A tecnologia educação
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A exploração de novas tecnologia ocorre na vida do homem desde que
sua principal ocupação se situava em torno da caça, da pesca e da coleta,
atividades estas que desenvolvia para atender suas necessidades de
sobrevivência e que dele, no que pese serem simples e rudimentares, já
exigiam inteligência e criatividade para realizá-las.
A busca por novas tecnologias acontece desde a Pré-história, no
Paleolítico, período no qual homem se dedicou a desenvolver suas ferramentas
de caça e pesca. De acordo com livros didáticos, historiadores e arqueólogos,
o domínio da produção e controle do fogo foi um dos principais avanços da
humanidade, pois, a partir desta descoberta, mudou-se a forma do homem
comer, pensar, se proteger, criar.
Desde então, a história e as ciências nos mostram os grandes avanços
que temos vivido, graças as tecnologias que surgem e se multiplicam a cada
ano.
É com esse olhar apontado para os avanços tecnológicos que hoje
significativos e importantes segmentos sociais, tais como as Empresas e os
Governos, estão voltados ou estão se voltando para o mundo da tecnologia.
Isto deve-se, em grande parte, à perspectiva de desenvolvimento e
crescimento pelos quais buscam de se adequarem e se reposicionarem no
mundo globalizado para que, assim, possam oferecer seus serviços e produtos
a um número cada vez maior de consumidores, localizados em todo o mundo.
Diante disto, a tecnologia da informação certamente representa grande e
importante papel no cenário da educação. Porém, não devemos, compreendê-
la como uma finalidade em si mesma, mas sim, como uma ferramenta valiosa e
de grande importância no auxílio do processo cognitivo e de formação geral
dos educandos. Nesse sentido, para a professora Gláucia Brito, da UFPR, a
escola está atrasada, pois, estamos no século 21 e não temos como dar aula
como se dava há 10 anos. Os jovens são outros e os professores precisam se
transformar para seguir essa mudança.
No início do segundo semestre de 2014, a Intel divulgou um estudo
denominado “Global Innovation Barometer”, segundo o qual, através de uma
pesquisa, foram ouvidas 12 mil pessoas na área de educação, em oito países.
O resultado mostrou que, no Brasil, cerca de 81% dos entrevistados acreditam
que o uso de tecnologia nas escolas é inevitável, e que os investimentos do
país devem focar mais em um suporte tecnológico para pedagogos.
Logo, com base no referido estudo, inferimos que o uso da tecnologia a
serviço da educação é um caminho que aponta para um futuro do qual não
temos como fugir, e que precisamos urgentemente adequar nossas
metodologias de ensino a esta realidade.
Porém, a realidade é dura e sua imperatividade nos salta aos olhos.
Quando olhamos para a categoria de professores na faixa etária acima de 35
anos de idade e os indagamos se estão preparados para fazerem uso das
novas tecnologias, a resposta poderia, facilmente, ser negativa, pois esta
geração de docentes não foi preparada, não foi instruída para a lida com estas
ferramentas.
Ressalte-se, ademais, que muitos apresentam grandes dificuldades em
utilizá-las, enquanto outros apresentam muitas resistências às inovações e às
mudanças, sendo que persistem em preferir o velho livro didático como sua
melhor fonte de pesquisa. Cabe destacar que não me refiro apenas a
equipamentos eletrônicos, como TV’s, DVD’s, Notebooks, mas sim, às
disponíveis ferramentas de buscas, de pesquisas, de armazenamentos (cloud),
de fontes de conhecimentos gratuitas ou até mesmo aquelas outras que se
precise pagar para ter direito a acessá-las.
Diante desse quadro, podemos afirmar que o telefone celular é a
tecnologia que mais agregou valor nos últimos anos. No entanto, se olharmos
para o outro lado dessa mesma moeda, nos depararemos com educandos de
posse de Smartphone ultramodernos, equipados com câmeras fotográficas HD
de alta resolução, acesso à rede mundial de computadores 24 horas por dia,
plugados às redes sociais, aos blogs, os chats. Quando constatamos esta
disparidade de mundos na qual, de um lado, temos o professor que resiste às
mudanças, do outro lado educandos equipados com o que se tem de mais
moderno em tecnologia, deparamo-nos com um grande choque de cultura, de
valores e de formas diferentes de se relacionar com o mundo.
Para o pesquisador José Moran (cite a instituição à qual ele é vinculado
profissionalmente), as tecnologias que, em um primeiro momento, são
utilizadas de forma separada, como computador, celular, Internet, mp3, câmera
digital, caminham na direção da convergência, da integração e dos
equipamentos multifuncionais que agregam valor.
Foi devido a este cenário de crescimento tecnológico e, consequentemente, à
carência de pessoas qualificadas que pudessem, através de projetos, grupos
de estudos, oficinas, seminários, palestras ou ainda de alguma outra forma, dar
sua parcela de contribuição à formação dos professores da Rede Estadual de
Ensino do Estado do Acre que, ao final de 2011, resolvi cursar minha segunda
graduação. Sou professor, licenciado em Letras Vernáculas, com pós-
graduação Lato Sensu em Teoria da Literatura, pela Universidade Federal do
Acre.
Diante das várias ofertas, escolhi o curso de Tecnólogo em Redes de
Computadores por acreditar que este me habilitaria dentro de um prazo mais
curto a fazer um Mestrado na área de TI, uma vez que se trata de um curso de
2 (dois) anos e meio de duração.
Outro aspecto que me conduz a este caminho e que me fomenta o
desejo de cursar o Mestrado na área de Tecnologia é, justamente, a escassez
e a carência de profissionais qualificados para esse nicho de mercado. Logo,
entendi que preciso estar atualizado com as mudanças e as inovações que
possam me ajudar a desenvolver melhor minha profissão. Com este Mestrado
busco me reposicionar no mercado de trabalho, que a cada dia torna-se mais
exigente, mais seletivo e cobra mais aprimoramento dos conhecimentos
profissionais dos quais, rotineiramente, preciso lançar mãos. É por esta razão
que quero fazer este Mestrado.
Referencias
http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-desafio-de-usar-a-tecnologia-a-
favor-do-ensino-ealmosyp83vcnzak775day3bi
Pesquisado em 23/10/2015, às 19h:02min
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/a-descoberta-que-
mudou-a-humanidade
Pesquisado em 23/10/2015, às 19h:02min
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/paleolitico.htm
Pesquisado em 24/10/2015, às 20h:30min
http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/
integracao.pdf
Pesquisado em 25/10/2015, às 20h:50min