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CLIENTE NO PERCLIENTE NO PERCLIENTE NO PERCLIENTE NO PERÍÍÍÍODO PERIOPERATODO PERIOPERATODO PERIOPERATODO PERIOPERATÓÓÓÓRIORIORIORIO

Drª Floracy Gomes Ribeiro

[email protected]

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DA

• PERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENÁÁÁÁRIOSRIOSRIOSRIOS

– MUNDIAL

– SAÚDE

• O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA ÚÚÚÚNICO DE SANICO DE SANICO DE SANICO DE SAÚÚÚÚDEDEDEDE

– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E NORMATIVOS

– FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS (PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS)

– O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE

• A INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATÓÓÓÓRIORIORIORIO

– LINHAS DO CUIDADO

– AS COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO

• AS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRAL

– GESTÃO MATRICIAL COMPARTILHADA

– O PNDS

• REFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓÓÓÓRIARIARIARIA

CenCenCenCenáááário mundialrio mundialrio mundialrio mundial

ECONÔMICO

POLÍTICO

TECNOLÓGICO

SOCIAL

AMBIENTAL

CIÊNCIA

TRANSFORMAÇÕES

CenCenCenCenááááriorioriorio mundialmundialmundialmundial

GOVERNANÇA

CORPORATIVA

CenCenCenCenáááário sario sario sario saúúúúdededede

CenCenCenCenáááário sario sario sario saúúúúdededede

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CenCenCenCenáááário sario sario sario saúúúúde: de: de: de: hospital do futurohospital do futurohospital do futurohospital do futuro

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DA

• PERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENÁÁÁÁRIOSRIOSRIOSRIOS

– MUNDIAL

– SAÚDE

• O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA ÚÚÚÚNICO DE SANICO DE SANICO DE SANICO DE SAÚÚÚÚDEDEDEDE

– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E NORMATIVOS

– FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS (PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS)

– O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE

• A INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATÓÓÓÓRIORIORIORIO

– LINHAS DO CUIDADO

– AS COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO

• AS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRAL

– GESTÃO MATRICIAL COMPARTILHADA

– O PNDS

• REFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓÓÓÓRIARIARIARIA

Sistema Sistema Sistema Sistema ÚÚÚÚnico de Sanico de Sanico de Sanico de Saúúúúde de de de –––– SUSSUSSUSSUSFundamentos jurFundamentos jurFundamentos jurFundamentos juríííídicos e normativosdicos e normativosdicos e normativosdicos e normativos

§ Constituição Federal de 1988 –Saúde é direito de todos e dever do Estado, acesso universal e igualitário.

§ Lei Orgânica da Saúde nº8080/90 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, organização e o funcionamento dos Serviços.

§ Lei nº 8.142/90 – dispõe sobre participação da comunidade na gestão SUS.

§ Normas Operacionais Básicas–NOB – publicadas em 1991, 1992, 1993 e 1996.

§ Norma de Operacional da Assistência à Saúde – NOAS –publicada em 2002.

§ Regionalização da assistência a saúde: descentralização com equidade no acesso.

§ Emenda Constitucional nº29/200 – Assegura os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.

Diretrizes SUSDiretrizes SUSDiretrizes SUSDiretrizes SUS

PrincPrincPrincPrincíííípios ideolpios ideolpios ideolpios ideolóóóógicos ou gicos ou gicos ou gicos ou doutrindoutrindoutrindoutrinááááriosriosriosrios

PrincPrincPrincPrincíííípios organizacionais do pios organizacionais do pios organizacionais do pios organizacionais do SUSSUSSUSSUS

Região Oeste Região Oeste Região Oeste Região Oeste –––– São PauloSão PauloSão PauloSão Paulo

Integralidade da assistênciaIntegralidade da assistênciaIntegralidade da assistênciaIntegralidade da assistência

Integralidade...reflexõesIntegralidade...reflexõesIntegralidade...reflexõesIntegralidade...reflexões

Importância da integralidadeImportância da integralidadeImportância da integralidadeImportância da integralidade

O que a integralidade NÃO O que a integralidade NÃO O que a integralidade NÃO O que a integralidade NÃO éééé::::

• Alteração dos modelos de atenção e de gestão das práticas de saúde;

• Proposta de uma nova relação entre usuários, suas redes sociais e os trabalhadores;

• Estabelecimento de grupalidades e de vínculos solidários;

• Aposta no trabalho coletivo na direção de um SUS acolhedor, resolutivo e confortável;

• Valorização e fomento da autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos;

• Aumento grau co-responsabilidade;

• Compromisso com a luta pela melhoria das condições de trabalho.

O que é o Humaniza SUS?

Sobre a PolSobre a PolSobre a PolSobre a Políííítica Nacional de tica Nacional de tica Nacional de tica Nacional de HumanizaHumanizaHumanizaHumanizaçççção ão ão ão

• A Política Nacional de Humanização (Humaniza SUS) estávinculada à Secretaria de Atenção à Saúde e existe desde 2003 propondo mudanças para qualificar a atenção e gestão em saúde pública no Brasil, atuando em todas as políticas do SUS.

• A redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; o atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; a implantação de um modelo de atenção com responsabilização e vínculo entre usuários, trabalhadores da saúde e gestores; a garantia dos direitos dos usuários; a valorização do trabalho na saúde e a gestão participativa nos serviços são parte dos resultados buscados pelo Humanizas SUS.

Humaniza SUSHumaniza SUSHumaniza SUSHumaniza SUS

• Humaniza SUSHumaniza SUSHumaniza SUSHumaniza SUS

• PrincPrincPrincPrincíííípios do Humaniza SUSpios do Humaniza SUSpios do Humaniza SUSpios do Humaniza SUS

São princípios da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS:

Inseparabilidade entre a atenInseparabilidade entre a atenInseparabilidade entre a atenInseparabilidade entre a atençççção e a gestão dos processos de ão e a gestão dos processos de ão e a gestão dos processos de ão e a gestão dos processos de produproduproduproduçççção de saão de saão de saão de saúúúúde de de de ---- Refere-se a práticas interdependentes e complementares. A incorporação da humanização deve ocorrer considerando-se tal entendimento.

Transversalidade Transversalidade Transversalidade Transversalidade ---- Trata-se de concepções e práticas que atravessam as diferentes ações e instâncias, que aumentam o grau de abertura da comunicação intra e intergrupos e ampliam as grupalidades, o que se reflete em mudanças nas práticas de saúde.

Autonomia e protagonismo dos sujeitos Autonomia e protagonismo dos sujeitos Autonomia e protagonismo dos sujeitos Autonomia e protagonismo dos sujeitos ---- Têm relação com a co-responsabilidade entre gestores, usuários e a participação coletiva nos processos e na gestão.

HumanizaHumanizaHumanizaHumanizaççççãoãoãoão implica...implica...implica...implica...... contagiar por atitudes e ações humanizadas, a rede do SUS, incluindo gestores, trabalhadores da saúde e usuários.

Humaniza SUS

Entendemos HumanizaEntendemos HumanizaEntendemos HumanizaEntendemos Humanizaçççção como:ão como:ão como:ão como:

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• PERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENÁÁÁÁRIOSRIOSRIOSRIOS

– MUNDIAL

– SAÚDE

• O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA ÚÚÚÚNICO DE SANICO DE SANICO DE SANICO DE SAÚÚÚÚDEDEDEDE

– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E NORMATIVOS

– FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS (PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS)

– O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE

• A INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATÓÓÓÓRIORIORIORIO

– LINHAS DO CUIDADO

– AS COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO

• AS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRAL

– GESTÃO MATRICIAL COMPARTILHADA

– O PNDS

• REFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓÓÓÓRIARIARIARIA

O DESAFIO DA INTEGRALIDADE NO PERIOPERATÓRIO

A meta da prática da enfermagem perioperatória é assistir ao paciente e sua família, para alcançar um nível de bem estar igual ou maior do que ele apresentava antes do procedimento cirúrgico.

AORN, 2008

Filosofia da prFilosofia da prFilosofia da prFilosofia da práááática de tica de tica de tica de enfermagem perioperatenfermagem perioperatenfermagem perioperatenfermagem perioperatóóóóriariariaria

• Enfermagem é uma ciência e deriva de conhecimentos baseados na ciência natural, comportamental, social e humanas.

• Integra esses princípios através do processo de processo de processo de processo de enfermagemenfermagemenfermagemenfermagem através do focalizando o paciente.

• A prática de enfermagem entende o paciente como um ser bio-psico-social, como um produto de uma resposta a um fenômenos internos e externos.A enfermagem responde por alterar ou modificar este fenômeno.

AORN, 2008

A integralidade da assistência ao A integralidade da assistência ao A integralidade da assistência ao A integralidade da assistência ao cliente no percliente no percliente no percliente no perííííodo perioperatodo perioperatodo perioperatodo perioperatóóóóriorioriorio

Como integrar as diretrizes, princípios e os valores do SUS de Integralidade,

transversalidade, linhas do cuidado e humanização no perioperatório ?

Linha de cuidadoLinha de cuidadoLinha de cuidadoLinha de cuidado

“ A gestão dos serviços de saúde por meio de linhas de cuidado pretende criar mecanismos que facilitem a coordenação articulada da prática dos vários profissionais envolvidos no cuidado. Com a criação de canais de comunicação mais definidos, solidários e menos ruidosos, a responsabilização pelo cuidado se dá numa linha contínua que atravessa vários lugares, tanto do hospital, quanto de outras instituições e serviços de saúde.”

(Cecílio e Merhy,2003)

De um modelo assistencial De um modelo assistencial De um modelo assistencial De um modelo assistencial para um modelo de atenpara um modelo de atenpara um modelo de atenpara um modelo de atençççção ão ão ão

integral integral integral integral àààà sasasasaúúúúdedededeLinha de Cuidado

“Modelos de atenção matriciais que integram ações de promoção, vigilância, prevenção e assistência, voltadas para as especificidades de grupos ou necessidades individuais, permitindo não só a condução oportuna dos pacientes pelas diversas possibilidades de diagnóstico e terapêutica, como também, uma visão global das condições de vida”

(Brasil, 2006b p.5)

Situacão atual Situacão atual Situacão atual Situacão atual formaformaformaformaçççção em saão em saão em saão em saúúúúdededede

Eixo da formaEixo da formaEixo da formaEixo da formaççççãoãoãoão Eixo da formaEixo da formaEixo da formaEixo da formaççççãoãoãoão

• Excessiva especialização

• Centrada na assistência individual

• Considerar as necessidades da população brasileira

• Considerar as condições sociais, econômicas e culturais

• Desinstitucionalização

Programa Nacional de ReorientaPrograma Nacional de ReorientaPrograma Nacional de ReorientaPrograma Nacional de Reorientaçççção da ão da ão da ão da FormaFormaFormaFormaçççção Profissional em Saão Profissional em Saão Profissional em Saão Profissional em Saúúúúde de de de ---- MinistMinistMinistMinistéééério rio rio rio da Sada Sada Sada Saúúúúde 2005 de 2005 de 2005 de 2005

• Art. 5º A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas.

PrPrPrPróóóó----sasasasaúúúúde de de de

MinistMinistMinistMinistéééério da Sario da Sario da Sario da Saúúúúde, 2005de, 2005de, 2005de, 2005.

I – atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;

II – incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;

III – estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões;

Parágrafo Único. A formação do Enfermeiro deve atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.

PrPrPrPróóóó----sasasasaúúúúde :de :de :de :

Aprender SUS Aprender SUS Aprender SUS Aprender SUS ---- BenefBenefBenefBenefíííícioscioscioscios

• Encontro de gestores, docentes, discentes, trabalhadores de saúde e controle social.

• Construção de práticas entre o SUS e as IES

Tudo isso orientado pela INTEGRALIDADE, Tudo isso orientado pela INTEGRALIDADE, Tudo isso orientado pela INTEGRALIDADE, Tudo isso orientado pela INTEGRALIDADE, MULTIDISCIPLINARIDADE e o conhecimento MULTIDISCIPLINARIDADE e o conhecimento MULTIDISCIPLINARIDADE e o conhecimento MULTIDISCIPLINARIDADE e o conhecimento

sobre o SUS.sobre o SUS.sobre o SUS.sobre o SUS.

EstEstEstEstáááágios de competências gios de competências gios de competências gios de competências clclclclíííínicas de BENNERnicas de BENNERnicas de BENNERnicas de BENNER

� DevoDevoDevoDevoçççção ão ão ão àààà tecnologiatecnologiatecnologiatecnologia� Culto Culto Culto Culto àààà doendoendoendoençççça e não a e não a e não a e não àààà

sasasasaúúúúdededede� Modelo BiomModelo BiomModelo BiomModelo Bioméééédicodicodicodico� TecnicismoTecnicismoTecnicismoTecnicismo

PRODUTO� Rica em como fazer,

pobre em porquê fazer;� Baseada em moral,

obediência e confiança, normas.

� FormaFormaFormaFormaçççção Geralão Geralão Geralão Geral� Visão IntegralVisão IntegralVisão IntegralVisão Integral� Perfil de competências Perfil de competências Perfil de competências Perfil de competências

e habilidadese habilidadese habilidadese habilidades� Comprometimento Comprometimento Comprometimento Comprometimento

socialsocialsocialsocial

PROCESSO� Análise, discussão e

reflexão; � Solida formação

científica, humanística, política e ética.

Situação atual daformação em saúde

243 enfermeiros

Bork, AMT. Enfermagem de excelência: da visão à ação,

São Paulo: Guanabara Koogan,2003, p. 138-49.

Competências do enfermeiro Competências do enfermeiro Competências do enfermeiro Competências do enfermeiro para atender com integralidadepara atender com integralidadepara atender com integralidadepara atender com integralidade

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• PERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENÁÁÁÁRIOSRIOSRIOSRIOS

– MUNDIAL

– SAÚDE

• O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA ÚÚÚÚNICO DE SANICO DE SANICO DE SANICO DE SAÚÚÚÚDEDEDEDE

– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E NORMATIVOS

– FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS (PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS)

– O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE

• A INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATÓÓÓÓRIORIORIORIO

– LINHAS DO CUIDADO

– AS COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO

• AS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRAL

– GESTÃO MATRICIAL COMPARTILHADA

– O PNDS

• REFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓÓÓÓRIARIARIARIA

TransversalidadeTransversalidadeTransversalidadeTransversalidade

• Aumento do grau de comunicação intra e intergrupos

• Desestabilização das fronteiras dos saberes, dos territórios de poder e dos modos instituídos da constituição das relações de trabalho

Princípios da PNH

SAEPSAEPSAEPSAEP

PACIENTE

Castellanos (1990)

Avaliação

Pré-operatóriaPlanejamento Planejamento

de cuidadosde cuidados

Implementação

da Assistência

de Enfermagem

Identificação

de problemas

Avaliação

pós-operatória

Modelo Perioperatório

Focado na Assistência Holística

PNDSPNDSPNDSPNDS(Perioperative Nursing Data Set) AORN(Perioperative Nursing Data Set) AORN(Perioperative Nursing Data Set) AORN(Perioperative Nursing Data Set) AORN

Conjunto de Dados de Enfermagem Conjunto de Dados de Enfermagem Conjunto de Dados de Enfermagem Conjunto de Dados de Enfermagem PerioperatPerioperatPerioperatPerioperatóóóóriorioriorio

• Trata-se de uma proposta que tem como base o uso de uma linguagem padronizada para descrever os problemas do paciente, as ações para proteção ou resolução desses problemas e resultadosesperados para o paciente em todas as fases de cuidados do período perioperatório: o pré-operatório, o intra-operatório e o pós-operatório.

(BEYEA,SC.2002)

RESULTADOS28

DIAGNÓSTICO 74

INTERVENÇÕES133

PNDSPNDSPNDSPNDS

Enfermagem perioperatória tem uma única linguagem profissional , PNDS, para descrever a uma voz os problemas do paciente, as ações tomadas para proteger ou resolver estes problemas, os Resultados alcançados pelo paciente, e os recursos necessários para atingir estes resultados.

KLEINBECK, S.V.M., 2002

PNDSPNDS

Modelo PerioperatModelo PerioperatModelo PerioperatModelo Perioperatóóóório Focado no rio Focado no rio Focado no rio Focado no PacientePacientePacientePaciente

AORN - Beya (2002)

Diagnósticos deEnferm

agemD

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Enfermagem

Diagnósticos de

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Relatórios

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Resultados

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comportamentais,comportamentais,comportamentais,comportamentais, segundo os msegundo os msegundo os msegundo os méééétodos avaliadostodos avaliadostodos avaliadostodos avaliadosMétodo

PNDS (n=50) SAEP (n=50)

Código X Diagnósticos de Enfermagem n % n % p

33 Controle ineficaz do regime terapêutico

37 74 0 0 < 0,001(1)

11 Confusão aguda 35 70 0 0 < 0,001(1)

12 Conflito de decisão 26 52 0 0 < 0,001(1)

46 Baixa auto-estima 14 28 0 0 < 0,001(1)

4 Ansiedade 5 10 6 12 0,749(1)

16 Medo 4 8 0 0 0,117(2)

3 Sentimento de pesar antecipado 1 2 0 0 1,000(2)

52 Padrão de sono perturbado 1 2 0 0 1,000(2)

54 Angústia espiritual 1 2 0 0 0,315(1)

68 Enfrentamento ineficaz 1 2 0 0 1,000(2)

TOTAL 125 95 6 5

Ribeiro,F.G. Estudo comparativo de dois métodos de registro de diagnósticos e intervenções de enfermagem em pacientes durante o transoperatório de cirúrgica de revascularização do miocárdio.2006

Resultados

FreqFreqFreqFreqüüüüências absolutas e relativas dos ências absolutas e relativas dos ências absolutas e relativas dos ências absolutas e relativas dos registros das registros das registros das registros das intervenintervenintervenintervençççções de enfermagem no domões de enfermagem no domões de enfermagem no domões de enfermagem no domíííínio 3 nio 3 nio 3 nio 3 ---- respostas respostas respostas respostas

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Método

PNDS (n=50) SAEP (n=50)

Código X Intervenções de Enfermagem n % n % p

124 Verifica consentimento para procedimento

planejado

40 80 0 0 < 0,001(1)

81 Inicia controle de tráfego 49 98 0 0 < 0,001(1)

150 Mantém a privacidade e dignidade do paciente 46 92 0 0 < 0,001(1)

102 Presta cuidados sem comportamento

prejudicial

45 90 0 0 < 0,001(1)

1 Atua como defensor do paciente protegendo-o

de práticas incompetentes, antiéticas ou ilegais

40 80 0 0 < 0,001(1)

68 Identifica o estado psicossocial 1 2 42 84 < 0,001(1)

TOTAL 221 84,0 42 16

Ribeiro,F.G. Estudo comparativo de dois métodos de registro de diagnósticos e intervenções de enfermagem em pacientes durante o transoperatório de cirúrgica de revascularização do miocárdio.2006

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• PERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENPERCEBENDO OS CENÁÁÁÁRIOSRIOSRIOSRIOS

– MUNDIAL

– SAÚDE

• O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA O SISTEMA ÚÚÚÚNICO DE SANICO DE SANICO DE SANICO DE SAÚÚÚÚDEDEDEDE

– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E NORMATIVOS

– FUNDAMENTOS IDEOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS (PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS)

– O PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE

• A INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATA INTEGRALIDADE DO CUIDADO PERIOPERATÓÓÓÓRIORIORIORIO

– LINHAS DO CUIDADO

– AS COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO PARA ATUAR NA INTEGRALIDADE DO CUIDADO

• AS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRALAS FERRAMENTAS DO CUIDADO INTEGRAL

– GESTÃO MATRICIAL COMPARTILHADA

– O PNDS

• REFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATREFLEXÃO E DESAFIOS DA ENFERMAGEM PERIOPERATÓÓÓÓRIARIARIARIA

O procedimento cirúrgico é uma

situação estressante para o

paciente, enfrenta o medo da

morte, anestesia,preocupações

com a família, trabalho.

Paciente Cirúrgico

D epende totalm ente da equipe, é assobrado pelos m ais

d iferentes sentim entos

• Confusão aguda

• Conflito de decisão

• B aixa auto-estim a

• A nsiedade

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• P adrão de sono perturbado

• A ngústia espiritual

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Mas...nossos colegas Mas...nossos colegas Mas...nossos colegas Mas...nossos colegas capricharam nos temas livrescapricharam nos temas livrescapricharam nos temas livrescapricharam nos temas livres

colocando em prcolocando em prcolocando em prcolocando em prááááticaticaticatica

SEGURANÇA DO PACIENTE: O ENVOLVIMENTO DO ENFERMEIRO NA REALIZAÇÃO DO CHECKLIST NO PERIOPERATÓRIO

Autoras: Elaine Ferreira Lassaponari, Vivian Silva Lazzari e Maria Helena M. Ricci

49

COMPETÊNCIA EDUCACIONAL DO ENFERMEIRO EM CENTRO CIRÚRGICO

Autoras: Fabiana Martins, Graciele Linch, Juliana Umann e Laura de Azevedo Guido

52

HUMANIZAÇÃO EM CENTRO CIRÚRGICO: IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO NA ASSISTÊNCIA

Autores: Paula Batista Luize, Fernando Lopes Siqueira, Silvio Gustavo Borges, Regiane Alves Figueiredo Lelis e Patricia Rodrigues da Silva

38

HUMANIZAÇÃO NO TRANSPORTE DO PACIENTE CIRÚRGICO

Autoras: Carla Ramalho de Lima e Silva, Cleusa de Fátima L. de Oliveira e Rachel de Carvalho

15

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA AOS PACIENTES E FAMILIARES

Autoras: Lívia Maia Reis e Claudia Marinho Silva Antunes Barros

1

CONSULTA DE ENFERMAGEM PRÉ–OPERATÓRIA – UMA REALIDADE NO SUS

Autores: Gislaine Saurin, Gabriel Messerschmit, Cecília Glanzner , Patricia Notte De Colatto, Thiago Cunha e Maira Trevisan

5

A INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

Autoras: Fernanda Figueredo e Michele Thiesen

62

A ENFERMEIRA TIRANDO A SUA MÁSCARA: UMA ABORDAGEM PRÉ-OPERATÓRIA A CLIENTE QUE SE SUBMETERÁ A MASTECTOMIA

Autoras: Carla Cristina Machado Abrahão Mato, Rosa Maria Amadi e Maria José Nunes Pires

20

D epende de nD epende de nD epende de nD epende de nóóóóssss

Se esse m undoSe esse m undoSe esse m undoSe esse m undo

A inda tem jeitoA inda tem jeitoA inda tem jeitoA inda tem jeito

A pesar do queA pesar do queA pesar do queA pesar do que

O hom em tem feitoO hom em tem feitoO hom em tem feitoO hom em tem feito

Se a v ida sobreviverSe a v ida sobreviverSe a v ida sobreviverSe a v ida sobreviveráááá ...

Ivan L ins & SIvan L ins & SIvan L ins & SIvan L ins & Séééérgio M endesrgio M endesrgio M endesrgio M endes