A tecnologia educação

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A exploração de novas tecnologia ocorre na vida do homem desde que sua principal ocupação se situava em torno da caça, da pesca e da coleta, atividades estas que desenvolvia para atender suas necessidades de sobrevivência e que dele, no que pese serem simples e rudimentares, já exigiam inteligência e criatividade para realizá-las. A busca por novas tecnologias acontece desde a Pré- história, no Paleolítico, período no qual homem se dedicou a desenvolver suas ferramentas de caça e pesca. De acordo com livros didáticos, historiadores e arqueólogos, o domínio da produção e controle do fogo foi um dos principais avanços da humanidade, pois, a partir desta descoberta, mudou-se a forma do homem comer, pensar, se proteger, criar. Desde então, a história e as ciências nos mostram os grandes avanços que temos vivido, graças as tecnologias que surgem e se multiplicam a cada ano. É com esse olhar apontado para os avanços tecnológicos que hoje significativos e importantes segmentos sociais, tais como as Empresas e os Governos, estão voltados ou estão se voltando para o mundo da tecnologia. Isto deve-se, em grande parte, à perspectiva de desenvolvimento e crescimento pelos quais buscam de se adequarem e se reposicionarem no mundo globalizado para que, assim, possam oferecer seus serviços e produtos a um número cada vez maior de consumidores, localizados em todo o mundo. Diante disto, a tecnologia da informação certamente representa grande e importante papel no cenário da

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A exploração de novas tecnologia ocorre na vida do homem desde que

sua principal ocupação se situava em torno da caça, da pesca e da coleta,

atividades estas que desenvolvia para atender suas necessidades de

sobrevivência e que dele, no que pese serem simples e rudimentares, já

exigiam inteligência e criatividade para realizá-las.

A busca por novas tecnologias acontece desde a Pré-história, no

Paleolítico, período no qual homem se dedicou a desenvolver suas ferramentas

de caça e pesca. De acordo com livros didáticos, historiadores e arqueólogos,

o domínio da produção e controle do fogo foi um dos principais avanços da

humanidade, pois, a partir desta descoberta, mudou-se a forma do homem

comer, pensar, se proteger, criar.

Desde então, a história e as ciências nos mostram os grandes avanços

que temos vivido, graças as tecnologias que surgem e se multiplicam a cada

ano.

É com esse olhar apontado para os avanços tecnológicos que hoje

significativos e importantes segmentos sociais, tais como as Empresas e os

Governos, estão voltados ou estão se voltando para o mundo da tecnologia.

Isto deve-se, em grande parte, à perspectiva de desenvolvimento e

crescimento pelos quais buscam de se adequarem e se reposicionarem no

mundo globalizado para que, assim, possam oferecer seus serviços e produtos

a um número cada vez maior de consumidores, localizados em todo o mundo.

Diante disto, a tecnologia da informação certamente representa grande e

importante papel no cenário da educação. Porém, não devemos, compreendê-

la como uma finalidade em si mesma, mas sim, como uma ferramenta valiosa e

de grande importância no auxílio do processo cognitivo e de formação geral

dos educandos. Nesse sentido, para a professora Gláucia Brito, da UFPR, a

escola está atrasada, pois, estamos no século 21 e não temos como dar aula

como se dava há 10 anos. Os jovens são outros e os professores precisam se

transformar para seguir essa mudança.

No início do segundo semestre de 2014, a Intel divulgou um estudo

denominado “Global Innovation Barometer”, segundo o qual, através de uma

pesquisa, foram ouvidas 12 mil pessoas na área de educação, em oito países.

O resultado mostrou que, no Brasil, cerca de 81% dos entrevistados acreditam

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que o uso de tecnologia nas escolas é inevitável, e que os investimentos do

país devem focar mais em um suporte tecnológico para pedagogos.

Logo, com base no referido estudo, inferimos que o uso da tecnologia a

serviço da educação é um caminho que aponta para um futuro do qual não

temos como fugir, e que precisamos urgentemente adequar nossas

metodologias de ensino a esta realidade.

Porém, a realidade é dura e sua imperatividade nos salta aos olhos.

Quando olhamos para a categoria de professores na faixa etária acima de 35

anos de idade e os indagamos se estão preparados para fazerem uso das

novas tecnologias, a resposta poderia, facilmente, ser negativa, pois esta

geração de docentes não foi preparada, não foi instruída para a lida com estas

ferramentas.

Ressalte-se, ademais, que muitos apresentam grandes dificuldades em

utilizá-las, enquanto outros apresentam muitas resistências às inovações e às

mudanças, sendo que persistem em preferir o velho livro didático como sua

melhor fonte de pesquisa. Cabe destacar que não me refiro apenas a

equipamentos eletrônicos, como TV’s, DVD’s, Notebooks, mas sim, às

disponíveis ferramentas de buscas, de pesquisas, de armazenamentos (cloud),

de fontes de conhecimentos gratuitas ou até mesmo aquelas outras que se

precise pagar para ter direito a acessá-las.

Diante desse quadro, podemos afirmar que o telefone celular é a

tecnologia que mais agregou valor nos últimos anos. No entanto, se olharmos

para o outro lado dessa mesma moeda, nos depararemos com educandos de

posse de Smartphone ultramodernos, equipados com câmeras fotográficas HD

de alta resolução, acesso à rede mundial de computadores 24 horas por dia,

plugados às redes sociais, aos blogs, os chats. Quando constatamos esta

disparidade de mundos na qual, de um lado, temos o professor que resiste às

mudanças, do outro lado educandos equipados com o que se tem de mais

moderno em tecnologia, deparamo-nos com um grande choque de cultura, de

valores e de formas diferentes de se relacionar com o mundo.

Para o pesquisador José Moran (cite a instituição à qual ele é vinculado

profissionalmente), as tecnologias que, em um primeiro momento, são

utilizadas de forma separada, como computador, celular, Internet, mp3, câmera

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digital, caminham na direção da convergência, da integração e dos

equipamentos multifuncionais que agregam valor.

Foi devido a este cenário de crescimento tecnológico e, consequentemente, à

carência de pessoas qualificadas que pudessem, através de projetos, grupos

de estudos, oficinas, seminários, palestras ou ainda de alguma outra forma, dar

sua parcela de contribuição à formação dos professores da Rede Estadual de

Ensino do Estado do Acre que, ao final de 2011, resolvi cursar minha segunda

graduação. Sou professor, licenciado em Letras Vernáculas, com pós-

graduação Lato Sensu em Teoria da Literatura, pela Universidade Federal do

Acre.

Diante das várias ofertas, escolhi o curso de Tecnólogo em Redes de

Computadores por acreditar que este me habilitaria dentro de um prazo mais

curto a fazer um Mestrado na área de TI, uma vez que se trata de um curso de

2 (dois) anos e meio de duração.

Outro aspecto que me conduz a este caminho e que me fomenta o

desejo de cursar o Mestrado na área de Tecnologia é, justamente, a escassez

e a carência de profissionais qualificados para esse nicho de mercado. Logo,

entendi que preciso estar atualizado com as mudanças e as inovações que

possam me ajudar a desenvolver melhor minha profissão. Com este Mestrado

busco me reposicionar no mercado de trabalho, que a cada dia torna-se mais

exigente, mais seletivo e cobra mais aprimoramento dos conhecimentos

profissionais dos quais, rotineiramente, preciso lançar mãos. É por esta razão

que quero fazer este Mestrado.

Referencias

http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-desafio-de-usar-a-tecnologia-a-

favor-do-ensino-ealmosyp83vcnzak775day3bi

Pesquisado em 23/10/2015, às 19h:02min

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/a-descoberta-que-

mudou-a-humanidade

Pesquisado em 23/10/2015, às 19h:02min

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http://www.suapesquisa.com/pesquisa/paleolitico.htm

Pesquisado em 24/10/2015, às 20h:30min

http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/

integracao.pdf

Pesquisado em 25/10/2015, às 20h:50min