A Nuvenzinha Triste

20
CLARA DONÁDIO HOTT

description

A Nuvenzinha Triste A Nuvenzinha Triste A Nuvenzinha Triste A Nuvenzinha Triste A Nuvenzinha Triste

Transcript of A Nuvenzinha Triste

CLARA DONDIO HOTT

A Nuvenzinha Triste

Apresentao da Letra N pela alunaClara Dondio Hott2 Perodo Tia Ktia2015

Era uma vez uma nuvenzinha muito branquinha, fofinha como flocos de algodo, que vivia muito triste l no cu.Ela achava a vida dela sem graa, pois ficava l parada, sem movimento, sem cor, e sem utilidade.

Foi ento que ela viu um passarinho cantando e voando lindamente pelo cu.E desejou se transformar em um lindo pssaro tambm, pois assim poderia alegrar todos com seu canto maravilhoso.

E comeou um estica daqui, puxa dali, estica pra l, puxa pra c, at que transformou-se em pssaro tambm.Mas logo percebeu que no conseguiria cantar e foi murchando, murchando, at ficar uma nuvenzinha triste novamente.

Foi quando passou por ela um lindo avio, voando rpido pelo cu, levando muitas pessoas pelo ar.- isso que eu quero ser! Um avio!

E comeou um estica daqui, puxa dali, estica pra l, puxa pra c, at se transformar em um grande avio.Mas ele no podia sair do lugar, nem levar ningum para passear. Ento foi murchando, murchando, at virar uma nuvenzinha triste novamente.

Mas logo a pequena nuvenzinha avistou um helicptero fazendo acrobacias no cu.Era to lindo que ela pensou: - Eu tambm quero ser um!

E comeou um estica daqui, puxa dali, estica pra l, puxa pra c, at que se transformou num helicptero.Ento percebeu que no conseguia fazer as acrobacias pelo ar e foi ficando triste, triste, murchando e voltou a ser a mesma nuvenzinha parada l no cu.

Foi quando ela avistou um foguete, grande, forte, com grande propulso, indo para uma misso no espao, e pensou:- isto que eu quero ser! Um explorador do espao!

No perdeu tempo, e comeou um estica daqui, puxa dali, estica pra l, puxa pra c, e rapidamente se transformou em um simptico foguete.Porm no demorou a perceber que no poderia ser um explorador do espao, pois no tinha motor para lhe dar propulso.

Foi murchando, murchando, e ficou paradinha l no cu, olhando crianas se divertirem l no parque, soltando lindas pipas coloridas, com suas rabiolas balanando pelo ar.Elas pareciam to felizes que desejou ser uma pipa e poder ajudar as crianas a se divertirem.

A nuvenzinha no perdeu tempo, e comeou um estica daqui, puxa dali, estica pra l, puxa pra c, e ficou igualzinha pipa que avistou l do alto.S que a nuvenzinha no tinha a rabiola e por isso no poderia voar brincando com as criancinhas.

A pequena nuvenzinha ficou to triste, que foi se esconder bem l no alto do cu.E o vento forte que embalava as pipas foi ficando cada vez mais zangado com a nuvenzinha que s sabia reclamar da vida, e resolveu dar uma lio nela.

Ento assoprou bem forte a pequena nuvenzinha at uma terra distante dali.

Era um lugar muito triste, sem gua, sem plantas, sem crianas brincando no parque, sem outras nuvens no cu, sem pssaros cantando alegremente pelo ar.Apenas areia, plantas secas e mortas pela falta de gua.

Aquele cenrio a deixou to triste e emocionada, que imediatamente comeou a chorar.

Ela chorou tanto, to forte e por tantos dias que a terra seca ficou molhada.E logo os rios voltaram a correr ali. As plantas comearam a brotar e a VIDA voltou para aquele lugar.

Com o passar dos dias, pssaros, peixes e outros animais voltaram a viver ali.E a nuvenzinha percebeu ento que tudo havia se transformado, e que ela foi a responsvel por tudo aquilo. S ento ela descobriu sua importncia aqui na Terra.E a nuvenzinha que vivia triste por achar que no podia fazer nada, ficou muito feliz e decidiu nunca mais sair dali.Assim ela achou o seu lugar no mundo e entendeu que tudo e todos so responsveis por algum ou alguma coisa.

E viveu feliz para sempre!