ACEF/1819/0214317 Decisão de apresentação de pronúncia€¦ · Recursos Humanos encontram-se em...

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ACEF/1819/0214317 — Decisão de apresentação de pronúncia ACEF/1819/0214317 — Decisão de apresentação de pronúncia Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da Comissão de Avaliação Externa 1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Gestão de Recursos Humanos 2. conferente do grau de Licenciado 3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Instituto Superior Miguel Torga 4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s) Instituto Superior Miguel Torga 5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português): Ao Conselho de Administração da A3ES Exmos. Senhores Vimos por este meio enviar a nossa pronúncia ao Relatório Preliminar da CAE. Enviamos também o link http://web.ismt.pt/net/documentos2.zip para consulta dos anexos. Com os melhores cumprimentos, Cristina Quintas Diretora do Departamento de RH 7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte) pág. 1 de 1

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  • ACEF/1819/0214317 Decisão de apresentação de pronúncia

    ACEF/1819/0214317 Decisão deapresentação de pronúnciaDecisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório daComissão de Avaliação Externa1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externarelativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Gestão de Recursos Humanos2. conferente do grau de Licenciado3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.)Instituto Superior Miguel Torga4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s)Instituto Superior Miguel Torga5. decide: Apresentar pronúncia6. Pronúncia (Português):Ao Conselho de Administração da A3ES

    Exmos. Senhores

    Vimos por este meio enviar a nossa pronúncia ao Relatório Preliminar da CAE.

    Enviamos também o link http://web.ismt.pt/net/documentos2.zip para consulta dos anexos.

    Com os melhores cumprimentos,

    Cristina QuintasDiretora do Departamento de RH

    7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte)

    pág. 1 de 1

  • Anexos

  • 1

    PRONÚNCIA

    ACEF/1819/0214317 (1.º ciclo em Gestão de RH)

    Analisámos com cuidado e detalhe o Relatório Preliminar da CAE sobre o ciclo de

    estudos acima indicado.

    Temos consciência que há aspetos ainda a melhorar, mas não podemos concordar, por

    vários motivos, com a proposta da CAE de não acreditação do ciclo de estudos que, com o

    devido respeito, parece ignorar os aspetos positivos que trataremos de apresentar ao longo deste

    relatório.

    Na 1ª fase de avaliação, o ciclo de estudos, depois de cumpridas as condições definidas

    para a acreditação condicional (1 ano), foi acreditado por 6 anos (decisão do Conselho de

    Administração da A3ES, em reunião de 16 de março de 2016).

    Passamos agora a uma análise mais detalhada das várias observações da CAE:

    2. Corpo Docente

    Ponto 2.3. No que se refere às cargas letivas em vigor no Instituto Superior Miguel Torga de

    salientar o Regulamento de Carreira Docente do ISMT, que foi aprovado em reunião de

    Conselho Diretivo (junho 2013) e que regula, entre outros aspetos, os seguintes:

    - Definição das carreiras e as regras de avaliação e progressão;

    - A prestação do serviço;

    - Direitos e deveres do Pessoal Docente.

  • 2

    No âmbito do previsto neste Regulamento, em termos de carga letiva docente, os

    docentes em regime de tempo integral prestam um número de horas semanais de serviço

    de aulas ou seminários que lhe for fixado pelo órgão legal e estatutariamente

    competente da instituição de ensino superior, num mínimo de seis horas e num máximo

    de nove, sem prejuízo, contudo, de lhe poder ser atribuída uma carga superior, quando

    tal se justifique. No que se refere aos docentes em regime de dedicação exclusiva, estes

    prestam um número de horas semanais de serviço de aulas ou seminários que lhe for

    fixado pelo órgão legal e estatutariamente competente da instituição de ensino superior,

    num mínimo de nove horas e num máximo de doze horas, sem prejuízo, contudo, de lhe

    poder ser atribuída uma carga superior, quando tal se justifique.

    De salientar ainda que já no ano letivo anterior, procurámos reduzir as cargas letivas

    de alguns docentes com carga letiva em excesso, sendo este um processo para continuar

    nos próximos anos.

    Ponto 2.5 – Dinâmica da Formação – número de docentes em programas de

    doutoramento.

    Temos neste momento um docente do ciclo de estudos (Mestre Bruno Cordeiro)

    em formação de doutoramento na área científica principal do ciclo de estudos, sendo

    expectável a obtenção do grau de doutor a muito curto prazo, reforçando o corpo

    docente especializado do ciclo de estudos. O docente é estudante do Doutoramento em

    Gestão de Empresas - Especialidade em Gestão e Pessoas, na Faculdade de

    Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), encontrando-se na fase de conclusão

    da Tese, com entrega prevista até ao início do mês de agosto de 2020.

    Por outro lado, de salientar que, para o ano letivo 2020/2021, com o

    considerável reforço dos docentes doutorados na área científica principal do ciclo de

    estudos (como se expõe a seguir), certamente cumpriremos (e mesmo superaremos) as

    exigências legais quanto à composição do corpo docente do ciclo de estudos.

    Ponto 2.6.1. –

    No que se refere ao corpo docente do ciclo de estudos e, especificamente, no que

    concerne ao corpo docente especializado, passamos a indicar as alterações a introduzir

    para o próximo ano letivo (2020/2021), com a contratação de vários docentes

    doutorados na área científica principal do ciclo de estudos:

  • 3

    a) A docente Ana Luísa Junça da Silva (doutorada em GRH e Comportamento Organizacional

    pelo ISCTE - IUL, e com produção científica na área científica principal do ciclo de estudos) que

    já colaborava com o ISMT em regime de tempo parcial, no próximo ano letivo estará em regime

    de tempo integral (CV atualizado em anexo – Anexo I);

    b) Apresentamos agora o quadro com os novos docentes que irão colaborar, no próximo ano

    letivo:

    Nome Área de Formação Regime de

    tempo

    UC a lecionar

    Ana Luísa Sousa

    Pinto

    Doutora em

    Psicologia das

    Organizações, do

    Trabalho e dos RH

    Tempo parcial

    (30%)

    - Competências Transversais de

    Excelência Profissional

    Catarina Joana

    Vieira Gomes

    Doutora em Gestão e

    Desenvolvimento dos

    RH

    Tempo parcial

    (50%)

    - Gestão Estratégica e

    Internacional de RH

    Maria Helena

    Gonçalves Martins

    Doutora em Gestão

    (especialidade em

    Organização e RH)

    Tempo parcial

    (50%)

    - Gestão da Formação e

    Planeamento das Carreiras

    - Liderança, Gestão de Conflitos e

    Negociação

    Miguel Ângelo

    Duarte das Neves

    Matias

    Doutor em Gestão Tempo integral - Introdução à Gestão das

    Organizações

    Estes novos docentes permitem reforçar o corpo docente especializado, e cumprir as

    exigências legais, e melhorar a produção científica do ciclo de estudos (Anexos II, III, IV e V -

    CVs de Ana Luísa Sousa Pinto, Catarina Joana Vieira Gomes1, Maria Helena Gonçalves Martins

    e Miguel Ângelo Duarte das Neves Matias).

    1 Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2741-0582 Scopus Author: https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=57189900458 Loop Profile: https://loop.frontiersin.org/people/646956/overview Ciência Vitae: https://www.cienciavitae.pt/A91A-CB79-B8AC

  • 4

    c) Deixa de fazer parte do corpo docente a Senhora Profª Doutora Elsa Conceição Vieira Rodrigues

    Estas alterações têm como principal objetivo reforçar a área de investigação, assumindo

    como principal missão reforçar o núcleo docente da área do curso, potenciando e visando o

    incremento preferencial de linhas de pesquisa, de índole quantitativa do domínio da área da gestão

    de recursos humanos.

    Ponto 2.6.3 –

    No que respeita à baixa participação de docentes em programas de mobilidade e

    intercâmbio, de salientar que o Gabinete de Relações Internacionais (GRI) tem promovido a

    divulgação periódica, a todos os docentes, de oportunidades de semanas internacionais para ensino

    e formação e outras consideradas relevantes para os ciclos de estudo.

    Sobre este esforço, de salientar que nos dois últimos anos letivos contamos com a vinda de

    mais docentes estrangeiros, em comparação com os anos letivos anteriores e que colaboraram em

    algumas aulas do curso.

    No que se refere à mobilidade dos docentes em intercâmbio, o ISMT conseguiu envolver

    mais docentes, no ano letivo 2018-2019. Percebe-se que a disponibilidade dos docentes é residual,

    mas a coordenação e o GRI estão empenhados em alterar esta tendência, aliciando as entidades

    parceiras internacionais a receber os docentes, com o foco que estes apresentem as suas

    investigações e criem laços, com departamentos congéneres nas universidades acolhedoras. A

    consolidação das linhas de investigação que se explanam nesta pronúncia, no ponto 6.6, irão, em

    certa medida, consolidar e facilitar esta mobilidade na equipa de docentes.

    No que respeita ao reduzido número de publicações internacionais, o reforço no corpo

    docente na área do ciclo de estudos, proposto para o próximo ano letivo (ponto 2.6.1.), permitirá

    apresentar um conjunto de publicações científicas relevantes, reforçando-se o nível de investigação

    do corpo docente, como referido no relatório da CAE.

    No que respeita à promoção do envolvimento das atividades de investigação, a

    coordenação continua a encetar esforços para que seja possível desenvolver parcerias, com

    outras instituições de ensino superior, de forma a desencadear partilhas e participações em

  • 5

    trabalhos de investigação, como já é exemplo, a instituída parceria com a FEUC – Faculdade de

    Economia Universidade de Coimbra e a School of Management & Business do King’s College

    London através do projeto People Management Consortium.

    Na perspetiva de desenvolvimento mais de projetos de investigação, a coordenação

    promove atualmente contactos com o ISCIA - Instituto Superior de Ciências da Informação e da

    Administração, em Aveiro, através da colaboração com a Professora Doutora Carla Gabriel que é

    simultaneamente docente do ISCIA e do ISMT, no sentido de promover investigação ou

    publicações de natureza pedagógica na área da comunicação interpessoal, em contexto

    organizacional. Assim como com o ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga, em

    Santa Maria da Feira, através da colaboração com o Professor Doutor Jorge Remondes (Docente

    do ISVOUGA e ex-docente do ISMT), para o desenvolvimento de projetos na área do Employer

    Branding e Retenção do Talento.

    Estes dois projetos serão desenvolvidos com um conjunto de docentes do ciclo de

    estudos, desencadeando uma estratégia de mobilidade entre instituições nacionais e num futuro

    próximo em estrangeiras, nas sequências dos protocolos que o ISMT pretende desenvolver no

    âmbito da internacionalização.

    Com o desenvolver destas iniciativas será possível ir ao encontro de algumas melhorias

    apontadas pelo relatório da CAE no ponto 6.6. Principalmente porque estas parcerias vão

    permitir desenvolver estudos e pesquisas com considerações quantitativas, numa perspetiva de

    obter publicações mais robustas, que possam ser alvo de revisão por pares, como é sugerido no

    ponto 6.6.3.

    3. Pessoal não docente

    Ponto 3.3. (pessoal não docente – ações de formação profissional)

    Anualmente, e de acordo com a legislação em vigor, é organizado o plano de formação

    para a realização de ações de formação que possam ir ao encontro das necessidades de formação

    detetadas.

    As ações de formação contínua têm sido, em geral, organizadas internamente, pois o Instituto é

    uma entidade acreditada para a formação e procuramos incentivar a formação e a qualificação dos

  • 6

    funcionários não docentes através de propostas de formação, de acordo com as respetivas áreas de

    atuação. De referir ainda que, incentivamos os funcionários a apresentarem propostas e sugestões de

    formação.

    Quanto à frequência de cursos de formação avançada, estes têm tido como principais

    destinatários os quadros intermédios e de topo, numa perspetiva de desenvolvimento de

    competências e de carreiras.

    4. Estudantes

    Ponto 4.1. Efetivamente, temos notado uma procura do ciclo de estudos muito positiva e razoável,

    tendo em conta que se trata de um 1.º ciclo, e por comparação com anos letivos anteriores, o que nos

    faz estar confiantes. Nos últimos dois anos letivos (2018-2019 e 2019-2020) verificou-se um

    aumento significativo na procura do ciclo de estudos, no ano letivo anterior, no 1.º ano do curso,

    com a inscrição de 25 estudantes, e de 32 estudantes no presente ano letivo (2019/2020), o que

    representa um aumento da procura na ordem dos 28%.

    Também a participação de estudantes em programas de mobilidade e intercâmbio aumentou

    nos últimos anos, no universo ISMT. No presente ano letivo, 6 estudantes do curso de Gestão de

    Recursos Humanos encontram-se em regime de ERASMUS outgoing. Apesar de ser um número

    reduzido, esta mobilidade fez-se sentir na dinâmica do grupo de estudantes onde se inserem. Os

    estudantes envolvidos já conseguiram contagiar e incentivar outros a inscreverem-se nos respetivos

    programas de mobilidade. Por sua vez, também se regista este ano letivo, no curso de gestão de

    recursos humanos, mais estudantes em regime incoming. Estes dados, apesar de modestos,

    demonstram uma tendência positiva, quando analisados em comparação com anos anteriores, onde a

    mobilidade era quase nula.

    Estes dados confirmam que a capacidade de atração do ISMT melhorou, comparativamente

    com os anos anteriores, demonstrando que as estratégias de promoção da mobilidade encetadas pelo

    ISMT começam a apresentar resultados positivos.

    Ponto 4.2.3. No que respeita às recomendações de melhoria da CAE, especificamente, ao

    desenvolvimento de estratégias de atração de estudantes nacionais e estrangeiros e à

    promoção e participação em programas de mobilidade e intercâmbio, de referir que o

  • 7

    Gabinete de Relações Internacionais (GRI) promove sessões de esclarecimento no início de cada

    ano letivo, dirigidas aos estudantes dos cursos de 1.º ciclo.

    Esta iniciativa está integrada nas Sessões de esclarecimento sobre o Programa Erasmus+ para

    estudantes. Para este efeito, o GRI contacta, através de e-mail, todos os/as estudantes e afixa

    cartazes, promovendo também, anualmente, o concurso para atribuição de bolsas Erasmus.

    De salientar também o Programa Buddy que oferece aos/às estudantes a oportunidade de

    acompanharem um estudante estrangeiro em mobilidade incoming, e que pretende criar uma

    cultura de intercâmbio entre os jovens.

    O ISMT desenvolve ainda protocolos com a AIESEC (Association Internationale des

    Étudiants en Sciences Économiques et Commerciales), os quais proporcionam aos/às estudantes

    oportunidades de estágios internacionais, bem como de colaboração na própria associação.

    O GRI com o intuito de criar incentivos à mobilidade de estudantes e a

    internacionalização de saberes, promove os cursos da plataforma bachelorstudies.com (versões

    em inglês e português) para facilitar a comunicação e a promoção da língua inglesa entre os

    estudantes. A língua tem sido, por vezes, um facto desmobilizador para os estudantes acederem

    ao desafio da mobilidade e do intercâmbio.

    Ainda uma outra medida, que o GRI irá desencadear nos próximos anos, será convidar os

    estudantes que estiveram em mobilidade para testemunharem as suas experiências, em sessões de

    esclarecimento pré-calendarizadas pelo Gabinete e através de testemunhos publicitados nas redes

    sociais do ISMT, entre outras medidas de comunicação institucional apropriadas a esta geração,

    e que consigam provocar o desejo de uma experiência internacional.

    Desta forma, o ISMT tem vindo a apresentar condições e iniciativas que potenciem as

    práticas da mobilidade e do intercâmbio, admitindo porém que o esforço do GRI nem sempre

    potencia resultados expressivos, como deverá ser a ambição do ensino universitário.

  • 8

    5. Resultados académicos

    Ponto 5.3.1. - No que refere à eficiência formativa, e de acordo com os dados recolhidos, os

    resultados são positivos. Se, por um lado, quando é analisada a taxa de abandono constata-se que,

    no presente ano letivo e até à data, o abandono dos estudantes não é superior a 6% no curso em

    análise, e de 10%, no ano letivo anterior, por outro lado a taxa de sucesso formativo, que mede o

    sucesso formativo dos estudantes que concluíram o seu percurso formativo nos 3 anos letivos,

    também segue uma tendência positiva e expressiva, quando comparada com outros anos.

    Efetivamente, no ano letivo anterior (2018-2019) a taxa de sucesso formativo foi de 67%, contra

    29% no ano letivo 2017-2018 e de 33% no ano letivo 2016-2017, mantendo-se a média das notas

    finais de curso ente os 13 e 14 valores, ao longo dos vários anos.

    Esta melhoria expressiva nos resultados académicos dos estudantes demonstra uma

    crescente melhoria da eficiência formativa.

    Como nos é dado a entender, pela análise da coordenação, os casos de abandono escolar

    são, essencialmente, relacionadas com questões de saúde ou familiares dos estudantes ou, ainda,

    por motivos económicos. No que respeita aos motivos económicos, o ISMT, através da sua

    Direção Financeira, desenvolve há algum tempo um conjunto de iniciativas que permitem aos

    estudantes fasear, ou diluir os seus compromissos financeiros, de modo a apoiar todos os

    estudantes em situações de desigualdade de aprendizagem.

    É de considerar que o ISMT desencadeou um conjunto de medidas que contribuíram para

    melhorar os resultados académicos, com impacto na eficiência formativa, através de um apoio

    sistemático aos estudantes ao longo do seu percurso formativo, nomeadamente, e em particular,

    através do Gabinete de Apoio ao Estudante (GAE), e do GAPSI – Gabinete de Apoio Psicológico

    do ISMT. Estes gabinetes constituem uma resposta de intervenção na área do ensino e serviços de

    apoio aos estudantes, proporcionando atendimento e acompanhamento constante ao nível:

    académico, social, pessoal e vocacional.

    Estas iniciativas são díspares e interferem desde a quebra do isolamento relacional e/ou

    social dos estudantes, passando pelo suprimento de dificuldades ao nível do processo de

    integração/interação, provocadas também pela separação da família, até ao auxílio na resolução de

    problemas financeiros, que se possam traduzir em dificuldades no pagamento de propinas,

    alimentação e/ou alojamento e que contribuem, em grande medida, para o abandono do percurso

    formativo.

  • 9

    O gabinete de apoio ao estudante (GAE) regista também alguma solicitação, no que se refere

    a saídas e trajetórias profissionais, bem como o interesse dos estudante em oportunidades de

    voluntariado e de valorização da sua formação, o que nos permite inferir que, estas medidas,

    explicam a melhoria dos resultados académicos e da eficiência formativa.

    Na mesma linha de ação, e com o objetivo de incentivar os estudantes que, em regra, “são

    pouco interventivos e pouco ambiciosos” conforme assinala o relatório da CAE, a coordenação

    tem desencadeado, ao longo dos últimos anos, um conjunto de medidas, nomeadamente: i) As aulas

    abertas, que contam com a presença de investigadores e/ou profissionais que expõem boas práticas e

    que consolidam a importância de soft skills na área de gestão de recursos humanos. ii) Estas

    iniciativas são ainda complementadas com atividades implementadas pelos próprios estudantes,

    como são exemplo, a Feira do Emprego, ou a iniciativa RH Torga, que demonstram a importância de

    competências dinâmicas e integrativas, inerentes ao ciclo de estudo. iii) A valorização dos trabalhos

    de pesquisa, como forma de avaliar os estudantes, tem sido uma outra medida, incrementada em

    várias unidades curriculares, que potencia e desenvolve a pesquisa, bem como o pensamento crítico,

    fundamental no ensino universitário. iv) Numa perspetiva de ativar o interesse dos estudantes para a

    pesquisa, estes são ainda convidados a participar, com periodicidade, em Fóruns ou Conferências das

    áreas nucleares e/ou complementares dos Recursos Humanos, com a deslocação às organizações,

    onde estes são recebidos pelos profissionais que incentivam os estudantes para uma abordagem mais

    ativa no seu percurso formativo. v) Salientamos ainda a articulação com a UM – Universidade do

    Minho, em específico com o JobLab – Programa de Aceleração para o Emprego, promovido pela

    TecMinho, em colaboração com o Mestre Paulo Silva, que coordena a iniciativa, através do

    desenvolvimento de programas que trabalham a (re)aproximação ao mercado de trabalho pelos

    estudantes, principalmente na procura de novos desafios. Esta articulação visa também potenciar os

    níveis de empregabilidade que, apesar de significativos, conforme referido no ponto 5.2. do relatório

    da CAE, deverão ser sempre melhorados.

    O balanço destas iniciativas tem sido bastante positivo, com crescente adesão dos estudantes,

    e tem sido considerado, por toda a comunidade académica do ISMT, como uma melhoria

    significativa no ciclo de estudos e que tem permitido alterar, em certa medida, a forma de ser e estar

    dos estudantes mas, essencialmente, a atratividade do curso.

    A conjugação de todas estas medidas subscreve as recomendações do relatório da CAE no

    ponto 5.3.3 e consolida o caminho para a melhoria da eficiência formativa, que o relatório da CAE

    assinala nos anos 2015-2016 a 2017-2018.

  • 10

    6. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e artísticas

    O relatório da CAE, no ponto 6.6.1., refere que não existe uma “oferta de serviços ou

    formações de alto nível dirigido à comunidade local”, contudo, e no que respeita às formações

    mais específicas e complementares à gestão de recursos humanos, o ISMT, nos últimos anos

    letivos, ofereceu um conjunto diversificado de formações emergentes da área de recursos

    humanos, nomeadamente de formação avançada, especializada e complementar, a qual fornece

    aos estudantes, e à comunidade em geral, um conjunto de ferramentas e metodologias práticas

    que habilitam os profissionais para uma melhor integração nas organizações, como são exemplo,

    as seguintes formações:

    Mini-Cursos para Gestores • Índices de Sinistralidade e Gestão da Saúde e Segurança no

    Trabalho • Investigação de Acidentes de Trabalho • Elaboração de um plano de prevenção •

    Gestão do Risco • Ergonomia no Posto de Trabalho - O Contrato de Trabalho - Práticas Jurídicas

    na Gestão de Recursos Humanos - Implementação de Políticas de Proteção de Dados nas

    Organizações - Implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados nas Organizações -

    Competências para Melhorar a Produtividade e a Competitividade das Organizações - Coaching

    e Programação Neuro-Linguística.

    De uma forma mais especializada, e com caracter de pós-graduação, foram também

    promovidos os seguintes cursos: - Competitividade e Estratégia - Especialização em Práticas

    Jurídicas - Liderança, Mentoria e Decisão Criativas (em parceria com a Academia Militar) -

    Integração da Segurança e Higiene do Trabalho nas Organizações – visão prática.

    A oferta alargada desta formação visa criar uma cultura de promoção de disseminação do

    conhecimento, na área do ciclo de estudos, na comunidade e no mercado de trabalho, mas

    principalmente potenciar e aproximar ainda mais o ISMT da comunidade onde se insere, com o

    objetivo de desenvolver, a curto prazo, uma oferta de serviços estruturada na área da Gestão e

    Administração.

    Ponto 6.6 - A introdução de novos elementos no corpo docente, ligados à investigação e com

    publicação de relevo, irá permitir a disseminação da cultura de investigação no ciclo de

    estudos, pelo estudantes, funcionando como exemplo e incentivo para os estudantes na

    produção do seu conhecimento e valorização do percurso de investigação ao nível do 1.º ciclo,

    seguindo as recomendações do relatório da CAE no ponto 9.1.

  • 11

    De salientar ainda os incentivos que já foram incrementados na instituição e que têm

    vindo a ser significativos para a promoção da cultura de investigação no ISMT, dos quais

    salientamos os seguintes:

    - Existência de um Prémio anual de Investigação do ISMT (desde o ano 2014), que já foi

    atribuído, e que tem como finalidade premiar trabalhos de investigação realizados por docentes

    com afiliação ao ISMT, integrados em projetos de investigação desenvolvidos no âmbito do

    Instituto. O Prémio tem natureza pecuniária;

    - Apoio (financeiro) à participação de docentes do ISMT em Congressos Internacionais;

    - Apoio (financeiro) à publicação de artigos científicos por docentes do ISMT. Neste

    contexto, é apoiada a publicação em Revistas Científicas Portuguesas ou de outros países,

    sendo exclusivamente apoiada a publicação em Revistas Científicas com revisão por pares

    (peer-review) e indexadas na Scopus e/ou na Web of Science (Clarivates).

    Estamos convencidos que, este conjunto de medidas, aliado à redução de carga letiva

    dos docentes que já começou a ser implementada em 2019/2020 (média de carga letiva

    semanal até 9h para docentes em regime de tempo integral e até 12h de carga letiva semanal

    para docentes em regime de dedicação exclusiva), apresentará resultados a curto/médio prazo.

    No âmbito da procura de resultados das atividades científicas, já definidas ao longo

    deste ano letivo, destacamos a inserção da equipa de docentes da área do ciclo de estudos nos

    seguintes projetos/linhas de investigação:

    People Management Consortium (Parceria entre a FEUC, a School of Management &

    Business do King’s College London e empresas portuguesas), onde colabora com cerca de 40

    empresas interessadas no desenvolvimento do seu potencial humano, a partir da partilha de

    informação sobre práticas de gestão de recursos humanos e avaliação do seu impacto nas

    atitudes, comportamentos e desempenho dos trabalhadores, procurando promover a ligação

    entre as empresas e as Universidades através de ações de recolha, partilha e discussão de

    informação sobre as melhores práticas de gestão de recursos humanos; promover a

    investigação de excelência através da colaboração entre empresas e investigadores de

    universidades de elevado reconhecimento internacional; promover o contacto de estudantes de

  • 12

    gestão com a realidade do mundo empresarial contribuindo assim para a qualidade da sua

    formação académica e empregabilidade.

    No âmbito deste projeto, está prevista a constituição de uma equipa de trabalho, no mês

    de setembro de 2020, que integre estudantes do 1.º Ciclo em GRH do Instituto Superior Miguel

    Torga.

    Employer Branding e a Retenção de Talentos - um outro projeto que está a tomar corpo no

    seio dos docentes da área do ciclo de estudos é o que conta com a parceria do ISVOUGA –

    Instituto Superior de Entre Douro e Vouga, em Santa Maria da Feira, estando neste momento a

    coordenação a desenvolver outros contactos institucionais, para alargar a rede de parceiros

    neste projeto, que é considerado um projeto transversal e complementar de dois ciclos de

    estudos do ISMT, nomeadamente, em gestão de recursos humanos e comunicação empresarial.

    Esta transversalidade pode desenvolver trabalho de natureza pedagógica e científica, conforme

    referido no relatório da CAE, numa área emergente da gestão das organizações, com a

    mobilização de recursos de áreas ministradas no ISMT. Consolidando o desenvolvimento de

    parcerias intra ISMT, com a partilha alargada com os restantes parceiros institucionais e

    equipa de docentes do curso, em particular os especialistas, que direcionarão e sensibilizarão os

    estudantes para estas linhas de investigação/projetos, desencadeando a cultura de investigação

    no ciclo de estudos.

    Estes projetos serão desenvolvidos no âmbito de algumas unidades curriculares, no

    entanto o seu foco terá reflexos na unidade de “Seminário de Análise de Casos e Plano de

    Projeto”, valorizando esta unidade curricular com carácter mais científico e de investigação,

    seguindo a recomendação do relatório da CAE, aspeto que é igualmente explanado no ponto 9

    desta pronúncia.

    7. Nível de internacionalização

    O relatório da CAE refere que não existe mobilidade significativa de estudantes e

    docentes do ciclo de estudos, mas as parcerias que o ISMT tem desenvolvido abrangem todos

    os ciclos de estudo.

    No que se refere especificamente ao ciclo de estudos em análise, e em relação ao

    Programa Erasmus+, o curso estabeleceu 5 protocolos com instituições universitárias de

    Espanha e da Eslováquia.

  • 13

    No que se refere às estratégias de atração de estudantes estrangeiros, de salientar a

    nossa participação, há vários anos, na brochura institucional da APESP (Associação

    Portuguesa do Ensino Superior Privado), da qual o ISMT é associado, cuja divulgação tem sido

    feita no evento “Salão do Estudante – Brasil”, que ocorre em várias cidades brasileiras,

    anualmente, nos meses de março e setembro. Neste contexto, de salientar o aumento da procura

    do ciclo de estudos por estudantes brasileiros.

    Atualmente, a prioridade estratégica é a de incrementar as mobilidades outgoing para

    estudos e estágios dos/as estudantes e para ensino dos/as docentes. O ISMT celebrou também

    14 protocolos de colaboração interinstitucional com instituições de ensino brasileiras, que

    constituem outro cenário de possibilidades para mobilidade e

    cooperação académica.

    8 . Organização interna e mecanismo de garantia da qualidade Ponto 8.2. Parece-nos ainda de reconhecer o enorme esforço realizado na implementação e

    desenvolvimento do Sistema Interno de Garantia da Qualidade e no Sistema de Avaliação de

    Desempenho de Docentes.

    O Sistema Interno de Garantia da Qualidade (SIGQ) do ISMT possui diversos mecanismos

    implementados ao nível global do ISMT e em cada um dos seus ciclos de estudo. A estratégia

    de adoção destes mecanismos e sua extensão dentro da estrutura passou até agora por três

    grandes prioridades e respetivas fases de adoção gradual:

    • Primeira, a implementação da política, do manual da qualidade e dos procedimentos para a correta realização dos processos e sua evidência para auditoria. Esta primeira

    fase visou adotar todos os referenciais SIGQ e promover a importância da qualidade

    nas principais estruturas do ISMT;

    • Segunda, a criação de mecanismos e práticas de avaliação aos mais diversos níveis da instituição, incluindo funcionários, discentes e entidades externas. A segunda fase

    procurou criar as fundações para maior autonomia dos serviços na análise dos seus

    processos de melhoria;

    • Terceira, a consolidação dos mecanismos de avaliações ao nível de cada ciclo de estudos, envolvendo os docentes e as suas coordenações. A terceira fase

    decorreu com maior incidência nos últimos dois anos, incluindo práticas de

  • 14

    comparação com programas de ensino internacionais, uma participação mais

    ativa dos docentes no SIGQ e uma comunicação mais próxima com as

    coordenações.

    As referidas etapas de implementação do SIGQ/ISMT tiveram no envolvimento da

    Direção um dos seus maiores trunfos, permitindo alargar progressivamente (1) uma

    estrutura documental, (2) processos sistematizados e com evidências de execução e (3)

    uma cultura de avaliação aos diversos níveis. Esta estratégia progressiva procurou

    responder aos desafios colocados nas diversas auditorias da A3ES, de forma

    personalizada aos cursos e à estrutura de recursos existente na instituição.

    Mas o SIGQ é, por definição, um processo em contínua construção. Revemo-nos no

    parecer da A3ES acerca da prioridade que deve constituir a quarta fase: continuar os

    esforços para reforçar a rotinização de práticas de forma mais abrangente nos diversos

    serviços e cursos existentes.

    Temos atestado nos últimos dois anos um compromisso com a avaliação e

    qualidade (por exemplo, o novo regulamento de avaliação de docentes que promove

    uma maior exigência e esforço da qualidade, a diversos níveis, ou ainda à participação

    crescente nos inquéritos da qualidade e na proposta de ações por parte de cada curso),

    mas ainda existem desníveis no grau de aplicação desses mecanismos em cada curso e

    serviço. Os bons exemplos necessitam de maior visibilidade interna. Adicionalmente,

    existe a necessidade de promover maior autonomia e capacidade de decisão para a

    implementação das ações de melhoria em cada ciclo de estudos, estando ainda

    demasiado concentrada a gestão do plano de ações.

    Iremos assim considerar duas linhas orientadoras para a fase do SIGQ em que

    nos encontramos, fruto do processo de auditoria e da autoavaliação do ISMT,

    nomeadamente, (1) conseguir melhorar a adoção dos referenciais, de forma igualmente

    robusta em cada serviço e ciclo de estudos e (2) promover uma maior incorporação de

    práticas no dia-a-dia. Adicionamos uma outra linha orientadora associada à metodologia

    PDCA – “Plan, Do, Check, Act” que privilegiamos no ISMT. “Act” refere-se à

    capacidade de atuar com base nas evidências recolhidas, de forma proativa e preventiva.

    Tendo já conseguido alcançar um nível de maior maturidade nas práticas de (D)

    execução previsível e transparente dos processos e (C) avaliação contínua (que

    correspondem a áreas em que será necessário estender), torna-se necessário melhorar a

    capacidade de identificar mais ações de melhoria e conseguir um planeamento

  • 15

    autónomo em cada serviço e ciclo de estudos. Este esforço foi já iniciado pelas

    coordenações e pelos docentes, com um número significativo de ações preventivas e

    proativas em 2020, mas que tem de ser melhorado e incorporado em outras rotinas (por

    exemplo, nas reuniões de acompanhamento).

    Concluímos esta síntese de acompanhamento do SIGQ por enaltecer e agradecer

    o empenho de todas as partes interessadas do ISMT, que têm conseguido encontrar

    trajetos de melhoria ajustados à sua realidade, em tempos de enorme mudança.

    Ponto 8.4. No que se refere ao Sistema de Avaliação de Desempenho de Docentes, o

    ISMT, desde 2009/2010, iniciou o processo de lançamento dos inquéritos aos estudantes

    para a avaliação dos docentes, bem como o tratamento dos respetivos dados que são

    realizados por uma empresa especializada em serviços estatísticos com experiência

    consolidada nesta área (a PSE, Produtos e Serviços de Estatística, Lda.). Essa avaliação

    tem sido realizada por docente e por unidade curricular (UC), sendo todos os docentes

    avaliados semestralmente, no que concerne às UCs que lecionam.

    No intuito de alargar o âmbito da avaliação, o Conselho Diretivo aprovou, em 2010, um

    Regulamento Geral de Avaliação de Desempenho dos Docentes (RGADD) que tem

    como objetivo fazer da avaliação um instrumento fundamental na melhoria e no

    aperfeiçoamento contínuo do trabalho académico desenvolvido, na potenciação do

    desenvolvimento pessoal e profissional, na sustentação de uma política de formação e

    na fundamentação dos critérios de progressão na carreira dos seus docentes.

    Em setembro de 2018 foi aprovada pelo Conselho Diretivo a operacionalização do

    RGADD, que especifica e quantifica os indicadores de cada uma das vertentes já

    previstas: investigação, ensino, gestão e transferência de conhecimento. Esta

    operacionalização foi também apresentada e discutida em Conselho Científico, tendo

    sido incorporadas sugestões de melhoria feitas nesse âmbito.

    Para concretizar a realização da avaliação por parte de cada docente, foi encomendada a

    criação de uma plataforma on-line, alojada no servidor do ISMT, que está neste momento em

    fase de conclusão de testes de preenchimento por parte de alguns docentes, prevendo-se que,

    até ao final do mês de abril/início de maio de 2020, esteja pronta para a realização da

    avaliação de todos os docentes do ISMT.

  • 16

    Este foi um longo processo, que começou por se basear na análise de regulamentos de outras

    instituições universitárias, e que prosseguiu através de discussões, reflexões e sugestões, em

    contexto das reuniões da Comissão de Avaliação e de apresentações ao Conselho Diretivo e

    ao Conselho Científico. Esta metodologia de trabalho justificou-se pela dificuldade em

    adequar o processo de avaliação às várias áreas científicas presentes no ISMT, marcadas por

    competências e exigências de natureza muito diversa.

    Temos a noção de que há ainda um caminho a percorrer, mas, consideramos estar a

    dar os passos necessários para atingir os objetivos propostos.

    Ponto 8.7.1. Ainda uma nota sobre o papel dos estudantes no Conselho Pedagógico, que se

    constitui como um órgão com paridade em termos do número de docentes e de estudantes

    que o compõem (o Conselho Pedagógico é composto por 5 docentes, em regime de tempo

    integral, e por 5 estudantes, eleitos pelos membros dos respetivos corpos, em escrutínio

    secreto) e cujas competências estão claramente previstas nos Estatutos do ISMT (publicado

    em DR, II série, n.º 59, apêndice n.º 35, de 10/03/2000).

    O mandato dos membros é anual e as principais competências do órgão são as

    seguintes:

    - Propor medidas que assegurem o regular funcionamento dos cursos ministrados;

    - Propor o calendário e os horários do ano escolar e as datas dos respetivos exames;

    - Propor a orientação pedagógica e o regulamento de frequências e avaliação;

    - Estudar e dar parecer sobre as propostas do Conselho Científico relativamente à criação,

    estrutura, modificação, suspensão e extinção dos cursos, etc.

    Em conclusão, as regras de composição, eleição e funcionamento do órgão estão

    previstas nos seus Estatutos há bastantes anos, com total clareza.

    9. Melhorias do ciclo de estudos – Evolução desde a avaliação anterior e ações futuras

    de melhoria.

    Conforme referido no relatório da CAE, as propostas de melhoria implementadas pelo

    ISMT são positivas, mas consideramos que existe ainda um percurso significativo a

    percorrer.

  • 17

    Sobre a unidade curricular “Seminário de Análise de Casos e Plano de Projeto”, que o

    relatório assinala que poderá profissionalizar, em certa medida, o curso, a coordenação

    apresentou aos órgãos competentes a reorientação desta unidade curricular para a

    componente essencialmente de seminário com apresentação de pesquisas e casos de

    investigação, a iniciar para o próximo ano letivo. Esta valorização da componente de

    seminário visa, em certa medida, a consciencialização e interiorização dos estudantes para a

    vertente de investigação, permitindo uma aproximação às linhas de investigação que o núcleo

    duro de docente dos cursos desenvolverá, principalmente com a entrada de novos elementos,

    conforme referido no ponto 2.6.1 desta pronúncia.

    A integração de novos docentes da área dominante e científica do curso traduzirá, a

    curto prazo, uma maior disseminação da cultura de investigação, própria dos cursos de

    natureza universitária, com reflexos na produção de atividade científica do corpo docente,

    principalmente do corpo docente especializado, colmatando uma das debilidades

    apresentadas no relatório da CAE.

    Ponto 9.1.

    No que respeita ao acompanhamento dos estudantes em ambiente de contexto de

    trabalho, no seu percurso de estágio, de referir que são acompanhados por profissionais com

    habilitações adequadas na área do ciclo de estudos, conforme se pode verificar no anexo VI

    (Informação de orientadores e locais de estágio do ano 2019-2020).

    Deste documento é possível inferir que os orientadores locais, que acompanham os

    estudantes possuem, na sua maioria, formação nas áreas da Gestão de Recursos Humanos ou

    em áreas complementares. De salientar ainda que estes orientadores exercem funções de

    direção com responsabilidades na gestão de recursos humanos.

    A preocupação de selecionar e fazer inserir os estudantes em organizações que

    possuam profissionais que desencadeiem um acompanhamento adequado, quer pela sua

    formação, quer pelas funções que exerçam, ao nível dos recursos humanos, tem sido

    constante, independentemente das organizações serem de natureza pública ou privada.

    Ponto 10.1 Inconsistência entre a estrutura curricular apresentada no relatório de auto-

    avaliação e a que foi publicada em Diário da República, no que respeita ao ECTS mínimos

    optativos

  • 18

    No que diz respeito ao assunto acima indicado, o que se passou foi o seguinte: o plano

    de estudos do curso, à época (Despacho n.º 16.243/2013 – publicado em DR, 2ª série, n.º

    242, de 13/12), definia um mínimo de 12 ECTS optativos, de várias áreas científicas, a

    realizar pelos estudantes, e a oferecer pela IES. No preenchimento do relatório, na plataforma

    da A3ES, optámos por indicar os 12 ECTS optativos numa única área científica porque, por

    lapso nosso, não conseguimos dividir os ECTS por várias áreas científicas, e que no final a

    soma correspondesse a 12 ECTS.

    ____________________________

    De referir ainda que, uma nota que consideramos muito positiva diz respeito à

    rede alargada de parceiros da sociedade civil que colaboram com o curso, e que

    valorizam o conhecimento adquirido pelos nossos estudantes.

    Para finalizar, solicitamos o reconhecimento do esforço que tem sido realizado

    em várias vertentes - qualificação do corpo docente, incentivos vários à investigação e

    produção científica, avaliação de desempenho de docentes e, também, a reestruturação

    do corpo docente do ciclo de estudos para 2020/2021 que, consideramos, darão os seus

    frutos a curto prazo, permitindo a evolução do ciclo de estudos nas áreas menos

    eficientes e, também, a introdução das recomendações indicadas pela CAE que nos

    propomos implementar.

  • 19

    PRONUNCIATION

    ACEF/1819/0214317 (1st cycle in HR Management)

    We have carefully and thoroughly analyzed the CAE's Preliminary Report on the above

    cycle of studies.

    We are aware that there are still aspects to be improved, but we cannot agree, for various

    reasons, with the CAE's proposal not to accredit the cycle of studies which, with all due respect,

    seems to ignore the positive aspects that we will try to present throughout this report.

    In the 1st assessment phase, the study cycle, after fulfilling the conditions defined for

    conditional accreditation (1 year), was accredited for 6 years (decision of the A3ES Board of

    Directors, in a meeting on March 16, 2016).

    We now move on to a more detailed analysis of the various observations of the

    CAE:

    2. Teaching Staff

    Section 2.3. With regard to the teaching loads in force at the Miguel Torga Institute of Higher

    Education, it is important to note the existence of the ISMT Teaching Career Regulation, which was

    approved at a meeting of the Director Council (June 2013) and which regulates, among other things,

    the following:

    - Definition of careers and the rules for evaluation and progression,

    - The service provision,

    - Rights and duties of teaching staff.

    Within the scope of the provisions of these Regulations, in terms of teaching load,

    full -time teachers shall provide a number of weekly hours of class or seminar service as

    determined by the legally and statutorily competent body of the higher education

    institution, for a minimum of six hours and a maximum of nine hours, without

    prejudice, however, to the possibility of a higher load being assigned where justified.

    With regard to exclusive dedication teaching staff, they shall provide a number of hours

  • 20

    per week of class or seminar service as laid down by the competent legal and statutory

    body of the higher education institution, for a minimum of nine hours and a maximum

    of twelve hours, without prejudice, however, to the possibility of being assigned a

    higher load, where justified.

    It should also be noted that already in the previous school year, we tried to reduce

    the teaching loads of some teachers with an excess teaching load, this being a process to

    continue in the coming years.

    Section 2.5 – Dynamics of Education - number of teachers in doctoral programs.

    We currently have a professor of the cycle of studies (Master Bruno Cordeiro) in

    PhD training in the main scientific area of the cycle of studies, and it is expected to

    obtain the degree of doctor in the very short term, strengthening the specialized faculty

    of the cycle of studies. The lecturer is a PhD student in Business Management -

    Specialization in Management and People, at the Faculty of Economics of the

    University of Coimbra (FEUC), and is in the phase of completion of the Thesis,

    expected to be delivered by early August 2020.

    On the other hand, it should be noted that for the 2020/2021 academic year, with

    the considerable reinforcement of PhD teachers in the main scientific area of the cycle

    of studies (as explained below), we will certainly meet (and even surpass) the legal

    requirements regarding the composition of the teaching staff of the cycle of studies.

    Section 2.6.1. –

    With regard to the teaching staff of the cycle of studies and, specifically, with

    regard to the specialized teaching staff, we indicate the changes to be introduced for the

    next academic year (2020/2021), with the hiring of several teachers with PhDs in the

    main scientific area of the cycle of studies:

    a) The lecturer Ana Luísa Junça da Silva (PhD in HRM and Organizational Behavior by ISCTE -

    IUL, and with scientific production in the main scientific area of the study cycle) who already

    collaborates with ISMT on a part-time basis, in the next school year will be on a full -time basis

    (Updated CV attached - Annex I);

  • 21

    b) We now present the table with the new teachers who will collaborate in the next school year:

    Name Training Area Time regime CU to be lectured

    Ana Luísa Sousa

    Pinto

    PhD in

    Organizational, Work

    and HR Psychology

    Part-time (30%) - Transversal Skills of

    Professional Excellence

    Catarina Joana

    Vieira Gomes

    PhD in HR

    Management and

    Development

    Part-time (50%) - Strategic and International HR

    Management

    Maria Helena

    Gonçalves Martins

    PhD in Management

    (specialization in

    Organization and

    HR)

    Part-time (50%) - Training Management and

    Career Planning

    - Leadership, Conflict

    Management and Negotiation

    Miguel Ângelo

    Duarte das Neves

    Matias

    PhD in Management Full-time - Introduction to Organization

    Management

    These new teachers make it possible to strengthen the specialized teaching staff, and comply

    with legal requirements, and improve the scientific production of the study cycle (Annexes II,

    III, IV and V - CVs de Ana Luísa Sousa Pinto, Catarina Joana Vieira Gomes2, Maria Helena

    Gonçalves Martins and Miguel Ângelo Duarte das Neves Matias).

    c) Professor Elsa Conceição Vieira Rodrigues is no longer a member of the teaching staff.

    These changes have as main objective to reinforce the research field, assuming as main

    mission to reinforce the teaching nucleus of the course area, potentiating and aiming at the

    preferential increase of research lines, of quantitative nature in the field of human resources

    management.

    2 Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2741-0582 Scopus Author: https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=57189900458 Loop Profile: https://loop.frontiersin.org/people/646956/overview Ciência Vitae: https://www.cienciavitae.pt/A91A-CB79-B8AC

  • 22

    Section 2.6.3 –

    Regarding the low participation of teachers in mobility and exchange programs, it should

    be noted that the International Relations Office (GRI) has promoted the regular dissemination to

    all teachers of opportunities for international weeks for teaching and training and others considered

    relevant to the study cycles.

    About this effort, it should be noted that in the last two school years we have had more

    foreign teachers, compared to previous school years and who have collaborated in some classes of

    the course.

    With regard to the mobility of teachers on exchange, the ISMT managed to involve more

    teachers in the academic year 2018-2019. The availability of teachers is perceived to be residual,

    but the coordination and the GRI are committed to changing this trend, encouraging international

    partner entities to welcome teachers, with the focus that they present their research and create

    links, with similar departments in the host universities. The consolidation of the lines of research

    set out in this statement in section 6.6 will to some extent consolidate and facilitate this mobility

    within the teaching team.

    With regard to the small number of international publications, the strengthening of the

    teaching staff in the area of the study cycle proposed for the next academic year (section 2.6.1.)

    will make it possible to present a number of relevant scientific publications, strengthening the level

    of research of the teaching staff, as stated in the CAE report.

    With regard to promoting the involvement of research activities, coordination continues

    to strive to develop partnerships with other higher education institutions so as to trigger sharing

    and participation in research work, as one example, the established partnership with FEUC -

    Faculty of Economics University of Coimbra and the School of Management & Business do

    King’s College London through the project People Management Consortium.

    With a view to developing more research projects, the coordination currently promotes

    contacts with ISCIA - Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, in

    Aveiro, through the collaboration with Professor Carla Gabriel, who is simultaneously a

    professor at ISCIA and ISMT, in order to promote research or publications of a pedagogical

    nature in the area of interpersonal communication, in an organizational context. As well as with

  • 23

    ISVOUGA - Instituto Superior de Entre Douro e Vouga, in Santa Maria da Feira, through the

    collaboration with Professor Jorge Remondes (Professor at ISVOUGA and former lecturer at

    ISMT), for the development of projects in the area of Employer Branding and Talent Retention.

    These two projects will be developed with a group of professors from the study cycle,

    triggering a strategy of mobility between national institutions and in the near future in foreign

    ones, in the sequence of the protocols that the ISMT intends to develop in the scope of

    internationalization.

    By developing these initiatives, it will be possible to meet some of the improvements

    highlighted by the CAE report under section 6.6. Mainly because these partnerships will allow

    the development of studies and research with quantitative considerations, with a view to

    obtaining more robust publications that can be peer reviewed, as suggested in section 6.6.3.

    3. Non-teaching staff

    Section 3.3 (non-teaching staff - professional training actions)

    Annually, and according to the invigorating law, a formation plan is organized

    towards the achievement of formation actions to meet the detected formation needs.

    The continuous formation actions have been, in general, organized internally,

    because the Institute is a recognized entity for formation, and we try to stimulate the

    formation and qualification of the non-teaching employees through formation offers,

    according to the respective activity area. We should also refer that we stimulate the

    employees to present formation suggestions and offers.

    As for the frequency of the advanced formation courses, their main addressees are the top and

    intermediate staff, in a perspective of competences and career development.

    4. Students

    Section 4.1 In fact, we have noticed a very positive and reasonable demand for the cycle of studies,

    taking into account that it is a 1st cycle, and by comparison with previous school years, which makes

    us confident. In the last two school years (2018-2019 and 2019-2020) there has been a significant

    increase in demand for the cycle of studies, in the previous school year, in the 1st year of the course,

  • 24

    with the enrolment of 25 students, and 32 students in the current school year (2019/2020), which

    represents an increase in demand of around 28%.

    The participation of students in mobility and exchange programs has also increased in recent

    years, in the ISMT universe. In the current school year, 6 students from the Human Resources

    Management course are on an ERASMUS outgoing basis. Despite being a small number, this

    mobility has made itself felt in the dynamics of the group of students in which they are inserted. The

    students involved have already been able to influence and encourage others to enroll in the

    respective mobility programs. In turn, more incoming students are also enrolled in the human

    resources management course this academic year. These data, although modest, show a positive

    trend when analyzed in comparison with previous years, where mobility was almost zero.

    These data confirm that the attractiveness of the ISMT has improved compared to previous

    years, demonstrating that the strategies to promote mobility initiated by the ISMT are beginning to

    show positive results.

    Section 4.2.3 With regard to the recommendations for improving of the CAE, specifically the

    development of strategies for attracting domestic and foreign students and the promotion of

    and participation in mobility and exchange programs, it should be noted that the International

    Relations Office (GRI) promotes information sessions at the beginning of each school year,

    aimed at 1st cycle students.

    This initiative is part of the Erasmus+ Student Information Sessions. To this end, the GRI

    contacts all students by e-mail and displays posters, also promoting the annual Erasmus

    scholarships competition.

    Also noteworthy is the Buddy Program which offers students the opportunity to

    accompany an incoming foreign student, and which aims to create a culture of exchange among

    young people.

    ISMT also develops protocols with AIESEC (Association Internationale des Étudiants en

    Sciences Économiques et Commerciales), which provide students with opportunities for

    international internships as well as collaboration within the association itself.

    In order to create incentives for student mobility and the internationalization of

    knowledge, GRI promotes the bachelorstudies.com platform courses (English and Portuguese

    versions) to facilitate communication and promotion of the English language among students.

  • 25

    Language has sometimes been a demobilizing factor for students to access the challenge of

    mobility and exchange.

    Another measure, which the GRI will trigger in the coming years, will be to invite

    students who have been on mobility to witness their experiences, in pre-scheduled sessions of

    clarification by the Office and through testimonies advertised in the social networks of the

    ISMT, among other measures of institutional communication appropriate to this generation, and

    that can provoke the desire for an international experience.

    In this way, the ISMT has been presenting conditions and initiatives that enhance the

    practices of mobility and exchange, admitting, however, that the effort of the GRI does not

    always enhance expressive results, as should be the ambition of university teaching.

    5. Academic results

    Section 5.3.1 - As regards educational efficiency, and according to the data collected, the results

    are positive. If, on the one hand, when the dropout rate is analyzed, it is found that, in the present

    school year and up to now, the dropout rate of students is no more than 6% in the course under

    analysis and 10% in the previous school year, on the other hand, the educational success rate,

    which measures the educational success of the students who have completed their academic

    journey during the 3 school years, also follows a positive and expressive trend, when compared to

    other years. In fact, in the previous school year (2018-2019) the success rate was 67%, compared

    to 29% in the 2017-2018 school year and 33% in the 2016-2017 school year, maintaining the

    average of the final marks between 13 and 14 over the several years.

    This significant improvement in students' academic results demonstrates a growing

    improvement in educational efficiency.

    As we understand from the analysis of coordination, cases of school dropouts are

    essentially related to health or family issues of students or for economic reasons. Regarding

    economic reasons, the ISMT, through its Financial Directorate, has for some time been developing

    a set of initiatives that allow students to phase in or dilute their financial commitments in order to

    support all students in situations of learning inequality.

  • 26

    It should be considered that the ISMT has triggered a set of measures that have contributed

    to improving academic results, with an impact on training efficiency, through systematic support to

    students throughout their educational career, namely, and in particular, through the Student

    Support Office (PASI), and the GAPSI - Psychological Support Office of the ISMT. These offices

    are an intervention response in the area of teaching and student support services, providing

    constant assistance and monitoring at the academic, social, personal and vocational level.

    These initiatives are diverse and range from breaking the relational and/or social isolation

    of students to supplying difficulties in the integration/interaction process, which are also caused by

    separation from the family, to helping to solve financial problems, which may result in difficulties

    in paying tuition, food and/or housing and which contribute, to a large extent, to the abandonment

    of the formative path.

    The student support office (GAE) also registers some requests, with regard to career outings

    and trajectories, as well as the interest of students in volunteering opportunities and valuing their

    training, which allows us to infer that these measures explain the improvement in academic results

    and training efficiency.

    In the same line of action, and with the aim of encouraging students who, as a rule, “are

    insufficiently intervening and unambitious” as the CAE report points out, coordination has

    triggered a number of measures over the last few years, in particular: i) Open classes, which are

    attended by researchers and/or professionals who expose good practices and consolidate the

    importance of soft skills in the area of human resource management. ii) These initiatives are also

    complemented with activities implemented by the students themselves, such as the Employment

    Fair, or the HR Torga initiative, which demonstrate the importance of dynamic and integrative skills,

    inherent to the study cycle. iii) The valuation of research work, as a way of evaluating students, has

    been another measure, increased in several curricular units, which enhances and develops research,

    as well as critical thinking, fundamental in university teaching. iv) With a view to activating

    students' interest in research, they are also invited to participate on a regular basis in Forums or

    Conferences in the core and/or complementary areas of Human Resources, with visits to

    organizations, where they are received by professionals who encourage students to take a more

    active approach to their formative journey. v) We also emphasize the articulation with UM -

    University of Minho, specifically with JobLab – Acceleration for Employment Program, promoted

    by TecMinho, in collaboration with Master Paulo Silva, who coordinates the initiative, through the

    development of programs that work to (re)approach the labour market by students, mainly in the

  • 27

    search for new challenges. This articulation also aims to boost the levels of employability which,

    although significant, as mentioned in section 5.2 of the CAE report, should always be improved.

    The assessment of these initiatives has been quite positive, with growing student acceptance,

    and has been considered by the whole ISMT academic community as a significant improvement in

    the cycle of studies and has allowed changing, to some extent, the way of being and behaving of

    students but, essentially, the attractiveness of the course.

    The combination of all these measures endorses the recommendations of the CAE report

    in section 5.3.3 and consolidates the path towards improving training efficiency, which the CAE

    report points out for the years 2015-2016 to 2017-2018.

    6. Results of scientific, technological and artistic activities

    CAE report, in section 6.6.1, states that there is no 'high-level service provision or

    training aimed at the local community', however, and with regard to the more specific and

    complementary training in human resources management, the ISMT has in recent academic

    years offered a diverse set of training emerging from the human resources field, including

    advanced, specialised and complementary training, which provides students, and the community

    at large, with a set of practical tools and methodologies to enable professionals to better integrate

    into organisations, such as the following training:

    Mini-Courses for Managers • Accident Rates and Health and Safety Management at Work •

    Accident at Work Investigation • Preparation of a prevention plan • Risk Management •

    Ergonomics at the Workplace - The Labour Contract - Legal Practices in Human Resource

    Management - Implementation of Data Protection Policies in Organizations - Implementation of

    the General Regulation of Data Protection in Organizations - Skills to Improve the Productivity

    and Competitiveness of Organizations - Coaching and Neuro-Linguistic Programming.

    In a more specialized way, and with postgraduate character, the following courses were

    also promoted: - Competitivity and Strategy - Specialization in Legal Practices - Leadership,

    Mentoring and Creative Decision (in partnership with the Military Academy) - Integrating Safety

    and Hygiene at Work into Organizations - a practical vision.

    The broad offer of this training aims to create a culture of promotion of knowledge

    dissemination, in the area of the cycle of studies, in the community and in the labour market, but

    mainly to strengthen and bring the ISMT even closer to the community where it is inserted, with

  • 28

    the objective of developing, in the short term, a structured offer of services in the area of

    Management and Administration.

    Section 6.6 - The introduction of new elements in the teaching staff, linked to research and

    with relevant publication, will allow the dissemination of the research culture in the study

    cycle, by students, acting as an example and incentive for students in the production of their

    knowledge and valorisation of the research path at the 1st cycle level, following the

    recommendations of the CAE report in section 9.1.

    It is also worth mentioning the incentives that have already been increased in the

    institution and that have been significant for the promotion of research culture at ISMT, of

    which we highlight the following:

    - Existence of an annual ISMT Research Prize (since the year 2014), which has already been

    awarded, and whose purpose is to reward research work carried out by teachers with affiliation

    to the ISMT, integrated in research projects developed within the framework of the Institute.

    The Prize is pecuniary in nature;

    - (Financial) support for ISMT faculty participation in International Congresses;

    - (Financial) support to the publication of scientific articles by ISMT faculty. In this context,

    the publication in Portuguese or other countries' Scientific Journals is supported, being

    exclusively supported the publication in peer-reviewed Scientific Journals indexed in Scopus

    and/or in the Web of Science (Clarivates).

    We are convinced that this set of measures, together with the reduction in teachers'

    teaching load that has already begun to be implemented in 2019/2020 (average weekly

    teaching load of up to 9 hours for full-time teachers and up to 12 hours of weekly teaching load

    for full-time teachers), will present results in the short/medium term.

    In the context of the search for results of scientific activities, already defined

    throughout this school year, we highlight the insertion of the teaching team in the area of the

    cycle of studies in the following projects / lines of research:

  • 29

    People Management Consortium (Partnership between FEUC, King's College London

    School of Management & Business and Portuguese companies), where it collaborates with

    about 40 companies interested in developing their human potential, from sharing information

    on human resource management practices and evaluating their impact on workers' attitudes,

    behaviours and performance, seeking to promote links between companies and universities

    through actions to collect, share and discuss information on best practices in human resource

    management; promoting research of excellence through collaboration between companies and

    researchers from universities of high international recognition; to promote the contact of

    management students with the reality of the business world, thus contributing to the quality of

    their academic training and employability.

    As part of this project, it is planned to set up a working team in September 2020 to

    integrate students from the 1st cycle in HRM of the Miguel Torga Institute of Higher

    Education.

    Employer Branding and Talent Retention - another project that is taking shape among

    teachers in the area of the cycle of studies and which has the partnership of ISVOUGA -

    Instituto Superior de Entre Douro e Vouga, in Santa Maria da Feira, and the coordination is

    currently developing other institutional contacts to extend the network of partners in this

    project, which is considered a transversal and complementary project of two ISMT study

    cycles, particularly in human resources management and business communication. This

    transversality may develop work of an educational and scientific nature, as referred to in the

    CAE report, in an emerging area of the organizations' management, with the mobilization of

    resources from areas taught at the ISMT. Consolidating the development of intra ISMT

    partnerships, with broad sharing with the other institutional partners and the course teaching

    team, in particular the specialists, who will direct and raise the students' awareness to these

    lines of research/projects, triggering the research culture in the study cycle.

    These projects will be developed within the scope of some curricular units; however

    their focus will be reflected in the "Seminar on Case Analysis and Project Plan" unit, valuing

    this curricular unit with a more scientific and research character, following the

    recommendation of the CAE report, which is also explained in section 9 of this pronunciation.

  • 30

    7. Level of internationalization

    The CAE report states that there is no significant mobility of students and teachers in

    the study cycle, but the partnerships that ISMT has developed cover all study cycles.

    With specific reference to the study cycle under review, and in relation to the Erasmus+

    programme, the course established 5 protocols with university institutions in Spain and

    Slovakia.

    As far as strategies for attracting foreign students are concerned, it is worth noting our

    participation for several years in the institutional brochure of APESP (Portuguese Association

    of Private Higher Education), of which ISMT is a member, which has been published in the

    event "Student's Salon - Brazil", which takes place in several Brazilian cities every year in

    March and September. In this context, the increase in demand for the cycle of studies by

    Brazilian students should be noted.

    Currently, the strategic priority is to increase outgoing mobility for students' studies and

    internships and for teachers' teaching. The ISMT has also celebrated 14 protocols of inter-

    institutional collaboration with Brazilian educational institutions, which constitute another

    scenario of possibilities for mobility and academic cooperation.

    8. Internal organisation and quality assurance mechanism Section 8.2 It also seems important to us to acknowledge the enormous effort made in

    the implementation and development of the Internal Quality Assurance System and the

    Teachers Performance Evaluation System.

    The Internal Quality Assurance System (SIGQ) of ISMT has several mechanisms

    implemented at the global level of ISMT and in each of its study cycles. The strategy

    for adopting these mechanisms and their extension within the structure has so far gone

    through three major priorities and respective phases of gradual adoption:

    • First, the implementation of the policy, the quality manual and the procedures for the correct execution of the processes and their evidence for auditing. This

    first phase aimed at adopting all SIGQ benchmarks and promoting the

    importance of quality in the main ISMT structures;

  • 31

    • Second, the creation of evaluation mechanisms and practices at the most diverse levels of the institution, including officials, students and external entities. The

    second phase sought to create the foundations for greater autonomy of the

    services in the analysis of their improvement processes;

    • - Third, the consolidation of evaluation mechanisms at the level of each study cycle, involving teachers and their coordination. The third phase has been more

    focused in the last two years, including practices of comparison with

    international teaching programs, a more active participation of teachers in SIGQ

    and a closer communication with the coordinators.

    The above-mentioned stages of implementation of SIGQ/ISMT have had the

    involvement of the Directorate as one of their greatest assets, allowing it to

    progressively extend (1) a documental structure, (2) systematic processes with evidence

    of execution and (3) an evaluation culture at different levels. This progressive strategy

    sought to respond to the challenges posed by the various A3ES audits, in a personalized

    manner to the courses and the resource structure existing in the institution.

    But SIGQ is, by definition, a process in continuous construction. We identify ourselves

    in the A3ES opinion on the priority that should be the fourth phase: to continue efforts

    to strengthen the routinization of practices in a more comprehensive way in the various

    existing services and courses.

    We have witnessed in the last two years a commitment to evaluation and quality (for

    example, the new teacher evaluation regulation that promotes a greater demand and

    effort for quality, at various levels, or the increasing participation in quality surveys and

    the proposal of actions by each course), but there are still differences in the degree of

    application of these mechanisms in each course and service. Good examples need

    greater internal visibility. In addition, there is a need to promote greater autonomy and

    decision-making capacity for the implementation of improvement actions in each cycle

    of studies, and the management of the action plan is still too concentrated.

    We will therefore consider two guidelines for the SIGQ phase in which we find

    ourselves, as a result of the ISMT audit process and self-assessment, namely, (1) to

    improve the adoption of benchmarks, in an equally robust way in each service and study

    cycle and (2) to promote a greater incorporation of practices into everyday life. We have

    added another guideline associated with the PDCA methodology – “Plan, Do, Check,

    Act” that we privilege at ISMT. “Act” refers to the ability to act on the basis of the

  • 32

    evidence gathered, in a proactive and preventive manner. Having already achieved a

    higher level of maturity in the practices of (D) predictable and transparent

    implementation of processes and (C) continuous evaluation (corresponding to areas

    where it will be necessary to extend), it becomes necessary to improve the capacity to

    identify further improvement actions and achieve autonomous planning in each service

    and study cycle. This effort has already been initiated by the coordinators and the

    teachers, with a significant number of preventive and proactive actions in 2020, but it

    needs to be improved and incorporated into other routines (e.g. at follow-up meetings).

    We conclude this synthesis of SIGQ follow-up by praising and thanking all ISMT

    interested parties for their commitment, who have been able to find improvement paths

    adjusted to their reality, in times of huge change.

    Section 8.4 With regard to the Teacher Performance Evaluation System, the ISMT,

    since 2009/2010, has started the process of launching student surveys for the evaluation

    of teachers, as well as the processing of the respective data which are carried out by a

    company specialized in statistical services with consolidated experience in this area

    (PSE, Produtos e Serviços de Estatística, Lda.). This evaluation has been carried out per

    teacher and per curricular unit (CU), with all teachers being evaluated every six months,

    regarding the CUs they teach.

    In order to broaden the scope of the evaluation, the Board of Directors approved, in

    2010, a General Regulation on Teacher Performance Evaluation (RGADD) that aims to

    make the evaluation a fundamental instrument in the improvement and continuous

    improvement of the academic work developed, in the enhancement of personal and

    professional development, in supporting a training policy and in underpinning the

    criteria for the career development of its teachers.

    In September 2018, the Board of Directors approved the implementation of the

    RGADD, which specifies and quantifies the indicators for each of the areas already

    planned: research, teaching, management and knowledge transfer. This implementation

    was also presented and discussed in the Scientific Council, incorporating suggestions

    for improvement made in that scope.

    In order to carry out the evaluation by each teacher, the creation of an online platform,

  • 33

    hosted on the ISMT server, has been commissioned, which is currently in the phase of

    completion of filling tests by some teachers, and it is expected that by the end of

    April /beginning of May 2020, it will be ready for the evaluation of all ISMT teachers.

    This was a long process, which began by examining the regulations of other university

    institutions, and continued through discussions, reflections and suggestions, in the

    context of the meetings of the Evaluation Committee and presentations to the Directive

    Board and Scientific Council. This work methodology was justified by the difficulty in

    adapting the evaluation process to the various scientific areas present in the ISMT,

    marked by skills and demands of a very diverse nature.

    We are aware that there is still a way to go, but we believe that we are taking the

    necessary steps to achieve the proposed objectives.

    Section 8.7.1 Also a note on the role of students in the Pedagogic Council, which is a

    body with parity in terms of the number of teachers and students comprising it (the

    Pedagogic Council consists of 5 full-time teachers and 5 students, elected by members

    of their respective bodies, in secret ballot) and whose competences are clearly provided

    for in the ISMT Statutes (published in DR, Series II, No 59, Appendix No 35 of

    10/03/2000).

    The mandate of the members is annual, and the main competencies of the body

    are as follows:

    - Propose measures to ensure the regular functioning of the courses given;

    - Propose the calendar and timetable of the school year and the dates of their

    examinations;

    - Propose the pedagogical orientation and the regulation of frequencies and evaluation;

    - To study and give its opinion on the proposals of the Scientific Council regarding the

    creation, structure, modification, suspension, and extinction of courses, etc.

    In conclusion, the rules of composition, election and functioning of the body

    have been laid down in its Statutes for many years, with complete clarity.

  • 34

    9. Improvements to the study cycle - Evolution since the previous evaluation and future

    improvement actions.

    As stated in the CAE report, the proposals for improvement implemented by the

    ISMT are positive, but we consider that there is still a significant way to go.

    About the curricular unit "Seminar of Analysis of Cases and Plan of Project", that the

    report points out that may professionalize, to some extent, the course, and the coordination

    presented to the competent bodies the reorientation of this curricular unit for the component

    essentially of seminar with presentation of research and cases of research, to begin for the

    next school year. This appreciation of the seminar component aims, to a certain extent, to

    raise students' awareness and internalisation of the research aspect, allowing a convergence

    with the lines of research that the hard core of the courses' teachers will develop, mainly with

    the entry of new elements, as mentioned in section 2.6.1 of this pronunciation.

    The integration of new teachers from the dominant and scientific area of the course

    will, in the short term, reflect a greater dissemination of the research culture of university

    courses, with an impact on the production of scientific activity of the teaching staff, in

    particular the specialised teaching staff, remedying one of the weaknesses presented in the

    CAE report.

    Section 9.1

    With regard to the supervision of students in a working environment, it should be noted

    that they are accompanied by professionals with appropriate qualifications in the area of the

    study cycle, as can be seen in Annex VI (Information on mentors and traineeship sites for the

    year 2019-2020).

    From this document it is possible to infer that the local counsellors’, who accompany

    the students, are mostly trained in the areas of Human Resource Management or in

    complementary areas. It should also be noted that these mentors perform management

    responsibilities in human resources management.

    The concern to select and insert students in organizations that have professionals who

    initiate an adequate follow-up, either by their training or by the duties they perform, at the

    level of human resources, has been constant, regardless of whether the organizations are

    public or private.

  • 35

    Section 10.1 Inconsistency between the curricular structure presented in the self-assessment

    report and that published in Diário da República, with regard to the optional minimum ECTS

    With regard to the subject indicated above, what happened was the following: the study plan

    of the course, at the time (Dispatch No. 16.243 / 2013 - published in DR, 2nd series, No. 242,

    of 13 / 12), defined a minimum of 12 optional ECTS, from various scientific areas, to be

    carried out by students, and offered by IES. When filling out the report, on the A3ES

    platform, we chose to indicate the 12 optional ECTS in a single scientific area because, due

    to our lapse, we were unable to divide the ECTS by several scientific areas, and in the end

    the sum corresponded to 12 ECTS.

    _________________________

    It should also be noted that a note which we consider to be very positive

    concerns the extensive network of civil society partners who collaborate with the

    course, and who value the knowledge acquired by our students.

    Finally, we request the acknowledgement of the effort that has been made in

    several areas - qualification of teaching staff, various incentives for research and

    scientific production, evaluation of teaching staff performance and also the restructuring

    of the teaching staff of the study cycle for 2020/2021, which we believe will bear fruit

    in the short term, allowing the cycle of studies to evolve in the less efficient areas and

    also the introduction of the recommendations indicated by the CAE that we propose to

    implement.

    PRONUNCIATIONACEF/1819/0214317(1st cycle in HR Management)2. Teaching StaffSection 2.5 – Dynamics of Education - number of teachers in doctoral programs.Section 2.6.1. –Section 2.6.3 –3. Non-teaching staff4. Students5. Academic results6. Results of scientific, technological and artistic activities7. Level of internationalization9. Improvements to the study cycle - Evolution since the previous evaluation and future improvement actions.Section 9.1