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72ª Edição de 16 a 30 de setembro de 2012 Visite a página da Sala de Imprensa da EACH. Lá você também encontra outras notícias importantes sobre a nossa escola Acesse: http://www.each.usp.br/site/sala-imprensa.php Folha de S. Paulo 16/09/2012 Morador da zona leste de SP está mais preocupado com a violência No caminho para o extremo leste ganham forma as arquibancadas que representam o mais esperado empreendimento da região: o Itaquerão ou Fielzão, apelidos do futuro estádio do Corinthians, sede da Copa de 2014. A construção às margens da avenida Radial Leste da cidade deve agitar o comércio, impulsionar o mercado imobiliário e dar ares de inovação à região, mas parece não ser motivo de tanto otimismo assim, revela o Datafolha. Dramas antigos ali como violência, enchentes e trânsito, por exemplo, seguem como motivos de insatisfação ou piora na avaliação em pesquisa feita entre os moradores dos 31 distritos da região. Problemas que atingem não só os que vivem em bairros distantes e pobres como Cidade Tiradentes, Guaianases e São Mateus, mas também a tradicional Mooca dos imigrantes italianos e das antigas indústrias, por exemplo --lá a nota de satisfação caiu em 21 dos 27 itens avaliados. Da Mooca até Itaquera seriam necessários cerca de 20 minutos sem o engarrafado tráfego da Radial, tempo que dobra no horário de pico. De metrô, o caminho é rápido, mas em vagões lotados. "Os problemas na zona leste seguem. Já o Itaquerão, não é para mim. Pode ser que vire um elefante branco", diz o artista plástico Renato Ursine, 32, nascido e criado em Itaquera, distrito onde nada melhorou e 11 itens pioraram na pesquisa.

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72ª Edição – de 16 a 30 de setembro de 2012

Visite a página da Sala de Imprensa da EACH. Lá você também encontra

outras notícias importantes sobre a nossa escola

Acesse: http://www.each.usp.br/site/sala-imprensa.php

Folha de S. Paulo 16/09/2012

Morador da zona leste de SP está mais preocupado com a violência

No caminho para o extremo leste ganham forma as arquibancadas que representam o mais esperado empreendimento da região: o Itaquerão ou Fielzão, apelidos do futuro estádio do Corinthians, sede da Copa de 2014.

A construção às margens da avenida Radial Leste da cidade deve agitar o comércio, impulsionar o mercado imobiliário e dar ares de inovação à região, mas parece não ser motivo de tanto otimismo assim, revela o Datafolha.

Dramas antigos ali como violência, enchentes e trânsito, por exemplo, seguem como motivos de insatisfação ou piora na avaliação em pesquisa feita entre os moradores dos 31 distritos da região.

Problemas que atingem não só os que vivem em bairros distantes e pobres como Cidade Tiradentes, Guaianases e São Mateus, mas também a tradicional Mooca dos imigrantes italianos e das antigas indústrias, por exemplo --lá a nota de satisfação caiu em 21 dos 27 itens avaliados.

Da Mooca até Itaquera seriam necessários cerca de 20 minutos sem o engarrafado tráfego da Radial, tempo que dobra no horário de pico. De metrô, o caminho é rápido, mas em vagões lotados.

"Os problemas na zona leste seguem. Já o Itaquerão, não é para mim. Pode ser que vire um elefante branco", diz o artista plástico Renato Ursine, 32, nascido e criado em Itaquera, distrito onde nada melhorou e 11 itens pioraram na pesquisa.

O distrito que significa pedra dura, em guarani, e já foi terra do pêssego até os anos 1920, também sofre nos engarrafamentos. Lá, a nota caiu de 6,5 para 5,7.

Para o coordenador do curso de gestão de políticas públicas da USP Leste, Fernando de Souza Coelho, entre todos os problemas, o da mobilidade é o único que afeta a zona leste como um todo.

"Atinge desde a área mais desenvolvida, em bairros como Carrão, Vila Prudente e Tatuapé, quanto a mais pobre, onde estão Itaquera, Parque do Carmo e Itaim Paulista. São 2 milhões de pessoas se deslocando diariamente para trabalhar", diz.

Segundo Coelho, para que a Copa do Mundo seja um legado são necessários avanços em projetos de infraestrutura para mobilidade urbana.

VIOLÊNCIA

De acordo com o levantamento, piorou a nota de satisfação geral em 11 dos 31 distritos. Apenas três deles melhoraram, entre eles o Carrão, espécie de oásis da região, onde a nota dada pelos moradores saltou de 5,8 para 6,5.

Mas o item segurança é o calcanhar de Aquiles dos moradores da ZL. A preocupação com a violência dobrou em relação à pesquisa de 2008 (de 8% para 17%).

A sensação de insegurança vira fato quando se fala em mortes: 14% dos moradores da zona leste dizem que já tiveram parente ou amigo assassinado. Em Cidade Tiradentes, o índice chega a 24%.

Segundo o professor Coelho, a Copa é a chance de se transferir a capacidade de investimentos públicos da área mais desenvolvida para a mais carente.

"Deve-se levar desenvolvimento socioeconômico para o extremo. Só demanda planejamento", afirma

Leia esta notícia em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1154233-morador-da-zona-leste-de-sp-esta-mais-preocupado-com-a-violencia.shtml

Portal da USP 20/09/2012

Estudo da EACH mostra como investimento de empresas influencia sucesso em eleições

O número de votos recebidos por candidatos às eleições é frequentemente e em grande dimensão influenciado por investimentos empresariais. Há, porém, outros fatores envolvidos nessa equação, como o gênero do candidato e candidaturas à reeleição, que não apenas têm efeito sobre a quantidade de votos dos concorrentes aos cargos políticos, como também definem como o dinheiro investido nas campanhas atuará sobre seu sucesso nas urnas. Estas constatações fazem parte de um estudo

desenvolvido pelo professor Wagner Pralon Mancuso, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, em parceria com o professor Bruno Speck, do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Os recursos empresariais ocupam primeiro lugar entre as fontes de financiamento de campanhas eleitorais brasileiras. Em 2010, por exemplo, corresponderam a 74,4%, mais de R$ 2 bilhões, de todo o dinheiro aplicado nas eleições (dados do Tribunal Superior Eleitoral). “Pouquíssimos candidatos conseguem se eleger com pouco ou nenhum dinheiro”, comenta Mancuso, que coordenada o projeto de pesquisa Poder econômico na política: a influência de financiadores eleitorais sobre a atuação parlamentar, da EACH.

Os pesquisadores analisaram dados sobre as eleições de 2010 para deputado federal e estadual, buscando testar a associação entre o volume de votos recebido por candidatos e os fatores gênero, incumbency (candidatura à reeleição) e financiamento empresarial. O resultado completo da pesquisa será apresentado em outubro deste ano, durante o 36º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS).

As comparações entre os diferentes pesos de cada fator relacionado ao êxito nas eleições, bem como das interações entre eles, são possíveis a partir do controle dessas variáveis. Assim, isolados os elementos de incumbency e gênero, foi observado que, a cada 1% da soma dos financiamentos arrecadados por todos os candidatos do estado, a chance de estar entre os mais votados para deputado federal é duplicada. No caso dos deputados estaduais, o efeito é ainda maior: as chances de sucesso aumentam 12 vezes.

Gênero e candidatura a reeleição

Ao se considerar a interação entre os fatores, todavia, o cenário torna-se mais complexo. Os candidatos concorrentes à reeleição (os incumbents) são aqueles a quem se dirige as maiores quantias de investimentos empresariais. Apesar disso, o dinheiro de campanha, surpreendentemente, não é o elemento que mais reforça as probabilidades de que esses políticos recebam mais votos que os demais. “A incumbency tem um impacto maior do que o financiamento”, explica Mancuso. “Isolando o efeito do financiamento, com o impacto da incumbency, candidatos a deputados federais tem 58 vezes mais chances de terem o número de votos maior do que não incumbents”, conta. Para deputados estaduais, a expectativa sobe 79 vezes.

Desta forma, o pesquisador relata que um mesmo valor de investimento beneficia em especial os candidatos desafiantes, devido à dificuldade que tipicamente enfrentam para entrar na carreira política, além da importância própria da incumbency. “O efeito do 1% a mais para o incumbent é apenas 60% do efeito para o desafiante”, diz. Isto, ele explica, chama-se “efeito Jacobson”, o qual foi apontado nos Estados Unidos pelo cientista Gary Jacobson, na década de 1980. O dinheiro investido permite que a divulgação do candidato seja melhor incrementada, com mais publicidade, material de campanha e cabos eleitorais, por exemplo, dando-lhe mais visibilidade.

Já com relação ao gênero dos concorrentes ao pleito, as mais beneficiadas são as mulheres. “O dinheiro resulta em mais votos para a mulher porque ela tem mais dificuldade de entrar para a política, que é um ambiente de predominância masculina”, lembra o professor. Sem o financiamento e fatores de incumbency, a

mulher tem apenas 39% da chance de um homem nas eleições para deputado federal. Na corrida para os cargos estaduais, a porcentagem, apesar de subir para 55%, continua aquém da probabilidade que um candidato do sexo masculino tem de estar entre os mais votados.

A partir destas observações pode-se deduzir um cenário geral da política brasileira. Os candidatos com maior probabilidade de receber mais votos são homens financiados na disputa por uma reeleição. Por consequência, tem maior dificuldade de estar entre os mais votados, as mulheres não financiadas e nãoincumbents.

Leia esta notícia em: http://www5.usp.br/17225/pesquisa-da-each-aponta-que-investimento-de-empresas-influencia-sucesso-em-eleicoes/

Revista Pesquisa FAPESP Edição de Setembro

As páginas proibidas

Lista de livros censurados pelos militares após o AI-5 revela critérios de apreensão

Vinte e oito caixas guardadas no Arquivo Nacional de Brasília preservaram parte de

uma história que permanece com páginas incompletas. A coleção reúne

documentação dos órgãos censores da ditadura militar sobre livros publicados no

período que segue a criação do Ato Institucional nº 5, de 1968.

O conteúdo dessas pastas foi analisado recentemente por Sandra Reimão, professora

da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, que compôs a lista até hoje mais

completa de livros submetidos à censura no período. O estudo foi apresentado no livro

Repressão e resistência – Censura a livros na ditadura militar (Edusp/FAPESP, 2011) e

permite analisar, agora com mais precisão, com que critérios o governo brasileiro

proibia obras literárias publicadas na época, colocando sob o manto da preservação da

ordem e dos bons costumes livros políticos, como O mundo do socialismo, de Caio

Prado Junior, e eróticos, como Tessa, a gata, de Cassandra Rios.

Na lista ainda estão Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca; Zero, de Ignácio de Loyola

Brandão; Dez histórias imorais, de Aguinaldo Silva; e Carniça, de Adelaide Carraro. No

estudo de Sandra Reimão há ainda uma subdivisão para peças teatrais publicadas em

livros, em que são citados os textos Papa Highirte, de Oduvaldo Vianna, e Abajur lilás”,

de Plínio Marcos.

São todos livros oficialmente vetados entre os anos 1970 e 1988, período

compreendido entre o ano do decreto-lei 1.077/70 – que instituiu a censura prévia

com vistas a publicações literárias – e o ano em que a Assembleia Nacional

Constituinte pôs fim à censura.

Os eróticos eram alvos mais comuns. “Se você olhar a legislação, a censura sempre fez

referência a matérias contrárias à moral e aos bons costumes; nunca ficou explícito

que havia censura a temas políticos, a textos sobre corrupção ou tortura”, conta

Marcelo Ridenti, autor do livro Em busca do povo brasileiro – Artistas da revolução, do

CPC à era da TV (Record, 458 páginas).

Não se trata apenas de um disfarce. “Essa era realmente uma preocupação dos

censores, e a maioria dos livros censurados eram livros eróticos. A questão é que a

censura, com base nesses critérios sobre a moral e os bons costumes, proibia também

obras consideradas subversivas à ordem política”, conclui.

Cassandra Rios, famosa autora que voltou sua produção para prosas não raro de veia

homoerótica feminina, foi uma das campeãs de veto da ditadura. Na capa do livro

Tessa, a gata, a autora inclusive reverte a ação da censura a seu favor, com o slogan

“Um novo sucesso da autora mais proibida do Brasil”.

O estudo de Sabdra, com apoio da FAPESP, verificou que 313 obras foram vetadas,

entre 492 submetidas à análise do Departamento de Censura de Diversões Públicas

(DCDP). Ou seja, do total, 179 livros foram liberados após a análise do DCDP, dado

importante para compreender que havia um sistema de critérios desenvolvido pelo

órgão. A censura era movida por um time de funcionários contratados por meio de

concurso público, muitos deles universitários.

O número levantado por Sandra ainda

não é definitivo. A lista completa de

livros censurados pela ditadura

dificilmente chegará a um fim, diz a

pesquisadora, pois antes do decreto-lei

1.077 não havia uniformidade na

metodologia da censura. “Antes de 1970

havia coação, apreensão a livros,

invasão de livrarias e prisão de livreiros

de maneira desorganizada. A censura

era feita por órgãos do Estado e, depois do AI-5, passou a ser função do Ministério da

Justiça”, diz ela.

Mesmo os documentos guardados nas 28 pastas do Arquivo Nacional podem estar

incompletos. “O arquivo que existe é o que foi preservado. Não sabemos quanto desse

arquivo foi perdido”, explica a pesquisadora. Os documentos guardados pelo Arquivo

Nacional só ficaram disponíveis a partir do ano 2000. “Há muita novidade a respeito do

assunto. Esse material ainda não havia sido analisado simplesmente porque antes não

estava com uma organização mínima”, diz a pesquisadora.

Um trabalho similar, no entanto, não somente antecede a pesquisa de Sandra como

lhe serve também como ponto de partida. Doutor em letras pela USP, o professor

Deonísio da Silva, no livro Nos bastidores da censura, já havia indicado 430 livros

proibidos pela censura durante a época do regime militar. Entre os títulos, 92 são

assinados por autores brasileiros. “Eu dou continuidade ao trabalho que o Deonísio

começou”, diz Sandra. Quando virou seus holofotes também para a publicação de

livros, a censura já atingia amplamente e com força total outros campos de expressão

artística, especialmente o teatro, a música e o cinema. “A quantidade de livros

censurados é menor do que a de outros meios de diversão pública.”

Marcelo Ridenti confirma que a literatura foi “relativamente” menos atingida pela

censura do que campos de expressão vizinhos. “A produção audiovisual tinha mais

potência de difusão em massa. Cinema e televisão, naturalmente, eram mais visados”,

explica o pesquisador. As editoras nacionais, ele prossegue, não foram obrigadas a

submeter seus lançamentos à censura prévia, como acontecia com produtoras de

filmes e de programas de televisão. Para colocar em funcionamento seu sistema de

vigilância também sobre a produção literária nacional, os censores contavam com uma

ajuda básica: as denúncias, feitas muitas vezes por cidadãos comuns.

Por ter sido menos visada, a literatura permitiu o exercício de um pouco mais de

liberdade. “Serviu como válvula de escape”, diz Ridenti. “Calabar, de Chico Buarque,

foi proibida em teatro, mas saiu em forma de livro”, exemplifica o pesquisador. “Com a

literatura, dava para respirar um pouco mais.”

Segundo levantamento de Zuenir Ventura apresentado em 1968 – O ano que não

terminou, nos 10 anos de vigência do AI-5 (1968-1978) foram censurados cerca de 500

filmes, 450 peças de teatro, 200 livros, dezenas de programas de rádio, 100 revistas,

mais de 500 letras de música e uma dúzia de capítulos

de sinopses de novelas.

Boa parte das denúncias reunidas entre os pareceres

emitidos pelos órgãos censores – vários deles

publicados nas últimas páginas do livro de Sandra com

boa legibilidade, graças ao projeto gráfico de Carla

Fernanda Fontana – recrimina conteúdos considerados

eróticos ou pornográficos: “O livro Dias de Clichy, de

Henry Miiler [sic], é um verdadeiro atentado ao pudor,

no entanto encontrava-se à disposição de qualquer

adolescente na Biblioteca Municipal, desta localidade”,

diz carta de Usana Minette, de Lençóis Paulista, de

setembro de 1974 e endereçada ao ministro da Justiça, Armando Ribeiro Falcão. O

livro “… foi apoiado pelo senhor prefeito e presidente da biblioteca e só foi retirado de

circulação depois de muita insistência”, continua a carta-denúncia.

Escrito à máquina, esse exemplar data justamente do período de maior atuação dos

órgãos censores. A bem da verdade, é em 1975 que houve o maior número de

proibições a livros nacionais. Segundo a pesquisa de Sandra Reimão, 109 livros, dos

132 analisados pela Justiça, foram censurados em 1975.

Em 1976 foram 61 os livros proibidos. Entre eles aparece Feliz Ano Novo, de Rubem

Fonseca, uma das obras mais estudadas pelos pesquisadores da censura a livros no

período da ditadura. Resumidamente, o livro conta a história de três personagens que,

durante os festejos de ano-novo, assaltam uma mansão, matam três pessoas,

estupram uma e, no final, brindam a passagem do ano.

No parecer assinado por Raymundo F. de Mesquista com as palavras “Não Liberação”

em caixa-alta preenchendo o campo “Classificação Etária”, a censura é justificada da

seguinte forma: “O presente livro [...] retrata, em quase sua totalidade, personagens

portadores de complexos, vícios e taras, com o objetivo de enfocar a face obscura da

sociedade na prática da delinquência, suborno, latrocínio e homicídio, sem qualquer

referência a sanções…” Mais adiante o documento enfim aponta que, nas páginas 31,

139 e 141, são feitas “rápidas alusões desmerecedoras aos responsáveis pelo destino

do Brasil e ao trabalho censório”.

A partir de 1976, o número de livros censurados começa a cair gradualmente (ver

quadro). Uma das hipóteses para esse decréscimo – no número de obras censuradas

também em outras áreas das artes – é a morte do jornalista Vladimir Herzog em

decorrência de tortura praticada pelos militares, em 1975.

A partir de então acentua-se a cobrança da sociedade pela redemocratização e

também pelo fim da censura. “Esse é um dos fatores”, diz Flamarion Maués Pelúcio

Silva, doutorando em história social e mestre em história econômica pela USP, que

estuda as editoras de oposição à ditadura no Brasil. No início dos anos 1970 houve o

maior número de mortes e desaparecimentos de figuras políticas que se opunham ao

regime, “na militância armada ou não”. E a morte de Herzog nesse contexto, lembra

Flamarion, faz com que o país “conheça de maneira mais ampla” a situação política

agravada pela repressão, o que provoca uma reação imediata.

Para o pesquisador, o estudo de Sandra, ao limitar-se ao universo de livros que foram

proibidos por uma censura oficial e documentada, mostra “de forma coerente” quais

eram os fundamentos da perseguição a obras literárias. “São trabalhos censurados a

partir de um ponto de vista formal, com pareceres. Os documentos trazem

justificações, e esse material é valioso”, avalia.

Em tempo: no final de seu livro, Sandra faz referência ainda à resistência de editores e

de escritores ante as exigências da censura institucionalizada. Érico Verissimo e Jorge

Amado, com suas manifestações públicas em repúdio ao regime militar, se destacaram

dentro desse movimento – que foi protagonizado ainda por “uma legião de

anônimos”, encerra a pesquisadora.

Leia esta notícia em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/09/14/as-paginas-proibidas/

Agência FAPESP 21/09/2012

Pesquisa mostra como a atividade física ajuda na prevenção de doenças

metabólicas

Agência FAPESP – Pesquisa realizada na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da

Universidade de São Paulo (EACH-USP) desvendou parte dos mecanismos metabólicos pelos

quais a prática de atividade física ajuda a prevenir problemas de saúde causados pela má

alimentação, como diabetes e acúmulo de gordura no fígado.

O experimento foi feito com camundongos que receberam

uma ração incrementada com chocolate, bolacha de

maisena, amendoim e açúcar. A dieta, batizada de

Cafeteria, tinha o objetivo de mimetizar os hábitos

alimentares humanos, explicou a Fabiana de Sant'Anna

Evangelista, coordenadora da pesquisa financiada pela

FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

“Padronizamos a dieta em um estudo anterior e vimos que

após seis semanas com essa alimentação os animais já

desenvolviam um quadro de intolerância à glicose,

resistência à insulina e obesidade”, contou a pesquisadora.

Embora o valor calórico da dieta de Cafeteria não seja

muito diferente – 4,23 quilocalorias por grama (kcal/g) contra 3,78 kcal/g da ração normal – o

teor de gordura salta de 4% para 18,74%. O valor proteico, por outro lado, cai de 22% na ração

padrão para 15%. As fibras também são reduzidas de 6% para 3,24%. Já a porcentagem de

carboidratos das duas dietas é parecida, em torno de 55%, mas aqueles presentes na Cafeteria

têm maior índice glicêmico.

“Como essa dieta tem sabor agradável, desencadeia um comportamento alimentar

compulsivo. Os animais passam a comer por prazer, como os humanos. Isso leva a uma

ingestão calórica maior, aumento da adiposidade e da glicemia e maior resistência à ação da

insulina”, disse a pesquisadora.

Para verificar se a prática de atividade física era de fato capaz de prevenir esse quadro, os

animais foram submetidos a um programa de treinamento de dois meses, que incluía 1 hora

uma de exercício físico aeróbio na esteira com intensidade moderada, cinco dias por semana.

Os camundongos foram divididos em três grupos. O primeiro, considerado o controle, recebeu

a ração normal e permaneceu sedentário. O segundo recebeu a dieta de Cafeteria e também

não praticou atividade física. O terceiro recebeu a dieta de Cafeteria e foi incluído no programa

de treinamento físico.

Enquanto o aumento de peso no grupo controle foi de 13,3%, nos animais sedentários que

receberam a dieta de Cafeteria foi de 21,3%. Já os animais que praticaram atividade física

tiveram elevação de peso de 8,7% e não desenvolveram hiperglicemia, intolerância à glicose

ou resistência à insulina. Além disso, tiveram um aumento bem mais discreto nos níveis de

colesterol.

“O interessante foi ver o que aconteceu no tecido adiposo dos dois grupos que receberam a

dieta de Cafeteria. Ficou evidente que o exercício físico evitou a hipertrofia das células

adiposas e a consequente alteração da sinalização celular que contribui para regular o

metabolismo energético”, afirmou Evangelista.

Sinais confusos

Nos animais sedentários, as células adiposas hipertrofiadas passaram a secretar mais

substâncias pró-inflamatórias e menos adiponectina – proteína essencial para o bom

funcionamento dos mecanismos responsáveis pela captação de glicose.

“Esse conjunto de alterações acaba levando à resistência à insulina. E é só uma questão de

tempo para esse quadro evoluir para diabetes do tipo 2”, explicou Evangelista.

Os adipócitos hipertrofiados também passaram a produzir mais leptina, hormônio responsável

por desencadear duas importantes respostas no organismo: inibição do apetite e estimulação

do metabolismo energético.

“Mas quando a massa adiposa e a produção de leptina aumentam muito, o organismo se torna

resistente à ação desse hormônio por perda de sensibilidade nos receptores e toda a

sinalização de saciedade e gasto energético de repouso fica comprometida”, explicou.

Como nos animais que praticaram exercícios o tecido adiposo praticamente não aumentou, a

leptina ficou estável e continuou desempenhando seu papel de controlar o apetite e estimular

o metabolismo energético.

A análise do tecido adiposo mostrou ainda que os animais que praticaram atividade física

tinham concentrações maiores da enzima citrato sintase, essencial para que as moléculas de

gordura sejam oxidadas para o fornecimento de energia. “A produção dessa enzima é

estimulada pela atividade mitocondrial, que aumenta com os exercícios”, disse Evangelista.

O treinamento, portanto, não apenas aumentou o consumo de energia no tecido muscular

esquelético, como já era esperado, como também o metabolismo energético no próprio tecido

adiposo.

Balanço energético

De acordo com a pesquisadora, os animais sedentários alimentados com a dieta de Cafeteria

passaram a produzir em menor quantidade uma proteína chamada AMPK, fundamental para o

balanço entre a atividade lipolítica – quebra de gordura para consumo – e lipogênica –

armazenamento de gordura no tecido adiposo.

Os pesquisadores verificaram que a dieta de Cafeteria induziu nos dois grupos de

camundongos o aumento da atividade lipolítica, ou seja, mais moléculas de gordura estavam

sendo quebradas e jogadas na corrente sanguínea para serem transformadas em energia.

Mas como os organismos sedentários não têm maquinário adaptado para oxidar esses ácidos

graxos e usá-los como fonte de energia, os lipídeos acabam indo para o fígado, onde podem se

acumular e causar um quadro de esteatose hepática. Uma parte da gordura volta para o tecido

adiposo e é reestocada.

“Embora os dados na literatura científica sejam contraditórios, a redução da atividade da

AMPK é frequentemente observada em diabéticos do tipo 2 e obesos, e está associada à

redução da capacidade oxidativa e aumento da lipogênese”, disse Evangelista.

Já o grupo treinado alimentado com dieta de Cafeteria apresentou aumento significativo da

AMPK, contou a pesquisadora, e a repercussão observada foi manutenção da lipólise

aumentada, melhora na capacidade oxidativa e menor lipogênese.

A pesquisa orientada por Evangelista deu origem ao mestrado de Talita Sayuri Higa, realizado

na Escola de Educação Física e Esporte da USP. Os dados preliminares foram apresentados na

27ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em

Águas de Lindoia no mês de agosto, onde o trabalho recebeu menção honrosa.

“O próximo passo agora é entender melhor o impacto dos exercícios no metabolismo do

tecido muscular esquelético para desvendar a cooperação entre tecido adiposo e músculo

esquelético para a prevenção de doenças metabólicas”, contou Evangelista.

Leia esta notícia em: http://agencia.fapesp.br/16216

Agência USP de Notícias 24/09/2012

Incubadora da USP Leste terá foco em negócios sociais

Até o final do mês de outubro, a Incubadora de Negócios Sociais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP vai abrir um novo edital. Nesta nova fase, poderão se inscrever todos as pessoas interessadas em dar início a um novo negócio que tenha como característica a inovação tecnológica aplicada à área social.

Foco são os negócios voltados a inovação tecnológica aplicada à área social Há 14 vagas disponíveis. As empresas incubadas contarão com a assessoria de pesquisadores da EACH e com a infraestrutura da Universidade. O tempo de incubação será de 6 meses, podendo

ser renovado por um período de 12 meses. De acordo com o professor Francisco Javier Sebastian Mendizabal Alvarez, coordenador da Incubadora de Negócios Sociais e docente do curso de Marketing da unidade, a incubadora iniciou suas atividades em caráter soft open (informalmente) em fevereiro de 2012. “No final de 2011 fizemos um edital restrito para alunos, professores e funcionários da EACH”, explica Alvarez. Ele conta que o primeiro edital recebeu 35 inscrições. Destes, foram selecionados 6 projetos, que começaram na incubadora em fevereiro de 2012 e irão permanecer até o final deste mês de setembro, quando serão reavaliados. Se forem novamente aprovados, continuam na incubadora e renovam o prazo de permanência para outros 12 meses. Primeiros projetos incubados Nesta primeira etapa inicial, foram incubados seis projetos. O aspecto social é algo comum entre eles. Um deles é sobre o reúso de têxteis, como aparas de tecidos, visando o reaproveitamento dessa matéria-prima para o desenvolvimento de novos produtos por artesãos. Outro projeto é na área de gerontologia. Foi proposto um sistema de integração social de idosos usando uma plataforma digital que possibilitaria a integração dessas pessoas por meio de atividades físicas, eventos, cursos, etc. O desenvolvimento de materiais de ensino específicos para alunos com deficiência auditiva é a proposta de uma outra empresa incubada nesta primeira etapa. Outro projeto é o ensino virtual, levando a acessibilidade e o treinamento à distância a escolas públicas e instituições, com foco em grupos de pessoas de baixa renda e associações de moradores. A sustentabilidade e a ecologia levada a pequenas comunidades e pequenos grupos é o foco de outro projeto incubado. A ideia é o desenvolvimento de uma consultoria técnica especializada nesta área. E o sexto projeto desta primeira etapa tem como foco a compra ativa. Trata-se de um ambiente de vendas para que pequenos comerciantes de bairros possam realizar compras coletivas de certos produtos e materiais.

Prédio da incubadora na USP Leste: investimento de R$664 mil da Secretaria de Desenvolvimento e R$516 mil da EACH Novo regimento Segundo o professor Alvarez, o regimento da Incubadora de Negócios

Sociais foi estruturado em colaboração com a Agência USP de Inovação e está em fase final de aprovação junto à Reitoria da USP. O projeto recebeu recursos de R$664 mil da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, além de R$516 mil da EACH. A USP já participa de um outro projeto de incubadora: o Cietec – Inovação e Empreendedorismo. O projeto foi inaugurado em abril de 1998, por meio de um convênio entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento, o Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (SEBRAE-SP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A diferença entre a Incubadora de Negócios Sociais e o Cietec é que as empresas a serem incubadas na EACH devem ter, necessariamente, base tecnológica voltada para negócios sociais.

Imagens: Gabriel Almeida / EACH

Leia esta notícia em: http://www.usp.br/agen/?p=112732

Também leia esta notícia em:

Farol Comunitário: http://www.farolcomunitario.com.br/afirma_000_0188-incubadora-da-usp-leste-tera-foco-em-negocios-sociais.php

Revista EXAME: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/incubadora-da-usp-leste-tera-foco-em-negocios-sociais

24/09/2012 Portal Agência USP de Notícias

Cineclube Socioambiental

O Cineclube Socioambiental exibe na quinta-feira (27), às 20 horas, o filme Com

Minhas Próprias Duas Rodas (2011). O filme une a história de cinco pessoas e retrata o

poder da bicicleta para mudar o mundo.

O Cineclube tem apoio da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP e do

Laboratório de Educação e Ambiente (TEIA) da USP. Os ingressos são gratuitos e

podem ser retirados com uma hora de antecedência. O local é a Rua Fidalga, 521, Vila

Madalena, São Paulo.

Leia esta notícia em: http://www.usp.br/agen/?p=113569

Portal Catraca Livre 24/09/2012

“Semana de Têxtil e Moda” da USP oferece palestras e oficinas gratuitas

Estudo de tecidos, composição de fibras e acabamentos são assuntos discutidos durante o evento

Em outubro, a escola de Têxtil e Moda da Universidade de São Paulo (USP) promove a sexta edição da “Semana de Têxtil e Moda”, que discute temas como design de moda, gestão de negócios e tecnologia têxtil.

Durante três dias acontecem palestras, workshops e mesas redondas com profissionais da área. Criatividade é o tema do dia 9, sustentabilidade é destaque no dia 10, e no último dia, 11, a programação enfoca novidades do mercado e atualidades.

Além da programação fixa, são promovidas exposições de trabalhos de alunos e ex-alunos do curso, incluindo croquis, objetos de arte e estampas, além de concursos, stands de patrocinadores e empresas participantes.

No site oficial do evento dá para se inscrever nas atividades e acompanhar a programação inteiramente gratuita.

Horários fixos dos três dias de evento:

8h15 – Palestra

9h15 – Palestra

10h15 – Mesa Redonda

13h – Workshop

Leia esta notícia em: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/09/semana-de-textil-e-moda-da-usp-oferece-palestras-e-oficinas-gratuitas/

Portal do Governo do Estado 25/09/2012

Projeto “Incubadora” da USP Leste abrirá vagas em outubro

Edital cadastrará pessoas interessadas em abrir novo negócio de inovação tecnológica

na área social

A Incubadora de Negócios Sociais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP abrirá novo edital até o final do mês de outubro. Serão 14 vagas disponíveis para pessoas interessadas em dar início a um novo negócio, que deve ter como característica a inovação tecnológica aplicada à área social.

As empresas incubadas contarão com a assessoria de pesquisadores da EACH e com a infraestrutura da Universidade, por um prazo de 6 meses, renovável por um período de 12 meses. O projeto de Incubadora da USP recebeu R$ 664 mil em recursos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, além de R$ 516 mil da EACH.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o professor Alvarez pelo telefone: (11) 3091-8153 ou por e-mail: [email protected]/ [email protected].

Leia esta notícia em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=222740

Portal da Propaganda 27/09/2012

Mídia em Foco divulga o programa de Trainee e Estágio do Itaú RH em faculdades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

Empresa cuidou da comunicação visual dos elevadores da FGV, em São Paulo, além de disponibilizar painéis com panfletos informativos sobre o programa em faculdades como USP, ITA, PUC, Ibmec, entre outras. Durante o meses de agosto a novembro, os alunos que frequentam os cursos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Universidade de São Paulo (USP Leste), Faculdade Mauá, FEI, Unesp Guaratinguetá, UFSCAR e ITA, em São Paulo, além de PUC e Ibmec no Rio de Janeiro e em Minas Gerais terão a oportunidade de receber mais informações sobre o Programa de Trainee e Estágio Itaú RH. A Mídia em Foco –

Inteligência out of Home é responsável por toda comunicação visual da campanha nas onze faculdades. Sob o mote “Seja a próxima mudança”, a campanha visa atingir alunos dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Engenharias, Física, Estatística, Matemática, Psicologia, Publicidade, Propaganda e Marketing. Segundo André Bronstein, sócio-diretor da Mídia em Foco, a campanha foi dividida em duas fases: em agosto, a empresa cuidou da adesivagem dos elevadores da FVG e ainda disponibilizou painéis informativos para os alunos interessados apenas no programa de trainee da instituição financeira. Já na segunda fase, que vai de setembro a novembro, a empresa repete as ações para divulgar exclusivamente o programa de estágio do Itaú RH. Segundo o empresário, as ações de mídia out of home são de extrema relevância no ambiente educacional, uma vez que comprovam o interesse de grandes faculdades em gerar oportunidades profissionais de qualidade aos seus universitários. “Procuramos colocar o material de divulgação justamente no local mais frequentado pelos alunos, garantindo assim seu interesse e participação do programa”. Itaú BBA Além da veiculação da campanha para o Itaú RH, a Mídia em Foco cuidou também da divulgação do Programa de Trainee do Itaú BBA. A ação de adesivagem dos elevadores ocorreu dos dias 17 a 28 de setembro, na FGV, em São Paulo. “Este é o segundo ano consecutivo que cuidamos desta campanha, o que comprova a satisfação do grupo com nossos serviços”, finaliza André. Sobre a Mídia em Foco - Inteligência Out Of Home A Mídia em Foco - Inteligência Out Of Home é uma empresa que desenvolve e comercializa novas mídias, ações promocionais e espaços publicitários. Dos sócios André Bronstein e Roger Grinblat, a empresa está no mercado desde 2002 e atua nacionalmente através de parcerias estratégicas que permitem a divulgação de marcas e produtos em ambientes internos ou em ações promocionais externas. As ações desenvolvidas pela Mídia em Foco - Inteligência Out Of Home privilegiam abordagens criativas, segmentadas e com o objetivo de aproximar as marcas do público-alvo. A empresa oferece oportunidades exclusivas de veiculação em Academias, Salões de Beleza, Estacionamentos, Faculdades, Maternidades, Parques temáticos, Clubes, Campos de Golfe, Lojas de grife, Pedágios, Bares, Lan Houses, Livrarias, Hotéis, Padarias, Metrô, CPTM, Ativações nas Praias e Estádios de Futebol. Entre as possibilidades de mídia indoor estão a personalização de ambientes, ações de sampling, degustações, adesivagem de equipamentos e espelhos, digital signage, mobile marketing, spots em rádios, cotas de patrocínio, instalação de placas, displays, totens, wooblers, banners e tags, uniformização de funcionários, floor door, revistas especializadas, ações promocionais, exposição de estandes, envio de mala direta e assinatura em peças publicitárias e muito mais. Na carteira de clientes estão marcas como Unilever, J&J, Procter & Gamble, Kimberly Clark, Nívea, Hypermarcas, JBS/Friboi, Cadbury Adams, Ambev, Nestlé, Pepsico, Coca-Cola, Nokia, Samsung, Nike, Puma, Honda, Suzuki, Kraft Foods, Bacardi, Gafisa, Cyrela,

Even, Petrobras, Ministério das Cidades, Banco do Brasil, Natura, Línea, Café Pilão, HBO, entre outros. Leia esta notícia em: http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/32113--midia-em-foco-divulga-o-programa-de-trainee-e-estagio-do-itau-rh-em-faculdades-de-sao-paulo-rio-de-janeiro-e-minas-gerais

Portal da USP 27/09/2012

Políticas públicas e destaques da semana são temas do programa

Com a aproximação das eleições municipais, o Programa “Palavra do Reitor”, que foi ao ar no dia 27 de setembro, falou um pouco dos cursos e das pesquisas desenvolvidas pela USP com o objetivo de aprimorar a gestão pública, como o curso de Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH); do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas (Nupps); o Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas Contemporâneas; e a recente criação de um MBA na área de Gestão Pública.

Como explica o reitor João Grandino Rodas, “existe a obrigação da Universidade, como finalidade principal, ajudar o Estado não só na formulação de políticas públicas como na sua implementação. Portanto, ao participar das políticas públicas estaduais, federais e municipais, a Universidade está cumprindo uma finalidade que, em última análise, é a contraprestação genérica que a Universidade faz a toda a população paulista”.

Ainda nesse tema, o programa convidou o desembargador Walter de Almeida Guilherme, que presidiu o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, para esclarecer alguns aspectos da Lei Eleitoral. O reitor também explicou como essa lei se aplica no ambiente universitário e que cada Unidade é autônoma para permitir ou não a realização de debates, considerando o cumprimento da lei com bom senso.

Repercutindo outros assuntos que foram destaque na semana, o reitor comentou a declaração de mais 1.183 hectares de áreas situadas nos campi da USP como reservas ecológicas. As novas reservas são fragmentos de florestas e cerrados que ainda mantêm integridade estrutural e funcional, e estão localizadas no Parque CienTec, no bairro da Água Funda, em São Paulo; no campus de São Carlos; na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga e na Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi, ambas ligadas à Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq).

Outro acontecimento comemorado pela Universidade nesta semana foi a indicação de 16 livros da Edusp, para sete categorias do Prêmio Jabuti. Em termos de indicações, esse foi o melhor resultado já obtido pela editora, que completa 50 anos de existência. O dirigente informou que, no início de novembro, a Edusp realizará o seminário internacional “O livro e a Universidade”, que discutirá a importância do

livro, das editoras universitárias e dos cursos que formam os profissionais do mercado editorial.

A questão da inclusão social, que fez parte da pauta da sessão do dia 25/09 do Conselho Universitário, foi outro assunto do programa. O reitor esclareceu que a inclusão social é um tema frequentemente discutido no âmbito das universidades estaduais, fazendo parte também da pauta do Conselho de Reitores Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). “Todos estamos discutindo, verificando e buscando a forma melhor para fazer uma inclusão mais ampla e, ao mesmo tempo, manter a excelência das universidades paulistas, que estão em colocações muito boas dentro do cenário internacional. A qualidade precisa ser preservada, mas não significa que não possamos ter uma inclusão mais ampla. É simplesmente encontrar meios e modos para tal”, ressalta o dirigente.

No momento dedicado à memória da Universidade, trechos de depoimentos do professor Miguel Reale, duas vezes reitor da USP, e do senador Severo Gomes, sobre a centenária Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Unidade que formou 12 presidentes da República.

A seguir, ouça a íntegra do programa apresentado por Milton Parron e produzido no estúdio avançado da Rádio USP. Em decorrência do horário eleitoral gratuito, a Rádio USP teve sua programação alterada e os programas “USP Revista”, “Conheça a USP” e “Palavra do Reitor” começam a partir das 8h30.

Leia esta notícia em: http://www.usp.br/imprensa/?p=25194

Portal Falando Delas 27/09/2012

USP Leste promove Semana de Têxtil e Moda

Para quem se interessa por moda, acontecerá a

sexta edição da Semana de Têxtil e Moda da

USP, que visa falar um pouco sobre design de

moda, gestão de negócios e tecnologia têxtil,

temas que são tratados durante o curso de Têtil

e Moda da universidade.

Serão três dias de evento com palestras,

workshops e debates acerca dos assuntos

propostos. Nesta edição, o primeiro dia será sobre criatividade, o segundo sobre

sustentabilidade e, no último dia, sobre novidades do mercado e atualidades. Além

disso, será possível ver exposições de trabalhos dos alunos, com croquis, objetos de

arte e até looks. Pelo site da USP é possível saber um pouco mais, se inscrever e

conferir a programação completa. Todas atividades e a entrada são gratuitas!

Semana de Têxtil e Moda Campus USP Leste Av. Arlindo Béttio, 1000 Ermelino Matarazzo Quando: 09, 10 e 11/10, das 8h15 às 13h. Leia esta notícia em: http://www.falandodelas.com.br/moda-2/usp-leste-promove-semana-de-textil-e-moda/ Portal da USP 28/09/2012

Pró-Reitoria realiza encontro sobre gestão da Pós-Graduação

Organizado a cada dois anos, o encontro tem a finalidade de discutir as diretrizes da pós-graduação na Universidade

O principal objetivo do encontro foi discutir os critérios e traçar as diretrizes para um sistema de avaliação próprio, que atuaria paralelamente à avaliação realizada pela Capes, mas norteado por parâmetros específicos da Universidade

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação promoveu, entre os dias 24 e 26 de setembro, o

Encontro Acadêmico de Gestão da Pós-Graduação 2012. Realizado no auditório Azul da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), o encontro reuniu aproximadamente 250 pessoas, entre dirigentes, representantes das Comissões de Pós-Graduação e coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da Universidade.

“O Brasil já é a 6ª maior economia do mundo e todo país que deseja ter um desenvolvimento consistente, investe em universidades de classe mundial. Temos de assumir a premissa básica de que, para se desenvolver, o país precisa de recursos humanos bem preparados e isso é a função de uma universidade de classe mundial”, afirmou o pró-reitor de Pós-Graduação, Vahan Agopyan, na abertura do encontro.

Neste ano, o tema central foi a avaliação como instrumento para melhorar a qualidade dos Programas de Pós-Graduação. O objetivo foi discutir os critérios e traçar as diretrizes para um sistema de avaliação próprio, que atuaria paralelamente à avaliação realizada pela Capes, mas norteado por parâmetros específicos da Universidade.

O pró-reitor também ressaltou a importância de se incluir na avaliação informações sobre a trajetória dos alunos formados pela Pós-Graduação da USP. “Não basta ser

apenas um bom pesquisador, nosso egresso tem de ser um líder, tem de ter capacidade de superação e de gerar novos núcleos de pesquisa, mantendo sua produtividade”, concluiu.

No dia seguinte, foram formados oficinas e grupos de trabalho, divididos por áreas do conhecimento, com o objetivo de preparar documentos relativos às discussões para apresentação e debate na plenária geral, promovida na tarde do dia 25. A proposta consolidada com critérios e diretrizes de avaliação será encaminhada ao Conselho de Pós-Graduação.

No último dia do encontro, o vice-reitor, Hélio Nogueira da Cruz; o vice-reitor de Relações Internacionais, Adnei Meldes de Andrade; o pró-reitor de Pesquisa, Marco Antonio Zago; a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda; o secretário-geral, Rubens Beçak; e o diretor da EACH, Jorge Boueri, participaram da mesa redonda “Desafios e Perspectivas da Avaliação USP para a Gestão da Pós-Graduação”, moderada por Agopyan. (Foto: Ernani Coimbra)

Leia esta notícia em: http://www.usp.br/imprensa/?p=25243

Diário de Guarulhos 28/09/2012

Agende e USP-Leste assinam acordo de cooperação

A Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos (Agende) e a USP-Leste

assinaram ontem um acordo de cooperação técnica visando gerar sinergia entre suas

incubadoras de empresas. Roberto Marchiori, secretário-geral da Agende,

comprometeu-se a tornar o acordo "efetivo", ampliando a colaboração entre as duas

instituições. Já o diretor do campus da USP na Zona Leste de SP, José Jorge Boueri,

lembrou que a USP-Leste "é de todos os paulistas, inclusive guarulhenses, não apenas

dos paulistanos."

A Habits Incubadora Tecnológica e Social da USP/Leste tem foco em inovação

tecnológica com perfil social, explicou sua coordenadora, Luciane Ortega. "Queremos

ajudar a formar empresas que melhorem a qualidade de vida." Criada em fevereiro, a

Habits ainda engatinha em seus projetos. Já a Incubadora da Agende aproveitou o

evento de ontem, realizado na sede da entidade, para apresentar duas novas

empresas incubadas: a Biomeditech e a Innovaomics Biotecnologia.

A AGENDE atua no desenvolvimento do Sistema de Inovação de Guarulhos, articulando

iniciativas com as principais entidades de ensino superior do município. Além da

Incubadora de empresas, que tem a finalidade de desenvolver o empreendedorismo

inovador, a Agende busca materializar o projeto do Parque Tecnológico de Guarulhos e

promove capacitação profissional em parceria com a Prefeitura.