A regulacao e_seus_desafios

27
A regulação e seus desafios: implantação da regulação única de urgências regional e integrada ao complexo regulador A CNTU e a Saúde no Brasil São Paulo 15/07/2011 Dr. Armando De Negri Filho Coordenador Geral da RBCE [email protected]

description

Apresentação feita por Armando de Negri Filho durante o seminário "A CNTU e a saúde no Brasil", realizado em São Paulo, em 17 de julho de 2011.

Transcript of A regulacao e_seus_desafios

Page 1: A regulacao e_seus_desafios

A regulação e seus desafios:implantação da regulação única de urgências regional e integrada ao 

complexo regulador

A CNTU e a Saúde no BrasilSão Paulo 15/07/2011

Dr. Armando De Negri Filho Coordenador Geral da [email protected]

Page 2: A regulacao e_seus_desafios

• Regulação como advocacia pelos direitos humanos, equidade horizontal e vertical. Centralidade no cidadão sujeito de direitos / o paciente como expressão de responsabilidade profissional.

• Regulação publica / de interesse publico• Macro regulação e contratação publica• Micro regulação e a materialidade do direito• Regulação medica como expressão da gestão da clinica, regulação do sistema e redes e regulação dos serviços nos estabelecimentos – ex. da gestão dos leitos de agudos

Page 3: A regulacao e_seus_desafios

Os pólos de poder na regulação:

• Mercado e capital• Profissional e corporativo• Estatal e publico • Populacional, social  e cidadão 

• A regulação social de caráter democrático reincorpora o mercado ao interesse publico, resgata a dignidade profissional, reorienta a função estatal para o interesse dos cidadãos como sujeitos de direito materializando a democracia através da garantia dos direitos.

Page 4: A regulacao e_seus_desafios

Conceito de Urgências

• O Imperativo da Necessidade Humana

• Urgencia / gravidade / complexidade

Page 5: A regulacao e_seus_desafios

Dar respostas às necessidades sociais em saúde

• Necessidades x Ofertas = Déficits ou Brechasa serem superadas

• Superar as brechas é o objetivo de nossos planos estratégicos

Page 6: A regulacao e_seus_desafios

Leitura dos Direitos - Necessidades da População (Demografia, Epidemiologia, Perfil Sócio-Econômico,Espacialização) x Ofertas = Deficits e Brechas compondo uma FIGURA REGIONAL - ESTRATEGIA DE PROMOCAO DA QUALIDADE DE VIDA E SAUDE

Portas de Urgência AmbulatorialAtenção Secundária (Referida)

Serviços 24 horas Especialidades médicas

Apoio diagnóstico e terapêutico ambulatorial

Leitos de observação

Enlace de comunicação

Regulação Médica das Urgências

Regulação de todos os Transportes .

Regulação Medica de Internações.

Regulação Medica de Consultas e exames.

Regulação da Rede de Atenção Básica

Atenção Pré Hospitalar Móvel -SAMU

Bombeiros e Polícia

Transporte Sanitário

Atenção Básica

Portas de Urgência Hospitalares

Sala de reanimação - Especialidades médicas

Apoio Diagnóstico e Terapêutico Hospitalar

Imagens, laboratório.

Leitos hospitalares - Leitos Intermédia

Leitos de UTI - Especialidades Médicas

Salas de Reanimação e Estabilização

Page 7: A regulacao e_seus_desafios

O ∆ tempo como definidor da concentração de recursos e seu acesso

• Definir tempo oportuno de resposta para a necessidade dos pacientes e desde este parâmetro projetar a estrutura necessária, evadir‐se da improvisação pela reincidência da escassez. Exemplo do pacto do sistema canadense.

Page 8: A regulacao e_seus_desafios

As respostas as urgências como sistema –

a interação dos seus componentes.

Page 9: A regulacao e_seus_desafios

Necesidades de la Poblacion (Demografia, Epidemiologia,       FIGURA

Perfil Sócio‐Economico,Espacializacion)                         REGIONAL

Puertas de Urgencias Ambulatoriales

Atencion Secundaria (Referida)

Servicios 24 horas                        Especialidades médicas

Apoyo diagnóstico y terapeutico ambulatorial

Camas de observacion

Enlace de comunicacion

Regulacion Médica das Urgências

Regulacion de todos los Transportes .

Regulacion de Hospitalizaciones.

Regulacion de Consultas y Examenes.

Regulacion  da Rede de Atencion Primaria

Atencion Pré Hospitalaria  Móvel ‐SAMU

Bomberos y Polícia

Transporte Sanitário

Atencion Primaria

Puertas de Urgencias Hospitalarias

Sala de reanimacion  ‐ Especialidades Médicas

Apoyo Diagnostico y Terapeutico Hospitalario ‐Imagenes, laboratório.

Camas hospitalarias  ‐ Camas de Intermedia

Camas de cuidados intensivos  ‐Especialidades Médicas

Promocion de Calidad de Vida y Salud

Salas de Reanimação e Estabilização

Page 10: A regulacao e_seus_desafios

PUERTAS DE URGENCIA

DEFENSA CIVIL

APS DEMANDA ESPONTANEA ATT. 

ESPEC.

APH‐ REGULACION MEDICA DE LASURGENCIAS

APS CRAPS

ATT. ESPEC. CRAE

ENTRADAS Y SALIDAS DEL SISTEMA DE URGENCIAS

INTERN. HOSP. CRI

AS/TS CRAS

ICM CRI

CASA

RESOLUCION DE LA URGENCIA

Page 11: A regulacao e_seus_desafios

Os corredores de atenção / qualidade resolutiva – a recuperação da autonomia.

oportunidade, qualidade e recuperação da autonomia em circuitos temporais ordenados e suficientes em bases populacionais.

Page 12: A regulacao e_seus_desafios

REDE‐APS

REDE‐ESP

REDE‐URG

REDE‐HOSPITALIZACIONES

RCASFAR

Linhas de Atenção

REDES Y LINEAS DE ATENCION

RCVS

RCROP

Cardiologia, Traumato‐Ortopedia, Pediatria, etc..

RCAD

URGENCIAS

Parrilas de Oferta 

Page 13: A regulacao e_seus_desafios

Rede de APS

Rede de Atencao Especializada

Rede de Urgencias

Rede de Hospitalizacoes

Territorio‐populacao

SISTEMA DE SAUDE

Linha de Atencao

Tempo

oportuno

 para a ne

cessidade

De Armando de Negri Filho

Page 14: A regulacao e_seus_desafios

A regulação das respostas como ferramenta estratégica de gestão/ a gestão clinica da urgência – a funcionalidade de redes e do sistema.

Page 15: A regulacao e_seus_desafios

Flujos de Regulacion y Complejo Regulador

Red de AtenciónPrimária

RedAmbulatorialEspecializadaRed deEmergencias

Red deHospitalizaciones

CRAE

CRH

CAAPS

CRE

AS / TSS

Red Asistencia y Transporte Social

Page 16: A regulacao e_seus_desafios

Central de Regulacion       Médica de las Urgencias‐ 192 Telemedicina   ‐Escucha Médica 24h

Racionalizacion de uso de los medios

Pedidos de socorro por Polícia y Bomberos

Pedidos de Socorro por la Poblacion

Pedidos de los serviciosços para apoio diagnóstico y terapêutico o atencion directa de las urgencias.

Sistema Integral de Atencion a las Urgências

Promocion de la Salud

Calificar el Sistema

Capacitar personal

Recojer y ordenar informaciones ‐ Evaluar Performance

Acceso al Sistema

Acceso a la red primaria

Qualificar e ordenar el Sistema

Ordenar flujosRespuesta ordenada:

‐Por necesidad

‐Por complejidade disponible

Través de: Consejo Médico,Atencion de Salvamiento, Auxiliares de Enfermeria, Enfermeros y  Médicos

Definicion del destino de los pacientes

Acceso a las camas, consultas especializadas e exames

Coordinar con Polícia y Bomberos

Coordinar la complejidad

Combinar recursos disponibless en diferentes instituciones

Apoyada em los  servicios de salud. Delegacion  de actos

Incluso del PH privado

EJERCÍCIO DE LA  AUTORIDAD  SANITÁRIA PÚBLICA‐ ADVOCACY POR LA NECESIDAD DE LOS PACIENTES

EQUIDAD

Page 17: A regulacao e_seus_desafios

FLUJOGRAMA DE LA REGULACIONFLUJOGRAMA DE LA REGULACIONTARM TARM atiende el el 192 o o el el rádio

Identifica lasIdentifica laspalabraspalabras--claveclave

Pasa almédicoregulador

UTIMUTIMASBASB

ConsejoConsejo MMéédicodicoSocialSocial

ENGANO OENGANO OINFORMACIONINFORMACIONSOCORROSOCORRO

ENCIERRA EL CASOENCIERRA EL CASO

IDENTIFICACIONIDENTIFICACIONDIRECCIONDIRECCIONTELEFONOTELEFONO

““gravedad gravedad presumidapresumida””

DECISION!

ENCIERRA EL CASOENCIERRA EL CASO

ATENDIMIENTOATENDIMIENTONO LOCALNO LOCAL

DECISION!

““gravedade gravedade

comprovadacomprovada””

Contacto c/ el destinoContacto c/ el destino

Page 18: A regulacao e_seus_desafios

Espacios y Funciones del Complejo Regulador Regional

Ambulatórios Especializados

Asistencia Social Rede APS

Regulacion de las Urgencias

Despacho de veículos no urgentes

Central de Hospitalizaciones

Plantilla de recursos regionales en las urgencias

Solicitud de Camas

Psiquiatria

192

Page 19: A regulacao e_seus_desafios

Central de RegulacionMédica de las Urgencias 

Demanda Primaria

Definicion del destino

USB o USA

Aconsejamiento

Puertas deUrgencias

Central de RegulacionMédica de las Hospitalizaciones

Central de Regulacion Médica de las Consultas y Examenes Especializados 

Agendamiento de la Atencion Primaria oAgendamiento del Transporte oRegulacion de la Asistencia Social 

Agendamiento de la Atencion Primaria oAgendamiento del Transporte oRegulacion de l a Asistencia Social 

Page 20: A regulacao e_seus_desafios

Complejo de Regulacion de la Atencion en Salud

• Regulacion de apoyo :

• servicio social

• transporte social y de salud

• agenda de la red de APS

• defensa civil

Page 21: A regulacao e_seus_desafios

Flujos de Regulacion y Complejo Regulador

Red de AtenciónPrimária

Red AmbulatorialEspecializada

Red deEmergencias

Red deHospitalizaciones

CRAE

CRH

CAAPS

CRE

AS / TSS

Red Asistencia y Transporte Social

Page 22: A regulacao e_seus_desafios

Flujos de Regulacion y Complejo Regulador

Red de AtenciónPrimária

RedAmbulatorialEspecializadaRed deEmergencias

Red deHospitalizaciones

CRAE

CRH

CAAPS

CRE

AS / TSS

Red Asistencia y Transporte Social

Page 23: A regulacao e_seus_desafios

Flujos de Regulacion y Complejo Regulador

Red de AtenciónPrimária

RedAmbulatorialEspecializadaRed deEmergencias

Red deHospitalizaciones

CRAE

CRH

CAAPS

CRE

AS / TSS

Red Asistencia y Transporte Social

Page 24: A regulacao e_seus_desafios

El espacio de la asistencia domiciliar en el sistema y redes de atencion

Red de AtenciónPrimária

Red AmbulatorialEspecializada

Red deEmergencias

Red deHospitalizaciones

CRAE

CRH

CAAPS

CRE

AS / TSS

Red Asistencia y Transporte Social

Att.

Domiciar

Hospitales /dia

Page 25: A regulacao e_seus_desafios

A crise como signo – a superlotação das urgências como problema sistêmico e desproporção estrutural e funcional frente às necessidades: seus desafios políticos e econômicos.

Page 26: A regulacao e_seus_desafios

SUPERLOTACAO – A CAUSA / CAEP CANADA’• A SUPERLOTACAO É UM PROBLEMA SISTEMICO, poderá variar entre locais do Pais 

mas ‘e um fato em todo ele. • Apesar de ser um problema sistêmico, a causa raiz ou causa base da superlotação 

na maioria das regiões  a falta de disponibilidade de leitos hospitalares para pacientes agudos nas enfermarias e nas unidades de tratamento intensivo.

• De forma crescente os hospitais têm mais pacientes que necessitam hospitalizar‐se por casos agudos do que leitos disponíveis para fazê‐lo. Para piorar este quadro, existe um incremento de pacientes agudos que ocupam macas nos serviços de urgências e são mantidos ai como pacientes de corredor. O resultado direto desta situação ‘e um bloqueio do acesso ao cuidado no serviço de urgência com aumento do tempo de espera nestes serviços. 

• Um dos mitos mais comuns sobre a superlotação é a noção de que ela é causada por um fluxo excessivo de pacientes com afecções menores. A literatura cientifica não sustenta esta tese.A realidade é que os serviços de urgência hospitalares –“Emergency Departments ou ED” usualmente podem lidar com esses caso de forma eficiente. Pacientes “não urgentes” não ocupam as macas do serviço, requerem pouco ou nenhum cuidado de enfermagem e tipicamente tem períodos curtos de tratamento. 

• A falta de macas no setor de urgências tem serias conseqüências para os novos pacientes para os pacientes novos que chegam e podem estar gravemente doentes ou lesionados. Se as macas e o cuidado de enfermagem estão direcionados para os pacientes admitidos na urgência, os novos pacientes não podem ser colocados nas áreas de tratamento já ocupadas, os serviços de ambulância não podem entregar seus pacientes e os pacientes ainda não examinados ou estabilizados terão negado seu acesso as macas das urgências.

Page 27: A regulacao e_seus_desafios

SUPERLOTACAO – A SOLUCAO / CAEP CANADA’• CAEP tem as seguintes recomendações para superar a superlotação nas 

urgências:• Governos Nacional e Provinciais devem concordar em que existe um

problema com a superlotação das urgências no Canadá e com o tempo de espera nas urgências. 

• Estratégias para resolver o problema da superlotação são bem conhecidas e pesquisadas, elas precisam ser adotadas de forma imediata e agressiva. 

• Os governos têm que restaurar a capacidade / numero de leitos. De acordo com as necessidades populacionais por território devem aumentar o numero de leitos para pacientes agudos e criar mais leitos para crônicos e para tratamento de longa duração dentro dos hospitais ou na comunidade, são medidas de extrema importância. 

• De modo a assegurar altos níveis de qualidade  para os pacientes das urgências, os governos federal e das províncias devem renovar seu compromisso com o “ Health Care Accord” para alcançar reduções substantivas nos tempos de espera do sistema, e como prioridade , a redução do tempo de espera nos departamentos de atenção as urgências.

• Recursos para a restaurara a capacidade de leitos de internação devem ser disponibilizados onde sejam necessários, a traves do “Fundo de Redução do Tempo de Espera do Acordo em Saúde do Primeiro Ministro”.

• Necessidades futuras precisam ser avaliadas para antecipar o impacto dos  “Baby Boomers” quando eles se tornem pacientes agudos na próxima década.