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A VISÃO ESTRATÉGICA DA ANTAQ Adalberto Tokarski Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários “A VISÃO ESTRATÉGICA DA ANTAQ PARA O TRANSPORTE E INFRA-ESTRUTURA HIDROVIÁRIA INTERIOR” Brasília, 28 de março de 2007. ADALBERTO TOKARSKI Gerente de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE HIDROVIAS BRASIL - FLANDRES/BÉLGICA

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A VISÃO ESTRATÉGICA DA ANTAQ

Adalberto Tokarski

Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

“A VISÃO ESTRATÉGICA DA ANTAQ PARA O TRANSPORTE E INFRA-ESTRUTURA HIDROVIÁRIA

INTERIOR”

Brasília, 28 de março de 2007.

ADALBERTO TOKARSKI Gerente de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE HIDROVIAS BRASIL - FLANDRES/BÉLGICA

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A ANTAQ É… - Autarquia especial vinculada ao Ministério dos Transportes, que

desempenha, como autoridade administrativa independente, a função de entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário.

COM A MISSÃO DE…

- Regulamentar, promover, fiscalizar e informar a atividade econômica de exploração dos serviços e da infra-estrutura de transporte aquaviário, estabelecidos constitucionalmente como de titularidade da União, mantendo o foco na competição, na eficiência e na defesa do usuário.

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A ANTAQ, pensando em um cenário futuro de avanços e investimentos A ANTAQ, pensando em um cenário futuro de avanços e investimentos governamentais e privados, vê como imprescindível uma maior e melhor governamentais e privados, vê como imprescindível uma maior e melhor utilização do sistema hidroviário nacional, isto como ferramenta utilização do sistema hidroviário nacional, isto como ferramenta macro macro econômica de desenvolvimento.econômica de desenvolvimento.

A ANTAQ não implementa políticas públicas, mas trabalha para contribuir, A ANTAQ não implementa políticas públicas, mas trabalha para contribuir, inclusive para uma eficaz implementação da infra-estrutura.inclusive para uma eficaz implementação da infra-estrutura.

Como:Como: Realizando seminários, estudos e debates consistentes, Realizando seminários, estudos e debates consistentes,

procurando mostrar a necessidade estratégica que a navegação procurando mostrar a necessidade estratégica que a navegação interior tem para o desenvolvimento como forma de defesa:interior tem para o desenvolvimento como forma de defesa:

Do meio ambienteDo meio ambienteao viabilizar o transporte de grandes volumes com menor emissão ao viabilizar o transporte de grandes volumes com menor emissão

de CO de CO22 Defesa da redução do custo BrasilDefesa da redução do custo Brasil Defesa do produtor e da melhor distribuição de renda Defesa do produtor e da melhor distribuição de renda

proporcionando um menor custo no transporteproporcionando um menor custo no transporte Defesa da produção agrícolaDefesa da produção agrícola Defesa da produtividade sistêmicaDefesa da produtividade sistêmica

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Com a realização de seminários, a ANTAQ busca detectar Com a realização de seminários, a ANTAQ busca detectar gargalos e pontos positivos (avanços), juntamente com o gargalos e pontos positivos (avanços), juntamente com o Ministério dos Transportes, da Agricultura, Departamento Ministério dos Transportes, da Agricultura, Departamento Nacional de Infra-estrutura dos Transportes-DNIT, entre Nacional de Infra-estrutura dos Transportes-DNIT, entre outros entes do governo e empresários, que tem como outros entes do governo e empresários, que tem como objetivo:objetivo:

• Estudar, debater e induzir o uso das hidrovias, Estudar, debater e induzir o uso das hidrovias, divulgando seus avanços e ações pró-ativas;divulgando seus avanços e ações pró-ativas;

• Atrair investidores na operação das hidrovias, Atrair investidores na operação das hidrovias, nacionais e internacionais, como no caso deste nacionais e internacionais, como no caso deste seminário, em que foram convidados empresários seminário, em que foram convidados empresários brasileiros e belgas que na tarde de amanhã brasileiros e belgas que na tarde de amanhã participarão de encontro de negócios.participarão de encontro de negócios.

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● Propor normas e padrões para disciplinar a exploração de serviços de navegação e de exploração da infra- estrutura aquaviária;● Atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários;● Celebrar atos de outorga para serviços de navegação e exploração de hidrovias;● Autorizar o afretamento de embarcações estrangeiras;● Fiscalizar empresas de navegação interior.

● Gerência de Desenvolvimento e Regulação● Gerência de Outorga e Afretamento● Gerência de Fiscalização

COM UMA VISÃO ESTRATÉGICA A ANTAQ CRIOU UMA SUPERINTENDÊNCIA DE NAVEGAÇÃO INTERIOR –SNI PARA IMPLEMENTAR AÇÕES DE CONSOLIDAÇÃO DO MODAL HIDROVIÁRIO NA MATRIZ DE TRANSPORTE

BRASILEIRA

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Realização de seminários para discussão e busca de solução dos problemas de cada hidrovia.

Hidrovias da Região Sul, agosto - 2006;

Hidrovias das Regiões Amazônica, CO e NE, outubro - 2006;

Hidrovias Tocantins e Araguaia, novembro - 2006;

Hidrovia Teles Pires – Tapajós, março - 2007.

Seminário Internacional Brasil/Bélgica, março - 2007

Seminário sobre a Hidrovia do São Francisco, abril - 2007

Seminário sobre a Hidrovia do Paraguai-Paraná, maio – 2007, em Cuiabá

Seminário Nacional de Hidrovias – SOBENA, junho – 2007, no Senado Federal

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Visão Estratégica

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Mapa hidroviário com as áreas de atuação das administrações hidroviárias

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MT

HIDROVIA DO MADEIRA

Evolução da Movimentação de Cargas

3.400.0002006

320.0001997

QUANTIDADE (T)ANO

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HIDROVIA DO MADEIRA

Extensão: 1.056 km (Porto Velho/RO – Porto de Itacoatiara/AM)

Movimentação Anual (2006): 3.400.000 t

Principais Cargas: soja, fertilizantes, milho, cimento, combustíveis, alimentos perecíveis e não perecíveis, contêineres, automóveis, cargas gerais, milho, cimento, entre outros.

A importância da hidrovia poderá aumentada, caso sejam construídas as eclusas das UHE de Santo Antônio e Jirau, viabilizando aí uma navegação em pelo menos 1000 km.

A hidrovia Guaporé-Mamoré-Madeira, terá extensão de 3.056 km entre a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade/MT e o Porto de Itacoatiara/AM.

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COMPLEXO DO RIO MADEIRA

Fonte: Furnas

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PORTO DE PORTO VELHO

COMBOIO COM 20 BARCAÇAS (40 MIL T)

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MS

HIDROVIA TIETÊ- PARANÁ

Evolução da Movimentação de Cargas

3.944.0002006

1.087.0001995

QUANTIDADE (T)ANO

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HIDROVIA TIETÊ- PARANÁ

Extensão: 2.400 km (São Simão/GO - Conchas/SP e Sta Maria da Serra/SP – UHE de Itaipú).

Movimentação Anual: (2006) 3.944.000 t.

Potencial: 20 milhões de toneladas.

Principais Cargas: soja, farelo de soja, madeira/carvão, cana e areia.

É considerada a hidrovia mais desenvolvida do país. Dispõe de 30 terminais intermodais privados. O rio Tietê conta com 6 UHE com 8 eclusas e o rio Paraná, com 4 UHE com 2 eclusas.

Quando for vencido o desnível de Itaipú, será a grande via de integração dessas regiões com os países do Mercosul, somando mais de 1.400 km de hidrovias até o rio da Prata.

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ECLUSA DE JUPIÁ - 1998 TERMINAL QUINTELA – PEDERNEIRAS

CANAL DE PEREIRA BARRETO COMBOIO - TIPO

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HIDROVIA PARAGUAI - PARANÁ

Evolução da Movimentação de Cargas

3.427.0002006

2.155.6001998

QUANTIDADE (T)ANO

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HIDROVIA PARAGUAI - PARANÁ

Extensão: 3.442 km (Cáceres/MT – Buenos Aires/AR). A parte brasileira da hidrovia conta com 1.278 km.

Movimentação Anual (2006): Mais de 15 milhões de toneladas. Nos terminais brasileiros: 3.426.800 t.

Principais Cargas Embarcadas no Trecho Brasileiro: granéis agrícolas, minérios de ferro e manganês.A navegabilidade é viável em toda a sua extensão. Não há corredeiras e, em poucos locais, são necessários cuidados nas sondagens, pela baixa profundidade e ângulos fechados.

O complexo rodo-hidro-ferroviário de Corumbá é um importante polo concentrador/distribuidor da região Centro-Oeste. Estão previstos investimentos do PAC.

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PORTO DE CÁCERES

COMBOIO-TIPO

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HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

Evolução da Movimentação de Cargas

56.3002006

47.2501998

QUANTIDADE (T)ANO

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HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

Extensão: 1.371 km (Pirapora/MG – Juazeiro/BA/Petrolina/PE)

Movimentação Anual (2006): 56.300 t

Carga Principal: soja.

UHE de Sobradinho: sistema de transposição com uma eclusa e um canal de navegação.

Esta hidrovia tem potencial para alavancar as economias e diminuir custos de transporte das empresas instaladas nas regiões por onde passa.

A vocação natural do rio é para o escoamento de grãos, mas há potencial para o transporte de combustíveis, minérios, em especial calcário, e de veículos.

Estão previstos investimentos do PAC.

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ECLUSA DE SOBRADINHO

COMBOIO-TIPO

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Cocalinho

Peixe

Couto Magalhães Evolução da Movimentação de Cargas

Fev./2007

QUANTIDADE (T)ANO

24.000

HIDROVIAS TOCANTINS E ARAGUAIA

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RIO

TOCA

NTI

NS

Marabá (PA) – Tucuruí (PA) – Belém (PA) >>

Trecho rodoviário

4 km

TOTAL : 571 km

‘ Imperatriz

Tucuruí

Palmas

Aruanã

Belém

Peixe

Marabá

PAMA

TO

GO

MT

Goiânia

Brasília-DF

Água Boa

Conceição do Araguaia

Estreito

Xambioá

Porto de Vila do Conde

Miracema do Tocantins

CoutoMagalhães

Vila Rica

Alternativas de Logística doCorredor Centro Norte

São Félix do Araguaia

Marabá (PA) – Tucuruí (PA) – Belém (PA)

567 km

Cocalinho

Rio Tocantins

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RIO

TOCA

NTI

NS

Peixe (TO) – Estreito (MA) – São Luís (MA) >> Imperatriz

Tucuruí

Palmas

Aruanã

Belém

Peixe

Marabá

PAMA

TO

GO

MT

Goiânia

Brasília-DF

Água Boa

Conceição do Araguaia

Estreito

Xambioá

Porto de Vila do Conde

Miracema do TocantinsVila Rica

Alternativas de Logística doCorredor Centro Norte

São Félix do Araguaia

Peixe (TO) – Estreito (MA)

700 km

Cocalinho

São Luís

Estreito (MA) – São Luís (MA)

731 km

Ferrovia Norte – Sul (VALEC) / 218 kmFerrovia Carajás (CVRD) / 513 km

TOTAL : 1.431 km

PortoItaqui

PortoPonta daMadeira

Rio Tocantins

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RIO

TOCA

NTI

NS

Cocalinho (MT) – C. Magalhães (TO) – Estreito (MA) - São Luís (MA)

Cocalinho (MT) – Couto Magalhães (TO)

860 km

Rio Araguaia

Couto Magalhães (TO) – Estreito (MA)

328 km

S/DENOMINAÇÃO Couto Magalhães (TO) – Colinas do Tocantins (TO) / 95 km BR – 153 Colinas do Tocantins (TO) - Estreito (MA) / 233 km

Estreito (MA) – São Luís (MA)

731 km

Ferrovia Norte – Sul (VALEC) / 218 kmFerrovia Carajás (CVRD) / 513 km

TOTAL : 1.919 km

‘ Imperatriz

Tucuruí

São Félix do Araguaia

Palmas

Aruanã

Belém

Peixe

Marabá

PAMA

TO

GO

MT

Goiânia

Brasília-DF

São Luís

CocalinhoÁgua Boa

Conceição do Araguaia

Estreito

Xambioá

PortoItaqui

PortoPonta daMadeira

Porto de Vila do Conde

Miracema do Tocantins

CoutoMagalhães

Vila Rica

Alternativas de Logística doCorredor Centro Norte

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Perspectivas do Agronegócio BrasileiroCombustíveis Alternativos e Renováveis

ETANOL

8.100US$ 0,2817 bilhões litrosBRASI

L

3.000US$ 0,45EUA

Matéria

Prima

Produção (litros/ha)

Custo de ProduçãoProdução

Atual

Fonte: MAPA - CONAB - EMBRAPA

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RIO

TOCA

NTI

NS

‘ Imperatriz

Tucuruí

Palmas

Aruanã

Belém

Peixe

Marabá

PAMA

TO

GO

MT

Goiânia

Brasília-DF

São Luís

Água Boa

Conceição do Araguaia

Estreito

Xambioá

PortoItaqui

PortoPonta daMadeira

Porto de Vila do Conde

Miracema do Tocantins

CoutoMagalhães

Vila Rica

Alternativa de Logística noCorredor Centro Norte

São Félix do Araguaia

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HIDROVIAS TOCANTINS E ARAGUAIA

Extensão dos trechos navegáveis: Rio Araguaia (Cocalinho/MT – Couto Magalhães/TO) - 845 km; Rio Tocantins (Marabá/PA – Belem/PA)-547 Km; (Pedro Afonso /TO – Estreito/MA) - 420 km Movimentação Anual (potencial): 24.000.000 t

Principais Cargas: produtos agrícolas, produtos siderúrgicos, fertilizantes, derivados de petróleo e álcool.Há navegação comercial em 2 trechos do rio Tocantins: Marabá/PA – Belém/PA ( 514 km) e Luís Alves/GO - Santa Terezinha/MT ( 395 km).

UHE de Tucuruí: projeto de transposição prevê 2 eclusas interligadas por um canal intermediário. Há previsão de investimentos para as obras destas eclusas, no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC .

UHE de Lajeado: sistema de transposição com uma eclusa e um canal de navegação.

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COMBOIO DA NAVBEL(RIO ARAGUAIA)

ECLUSA I DE TUCURUÍ(MONTANTE)

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HIDROVIAS DO SUL

Evolução da Movimentação de Cargas

2.430.0002006

544.7001998

QUANTIDADE (T)ANO

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HIDROVIAS DO SUL

Extensão: 900 km (trecho formado pelos rios Jacuí, Taquarí, Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e o canal de São Gonçalo que as interliga).

Os rios Uruguai e Ibicuí têm potencial para 1.200 km de vias navegáveis.

Movimentação Anual: 2.430.000 t

Principais Cargas: granéis agrícolas, derivados de soja, fertilizantes, carvão mineral e areia.

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PORTO DE ESTRELA BARRAGEM E ECLUSA DE BOM RETIRO

EMBARCAÇÃO AUTOPROPULSADA

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HIDROVIA DO PARNAÍBA

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HIDROVIA DO PARNAÍBA

Extensão: 1.600 KM

Movimentação Potencial: 1.000.000 t/ano de grãos

Cargas Potenciais: soja, cana, arroz, biocombustível e milho (MA e PI).

Dispõe de potencial para o escoamento dos grãos produzidos no sudoeste do Piauí, no sudeste do Maranhão, no nordeste do Tocantins e no noroeste da Bahia.

O sistema de transposição da UHE de Boa Esperança será composto por duas eclusas com lago intermediário e com apenas 60 milhões de reais se viabiliza a hidrovia.

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SISTEMA DE ECLUSAS DA UHE DE BOA ESPERANÇA

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MT

HIDROVIA TELES PIRES - TAPAJÓS

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HIDROVIA TELES PIRES – TAPAJÓS

Extensão: 1.043 km (Cachoeira Rasteira/PA - Santarém/PA)

Movimentação Anual (potencial-2010): 10.000.000 t

Principais Cargas: grãos do norte do Mato Grosso

O Tapajós é, hoje, navegável no trecho de 345 km, entre São Luís do Tapajós/PA e Santarém/PA.

Esta hidrovia é considerada a melhor rota de exportação para viabilizar os grãos do norte do Mato Grosso. Estudos de viabilidade realizado dentro do Plano Nacional de Logística de Transportes apresentaram taxas de retorno de 24%.

A análise dos custos de transporte, entre o corredor a ser criado pela hidrovia e outras alternativas de saída para os grãos produzidas nesta área, mostrou economias de até R$ 37,00/t.

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DESAFIOS

Fazer um levantamento de todos os pontos de restrição à navegação interior nos rios barrados;

Realizar ações junto à ANA para estabelecer os pontos de restrição.

Revitalização e ampliação da frota em todas as hidrovias através de um programa de apoio governamental.

Conscientizar os planejadores da importância estratégica do modal hidroviário na matriz de transporte brasileira.

Elaboração normas específicas para a navegação interior.

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O SETOR HIDROVIÁRIO NA MÍDIA...

Especialistas apontam hidrovia Teles Pires – Tapajós como a melhor opção para a soja.

02/03/07

Exportações crescem 288% pela via fluvial.

27/02/07

anotícia● 14/03/07

Hidrovia no Tocantins terá viagem experimental.

PAC - Previsão de Investimentos no Setor Hidroviário no período 2007-2010: R$ 735 milhões.- 67 terminais hidroviários na Amazônia;- eclusa de Tucuruí;- dragagem e derrocamento nas hidrovias do São Francisco e do Paraná-Paraguai.

09/03/07

Estado poderá receber parte de dívida federal.

09/03/07

Estado poderá receber parte de dívida federal.

Agricultores projetam economia com hidrovia.

15/03/07

Hidrovia terá teste de funciona-mento em julho.

09/03/07

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Exportações crescem 288% pela via fluvial 27/02/07 As exportações do Amazonas pelo transporte fluvial apresentaram um crescimento de 288% no primeiro mês do ano, ao atingir o montante de US$ 172. 10 milhões, ante a cifra de US$ 44.34 milhões em vendas externas realizadas no mesmo período do ano passado. Esse expressivo resultado sustenta as perspectivas positivas de crescimento para os próximos meses na comercialização local com outros países, conforme a projeção das entidades empresariais do Estado.

A Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) projeta US$ 2 bilhões para o comércio exterior do Amazonas neste ano, o que representa um crescimento de 35,13% ao total de US$ 1.48 bilhão em vendas externas realizadas no ano passado.

Em 2006, os resultados foram negativos devido à transferência de parte da linha de produção da Nokia, maior empresa exportadora local, ao México no final de 2005, o que ocasionou uma base de comparação de desvantagem entre um ano e outro.O presidente da Aficam (Associação das Indústrias e Empresas de Serviços do Pólo Industrial do Amazonas), Antônio Carlos de Lima, sem mencionar números, tem perspectivas positivas para o comércio exterior nos próximos meses. "Estamos otimistas que as exportações deste ano devem superar os resultados do comércio exterior obtidos em 2006", disse o dirigente.

Para o diretor-executivo da Fieam, Flávio Dutra, a perda da produção de celular local no ano passado, serve como um meio de provar ao governo, que esse setor precisa de incentivos para recuperar o potencial de competitividade. "Estamos reivindicando algum benefício a esse pólo do governador Eduardo Braga, que está desenvolvendo estudos técnicos para avaliar uma alternativa a favor dessa área", explicou.

Pelo modal aéreo, as exportações apresentaram um crescimento de 4% no mês passado, em relação ao mesmo período de 2006, segundo informações da Infraero (Empresa de Infra-Estrutura Aeroportuária). Por via aérea, os produtos de maior destaque foram celulares e peixes ornamentais.Pelo modal marítimo, os produtos mais solicitados no exterior foram as motocicletas, preparações alimentícias, televisores, máquinas automáticas para processamento de dados, soja e seus derivados. Importações declinam

Ao contrário dos meses anteriores, em que as importações apresentaram crescimento acima de 10%, no primeiro mês deste ano a Alfândega do Porto de Manaus registrou um declínio de 3,47% nos produtos adquiridos de outros países pelas empresas locais. Em janeiro foram comercializados US$ 353.44 milhões FOB (Free on Board) em importações, ante a cifra de US$ 366.16 milhões FOB em produtos importados adquiridos no mesmo período de 2006.

A inspetora da Alfândega do Porto de Manaus, Maria Elizia Alves, relaciona o baixo número das importações, maior parte constituída por insumos industriais, ao desempenho produtivo do Amazonas neste início de ano. "Não tenho um dado concreto sobre o real motivo, mas atribuo esse resultado à situação das empresas do Pólo Industrial de Manaus, que podem não ter apresentado um resultado melhor se comparado a 2006", explicou, destacando que, geralmente, as importações aumentam quando as indústrias locais estão em alta produtividade.

O presidente da Aficam, Antônio Carlos de Lima, disse que os primeiros dois meses do ano são períodos de baixo desempenho nas fábricas locais. Segundo ele, a produtividade industrial, a partir de março, deve compensar os resultados desse primeiro bimestre. "Ainda não fizemos uma análise dos resultados produtivos de janeiro, mas é normal que nesse mês a produção seja baixa, acreditamos numa recuperação nos próximos meses", concluiu o executivo. Fonte: Jornal do Commercio - AM

NetMarinha

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GLOBO.COM R$ 730 milhões para obras no São Francisco

14/02/2007

Do total que será liberado pelo governo, R$ 247 mi serão para revitalização do rio. Anúncio foi feito pelo ministro da Integração Nacional, Pedro Brito.

Tiago Pariz /Agência Brasil

O governo vai liberar R$ 730 milhões para aplicar em projetos da bacia do rio São Francisco. Segundo o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, R$ 483 milhões serão para o Projeto São Francisco e à integração com outros rios. A cifra restante será aplicada na revitalização do rio.

"Nunca se pensou em um volume de recursos tão grande para a revitalização de um rio como está sendo feito com o São Francisco", disse Britto, após reunião de infra-estrutura hídrica no Palácio do Planalto comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O volume total de recursos que serão liberados este ano para obras em portos, hidrovias e ferrovias é de R$ 2,164 bilhões. Todos os projetos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em 2006, o total destinado para a mesma área foi de cerca de R$ 450 milhões.

Segundo o ministro, os editais de licitação dos quatorze lotes da obra de transposição do São Francisco serão lançados simultaneamente depois do carnaval. A meta do governo é concluir a obra até o final de 2010, a um custo de R$ 4,5 bilhões.

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Agência reguladora discute ampliação da hidrovia Tapajós–Teles Pires Clara Mousinho

Brasília - A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) discutiu a importância e os impactos da construção da hidrovia Tapajós–Teles Pires, localizada no Mato Grosso, e projetada para escoar a soja produzida no Centro Oeste. A instituição discute soluções para o transporte fluvial do estado que possui crescente produção de soja e precisa de melhores meios de transporte para o escoamento de grãos. Em dez anos, a hidrovia deve chegar a 1.550 quilômetros de extensão.

A hidrovia Tapajós–Teles Pires é importante para o escoamento da produção de soja do Mato Grosso, maior produtor do país. Segundo o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, a safra pode chegar a 45 milhões de toneladas em 2010. O superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental (AHIMOR), Michel Dib Tachy, disse que se a hidrovia estivesse pronta escoaria toda a produção de soja do Mato Grosso e suportaria o aumento da safra.

Atualmente, o escoamento da soja mato-grossense é feito através do Rio Madeira, no Amazonas, e por rodovias federais. A hidrovia Tapajós, com 346 quilômetros de extensão, escoa apenas pequenas produções do estado e combustível. De acordo com a especialista em regulação da Antaq, Ana Paula Fajardo, a hidrovia Tapajós–Teles Pires é muito importante. “É uma alternativa que pode reduzir o custo de transporte e é uma solução estável”, explicou ela.

A Antaq pretende aumentar a hidrovia em 1.043 quilômetros, no trecho que vai de Cachoeira Rasteira até Santarém. Será feita a construção de um dique com uma eclusa de 14 metros, derrocamentos e dragagens para desobstruir a navegação. Segundo Tachy, as obras devem ser concluídas em dez anos e vão suportar o crescimento da produção de soja do Mato Grosso. O superintendente estima um gasto de US$ 200 milhões.

A agência realiza uma série de seminários sobre as principais hidrovias do país para desenvolver o sistema hidroviário brasileiro. Segundo o superintende de Navegação Interior da Antaq, José Alex de Oliva, o ciclo de palestras tem o objetivo de difundir o conhecimento para que o Brasil possa usar as hidrovias como meio de transporte factível para nossa economia.

“Hoje temos uma malha hidroviária no país com 43 mil quilômetros de rios potencialmente navegáveis, isso ajudaria a alavancar a economia brasileira. A navegação fluvial tem baixo custo de investimento e uma resposta altíssima, com ganho de quase 25 % de redução do custo de transporte. O Brasil precisa disto”, afirmou Oliva.

A VISÃO ESTRATÉGICA DA ANTAQAdalberto Tokarski

Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

ANTAQ monitora pontos de restrição à navegação interior do País

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ passou a monitorar os principais pontos de restrição à navegação interior no Brasil, principalmente aqueles próximos a usinas hidrelétricas. A informação foi dada pelo Diretor Murillo Barbosa, que coordenou reunião, no último dia 27 de outubro, sobre a navegabilidade na represa de Itaipu.

Estiveram presentes à sede da ANTAQ, em Brasília, representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes e da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga (ANUT).

Para monitorar esses pontos de restrição, a ANTAQ vai receber da ANA, através de um relatório elaborado pelo ONS, as cotas mínimas dos reservatórios. “Depois de analisarmos essas cotas, nos reuniremos novamente com a ANA afim de tentarmos estabelecer termos comuns de procedimentos entre ANTAQ, ANA e ANEEL”, disse o gerente de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Interior da ANTAQ, Adalberto Tokarski.

“A intenção é fazer com que, após definidas as cotas, essas sejam respeitadas nos meses de maior demanda da navegação interior”, afirmou o gerente, enfatizando que esse canal de comunicação que foi aberto entre a ANTAQ e a ANA servirá para solucionar problemas futuros que a navegação interior tenha de enfrentar.

A reunião realizada na ANTAQ aconteceu devido à demanda trazida pela ANUT de um de seus associados, a empresa ADM, que opera no Tiête-Paraná. A empresa queria transportar 3,4 mil toneladas de trigo do Terminal de La Paz, em Hernandárias, Paraguai, até Santa Maria da Serra, em São Paulo. O comboio tinha programação de passar no dia 30 de outubro em Guaíra, a montante do Lago de Itaipu, no rio Paraná.

O problema é que, em Guaíra, o nível estava em 218,5m, abaixo da cota mínima que garantiria uma navegação com segurança. A cota naquele ponto deveria ser de 219,5m. “De acordo com a ANEEL, isso ocorreu devido à seca na Região Sul. Então, o ONS utilizou os estoques dos reservatórios da Região Sudeste para a geração de energia a fim de compensar a escassez do Sul, que impossibilitou a navegação”, explicou Tokarski.

O gerente ressaltou que “o importante da participação da ANTAQ nessa reunião foi ter estabelecido a troca de informações com a ANA para que problemas como esse sejam antecipados e não volte a prejudicar a navegação interior do País”, concluiu Tokarski.

A VISÃO ESTRATÉGICA DA ANTAQAdalberto Tokarski

Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Antaq discute ampliação da hidrovia Tapajós–Teles Pires 01/03/07 A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) discutiu a importância e os impactos da construção da hidrovia Tapajós-Teles Pires, localizada no Mato Grosso, e projetada para escoar a soja produzida no Centro Oeste. A instituição discute soluções para o transporte fluvial do estado que possui crescente produção de soja e precisa de melhores meios de transporte para o escoamento de grãos. Em dez anos, a hidrovia deve chegar a 1.550 quilômetros de extensão.

A hidrovia Tapajós-Teles Pires é importante para o escoamento da produção de soja do Mato Grosso, maior produtor do país. Segundo o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, a safra pode chegar a 45 milhões de toneladas em 2010. O superintendente da Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental (AHIMOR), Michel Dib Tachy, disse que se a hidrovia estivesse pronta escoaria toda a produção de soja do Mato Grosso e suportaria o aumento da safra.

Atualmente, o escoamento da soja mato-grossense é feito através do Rio Madeira, no Amazonas, e por rodovias federais. A hidrovia Tapajós, com 346 quilômetros de extensão, escoa apenas pequenas produções do estado e combustível. De acordo com a especialista em regulação da Antaq, Ana Paula Fajardo, a hidrovia Tapajós-Teles Pires é muito importante. "É uma alternativa que pode reduzir o custo de transporte e é uma solução estável", explicou ela.

A Antaq pretende aumentar a hidrovia em 1.043 quilômetros, no trecho que vai de Cachoeira Rasteira até Santarém. Será feita a construção de um dique com uma eclusa de 14 metros, derrocamentos e dragagens para desobstruir a navegação. Segundo Tachy, as obras devem ser concluídas em dez anos e vão suportar o crescimento da produção de soja do Mato Grosso. O superintendente estima um gasto de US$ 200 milhões.

A agência realiza uma série de seminários sobre as principais hidrovias do país para desenvolver o sistema hidroviário brasileiro. Segundo o superintende de Navegação Interior da Antaq, José Alex de Oliva, o ciclo de palestras tem o objetivo de difundir o conhecimento para que o Brasil possa usar as hidrovias como meio de transporte factível para nossa economia.

"Hoje temos uma malha hidroviária no país com 43 mil quilômetros de rios potencialmente navegáveis, isso ajudaria a alavancar a economia brasileira. A navegação fluvial tem baixo custo de investimento e uma resposta altíssima, com ganho de quase 25 % de redução do custo de transporte. O Brasil precisa disto", afirmou Oliva.

Com informações da Agência Brasil.

NetMarinha

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Tocantins descobre jazida de 159 bi de toneladas de ferro 13/02/2007

A São Bernardo Recursos Minerais começará este mês a realizar testes de campo para mineração de uma jazida estimada em 159 bilhões de toneladas de ferro no subsolo do Estado de Tocantins. Ela começa no território de Palmas, na Serra do Carmo, se estende pela região Sudeste, até Ponte Alta do Tocantins, abrangendo outros municípios, como Aparecida do Rio Negro, Monte do Carmo e Santa Tereza do Tocantins. É uma jazida com aproximadamente 135 km de extensão por 40 km de largura, somando uma área total de 6 mil km².

O presidente da São Bernardo Recursos Minerais, Áureo Luiz de Castro, disse, em audiência com o governador Marcelo Miranda, tratar-se de um jazida com capacidade produtiva equivalente a dez vezes o tamanho daquela de Carajás. O grupo, que atua no Tocantins há cinco anos, também passará a explorar as reservas de manganês localizadas na região.

O grupo pesquisou seis anos para dimensionar o tamanho da jazida e agora se prepara para a fase de sondagem do solo, que especificará pontos estratégicos de exploração. A fase de sondagem será promovida por um segundo grupo empresarial, durando cerca de um ano e demandando aproximadamente US$ 15 milhões em investimentos.

Uma das preocupações do presidente da São Bernardo é com a infra-estrutura de escoamento dos minérios. Ele pediu ao governador que acelere entendimentos com a governadora do Pará, estado onde ficará o Porto de Espadarte, na foz do Rio Amazonas, e com o governo federal, para agilizar todo o processo de logística necessário ao projeto.

"Com a construção das eclusas previstas para o Rio Tocantins teremos a navegabilidade necessária ao transportes tanto do álcool que produziremos, em 12 usinas já em fase de implantação, quanto do minério de ferro a ser extraído na região" disse o presidente da empresa.

Segundo o cronograma da São Bernardo Recursos Minerais, quando iniciar a extração do minério, já deverão estar em atividade o trecho da Ferrovia Norte-Sul de Araguaína até o Porto do Espadarte, na Ilha de Curuçá, norte do Mato Grosso, além da Hidrovia Araguaia-Tocantins, que seguirá também até o estuário do Rio Amazonas.

No início da exploração, a expectativa da empresa é extrair cerca de 50 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. Esta produção deve saltar para 150 milhões de toneladas, quando estiver concluída a infra-estrutura logística de escoamento do minério. (Agência Amazônia/ Amazônia.org)

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Governo participa de discussões sobre a hidrovia Paraguai-Paraná JOÃO CARLOS DE QUEIROZ 05/02/2007 Assessoria/Casa Civil-MT Tendo em vista a necessidade de que a hidrovia Paraguai-Paraná seja viabilizada e gere impulso desenvolvimentista em áreas estratégicas de Mato Grosso, neutralizando-se os gargalos que ainda impedem a consolidação do projeto, o Governo do Estado vem intermediando ações junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, para que Cuiabá se torne a sede do seminário que discutirá a condução desse processo.

“Será uma das maneiras de envolver diretamente a sociedade civil organizada, coletando-se sugestões que possam contribuir com a hidrovia e ampliar o panorama prático da sua operacionalidade, dentro dos parâmetros legais ambientais”, diz o secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso, Antônio Kato. Ele e o adjunto da Pasta, Jefferson de Castro, estiveram na semana passada em Brasília, oportunidade em que participaram de uma reunião na Antaq para debater o assunto, igualmente contribuindo com sugestões para enriquecer a pauta do seminário.

Segundo Jefferson de Castro, através do secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot, e da Casa Civil da presidência da República, com total apoio da ministra Dilma Rooussef, a Antaq também adentrou num novo marco de pressão positiva em torno dessa questão da hidrovia, ‘até como forma de desobstruir os entraves da logística no Estado de Mato Grosso’.

“É justamente isso que está impedindo que a consolidação do referido projeto se torne mais um instrumento desenvolvimentista de Mato Grosso e configure também a determinação do Governo Federal de também estar presente nas discussões decisivas a respeito das hidrovias”, assinala o secretário-chefe adjunto da Casa Civil.

Trata-se, na sua análise, de uma ação conjunta, na qual o Governo do Estado é meramente um coadjuvante, ‘portanto um colaborador entusiasmado’. “O Governo de MT se colocou plenamente à disposição da Antaq, deixando isso externado quando da reunião que participamos na Antaq. Já temos previamente programada uma data para realização do seminário em Cuiabá, quando debateremos essa questão da hidrovia Paraguai-Paraná. O evento deve acontecer mais ou menos no mês de abril. A oficialização da data será definida pela Antaq”.

A Antaq realiza geralmente um seminário por mês com enfoque nas hidrovias Paraguai-Paraná, Tapajós-Teles Pires, Tietê, dentre outras, informou. No contexto geral, afirma, a concretização do projeto de interesse de Mato Grosso se traduzirá por uma mudança positiva no quadro da economia regional, com bons reflexos ao todo do percurso oficial.

“A economia do Estado de Mato Grosso viverá inegavelmente um novo ciclo, o denominado ‘círculo virtuoso’, conforme definição do secretário Luiz Antônio Pagot. Lógico que outros estados também se beneficiarão automaticamente do processo. Estamos enfim iniciando a execução do círculo virtuoso, no momento em que a hidrovia Paraguai-Paraná está inserida no PAD – Programa de Aceleração de Desenvolvimento”.

A meta do governo mato-grossense é conseguir com que o projeto efetivamente deslanche, anuncia o adjunto da Casa Civil. “Momentaneamente, ele está sendo travado por uma ação civil pública, que tramita desde o ano 2000”.

Com a hidrovia em ação, diz Castro, Mato Grosso teria um novo pólo gerador de empregos, marco do escoamento de todas as commodites. “A ANTAC tem programado uma agenda por mês de seminários sobre hidrovias. O fato de realizarmos brevemente o da Hidrovia Paraguai-Paraná especificamente em Cuiabá implica em muitas diferenças notáveis e promissoras. Geralmente, todos acontecem em Brasília. Mas, atendendo a um pedido especial de Pagot, o próximo seminário com abordagem no tema acontecerá na capital mato-grossense”.

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Hidrovia terá teste de funcionamento em julho

09/03/07

Palmas - No próximo mês de julho será colocada em funcionamento, de forma experimental, a hidrovia do Rio Tocantins, entre as cidades de Miracema e Estreito. A consolidação do trecho para transporte aquaviário ocorrerá no próximo ano. As informações são do representante da Administração da Hidrovia Tocantins Araguaia (Ahitar) do núcleo de melhoramento, Luiz Alvino Duarte de Lima e Silva.

Ontem, em um encontro técnico ocorrido na sala de reuniões da secretaria de Planejamento, em Palmas tratou da questão operacional da hidrovia. Foram discutidos tópicos relacionados com o tipo de carga para ser transportada, a sinalização do Rio Tocantins, o tipo de embarcação que será usado e os portos que serão construídos em Miracema, Pedro Afonso e Aguiarnópolis. Segundo Silva, são ações para acelerar a hidrovia. “Diagnosticamos os diversas dificuldades que poderão surgir no decorrer dos trabalhos da hidrovia. A hidrovia vai acelerar o processo de crescimento do agronegócio no Estado e esses encontros servem para nortear as atribuições de cada representante”, disse.

De acordo com o subsecretário de Representação do Estado em Brasília, Antônio José Guerra o maior investimento de necessidade é a eclusa de Lageado, viabilizando a navegação até a região Sul do Estado. “Não temos cálculos exatos, mas será basicamente na construção dos portos”, informou Gerra. Ainda segundo ele no dia 14 será realizada uma reunião para definição de um cronograma para a implantação do empreendimento. (Luana Evangelista)

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Agricultores projetam economia com hidrovia Luana Evangelista Palmas

A possibilidade do escoamento da produção de grãos e outros produtos das regiões de Pedro Afonso e Miracema está animando os produtores rurais, que já estimam redução nos custos do transporte em até 57%. A hidrovia no Rio Tocantins foi discutida ontem, por representantes governamentais e também de empresas, associações e cooperativas de produtores. Hoje, segundo o presidente da Cooperativa Agropecuária de Pedro Afonso (Coapa) Ricardo Khouri, a soja que é produzida enfrenta 460 quilômetros de rodovia para chegar na ferrovia em Porto Franco, de onde escoa pelo Porto de Itaqui (MA). “A hidrovia do Tocantins é de fundamental importância para todo o produtor, isso acarreta mais renda no bolso do produtor e uma maior competitividade para o mercado”, disse.

Ainda segundo o presidente da Coapa, hoje o custo hoje, para cada saca de 60 quilos de soja, é de R$ 3,50. Com o transporte pela hidrovia, o valor cairia para R$ 1,50. A Coapa tem 96 produtores cadastrados e produção anual estimada em 120 mil toneladas, quase toda exportada por Itaqui. Para Khouri, a hidrovia dará mais competitividade aos produtos do Estado.

Segundo com o secretário de representação do Estado em Brasília, Carlos Patrocínio Silveira, a hidrovia representa muito para a economia do Tocantins e do Brasil é um fator de descongestionamento de custos nos transportes. “Com a alta competitividade não será necessário a gente buscar empresários, eles virão automaticamente quando observarem a logística de transporte que temos”, contou Silveira.

Ainda conforme Khouri, com a hidrovia novos empreendimentos vão surgir. “Além de transportar soja em grão pode ser usado também para transportar óleo, farelo de soja, açúcar, cargas vivas, insumos e vários outros produtos”, explicou.

SinalizaçãoO protocolo de ações (quadro) fechado após a reunião, destaca a necessidade de construção e estruturação de portos fluviais em Miracema, Pedro Afonso e Aguiarnópolis, além da sinalização do trecho entre Miracema e Aguiarnópolis. O superintende Administrativo da Hidrovias Tocantins Araguaia (Ahitar) Josenir Gonçalves Nascimento informou que a entidade vem fazendo levantamentos necessários para a sinalização do rio e identificação dos melhores locais de embarques e desembarques das cargas. “A Ahitar está desenvolvendo todo o processo que lhe cabe com relação à sinalização e melhores locais de embarque da soja, grãos entre outros, para o sucesso de exportação desses produtos”, concluiu.

EclusasOutra necessidade apontada pelo protocolo é a construção de eclusas nos empreendimentos hidrelétricos previstos para o Rio Tocantins, assim como a continuação da construção da eclusa de Lajeado. Esta última poderá viabilizar a navegabilidade até Peixe, ampliando o volume de produtos que podem ser transportados pela hidrovia.

A implantação da hidrovia, já com transporte de grãos, é previsto para o final deste ano. De acordo com Silveira, em agosto será feita uma viagem experimental pelo Rio Tocantins. “Em dezembro já teremos um comboio transportando cargas de Miracema e Pedro Afonso de grãos produzidos na região” disse. (Colaborou Samuel Lima)

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

PAC: Previsão de Investimentos no Setor Hidroviário

R$ 735 milhões, no período de 2007-2010

23 de Janeiro de 2007

Eclusa de Tucuruí (PA)

67 Terminais hidroviários na Amazônia

Dragagem e derrocagem na hidrovia de São Francisco

Dragagem e derrocagem da hidrovia Paraná/Paraguai (MS/MT)

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Brasília - março/2007 Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Adalberto TokarskiGerente de Desenvolvimento e

Regulação da Navegação Interior

[email protected]://www.antaq.gov.br

Tel.: (61) 3447-1629