A reprodução sexuada e assexuada e a meiose- 11ºano resumos Biologia
-
Upload
diogo-alves -
Category
Education
-
view
267 -
download
5
description
Transcript of A reprodução sexuada e assexuada e a meiose- 11ºano resumos Biologia
A reprodução sexuada e assexuada.
Reprodução assexuada:
Não há intervenção de gâmetas;
Não ocorre fecundação;
É necessário apenas um único individuo;
Os descentes são geneticamente idênticos ao seu progenitor (clones);
O processo de divisão celular é a mitose.
Vantagens da reprodução assexuada:
Rápida produção de novos indivíduos com um custo energético pequeno; Possibilidade de criar colonias a partir de um único individuo.
Desvantagens:
Diversidade genética praticamente nula; Difícil adaptação a modificações ambientais bruscas;
Reprodução sexuada:
Ocorre a fecundação;
Ocorre a fusão de gâmetas provenientes de dois progenitores diferentes e
consequente formação de um ovo ou zigoto.
Os descentes são únicos, geneticamente diferentes entre si e dos progenitores,
Estratégias reprodutivas na reprodução assexuada
Pode ocorrer por:
Bipartição
Gemulação
Esporulação
Multiplicação vegetativa
Fragmentação Partenogénese
Bipartição:
Consiste na divisão do organismo progenitor em dois organismos-filhos geneticamente
iguais entre si e ao progenitor.
Os organismos formados crescem até atingirem o tamanho característico da espécie.
O organismo progenitor deixa de existir
Ex: Paramécias;
Fragmentação:
Consiste na divisão do organismo progenitor em diversos fragmentos.
Independentemente da sua constituição interna, cada um dos fragmentos consegue
regenerar todos os tecidos e órgãos em falta, de modo a constituir um organismo.
Ex: Estrela do Mar;
Partenogénese:
Os descendentes formam-se a partir de óvulos não fecundados.
É uma estratégia reprodutora alternativa para alguns seres que se reproduzem
sexuadamente, quando na população não existem machos da espécie.
Os organismos que recorrem a esta estratégia estão, no geral, associados a ambientes
isolados (ex.: ilhas).
Ex: Abelhas
Gemulação:
O progenitor emite uma gema (ou gomo), contendo material genético, que cresce até
atingir o tamanho característico da espécie.
A gema pode-se individualizar do progenitor, formando um organismo autónomo, ou
pode permanecer unido ao progenitor formando uma colónia.
Ex: Leveduras
Esporulação:
Formação de células reprodutoras, os esporos (mitosporos), cada um dos quais pode
originar um novo individuo;
Os esporos resultam de mitoses;
Ex: Bolores;
Multiplicação vegetativa
Pode ser natural:
A planta-mãe pode originar novas plantas a partir das várias parte que a constituem como as
folhas, os caules aéreos (estolhos), ou os caules subterrâneos (rizomas, tubérculos e bolbos).
Pode ser artificial por vários métodos:
Estaca:
Este tipo de multiplicação vegetativa consiste na introdução de ramos da planta-mãe
no solo indo, a partir destes surgir raízes e gomos que vão originar uma nova planta.
A videira e a roseira reproduzem-se deste modo.
Mergulhia:
Este tipo de multiplicação vegetativa consiste em dobrar um ramo da planta-mãe até
enterrá-lo no solo.
A parte enterrada irá ganhar raízes e quando está enraizada pode
separar-se da planta-mãe, obtendo-se, assim, uma planta independente.
Quando não existem ramos flexíveis, faz-me uma alporquia\mergulhia
aérea.
Enxertia:
Este tipo de multiplicação vegetativa consiste em dobrar um ramo da planta-mãe até
enterrá-lo no solo.
A parte enterrada irá ganhar raízes e quando está enraizada
pode separar-se da planta-mãe, obtendo-se, assim, uma planta
independente.
A reprodução sexuada
Constituida por meiose e fecundação;
Fecundação- União de gametas de duas células sexuais, gametas masculinos e femininos (
célula haploides n), geralmente de dois progenitores com formação do ovo ou zigoto( célula
diploide 2n).
A fecundação tem como consequência uma duplicação cromossómica e a consequente
formação de células diploides.
Células diploides – Possuem no núcleo pares de cromossomas homólogos, tendo cada par de
genes uma informação para as características de cada individuo.
A meiose
- É um processo de divisão nuclear, em que o número de cromossomas é reduzido para
metade. (redução cromossómica)
- Ocorre durante a formação das gametas- gametogénese- e de alguns tipos de esporos;
Na gametogénese, a meiose ocorre nas células de linhagens germinativas masculina e feminina
e em tecidos espaciais- Gametângios - no interior de órgãos especializados- Gónadas.
A meiose é constituída por duas fases:
- Divisão I – Divisão reducional- durante as 4 etapas ocorre a redução do nº
de cromossomas para metade;
- Divisão II - Divisão equacional – O nº de cromossomas mantêm-se, o DNA
reduz para metade ( apenas ficam com um cromatídeo cada cromossoma).
Divisão Reducional
Prófase I:
-Condensação dos cromossomas( 2 cromatídeos).
- Emparelhamento dos cromossomas homólogos.- Os cromossomas
homólogos de cada par constituem um conjunto bivalente, uma díada
cromossómica ou uma tétrada cromatídea.
-Podem surgir ponto de cruzamento entre os cromatídeos dos cromossomas homólogos-
Quiasmas, levando á permuta de segmentos entre cromatídeos de cromossomas homólogos-
Crossing Over;
- Desaparecimento da membrana nuclear e do nucléolo;
-Duplicação e migração dos centríolos para os polos da célula e formação do fuso acromático;
Crossing-Over – Trocas reciprocas de segmentos de DNA entre cromatídeos pertencentes a
cromossomas homólogos; ( verifica-se a permuta genica de origem materna e paterna).
Anáfase I:
- Rompimento dos pontos de quiasma;
- Separação (segregação) independente dos cromossomas homólogos, para polos opostos da
célula.
-Migração para polos opostos de células dos cromossomas homólogos;
- Verifica-se a redução cromossómica;
Telófase I:
- Cromossomas filhos atingem os polos;
- Formação de 2 núcleos haploides, onde já não existem cromossomas homólogos.
-Descondensarão dos cromossomas;
Citocinese e interfase:
-Interfase- pode ou não existir. Se ocorrer nunca se verifica período de síntese - não há
replicação do DNA.
Citocinese- quando ocorre forma-se 2 células haploides.
Nas células vegetais- formação da parede e membrana celular
Divisão equacional( tipo mitose)
Profáse II
Individualização dos cromossomas.
Metáfase II
Cromossomas dispõe-se no plano equatorial
Anáfase II
-Separação dos cromatídeos;
- Migração dos cromossomas filhos para polos opostos da célula;
-Cromossomas irmãos são geneticamente diferentes devido a fenómenos de crossing-over.
Telófase II
-Formação de duas celulas com o mesmo nº de cromossomas mas metade do DNA…
Divisão reducional 2n-n
Divisão equacional n-n
Interfase – A célula 2n replica o DNA que passa de 2Q para 4Q.
Anáfase I- Redução de 4Q para 2Q aquando da separação dos cromossomas homólogos;
Anáfase II – Redução de 2Q para Q aquando da separação dos cromatídeos;
Q-Quantidade de DNA.
Em síntese:
Inicio da meiose – Pares de homólogos ( 1 cromossoma= 2 moléculas de Dna idênticas,
de dupla hélice ( 2 cromatídeos irmãos) ) unidos pelo centrómero + 4Q( célula diploide
46 cromossomas).
Final da meiose I- 1 cromossoma= 2 cromatídeos irmãos(2Q) passa a ser uma célula
haploide de 23 cromossomas; Final da meiose II - 1 cromossoma=1 cromatídeo- Q- célula haploide- 23 cromossomas.
A meiose:
-Assegura a manutenção do nº de cromossomas característico de cada espécie, de geração em
geração. (Ao reduzir para metade o nº de cromossomas, compensa a duplicação que ocorre
aquando a fecundação).
-Permite novas recombinações genéticas, através do crossing-over e da segregação
independente dos cromossomas homólogos, contribuindo para uma acentuada variabilidade de características da descendência- variabilidade genética, produzida por reprodução sexuada.
Mutações na meiose
Podem ser:
Numéricas- Afetam o nº de cromossomas
Estruturais – Afetam a estrutura dos cromossomas.
Podem ocorrer:
Na divisão I – não separação dos cromossomas homólogos; Na divisão II – Não separação dos cromatídeos irmãos.
As mutações cromossómicas estruturais envolvem alterações no nº ou no arranjo dos genes, mas mantém-se o número de cromossomas.
Estas mutações são causadas na meiose, sobretudo no crossing-over devido á permuta
anormal de segmentos entre cromatídeos de cromossomas homólogos.
As mutações benéficas são uma fonte de variabilidade genética, pois permite a evolução e diversidade de organismos.
São fontes primárias da informação genética e, por vezes, a chave do sucesso evolutivo.
Mitose
Meiose
- Resulta 2 células
geneticamente iguais
- Não há redução do nº de cromossomas;
-Não há crossing-over;
- Ocorre em células somáticas;
- Duplicação do DNA antecede apenas uma divisão celular;
-Células de origem mitótica- pode sofrer outra mitose
- Quatro células geneticamente
diferentes
- Há redução do nº de cromossomas (2n-n)
- Há emparelhamento entre os
cromossomas homólogas, e pode
ocorrer permuta genética entre
cromossomas homólogos. Ocorre
segregação independente dos cromossomas homólogos;
- Ocorre em células germinativas;
- A duplicação do DNA antecede
duas divisões celulares;
- Célula criada por meiose não pode sofrer outra meiose;
2.2- Reprodução sexuada e variabilidade genética
1- Crossing-over- A troca de segmentos entre cromatídeos não irmãos de cromossomas
homólogos, permite novas combinações de genes paternos e maternos no mesmo cromossoma. ( prófase I)
Aumenta a variabilidade genética, pois permite a recombinação genética.
2- Distribuição dos cromossomas homólogos ao acaso pelas células filhas.
Combinações possíveis- 2n=2^2=4.
n- nº de pares de cromossomas
Significado Biológico da Meiose
A- Fonte de variabilidade genética B- Manutenção do nº de cromossomas de uma espécie ao longo das gerações;
Permite a formação da célula haploides
Finalidade:
Produção de gametas em animais;
Produção de esporos nas plantas.
A fecundação
O nº de combinações possíveis no zigoto é igual ao produto das combinações genéticas
possíveis nos dois gametas que se fundem.
8X10^6 X 8X10^6 – nº de combinações possíveis;( não considerando o crossing-over).
A recombinação genética decorre na meiose e na fecundação;