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A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EM A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EM ÁREAS ENDÊMICAS PARA MALÁRIA NA ÁREAS ENDÊMICAS PARA MALÁRIA NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL- BRASIL REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL- BRASIL Dissertação de Mestrado Dissertação de Mestrado Aluna: Ana Cristina Soares Ferreira Aluna: Ana Cristina Soares Ferreira Orientadora:Dra. Mônica Rodrigues Campos Orientadora:Dra. Mônica Rodrigues Campos Co-orientadora: Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro Co-orientadora: Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro ABRIL, 2008

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A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EM ÁREAS ENDÊMICAS PARA MALÁRIA NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL- BRASIL. Dissertação de Mestrado Aluna: Ana Cristina Soares Ferreira Orientadora:Dra. Mônica Rodrigues Campos Co-orientadora: Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro. ABRIL, 2008. INTRODUÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EM A ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE EM ÁREAS ENDÊMICAS PARA MALÁRIA NA ÁREAS ENDÊMICAS PARA MALÁRIA NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL- BRASILREGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL- BRASIL

Dissertação de MestradoDissertação de Mestrado

Aluna: Ana Cristina Soares FerreiraAluna: Ana Cristina Soares Ferreira

Orientadora:Dra. Mônica Rodrigues CamposOrientadora:Dra. Mônica Rodrigues Campos

Co-orientadora: Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de CastroCo-orientadora: Dra. Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro

ABRIL, 2008

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

AB na Amazônia LegalAB na Amazônia Legal Atenção Básica em áreas endêmicas para malária Atenção Básica em áreas endêmicas para malária

há a ampliação da rede de Atenção Básica para auxiliar no há a ampliação da rede de Atenção Básica para auxiliar no controle integrado da malária conforme sugere a SVScontrole integrado da malária conforme sugere a SVS11 na na região?região?

Características da Atenção Básica o que os usuários do Características da Atenção Básica o que os usuários do sistema de saúde portadores de malária informam em relação sistema de saúde portadores de malária informam em relação a algumas dimensões essenciais da ABa algumas dimensões essenciais da AB22 ? ?

JustificativaJustificativaNa região amazônica, além das necessidades comuns à AB, Na região amazônica, além das necessidades comuns à AB, há grande demanda por ações de constante vigilância há grande demanda por ações de constante vigilância epidemiológica da malária e de assistência a grande número epidemiológica da malária e de assistência a grande número de portadores desta endemia pelos serviços de saúde.de portadores desta endemia pelos serviços de saúde.

1- Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.. Situação Epidemiológica da Malária no Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.. Situação Epidemiológica da Malária no Brasil. http : // 200 .214 .130 .38/ portal /arquivos /pdf/folder_ malaria_ 2007_web.pdf (acessado em http : // 200 .214 .130 .38/ portal /arquivos /pdf/folder_ malaria_ 2007_web.pdf (acessado em 01/jul/2007).01/jul/2007).

2-Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: 2-Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Unesco Brasil, Ministério da Saúde; 2002.Unesco Brasil, Ministério da Saúde; 2002.

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A MALÁRIAA MALÁRIA

OMS: 350 milhões de novos casos da doença, quase 2 milhões OMS: 350 milhões de novos casos da doença, quase 2 milhões morte/ano morte/ano (principalmente na África Subsaariana)(principalmente na África Subsaariana)33

A Amazônia Legal: A Amazônia Legal: 99% dos casos do Brasil99% dos casos do Brasil44 . Em 2002 este . Em 2002 este país país era responsável por 53,6%; dos casos notificados nas era responsável por 53,6%; dos casos notificados nas américasaméricas55

Maioria em áreas rurais, mas também periferias áreas urbanasMaioria em áreas rurais, mas também periferias áreas urbanas

Vetor / parasito / diagnóstico / grupos de riscoVetor / parasito / diagnóstico / grupos de risco

3-World Heath Organization. The global malaria situation: current tools for prevention & control 2002. 55th. World Health Assembly. Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis & Malaria, WHO document no. 55 Available at: http://www.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA55/ea55id6.pdf. (Acessado em 31/Ago/2006).

4-Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.. Situação Epidemiológica da Malária no Brasil. http : // 200 .214 .130 .38/ portal /arquivos /pdf/folder_ malaria_ 2007_web.pdf (acessado em 01/jul/2007).

5--Ministério da Saúde. Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: 2003.

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AVALIAÇÃO DA ABAVALIAÇÃO DA AB Tipos de avaliação: estudos de casos, grandes pesquisas Tipos de avaliação: estudos de casos, grandes pesquisas

em vários municípios, serviço específico, análises em vários municípios, serviço específico, análises históricashistóricas

Poucas pesquisas relacionadas com avaliação Poucas pesquisas relacionadas com avaliação organizacional ou desempenho da Atenção Básicaorganizacional ou desempenho da Atenção Básica66

Avaliação das dimensões da AB: Almeida e MacinkoAvaliação das dimensões da AB: Almeida e Macinko66; ; IbañezIbañez77, Elias et al, Elias et al88..

Pacto de Indicadores da ABPacto de Indicadores da AB

6-Almeida C, Macinko J. Validação de uma metodologia de avaliação rápida das características organizacionais e do desempenho dos serviços de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível local. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde; 2006

7-Ibañez N, Rocha J S Y, Castro P C, et al. Avaliação do desempenho da atenção básica no Estado de São Paulo. Ciência e saúde coletiva 2006: vol.11 n.3

8- Elias P E, Ferreira C W, Alves M C G , Cohn A, Kishima V, Júnio A E, et al. Atenção Básica em Saúde: comparação entre PSF e UBS por estrato de exclusão social no município de São Paulo. Ciência e saúde coletiva 2006;11: (3): 633-641.

9- Ministério da Saúde. Datasus. Indicadores do Pacto de Atenção Básica. http:// tabnet.datasus. gov.br /cgi/deftohtm.exe?siab /pacto2006/ pacbr.def. (Acessado em 10 de Jun de 2006)

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DIMENSÕES DA AB (Starfield,2002)DIMENSÕES DA AB (Starfield,2002) Atributos da atenção primária (Starfield , 2002) - Atributos da atenção primária (Starfield , 2002) -

acesso e porta de entrada – 1º contato c/ sistemaacesso e porta de entrada – 1º contato c/ sistema

A lei 8080/90: princípio da universalidade de acesso e A lei 8080/90: princípio da universalidade de acesso e conceito AB do MS - atenção voltada p/ a comunidade conceito AB do MS - atenção voltada p/ a comunidade “(...)ações de caráter individual e coletivo (...)”“(...)ações de caráter individual e coletivo (...)”

Tanser e Starfield, Pandhi & Saultz, Tanser e Starfield, Pandhi & Saultz, Nutting et al Nutting et al : : vínculo / continuidade interpessoal do cuidadovínculo / continuidade interpessoal do cuidado

Calnan: fragmentação, problemas de comunicação e Calnan: fragmentação, problemas de comunicação e cooperação / integração Atenção Primária e Atenção cooperação / integração Atenção Primária e Atenção Secundária; sistema de gatekeepingSecundária; sistema de gatekeeping

--Lei no. 8080. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos Lei no. 8080. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providências. serviços correspondentes, e dá outras providências. Diário Oficial da União1990; 19 de set.Diário Oficial da União1990; 19 de set.

-Tanser, F. Methodology for optimising location of new primary health care facilities in rural communities: a case study in KwaZulu--Tanser, F. Methodology for optimising location of new primary health care facilities in rural communities: a case study in KwaZulu-Natal, South Africa. Natal, South Africa. J Epidemiol Community HealthJ Epidemiol Community Health 2006; 60 (10):846-850. 2006; 60 (10):846-850.

-Pandhi N, Saultz JW. Patients’ Perceptions of Interpersonal Continuity of Care. -Pandhi N, Saultz JW. Patients’ Perceptions of Interpersonal Continuity of Care. J Am Board Fam MedJ Am Board Fam Med 2006; 19: 390 –397. 2006; 19: 390 –397.--Nutting P A, Goodwin MA , Flocke SA, Zyzanski SJ, Stange KC. Continuity of Primary Care:To Whom Does It Matter and When? Nutting P A, Goodwin MA , Flocke SA, Zyzanski SJ, Stange KC. Continuity of Primary Care:To Whom Does It Matter and When? Annals of Annals of

Family MedicineFamily Medicine 2003; 1(3):149-155 2003; 1(3):149-155--Calnan M, Hutten J, Hrvoje T. The challenge of coordination: the hole of primary care professionals in promoting integration across the Calnan M, Hutten J, Hrvoje T. The challenge of coordination: the hole of primary care professionals in promoting integration across the

interface. In: Saltman R; Rico A, Boerma WGW, editors. Primary Care in the Driver´s Seat. Organizational reform in European interface. In: Saltman R; Rico A, Boerma WGW, editors. Primary Care in the Driver´s Seat. Organizational reform in European primary care, chapter five. European Observatory on Health Systems and Policies. primary care, chapter five. European Observatory on Health Systems and Policies. Open University Press, 2005.Open University Press, 2005.

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AB e MaláriaAB e Malária

Discussão reforma dos sistemas desde 1987Discussão reforma dos sistemas desde 1987

Grarcéz, 1985: A experiência da Costa Rica na Integração Grarcéz, 1985: A experiência da Costa Rica na Integração Programas de Combate à Malária e Atenção Básica. Programas de Combate à Malária e Atenção Básica. Integração desde o nível central.Integração desde o nível central.

Dias , 1986: doença de ChagasDias , 1986: doença de Chagas

-Organização Mundial da Saúde. Primary health care in practice. World Health Forum 1987; 8(1):56-66.

-Garcez J. Colaboraçäo entre os serviços primários de saúde e a campanha de erradicaçäo da malária de Costa Rica.Rev. bras. malariol. doencas trop 1985; 37(supl):167-70.

-Dias, JCP. Integração das Ações de Controle das Endemias com Rede Básica de Saúde: Doença de Chagas. Rev. bras. malariol. doenças trop 1986; 38:77-85

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OBJETIVOSOBJETIVOS

GeralGeralVerificar características da Atenção Básica em municípios Verificar características da Atenção Básica em municípios de regiões endêmicas para a malária na perspectiva dos de regiões endêmicas para a malária na perspectiva dos usuários do sistemausuários do sistema

EspecíficosEspecíficos Identificar se os pacientes portadores de malária têm acesso Identificar se os pacientes portadores de malária têm acesso

aos serviços da atenção básica utilizando a UBS como “porta aos serviços da atenção básica utilizando a UBS como “porta de entrada”.de entrada”.

Identificar se os pacientes da comunidade estão vinculados à Identificar se os pacientes da comunidade estão vinculados à UBS e aos profissionais de saúde.UBS e aos profissionais de saúde.

Identificar se há articulação entre os diferentes níveis de Identificar se há articulação entre os diferentes níveis de complexidade.complexidade.

Identificar se há ações dos profissionais de saúde voltadas Identificar se há ações dos profissionais de saúde voltadas para a família e para a comunidade.para a família e para a comunidade.

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Materiais e MétodosMateriais e Métodos

Projeto “Mafalda”Projeto “Mafalda”

Inquérito transversal e Inquérito transversal e pesquisa em banco de dadospesquisa em banco de dados

AmostraAmostra

Municípios Municípios

“Modelo de Avaliação para Assistência Farmacêutica em Endemias Focais Na Amazônia Legal, Brasil: Prescrição,Dispensação e Adesão ao tratamento de Malária não complicada por P. Vivax e P. Falciparum em Municípios de alto risco” – projeto Mafalda,. CNPQ – processo Nº 402822/2005-6;

2006.

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CRUZEIRO DO SUL ERODRIGUES ALVES

PORTO VELHO E

ARIQUEMES

MANAUS E PRESIDENT

E FIGUEIRED

O

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DIMENSÕESDIMENSÕES INDICADORES INDICADORES

AcessoAcesso

Proporção de pacientes que utiliza a UBS como "porta de entrada"Proporção de pacientes que utiliza a UBS como "porta de entrada"Proporção de pacientes que utiliza a UBS territorializadaProporção de pacientes que utiliza a UBS territorializadaProporção da pacientes que refere ser coberta pelo PSFProporção da pacientes que refere ser coberta pelo PSFProporção da pacientes que obtém o tratamento medicamentoso completo Proporção da pacientes que obtém o tratamento medicamentoso completo

VínculoVínculo

Proporção de pacientes que possui prontuário na UBSProporção de pacientes que possui prontuário na UBSProporção de pacientes que é assistido pelo mesmos profissionais Proporção de pacientes que é assistido pelo mesmos profissionais Proporção de pacientes que teve consulta de retorno agendadaProporção de pacientes que teve consulta de retorno agendadaProporção de pacientes que procurou a UBS por outro motivo diferente da malária no último anoProporção de pacientes que procurou a UBS por outro motivo diferente da malária no último anoProporção de pacientes que relata que durante a consulta na UBS há tempo para sanar dúvidasProporção de pacientes que relata que durante a consulta na UBS há tempo para sanar dúvidas

Referência e Referência e contra-contra-

referênciareferência

•Proporção de pacientes que informa que o profissional fez anotações em prontuário médicoProporção de pacientes que informa que o profissional fez anotações em prontuário médico•Proporção de pacientes que é encaminhado ao especialista pela UBS com relatório médicoProporção de pacientes que é encaminhado ao especialista pela UBS com relatório médicoProporção de pacientes que consulta com especialista e retorna à UBS com relatório médico Proporção de pacientes que consulta com especialista e retorna à UBS com relatório médico sobre sua doençasobre sua doença

Abordagem Abordagem comunitáriacomunitária

Proporção de pacientes que recebe visita domiciliarProporção de pacientes que recebe visita domiciliarProporção de pacientes que relata que durante a consulta os profissionais perguntam sobre as Proporção de pacientes que relata que durante a consulta os profissionais perguntam sobre as condições de vidacondições de vidaProporção de pacientes que acha que os profissionais sabem sobre problemas de saúde mais Proporção de pacientes que acha que os profissionais sabem sobre problemas de saúde mais importantes da comunidade importantes da comunidade Proporção de pacientes que acha que os profissionais da UBS trabalham com outras organizações Proporção de pacientes que acha que os profissionais da UBS trabalham com outras organizações da comunidadeda comunidadeProporção de pacientes que participou de alguma atividade educativaProporção de pacientes que participou de alguma atividade educativa sobre prevenção da malária sobre prevenção da malária

INDICADORES

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ESTUDO PILOTOESTUDO PILOTO

Tucuruí-PA. Tucuruí-PA.

Dificuldade de localização de endereços e de encontrar Dificuldade de localização de endereços e de encontrar os pacientes no domicílio os pacientes no domicílio

Antes do piloto: treinamento de entrevistadores e Antes do piloto: treinamento de entrevistadores e aprovação do CEPaprovação do CEP

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DELIMITAÇÕES DO ESTUDODELIMITAÇÕES DO ESTUDO

Não abrangeu áreas de distância maior que 50km Não abrangeu áreas de distância maior que 50km

Pacientes portadores de maláriaPacientes portadores de malária

Excluídas gestantes e pacientes abaixo de 15 anosExcluídas gestantes e pacientes abaixo de 15 anos

Não incluído inquérito gestores e profissionais da AB.Não incluído inquérito gestores e profissionais da AB.

Não foram abordadas todas as dimensões da AB.Não foram abordadas todas as dimensões da AB.

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RESULTADOSRESULTADOS

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INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA

Indicadores que regulam relações Indicadores que regulam relações PACTO e Governo Federal – PAB PACTO e Governo Federal – PAB variávelvariável

Série histórica 2001 a 2006Série histórica 2001 a 2006

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Muncípio

Série Histórica/Tendência

Indicadores

Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas

Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal

Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária

Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família

 

Tendência esperada  

    

Cruzeiro do Sul-AC

2001 0,93 29,89 - 70,6  

2002 0,83 24,42 0,20 69,4  

2003 0,63 52,40 0,09 67,5  

2004 0,80 48,15 0,24 58,6  

2005 0,76 68,84 0,13 61,4  

2006 0,54 - 0,13 59,8  

Rodrigues Alves-AC

2001 0,78 11,6 - 33,2  

2002 0,82 21,0 0,24 32,8  

2003 0,89 23,8 0,11 37,3  

2004 1,02 25,0 0,22 39,0  

2005 0,95 27,3 0,19 48,5  

2006 0,09 - 0,14 48,4  

Manaus-AM

2001 1,46 83,2 - 21,2  

2002 1,46 84,0 0,24 40,1  

2003 1,58 85,1 0,18 43,6  

TABELA 1: INDICADORES DO PACTO NOS MUNICÍOS DO ESTUDO. Brasil,2006

INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA

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Muncípio

Série Histórica/Tendência

Indicadores

Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas

Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal

Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária

Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família

 

Tendência esperada

  

    

Pres. Figueiredo-AM

20011,80 60,6 - 27,6  

20022,70 63,6 0,23 37,6  

20032,14 76,5 0,18 46,4  

20041,57 78,4 0,14 48,6  

20051,79 81,0 0,24 57,4  

20061,95 - 0,17 63,9  

Porto Velho-RO

20010,99 77,9 - 9,0  

20020,82 78,0 0,18 11,0  

20030,80 79,5 0,14 10,4  

20040,86 76,8 0,11 8,5  

20050,58 73,3 0,11 10,4  

20060,92 - 0,14 14,8  

Ariquemes-RO

20011,26 72,9 - 17,7  

20021,26 73,8 0,17 18,7  

20031,47 75,8 0,07 20,4  

20041,77 82,0 0,06 22,7  

20051,58 86,2 0,11 25,3  

20061,38 - 0,07 30,6  

TABELA 1: INDICADORES DO PACTO NOS MUNICÍOS DO ESTUDO. Brasil,2006 (CONT.)

INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA

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RESULTADO INDICADORES DO PACTO DA ATENÇÃO BÁSICA

MUNICÍPIOS DO ESTUDO

Tendência crescente cobertura PSF, exceto Cruzeiro Tendência crescente cobertura PSF, exceto Cruzeiro do Sul – capacidade de gestão / desafios locaisdo Sul – capacidade de gestão / desafios locais

Heterogeneidade nas Heterogeneidade nas médias anuais de consultas médias anuais de consultas médicas / hab. nas especialidades básicas, muitas médicas / hab. nas especialidades básicas, muitas vezes tendência decrescente – carência e rotatividade vezes tendência decrescente – carência e rotatividade de médicosde médicos

% de nascidos vivos de mães com 4 ou + consultas de % de nascidos vivos de mães com 4 ou + consultas de pré-natal: tendência crescente maioria municípios – pré-natal: tendência crescente maioria municípios – sucesso políticassucesso políticas

Razão entre exames citopatológico cérvico-vaginais Razão entre exames citopatológico cérvico-vaginais em mulheres entre 25 e 59 anos e a população em mulheres entre 25 e 59 anos e a população feminina nessa faixa etária: tendência decrescente – feminina nessa faixa etária: tendência decrescente – aumento da cobertura e prevençãoaumento da cobertura e prevenção

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Tabela 2: Prevalência de malária na região Norte no ano 2007 (por mil hab.).

UFUF Pop.Pop.Total Total

PositivosPositivos

Prevalência Prevalência (IPA) por mil (IPA) por mil

hab hab

ACAC 703.432703.432 48.24548.245 68,668,6

AMAM 3.389.0723.389.072 197.798197.798 58,458,4

APAP 636.654636.654 16.79516.795 26,426,4

PAPA 7.249.1607.249.160 73.56173.561 10,110,1

RORO 1.590.0011.590.001 73.48473.484 46,246,2

RRRR 415.281415.281 13.43713.437 32,432,4

TOTO 1.358.9221.358.922 4949 0,00,0

NORTENORTE 15.342.52215.342.522 423.369423.369 27,627,6

Fonte: SIVEP-Malaria, 2008

Gráfico 1: Prevalência de malária por UF da região Norte- 2007 (por mil hab.)

69

58

26

10

46

32

0

28

0

20

40

60

80

Pre

valê

ncia

(por

mil)

ha

b)

  AC   AM   AP   PA   RO   RR   TO Reg NO

.

Fonte: SIVEP-Malaria, 2008

• MAIOR PREVALÊNCIA ACRE, AMAZONAS E RONDÔNIA

•MÉDIA REGIÃO NORTE = 28 CASOS POR MIL HAB

PREVALÊNICA DE MALÁRIA NA REGIÃO NORTE

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Tabela 3: Prevalência de malária nos municípios do estudo- 2007 (por mil hab.)

MunicípioMunicípio PopulaçãoPopulaçãoTotal Total

PositivosPositivos

Prevalência Prevalência (IPA) por mil (IPA) por mil

hab.hab.

ARIQUEMESARIQUEMES 88.79988.799 36153615 41 41

P. VELHOP. VELHO 371448371448 3302233022 89 89

CRUZ. SULCRUZ. SUL 8909589095 2832228322 318 318

R. ALVEZR. ALVEZ 1018110181 77077707 757 757

MANAUSMANAUS 17319931731993 4983349833 29 29

PRES.FIGU.PRES.FIGU. 2591225912 43114311 166 166

TOTALTOTAL 23174282317428 126810126810 233233

Fonte: SIVEP-Malaria, 2008

GRÁFICO 3: Prevalência de malária por município do estudo,2007 (por mil hab.)

41

89

318

757

29

166

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Pre

valê

ncia

(por

mil)

a

ARIQUEMES P. VELHO CRUZ. SUL R. ALVEZ MANAUS PRES.FIGU.

Fonte: SISMAL, 2008.

• A PREVALÊNCIA DE MALÁRIA EM RODRIGUES ALVES-AC FOI A MAIS ELEVADA = 757 POR MIL HABITANTES

• MANAUS E PORTO VELHO (CAPITAIS) APRESENTARAM AS MENORES PREVALÊNCIAS DENTRE MUNICÍPIOS DO ESTUDO

PREVALÊNCIA DE MALÁRIA NOS MUNICÍPIOS DO ESTUDO

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Gráfico 2: Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família na região Norte (% Pop Cober PSF) - Brasil

2006

Fonte: DATASUS/SIAB, 2008

44,048,5

51,5

41,1 40,9

27,030,6

70,1

78,5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

%

Brasil Norte AC AM AP PA RO RR TO

• MÉDIA DA REGIÃO (48,55) ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

• MAIORES COBERTURAS NO TOCANTINS, RORAIMA, ACRE, AMAZONAS

•MENOR COBERTURA PARÁ (27%)

COBERTURA PSF REGIÃO NORTE

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Gráfico 4: Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família nos municípios do estudo

(% pop cober PSF) - Brasil 2006

44,048,5

32

63,8

14,8

51,7

59,8

48,8

0

20

40

60

80%

Fonte: DATASUS/SIAB, 2008

• AS CAPITAIS MANAUS E PORTO VELHO APRESENTARAM AS MENORES COBERTURAS

• PRESIDENTE FIGUEIREDO-AM APRESENTOU A MAIOR COBERTURA (63,8%)

• MÉDIA DA REGIÃO N (45,1%) PRÓXIMA À NACIONAL

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Gráfico 05: Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família ou PACS referida pelos pacientes (% pop cober PSF) - 2007

9,4

91,3

28,2

39,1

50,0 50,0

0

20

40

60

80

100

%

Fonte: Projeto MAFALDA,2007

• A COBERTURA REFERIDA PELOS PACIENTES TAMBÉM FOI MENOR NAS CAPITAIS MANAUS E PORTO VELHO

• E MAIS ELEVADA EM PRESIDENTE FIGUEIREDO

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Proporção dos locais onde a população procura atendimento quando adoece nos municípios do estudo, 2007.

23,5%

39,9%

24,3%

0,0%

8,6%2,6%

1,1%

Trata-se em casa

UBS

Hospital público

Plano saúde

Pago próprio bolso

Farmácia

Outros

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.• A maioria procura a UBS

•Em seguida o hospital e tratam-se em casa

• Nenhum paciente informou pagar do próprio bolso

•1,1% informou plano de saúde

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Tabela 09: Tempo gasto entre o deslocamento da residência à unidade de saúde para atendimento de

saúde (em minutos) nos municípios do estudo, 2007.

Quanto tempo gasta da residência à Unidade Quanto tempo gasta da residência à Unidade de Saúde (em minutos)de Saúde (em minutos)

MédiMédiaa

MedianMedianaa Desv.Padr.Desv.Padr.

MínimMínimoo

MáximMáximoo

2929 1515 45,145,1 11 360360Quantos dias se passam entre sentir-se mal Quantos dias se passam entre sentir-se mal e a primeira consulta (em dias)e a primeira consulta (em dias)

MédiMédiaa

MediaMedianana

Desv. Desv. Padr.Padr. MínimoMínimo

MáxiMáximomo

2,32,3 22 2,42,4 00 1818

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

• Parâmetro 30 min. (Forrest e Starfield, 1996)

Gráfico 7: Motivos da procura por atendimento em saúde no último ano, exceto por malária, nos municípios do estudo, 2007.

15%

39%

14%

11%

23%

5%

%

Hipertensão/diabetes Exames Imunização

Acidentes Controle Ca uterino Pré-natal/parto/puerpério

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007

• Maior procura por exames e Controle Ca uterino

•Menor procura por Pré-natal parto e puerpério

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Gráfico 08: Proporção da população que recebeu prescrição médica na consulta nos municípios do estudo,

2007.

82,6%

17,4%

Recebeu prescrição Não recebeu prescrição

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

Gráfico 09: Proporção da população que recebeu todos os medicamentos prescritos na unidade nos

municípios do estudo, 2007.

37,6%

62,4%

Obteve todos medicamentos na UBS Não obteve todos medicamentos na UBS

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

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Dimensão Vínculo entre profissionais de saúde e os pacientes dos municípios do estudo, 2007.

35%

34%

31%

56%

50%

34% Foi agendado retorno

É consultado pelo mesmo médico

É consultado pelo mesmo enfermeiro

Pelo mesmo aux. de enfermagem

Há tempo p/ sanar dúvidas

Recebe visita domiciliar

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

Gráfico 11: Proporção dos pacientes que relata ser cadastrados no PSF ou PACS que recebe visita domiciliar nos municípios do estudo, 2007.

85,8

14,223,5

76,5

0

15

30

45

60

75

90

%

Cadastrado no PSF ou PACS Não cadastrado no PSF ou PACS

Recebe visita domiciliar Não recebe visita domiciliar

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

• Os mesmos profissionais próximo à 30%

• 50% recebe visita domiciliar

• Houve diferença significativa entre cadastrados ou não PSF/PACS para visita domiciliar a nível de 10%. (Único indicador c/ dif. sig.)

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Gráfico 12 : Sistema de referência e contra-referência (coordenação) para atendimento especializado nos municípios

do estudo, 2007.

66,5%

13,1%

41,2%

58,8%

31,6%

Profissional anotou em prontuário

Foi encaminhado ao especialista

Recebeu relatório p/ o especialista

Consultou com o especialista

Recebeu relatório p/ o médico US

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

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Gráfico 13: Abordagem comunitária da saúde pelos profissionais da atenção básica nos municípios do estudo, 2007.

29,4%

45,7%

23,2%

31,0%

21,8%

Perguntam condiçõesvida

Sabem problemascomunidade

Trabalhamorganiz.comunidade

Soube atividadeprevenção malária

Participou atividadeprev. malária

Fonte: Projeto MAFALDA, 2007.

78,2% dos pacientes portadores de malária nunca assistiu a atividade educativa sobre prevenção de malária na comunidade.

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

Fragmentação das ações e falta Fragmentação das ações e falta de integração PNAB e PNCMde integração PNAB e PNCM

PSF em expansão PSF em expansão Necessidade de qualificação da Necessidade de qualificação da

ABAB