos de relatrio

    O relatrio pode ser interno ou externo, visto como11:

    Rotineiro : para atender s exigncias do servio; pode ter formulrio impresso prprio com espaos para preenchimento. Exemplo: relatrio de viagem, relat-rio de produo.

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    6060

    No-rotineiro : no geral, informativo e possui o fim de provocar reaes que determinem aes especficas.

    Exemplo: relatos de trabalhos em andamento.Formal : relata, de modo formal, resultados obtidos em investigaes de pesquisa e desenvolvimento. Via de regra possui formato preestabelecido. Exemplo: disser-tao de mestrado.Informal : muito empregado nas empresas, e o relator anota tudo em tpicos.

    (4.34.3)

    oorganizao do relatriorganizao do relatrio

    Existem relatrios que exigem meses de trabalho e outros so concludos em horas. Qualquer que seja o caso, o pro-cesso de elaborao requer observncia de algumas etapas, as quais podem ser observadas a seguir:

    Definio dos objetivosa. . Ver item 4.1.Plano de texto e roteiro do trabalhob. Aqui preciso considerar se o trabalho est adequado aos objetivos, estabelecer seqncia do assunto, incluir tpicos, se preciso, e analisar o detalhe de cada tpico. Esse plano pode ser diminudo, acrescido ou tambm alterado, de acordo com as informaes mais recentes. Essa parte funciona como o roteiro do trabalho.Pesquisac. Conforme o tipo de trabalho, a pesquisa a base para um relatrio eficiente. As informaes podem

    ser coletadas por meio de leituras de livros, artigos, relatrios e circulares, entrevistas, contatos virtuais, noticirios, pesquisas na internet, acervos e museus.

  • Rel

    atr

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    6161

    Para que as informaes no se acumulem e se percam, convm separ-las e classific-las dentro de parme-tros preestabelecidos, anotando a fonte de cada uma.Organizao das informaesd. Nesta etapa, aprovei-ta-se o plano de texto e o roteiro de trabalho. Aqui, j se conhecendo melhor o assunto, por meio da pesquisa, o momento de rever o plano de texto e fazer os acrsci-mos, as supresses e/ou as substituies necessrias.Seleo das informaese. Aps a organizao das informaes, recomendvel retornar s fontes para verificar a veracidade ou a relevncia dos fatos e com-pletar o que se fizer necessrio.

    Redao Todo relatrio deve ter uma linguagem clara, f. objetiva, concisa, coesa, coerente e elegante.Reviso Esta a etapa final, momento de burilar o g.

    texto.

    (4.44.4)

    ccomposio do relatrioomposio do relatrio

    Uma vez coletados todos os elementos (dados a serem refe-ridos no relatrio), tendo-se em mente as respostas s pro-postas sobre os objetivos do relatrio, o autor do relatrio lanar mo de outra frmula a fim de racionalizar seu traba-lho, montando o esquema do que ir redigir. Isso envolver desde o ttulo at o fecho, obedecendo a uma ordem lgica, o que facilitar muito o desenvolvimento do trabalho.

    Desse modo, o relatrio ser dividido em partes distin-tas, nas quais estaro todos os dados necessrios anlise de quem o ler.

  • Red

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    A estrutura bsica de um relatrio constitui-se das seguintes partes:

    Capa : deve conter o nome da organizao, o ttulo do tra-balho, o setor que o elaborou, a data e o nome do autor.Folha de rosto : repete o que contm a capa. Sumrio : apresenta trs colunas; a da esquerda possui as divises e as subdivises do relatrio; a da direita refere-se aos nmeros das pginas, e a coluna central mostra os itens do trabalho.Introduo : assemelha-se a um prefcio, espao no qual se justifica o trabalho e ocorrem os rumos dele.

    Considerando-se o leitor, o redator-relator, escreve de forma clara, simples e objetiva a finalidade do relatrio.

    Desenvolvimento : aps a definio do tipo de relatrio, o redator-relator classifica e seleciona as informaes.

    Ele descreve, narra ou disserta, levando em considera-o os seguintes aspectos:

    apresentao e demonstrao dos fatos; apreciao e/ou explicao; justificativa; anlise de problemas; enumerao de dados; informaes gerais.

    Concluso : ao final, o autor sugere formas de resoluo para os problemas (se possvel), apresenta alternativas, resultados e constataes. No caso de relatrios analti-cos, o autor pode fazer recomendaes, desde que estas sejam oportunas.Anexos : so documentos que enriquecem o trabalho como: organogramas, mapas, grficos, fotografias, tabe-las etc.

  • Rel

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    6363

    Modelo de relatrioModelo de relatrio

    Relatrio de estgio

    Parte I Identificao

    Nome: Catarina de Angelis

    Local de estgio: Escola de Educao Infantil Nossos

    Amigos

    Perodo do estgio: 18/07/2006 a 18/12/2006

    Parte II Atividades gerais realizadas

    Descrio das atividades

    As atividades desenvolvidas na escola foram previamente

    organizadas juntamente com a direo da escola, assim como

    o servio de psicologia e superviso na universidade. As mes-

    mas foram distribudas em dias da semana. (aqui no vamos

    descrever cada dia para que o texto no se torne extenso)

    Anlise e concluso das realizaes e das dificuldades

    De maneira geral, no houve dificuldades. O espao dado

    para a realizao do estgio foi bastante adequado, obede-

    cendo rotina de atividades j existente na escola, princi-

    palmente pelo setor de psicologia. A psicloga da escola foi

    extremamente receptiva e favoreceu em grande parte o traba-

    lho feito na escola. A direo tambm favoreceu nesse sentido,

    integrando as atividades do estgio e a estagiria rotina da

    escola. Em todo momento houve um reconhecimento do tra-

    balho e valorizao dele.

    Sugestes para novos estagirios

    A sugesto para novos estagirios de continuidade nos gru-

    pos com as crianas e acompanhamento das turmas e profes-

    soras. O apoio dado direo e, principalmente, psicloga

    da escola foram muito gratificantes, provavelmente para

  • Red

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    6464

    ambos os lados. Outra sugesto refere-se a um trabalho mais

    direto e individual para as crianas com necessidades espe-

    ciais, acompanhando as atividades j realizadas pelos outros

    profissionais na escola.

    Catarina de Angelis Regina SordiPs-graduanda Supervisora

  • Rel

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    6565

    ( . . )

    pponto final onto final

    Neste captulo, estudamos o relatrio, focalizando manei-ras eficazes de escrev-lo. Como complemento de estudo,

    recomendamos a leitura de jornais, revistas e livros, os quais so importantes para o desenvolvimento da criati-vidade na escrita, assim como a ampliao do vocabulrio. Como nem s de documentos dessa natureza as pessoas necessitam, at para haver maior interesse e dedicao atividade dentro da empresa, o indivduo precisa de momentos de lazer e descontrao.

    Indicao culturalIndicao cultural

    ONZE homens e um segredo. Direo: Steven Soderbergh. Produo: Jerry Weintraub Productions. Intrpretes: Joshua Jackson; Don Cheadle; Andy Garcia; George Clooney; Bernie Mac; Brad Pitt; Matt Damon; Julia Roberts e outros.

    Roteiro: George Clayton Johnson; Jack Golden Russell. Estados Unidos: Waner Brothers, 2001. (116 min)

    Trouxemos a indicao deste filme, pois trata de temas como

    estratgia, planejamento, lideranas, recursos humanos (seleo e treinamento), motivao e comunicao, propor-cionando ao expectador uma larga viso administrativa.

    aatividade tividade

    Redija um relatrio sobre uma visita a uma fbrica de balas.1.

  • (( 55 ))

    ccorrespondncia eletrnicaorrespondncia eletrnica

  • ( )

    aa velocidade vertiginosa velocidade vertiginosa na trajetria da tecnologia e a emergncia de novos gneros textuais cons-tituem-se em parte da realidade com a qual nos depara-mos, criada em um espao de pouco mais de um quarto de sculo, na rea da comunicao eletrnica, expandin-do-se para a universalizao. Mais do que uma revoluo no mbito da comunicao, temos atualmente uma revo-luo generalizada, com inseres no campo da tica, do direito, da economia e nas formas de relao interpes-soal, alterando o modus vivendi do homem do sculo XXI,

    Maria Alice da Silva Braga

  • Red

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    preocupado muito mais com a comunicao rpida e efi-ciente para atingir o maior nmero possvel de relaes nessa rede mundial de comunicaes.

    Dessa fascinante busca pela excelncia no que tange ao modo de escrita e comunicao, nasceram outros tipos de correspondncia, em especial, o e-mail. Esse fugaz e despo-jado jeito de escrever virtualmente no chegou para tirar o lugar de documentos tradicionais, como a carta em papel, mas talvez seja apenas um desmembramento da antiga e sempre presente carta.

    Os novos gneros textuais surgem e se desenvolvem historicamente como novas alternativas, como novos for-matos e estratgias dentro de um universo em constante mutao, em especial na rea da comunicao.

    Neste captulo, vamos estudar um pouco a estrutura do texto do e-mail a fim de inclu-lo no nosso rol de docu-mentos comunicacionais empresariais, visto que essa forma textual integra o universo moderno e dinmico das comunicaes on-line. Assim, nas sees que seguem, vere-mos as diversas finalidades e caractersticas desse modelo

    de texto virtual.

    (5.15.1)

    ee-mail-mail na empresa na empresa

    A comunicao escrita via correio eletrnico tem como caracterstica principal a rapidez. O redator diante da tela do computador digita o assunto simultaneamente criao mental. Para tanto necessrio: agilidade, poder de sntese e excelente capacidade para ler e reler o texto, o qual deve

  • Cor

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    7171

    ser claro, objetivo, direto e, em especial, correto no estilo e na gramtica.

    Do mesmo modo, a urgncia outro fator determi-nante no emprego do e-mail, pois a troca efetuada em tempo real.

    Para a sua utilizao em favor da empresa, necessrio o profundo conhecimento das ferramentas que envolvem tal tecnologia para que a utilizao seja eficiente e garanta

    o bom aproveitamento da mquina e dos recursos que ela proporciona.

    (5.25.2)

    ee-mail-mail como ferramenta como ferramenta

    Hoje o e-mail sinnimo de economia de tempo e de gastos tanto dentro da empresa como fora dela, pois o gil envio de documentos via internet ou intranet facilita a comu-nicao e agiliza certas medidas. possvel enviar desde

    bilhetes, avisos, comunicaes internas, cartas particula-res e comerciais, estatsticas, propostas, propagandas, arti-gos e at relatrios.

    O e-mail tornou-se uma ferramenta indispensvel tanto no meio empresarial como no mbito domstico, sendo difcil encontrar um usurio de computador que no tenha um endereo eletrnico.

    O computador permite que mensagens sejam enviadas a outros computadores conectados rede por meio de um servidor de correio, situado no provedor de acesso, o qual exerce a funo idntica dos correios tradicionais, isto , separa e distribui a correspondncia. Provedor de acesso

  • Red

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    7272

    constitui-se na empresa autorizada a prestar servio de atendimento e suporte a usurios da internet. So exem-plos de provedores: Terra, UOL, IG etc.

    Intranet uma rede privada de comunicao que aplica a tecnologia que dispe dentro da empresa. Sua funo conectar entre si departamentos, filiais, sucursais dentro e

    fora do pas de origem. O controle de acesso, triagem e fil-tro de informaes centralizam-se em um departamento interno da organizao, por exemplo, o CPD, Centro de Processamento de Dados.

    Quando bem utilizado, o e-mail, via intranet, reduz o desperdcio de tempo e simplifica o trabalho entre equipes

    a facilitar e melhorar a comunicao entre elas. A internet, por sua vez, uma rede de comunicao mundial, acessvel a todo tipo de pblico, o portal de acesso aos negcios, s pesquisas e aos cursos a distncia.

    (5.35.3)

    eelegncia na internetlegncia na internet

    Do mesmo modo como no papel, no universo virtual, isto , no e-mail, ns nos expressamos e somos percebidos por meio da nossa escrita. Devemos manter a mesma elegncia na comunicao virtual. Existem algumas regras que con-duzem o comportamento para as conversas e textos on-line, como veremos a seguir:

    No escrever tudo em letra maiscula parece que o som encontra-se acima do ideal.No enviar fotos ou qualquer imagem sem informao ou solicitao prvia. Alm de deselegante, o arquivo

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    pode causar vrios transtornos, como a perda de tempo ao baix-lo. recomendvel digitar uma introduo para qualquer mensagem repassada.Deixar de responder s mensagens dos e-mails recebi-dos soa desinteresse ou descortesia.Informar a origem de avisos sobre possveis vrus. No enviar piadas e correntes; invasivo e constrangedor. No elaborar textos longos e sem correo. Alm da perda de tempo, foge ao estilo da linguagem empresa-rial, a qual prima pela objetividade e clareza.Enviar mensagens personalizadas; demonstra ateno e interesse.

    Os textos administrativos, bem como toda comunica-o, devem ser pautados pela tica, pois a prpria exis-tncia fundamenta-se em conceitos ticos. Vejamos uma definio pontual sobre essa expresso:

    tica 1. Parte da filosofia responsvel pela investigao dos

    princpios que motivam, distorcem, disciplinam ou orien-

    tam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da

    essncia das normas, valores, prescries e exortaes pre-

    sentes em qualquer realidade social 2. Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivduo, de

    um grupo social ou de uma sociedade. ETIM. Subst. latim

    ethica, moral natural, parte da filosofia que estuda a moral.12

    A definio retirada do Dicionrio da Lngua

    Portuguesa, de Antnio Houaiss, leva-nos a entender a tica como uma reflexo sobre os costumes e as aes dos

    homens. Assim, podemos perguntar: o que significa tica

    no correio eletrnico? A tica tanto na escrita virtual como na escrita real compreende o compromisso que temos com

  • Red

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    7474

    a comunicao a ser realizada, pois a mensagem revela a imagem daquele que escreve e, principalmente, a imagem do profissional que escreve e afirma em nome da orga-nizao que representa. Por isso, qualquer texto deve ser pensado antes de ser escrito, e a tica revela-se quando h veracidade nas afirmaes, respeito ao destinatrio, hones-tidade no contedo elaborado, lealdade com a empresa, harmonia entre os interesses profissionais e a sociedade.

    ( . . )

    pponto finalonto final

    Neste captulo, estudamos o modo pelo qual o e-mail pode tornar-se uma ferramenta eficaz e econmica em

    uma empresa. Vimos tambm maneiras de escrever um e-mail sem perder a elegncia e a tica exigidos dentro do ambiente empresarial.

    Indicaes culturaisIndicaes culturais

    Peridico

    SUPER INTERESSANTE. So Paulo: Editora Abril, 1987.

    Para complementar os estudos, recomendamos a leitura da Revista Superinteressante um peridico que contm assuntos atuais de interesse geral em que voc pode per-ceber adequao de linguagem presente nos textos, con-forme o objetivo da informao.

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    7575

    Filme

    SOCIEDADE dos poetas mortos. Produo: Steven Haft;

    Paul Junger Witt e Tony Thomas. Intrpretes: Robin

    Williams; Robert Sean Leonard; Ethan Hawke; Josh Charles; Gale Hansen; Dylan Kussman; Allelon Ruggiero; Kurtwood Smith; James Waterston; Norman Lloyd; Carla Belver; Leon Pownall; George Martin; Joe Aufiery; Lara

    Flynn Boyle. Roteiro: Tom Schulman. Estados Unidos: Touchstone Pictures, 1989. (129 min)

    O filme Sociedade dos Poetas Mortos uma indicao inte-ressante porque a obra emociona no s pela linda hist-ria, mas tambm por todos os recursos empregados, como fotografia, msica e o prprio roteiro. A obra flmica mos-tra a importncia do pensar acima de tudo.

    aatividade tividade

    Escreva um 1. e-mail para uma secretria da faculdade de secretariado executivo de uma universidade, solicitando informaes sobre o curso.

  • (( 66 ))

    qquestes de uestes de llngua ngua pportuguesaortuguesa

  • ( )

    Maria Alice da Silva Braga

    nneste captuloeste captulo, trataremos de assuntos relaciona-dos grafia correta, pois existe um conjunto de regras a

    serem acatadas para o bem escrever e, nesta obra, trata-remos de aspectos como abreviaturas, acentuao grfica,

    emprego do acento indicativo de crase, uso dos porqus, uso dos pronomes oblquos, palavras homfonas (palavras com o mesmo som e grafia diferente) e homgrafas (pala-vras com a mesma grafia e significado diferente), alm de

    dicas para dvidas de sempre.

  • Red

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    8080

    O leitor poder consultar esta seo sempre que neces-srio para tirar suas dvidas no dia-a-dia profissional.

    (6.1 6.1 )

    aabreviaturasbreviaturas

    Aqui iremos tratar das abreviaturas mais empregadas nas empresas dispondo das exemplificaes explicitadas a

    seguir.

    ( A A )

    (a) = assinado

    (aa) = assinados

    A .D. = aguarda deferimento

    A/C = ao(s) cuidado (s)

    Adm. = administrao,

    administrador

    Adv. = advocacia

    Anal. = anlise

    Ap. = aprovado

    Art. = artigo

    ass. = assinado/assunto

    Assemb. = assemblia

    Assist. = assistncia

    Assoc. = associao

    aux. = auxiliar

    ( B B )

    Bal. = balanos

    banc. = bancrio

    ( C C )

    c/ = com; conta

    c/a = conta aberta

    c/c = conta corrente

    calc. = clculo

    calend. = calendrio

    cat. = catlogo

    Cia ou Cia. = companhia

    Circ. = circular

    Classif. = classificao

    Cd. = cdigo

    Combust. = combustvel

    compar.= comparativo

    Compens. = compensao

    Comput. = computao

    constr. = construo

    Consult. = consultoria

    Contab. = contabilidade

    contr.=contribuio

    Conv. = convnio, conveno

  • Que

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    Coop. = cooperao

    Coop. = cooperativa

    Coord. = coordenao

    Corp. = corporao

    Corresp. = correspondncia

    crd. = crdito

    cx. ou Cx. = caixa (s)

    ( D D )

    D.O. = Dirio Oficial

    d/ = dia (comercialmente)

    d/d = dias de data

    dem. = demonstrativo

    Dep. = departamento

    deprec. = depreciativo

    desc.=desconto

    Descr. = descrio

    Desenv. = desenvolvimento

    desp.=despesa; desporto

    dif.=diferente

    Dir. = direo / Dir. = direito

    Diret. = diretoria

    Dirig., dirig.= dirigente

    Dist. = distrito

    div.=diviso

    Divulg. = divulgao

    Doc. = Documentao

    Doc.,docs. = documento (s)

    ( E E )

    E.D. = espera deferimento

    E.M. = em mo(s)

    E.R. = espera resposta

    econ. = econmico

    Emb. = embalagem

    emol. = emolumentos

    Emp. = Empresa

    End. Tel. = endereo

    telegrfico

    Eng. = engenharia,

    engenheiro

    equiv. = equivalente

    esp. = especial

    Espec. = especificao

    Est. = Estado,Estudo

    est. = estadual

    estat.=estatstico

    Estat. = Estatstica

    estrang. = estrangeiro

    Ext.,ext. = Exterior

    ( F F )

    fb. = fbrica

    Faz. = fazenda

    Fed. = federao

    fed. = federal

    fem. = feminino

    Fin. = finanas (ABNT; finan.)

    folh. = folheto

    for. = forense

    Form. = formulrio

    Fot. = fotografia

    fot. = fotgrafo, fotogrfico

    Func. = funcionrio

    Fund. = fundao

    Fundam. = fundamento

  • Red

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    8282

    ( G G )

    gav. = gaveta

    geogr. = geogrfico

    gov. = governamental

    Gov. = governo

    gr. = gro(peso); grtis;grego

    grf. = grfico

    ( H H )

    hab. = habitante (s)

    hered.=hereditrio

    Hig. = higiene

    hon. = honorrio

    Hosp .= hospital

    ( I I )

    Ident. = identidade/

    identificao

    Import. = Importao

    Inc. = Incorporao

    Indstr. = indstria

    Industr.=Industrial

    Inf. = informao; informe

    Inform. = informtica

    Invent. = Inventrio

    IR = Imposto de Renda

    ( J J )

    J. = Jornal

    Jorn. = jornalismo

    Jr. = jnior

    Judic.;judic. = judicirio

    jur. = jurdico

    Jurispr. = Jurisprudncia

    just. = justia

    ( L L )

    Lab. = Laboratrio

    Leg. = legalidade; legalizao

    Legisl. = legislao

    legisl. = legislativo (a)

    Leit.=leitura

    Lib. = liberdade

    Lq. = lquido

    Ltda. = limitada

    Lubr.,lubr. = lubrificante

    ( M M )

    m/c = minha carta ou minha

    conta

    m/d = meses de data

    m/p = meses de prazo

    Man. = manual

    ( N N )

    n/ = nossa(s);nosso

    N/C = nesta capital

    n/c = nossa carta;nossa casa

    nac. = nacional

    neg. = negativo

    Neg. = negcios

    Not. = notcia

    Notic.=noticirio

    ( O O )

    om.q. = o mesmo que

    obj. = objeto

  • Que

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    8383

    Obs.obs. = observao (es)

    of.=oficial

    opc. = opcional

    oper. = operao;operrio

    Org. = organizao

    ( P P )

    p.b. = peso bruto

    P.D. = pede deferimento

    P.J. = pede justia

    p.l. = peso lquido

    p.p. = por procurao; pr-

    ximo passado

    ( Q Q )

    quadrim. = quadrimestral

    ( R R )

    R$ = real (moeda brasileira)

    Rec.=receita

    Red. = reduo, reduzida

    ref. = reformado; referente;

    referido

    reg. = regimento; regional;

    registro; regular

    Regul. = regulamento

    Rel. = relao

    rel. = relativo

    Relat. = relatrio

    Repart. = repartio

    Reun. = reunio

    rodov. = rodovirio

    Rot. = rfoteiro

    ( S S )

    S.A .R.L. = Sociedade

    Annima de

    Responsabilidade Limitada

    S/= sem; seus; sua

    S/A ou S. A .= sociedade

    annima

    sc. = sculo

    secr. = secretrio

    Secret. = secretrio(a);

    secretaria

    semest. = semestral

    Serv .= servio

    sind. = sindical

    Sind. = sindicato

    Soc. = sociedade

    suc. = sucursal

    ( T T )

    Tab. = tabela

    Tc. = tcnica

    tc.=tcnico

    telecom. = telecomunicaes

    tes. = tesoureiro

    Trab. = trabalho

    Tur. = turismo

    ( V V )

    var.=variao, variante

    vesp. = vespertino

  • Red

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    8484

    Abreviaturas dos meses do anoAbreviaturas dos meses do ano

    Janeiro = jan.

    Fevereiro = fev.

    Maro = mar.

    Abril = abr.

    Maio = maio.

    Junho = jun.

    Julho = jul

    Agosto = ago.

    Setembro = set.

    Outubro = out.

    Dezembro = dez.

    Abreviaturas empregadas Abreviaturas empregadas em referncias bibliogrficasem referncias bibliogrficas

    A., AA. = autor, autores

    apnd. = apndice

    Apud = em, segundo, citado

    por (referncia a documen-

    tao no consultada por

    quem cita)

    B. = boletim

    bibliogr. = bibliogrfico

    bras. = brasileiro ou

    brasileirismo

    cit. = citao, citado(a)

    Col. = coleo

    Colab. = colaborao

    Colet. = coletnea

    E.; EE. = editor, editores

    ed. = edio, Editora

    Ex. = exemplar (em

    bibliografia)

    Fac. = faculdade

    fig.=figura

    fl.=folha

    Frag. = fragmento

    gloss.=glossrio (s)

    i = ndice

    Il. = ilustrao

    il. = ilustrado;ilustraes

    Lit. = literatura

    N.da E. = nota da editora

    N. da R. = nota da redao

    op.cit. = na obra citada (do

    latim, opus citatum)

    ob. = obra

    p. = pgina (ABNT)

    Res. = Resenha;resumo

    s.d. = sem data

    Trad. = traduo,tradutor

  • Que

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    8585

    Algumas abreviaturas de ttulos, Algumas abreviaturas de ttulos, postos e formas de tratamentopostos e formas de tratamento

    Alm. = almirante

    Arco. = arcebispo

    Bel. = bacharel

    Bpo. = bispo

    Cap. = capito

    Card. = cardeal

    Cel. = coronel

    Com. = comandante

    Com. = comendador

    Cons. = conselheiro

    D. = dom/dona

    DD. = dignssimo

    Dr./Drs. = doutor/doutores

    Dr./Drs. = doutora/doutoras

    Emmo. ou Emm =

    eminentssimo

    Engo. ou Eng = engenheiro

    Exmo. ou Exm =

    excelentssimo

    Gal./ Gen. = general

    Ilmo. = ilustrssimo

    M. D. = muito digno

    Revmo. = reverendssimo

    Ten. Ou tte. = tenente

    Evite usar abreviaturas em texto corrido, no entanto, h casos como unidades de medida, em que prefervel o emprego da abreviatura.

    Exemplo: A reunio est marcada para iniciar s 7h 30min.

    Ainda, os acentos grficos, bem como os hfens so

    mantidos quando a palavra abreviada. Exemplo: O sc. XVII, no Brasil, foi de colonizao.

    Se o ponto da abreviatura coincidir com o ponto final,

    escreva apenas um ponto.Exemplo: Joo comprou livros, cadernos, canetas etc.

    Ttulos de doutor, senhor ou dom devem ser abreviados quando acompanharem o nome.

    Exemplo: Dr. Srgio Amaral. D. Quixote de La Mancha.

    Do mesmo modo, os pronomes de tratamento: V.Sa., V. Exa. etc.

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    8686

    (6.26.2)

    aacentuao grficacentuao grfica

    Iremos, aqui, destacar algumas dicas para que o leitor possa memorizar pequenas regras para que possa acen-tuar corretamente os termos de sua escrita, auxiliando-o a alcanar a escrita correta. As sees que seguem abrangem a maioria das regras de acentuao da lngua portuguesa.

    Palavras proparoxtonasPalavras proparoxtonas

    Todas as palavras proparoxtonas so acentuadas. Exemplos: sndalo, mdico, ldico, prncipe, cdula, pargrafo.

    Palavras paroxtonas Palavras paroxtonas

    Acentuam-se as paroxtonas:

    que terminam em i e u seguidos ou no de s. Exemplos: jri, vrus, ltus, bnus. que terminam em um ou uns.Exemplos: lbum, lbuns.que terminam em o, os, , s.Exemplos: rgo, stos, m.que terminam no hiato oo, seguido ou no de s.Exemplos: enjo, abeno, vos.

    que terminam em r, x, n, l.Exemplos: mrtir, trax, plen, sensvel.

    que terminam em ditongo oral. Exemplos: jquei, ministrio, vcuo, fmea.

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    Palavras oxtonasPalavras oxtonas

    Acentuam-se as terminadas em o(s), e(s), a(s), em, ens. Exemplos: bab, beb, jil, porm, parabns.

    Monosslabos tnicosMonosslabos tnicos

    Acentuam-se os terminados em a(s), e(s), o(s). Exemplos: p, ps, d, s.

    DitongosDitongos

    So acentuadas as palavras que contm os ditongos i, u, i. Exemplos: idia, cu, apio (verbo), herico, chapu, papis.

    HiatosHiatos

    Acentuam-se o i e o u quando forem tnicos e no forma-rem slaba com a vogal anterior.Exemplos: sade, viva, rene, dodo, balastre, caste, juzes, razes, distribu-lo.

    Obs.: Porm no se acentuam o i e o u quando estive-rem antes de nh. Exemplos: rainha, moinho, campainha.

    Que, qui, gue, guiQue, qui, gue, gui

    Nas palavras que possuem os grupos que, qui, gue, gui, o u pode ser grafado com trema quando for tono e pronunciado. Exemplos: tranqilo, averigemos, eqino, conseqncia, lin-gia, cinqenta, pingim.

    Se o u pronunciado e tnico, coloca-se acento agudo. Exemplos: apazigem, (tu) argis, agem.

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    Acento diferencialAcento diferencial

    O acento diferencial de intensidade serve para distinguir palavras homgrafas tnicas de outras tonas. Observe o quadro a seguir:

    Quadro 4 Acento diferencial

    Palavras tnicas Palavras tonas

    Pra (verbo) Para (preposio)

    Pr (verbo) Por (preposio)

    Pla, plo (verbo)Plo (substantivo)

    Pela, pelo (combinao de preposio mais artigo)

    Pra (substantivo) Pera (expresso arcaica)

    O acento diferencial de timbre distingue palavras homgrafas de pronncia fechada das outras de pronn-cia aberta. A nica exceo o verbo poder, que fica assim: pode (3 pessoa do presente do indicativo) e pde (3 pessoa do pretrito perfeito do indicativo).

    O acento diferencial morfolgico aquele que aparece na 3 pessoa do plural dos verbos ter e vir (e seus derivados) para distingui-la da 3 pessoa do singular.

    Exemplos:

    Ele tem/eles tm.

    Ele vem/ eles vm.

    Ele detm/ eles detm.

    Ele provm/ eles provm.

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    (6.36.3)

    ccraserase

    Crase a fuso do artigo a com a preposio a ou com o a inicial de pronomes demonstrativos. Essa unio marcada pelo acento grave ( ` ). Primeiro, estudaremos as situaes nas quais no se deve empregar o acento indicativo de crase e, logo aps, alguns casos especiais.

    Onde no devemos utilizar a crase Onde no devemos utilizar a crase

    A fim de que o leitor memorize as regras do processo que

    origina a crase, foram elaboradas sete situaes em que proibido o emprego da crase, quais sejam:

    1 situao antes de palavra masculina. Exemplo: Comprei um carro a prazo. 2 situao antes de artigo indefinido. Exemplo: Levamos a mercadoria a uma firma. 3 situao antes de verbo. Exemplo: Fomos obrigados a trabalhar no perodo da noite. 4 situao antes de expresso de tratamento. Exemplo: Trouxe uma mensagem a Vossa Majestade. 5 situao antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos. Exemplo: Mostrarei tudo a ela.Enviarei o e-mail a qualquer pessoa.No me refiro a esta aluna.6 situao quando o a est no singular e a palavra seguinte est no plural. Exemplo: Refiro-me a funcionrias deste laboratrio.

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    7 situao quando antes do a houver outra preposio. Exemplo: Compareceram perante a justia.

    Obs.: A preposio at admite, facultativamente, a pre-sena do artigo.

    Exemplos: Fomos at a entrada da Universidade. Fomos at entrada da Universidade.

    O emprego da crase antes O emprego da crase antes de localidade femininade localidade feminina

    empregada a crase antes de localidade feminina quando

    esta, em outros contextos, aceitar o artigo. Observe: A Inglaterra pertence Unio Europia assim como Portugal pertence mesma comunidade.

    Exemplo: Irei Inglaterra no ms de fevereiro e, logo depois, a Portugal.

    No entanto: importante verificar a regncia do verbo!

    O emprego da crase antes O emprego da crase antes de nomes prprios femininosde nomes prprios femininos

    Antes de nomes prprios femininos, se houver presena de preposio, a crase torna-se facultativa, pois antes de tais nomes, pode ou no ser utilizado o artigo.Exemplo: Escreveu a Paulo e (ou a) Mariana.

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    O emprego da crase antes dos seguintes pronomes: O emprego da crase antes dos seguintes pronomes: minha, tua, sua, nossa, vossaminha, tua, sua, nossa, vossa

    Ana refere-se a () sua irm. crase opcional.

    Ana refere-se a suas irms. crase proibida.

    Ana refere-se s suas irms. crase obrigatria

    importante verificar a regncia do verbo.

    Curiosidades Curiosidades

    Vender vista/vender a vista.

    Desenhar caneta/desenha a caneta.

    Cheirar gasolina/cheirar a gasolina.

    Matar fome/matar a fome.

    Cara a cara.

    Face a face.

    Observao: o a sempre uma preposio. Usa-se crase

    antes das palavras casa ou terra, se estas estiverem

    determinadas (casa de campo, terra dos anes).

    (6.46.4)

    eemprego dos mprego dos pporqus orqus

    O porqu, conforme sua posio e seu significado na frase, pode ser escrito de quatro maneiras diferentes.

    Porque junto e sem acento Porqu junto e com acento

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    Por que separado e sem acento Por qu separado e com acento

    Observe agora como o uso correto dos porqus de acordo com a norma padro da Lngua Portuguesa.

    Como usar Como usar por qupor qu

    Antes de ponto final, interrogao, exclamao ou reticn-cias, seu uso separado e com acento no monosslabo qu. Por qu significa por qual motivo.

    Exemplos: Voc fez isso por qu?No sei bem por qu.

    Como usar Como usar porquporqu

    Neste caso, seu uso admite artigo ou pronome adjetivo. Porqu significa razo, motivo.

    Exemplos: No entendi o porqu de sua atitude estranha. (a razo)Estava procurando resposta aos teus porqus. (teus motivos)

    Como usar Como usar porqueporque

    utilizado o porque para introduzir uma explicao, causa ou conseqncia.

    Exemplos: Apurem o passo, porque o nibus est chegando.Porque era distrado, riam dele.

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    Como usar Como usar por quepor que

    utilizado quando puder ser substitudo pelas seguintes

    expresses: por que motivo, o motivo pelo qual, por qual razo, pelo qual. Exemplo: No sei por que fiz isso. (o motivo pelo qual)

    (6.56.5)

    ppronomes oblquosronomes oblquos

    Neste momento iremos estudar, sucintamente, tpicos sobre o emprego do pronome oblquo, procurando exem-plificar sempre que possvel.

    O emprego do pronome oblquoO emprego do pronome oblquo

    O pronome oblquo proporciona diferentes construes e o seu conhecimento facilita a escrita correta.

    Quadro 5 Pronomes retos, oblquos tonos e oblquos tnicos

    Pronomes

    retos

    Pronomes obl-quos tonos

    Pronomes oblquos

    tnicos

    Eu, tu ele, ela

    Me, te, se, lhe, o, a

    Mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, ele, ela

    Ns, vs, eles

    Nos, vos, se, lhes, os, as

    Ns, conosco, vs, con-vosco, si, consigo, eles, elas

    A colocao do pronome oblquo deve ser respeitada, sob pena de escrevermos ou falarmos de modo equivocado, pois o pronome oblquo no funciona como sujeito, e sim como complemento do verbo. Observe a sentena a seguir:

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    Professora, pra mim escrever isso ou s pra mim ficar

    olhando?

    O que h de errado com essa indagao? Vamos ade-quar a frase destacada norma gramatical:

    Professora, pra eu escrever isso ou pra eu ficar olhando?

    Regra

    A regra muito simples. Antes de um verbo que esteja no infinitivo, isto , forma nominal terminada em r, deve-mos utilizar o pronome pessoal reto eu, que funciona como sujeito do verbo:

    Exemplo:

    A professora de literatura deu um livro para eu ler.

    eu = sujeito do verbo ler

    ler = verbo no infinitivo

    No entanto, quando no houver verbo no infinitivo,

    empregamos o pronome pessoal oblquo mim:Exemplo:

    A professora de literatura deu um livro para mim.

    para = preposio

    mim = pronome oblquo (complemento do verbo dar)

    Exceo

    Neste caso, a exceo ocorre porque o pronome mim no est se referindo ao verbo resolver, mas complemento do adjetivo fcil.

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    Exemplos: Foi fcil para mim resolver os exerccios.Resolver aqueles exerccios foi fcil para mim.

    Aps preposio

    Aps preposies (at, contra, de, desde, em, entre, mediante, para, por, sem, sob, sobre etc.) devemos utilizar os pronomes mim, ti.

    Exemplos: Entre mim e ela no existe nada.

    No h motivo de desconfiana entre mim e Paula.

    Ateno!Ateno!

    A forma conosco substituda por com ns quando o pronome pessoal reforado por palavras como outros, mesmos, todos, ou algum numeral.

    Exemplos:

    Sua irm ter que viajar com ns todos.

    Ela disse que no iria com ns quatro.

    Do contrrio:

    As meninas iro conosco ao teatro.

    Os pronomes si e consigo devem ser empregados somente como reflexivos (referem-se ao prprio sujeito do verbo).

    Exemplos:

    A professora trouxe consigo as provas (com ela mesma).

    Minha amiga muito egosta: s pensa em si (pensa nela

    mesma).

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    9696

    Incorreto:

    Exemplo: Joo, vou consigo ao cinema.

    Correto:

    Exemplo: Joo, vou contigo ao cinema.

    (6.66.6)

    cconcordncia nominaloncordncia nominal

    A concordncia nominal, como a expresso mostra, con-siste na concordncia entre os nomes na frase, isto , as palavras concordam entre si dentro da orao para que seja construdo um discurso harmnico. No entanto, h exce-es, que devem ser respeitadas. A seguir veremos algu-mas dicas importantes a respeito dessa temtica.

    Anexo, obrigado, mesmo, incluso, quite, lesoAnexo, obrigado, mesmo, incluso, quite, leso

    Essas palavras, quando adjetivos, devem concordar com o nome a que se referem.

    Exemplos:

    Seguem anexos os documentos solicitados.Lucy disse muito obrigada.

    Elas disseram muito obrigadas.

    Elas mesmas falaro com Carlos.

    As fotos esto inclusas no envelope.

    Carlos disse estar quite com sua conscincia.

    Os alunos cometeram um crime de lesa-ptria.

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    Observao: A expresso em anexo invarivel.Exemplo: Seguem, em anexo, os documentos solicitados.

    Alerta, menosAlerta, menos

    Essas palavras so invariveis, portanto no concordam com o termo a que se referem.

    Exemplos:

    As meninas estavam alerta.

    H menos alunas na sala de aula.

    Bastante, caro, barato, meio, longeBastante, caro, barato, meio, longe

    Esses termos, quando funcionam como advrbios, so inva-riveis. Quando tm a funo de adjetivos, pronomes, adjeti-vos ou numerais, concordam com o nome a que se referem.

    Exemplos:

    Trata-se de questes bastante difceis. (advrbio)

    Havia bastantes questes na prova final. (pronome adjetivo)

    As casas eram caras. (adjetivo)

    As bananas custam barato. (advrbio)

    Que bananas baratas! (adjetivo)

    Lucy parece meio esquisita. (advrbio)

    Ela comeu meia barra de chocolate antes da refeio. (numeral)

    Nossa casa fica longe daqui. (advrbio)

    J andamos por longes terras. (adjetivo)

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    proibido, necessrio, bom, preciso proibido, necessrio, bom, preciso

    Tais expresses permanecem invariveis se o sujeito no vier antecipado de artigo.

    Exemplos:

    proibido entrada.

    A entrada proibida.

    Entrada proibido.

    As entradas so proibidas.

    Pimenta bom para tempero.

    Esta pimenta boa para tempero.

    preciso cautela.

    necessrio prudncia.

    Muita prudncia necessria.

    Prudncia necessrio.

    O mais... possvel, os mais... possveisO mais... possvel, os mais... possveis

    A palavra possvel concorda com o artigo que inicia a expresso.Exemplos:

    Carlos encontrou argumentos o mais fceis possvel.Carlos encontrou argumentos os mais fceis possveis.

    S, Ss, A ssS, Ss, A ss

    A palavra s como adjetivo concorda em nmero com o termo a que se refere. Como advrbio, significa, apenas, somente e invarivel.

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    Exemplos:

    Fiquei s. (adjetivo)

    Ficamos a ss. (advrbio)

    S eles ficaram. (advrbio)

    ( . . )

    pponto finalonto final

    Em princpio, estudamos neste captulo as abreviaturas. Destacamos algumas das mais usadas no meio empresa-rial, entretanto, pudemos observar que, em determinados momentos, como em textos corridos, as palavras devem ser escritas por extenso. Tambm vimos as regras do acento grfico, assim como o acento indicativo de crase. Foi pos-svel tambm observarmos outros aspectos da Lngua Portuguesa, necessrios para a construo clara, elegante e objetiva de uma redao empresarial.

    Indicaes culturaisIndicaes culturais

    UM AMOR para recordar. Direo: Adam Shankman. Intrpretes: Shane West; Mandy Moore; Peter Coyote; Daryl Hannah; Lauren German; Clayne Crawford; Al Thompson; Paz de la Huerta; Jonathan Parks Jo