A região de Campinas e inplicações dos Decretos: a visão da Universidade
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A região de Campinas e inplicações dos Decretos: a
visão da Universidade
Abordagem:
Situação atual: fontes de emissões e qualidade do ar
Aspectos favoráveis dos Decretos
Expectativas de mudanças com as políticas ambientais baseadas nos novos decretos
Situação atual: Fontes de emissões e qualidade do ar na região
REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS:
• 19 municípios
• 2,3 milhões de habitantes
• 3.348 km2
• Campinas: 17% da produção industrial do estado
MÓ
VE
ISM
ÓV
EIS
FIX
AS
FIX
AS
EMISSÕES ANUAIS INDUSTRIAL E VEICULAR
0
50
100
150
200
250
300
350
EM
ISS
ÃO
(1
00
0T
/AN
O)
VEICULAR
INDUSTRIAL
VEICULAR 310,47 68,68 69,56 3,21 6,19
INDUSTRIAL 0,5 11,82 17,79 25,15 5,6
CO HC NOX SOX MP
EMISSÕES: CONCLUSÕES
AS POLÍTICAS AMBIENTAIS SOBRE QUALIDADE DO AR TEM DE CONTEMPLAR
DUAS VERTENTES:
• AS FONTES INDUSTRIAIS (CONTRIBUIÇÃO RELATIVA MENOR MAS COM IMPORTANTES EFEITOS LOCAIS)
• AS FONTES MÓVEIS (VEICULARES) (CONTRIBUIÇÃO RELATIVA ALTA E GRANDE ABRANGÊNCIA DOS SEUS EFEITOS)
QUALIDADE DO AR NA REGIÃO
A CETESB POSSUI NA REGIÃO ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E MANUAIS DE MONITORAMENTO DA QUALIDADE DO AR PARA VÁRIOS POLUENTES
O MONITORAMENTO É INSUFICIENTE DIANTE DAS NECESSIDADES.
ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS:
COLETA CONTÍNUA DE DADOS COM TRANSMISSÃO TELEMÉTRICA
MP10
SO2
NO,NO2,NOX
CO
SO2
CH4
HCNM
O3
MP10
CO
Americana (2003)
MPMP1010
(maa)(maa)
(39)
FumaçaFumaça
(maa)(maa)
Americana (2003)
OO33
17
Tendência?
6000g/m3 - valor de referência para proteção da produtividade agrícola
Americana (2003)
COCO
Americana (2003)
NONO22
Americana (2003)
SOSO22
8
OZÔNIO TROPOSFÉRICO
VOC + OH + O2 ROO + H2O
ROO + NO + O2 NO2 + HOO +
Carbonila
HOO + NO NO2 + OH
2 NO2 + 2 h + O2
2 NO + 2 O3
O3
VOC + OH + O2 ROO + H2O
ROO + NO + O2 NO2 + HOO +
Carbonila
HOO + NO NO2 + OH
2 NO2 + 2 h + O2
2 NO + 2 O3
Curvas de isoconcentração de O3 (em ppm) calculadas em
função das concentrações iniciais de COVs e NOx
Regime limitado p/ COVVOC <<< NoxFonte de OH < fonte de NOx
Regime limitado p/ NOxVOC >>>NOxFonte de OH > fonte de NOx
Curvas de isoconcentração de O3 (em ppm) calculadas em
função das concentrações iniciais de COVs e NOx
Regime limitado p/ COVVOC <<< NoxFonte de OH < fonte de NOx
Regime limitado p/ NOxVOC >>>NOxFonte de OH > fonte de NOx
CONTROLE DO OZÔNIO
• uma estratégia baseada na redução dos COV geralmente é a mais efetiva para a redução dos níveis médios de O3 em
centros urbanos ( 200Km) • uma estratégia baseada na redução do NOx geralmente é a mais
efetiva para a redução dos níveis médios de O3 em escala
regional (200 – 2000Km) • para a redução de episódios críticos de O3 é necessário uma
estratégia combinada tanto para redução de NOx bem como a
de COVs • uma estratégia que controle as emissões de COVs com mais
alto potencial de formação de O3, em contraposição a uma
estratégia que leve em conta apenas as emissões totais de COVs, pode ser efetiva em áreas urbanas aonde a formação de O3 seja limitada pelos COVs e aonde as emissões biogênicas
de hidrocarbonetos sejam baixas.
PARA O CONTROLE DO OZÔNIO TROPOSFÉRICO É NECESSÁRIO
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E UM PROGRAMA DE CONTROLE DE EMISSÕES DOS
PRECURSORES FUNDAMENTADO NOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS.
QUALIDADE DO AR: CONCLUSÕES
• A QUALIDADE DO AR ENCONTRA-SE DEGRADADA.
• OS POLUENTES MP10 E OZÔNIO SÃO OS MAIS PREOCUPANTES
TENDÊNCIA FUTURA (SEM ADOÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE):
• AUMENTO DA FROTA VEICULAR E AGRAVAMENTO DA POLUIÇÃO URBANA
• OZÕNIO: AUMENTO DA OCORRÊNCIA DE VIOLAÇÕES DO PADRÃO DE QUALIDADE DO AR
• MP10 : TENDÊNCIA DE AUMENTO DAS CONCENTRAÇÕES MÉDIAS
Decretos 48.5213/04 e 47.397/02
Pontos fortes dos Decretos:
Institui a LF renovável (importante instrumento de gestão da qualidade do ar para as fontes fixas)
Institui o inventário de fontes (etapa 0 para a gestão da qualidade do ar e o desenvolvimento de programas de controle)
Cria as áreas de saturação (reconhecimento de que as políticas até agora adotadas não surtiram efeitos satisfatórios e que novas ações devam ser implementadas)
Decretos: ferramenta legal para aplicação de programas de controle da qualidade do ar.
Mais importante do que o Decreto são os programas de controle da poluição.
Frentes de atuação:
Fontes móveis:
limites para veículos novos e fiscalização sobre os usados (PROCONVE)
Fontes fixas:
Licenças renováveis e restrições às emissões em áreas saturadas (decretos)
Classificação das áreas de acordo com o CONAMA
Mapeamento das regiões indicando a sua aptidão para receber novas fontes ou a necessidade de redução das emissões.
Exemplos de necessidades que podem produzir efeitos positivos no curto e médio prazo:
Instalação de novas estações de monitoramento manuais e automáticas, bem como monitoração passiva de alguns poluentes, com quantidade e localização baseadas em estudos fundamentados cientificamente.
Criação de uma rede meteorológica estadual voltado para poluição do ar.
Disponibilização do inventário de fontes detalhado para consulta pública.
Investimento no desenvolvimento de ferramentas matemáticas preditivas para estudos de poluição, especialmente para dispersão de poluentes e processos fotoquímicos de formação de ozônio troposférico