A experiência da auto-avaliação institucional na UFRN...

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A experiência da auto- avaliação institucional na UFRN: 1994-2004 Maria Pepita Vasconcelos de Andrade Coordenadora de Avaliação e Controle/Presidente da CPA/UFRN Oswaldo H. Yamamoto Pró-Reitor Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral

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A experiência da auto-

avaliação institucional

na UFRN: 1994-2004

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade

Coordenadora de Avaliação e Controle/Presidente da CPA/UFRN

Oswaldo H. Yamamoto

Pró-Reitor

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral

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Antecedentes

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Programa de Avaliação Institucional das

Universidades Brasileiras- PAIUB,

criado em 1993, foi redimensionado a

partir dos Decretos no 2.026, de 10 de

outubro de 1996 e no 2306, de 19 de

agosto de 1997, e da Portaria do MEC

no 33022, de 7 de abril de 1998.

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A partir de 1995 foram criados outros

instrumentos de avaliação da

graduação, como o Exame Nacional de

Cursos, a Avaliação das Condições de

Oferta (depois Ensino) de Cursos de

Graduação conduzidos por

Especialistas de Ensino da SESu.

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No âmbito deste novo sistema,

o PAIUB se diferenciou dos demais

processos pela dimensão global do seu

diagnóstico e pela lógica da

transformação voltada para a

efetividade científica e social.

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Todos os aspectos da instituição são

avaliados nas relações que estabelece

com a missão e objetivos institucionais,

tendo como perspectiva a superação

das dificuldades encontradas.

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O ensino, a pesquisa e a extensão,

atividades-fim da universidade são

consideradas como um conjunto

integrado de ações, não permitindo a

formulação de um diagnóstico parcial e

isolado.

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Em 1998, por decisão do MEC, o

PAIUB deixou de fazer parte do sistema

de avaliação deste ministério, ficando o

seu funcionamento sob a

responsabilidade das IES.

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A Universidade Federal do Rio Grande

do Norte optou pela permanência do

programa, garantindo-lhe as condições

necessárias para a continuidade do

processo.

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O processo

de Auto-Avaliação

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Primeiro momento:

Elaboração e divulgação do

Projeto (1994-1995)

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A UFRN elabora Projeto de Auto-

Avaliação Institucional e encaminha ao

MEC para aprovação.

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Aprovado o Projeto, é criada Comissão

Executiva de Auto-Avaliação

Institucional, através de Portaria do

Reitor.

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Elabora-se “Diagnóstico Global” das

atividades-meio e das atividades-fim

existentes no âmbito da UFRN,

executado pela Comissão Executiva,

contando com o apoio técnico da Pró-

Reitoria de Planejamento e

Coordenação Geral e do Núcleo de

Processamento de Dados

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É desencadeado um processo de

“sensibilização da comunidade

universitária” para o processo de

avaliação institucional

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Realização de um seminário sobre

”Avaliação Institucional: experiências e

Perspectivas”, abrangendo todos os

setores e segmentos da UFRN;

Seminários, colóquios, reuniões

articuladas por Centros Acadêmicos e

Departamentos Acadêmicos, de modo que

a avaliação fosse discutida por todos

(dirigentes, professores, técnicos-

administrativos e estudantes).

Coleta complementar de dados junto aos

departamentos, cursos e outras unidades.

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Segundo momento:

Execução (1996-2004)

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Execução de Oficinas de Auto-

Avaliações por Centros,

Departamentos, Cursos, Hospitais,

Residências Médicas, Órgãos

Suplementares e Avaliação do Docente

pelo Discente, seguindo a seguinte

metodologia:

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Informação sobre os dados estatísticos

para análise quantitativa;

Elaboração, pelo PAIUB-UFRN, de um

roteiro de avaliação contemplando os

seguintes aspectos: objetivos da unidade;

corpo docente; corpo discente; estrutura

curricular; produção acadêmica; atividades

de extensão; infra-estrutura; técnicos-

administrativos e outros.

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Elaboração de roteiro para uma análise qualitativa (Oficinas de Auto-avaliações) Desencadeado o processo de auto-

avaliação propriamente dito mediante a discussão sistemática das informações envolvendo os segmentos, bem como os integrantes dos vários níveis gerenciais e decisórios da instituição. Este roteiro teve como objetivo orientar o processo de reflexão procurando confrontar dimensões quantitativas e qualitativas.

Oficinas para estudantes e para docente conduzidas separadamente

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Leitura das convergências para elaboração

de relatórios com resultados dos

depoimentos e detectar os Pontos Fortes e

Pontos Fracos com a Comissão Executiva

e membros da unidade auto-avaliada. A

comissão executiva consolida os dados de

auto-avaliação e do diagnóstico e prepara

um relatório com vistas à avaliação

externa.

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Seminário da Comissão com a unidade

avaliada, para discussão dos resultados

apurados e elaboração das ações

prioritárias a serem implementadas para

superação dos problemas.

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Teceiro momento:

Resultados

alcançados/políticas

(1996-2004)

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Ensino de Graduação

Avanço no processo de implantação dos Projetos Político Pedagógicos

Alguns cursos já iniciaram o processo de avaliação

Aumento no número de vagas oferecidas

Maior ênfase na dimensão humanística dos currículos

Flexibilidade curricular

Criação do Programa de Atualização Pedagógica

Aquisição de um Laboratório de Manequins para a área da saúde

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Pesquisa

Aumento de projetos de pesquisa

Consolidação das bases de pesquisa (grupos

de pesquisa) com a participação de alunos

Articulação com o ensino (graduação/

pós-graduação)

Despertar para o registro de pesquisas e

produção cientifica

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Pós-graduação

Fortalecimento do ensino e da graduação

científica

Publicação da produção acadêmica em jornal

de circulação local

Aumento do número de cursos

Residências Médicas passaram a ser

responsabilidade dos Departamentos, com

novo regimento

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Extensão

Aumento do número de projetos

Bom nível de assistência à comunidade

Aumento do número de cursos

Despertar para o registro dos projetos

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Formação do docente

Aumento da titulação

Crescimento da produção científica

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Gestão

Política de renovação e qualificação

profissional

Relação das coordenações de curso com os

alunos

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Infraestrutura

Recuperação das instalações físicas e

equipamentos em algumas áreas

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Avaliação

Há um despertar para a necessidade da

revisão da Resolução do Ensino-aprendizagem

Algumas unidades já experimentam mudanças

após adotar uma sistemática de avaliação

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Quarto momento:

Criação do SINAES

Resumo das atividades

realizadas pela CPA/UFRN

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Estudo da Lei no 10.861 de 14 de abril

de 2004 (SINAES) pela Coordenação

de Avaliação e Controle da Pró-Reitora

de Planejamento e Coordenação Geral

da UFRN e equipe do antigo PAIUB

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Acompanhamento das informações

sobre o SINAES e das Portarias

MEC/INEP, com a equipe de

avaliação da Instituição

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Contato com o Magnífico Reitor sobre

a Legislação do SINAES para

implantação da CPA

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Criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) Portaria de Nomeação Nº 340/04 de 09 de

julho de 2004, conforme determinação da Lei. 10.861

Cadastro da CPA no Sistema de Educação Superior – CPA – Comissão Própria de Avaliação do Ministério de Educação por internet, no site, www.inep.gov.br, conforme orientação do MEC/CONAES – Ofício Circular nº 000001/04

Posse dos membros da CPA/UFRN

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Reuniões de trabalho Divulgação do SINAES na Reunião do

staff da UFRN

Divulgação do SINAES na Reunião do Reitor com Diretores de Centro

Contato com a Pró-Reitoria de Graduação para realização do ENADE

Informações do SINAES e especialmente do ENADE aos Coordenadores de cursos diretamente envolvidos na avaliação de alunos no ano de 2004

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Início do processo de elaboração de

documento “Análise/Reflexão” sobre

as atividades desenvolvidas pelo

PAIUB – 1994 – 2004 (Portaria de

Nomeação Nº 340/04 de 09 de julho

de 2004, conforme determinação da

Lei. 10.861)

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Seminário de capacitação da CPA/UFRN e equipe de avaliação da Pró-Reitoria de Planejamento e Coordenação Geral, em 14 e 15 de outubro de 2004 para estudo das Orientações Gerais do CONAES detalhamento das dez dimensões, distribuição

de tarefas para Avaliação Interna da Instituição;

providências necessárias para a primeira etapa dos trabalhos;

Discussão dos itens que irão compor o projeto de Avaliação Institucional;

Agendamento para Apresentação do SINAES –avaliação interna, no Fórum de Coordenadores de Cursos em novembro próximo

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PROPLAN

Coordenação de Avaliação e Controle

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade (coordenadora)

Joani Brito de Sá

Evane Lopes Tavares

Marcelo de Oliveira Souza

3 bolsistas de Apoio Técnico

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PROPLAN

Comissão Própria de Avaliação CPA/UFRN

Maria Pepita Vasconcelos de Andrade (presidente/Proplan)

02 docentes (Pró-reitorias de Graduação e de Pós-graduação)

01 servidor técnico-administrativo

01 estudante (Graduação)

01 representante da sociedade civil (membro do Conselho Estadual de Educação)

Constituição de subcomissões (PRH, Proex, AGECOM/Sup. Informática)