A Clave - Abril 2013

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A ClavePágina 1 março 2013 Jornal da Filarmónica Recreativa Cortense Ano V número 60 abril 2013 0,50 pautas Editorial Pág.2 Reportagem Limites do ser Humano Pág.3 Correio dos Leitores Pág.5 Publicidade Pág.6 Pág.7 Notícias F.R.C. As notícias da Banda. Pág.8

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Jornal da Filarmónica Recreativa Cortense - A Clave- edição de abril de 2013.

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“A Clave” Página 2 março 2013

bril, é o mês em que este meio de comunicação e

de informação, comemora o quarto ano ao serviço

dos leitores.

Para assinalar esta passagem, procurámos

transmitir-lhe uma nova apresentação e modificámos, principalmente a sua primeira

página. Esperamos que gostem desta nova imagem.

É neste mês que também se comemora o Dia da Liberdade (25 de

abril), dia este que ficou marcado pela revolução mais marcante de

Portugal e ficou reconhecida pela Revolução dos Cravos, uma vez

que foi feita não com guerras e mortes, mas foi feita pela “paz”.

Ainda sem explicação, a Fisiologia tenta explicar o grau de

resistência humana, ou até mesmo os nossos limites. A cada

olimpíada a humanidade depara-se com novos recordes que são

quebrados, lançando a dúvida até onde podemos chegar, ou seja,

qual é o limite do Ser Humano?

Confira a resposta a estas perguntas na nossa Reportagem.

Descontraiam, com os nossos Passatempos e enviem-nos

comentários, eventos, histórias, artigos, etc., que gostassem de ver

publicados para a secção do Correio dos Leitores.

Nas Notícias da F.R.C., fique com um resumo das atividades desenvolvidas e a agenda das atividades a desenvolver pela

Filarmónica Recreativa Cortense a curto prazo.

Boa leitura e… até maio!

a

Ficha Técnica:

Diretor: Alexandre Barata

Redação: Alexandre Barata, Adriano Esteves

Colaboradores: Samuel Barata, Carolina Pontífice,

Mafalda Santos, Rute Esteves, Flávio Inácio

Edição: Filarmónica Recreativa Cortense

Tiragem: 75 exemplares

Distribuição: Filarmónica Recreativa Cortense

Apoio: IPDJ – Instituto Português do Desporto e da Juventude, I.P.

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“A Clave” Página 3 março 2013

Qual é o limite do Ser Humano?

A Fisiologia vem ao longo de 30 anos estudando os limites biológicos do homem

no desporto. Sabe-se que cada modalidade desportiva exige padrões específicos

de força, flexibilidade, potência muscular, densidade óssea, percentagem de

gordura corporal, capacidade cardiopulmonar, e sem falar nos genes adequado.

Um exemplo disso são os

corredores do Quénia, excelentes na maratona: destacam-se pela

sua resistência e rapidez. Outro

fator importante neles é a

estrutura óssea, um exemplo disso

é o desenho do joelho que é mais

largo do que nos outros corredores de outros cantos do mundo,

fazendo assim aguentarem mais

os impactos e possuírem mais flexibilidade. Numa prova de resistência, como a

maratona, a gordura corporal é algo indesejável, notamos que os vencedores são

altos, magros e com o esqueleto prevalecendo. Na piscina, porém, a gordura na

medida certa conta pontos, tanto que os negros, mais enxutos, nunca foram bons nadadores, e as mulheres cheias por natureza, brilham mais do que os

homens nas provas aquáticas de longa distância.

O impacto de condições ambientais extremas sobre o organismo humano, tem

levado especialistas a estudar como o homem se comporta em condições que

desafiam a própria sobrevivência.

A temperatura mais baixa que um ser humano pode suportar é determinada pelo

tempo de exposição, por isso, ao contrário da altitude e da profundidade, não é fácil estabelecer um limite humano para o frio. Além disso, o fator vento muda

tudo.

Uma temperatura negativa de 29º C, suportável com

agasalho suficiente, desce para -44º C, graus com

um vento de apenas 16 km/h, congelando a pele em

dois minutos. A uma temperatura de -50º C graus, a pele nua congela em um minuto. O mergulho no

gelo é o ápice de quem quer desafiar os limites do

corpo para o frio. A água fria pode matar

instantaneamente. Mas os médicos acreditam nas

propriedades conservadoras do gelo: "Ninguém está

morto enquanto não estiver quente e morto". Houve

pessoas que já foram reanimadas, depois de ficarem totalmente submersas em água gelada por minutos

sem respirar.

Por curtos períodos, o homem é capaz de suportar

temperaturas superiores aos de ponto de ebulição da

água, 100º C, sem que estas alterem

significativamente sua temperatura interna. Experiências mostram que temperaturas de até 127 graus podem ser suportadas

durante 20 minutos. Acima disso, é a temperatura do corpo que começa a subir.

E as células do cérebro são extremamente sensíveis ao calor corporal: 42 graus

é o limite!

Os seres humanos podem viver confortavelmente em temperaturas ambientes

bem superiores à do corpo humano, desde que o ar seja suficientemente seco. Em caso de humidade superior a 75%, o suor que normalmente refresca escorre

do corpo como água, e isso causa desidratação.

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As montanhas fascinam os homens há séculos e certos povos ainda as

reverenciam como morada dos deuses. Crenças à parte, só mesmo divindades

conseguiram sobreviver permanentemente a altitudes acima dos 6 mil metros.

Com o advento do montanhismo, os efeitos do

mal-das-montanhas tornaram-se mais conhecidos. De início, a pessoa se sente tonta,

mas também eufórica, embriagada pelo ar

rarefeito. Horas depois, isso dá lugar a um

cansaço invencível, dor de cabeça, náuseas. A

redução da densidade do ar significa que ele

contém menos oxigénio, o que sobrecarrega os

pulmões e afeta os músculos. Os dois austríacos que conquistaram o monte

Everest precisaram de mais de uma hora para

percorrer 100 metros até ao topo. São

exemplos de atletas especialmente dotados

para um determinado fim, graças a um sistema respiratório capaz de se adaptar

sem traumas em altitudes não humanas. As pessoas podem passar muitos dias sem comida: as greves de fome de mais

de dois meses são exemplos disso. Mas a vida sem água é impossível após mais

de cinco dias. A sede, obviamente provoca desidratação. A maioria das pessoas

pode suportar uma redução de 3% a 4% de água do corpo sem dificuldades.

Uma perda de mais de 10% leva a deterioração física e mental. Perdas de 15% a

20% são fatais. Quando a falta de água é acompanhada de calor, isso ocorre em 36 horas. Um facto desafiou essa lógica: o mexicano Pablo Valencia, que se

perdeu no Arizona em 1905 e até hoje conta nos livros de Fisiologia como um

fantástico fenómeno de sobrevivência. Passou sete dias e sete noites sem comer

e beber nada, nessa região que é uma das mais quentes e secas da Terra. Ao ser

encontrado, estava negro de sol. As suas pernas e braços estavam atrofiados às

medidas de uma criança. Os olhos não piscavam. Estava surdo e cego, e não

falava porque sua boca estava colada. Uma semana depois de internado, Pablo estava recuperado, mas esse é um caso excecional.

Em matéria de mergulho o homem ainda engatinha, pois o mergulho livre mais

profundo do homem contendo

fôlego é de apenas 72 metros e foi

realizado em 1992 pelo italiano

Umberto Pelizzari. Em 1995 o cubano Francisco Ferreras atingiu a

marca de 133 metros, mas ajudado

por pesos.

Sem estes pesos o homem tende a

flutuar, porque composto

basicamente de água, o corpo

humano tem densidade próxima ao meio líquido. Mesmo mergulhadores

experientes, podem sofrer os

efeitos da profundidade.

Exemplo disso são os pescadores de pérolas do Arquipélago de Tuamotu, no

Pacífico, que sofrem de tavarana, um mal que significa "cair loucamente". Num

único dia, pelo menos 50 dos 235 mergulhadores locais apresentam sintomas do mal, que vão da paralisia temporária à morte. Os pescadores mergulham até 40

metros e fazem de 6 a 14 mergulhos por hora, ficando só cinco minutos na

superfície entre um tempo e outro. Tempo curto demais para que o nitrogénio se

dissolva nos seus tecidos.

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“A Clave” Página 5 março 2013

Este pequeno jornal é elaborado todos os meses no intuito da “abertura” da FRC

à comunidade envolvente, bem como pode servir de veículo de informação de

todos os que pretenderem utilizá-lo para divulgação dos mais variados assuntos ou até de eventos tanto da freguesia como da região.

Gostaríamos de saber a Vossa opinião sobre este aspeto e sobre os temas e

rubricas apresentados, se são do Vosso agrado ou se gostavam que fossem

focados outros temas.

Enviem-nos as Vossas sugestões, opiniões, notícias e propostas para temas que

desejem ver abordados por este jornal, façam-no para o correio eletrónico

[email protected] ou entreguem, a qualquer elemento da Filarmónica

Recreativa Cortense.

Lembramos aqui, todos os nossos assinantes deste jornal, de que estão

a pagamento as assinaturas para o ano de 2013!

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“A Clave” Página 6 março 2013

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Page 7: A Clave - Abril 2013

“A Clave” Página 7 março 2013

PARA RIR

Agora sim! Estou satisfeito! Apetece-me gritar! Graças ao 25 de Abril já tenho um

partido! A mulher: - Ó homem, está calado. Se te pões para aí a gritar ainda te

partem o outro.

Estava um velhote de gatas a olhar para o chão, chega uma pessoa ao pé dele e

pergunta-lhe: - O senhor perdeu alguma coisa? - Perdi sim, um caramelo. - Então e

o senhor está aqui de gatas há tanto tempo por causa de um caramelo, que importância pode ter um caramelo? - É que este tem os meus dentes agarrados!...

- Para a semana vou a Paris! - Levas a tua mulher? - Por acaso se fores à Madeira

levas bananas?

Chegando lá, escorregou numa casca de banana e caiu sentada no chão, e acabou

falecendo.

Qual o nome do filme?

R: A cusada de morte

Um estudo recente conduzido pela Universidade de Lisboa mostrou que cada

português caminha em média 440 km por ano. Outro estudo feito pela Associação

Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de Vinho por ano. Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja...

é económico!

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“A Clave” Página 8 março 2013

Escola de Música FRC Continua em funcionamento a Escola de

Música FRC.

Força e continuação de boa aprendizagem

para todos os alunos, é o que deseja a

FRC.

Festa em Honra de Santo Antão - Vela A FRC irá abrilhantou a Festa em Honra de Santo Antão, em Vela, no

dia 6 e 7 de abril.

No sábado, dia 6 de abril, pelas 20h30, fez o acompanhamento da

procissão da Capela para a Igreja da Vela seguindo-se a missa e

posterior procissão pelas ruas da aldeia. No domingo o dia começou com uma pequena arruada numa das

anexas da freguesia e de seguida, já na Vela, teve lugar o toque da

“Alvorada” pelas 8h30, seguindo-se a arruada de saudação pelas ruas

da localidade e restantes anexas. Às 14 horas realizou-se a eucaristia à

qual se seguiu a procissão pelas principais ruas da Vela, até à Capela.

Pelas 17 horas a FRC presenteou os presentes com um concerto. Pelas 19 horas,

realizou-se a

procissão do

regresso das

imagens para a

igreja e a FRC

realizou uma pequena ar-

ruada de

despedida e

que marcou o

término da

atividade da FRC na festa.

De referir

ainda que os

elementos da

FRC puderam compartilhar e recordar vários momentos com o Pároco

da Vela, Rev. Pe. António Pinheiro (Pe “Toni”), ao qual já esteve a

cargo a paróquia de Cortes do Meio. No fim de uma das celebrações proferiu umas palavras de alegria por ter tido a oportunidade de se

reencontrar “velhos” amigos e a FRC, como gesto de gratidão e

consideração, ofereceu uma pequena placa ao “Amigo Pe. Toni”.

A FRC agradece à Comissão de Festas e a toda a população pelo bom

acolhimento que proporcionaram.

Agenda FRC abril/maio:

25 de Abril - Arruada pela Freguesia de Cortes do Meio, 0h00, 25 abril. 1º de Maio (Dia do Trabalhador) - Tortosendo, 1 de maio

Festa de Nª Sr.ª Fátima - Cortes do Meio, 12 de maio.

Festa ao Santíssimo Sacramento - Peraboa, 19 de maio.