A PRESSA aV " INI MI-

GA DA PERFEIÇÃO.O TICO MICO .ANNO XX

PUBLICA-SE A5DUARTA5 FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1925

DUAS DÚZIAS DE OVO!

NUM. 1043SEMAMARIO

DA5CREAT1ÇA6

— Mamãe! — gritava o garotoEsparramado no chão.Acóde. mamãe, acóde,Seu filhinho Salomão!

ÓTICO TICO PU8LICA05RETRATQS. DE TODOS os SEUS LEITORES

Os ovos" pesavam muito.Escorregando eu cahi.Traz lenha, mamãe, ttaz salE faz a fritada aqui.

NUMERO AVULSO 300 REISNUMERO ATRAZAOO...500 REI5

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ÊM os gnús semelhança com diversos animaes. Uma cabeça de bufalo ou detouro zcbú, a cauda e a crina de cavallo, os membros de um antílope, as ore-lhas e o focinho largo do boi. Vivem em enormes bandos no sul da África,nas vastas planícies da Colônia do Cabo e sobretudo nas grandes planícies do

Estado de Orange, do Transwaal. O gnú é um animal domes-ticavel e os Boers, antes da guerra do Transwaal, possuíamrebanhos ou manadas de cerca de quinhentos gnús. Esta fa-milia tle gnús vivia em sobresaltos acossada pelos caçadores

que lhe estimavam a pellee a carne e pelos leões quelhes saboreava o corpo todoaté os ossos.

Entretanto, quando osbichos falavam o cavalloorgulhava-se do seu porte e

quando outro bicho lheachava parecido com o gnú,protestava com energia, allegando que o cavallo só se pare-cia com o cavallo. Ao touro, o mesmo acontecia. Alguém

que lhe fosse dizer (jue o achava parecido com 0 gnú. Indignava-se e ás chifradas corria como camarada. , ' *

O leão entretanto, não discutia^assumpto. Para elle seria indifferente que o cavallo outouro se parecesse com gnú. O

que elle queria era comer, e, por-tanto, comia o gnú, ou o cavallo ouo boi com o mesmo appetite por-que , para elle, todos eram de fácildigestão.

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so Setembro — 19 2 5 1 — TICO-TlCfl.

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Não se troca correspondência a respeito deste assumpto, notando-se, outrosim, que ió serão levados em conta as so-luções certas e que venham acompanhadas do numero de rótulos indicados.

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TICO-TICO 2 •*¦- 30 Setembro — 1 9 2 5

-------

RESISTA A DELICIA B3"XAROPE SiO JOÃO"

s_í_Sr^''MBi.'_l_.*:

O XAROPE SAO JO .0

E' o melhor para tossee doenças do peito —icom o seu uso regular:

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2." — As grippes, constipa-ções ou defluxos, ce-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.

3.* — AI!iviam-s. prompta-mente as crises (af-.licções) dos asthma-ticos e os accessosda coqueluche, tor-nando-se mais amplae suave a respiração.

4.* — As bronchites cedemsuavemente, assimcomo as inflamma-ções da garganta.

5.* — A insomnia, a febreos suores nocturnosdesappareccp.L

$.• — Acc.ntuam-se as for-ças e norma'.isam-seas funeções dos or»gãos respiratórios.

Todas as mães consclenclosas devem fiar aos seu»filhlnhos o saboroso XAROPE SÃO JOÃO. E' uma goluúiceque faz bem aos pulmões, prevenindo-os de graves moléstias.

— - I Ws____J*-' —*í™°° tou _^,__ .l_-.»;"l¦í*" '__£ «JjOuíoAD <-T»"li•"•""___ co«ST.__6_<_*_¦ "U-UJVll. _11P»»««'™°" ,HJ-LUCHE e BRONClíi,«u_n_» »i««_í_rr»t>t****"-_IM(_ „t n . •_> -

DE GRAÇA!TODAS AS CREANÇAS INTELLIGENTES

—::— DO RRASIL DEVEM LER —::—

Communicamos aos amiguinhos que con-tinuamos a enviar figurinhas e outros brindesdo glorioso

"XAROPE DAS CREANÇAS",de L. QUEIROZ, o soberano remédio contracoqueluche, catarrhos, broncliites, tosses, etc.

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83 — S.. PAULO, mandando dizer quaes aspharmacias da sua localidade que ainda nãovendem o reputado "XAROPE DAS CRE-ANCAS de ELEKEIROZ.

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Preço da assignatura: 12 mezes (52 números) 48$ —6 mezes (26 números) 25$ —Numero avulso ;$Redacção c Administração : RUA DO OUVIDOR, 164.— R I Q

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TICO -TICOvvv*inf>ni_f_ii<i_nAn^<

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J IfàhííWtMn ^^íS__^SÊ3bSflásbÍlSede: Ouvidor, 164

| Officinas: Visconde de Itauna, 419

ANNO XX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 1925

Kedactor-chefe : Carlos ManhãesGerente: Léo Osório

NUM. 1.043»^^-»^^^^^^^^^*S^^^^^^^^^^^^i*^^^^^^^^^^^^^^*%*l^^^^^ »̂*vS

Mar £=n "ío*i, _»DS@tS© ©B <_>§<?©NEM SÓ PARA VER SERVEM OS OLHOS

Meus netinhos:

Se alguém perguntasse a vocês quala utilidade dos olhos, todos responderiamque taes órgãos servem para ver. E res-ponderiam certo, mas os olhos — diz-lhesVovô agora — não servem só para ver.Têm outra utilidade muito grande, tal éa de nos facultar caminhar na direcçãoque desejarmos.

Ninguém, com os olhos vendados, écapaz de caminhar em linha recta unsvinte metros siquer. Explica-se,geralmente, que a impossibilidadede caminharmos em linha rectacom os olhos vendados está nofacto de não darmos duas passadasiguaes. Os passos que damos quando ca-minhamos são differentes, maiores unsdo que os outros e ainda muito maior oumuito menor os dados por uma perna queos dados pela outra. Isso acontece por-que, embora pareçam rigorosamenteiguaes, as nossas pernas têm tamanhosdifferentes. Ora, assim sendo, a perna quedá passos maiores obriga o nosso corpoà tomar a direcção de um circulo de gran-cie raio, quando queremos caminhar. Se ti-

pÀmgJf

rarmos, porém, a venda dos olhos, cami-nharemos em linha recta, para a direcçãoque quizermos. Por que? — hão de per-guntar vocês. Por uma razão muito sim-pies, porque os nossos olhos são de gran-de utilidade no equilíbrio do corpo. Semo auxilio delles, em conseqüência da des-igualdade dos passos que damos, o nossocorpo toma direcçÕes que não queria-mos seguir, tomba mais para um lado do

que para outro e leva-nos muitasvezes a quedas desastrosas.De olhos abertos, porém, olhandopara a direcção que queremos to-mar quando caminhamos, vamosjcorrigindo a anormalidade das pas-sadas sem mesmo o perceber, isto

é, vamos alargando mais um passo que;outro, sustentando, assim, o equilíbrio docorpo.

E' essa, meus netmnos, mais* umàvaliosa utilidade dos órgãos de visão.,Você, talvez, não a conhecessem antes dçVovô a ella se referir na palestra deihoje. Não importa, porém, visto como co-nheceram agora..

VOVÔ

TICO-TICO 4 — 30 Setembro — 1 9 2 5

GuncomcoNASCIMENTOS

^ ?. Jahyr é o nome da creança que veiuenriquecer o lar do Sr. Vicente de A. Motta.

^ ® Está em festa o lar do Sr. José Alvarez Fer-nandez, negociante desta praça, e sua esposa, D. Alexan-drina Alvarez Fernandez, pelo nascimento de um menino,que recebeu o nome de Adhemar.

ANNIVERSARIOS<s> ^ Celestina Vieira, nossa graciosa amiguinha, re-

íidente em Santos, faz annos hoje.* * Festejou domingo ultimo a data de seu anniver-

«ario natalicio o estudioso joven Arthur C. de Menezes.<§> "§> Aretuza, galante fühinha do Sr. capitão Arnaldo

Pinheiro, festeja hoje a passagem do seu sexto anniversa-rio natalicio.

^ ¦$> Viu passar hontem o seu anniversario natalicio otravesso Wilson, filhinho do Dr. José Curvello de Moraes.

<í> ¦$> Celeste Cunha, nossa in-teressante amiguinha, faz annos hoje.

NA BERLINDA...,

^ * Estão na berlinda as se-guintes alumnas e alumnos do 4*anno da Escola Basilio da Gama:Ilka, por ter os olhos fascinaderes;Lydia, por ser interessante; Lydia,por ter conversas agradáveis; Luiz,por ter mais votos de belleza; Ma-gdá, por ler bem; Armando, por serdelicado. Célia, por gostar de to-

mar conta; Henriqueta, por ter cabellos compridos; Nelson,por ser o mais quieto; Maria de Lourdes, por ser obediente.

<S> "§¦ Estão na berlinda as seguintes meninas e meninosque conheço na rua D. Marianna: Dulce Leitão, por serestudiosa; Regina Figueiredo, por ser boa; Nadir Leitão,por gostar de passear com Lúcia; Elza da Silveira, por gos-tar de recitar; Lúcia da Silveira, por ser faceira; Maria deLourdes F. da Silva, por ser elegante; Marieta Xavier, porser bonitinha; Lúcia Pirajá, por ser alta. Maria de Lour-des Feijó, por ser muito levada; Maria da Conceição Feijó,por ser muito baixa; Leonor da Silveira, por adorar o Car-naval; Oswaldo Leitão, por gostar dos bondes novos; Ar-naldo Leitão, por ser estudioso; Renato Dias, por ser sym-pathico; Haroldo Mascarenhas, por gostar de soltar papa-gaio; Hélio Mascarenhas, por gostar de subir em arvores;Ruben S. Rocha, por ter os olhos verde-mar; Mario Lei-tão, por ser bonitinho, e eu, por ser a mysteriosa. Quem sou?

NO JARDIM. mti.m® * Encontrei na Travessa João Affonso as seguintes

flores que conheço: Roberto, por ser gira-sol; Lucy, por«er margarida; Darcy, por ser mal-me-quer; Leali, por servioleta; Milton, por ser um cravo; Carmen, por ser camelia;Paulo, por ser um lirio; Irene, por ser sempre-viva; EdithN., por ser uma papoula; Mery, por ser angélica; Ruth,por ser uma perpetua; Dulce N., por ser uma hortencia;Devanaghi, por ser uma magnolia; Lenyra, por ser umarosa; Lucy, por ser uma dahlia; Jacy, por ser uma flor decera; Darly, por ser myosotis; Luiz, um copo de leite; Al-teu, um crysanthemo.

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QJQIB^BOLEILÃO

Leilão das moças e rapazes da rua Conse-lheiro Paranaguá: Quanto dão pela voz do

João? pela cabelleira de Celestina? pelos olhos de Anna?pela belleza da Bellinha? pela boquinha de Gigi? pela "gor-dura" de Edith ? pela sinceridade de Noemia ? pelo olharencantador de Virginia? pelas travessuras de Elvira? peladelicadeza da Dalila? pelo sorriso de Rita? pela paixão deAstor? pelos olhos negros de Paulo? pela intelligencia deRagaste? pela gravata de Maria? pela bondade de Corina?pelo sorriso de Alexandre? e, finalmente, quanto dão pelalingua? — Mão negra.

<§> <§> Estão em leilão os alumnos e alumnas da 5*série do Grupo Escolar Nilo Peçanha: Quanto dão peloscabellos da Euzelina? pelos lindos vestidos da Heloísa? pelasnotas da Isaura? pelos encantos da Maria do Carmo? pelagraça da Maria C. ? pelos olhos da Jacyra? pelas lições daZilda? pelo sorriso da Alcina? pela meiguice da Aracy?pela faceirice da Lygia? pelo andarda Judith? pela modéstia da Euri-dice? pelos olhos da Aida? pelncorpo da Maria Cceli? pelo olharattrahente da Jurema? pela graçada Zenith? pelas faltas da Lelia?pela gordura da Hilda? pelas risadasdo Ayger? pela fala da Alcinda?pela elegância do Consuelo em "ban-car" o Rodolpho Valentino? pela"pose" do Jeronymo? pelo compor-tamento do José Saldanha? peloretrahimento do Paulinho? pelasgraças do Luiz ? e quanto dão pelo falador ?—Réo Mysterioso.

NO CINEMA...<$> ? Filmando A cidade do cinema norte-americano,

contractaram: Elza, para fazer o papel de GloriaSwanson; Cid, o de Buck Jones; Olinda, o de LilaLee; Paulo, o de Charles Chaplin; Dirce, o de Viola Dana;Dermeval, o de Richard Dix; Darcy, o de Baby Peggy; Va-dinho, o de Biscot; Amelinha, o de Pola Negri; Nelson,o de Charles de Roque; Irene, o de Jaqueline Loogan;Jarbas, o de Jack Mulhall; Nadyr, o de Alice Brady; Darcy,o de Harrison Ford; Wanda, o de Fráncisca Bertini; LuizB., o de Robert Ellis; Cezar, o de Walter Hiers; Gastão,o de Buster Keaton; e para dirigir os celebres "artistas" daMuda, contractaram-me. — Clet.

<J> <í> Querendo formar um film intitulado As scenas doFar West, contractei os seguintes meninos e meninas deOlaria: Dagmar Moniz, por ser Eddie Polo; Walter Bor-ges, por ser o Art Acord; Napoleão, por ser Buck Jones fWellington, por ser William Duncan; Carlinda, por ser aelegante Pola Negri; Eliza, por ser a destemida Viola Dana;Odette Amaral, por ser Gloria Swanson, e eu, o falado datela Rodolpho Valentino.

•§> ? Querendo confeccionar um film intitulado AmorVencido, escolhi os seguintes artistas representados pelosmeninos e meninas que conheço: Lelles, por ser Jack Holt;Roberto, por ser o Reginald Deny; Roberto, por ser o Ha-rold Lloyd; Lucy, a Pola Negri; Edith N., a ConstanceTalmadge; Edith, por ser a endiabrada Viola Dana; Ma-thilde, a Bertini; Ruth, a Lila Lee; Mery, a Norma Talmadge.

30 — Setembro — 19 2 5 O T J C O - T ICO

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í-Éft llllllft H?» fO NARIZ COMPROMETTEDOR

Havia outr'ora, na Ásia, um soberanoque — cousa extraordinária, mesmopara um rei! — vivia muito feliz, semter nada a dizer da existência.Tudo lhe corria ás mil maravilhas; eposto que não se gabasse de ser mai..intelligente que os outros, fazia de talmodo suas operações, que negócios emque outros príncipes se tinham arruina^

Ido traziam-lhe grandes vantagens.Julgava-se o mais feliz dos monarchas, sendo tam-

bem o mais poderoso; a rainha sua esposa era encanta-dora e affectuosa, tendo um filho, o herdeiro do throno,moço de physionomia expressiva e que promettia para ofuturo un rei de mão cheia.

O principe Álvaro — era o nome do menino —crescia e dava provas de uma robustez innegu-

!vel, quando de repente sobreveiu-lhe uma enferimidade. Notaram que ás vezes, quando elle fa-'lava, sahia do nariz um ruido bizarro.

Sua mãe interregava-o, e apenas tinhaipronunciado um "sim" ou um "não" algumasnotas graves ou agudas faziam ouvir. Muito en-vergonhado, sentia o principe suas bochechasencarnadas. Outras vezes, ao contrario, termi-nava um assumpto qualquer sem que aquelleruido dif fuso o viesse perturbar.

O que era curioso é que a creança pare-cia prever essa terrível instrumentação; isso le-vava-o a hesitar das más respostas, como pro-curanefo aquella que não tivesse o tal acompanhamento.

A principio não se inquietaram muito com esse de-feito desagradável; mas, á medida que o joven principecrescia, o mal se accentuava.

Não eram mais algumas notas discretas, que par-tiam de seu nariz, mas um concerto perturbador, muitasvezes desafinado:

O rei não tardou em recorrer á sciencia dos dou-teres. Apresentaram-se vários, que, sem garantir o resul-.tado, declararam indispensável uma operação.

Cortariam o nariz e procurariam ver si a mucosase achava em bom estado; fariam toda a limpeza possi-vel e útil e tornariam a compor o nariz.

Nada de mais simples: seria uma operação de meiahora e alguns contos de réis.

O rei teria dado da melhor bôa vontade metade do

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seu thesouro, pois o que queria eraque seu filho perdesse aquella sono-ridade singular; mas, como não che-garam a um resultado pratico, resol-veu-se esperar. E assim fez. Umavelha criada, que se tinha resolvidoa descobrir o mal, apresentou-se.Notou ella que o nariz do meninosó fazia aquillo quando elle mentia.

Ora, como sabemos, um dos meios práticos paranossas mães conhecerem se mentimos ou não é pelo nariz.

Si ficar fanhoso é porque faltamos com a verdade-Ora, o nariz do principe não ficava fanhoso, mas,

peior ainda, desfinado, emittindo sons reveladores.Uma mentira, por leve que fosse, fazia immedia-

tamente soar a mysteriosa trompa; se era grande entãoo caso mudava de figura: era uma instrumentação,

peior que a banda de musica dos allemães, que seescapava do nariz.Álvaro convenceu-se de que o único meio de evitar

esse defeito era falando a verdade. Fizeram-lhecomprehender que, se assim continuasse, seria mais

tarde alvo de zombarias e brincadeiras de todose que portanto era preciso sempre dizer a verda-

de; seu interesse, bem como a lealdade, oexigiam. .Como era ainda moço, poude sem grande es-forço corrigir-se, passando a não mais mentir.

No fim de alguns mezes era tido e havido comouma creança mais verdadeira e seu nariz volvera

ao mutismo normal.Tudo correu bem até o dia em que o joven príncipe

adolescente terminou seus primeiros estudos.Quando teve que se oecupar seriamente com os af-«

fazeres de rei, seu pae achou-se em sérios embaraços.Elle comprehendeu que um principe, que não mente-

não pôde ser bom político ou diplomata eminente; nãopodiam confiar negocio algum a um embaixador quequando se afastasse da verdade, que pede a diplomacia,emitisse sons desafinados.

Além disso, o principe tinha-se de tal modo corri-gido que lhe era impossível mentir.

Álvaro não quiz de maneira alguma sujeitar-se aessas pequenas mentiras, que são a moeda corrente dastransacções ordinárias da vida. Por vezes divertia-secom seus pães, tendo-os prevenido com antecipação e a

TICO-TICO *— 6 — 30 — Setembro — 19 2 5

Grande Concurso de Natal d'0 TICO-TICO4.915 PRÊMIOS DE GRANDE VALOR E UTILIDADE, SERÃO i

DISTRIBUÍDOS EM SORTEIO

Entre os valiosos e magníficos prêmios que temos a distri-

kuir no nosso grande ccrtamen, destacam-se os seguintes:

1« PRÊMIO ("Grande Prêmio Noal")

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CAYETTE, desta capital, para os sexos masculinos ou feminino.Curso elementar (4 annos) ou curso gymnasial (5 annos) ou•urso commercial (4 annos) .

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13:800*000, sendo 12.O00ÇOG0 a matricula e 1:800JOOO o enxovalcompleto.

2« PRÊMIO

Um uniforme completo(blusa, cullote e kepl) constitue tambem o 2* Prêmio e S offe-recldo pela conceituada firma Pinto Scarpa & Cia., de Itanhan-dú. Este prêmio tem o valor de 6:300{000, «endo 1:000$000 ¦>matricula e 300(000 o uniforme.

3° PRÊMIO

Estrada de Ferro electricaEste magnífico prêmio do valor de 1:50GÍ000, ê quasi uma

estrada de ferro authentica! Longos trilhos, estação, tunnel, des-vios, postes de illuminação e, finalmente, a locomotiva e carros dapassageiros movidos a cleetricidade. tudo cuidadosamente con-Btruido nos Estados Unidos e a nôs offerecido pela conceituadac;ua Oplicfi Ingleza, á rua do Ouvidor n. 127. estabelecimento daartigos de óptica material photographico, machinas falantes "So-nora", artigos dentários e outros.

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Além dos tres menclo-nados, terá o concursomais 4.912 prêmios dereal valor, entre os quaesse contam um appa-relho cinematographiuoPathé-Baby. fardamentode escoteiro apparelhosde chicaras, brinquedosdiversos, sabonetes do La-boratorio Oliveira Júnior,bombons, tubos de den-tifricio, bolas de borra-cha, pares do calçados,maletas para collogiaes,entradas de cinema, etc.

<VWWWwvv^y»-TV^^»V>^^»vVW

GRANDE CONCURSO DE iNATAL

COUPONI

N. 816 de Setembro de 1925

cada mentira o nariz protestava energicamente com sonsdesafinados.

Estava, pois, condemnado a falar sempre a verdade,o que pouco o incommodava, pois já estava acostumado,tendo verdadeiro horrer a mentira.

Mas estava tambem condemnado a renunciar a todoe qualquer exercício no poder e a não ser senão fazen-dtiro.

O príncipe rcsignou-se a isso sem dó e aproveitou-se disso para correr mundo, viajando.

Ainda muito joven, casou-se com uma moça, a quem¦estimava muito se bem que não fosse princeza nem mar-

queza; deste modo, quando na igreja pronunciou o "sim"

sacramentai, seu nariz não se manifestou.Viveu muito feliz e os muitos filhos que teve nas-

iceram com o nariz normal.Estes foram educados por seu pae na religião da

'franqueza. A mentira é um vicio muito feio e vocêsdevem imitar esse príncipe. ¦

0 COELHO E A RAExistia no reino dos bichos, um coelho muito bom,

fcstimado dos companheiros e tido em todo o reino comomodelo de bom comportamento.

Como estivesse em idade de se casar, o Leão ordenouque no fim de 4 mezes escolhesse a esposa entre as damasIdo reino.

O pobre coelho ficou seriamente embaraçado pois erafconquistado pela rã, pela cabra, pela onça e pela lebre. Re-

solveu então, casar-se com a donzella que mais quitutessoubesse fazer e para isso deu uma festa em que cadauma das pretendentes deveria fazer um manjar especial etrazer para o jantar. Ellas todas procuraram o que o coe-lho mais gostava e assim a cabra levou doces de leite, aonça uma salada de alfaces com cenouras, outras levaram

gallinhas recheiadas com abelhas, pombos assados em espe-tos, etc.

A rã, que era a mais apaixonada pelo coelho, passoumuitos dias a pensar no que deveria levar para mais agra-dar e finalmente lembrou-se de que elle com certeza iaapreciar peixes, pois não sabia pescar e isso seria um pratonovo para elle.

O coelho provou de todos os quitutes iodará foi oultimo que lhe apresentaram. Elle arregalou os olhos,quando viu uma travessa tão grande, de onde vinha tãoappetitoso cheiro. Comeu todos os peixes e alli mesmo le-vantando um copo com vinho, deu um "viva a senhoritarã", pedindo tambem que o acceitasse para marido. A rãficou muito contente e as outras ficaram aborrecidas, por,ter elle escolhido a menor, a mais feia, sempre vestida deverde, quando ellas eram tão elegantes, bonitas, bem edu-cadas!...

Depois do jantar, seguiu-se o baile, até a madrugada oo casamento foi marcado para dahi a 3 semanas. Duranteeste tempo a rã cada dia fazia um prato mais gostoso para!o noivo. Na festa do casamento, tinha tantos doces, bolos$ bolinhos que a bicharada comeu a se fartar.

O novo casal foi muito feliz e viveu muitos annos cri-ando os pequenos çoelhinhos e rãzinlias. — Yvonne Sil-berfeH,

80 —, Setembro — 19 2 5 2 — O TI_.0-TI._Q

ESCOTEIRíSMO• ___?!_.• ys.

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TRATAMENTO DAHYDROPIIOBIA

O paciente mordido por um ani-mal hydruphobo, nos membros ouno tronco, receberá o tratamento__.ti-_.ab_C. durante 21 dias;mordidos na cabeça, 28 dias.

Durante o tratamento, as pes-»oas usarão alimentação simples,abster-se-ão de bebidas alcoólicase de excessos de qualquer nalure-ia, observarão asseio corporal,fazendo freqüentes usos de ba-nhos e trazendo sempre roupalimpa.

COMO SE CONHECE O CÃORAIVOSO

O animal apresenta-se tristeaos primeiros dias, após ler-se

declarado a raiva, tornando-se emseguida inquieto e agitado.

Não procura morder e attendeainda ao chamado do dono, po-dendo mesmo mostrar-se ligeira-mente alegre, para recahir im-mediatamenle na inquietação etristeza anterior.

O escoteirismo é a escolado habito. Nclla as creançasnão fogem á influencia sadiada natureza. Nenhuma idéado dever lhe deitam no cere-bro. sem a immediata rcalisa-ção pratica c systematica. E?o grande segredo da educaçãodo caracter.

De. Sampaio Doeia.

Comerá e beberú durante essetempo.

O animal raivoso terá sempresede e beberá muito no começo damoléstia, e só deixará de beber

quando a enfermidade adiantar-se, produzindo a paralysia dosmúsculo, da garganta e pertur-

érg*-süfòkix.

bando os movimentos de degluti-ção que se tornarão dolorosos.

"Dahi dor diante o animal temhorror á água.

Torna-se hydrophobo.Começa então a beber e procura

morder tudo que está ao seu ai-cance: — páos. batentes de porta,de janellas, tapetes e chega mes-mo atirar-se sobre o dono e todasas pessoas que encontra.

O som do latido torna-se vela-do rouco e aos arrancos.

Não attende mais ao chamadodo dono, uiva freqüentemente emanifesta ter appetite, comendotudo que depara.

Enfurece-se á vista de outrocão.

Quando cessa o furor, o cão rai-voso trota diante de si, num pas-so incerto e jvacillante, com acauda cahida, cabeça baixa, boc-ca aberta e babosa.

Os cães sãos, parecem advinharo animal raivoso e desviam-sodelle, evitando travar lueta.

E' esse tambem um dos signaescaracterísticos, de se tratar de urqanimal atacado de raiva.

O TICO-TICO •_ 8-^ 30 — Setembro — 10 2 5

D E S EO desenho deve

6er colorido a lápis decôr ou aquarella e de-pois enviado a O TICO-TIGO, que publica nasecção competente onome dos concorrentes.

Destacaram-se ul-

O PAR C O L ) R I R.Souza, Haydée Pereirade Carvalho, Maria dúCarmo de GuimarãesRezende Faria, RisettePinto de Souza Moço,Cicero Campos, MariaSeabra Caminha da Sil-va, Nilton de Souza

.*¦¦• .-—*'" -.---^ «¦•' —-' #P-rif ~

. __Tg£- llimamente, revelando Batinga, Dinéa de Oli-verdadeiro temperamento artistico nos seus colo-ridos, os seguintes amiguinhos: Francisco di Mar-chi. Wally Ribeiro Ferreira, Orlandina RodriguesTeixeira, Dinah da Cunha, Oswaldo Rego, Secun-

. dino Costa, José Caldas, Lúcia Goulart, Maria IzabelSouza, Heloísa C. Novaes, Coralia da Silva Fernan-des, Marietta Turqueza Bittencourt, Antônio daFonseca Pinto, Antônio H. Palm, Francisco SeabraCaminha da Silva, Hélio Maia, Manoel C. Carneiro,Francisco Guaraná de Menezes, Anina Monteiro de_ooooooooooooooooooooooooo<_k>oooooooooooooooooooooooooooooo«

CLINICA MEDICA D'0 TICO-TICO

veira Franco Vaz, Helena de Guimarães RezendeFaria, Datilio Augusto Gomes, Adhemar dos ReisAlexandre,. Maria Augusta do Amaral Valle, An-tonio Pereira Moraes, Odila Sampaio Góes, Caro-lina D. Fonseca, Paulo Patrima da Silva, RodolphoMelardi, Maria Heloísa Ribeiro Ferreira, Lyennede Miranda Guimarães, Maria de Lourdes Gomesde Lima, Sylvio Almeida, Leopoldo Raimo, Octa-

vio Viegas da Silva, Geraldo W. Almeida, AntônioMendes Filho e Nathaniel Bello.

CONSULTAS DA SEMANA

MAMÃE INQUIETA (Rio)—A cre-anca deve usar, depois de cada refeiçãoprincipal, uma colher (das de café) deTfiogcm Por, dissolvendo o remédio, numpouco dágua fria. A noite, no momentode secolhcr ao leito, usará uma colher(das de café) de Sacerol, num cálice d'a-gua assuctrada.

J. B. (Rio) — Pela manhã e ã noite,use umcompri mido de Provcinase Midy.De dois em dois dias, no momento de serecolher ao leito, use um dos Supposito-rios de Adrenalina Marinho.

LINA (Cantagallo) i— Dê - creançaBio-catcose Granulada, — uma colher (dasde café), num pouco de leite, depois decada refeição. Pela manhã e à noite, ad-ministre uma colher (das de café) de Cal-mante Aubriot.

AVÓSINHA (S.^ Paulo)—Não ha gra-vWade no caso. Dc á creança magnesia flui-da i vidro, citrato de sódio 10 grs. tinturade condurango 2 grs., tintura de badiana2 grs. xarope de hortelã 30 grs. — umacolher (das de sopa) de 4 em 4 horas.

Depois de cada refeição, empregue umcomprimido de Lactozymase B.

M. A. R. (Rio) — Pela manhã e ánoite, use 2 comprimidos de Hepaline La-matte. Depois de cada refeição principal,tome num cálice dágua assucarada, umacolher (das de café) Elixir Spark.Externamente use: echtyol 30 grs., gly-cerina 300 grs., (uma colher (das de sd-pa) num irrigador cheio dágua morna,para lavagens diárias pela manhã e á noiteDe 2 em 2 dias, no momento de se reco-lher ao leito, use um óvulo de ThiaenolRoche.

JOB (5. Paulo) — Antes de cadarefeição, tome um pequeno cálice de Ju-ventol. Faça, por semana, 3 injecções in-tra-musculares empregando o Océanine(ampolas de 60 centimetros cúbicos).

LELIA (Nictheroy) — Dê & creança:tintura de aconito 10 gottas, tintura deEucalypto 1 gr., benzoato de sódio 2 grs.xarope de Desessartz 30 grs. infuso de es-pecies bechicas 200 grs., (uma colher dasde sobremesa) de 3 em 3 horas.

R. S. A. (Parra do Pirahy) — Dê _creança antes de cada refeição, 8 _rot_y

de Saiuis, u'um calix d'agua assucaradaDe 4 em 4 horas, applique o Peitoral Ma-rinho, uma colher (das de chã).

APPREHENSIVA (Palmyra) — Acreança deve usar pela manhã e á noite,8 gottas de Mcsóformio Interno, numachicana dc infuso de tilia. Depois de ca«da refeição, tomará meia colherinha (dasde café) de Triogene Pôr. Persistindo ainsomnia, administrará, é. noite, uma co-lherinha (das de café) de Sacerol, numcálice d.gua assucarada.

G. L. (S. João Marcos) — Antes decada refeição, tome 2 comprimidos de La-ctal. Ao deitar-se, use 2 pastilha, de Pur-çatil. I_tve pela manhã o rosto n'aguamorna, contendo um pouco de vinagre ben-joinado e, depois de enxuto, applique emmassagem o creme Sygma.

A. I. T. (Alfenas) — Use Germóse,5 gottas num cálice d'agua assucarada, tresvezes por dia. A's refeições, tome o Dy-namogenol. Externamente empregue: Men-thol 1 gr., sesqui-carbonato de ammonio4 grs., ácido borico 10 grs., em pitadas,como se fosse rape.

DR. DURVAL DE BRITO

30 — Setembro — 1 9 2 5 9 — O TI/CO-TICO

OS NOSSOSPEQUENOSLEITORES

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---úmi BB -^-íçíí-í -i ' g__t^^__T_w^-^B__$ J^^ -J EH ¦> -^ S^^n JsB H

1) Eduardo Zozino de Andrade Figueira; 2) Alumnos da Escola Portugal, no dia de sua inauguração; 3) Altamire de SouzaBraga; 4) Hermano, filho da Sra. Viuva Gonçalves Leite; 5) Nair Leite Ferreira; 6) Milton da Silva; 7) Cândida ZoroliBroconi; 8) Odyssêa Zoroli Machado; 9) Alumnos do Jardim de Infância das irmãos Fonseca — Campinas; 10) Iolanda,

filha do Sr. Albino da Silva Silveira Filho.

JARDIM ZOOLÓGICO DE "O TI CO-T1CQ »*

•^ L Ljn/zífiÊt ^*r^*^Ky ^ iv^VãaSI »s. l\ Todas as peças são coitadas em car-^^^nffiM ISSSiV4 ^a-^ft

^t S jTTjfêT^^&r^^ÊlTjí. to lina e recortadas cuidadosamente. A

/f? ' j^^^^V*6-"^'**^]))^ ÍHr\^ ' t"uie branca, dobrada para traz, sus-

O cão »¦ •* - -; -'

O carneiro A ovelha I _^-/T^ L&^&£?F'

AS AVENTURAS DE CHIQUITA

i..Chiquita. A implicância de Thereza \ 3^*0-**^^ ^ j*'pelo bicliano ia ao ponto de, um dia, ter... ^^^^"^y^^L

^*^v_ Vl/V^JJ /

Chifjuita tinha uma prima. Thereza, que nascerano mesmo dia em «jue ellavira a luz do mundo. The-reza não gostava do Mimi,um gato que era compa-nheiro inseparável de...

'frs>-...segurado a cauda de Mimi com toda a força. O

bichano com a dòr que sentira, deu um arranco parafugir, e nesse arranco arrastou Thereza.

Foi um desastre! Mimi ar-,rastava Thereza e. de passa-gem, não só virou a panellado leite como num tranco,atirou ao chão Chiquita.

Chiquita foi cahir junto de uma tigella de leite. Foium duplo achado achado para Chiquita, que se viu livredo berço e com a tigella á bocca.

dàV^ Thereza. coitada, o gato jogou-a den-tro de uma arca de farinha de trigo ese não fosse acudida a tempo, teria...

...morrido. Os paes de Chiquita é que não souberamcomo a filha sahira do berço e fora beber a tigella do leite.

(Continua)

O TICO-TICO - 1? .._ 30 — Setembro — 1.9 2 5ÒS NOSSOS BONS AMIGUINHOS

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^^B ¦*"' jfe> .'

1) João Baptista Faria; 2) Alumnos do Collegio São José em Mimoso, no Espirito Santo; 3) Abigail e Dalila Maia; 4) Octa-cilio, Osmore, e Omor, filhos do Sr. Antônio Machado Júnior; 5) Elo, filho do Sr. Elydo de Carvalho; 6) Jercy Obino; 7)

Beatriz da Almeida; 8) José Jacob de Campos França

80 — Setembro — 192 — 13 -- O T I ü O - T I C CT.i

MILA, O ESCOTEIRO DETECTIVE

O TRIUMPHO DO FURÃOCONTO D B BENB.VENUTO CELLINI

(Continuação)

E dcliberadamente tomou outra direcção.Mas Furão, porque é que este menino está assim

adormecido ?A culpa é minha, mas tudo o que Deus faz é para

melhor! Depois... depois...E rompia o matto com uma certeza para admirar em

quem pela primeira vez pisava aquelles logares. O Mila se-guia-o sem dizer palavra, mas sorrindo. E o Miguel fe-chava a marcha sem comprehender. Sahiram, afinal, nocaminho, onde o Miguel, apitando, viu sahir do matto auns cem metros adcante, um menino que approximou-sccorrendo e disse:

Posto n° 2.Reuna os postos e sigam para a villa. Diga ao

Zézinho que vae tudo bem.Depois acompanhou os três amigos até o automóvel,

onde os deixou, voltando a correr para reunir-se aos seuscamaradas.

Até logo! gritou-lhe o Mila. 'De volta ao hotel, o Mila expli-

cou que aquelle menino estava febrile adoentado, e levando-o para o seuquarto, mandou buscar ammonia eálcool, e com inhalações e fricções,conseguiu despertal-o do lethargocom que jazia. Ao voltar a si, o me-nino olhou espantado para os quecercavam e fechou logo os olhos.

Não tenhas medo, Miguel ldisse-lhe Mila. Somos teus aini-gos... O velho foi embora!... dan-do-lhe uma colher de café bemforte.

O menino abriu de novo os olhos, fitou-os em Milaque lhe passava carinhosamente a mão pelos cabellos esorriu...

Depois disse:E o cachorro máo?Tambem foi embora! Agora Miguel, só estamo3

nós teus amigos!Você sabe o meu nome?Sei. Miguel Montéz...Montez. é o nome de papaiVocê se lembra de papai?Tenho!... Elle foi embora... com mamãe!

Os dois meninos, Mila e Beto entreolharam e o Furãomordeu os lábios, engulhando...

Diga-lhe tudo Mila! exclamou elle.Seu papai nâo foi embora, não! continuou o

Mila. Elle mandou te buscar. Queres ir?Quero! Não me deixe mais com o velho!

E o menino lançou os braços em torno do pescoço doMila como quem se refugia.

Não! Nunca mais! disse-lhe este beijando o me-nino.

E erguendo-se, dominou a commoção e disse:Furão! Manda preparar já um banho morno e

um bom caldo. O Antonico e o Beto vão mandar vir umcabellereiro e comprar roupa para o Miguel. Roupa para

o Mila levantou uma saúde ao Sr. B. C.

Tem saudades delle?

menino de 8 annos chega, porque elle está tão movi-dinho!

Dentro em pouco estava o Miguel dentro de umbanho morno, onde o Mila com os cuidados de mãe, o la-vou e limpou, com muito sabonete e muita pachorra. De-pois, aparado decentemente os cabellos, recomposto corrium bom caldo e umas torradas, e revestido com uma ca-misinha nova e um terno branco, calçados os pés ;— cuja3unhas o-Beto (como especialista, motejou o Furão) apa-rou, bem como as das mãos — em botinas finas, o Miguelpassou de braços em braços, desde o Mila até o Perde*Ganha, numa grande anciã de tranquilüdade e carinho..

Não se lembrava da sua historia! Só sabia que hamuito tempo aquelle velho o tinha levado de carro parauma casa, que ahi o prendera com um cachorro, que quasinão lhe dava comida, e que sempre lhe dizia:

Não quero que abras a bocca! Tu és mudo! Sifalares eu te mato e dou a comer aoFiel!

Quando sahia, ou o deixavatrancado ou sob a guarda do cão,que rosnava a qualquer movimentoque fazia. De vez em quando, sem-pre de noite, o velho sahia de umacasa e ia para outra, com elle pelamão. O tempo correu até ás 5 horasquando vieram dizer ao Mila queum senhor o procurava com algunsescoteiros.

— São elles! clamou o Milaalegremente. Furão, manda servir,

...o jantar no teu quarto que é maior,cabendo todos!

E sahiu a receber o Sr. B. C. Vieram todos para oquarto do Mila, onde'o Sr. B. C. apresentou um por umos seus escoteiros, que iam sendo abraçados carinhosa-mente pelo Mila e pelo Beto. .

Depois o Mila apresentou ao Sr. B. Ce aos escotei-ros, o salvado, promettendo contar-lhes a historia depoisdo jantar.

O pequeno Miguel fez camaradagem com os escotei-ros, cujo uniforme lhe chamara a attenção, indagando detudo, para que servio, o que era, como se chamava; em-quanto o Mila fazia ao Sr. B. C. a narrativa do que oc-correra, e o Sr. B. C, tambem lhe contava o fim doJudeo Errante.

A's 6 horas, o Perde-Ganha, de guardanapo no braço,abria a porta de communicação, e dizia alegremente:

O patrãozinho está servido!Passaram todos ao quarto espaçoso do Furão,, onda

se achava a mesa improvisada e graciosamente adornadacom flores e um laço verde-amarello no prato de cadaescoteiro."orreu o jantar animado, tendo sido o Sr. B. C, obri-gado pelo Mila, a presidir a mesa tendo á sua direita o sal-vado Miguel, e á sua esquerda o Furão, que só se sentounaquelle logar, depois que o Mila lhe lembrou que elle eraescoteiro dc ultima classe e que devia obedecer ao seu «to-nitor.

(Continua. }

O TICO-TICO *— li --. 30 — Setembro — 19 2 5

QUEBRA-CABEÇASQUEBRA- CABEÇAS |

Mais um enigma para os nossosamiguinhos quebrarem a cabecinha...E' o de n. 6. Fácil, como os demais,é, entretanto, muito interessante.

Hoje não damos solução do n. 2,pois, como se devem lembrar, elleeahiu a 19 de Agosto. O prazo ter-mina a 28 deste. Publical-o-emos nopróximo numero.

Recebemos muitas soluções do n.depoie do prazo expirado.. Tomem

mais cuidadinho...,

O regulamento continua o mesmo:J — As soluções são enviadas no

próprio enigma, com o nome dodecifrador, idade, residência, tu-do bem claro.

II — Serão recebidas até 40 dias acontar da data em que sahiu oenigma, quando encerraremos,impreíerivelmente, o concurso.,

III — Toda a correspondência de-verá ser enviada, em enveloppefechado, á redacção d'0 Tico-Tico, Secção de Quebra-Cabü-ças — Rua do Ouvidor, 164 —Rio.

IV — Haverá dois premios, sortea-dos entre os deci fradores; umde uma assignatura de um annod'0 Tico-Tico e um de seis me-ses, ou um Almanach d'0 Tico-Tico, para 1926.

y — Serão consideradas erradas assoluções que não obedecerem aeste regulamento.

E' conveniente que os solucionistasda capital e dos Estados mais proxi-nos enviem suas soluções logo que ashajam conseguido, afim de facilitarnosso trabalho.

A maior estação de telegraphiada França, está installada naTorre Eiffel.

*** Uma sanguesuga com-mum tem o peso de duas gram-mas e pode absolver facilmentequinze grammas de sangue.

*** A mais valiosa pelle ani-mal que se conhece é a da rapo-«a preta de Kamschaíka, que setorna de um azul muito bonitoUma dessas pelles custa boje

Nome e edade

Rua

Cidade ou Estado .........^

1 5_3________i_______________H__n~*~T5 _________HE__________a__B___r7——1

tõ ¦¦" £Nh—~~13 BHp16 1? 18

~" ra__P r—: ~- ——I ________ I

Tico-Tico — N.« — 30 — 9 — 925.

CHAVE 2 — Pedem...,Horizontacs A c E Et4 — bobradinhos.

2 — Instrumento. 6 — Cia-se.5 — Fim de rua. 7 — Vestimentas.7 — Fazenda., 8 — Ventarola.9 — Pedra. 9 — Quasi moita.

10 — Na rua. 17 — Mario Pereira.11 — Engulo água, ás avessas. 18 — Artigo.12 — No meio rln rrtrn13 — Duas lettras de alma.14 — Vaso para tirar sorte.15 — Andava.16 — O que cariocas e paulistas

disputaram.19 — Cidade de MinasA

Veriicaes1 — Cova.

COUSAS DE BICHOS

3___*v*K __9 '^

sr?

O elephante — E qual foi atua maior proeza?

O ratinho — Eu atei um guizoao pescoço de um gato... morto.

duzentas e trinta libras esterli-nas.

ERRATA DO NUMERO AN-TERIOR

A menina contemplada no sorteiocliama-se Zilma e não Hilma; e re-side á rua Getulio, 327,

Onde se lê Continua, leia-se: Con-tinuam.

¦*•*.* Um pardal come, na mé-dia, cerca de duzentos insectospor dia. O pego dessa alimenta-ção regula um oitavo do peso d<?pardal.

TricõíTcõrcomo tem feito todos

os annos, publicará,brevemente, em suas

paginas de armar ummaravilSioso prese-

pio de natal.

30 — Setembro — 19 2 5 -- 15 O TICO-TIÇfl

ooro^oico.da.1^eWewtdcASPIRANTE (Minas Pôde aprender direito na

capital desse Estado. Aqui, para inscripção na Faculdade,são necessários todos os exames do curso gymr.as.al, comexclusão de Desenho. O exame vestibular consta de provasescriptas de Francez e Inglez (traducção) e exame oral dePsychologia Lógica, Historia de Philosophia e HistoriaUniversal.

GENITOR (Rio) — As escrofulas predispõem o in-divi _uo para a tuberculose. Deve, pois, iniciar um tratamentoenérgico, baseado na mudança para a beira-mar e nos ba-nhos de'sol. A's vezes, só com isso e boa alimentação, faz-se uma cura radical. Experimente.

LUIZ PALMEIRA (Florianópolis) — Giuseppe Ga-ribaldi nasceu em Nice, em 1807. Combateu pela Unificaçãoda Itália, contra a Áustria, contra o reino de Nápoles econtra o papado. Venceu e teve a gloria de vêr vencedorasas ideas pelas quaes combateu. Sua vida gloriosa extinguiu-se em 1882. E' uma figura legendária de guerreiro civil eextremado patriota.

DIVA COSTA (Florianópolis) — Espirito frio, sem-pre em antagonismo com o meio em que vive. Ma-terialista, de vontade firme e sem hesitações, em-bora lhe não falte tendência para recuar a tempoCoração duro, menos para as contingências do«mor, a que se subordina de muito bom grado.Colérica, principalmente quando sente feriseus interesses materiaes.,

NORMA SIIEARER (Rio) — Muito obri-gado pelos seus elogios. 1° — Esse bacharel,etc. etc. — sou eu. 2° — Remédio efficaz con-tra espinhas só conheço um: a desinfecçãointestinal.* Fale, pois, com o seu medico, para lh'areceitar, de accordo com as particularidades do seuorganismo. 3° — A sua letra revela um temperamento sim-pies, amável, mas sem raizes mergulhadas na sinceridade,visto como o espirito é hirto e o coração não tem bondade.Ha muita prer.umpção intima. Crê-se uma individualidadesuperior e ambiciona realisar grandes cousas na vida — oque não deixa de ser louvável. Mas a sua vontade não temas condições de força e persistência necessárias a realisa-ções acima da mediocridade. E' bastante idealista e tem umgosto artístico bem pronunciado, embora nada tenha de ge-,nial. Em amor é muito volúvel.

ALDA GUIMARÃES (Victoria) — O homem nascidoem 31 de Janeiro será amável, de espirito fácil e curioso.Realisará sua ambição de riqueza e será inclinado ao luxoe á ostentação, pelo que gastará largamente o seu dinheiro.Casando-se, terá pouca prole. Viverá longos annos. Seráenjeito a febres e não deve emprehender longas viagenspor água.

HÉLIO (Rio) — Um menino da sua educação nãodeve pensar nessas cousas. Se o estudo lhe é muito dif-ficil digf. a seu pae que fale com o direetor do collesio,pedindo-lhe abrandar um pouco o rigor das exigências. Tudoconseguirá. Abandone para sempre idéas sinistras. Contecommigo para o auxiliar em tudo.

T. DE O. (Minas) — Chamam-se Highlanders os ha-bitantes da parte montanhosa da Escócia, mas nada impede

T ÀrmT ** '~*mf^mWÉmmW \

v*£_^*n-i_$V

que se generalise a denominação a habitantes de ouíralterras altas, desde que se faça questão do termo inglez, parase mostrar elegampeias...

POLA NEGRI (Rio) — Natureza muito caprichosa é,em geral, opposicionista ao que se chama senso commum.jGrande força de vontade, impetuosa e extensa, cheia de ani-bicão e, ás vezes, colérica. E' extremamente idealista evive por assim dizer, num sonho permanente. Seu coração émuito generoso e sensível ao amor. Entretanto, poucas vezesse dará por satisfeito com as homenagens de Cupido, graçasao espirito exigente que possue

MLLE FUTILIDADE (Petropolis) — A mulher ras-cida a 10 de Fevereiro (e não á 10...) será muito amigada sua conveniência e de conservar a sua opinião. Poaera

perder tudo quanto por seu trabalho tiver alcançado, mas

por suas qualidades de espirito e vontade não só^ enfrentarabem qualquer adversidade, como ainda resarcira todos os

prejuízos que tiver. Terá duas enfermidades graves, mas

poderá viver até mais de 80 annos, sempre cercada dasmaiores sympathias. .«_»,«.

VERA M. (?) — 1* — O dia Io de Agosto de 1910foi uma segunda-feira. 2o — Sua graphia mostra

um temperamento retrahido, mas não isento devibração, pois até se manifesta muito expansivona intimidade. Sua vontade é apparentementeraça; na realidade, porém, ha apenas dissimula--.ão, porque não desiste de levar por deante

juaquer idéa. Tem um grande apego ao di-nheiro e nesse sentido não cessa de agir parao angariar, mesmo á custa de algum sacrifício

moral... Seu coração tem bondade, mas só paraas pessoas da mais humilde classificação. Talvez

seja uma bondade com água no bico: para premiar,serviços que só os muito humildes podem prestar...

NORA QUERVAL (Icarahy) — Um espirito inquieto

debaixo de apparente calma. Curiosidade infinita para _ o

estudo e vontade muito discreta, mas cheia de energia.

Grande amor próprio. Idealismo sóbrio e sempre contrastado

pelo senso positivo das cousas. Amor ao confortável. Dese-

jos incontidos, cm se tratando de amor. Coração com ai-ternativas de bondade e ódio. , .

CURIOSO (Rio) — A Libéria, que segundo noticiaramos jornaes vae celebrar um tratado especial com o Brasil,

é uma republica fundada em 1882, na costa da Guine. A

maioria dos seus habitantes, uns dois milhões, e constituída

por indigenas da África. Sua capital e Monrovia. Produz

optimo café, além de outros gêneros.E. DE SOUZA PINTO (Jundiahy) — 1 - A IO-

scripção para os exames no Collegio Pedro II e estabeleci-

mentos officiaes a elle equiparados (Lyceus dos Estados),

realisa-se normalmente de 20 a 30 de Novembro de cada

anno tendo os exames inicio no dia 1 de Dezembro. 2" —

Aos 'candidatos

que declararem em seus requerimentos se

destinarem á Escola Militar, tem sido permittido por deli-

beração do Sr. ministro da Justiça, prestar exame de Phy-

sica e Chimica independentemente da apresentação do certi-

ficado de Arithmetica.

TlliU-TIGQ 16 30 — SctemDro ---,19 2 5

R(D S &(fo&ÊMr£. (DROTBIS®^FJ3SULTADO DO CONCURSO N. 2.056

Solacionlatast — Nilza Moniz Faria,Nelson da Paiva, José Maria de PaivaRonco, Nettl Fonseca, Zenaide CastroMarques, José Lcips da CruE, Laura Sar-mento da Cunha, Fidolis BarbastefanoPilho. Celuta Veiga. Dario Bittencourt,Geraldo G. Apocalypse, Izabel Vale aosSanto3, Joanna Iscold, Eüza Iscold, Ma-ria Seabra Caminha da Silva, Ediguech©Gomes Carneiro, Conselheiro Ramalho.Milton Bahiano Machado, Dinah daCunha, Hélio Proença Doyle. YolandaCintra, Álvaro de Almeida Lisboa, Tel-mo do Couto Teixeira, Lcopoldino B. aeAlmeida, Waldemar Fernandes, MariaFrancisca Villapouca Colombo. ArmandoGrell João Amorim, Ondina Alonso Ri-beiro! Lourdes Martins, Washington Lo-pes da Silva. Edgard de Magalhães Cas-tro Mario Rodrigues Pereira, MarcelloVanater, Haroldino do Vale Silveira, NU-ton de Souza Batinga, Maria Helena Go-mes Silva, Luiz Gentil de S. Mendes. Ci-cero Campos, Lauro Sarmento da Cunha,Olga Toledo Fonseca, Nelly Kaeller, Syl-via de Aeevedo Marques, CeUna MartinsVianna. Wellington da Silva Vasconcel-los, Athramagilda Evangelista de Sou-aa Theodora Rodrigues Ferreira. VeraOliveira da Silva, Sylvio Camillo Mar-tins Danilo Freitas Pinto, LourdesCruz, Arminia de Lima Câmara. Gllber-to Pimenta do Moraes, Yara CarneiroMagalhães. Lila. de F Ribeiro. NI ciaMnrlsson Glraldes. Antônio Victor. NI-oollno Vlsconti. Hei Io Carne de CastroFaria Maria Izabel Rodrigues Pereira.Haydêa Braga, Lygia Lobo. GuilhermeC Soares, Ernesto Ribeiro. WaldemarWalladão, Moacyr Glraldes, Vera LussaaDo-Coutto. Jurema Pedroso, Maria Stel-Ia Jalles. Miguel Ângelo Araulo. IrltaVilla Bella, Erval Schafflor Saldanha daCamS, Odessêa Torres. Oswaldo CM»beiro, Nelson Andrade de Lima, Sylvioda Fonseca e Silva. Luiz Raneel. EdsonCarueo, Nilo Ribeiro Guimarães. Ale-xandre Sampaio, Carlos Sampaio, AH-ceivr P. Pinto, Thelma Ribeiro. HeloísaC Novaes. Maria Antonietta Leite Cruz,Marcello C. da Costa, Mario da SilvaBrito, Chiquinho Mozart. Glorinha Ca-vanoiro Mello.' Luiz GriffaldL FlayloNatal. Newton Netal. Gilson Natal, Lin-coln Natal, Romeu Natal. Maria JoséForjas Coutinho. Yvonne Guimarães,Luiz Guimarães. Clelia Miranda, MarinaMascarenhas. Yara Gama Lobo D u.oaEmma Mendes. Lúcio Duboc, Acoris deAlbuquerque, Mlnorvlna Qulrino de OU-¦veira, ugusto Santiago. Cella Braga,Gertrudes Caruzo, Yolanda Canicío, Na-lina Novaes Nicodemus, Theobaldo A.Noronha, Claudlna Rodrigues Teixeira,Alberto Hélio Botelho, Sylvio Pollis,

.Wally Ribeiro Martins Ferreira, DurvalCoutinho Lobo, Jayrne Botelho, LaísMaria do Prado Botelho, Maria Lerticlado Prado, Carmen Queiroz Magalhães,Álvaro de Souza, Paulo Monteiro de Mo-raes Solange Andrade de Lima, Sophianrl-ade de Lima, Celita A. Ribeiro, LuizJRibciro, Paulo de lvarenga, Lenlta doAlvarenga, Moacyr Alves dos Santos,Marilia Rlp-per, Roberto M. Rlnper, Re-nato Perlgrino, Geraldo da Silva Gomes,Evlvio Romero Gomes, Almir Rlguelra,jüki Kanvano, Guita Kanffrnanu, Hay-dCe Moraes Camargo, Carolina Firme,AmaRontnbas, Egas Moniz Filho, AldoFlygare. Oswaldo Trates da Fonseca,Joaquim Noronha, Giraldo Lopes «o»Santos, Enhigenlo Scaldlnl Lopes dosSantos. Fallainhas Ribeiro do Freitas.Dirce Homem, Esther Homem. Annul-tull Forrldliov, Maria Salomé L. Barata,L. de Oliveira Penna, Antônio Rosa deLima Acoris de Albuquerque, JoannaJ.scold, Manoel Castro Rocha,'Mariannada Paixão Pinto, Léa CavallarI João 'SI-iberto Ravache, Elza F. Guimarães, Al-cyr de Soutia Coelho, Durval FagundesIa Casa, Sylvia Mary Sarmento. Maria d*Saòastâo da Silva Vieira, Oswaldo Del-Ia Casa. Sylvia Mary Sarmento, Maria«le Lourdes Wernécíc Avellar, Amaro daSilveira. Milton da Silva e Castro, Carlosala r-liva « Castro Lucy Pestana Silva,

Homero Dias Leal, Rubem Dias Leal.Admar antiago Medeiros, Sarah VioletaMello. Nadul" Almeida Henrique doAmaral Pássaro, Maria Idy Pereira daSilva, José Petronillo Santa Cruz, Hum-berto Santa Cruz. Antônio Ellas SantaCruz, lcarahy da Silveira, Aldina de .Sou-sa Mendes. Cld Barros Franco. Arman-do Caputo. Waldemar Ferreira de Frei-tas. Coralla da Silva Fernandes. lEabelFaria, Dulce Margarldo Pires,' DiogoCabral de Mello. Francisco Garcia deAraújo, José Noronha, José AracatyTavares, Marialva Tavares. Maria Ce-Decio Guiterres da Silveira, 'José de OU-bral, Abel Rocha, Joaquim Corrêa deUna Tavares, Adilcimo Guterre Cld,

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veira B., Altamlro Oliveira, Ruy de R.Wernjeek, Altacyr Costa Bitterucount.lhermina Bamblno, Jurandyr Pires Mo-minta Vreíta Oswaldo Lauzane, Gui-Alice Magglo," Advaldo de Oliveira, Her-desto, Ary Nunes Lopes, Cacilda Sim esForreira, Newton Cordovll. Moacyr Pa-trina da Silva, As-pasla Vianna, CarmenCarneiro, Anacleto Raymundo. Marin»Benevide e Gilberto Amaral."foi o seguinte o resultado final do

concurso:i* Prcmio:

LUIZINHO MONTEIRO DECASTRO

de 6 annos de idade e residente emSão Paulo de Muriahé. Estado deMinas.

2° Prêmio:MARIO GARCEZ

de io annos de idade e residente á ruaSanto Antônio n° 157, Ilha de Paquetá.

RESULTADO DO CONCURSO N. 2.041Respostas certas:1* — Rasa — Rosa.2* — Queixo — Queijo.3* —- Viuva.4m — Lá.5* — Maio — Mais.SolaclonlataNt — Carmlslna Maria da

Carmo, Elza F. Guimarães, Honorio Mo-raes Caixeta, Mario Consulo AzevedoSantos, Luiz Costa, Almir Riguelra,Olympio Abrahão, Antônio de S. CunhaF., Primo de Oliveira, Hamilton Pinça-Co, Humberto Miranda, Didlno de Jesus,Cid Mendes Plmentel, Alayde de Andra-de, Carlos Pereira de Carvalho, Francia-co Ferreira, Aleandre Aboud, BertholdoPaulo Derengonskl, Maria Victoria daMagalhães, Evangelina Lima, CarlosVanottl, Jeronymo Derengowiskl, AracyBrunes Martins, Amado Bahia Tourlho,Maria Antoniotta Leite Cruz, JoaquimArruda Netto, Alcyr de Norisson Karia,Severino Baptista, Rulbem Quelrre daSâ, Arthur Oscar Bernardes, Haydêe Mo-raes de Camargo, Antero Araújo, MiguelNoel Burnler, Edvard Ribeiro, Carollada Silva Fernandes. Vinícius V. Marlath,Nylza Burlamaqul etallonc, Maria JoséRibeiro, Augusto C. Lins, Moacyr Alva-ro Cabral, Lygia Marques Velloso Bor-iges, Cyro Martins Pimenta, Clovis do«Santos Lima, Paulo do Almeida Macha-do, Apparecida Castro da Silva. Grazlel-Ia. Moreira, Nelson de Paiva, Lúcia PI-nho Borges, Paulo Teixeira da Silva,Takeo Florlano. NIcolino Visonni. mma-lia Santaro, Gulomar Silva, Sebastião daSilva Vieira, Maria de Lourdes de Pai-ma, Ivan Forjaz, Guiomar Gama Lobo,Luiz Medeiros de Amorim. Secundlno A.Geada, Nadir de Almeida, Marietta Laron-des, Júlio Haddad, Adelia Costa, Gilher-to Amorim, Maria de Lourdes Macedo,José Nardy, Israel Pertcolo, AlfredoFurst Filho, Adellna Gometí, Walfredodo Mello, Henrique Mesquita Pereira,

« .Antônio Figueiredo, Eula.lla Ribeiro»,Ady Rocha Rosa, Marina da Veiga Ca-bral, Abel Rocha, Joaquim Corrêa daMagalhães. Oscar Neira, Abelardo PI-mentel Tourlnho, Mary von Sohsteu, La-zaro de Oliveira, Eduardo Maia, Mariade Lourdes da Costa Barros, Mario Gra-vlna, Sylvio Mariz Sarmento. Marlta Ca-bral de Mello, Maria de Lourdes Wer-nesk de Avellar, Maria Bernadeth Pas-«os, Antônio Pereira Moraes, RogérioFignorial, Yolanda Caruzo, Angelina DUVecchio, Armadn Pentagna Lemlna, Dio-,go Cabral de Mello. Lydia Petrooelo,Adolpho Petrocic, Edgard Benlcio daSilva. Maurillo Lima, Laudelln0 Freira,Annita Caruzo, Felizardo Meireles Cos-ta. José de Oliveira Lima, Georarlna li.

30 — Setembro — 19 2 5

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Haroldo do Amaral, Mario Garcez, Ju-randyr Passos Noronha, Nelson Pereirade Almeida Castro, Homero Nogueira,Carolina Firme, Quirino Alves, AdvaltaBerra, José Ferre, Hélder Gomes, Hen-Caruso, Dirce Gomes Fernandes, Walde-mar Walladâo, Nirce Cordovil, VirgílioLopes Fagundes, Josino Pereira de Bri-to, Antônio Garcia Ribeiro), JandyraMondego, Wilson de Castro Souza, LucloBorges de Sã, Marina de Figueiredo,Cora Magalhães Marianna da PaixãoPinto, Maria de Lourdes Chaves, AnnitaConejero, Silva Cezar Lopes, Theodomlro.Fernandes Lobo, Gulhermia BambinoOswaldo Frias Vlllar, Murillo *Jo CarmoBarbosa, José Maria de Paiva Ronco,Alencar Guimarães. Maria Esther Tei-xeira, Maria Apparecida Rangel, LeonorSa vagi ia. Roberto Panglo, Arthur For-reira Netto. Rosinha Jetuli0 de BarrosPassos. Henrique de Novaes Filho, Ma-ria Alcina Freitas, Guttemberg CarneiroGuarahyna, Hernestô RJlbeiro, AracyCoelho Ribeiro Sebastião Pinto Ribeiro,Jorge Henrique, Homero Dias Leal, Ma-Tllia Dias Leal, Rubens Dias Leal, Wil-«on Perpetuo, (Renato Bello Moreira, Ce-Una Carmo, José Aracaty Tavares, Ma-lia Ceiina Tavares, Beatriz de Almeida,Renato Torre, Maria Ittabel Soares, RuthBarboza Monteiro, Zenaide Castro Mar-

JPereira, Crescendo Lluzzl, José Liuzzi,Jorge Liuzzi, Alicelyr P. Pinto, ThereaMoraes Silva, Anyovald0 Ribeiro Maltez,"Waídyr de Oliveira Souza, Ruthe Lo-pes«Ia Silva, Euleimo Guterres Cid, TaraMattos Sckiguceri, Olavo Ramos de OH-veira, Cândido Almeda Freitas, Marga-«•ida Garcia Barreira, Oswaldo Franco.Daiva Dias Coelho, Renato David, Car^los B^ernandes, Benjamim Nasser, Juju'P. Corrêa, Alcides Tolentino de Carva-lho, Paulo Soares, Manoel Canuto daBilva, José Alcides Junqueira, MercedesGonçalves Rocha, Mario Grassl, MariaOonsuelo Azevedo, Cuttrymea Curséno.Wlson Duarte dos Santos, Victor de OH-veira Guimarães, Herondina Tavares deMello, Francisc0 de Paula Reis, Antôniodos Santos, Maria das Dores Mendonça,Jtuth Keniel. Guilherme Monteiro, JoséMendonça Filho, GeraJda Amaral, HlrceHomem, Geraldo Ribeiro, Irya Maria daBilva, Nilso N. Góes. Aloysio FerreiraPinto, Anna Silveira Corrêa, Alfredo Ri-ibriro, Miguel Cafaro, Arino de Sá Li-nhare*> Paulo Affonso Aguiar, Amenay-de Coutinho Figueiredo, Joao ScagliaNetto, Llneu Paglaninl, Jayro Ortiz,João Cassimiro Pimentel, Edson Souza,Anna Rlnoll Cecilia Simões Ferreira.Maria Jesus Retz Siva, José MacarioBctK Silva, José Oswaldo Retz Silva,Paulo Caruzo, Gertrudes Caruso, TaraCarneiro Magalhães, Edgard de Maga-Ihães Castro, Affonso Vergueira Lobo.•Abrahao Michlre-f, Atlere Henrlqao deMiranda, Juclnda Corrêa, José dos San-tos Pires, José Alberto Pacheco Fiu^a,Pulh de Moraes, Maria Aparecida Cam-•pos Ribeiro, Maria B. Silva, RicardoGuimarfies Barreto, Nelson Guimarães•Barreto, Heitor e Cruz, Walter Leão Sil-va, Maria, Nicsnor José de Carvalho,Egas Nanlz Filho, Naury Gurgel Valen-te, Aroldo ds .Aeevedo, Nazarcth GurgelValente Filho, Alice Porto Ronaldo Tel-xelra Pinto, Roberto Teixeira Pinto, Re-•nato Teixeira Pinto, Mario Cuquejo,Guilhermina Cardoso de Sã, Estelinhade Mello Pimenta, Guilherme Monteiro,José PlaeirVnio Ribeiro, Oswaldo Prates«Ia Fonseca, Virgílio Carvalho Pinto,

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!

Joaé M anuem!, com 14in rira. filho de Fran-cinco MnnKont — l li irá,

Sfte Paula.

Attesto que meu Tilho "menor de14 mezes de edade. soffrend» hor-rlvelroecte de umas feridas pelocorpo, e, Ja cançado da recorrera tudo que lhe- ira prescrlpto, eo-meçou a fazer uso do seu prepa-rado "ELIXIR DE NOGUEIRA".do Pharm. Chlm. João da 3llvaSilveira que, em pouco tempo fl-cou radicalmente curado. O m&utilho chama-se J03Ê MANZO.M.Autorlso a publicação deste, pirabem da humanidade aofíredora.

S. Paulo — Ibira, 12 de Marcade 1922. — Wranrlnco Mnnzool —-Testemunha: — Luís Cícero (Fir-mas reconhecidas).

me, Jurandyr Pires Modesto, Izldoro Pa-tuzo, Clovis Freitas, Belteario CaldasElza Galvão, Ejclydes Bianch, JoaquimNoronha. Maria Ruth de Godoy, Oswal-dn Delia Casa, Juracy de Men.nho, Abel Nazeanze Filho, Accacio Lo-pes. Ary Fragoso, Célia de Moraes La-

yerssveiler, José da Costa Pinto, MariaPatutszo, Hélio Proença Doyle, Dirceude iSc-uza.Joaquim de Oliveira, Jayme)Holloway,' Alice Maggio, Milton BahianaMachado, Ithamar Ramos de Aguiar,João Ferreira Fontes Maria de Lourdeada Fonseca e Silva, Ruth de Carvalho,Raul Olovo Reis, Heloisa de Oliveira,Dalvadisio Guerelro. Victor Mannini*Adol.pho Esse, Modesto de Castro, Marioda Silva Brito, George Calsde Oliveira,Manoel Castro Rocha. Manoel F. Bor-ges, Aracy Sampaio, Maria José Sampaio,Lacerda, Adelindes Sampaio Laecrda.Lúcio Duboc, Ruth Carvalho, Winckler,Ernani Villar Hercilia Pereira, Adylde Almeida e'Silva, Lais Maria do Pia-do Botelho, José Coutinho, Solanze An-drade, Luiz Gudolle Cacciatore. StellaMonte Negro, Sophia Andrade de Lima,Elita Montenegro Costa, Cornelio San-tos Elza dos Santos Gonçalves, A?pino Gomes Medeiros, Lima MoreiraBento, Roberto Teixeira da Silva, Fran-cisco Medeiros. João Pestana. Franciscode Marchi, Dinéa de Oliveira FrancoVau, Vaz, Francisco Seajbra CaminhaRuth Moraes Silva, Maria ApparecidaSilva, Alexandre Sampaio. Fausto Sam-paio, Luciano Rezende Motta, DaniloMonteiro de Abreu, Carlos Sampaio.Jeddinlia de Vasques Senna Dias. SullyP. da Silva, Maria Stella H. BarbosaPinto, Léa Cavallarl Annibal Theophl-Io de Moura, Antônio Gomes" Corrêa, LI-gia Gerbosi, Dirceu Brasil Galvão. EU-za Iscold, Ruy Freire Ribeiro, Francis-c0 Faria, Osório Lobato. Aehtle» BritoCardoso, Altacyr Costa Bittencourt, Joa-quim Lakey Dancuville, Léa I.akey Pan-cuvllle Martha Lakey Dancuville, Nil-son Lakey D.aneuville, Carmm LakeyDancuville, Alayde da Costa Maia, ICd-son Silva, Lygia de Barros Maura Por-tella, Maria Lourdes da Costa Barros,Paul0 Saldanha, Maria Oiihelia Botelhoda Roch-i T."-7 P. Ransrel. Uey» P,Rangei, Juracy Brasil de Carcalho, An«tenor Sim i s de AS Is, Ui -Baa-des, Eliziarío Marques. Lydia Alves. Ja-nina Wanda Gembaroúska. Orlando VI-ctor de Araujo Costa, Duarte Guedes,Jane Btelvlna de Araujo Costa. Luic daCarvalho Ribeiro, José Glycerio Cabral,Carlos Neves de Mendonça, Wagner P.da Costa Cordeiro, Cláudio da Costa da

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Borborema. Lygia Ramos, Carlos Alber-to Ravachè, Maurlli0 Coelho Xisto Lucl-dio de Llano Mello, Brasília CorrêaEtuck. Clara de Oliveira, Fábio Medice.Margarida Maria de Assi*s, SebaatianaGomes de Carvalho, Irene Baptista deCastro. José R. Gomide, Liberdade Go-mes Moreira, Manoel Castello Souza,Mil to» Bittencourt. Paulo BittencourtAntonio Mello Bittencourt, Armando Ca-margo. José PovOa. Maria Heloisa RI-beiro Ferreira, José de Ribamar Carnei-ro Belfort, Juracy Filho do Brasil, An-tonio de Paula Vieira, Ruth de MelloBittencourt Noel Brosard, GuilhermeTavares de Lemos, Margaridinha Que!-roz Sa, Marino Marine de Souza, TassoSalistre, Aspasla Vianna. Celso Anesi,Dirceu Araujo, Ranulphò Rangel Car-valho, Jorge Cete, Moacyr Brasileiro daSilva Álvaro de Faria Salgado, JandyBaptista e Thelio Bravo Bogado.

FOI PREMIAI» O SOLUCIONISTA!LÚCIO DUBOC

de s annos de idade e morador á ruaSete de Setembro n° 4, em Valença,Estado do Rio de Janeiro.

CONCURSO » N. 2.064

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL X DOSESTADOS PRÓXIMOS

, Perguntas:

1* — Qual a capital de um Estadobrasileiro formada pela pedra e pelafrueta?

(4 syllabas)Alarico Ablas

2* — Nas confeitarias sou masculinoNo jogo sou feminino. Que sou?

(2 syllabas)Simão Carvalho

3* — Qual o peixe que trocando-se• terceira letra é flor?

(3 syllabas)Philomena Isabel

4* — Qual o alimento que se lhe in-vertermos as syllabas é um animalferoz ?

k(2 syllabas)Corina Alves

5* — Qual a espécie ophidica que écidade do Ceará?

(3 syllabas)Rogério Motta

As soluções devem ser enviadas aesta redacção, separadas das de outrosquaesquer concursos, acompanhadas das

declarações de idade e residência, assi-gnatura do próprio punho do concorren-te e ainda do vale que vae publicadoa seguir e tem o n. 2.064

Para este concurso, que será encer-rado no dia 22 de Outubro próximo,daremos como premio, por sorte, entreas soluções certas, um rico livro dehistorias infantis-

CONCURSO N

¦ a m m

PAJ^oCOn(lM)

hunEFbO, 2.0640 6 5

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

] SOV CARLAS TASTAS MAL

1 CAR CASUm concurso gênero quebra-cabeças

ofíeiecemos hoje aos nossos leitores.Para decifrar o problema recortem o Ee os oito quadriláteros onde se vêemas letras. Depois colloquem o E entreos quadriláteros de modo a formar qua-tro palavras que tenham E na quartaletra.

As soluções devem ser enviadas aesta redacção, separadas das de outrosquaesquer concursos, acompanhadas dasdeclarações de idade e residncia, assi-gnatura do próprio punho do concor-rente e ainda do vale que vae publicadoa seguir e tem o n. 2065.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 24 de Novembro vindouro,daremos como premio, por sorte, entre

as soluções certas, dois ricos livros dahistorias infantis.

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2.065 '

AVISOPedimos aos caros solucionistas, para]

facilitar o nosso trabalho de selecção d*correspondência, escrever sernpre por fór»do enveloppe onde enviarem suas soluçõesCONCURSO, Melhor será ter o endereço |Redacção d'0 Tico-Tico — Rua do Ouvi.dor n. 164 — Rio.

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TICO-TICO — 20 30 — Setembro 1925•

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LICENÇA N. Eli de 26—í—Í0«

OUTROMais uma prova da efficacia do PEITORAL DEANGICO PELOTENSE, nas moléstias dos bron-chios e do larynge, como prova o seguinte attes-tado do Sr. Capitão de mar e Guerra DeslderloCelestino de Castro, numa pessoa de sua casa:"O Capitão de Mar e Guerra Deslderlo Ceies-tino de Castro attesta que, tendo em sua casa umacreada, de nome Florinda Borges, atacada de umaforte bronchite e rouquidão, a ponto de não poderfalar, varias pessoas lhe aconselharam o Peitoralde Angico Pclotenaei a pedido da mesma comprouum vidro, e depois de 24 horas recobrou a voz,ficando completamente restabelecida com o usoapenas de úm vidro. Por verdade, firmo o presente.

Pelotas, 18 de Fevereiro de 1922 — DealderloCelestino de Cnntro" —1

O Peitoral de Angico Pelotense acha-se & vendaem todas as pharmacias e drogarias. Não acceitelsoutro que vos queiram dar em substituição.

OUTRO CASO SERIOO genuíno PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE,cujo effeito é nxsnz conhecido, empregado , semprecom rn-onhtcidai e Incontestável* vantagens*

Eu, abaixo assignado, attesto, a bem da ha-manldade, que, tendo um filho que sotfria hamais de quatro annos de uma bronchite asthmatlcafoi radicalmente curado pelo maravilhoso remédioPeitoral de Angico Pelotense. — Serra dos Tapes,»25 de Novembro de 1922 Joaquim José da Crua.

Confirmo este attestado. Dr. K. L. Ferreirade Araújo (Firma reconhecida).

O PEITORAL DE AJtOlCO PELOTENSE vende-ce em todas as pharmacias e drogarias de todosos Estados do Brasil. Deposito geral: — DROGA-BXA C. SEQUEIRA — PELOTAS.

ASSADURAS SÓ"b~ os tjlilOS, nas dobras d*gordura na pelle do ventre, rachas, entre os dedosdos pes, eezemas Infantis, etc. saram em trea tem-pos oom o uso do PO> PELOTENSE (Lia. 54 de16[2|918), C&Ixa 2J000 r». na Drogaria PACHECO4S-47, Rua Andradas — RIO. E" bom • barato.Leia a bulla. Formula de módico.

tetJB*Robustez,

desde a Infânciaá Velhice

N'isto consiste a maiorfelicidade e satisfacçãoque se pode tirar da vida.

A protecção da saude éigualmente essencial eratodos os annos da noesavida e em qualquer epochaé indiscutivelmente ver-dade que a Emulsão deScott produz robustez eenergia e, sendo um ali-mento concentrado, domi-na toda a debilidade e re-nova as forças. Para aprotecção da saude não sóna infância e velhice comotambém em toda a vida

TOME A

EMULSÃO

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BEIJA-FLOR<q MGl?HO& G/VT/2S &S MSUHOQQS

— A' VENDA EM TODO O BRAS1U-/pc d idos oo/nrej?/OA? a

OU A QUALQUER OUTRA CASA ATACADISTA DO (2IO

SABÃO ÍRIS - O melhor no seu gênero

LADRA DOS GALLINHEIROSQUELLES seis cães de caça, seis lindos Fox-hounds, eram a salva-

ção do gallinheiro. Gallinhas e patos, marrecos e gallinholas, to-

dos viviam apavorados, noite e dia sem socego. E tinham razão

porque uma raposa, astuta e ladra andava rondando noite e dia o

gallinheiro, avançando numa ou n'outra ave.

Os perus e os patos eram os preferidos*da raposa porque se

afastaram muito da casa da.

granja. Os faizões, que an-davam soltos mais fácil-mente escapavam porquedormiam nas arvores e voa-vam bem. Os donos do gal-linheiro armaram ratoei-ras, fizeram armadilhas demil formas mas nada adi-antaram. Um dia então re-solveram mandar vir seiscães de casa e a raposa nun-ca mais appareceu.

Tempos passaram eelles encontraram a raposatriste e pensativa, quasimorta de fome.

Curtia um jejum de -*^ ^v^muitos dias. Chamáramoscães e em menos de um mi-

nuto os seis mastins liqui-davam a raposa, a ladra dogallinheiro.

E assim foi castigada araposa, que tinha tão feiovicio.

O castigo, como vêem,embora tarde, sempre vem.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO- A corda, a r u _;_>_. u tuu...

Benjamin viu um balanço na mangueira, da chácara do tio de Chiquinho e,já se sabe, encarapitou-se ella, embora Chiquinho lhe firesse ver, que a corda es-tava poida.

— Nào ha nada, seu Chiquinho, pôde dar o impulso! Não ha perigo!Chiquinho pôz as mãos no balanço e, foi a conta, levou Benjamin peios ares.

— Foi o balanço! Veiu com muita impetuosidade. De repente a corda começoua estalar. Chiquinho pôz »s mãos na cabeça, Jagunço tapou os olhos.

#P_x 'r " * *" v »?*t_Z_flr^ ^¦^^^S.T^T' ^^f__ / N__^V^*T _í_ /___-_ ^^** _8K «-S& BR tamj^Bjjj_j^_

! A corda estalou mais e mais e arrebentou, atirando Benjamin de pernas parao ar. Chiquinho e Jagunço voaram a pedir soccorro. Houve assistência de... vara.