A Camponesasagaz

7/25/2019 A Camponesasagaz

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camponesinha sagaz O contoUm conto de fadas dos Irmãos Grimm Irmãos Grimm

Na cena o pi e a filha aváo até o rei pedir terrasna cena dois os dois encontrm o ouro e decidem levar ao rei

na cena 3 o pai está preso e o carcereiro avisa aorei

na cena 4 a camponesa é desafiada pelo rei

na cena 5 ela resolve o impasse e se casa

na cena 6 a camponesa rainha participa da discusssáo do potrinho

na cena 7 o rei o pescador entrega a rainha

na cena nove o rei epulsa a arainha e

na cena !" ela o recon#uista

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& camponesinha saga'

(ouve) uma ve') um camp*nio #ue não possu+a nem um peda,o de terra) apenas uma casinha e a

filha- .sta) um dia) disse ao pai/

% 0ever+amos pedir ao rei #ue nos desse uma #uadra de terra-

1 rei) ao sa2er #ue eram tão po2res) deu%lhes um lote #ue não passava de um torrão cheio de mato-

ai e filha puseram%se) com afinco) a capinar e a revolver a#uela po2re terra a fim de semear algum

trigo e hortali,as- á haviam cavoucado #uase todo o torrão #uando acharam) semi%enterrado) um

pe#ueno pilão de ouro maci,o-% .scuta a#ui) % disse o pai) % como o nosso rei foi tão generoso conosco e nos deu este campo) acho

#ue dever+amos dar%lhe este pilão como prova de reconhecimento-

& filha não era da mesma opinião e o2etou/

% eu pai) se lhe levarmos o pilão há de #uerer tam2ém a mão%de%pilão e teremos de a procurar

portanto acho melhor ficarmos calados-

1 pai) entretanto) não lhe deu aten,ão em2rulhou o pilão'inho e foi levá%lo ao rei) contando%lhe

#ue o haviam achado no meio da terra e #ue deseavam oferecer%lho- 1 rei aceitou o pilão mas

perguntou se não haviam achado mais nada-

% Não) aestade % respondeu o campon8s-1 rei disse%lhe/

% 9 preciso tra'er) tam2ém) a mão%de%pilão-

1 campon8s respondeu #ue haviam procurado mas não conseguiram encontrá%la- .ssa eplica,ão

de nada serviu e o rei mandou #ue o trancassem na prisão até #ue tivessem encontrado o tal o2eto-

0iariamente) os guardas levavam ao campon8s a ra,ão de pão e água) #ue é o #ue dão nas pris:es) e

sempre o ouviam lamentar%se e eclamar/

% &h) se eu tivesse dado aten,ão ; minha filha<

=anto ouviram essa eclama,ão #ue resolveram ir

contar ao rei) repetindo o #ue sempre di'ia o prisioneiro/ >&h) se eu tivesse dado aten,ão ; minhafilha<> contando ainda #ue ele não #ueria comer nem 2e2er nada-

1 rei) então) mandou 2uscar o prisioneiro e perguntou%lhe por #ue era #ue vivia a repetir/ >&h) se eu



tivesse dado aten,ão ; minha filha<>

% ?ue foi #ue tua filha disse@

% aestade) ela disse%me #ue não trouesse o pilão'inho) senão teria #ue achar tam2ém a mão%de%

pilão-

% =ens uma filha 2em inteligente) manda #ue venha cá-

&ssim a mo,a teve de comparecer ; presen,a do rei) o #ual lhe perguntou se realmente era tão saga'e inteligente- & fim de prová%lo) ele lhe daria um enigma para resolver se o conseguisse decifrar ele

se casaria com ela-

& mo,a respondeu prontamente #ue o decifraria então o rei disse/

% =ens de te apresentar na minha presen,a nem vestida) nem nua nem montada) nem de carro nem

na rua) nem fora dela se conseguires fa'er isso) casarei contigo-

& mo,a retirou%se- .m seguida) despiu%se completamente) assim não estava vestida envolveu%se

numa rede de pescar e não estava nua tomou emprestado um 2urro amarrando%lhe as pontas da rede

no ra2o para #ue ele a puasse) assim não estava montada e nem de carro fe' o 2urro andar so2re o

sulco produ'ido pelas rodas do carro de maneira a tocar o chão sA com o dedo maior) desse modonão estava nem na estrada nem fora dela-

?uando o rei a viu chegar disse%lhe #ue havia acertado completamente- andou soltar o pai dela e)

em seguida) desposou%a) confiando ; sua sagacidade a ger8ncia cio patrim*nio real-

=ranscorridos alguns anos) um dia em #ue o rei passava em revista uma divisão) deu%se o caso #ue

muitos camponeses se detivessem cm frente ao castelo com os carros depois de terem vendido a

lenha alguns tinham atrelado 2ois e) outros) cavalos- .ntre eles havia um campon8s #ue tinha tr8s

cavalos e um potrinho recém%nascido) o #ual saiu de perto da mãe e correu a refugiar%se entre dois

2ois #ue puavam um carro- 1s respectivos donos puseram%se a discutir e a 2rigar aos 2erros o

dono dos 2ois #ueria para si o potrinho) di'endo #ue era filho dos 2ois o outro insistia di'endo #ueo potrinho lhe pertencia e #ue era filho dos cavalos-

& contenda foi levada ao rei e este sentenciou #ue o potrinho devia ficar no lugar #ue escolhera

assim ficou pertencendo ao dono dos 2ois) em2ora inustamente- 1 outro campon8s foi%se em2ora

chorando e lastimando%se por ter perdido o potrinho-

as ele ouvira di'er #ue a rainha era muito inteligente e saga') além de 2oa e compreensiva) por ser

tam2ém de origem camponesa dirigiu%se a ela pedindo #ue o audasse a recuperar o seu potrinho-

.la respondeu/

% Bim) eu te audarei- Be prometes não me trair) eu te ensinarei o #ue tens a fa'er- &manhã cedo)

#uando o rei for assistir ; parada) coloca%te no meio da rua pela #ual deve passar) pega uma rede de pesca e finge estar pescando continua a pescar e a despear a rede como se realmente estivesse

cheia de peies-

.nsinou%lhe) tam2ém) as respostas #ue devia dar se o rei interrogasse-

Na manhã seguinte) lá estava o campon8s pescando em lugar seco- assando por a+ o rei viu%o e

mandou o 2atedor perguntar o #ue fa'ia a#uele maluco- erguntado) o campon8s respondeu/

% .stou pescando-

1 2atedor perguntou%lhe #ue pretendia pescar em plena rua) onde não havia água-

% 1ra) % respondeu o campon8s) % se dois 2ois podem produ'ir um potrinho) eu tam2ém posso pescar

onde não há água-1 2atedor foi transmitir essa resposta ao rei) o #ual mandou chamar o campon8s e lhe disse #ue

a#uela ideia não era produto da sua cachola #uem lha tinha sugerido@ .igiu #ue o confessasse



logo- as o campon8s não #ueria faltar ao compromisso com a rainha e repetia/ >0eus me livre)

0eus me livre< 9 ideia minha) é ideia minha->

.ntão) colocaram%no so2re um feie de palha e espancaram%no tanto #ue o coitado aca2ou

confessando #ue fora a rainha-

C tarde) chegando em casa) o rei foi ter com a rainha) di'endo%lhe/

% or #u8 és tão falsa para comigo@ Não te #uero mais por esposa está tudo terminado entre nAs-Dolta para a tua casa camp*nia) de onde vieste-

=odavia) permitiu #ue ela levasse consigo a coisa mais cara a preciosa #ue possu+a e essa seria a sua

gratifica,ão-

% Bim) meu #uerido esposo) % disse ela) % farei o #ue mandas-

Ean,ou%se ao pesco,o do rei a2ra,ando%o e 2eiando%o muito) di'endo #ue deseava despedir%se

dele- andou #ue servissem uma 2e2ida #ual#uer para 2rindar ; saFde do rei e) disfar,adamente)

deitou no copo deste um narcAtico) #ue o fe' cair em profundo sono vendo%o adormecido) a rainha

mandou #ue lhe trouessem um 2elo len,ol de linho) no #ual envolveu o rei em seguida) ordenou

aos criados #ue o levassem para a carruagem) estacionada em frente ; porta) e ela mesma ocondu'iu depois até ; sua casa-

Uma ve' lá na sua casinha) ela deitou%o na prApria cama onde ele dormiu um dia e uma noite

ininterruptamente- ?uando acordou) olhou espantado em volta) eclamando/

% eu 0eus) onde estou@

hamou os criados mas não haviam nenhum- or fim chegou a mulher) #ue entre um sorriso e

outro) disse%lhe/

% eu caro senhor) destes%me ordem de tra'er comigo o #ue eu mais gostava e me era mais

precioso ora) nada no mundo me é mais caro e precioso do #ue vAs) assim troue%vos comigo-

1 rei ficou tão comovido #ue os olhos se lhe encheram de lágrimas-% inha #uerida mulher) tu és minha e eu sou teu) e nada nos separará-

Hecondu'iu%a) novamente) ao pa,o real e #uis #ue se tornassem a casar-

ertamente) se não morreram) ainda estão vivos até hoe-

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