acgih 2010-tlv

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TLVs® e BEIs Limites de Exposição Ocupacional (TLVs®) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos índices Biológicos de Exposição (BEIs®) Tradução Definindo a Ciência da Saúde Ocupacional e Ambiental*" Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais 4Kabho Tfw

Transcript of acgih 2010-tlv

  • TLVs e BEIs

    Limites de Exposio Ocupacional (TLVs) para S u b s t n c i a s Q u m i c a s e Agentes F s i c o s

    ndices Biolgicos de Exposio (BEIs)

    Traduo Definindo a Cincia da Sade Ocupacional e Ambiental*"

    A s s o c i a o Brasileira de Higienistas Ocupacionais

    4Kabho Tfw

  • NOTA ESPECIAL PARA O USUARIO Os valores listados neste livro so estabelecidos para o uso na

    prtica da Higiene Ocupacional, como guias ou recomendaes para auxlio no controle dos riscos potenciais sade nos locais de trabalho, e no para outro uso. Estes valores no representam linhas divisrias entre concentraes seguras e perigosas e no elevem ser usados por pessoas sem formao na disciplina de Higiene Ocupacional.

    imprescindvel que o usurio deste livro leia a Introduo de cada seo, e esteja familiarizado com a Documentao dos TLVs e BEIs, antes de aplicar as recomendaes aqui contidas. A American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) no assume nenhuma responsabilidade quanto ao uso dos TLVs e BEIs.

    DECLARAO DA POLTICA NO USO DOS TLVs e BEIs Os Valores Limites de Exposio (Threshold Limit Values - TLVs) e os

    ndices Biolgicos de Exposio (Biological Exposure ndices - BEIs) so desenvolvidos como guias de orientao para o controle dos riscos sade. Estas recomendaes ou guias tm por objetivo o uso na prtica da Higiene Ocupacional, devendo, portanto, ser utilizadas e interpretadas somente por pessoas treinadas nesta disciplina. No foram desenvolvidas para serem usadas como normas legais, e a American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) no recomenda seu uso como tal. Contudo, reconhece-se que, em certas situaes, pessoas ou organizaes possam querer fazer uso destas recomendaes ou guias como complemento para seus programas de segurana e sade ocupacional.

    A ACGIH no se ope a tal uso, contanto que essa utilizao dos TLVs e BEIs venha a contribuir para a otimizao da proteo geral do trabalhador. No entanto, os usurios devem reconhecer as restries e limitaes nessa _ utilizao, assumindo as responsabilidades por este tipo de uso.

    Os captulos introdutrios do livro de TLV/BEI e a Documentao dos TLVs/BEIs fornecem as bases filosficas e prticas para os usos e limitaes dos TLVs e BEIs. A ampliao desses usos, de forma a incluir outras aplicaes, tais como: uso sem o parecer de um Higienista Ocupacional, aplicaes a outras populaes, desenvolvimento de novos modelos de tempos de exposio/recuperao ou novos efeitos pontuais, ultrapassa a confiabilidade, e, at mesmo, a viabilidade da base de dados dos TLVs e BEIs, conforme evidenciado em cada documentao.

    As pessoas ou organizaes no devem impor seus conceitos sobre os TLVs e BEIs, definindo quais deles devero ser usados ou como devem ser aplicados ou, ainda, transferindo requisitos de normas legais para os TLVs e BEIs. _

    A Declarao de Princpios no uso dos TLVs e BEIs foi aprovada pela Diretoria da ACGIH (Board of Directors), em 1" de maro de 1988.

  • 2 O 1 TLVs e BEIs Baseados na Documentao dos

    Limites de Exposio Ocupacional (TLVs) para S u b s t n c i a s Q u m i c a s e Agentes F s i c o s

    & ndices Biolgicos de Exposio (BEIs)

    Definindo a Cincia da Sade Ocupacional e Ambiental*" T r a d u o

    A s s o c i a o Brasileira de Higienistas Ocupacionais

  • ISBN: 978-1-607260-19 2010 pela ACGIH. Este livro est totalmente protegido pelos direitos autorais e nenhuma parte dele pode ser reproduzida de qualquer forma ou por qualquer meio grfico, eletrnico ou mecnico, incluindo fotoc-pia, gravao, v deos ou sistemas de armazenamento e reproduo de dados sem autor izao escrita da ACGIH, 1330 Kemper Meadow Drive, Cincinnati, OH 45240-4148.

    A ACGIH uma organizao constituda por membros, voltada promo-o da sade ocupacional e ambiental. A Assoc iao tem contr ibudo substancialmente para o desenvolvimento e aperfeioamento da proteo da sade dos trabalhadores. A ACGIH uma associao profissional, e no uma agncia do governo dos Estados Unidos. A "Documentao" dos Valores Limites de Exposio e dos ndices Bio lgicos de Expos io (Documentation of Threshold Limit Values and Biological Exposure Indices) uma publ icao de referncia para osTLVs e BEIsadotados pela ACGIH. Essa publ icao fornece os dados e as in formaes cient f icas pertinentes, com as referncias bibl iogrficas, que foram usadas como base para cada TLV ou BEI. Assim, para um melhor entendimento dosTLVs e BEIs, imprescindvel a consulta a tal "Documentao". Para informaes adicionais, reco-menda-se contatar o Science Group, da ACGIH. No site da ACGIH, no endereo www.acgih.org/TLV/Studies.htm, est disponvel a lista mais atualizada das substncias e agentes em estudo pelos Comits.

    Comentrios, sugestes e consultas sobre interpretaes ou infor-maes tcnicas devero ser feitos diretamente ao Science Group da ACGIH, no endereo apresentado abaixo, ou pelo seguinte endereo eletrnico: [email protected]. Para compra do original em ingls, visite o website da ACGIH, no endereo www.acgih.org/store, ou contate diretamente o Servio ao Cliente (Customer Service) no endereo e telefone abaixo indicados, ou pelo seguinte endereo eletrnico: [email protected].

    Ajude a assegurara continuidade do desenvolvimento dos TLVs e BEIs. Faa ainda hoje uma doao dedutvel do

    imposto (nos EUA), ao Fundo Sustentvel de TLVs/BEIs da FOHS http://www.fohs.org/SusTLV-BEIPrgm.htm

    ACGIH 1330 Kemper Meadow Drive - Cincinnati, OH 45240-4148 Telefone (00xx1) 513 742-2020 Fax (00xx1) 513 742-3355

    www.acgih.org

    Nota do tradutor. Para aquisio do livro traduzido para o portugus, contate a Assoc iao Brasileira de Higienistas Ocupacionais ABHO, no endereo ou no site a seguir indicados:

    R. Cardoso de Almeida, 167 - cj. 121 - So Paulo - SP - 05013-000 Fone/Fax: 0xx11 30815909 e 30811709

    [email protected] www.abho.org.br

  • ndice v

    Caso seja necessria uma errata significativa, as correes sero colocadas no endereo eletrnico da

    ACGIH, http://www.acgih.org/TLV/.

    SUMRIO

    Declarao da Poltica no Uso dos TLVs e BEIs contracapa Mensagem do Presidente da ABHO vii Declarao de Princpios com relao aos TLVs e BEIs ix Equipe de Traduo 2010 xili Processo de Desenvolvimento do TLV e BEI: uma Viso Geral xiv Informao "on-line" sobre TLV e BEI xxi Adies e Revises de 2010 xxiil

    SUBSTNCIAS QUMICAS Membros do Comit 02 Introduo 03

    Informaes Gerais 03 Definio dos TLVs 03

    Tipos de TLVs 04 Digresso sobre os Limites 05 Limite Mdia-Ponderada (TWA) versus Limite ValorTeto(C) 06 Misturas 07

    Variaes nas Condies de Trabalho e nas Jornadas de Trabalho 07 Aplicao dos TLVs em Condies Ambientais no Usuais 07 Jornadas de Trabalho no Usuais 08

    Unidades dos TLVs 09 Informaes ao Usurio 10 Referncias e Textos Selecionados 11

    Limites de Exposio (TLVs) Adotados 12 Nota de Alteraes Pretendidas 2010 61 Substncias Qumicas e Outros Assuntos em Estudo 64 Definies e Notaes 67 Anexos Adotados

    A - Carcinogenicidade 75 B- Partculas (insolveis ou pouco solveis) no

    Especificadas de Outra Maneira (PN0S) 76 C - Critrio de Amostragem Seletiva por Tamanho de

    Partculas para Material Particulado em Suspenso no Ar 77 D - Espcies de rvores Comercialmente importantes

    Suspeitas de Induzirem Sensibilizao 81 E- Limites de Exposio (TLVs) para Misturas 82 F - Contedo Mnimo de Oxignio 86 G - Substncias cujos TLVs e "Documentao" adotados foram

    retirados por razes diversas, incluindo dados insuficientes, reagrupamento etc 92

    H - Mtodo de Clculo Recproco para certos Vapores de Solvente de Hidrocarbonetos Refinados 95

  • Mensagem do Presidente vii

    Mensagem do Presidente da ABHO

    Como j praxe desde 1996, a ABHO mais uma vez se faz presen-te na comunidade prevencionista, com este esforo voluntr io de um grupo de associados Higienistas, que tem como feliz resultado a t r a d u o e pub l i cao da verso para o p o r t u g u s do livreto dos TLVs e BEIs 2010, gentilmente autorizada pela ACGIH.

    Esta pub l i cao , considerada refernc ia mundial pelos profis-sionais especialistas em Higiene Ocupacional, que atuam nos mais diversos pases do mundo, tem sido um orientador tcnico t a m b m em nosso pas, sendo adotada e citada nos mais diversos trabalhos de preveno da sade do trabalhador brasileiro. Formou a base para a imp lan tao de diversas normas, hoje de consulta corriqueira, que so estudadas e adotadas por entidades oficiais e privadas.

    ~ Podemos afirmar t a m b m que este livro permanentemente con-sultado pela grande maioria dos profissionais que atua no Brasil, nas mais diversas empresas, objetivando a procura de dados e conceitos que permitem o permanente exerc c io que norteia a Higiene Ocupacional e a p reveno das doenas ocupacionais.

    Esta curta apresentao, no suficiente para definir a impor-tnc ia que a pub l i cao tem para nosso meio tcn i co -c ien t f i co de atuao. At 1996, ela era consultada exclusivamente em lngua inglesa, mas a partir daquele ano a ABHO assumiu o compromisso, com a ACGIH, de realizar a t r a d u o para o p o r t u g u s . Assim, facilitou sua consulta e manteve vivo o interesse entre os associados e a comunidade prevencionista por esta ferramenta que nos ajuda permanentemente no cotidiano de nosso trabalho.

    Agradecemos a todos aqueles que trabalharam a fim de tornar possvel esta publ icao e que dedicaram voluntariamente muitas horas de seu tempo profissional e de lazer para transformar, mais uma vez, esta iniciativa em realidade.

    A g r a d e o t a m b m a meus antecessores na p res i dnc ia da ABHO por manterem viva uma iniciativa que engrandece nossa assoc iao .

    Julho de 2010.

    Jos Manuel Gana Soto Presidente da ABHO 2009 2012

  • viii Diretorla

    O A S S O C I A O BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS

    DIRETORIA EXECUTIVA (2009 - 2012)

    Presidente: Jos Manuel Osvaldo Gana Soto

    Vice-Presidente de Administrao GerritGruenzner

    Vice-Presidente de Relaes Pblicas Maria Margarida Teixeira Moreira Lima

    Vice-Presidente de Estudos e Pesquisas _^ Mrio Luiz Fantazzini

    Vice-Presidente de Formao e Educao Profissional Roberto Jaques

    Vice-Presidente de Relaes Internacionais Jos Pedro Dias Jnior

    C O N S E L H O T C N I C O Juan Flix Coca Rodrigo

    Milton Marcos Miranda Villa Jos Gama de Christo

    Jos Luiz Lopes

    CONSELHO FISCAL Maria Cleide Sanchez Oshiro

    Ana Gabriela Lopes Ramos Maia Mauro David Ziwian

    REPRESENTANTES REGIONAIS Celso Felipe Dexheimer-(RS) -

    Geraldo Srgio de Souza - (MG) Jandira Dantas Machado - (PB-PE)

    Jos Gama de Christo - (ES) Milton Marcos Miranda Villa - (BA-SE) Paulo Roberto de Oliveira - (PR-SC)

    Roberto Jaques - (RJ)

  • DECLARAO DE PRINCPIOS COM RELAO AOS TLVs E BEIs

    A American Conference of Govemmental Industrial Hygienists (ACGIH) uma instituio no governamental, privada, sem fins lucrativos, cujos membros so higienistas ocupacionais ou outros profissionais de segurana e sade ocupacional dedicados a promover a sade e a segurana dentro de um local de trabalho. A ACGIH uma associao cientfica. A ACGIH no um rgo que estabelece padres. Na condio de entidade cientfica, conta com comits que analisam e compilam dados publicados na literatura cientfica. A ACGIH publica guias de orientao, denominados Threshold Limit Values (TLVs) e Biological Exposure ndices (BEIs), para a utilizao por higienistas ocupacionais na tomada de decises em relao a nveis de exposio seguros de vrios agentes qumicos e fsicos encontrados no ambiente de trabalho. Ao usar essas diretrizes, os higienistas devem estar cientes de que os TLVs e os BEIs so somente um dos mltiplos fatores a serem levados em conta na avaliao de situaes e condies de um local de trabalho especfico.

    A cada ano, a ACGIH publica seus TLVs e BEIs em um livro. Na introduo a ele, a ACGIH declara que os TLVs e os BEIs so diretrizes a serem usadas por profissionais treinados na prtica da Higiene Ocupacional. Os TLVs e os BEIs no se destinam ao uso como padres. Entretanto, a ACGIH est ciente de que, em certas situaes, os TLVs e os BEIs so utilizados como padres por governos nacionais, estaduais ou locais.

    Os rgos do governo estabelecem padres de sade pblica, baseados em seu arcabouo legal, incluindo definies e critrios relativos forma de identificar e gerenciar riscos. Na maioria dos casos, os rgos gover-namentais que determinam padres de sade e segurana nos locais de trabalho so obrigados a avaliar os efeitos sade, a viabilidade econmica e tcnica, bem como a disponibilidade de mtodos aceitveis para determinar a conformidade com o padro.

    Os TLVs e BEIs da ACGIH no so padres de consenso. Os padres de consenso voluntrio so desenvolvidos ou adotados por rgos de consenso voluntrio, cujo processo de estabelecimento de padres inclui exames de opinies, pontos de vista e posies de todos os envolvidos, para o posterior desenvolvimento de uma posio consensual que seja aceitvel por todas as partes envolvidas. Embora o processo utilizado para desenvolver os TLVs e o BEIs inclua notificao pblica e exija todos os dados cientficos relevantes disponveis, os TLVs ou os BEIs no representam uma posio de consenso referente a todas as questes levantadas pelas partes interessadas (por ex., temas de viabilidade tcnica ou econmica). Os TLVs e os BEIs representam uma opinio cientfica, formada pelos comits de especialistas em sade pblica e cincias afins, e baseada na anlise, reviso e compilao de dados da literatura cientfica existente.

  • x Declarao de Princpios

    Os TLVs e os BEIs da ACGIH so valores que tm a sade como base. Os TLVs e os BEIs so determinados por comits que analisam dados da literatura cientfica revisada por outros cientistas, antes de ser publicada, e provenientes de vrias disciplinas (como por exemplo, higiene ocupacional, toxicologia, medicina ocupacional e epidemiologia). Com base nas informaes disponveis, a ACGIH formula uma concluso sobre o nvel de exposio que um trabalhador tpico pode vivenciar, sem a ocorrncia de efeitos adversos sade. Os TLVs e os BEIs representam as condies s quais a ACGIH acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar repetidamente exposta sem sofrer efeitos adversos sade. Eles no so linhas divisrias entre exposies seguras e perigosas, nem um ndice relativo de toxicologia. Os TLVs e os BEIs no so estimativas quantitativas do risco em diferentes nveis de exposio ou por diferentes vias de exposio.

    Como os TLVs e os BEIs da ACGIH baseiam-se unicamente em fatores de sade, no se leva em considerao a viabilidade econmica ou tcnica. Os rgos reguladores no devem pressupor que seja econmica ou tecnicamente vivel, para uma indstria ou para o empregador, cumprir os TLVs e os BEIs.

    De modo anlogo, embora geralmente haja mtodos vlidos para avaliar exposies em ambientes de trabalho aos nveis dos TLVs e dos BEIs, pode haver casos em que tais mtodos confiveis de avaliao ainda no estejam validados. Obviamente, essa situao pode criar srias dificuldades aplicao de um BEI ou TLV que tenha sido adotado como padro.

    A ACGIH no acredita que os TLVs e os BEIs devam ser adotados como padres, sem que haja uma completa conformidade com os procedi-mentos reguladores aplicveis, incluindo uma anlise de outros fatores necessrios para a tomada de decises adequadas de gerenciamento de risco. Entretanto, a ACGIH realmente acredita que os rgos reguladores devem considerar os BEIs e os TLVs como um ponto de partida valioso no processo de caracterizao de risco (identificao do risco, correlao entre dose-resposta, e avaliao de exposio). Os rgos reguladores devem encarar os TLVs e os BEIs como uma expresso da opinio cientfica.

    A ACGIH orgulha-se dos cientistas e do grande nmero de membros que voluntariamente dedicam seu tempo de trabalho aos Comits de TLVs e BEIs. Esses especialistas desenvolvem a "Documentao" escrita, que inclui uma expresso de opinio cientfica e uma descrio das bases, fundamentos e restries das concluses alcanadas pela ACGIH. A "Documentao" fornece uma lista e uma anlise abrangentes dos principais estudos publicados e revistos por outros cientistas, nos quais a ACGIH se baseou para formular sua opinio cientifica. Os rgos reguladores que lidam com os riscos mencionados nos TLVs ou BEIs

  • devem obter uma cpia escrita e integral da "Documentao" sobre os TLVs e os BEIs. Qualquer uso de um TLV ou de um BEI, em um contexto regulador, deve incluir uma avaliao cuidadosa das informaes contidas na "Documentao" escrita e levar em conta todos os outros fatores que regem o processo regulador dos rgos governamentais envolvidos.

    A ACGIH uma associao cientfica sem fins lucrativos.

    A ACGIH prope guias de orientao denominados TLVs e BEIs para uso de higienistas ocupacionais na tomada de decises, em relao a nveis seguros de exposio a vrios riscos encontrados em um ambiente de trabalho.

    A ACGIH no um rgo normativo.

    Os rgos reguladores devem considerar os TLVs e os BEIs como uma expresso de opinio cientfica.

    Os TLVs e os BEIs no so padres de consenso.

    Os TLVs e os BEIs da ACGIH baseiam-se somente em fatores de sade; no se leva em considerao a viabilidade econmica ou tcnica. Os rgos regulamentadores no devem pressupor que seja econmica ou tecnicamente vivel obedecer aos TLVs e aos BEIs estabelecidos.

    A ACGIH acredita que os TLVs e os BEIs NO devem ser adotados como padres, sem que se faa uma anlise dos ojjtros fatores necessrios para a tomada de decises adequadas de gerenciamento de risco.

    Os TLVs e os BEIs podem fornecer colaboraes valiosas para o processo de caracterizao de risco. Os rgos reguladores que lidam com os riscos mencionados nos TLVs e BEIs devem analisar a ntegra de toda a "Documentao" escrita sobre os valores numricos do TLV ou BEI.

    A ACGIH9 publica esta Declarao, a Hm de auxiliar os membros da ACGIH, rgos reguladores do governo e grupos industriais no entendimento das bases e limitaes dos TLVs e BEIs, quando usados em um contexto legal. Esta Declarao foi adotada pela Diretoria da ACGIH, no dia primeiro de maro de 2002.

  • xii Direitos Autorais

    TLVs e BEIs 2010 da ACGIH Verso 2010 em Portugus

    D E C L A R A O

    O livro TLVs e BEIs 2010 da A C G I H foi traduzido para o p o r t u g u s pela A s s o c i a o Brasileira de Higienistas

    Ocupacionais A B H O , com a u t o r i z a o expressa da ACGIH.

    A t r a d u o de inteira responsabilidade da A B H O , j que n o h , por parte da A C G I H , rev iso do texto traduzido.

    O texto em p o r t u g u s uma v e r s o fiel e integral do texto em ing ls , n o havendo nenhuma mod i f i cao , a d i o ou

    e x c l u s o por parte da A B H O .

    Todos os direitos autorais deste livro pertencem A C G I H e A B H O , no tocante e d i o em p o r t u g u s , n o sendo permitidas c p i a s de qualquer natureza. R e p r o d u e s sem a u t o r i z a o formal e s t o sujeitas s penalidades previstas

    na lei brasileira e nos c d i g o s internacionais.

  • 2 0 1 0 T L V s e B E I s T H R E S H O L D LIMIT VALUES and BIOLOGICAL EXPOSURE

    American Conference of Govemmental Industrial Hygienists A C G I H

    Verso em portugus autorizada pela ACGIH e traduzida pela ASSOCIAO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAISABHO.

    EQUIPE D E T R A D U O DA V E R S O 2010 PARA O P O R T U G U S

    A P R E S E N T A O E I N T R O D U O

    Irene Ferreira de Souza Duarte Saad(*) - HOC0001

    AGENTES QUMICOS

    Irene Ferreira de Souza Duarte Saad(*) - HOC0001 Jos Manuel O. Gana Soto(*) - HOC0004

    Maurcio Torloni Osny Ferreira de Camargo(*) - HOC0012

    Santiago Jos Martinez(*)

    NDICES B I O L G I C O S DE E X P O S I O

    Henrique Vicente Della Rosa (*) Srgio Colacioppo (*) - HOC0003

    AGENTES FSICOS

    Eduardo Giampaoli (*) - HOC0002 Irene Ferreira de Souza Duarte Saad (*) - HOC0001

    Irlon de nge lo da Cunha - HOC0006 Mrio Luiz Fantazzini (*) - HOC0005

    REVISO

    La Amaral Tarcha ( ingls/portugus) Lilian de Carvalho de Souza ( impresso)

    C O O R D E N A O GERAL

    Gerrit Gruenzner - HOC0013 Irene Ferreira de Souza Duarte Saad - HOC0001

    (*) Integra a equipe de t raduo desde a primeira edio da ABHO, em 1996. HOC - Higienista Ocupacional Certificado.

  • xiv Processo de Desenvolvimento

    PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DOS TLVs/BEIs: UMA VISO GERAL

    Segue-se uma viso geral do processo de desenvolvimento dos TLVs e BEIs da ACGIH. O site da ACGIH (www.acgih.org) contm informaes adicionais. Por favor, consulte tambm o Fluxograma do Processo, apresentado na (Figura 1).

    1. Em Estudo: Cada Comit determina a prpria seleo de substncias qumicas ou agentes fsicos para sua lista de Agentes em Estudo. Uma variedade de fatores usada neste processo de seleo, incluindo prevaln-cia, uso, nmero de trabalhadores expostos, disponibilidade de dados cientficos, existncia/ausncia de um TLV ou BEI, tempo de existncia desses TLVs ou BEIs, colaborao do pblico etc. O pblico pode colaborar com qualquer Comit de TLV ou BEI pelo endereo eletrnico: [email protected].

    Quando uma substncia ou agente selecionado para o desenvolvimento de um TLV ou BEI ou para reviso de um valor adotado, o Comit competente o aloca na lista Em Estudo. Essa lista publicada anualmente, no dia primeiro de fevereiro, no site da ACGIH (www.acgih.org/TLV/ Studies.htm), no Relatrio Anual da ACGIH, e posteriormente, no livro anual dos TLVs e BEIs. Como complementao, a lista Em Estudo atualizada em 31 de julho em uma lista de duas sries.

    As entradas da Srie 1 representam as substncias qumicas ou agentes fsicos que podem ser colocados como Nota de Alteraes Pretendidas (NAP) ou Nota de Inteno de Estabelecimento de Limite (NIE) no ano seguinte, conforme seu estgio no processo de desenvol-vimento.

    A Srie 2 consiste naquelas substncias qumicas ou agentes fsicos que no sero transferidos, mas que permanecero na Lista em Estudo no ano seguinte ou dela sero retirados.

    A lista atualizada permanecer na forma de duas-sries pelo restante do ano. A ACGIH continuar com a prtica de atualizar a Lista em Estudo todo primeiro de fevereiro e de estabelecer a lista de duas sries todo dia 31 de julho.

    As listas Em Estudo publicadas no Relatrio Anual da ACGIH e no livro anual de TLVs e BEIs esto atualizadas para o dia primeiro de janeiro do corrente ano. Todas as atualizaes das listas Em Estudo e publicaes das listas de duas sries so apresentadas no endereo eletrnico da ACGIH (http:www.acgih.org/TLV/Studies.htm).

    A lista Em Estudo serve como uma notificao e um convite para que as partes interessadas apresentem dados e comentrios substanciais, que possam auxiliar o Comit nas suas deliberaes. Cada Comit leva em conta to somente os comentrios e dados referentes cincia da sade, e no viabilidade tcnica ou econmica. Os comentrios devem ser

  • Processo de Desenvolvimento xv

    acompanhados de cpias dos dados que os fundamentam, preferencial-mente na forma de literatura que tenha sido revisada por outros cientistas antes de ser publicada. No caso de dados de estudos ainda no publicados, a ACGIH requer autorizao escrita dos autores do estudo garantindo permisso para a ACGIH (1) usar, (2) jtar na "Documentao", e (3) a pedido de terceiros, liberar a informao. Essas trs permisses devem ser especificadas em uma autorizao por escrito, (veja exemplo de declarao de permisso na nota de rodap). O envio eletrnico de todas as informaes para o Science Group da ACGIH pelo endereo eletrnico [email protected], aumenta em muito a facilidade e a eficincia com que o Comit poder analisar os dados ou os comentrios.

    2. Minuta da "Documentao": So designados um ou mais membros do Comit competente, para a tarefa de coletar informaes e dados da litera-tura cientifica, analisar resultados de estudos no publicados apresentados para anlise e tambm para desenvolver uma minuta da "Documentao" de TLVs ou BEIs. A minuta da "Documentao" uma avaliao crtica da literatura cientfica relevante para a recomendao de um determinado TLV ou BEI; no entanto, no uma reviso crtica ampla ou exaustiva da literatura cientfica. Destaque especial dado aos trabalhos que mencionem nveis de efeito adverso mnimo ou nenhum efeito adverso sade em animais ou trabalhadores expostos, que tratem da reversibilidade desses efeitos ou, no caso de um BEI, que avaliem a absoro de uma substncia qumica e forneam determinante(s) aplicvel(is) como um ndice de absoro. Quando h dados disponveis sobre seres humanos, d-se nfase especial a eles. Esta minuta da "Documentao", com o TLV ou BEI proposto, ento, revista e criticada por outros membros do Comit e, finalmente, por todo o Comit. Tal procedimento frequentemente resulta em vrias revises da minuta da "Documentao", antes da aprovao, por todo o Comit, do TLV ou BEI proposto e de sua "Documentao". A minuta da "Documentao" no fica disponvel para o pblico durante este estgio de desenvolvimento do processo, no sendo liberada at que chegue ao estgio de Nota de Alteraes Pretendidas (NAP). A autoria da "Documentao" no divulgada.

    3. Nota de Alteraes Pretendidas (NAP): [Nota de Inteno de Estabelecimento de Limite (NIE): Na seo de

    Agentes Fsicos do livro de TLVs e BEIs usa-se, alm do termo Nota de Alterao Pretendida, o termo Nota de Inteno de Estabelecimento de Limite (NIE). Como a NIE segue o mesmo processo de desenvolvimento da Nota de Alterao Pretendida, para os fins desta viso geral, utiliza-se apenas o termo Nota de Alterao Pretendida- NAP].

    Aps a aprovao, por todo o Comit, da minuta da "Documentao" e das respectivas propostas de TLV ou BEI, essa "Documentao" e os valores propostos so recomendados Diretoria da ACGIH para ratificao como uma Nota de Alterao Pretendida NAP. Se houver ratificao, cada TLV ou BEI proposto ser publicado na seo de Notas de Alteraes Pretendidas NAP nos Relatrios Anuais dos

  • xvi Processo de Desenvolvimento

    Comits de TLVs e BEIs, que so publicados no Newsletter Today! On-line, que divulgado aos membros da ACGIH, e que tambm pode ser adquirido on-lineno endereo http://www.acgih.org/store. Simultaneamente, a minuta da "Documentao" se torna disponvel por meio do Customer Service da ACGIH, ou on-line, no endereo http://www.acgih.org/store. Todas as informaes contidas nos Relatrios Anuais so incorporadas ao livro anual sobre TLVs e BEIs, que normalmente fica disponvel, ao pblico, em fevereiro ou maro* de cada ano. O TLV ou BEI proposto considerado pela ACGIH como uma tentativa de limite por aproxima-damente um ano aps a ratificao das Notas de Alteraes Pretendidas NAP pela Diretoria da ACGIH. Durante esse perodo, as pessoas interessadas, bem como os membros da ACGIH, so convidados a fornecer dados e comentrios substanciais, preferencialmente na forma de literatura que tenha sido revisada por outros cientistas antes de ser publicada, sobre os TLVs ou BEIs propostos, contidos nas NAP. Para os dados provenientes de estudos ainda no publicados, a ACGIH requer autorizao escrita dos autores do estudo garantindo permisso para a ACGIH (1) usar, (2) jtar na "Documentao", e (3) a pedido de terceiros, liberar a informao. Essas trs permisses devem estar declaradas e especificadas em uma autorizao escrita. (Veja exemplo de declarao de permisso na Nota constante do final desta seo). Os comentrios mais efetivos e valiosos so aqueles que se referem a pontos especficos contidos no esboo da "Documentao". Se necessrio, so feitas as alteraes e atualizaes na minuta da "Documentao". Se o Comit encontrar ou receber dados substanciais que mudem sua opinio cientfica concernente a uma Nota de Alteraes Pretendidas (NAP) para um TLV ou BEI, e possivelmente altere os valores ou notaes propostas para o TLV ou BEI, o Comit pode revisar a(s) proposta(s) e recomendar Diretoria da ACGIH que sejam retidos na Nota de Alteraes Pretendidas.

    Aviso Importante: O perodo para comentrios sobre a minuta da "Documentao" para Nota de Alterao Pretendida (NAP) ou Nota de Inteno de Estabelecimento de Limite NIE e de seus respectivos TLV(s), notaes, ou BEI(s), est limitado a um perodo fixo de seis meses, a partir de primeiro de fevereiro at 31 de julho de cada ano. A ACGIH reestruturou o perodo para comentrios em primeiro de janeiro de 2007, a fim de assegurar que todos sejam recebidos por ela a tempo de serem considerados pelo Comit competente antes da reunio de outono. (Nota do tradutor: outono nos EUA, que corresponde ao terceiro trimestre do ano). Devido ao tempo necessrio para a reviso, avaliao e consideraes adequadas dos comentrios durante as reunies, quaisquer comentrios recebidos aps o prazo de 31 de julho no sero levados em conta nesse ano para as deliberaes do Comit no tocante possvel adoo de uma NAP ou NIE. Como praxe, a ACGIH revisa todos os comentrios submetidos sua apreciao, referentes s substncias qumicas e agentes fsicos da lista "Em Estudo", bem como s NAPs e

    * A edio em portugus fica disponvel apenas em agosto ou setembro de cada ano.

  • Processo de Desenvolvimento xvii

    NIEs ou aos valores adotados atualmente de BEI(s) ou TLV(s). Todos os comentrios recebidos aps 31 de julho sero analisados na ntegra no ano seguinte. A minuta da "Documentao" estar disponvel para reviso durante todo o perodo de seis meses.

    A ACGIH prefere que os comentrios a ela submetidos sejam limitados a 10 pginas, incluindo o sumrio executivo. Os comentrios apresentados podem incluir anexos dos materiais citveis que no sero considerados como parte do limite de 10 pginas. Seria muito til estruturar os comen-trios da seguinte forma:

    A. Sumrio Executivo Apresentar um sumrio executivo com, no mximo, 250 palavras.

    B. Relao de Recomendaes/Aes Identificar, em uma listagem vertical, recomendaes/aes especficas requeridas.

    C. FundamentaoApresentar fundamentos que justifiquem cada recomendao/ao requerida.

    D. Material citvel Fornecer material citvel para comprovar a fundamentao.

    0 procedimento acima, destacado em itlico, solicitado para permitir ACGIH revisar os comentrios com maior eficincia e produtividade.

    4. TLV/BEI e "Documentao" Adotada: Se o Comit no encontrar nem receber nenhuma evidncia significativa que altere sua opinio cientfica sobre uma Nota de Alterao Pretendida para um TLV ou BEI, poder, ento, aprovar sua recomendao para adoo pela diretoria da ACGIH. Uma vez aprovado pelo Comit e posteriormente ratificado pela Diretoria, o TLV ou BEI publicado como adotado nos Relatrios Anuais dos Comits sobre TLVs e BEIs e no livro anual de TLVs e BEIs, e a minuta da "Documentao" finalizada para a publicao formal.

    5. TLV Retirado da Deliberao: Em qualquer ponto do processo, o Comit pode decidir no continuar com o desenvolvimento de um TLV ou BEI e deixar de deliberar sobre ele. Agentes qumicos ou fsicos que foram desconsiderados podem, por nova deciso, ser recolocados na lista Em Estudo (etapa 1 acima).

    H vrios pontos importantes a serem considerados ao longo de todo o processo acima mencionado:

    i. O mtodo apropriado para uma parte interessada contribuir com o processo de um TLV ou BEI consiste em encaminhar literatura publicada que tenha sido revisada por outros cientistas, antes de ser publicada. A ACGIH tambm recomenda enfaticamente que as partes interessadas publiquem seus estudos e no se baseiem em estudos no publicados como base de colaborao com o processo de TLV ou BEI. Alm disso, o melhor momento para o envio de comentrios para a ACGIH nos primeiros estgios do processo de desenvolvimento do TLV e BEI, prefe-rencialmente enquanto a substncia ou agente est na lista "Em Estudo".

  • xviii Processo de Desenvolvimento

    ii. Outro local para a apresentao de novos dados um simpsio ou "workshop" patrocinado pela ACGIH que possibilite uma plataforma para discusso pblica e interpretao cientfica. A ACGIH incentiva a colaborao da comunidade na sugesto de tpicos para simpsios, incluindo sugestes sobre formato, patrocinadores e conferencistas. A ACGIH utiliza critrios rgidos para a determinao da convenincia de um simpsio. Um critrio-chave que esse simpsio deve ser a forma mais eficaz de fornecer, ao Comit, informaes que possam contribuir com os pareceres cientficos usados para redigir a "Documentao" e para estabelecer os respectivos TLVs ou BEIs. Um tema para simpsio deveria ser sugerido enquanto a substncia ou agente estivesse "Em Estudo", uma vez que o desenvolvimento de um simpsio requer tempo, comprometimento e recursos considerveis. O envio de sugestes de temas para simpsios quando uma substncia j est na Nota de Alteraes Pretendidas poder ser considerado, mas geralmente j ser muito tarde para o processo de deciso. Um tema de simpsio no ser considerado favoravelmente caso seus propsitos no ofeream um frum para debate de opinies sobre dados existentes. O Simpsio deve ter como base, de preferncia, pesquisas em andamento, incertezas cientficas sobre os dados atualmente disponveis, ou outras razes de ordem cientfica. As sugestes de temas para um Simpsio devem ser enviadas ao Science Group da ACGIH ([email protected]).

    iii. A ACGIH recebe, periodicamente, solicitaes de pessoas da comunidade que desejam efetuar uma apresentao para um Comit sobre substncias ou assuntos especficos. Tais solicitaes so atendidas apenas em carter excepcional. Apesar de haver vrias razes para esse posicionamento, a principal delas que o Comit se concentra em dados cientficos e publicados, e no em dados apresentados em fruns privados. Um Comit poder atender a esse tipo de solicitao quando os dados forem significativamente novos, tiverem recebido reviso cientf ica, quando essa apresentao for o melhor veculo para o fornecimento das informaes e estas se mostrarem essenciais para as deliberaes do comit. A apresentao no um frum de debate"? de opinies sobre dados existentes. A fim de permitir ao Comit uma avaliao desse tipo de solicitao, as pessoas da comunidade devem apresentar seu pedido por escrito, contendo, no mnimo, os seguintes elementos: (a) uma descrio detalhada da apresentao; (b) uma demonstrao clara do motivo de essa informao ser importante para as deliberaes do Comit; e (c) uma demonstrao clara do motivo de a reunio ser o mtodo necessrio da entrega das informaes. A solicitao deve ser enviada ao Science Group da ACGIH ([email protected]).

    O Comit pode, tambm, tomar a iniciativa de contatar especialistas externos (a) para uma reunio com o Comit destinada a discutir assuntos especficos ou a obter mais conhecimentos sobre um determinado assunto e (b) a fornecer colaboraes escritas ou reviso da "Documentao". Isso feito apenas quando necessrio, e no como uma prtica rotineira.

  • Processo de Desenvolvimento xix

    iv. A ACGIH no se compromete a endossar consideraes sobre um TLV ou BEI novo ou revisado, dependendo do resultado de pesquisas propostas ou em andamento.

    Datas importantes a serem levadas em conta em cada calendrio anual do processo de desenvolvimento dos TLVs e BEIs

    Primeiro Trimestre1: So publicados o Relatrio Anual de TLVs e BEIs e o livro de

    TLVs e BEIs

    O ano todo: Aceitam-se comentrios do pbl ico.* Reunio dos Comits Nota: Recomenda-se que os comentrios sejam submetidos, o mais

    cedo possvel, e preferencialmente antes de 31 de julho, a fim de haver tempo suficiente para a adequada considerao/reviso. Isso se torna imprescindvel no caso de um TLV/BEI constante da Nota de Alterao Pretendida NAP ou da Nota de Estabelecimento de Limite NIE.

    Aviso importante: 0 perodo para comentrios sobre a minuta da "Documentao" para uma Nota de Alterao Pretendida (NAP) ou Nota de Inteno de Estabelecimento de Limite (NIE) e de seus respectivos TLV(s), notao(es), ou BEI(s), esto limitados a um perodo fixo de seis meses, a partir de primeiro de fevereiro at 31 de julho de cada ano. A ACGIH reestruturou o perodo para comentrios em primeiro de janeiro de 2007, a fim de assegurar que todos sejam recebidos por ela a tempo de serem considerados pelo Comit competente antes da reunio de outono (Nota do tradutor: outono nos EUA, que corresponde ao terceiro trimestre do ano).

    Terceiro Trimestre: Publicao no endereo eletrnico (http://www.acgih.org/TLV/

    Studies.htm) da lista "Em Estudo" com duas sries.

    ltimo Trimestre**: Votao dos Comits de TLVs/BEIs dos TLVs /BEIs propostos

    para Nota de Alteraes Pretendidas ou adoo final. A Diretoria da ACGIH ratifica as recomendaes do Comit de

    TLVs/BEIs. **Nota: Essas aes geralmente ocorrem no incio do quarto trimestre, mas

    podem ocorrer durante outros perodos do trimestre ou do ano.

    Nota: Exemplo de declarao garantindo permisso para a ACGIH usar, citar e divulgar estudos no publicados: ( 1 ) A edio em portugus fica disponvel apenas em agosto ou setembro de cada ano.

  • xx Processo de Desenvolvimento

    [Nome], [autor ou patrocinador do estudo*] concede permisso para a ACGIH usar e citar os documentos abaixo listados, e divulg-los integralmente para pessoas no pertencentes ACGIH mediante solicitao. A permisso para a divulgao do documento inclui a licena para tirar cpias, se necessrio.

    Exemplo: Joseph D. Doe, PhD, coautor do estudo, concede a permisso para a ACGIH usar e citar o documento abaixo listado, e divulg-lo integralmente para pessoas no pertencentes ACGIH. A permisso para divulgao do documento Inclui a licena para tirar cpias, se necessrio.

    "Effects of Quartz Status on Pharmacokinetics of Intratracheallv Instilled Cristobalite in Rats. March 21, 2003"

    * Essa declarao deve ser assinada por pessoa autorizada a dar tal permisso e deve incluir informaes para contato, como ttulo e endereo.

    ltima reviso em 31 de janeiro de 2008.

    Comit Selectors Substncias/Agentes

    Para Reviso do TIV7BEP Comit

    Comit Selectors Substncias/Agentes

    Para Reviso do TIV7BEP

    Colaborao 1,

    Em estudo Externa

    1,

    Em estudo

    FIGURA 1. Processo de Desenvolvimento dos TLVs/BEIs uma viso geral. 20 de dezembro de 2004

  • Informaes online sobre TLV e BEI xxi

    INFORMAES "ON-LINE" SOBRE OS TLVs E BEIs

    No esforo de tornar mais transparente o processo de estabele-cimento dos limites de exposio (TLVs) e dos ndices b io lgicos de exposio (BEIs) e de facilitar a compreenso dos fundamentos

    _ e l imi taes dos TLVs e BEIs, por parte dos membros da ACGIH, dos rgos governamentais reguladores, e dos grupos industriais,

    _ a ACGIH mantm em seu site www.acgih.org/TLV a Seo de Informaes "on-line" sobre os TLVs/BEIs (TLV/BEI Resources Section).

    A Seo de In formaes sobre os TLVs/BEIs est dividida em oito categorias, cada uma contendo in formaes claras e concisas. So elas:

    Poltica de Conflitos de Interesse pertinente Diretoria, aos Presidentes de Comits e aos membros do Comit (incluindo membros consultores), destina-se a garantir a integridade e cre-dibilidade de programas e atividades da ACGIH. A polt ica, bem como a reviso e superv iso da ACGIH, desempenham um papel importante na proteo dos programas e atividades da ACGIH contra inf luncias indevidas. (www.acgih.org/TLV/COIPolicy.htm).

    Nota de Alteraes Pretendidas (NAP) uma lista de aes propostas pelos Comits de TLVs para Substncias Qumicas, TLVs para Agentes Fsicos e BEIs. Esta Nota proporciona uma oportunidade para comentr ios do pbl ico. Os valores perma-necem na NAP por aproximadamente um ano, aps terem sido ratificados pela Diretoria da ACGIH. As propostas devem ser consideradas como valores experimentais durante o perodo em que permanecerem na NAP. Se, o Comit no encontrar nem receber nenhum dado significativo que altere sua opinio cientf ica em relao a um TLV ou BEI que esteja naTMAP, poder, ento, aprovar a recomendao para adoo pela Diretoria da ACGIH. Se o Comit encontrar ou receber dados substanciais que alterem a sua opinio cientfica em relao a um TLV ou BEI que esteja na NAP, poder alterar sua recomendao para adoo pela Diretoria da ACGIH de forma que ele possa ser mantido ou retirado da NAP. [Nota: Na seo de Agentes Fsicos deste livro, o termo Nota de Inteno de Estabelecimento de Limite (NIE) usado adicionalmente Nota de Alterao Pretendida (NAP). Para os fins deste processo de reviso, apenas o termo NAP utilizado].

    Declarao de Poltica sobre TLVs/BEIs declara o que so os TLVs e os BEIs e como devem ser usados. Embora os TLVs e os BEIs realmente contribuam para um aperfeioamento geral na

  • Adies e Revises xxiii

    ADIES E REVISES DE 2010

    Todas as notas adicionais, abreviaturas e definies relativas s matrias deste livro encontram-se na parte interna da capa de fundo desta publicao e, tambm, no marcador de pginas oferecido como cortesia pela ABHO.

    Seo de Substncias Qumicas

    Foram efetuadas revises editoriais no Anexo H.

    Foram adotados os TLVs propostos das seguintes substncias, que em 2009 estavam includos na "Nota de Alteraes Pretendi-das" NAP.

    Algodo, bruto, no tratado, a-Metil estireno poeira Metil isobutil cetona

    Cimento Portland leo mineral, excludos os Citral fluidos para trabalho de metais Cloreto de tionila Sulfeto de hidrognio Cresol, todos os ismeros Tlio e compostos, como Tl Dieldrin

    Foram retirados os TLVs adotados e a "Documentao" das seguintes substncias [veja tambm o Anexo G]:

    leo mineral, nvoa Tntalo e xido de tntalo, poeiras como Ta

    Foram includas, na seo de Notas de Alteraes Pretendidas NAP, as seguintes novas substnc ias qumicas com seu TLVs pro-postos:

    Brometo de alila 2,4-Pentanedione Piperazine

    Foram includas, na Nota de Alteraes Pretendidas (NAP), pro-postas de reviso dos limites (TLVs) adotados para as seguintes substncias:

    Anidrido actico Metilacrilonitrila Cloreto de alila Negro de fumo Metil isopropil cetona Silicato de Clcio

    Foi proposta a retirada dos TLVs adotados e da respectiva "Documen-tao" das seguintes substncias :

    Dihidrocloreto de Piperazina Pedra-sabo (ver documentao (ver no NAP a entrada para para Talco) Piperazine)

  • As seguintes substncias permaneceram na Mota de Alteraes Pretendidas, mas com reviso dos TLVs recomendados ou das notaes: Anidrido maleico 4,4'-Tiobis(6-terc-butil-m-cresol) Etilbenzeno

    As substncias a seguir continuam na Nota de Alteraes Pretendidas (NAP), com os TLVs j propostos: Mangans, elementar e compostos Tolueno-2,4-

    Inorgnicos, como Mn ou 2,6-diisocianato

    A "Documentao" das seguintes substncias foi atualizada, mas sem alterao do TLV recomendado. Veja o Suplemento 2010 da "Documentao" dos TLVs e BEIs, 7 a Edio: Hexafluorpropileno Slica, cristalina cx-quartzo e cristobalita Madeira, poeiras Talco

    Seo dos ndices Biolgicos de Exposio (BEIs)

    Foram adotadas as propostas de BEIs, que estavam na Nota de Alteraes Pretendidas de 2009, para as seguintes substncias: Metil isobutil cetona Tolueno 2-Metoxietanol e Acetato Urnio

    de 2-metoxietila

    Devido publicao de novos dados, foi proposta a retirada do BEI adotado e da "Documentao" para a seguinte substncia: Pentxido de Vandio

    A "Documentao" da seguinte substncia foi atualizada, mas sem al terao do BEI recomendado. Veja o Suplemento 2010 da "Documentao" dos TLVs e BEIs, 7 a Edio: Hidrocarbonetos aromt icos pol icc l icos (PAHs)

    Foi determinada a inviabilidade de aval iao para as seguintes substnc ias : Alaclor Pentxido de Vandio

    No h substncias propostas para a Nota de Alteraes Pretendidas 2010.

    Seo de Agentes Fsicos

    Foram adotados, com revises/adoes, os seguintes agentes que apareciam nas Notas de Alteraes Pretendidas de 2009: - Campos Magnticos Estticos e Sub-Radiofrequncia - Radiofrequncia

  • Adies e Revises xxv

    - Radiao de Radiofrequncia e Micro-ondas - Radiao Ionizante - Radiao Ultravioleta

    Foram mantidos, na Nota de Alteraes Pretendidas NAP, os seguintes agentes, sem revises /adies:

    - Lasers A razo desta Nota de Alterao Pretendida NAP : acrescentar Notas s Tabelas 2 e 3 "NTE" ao dual limites; revisar os TLV para durao de pulsos menores que 50 ns e TLV entre 1,4 e 1,5 u.m; e revisar Cc.

    Contaminantes de Origem Biolgica Veiculados pelo Ar

    No houve nenhuma in formao nova em 2010.

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  • 2010 Limites de Exposio para

    Substncias Qumicas no Ambiente de Trabalho

    A d o t a d o s p e l a A C G I H

    c o m A l t e r a e s P r e t e n d i d a s

    SUMRIO

    Membros do Comit 2 Introduo 3

    Informaes Gerais 3 Definio dos TLVs 3

    Tipos de TLVs 4 Digresso sobre os Limites 5 Limite Mdia-Ponderada (TWA) e STEL versus Limite Valor Teto (C) 6 Misturas 7

    Variao nas Condies de Trabalho e nas Jornadas de Trabalho 7 Aplicao dos TLVs em condies no usuais 7 Jornadas de Trabalho No Usuais 8

    Unidades dos TLVs 9 Informaes ao Usurio 10 Referncias e Textos Selecionados 11

    Limites de Exposio (TLVs) Adotados 12 Nota de Alteraes Pretendidas 2010 61 Substncias Qumicas e Outros Assuntos em Estudo 64 Definies e Notaes 67 Anexos Adotados

    A - Carcinogenicidade 75 B - Partculas (Insolveis ou de Baixa Solubilidade) no

    Especificadas de Outra Maneira (PNOs) 76 C - Critrio de Amostragem Seletivo por Tamanho de

    Partculas para Material Particulado em Suspenso no Ar 77 D - Espcies de rvores Comercialmente

    Importantes Suspeitas de Induzir Sensibilizao 81 E - Limites de Exposio (TLVs) para Misturas 82 F- Contedo Mnimo de Oxignio 86 G - Substncias cujos TLVs e "Documentao" Adotados

    foram Retirados por Razes Diversas, inclusive por Insuficincia de Dados, Reagrupamento, etc 92

    H - Mtodo de Clculo Recproco para certos Vapores de Solvente de Hidrocarbonetos Refinados 95

  • 2 Membros

    COMIT DE TLVS PARA SUBSTNCIAS QUMICAS 2009

    Terry Gordon, PhD Presidente Robert Spirtas, DrPH Vice-Presidente William S. Beckett, MD, MPH Philip L. Bigelow, PhD, CIH, ROH Dennis M. Casserly, PhD, CIH B. Dwight Culver, MD Alison C. Elder, PhD Deborah C. Glass, PhD, MA, MSc Ian A. Greaves, MD Gregory L. Kedderis, PhD Gerald L. Kennedy, Jr., DABT David A. Macys, MS, CIH, DABT David C. May, ScD., CIH, PE James N. McDougal, PhD Bruce D. Naumann, PhD, DABT Rachel Rubin, MD, MPH Darius D. Sivin, PhD Elizabeth K. Weisburger, ScD, PhD

    W.H. (Bill) Wells, Jr., PhD, CIH, CSP

    A ACGIH tambm reconhece a contribuio das seguintes pessoas:

    Robert M. Eninger, CIH Ganhador do Prmio Bloomfield da ACGIH

    Ajude a assegurar a continuidade do desenvolvimento dos TLVs e BEIs. Faa ainda hoje uma doao

    dedutvel do imposto (nos EUA), ao Fundo Sustentvel de TLVs/BEIs da FOHSi

    http://www.fohs.org/SusTLV-BEIPrgm.htm

  • INTRODUO S SUBSTNCIAS QUMICAS

    Informaes gerais

    Os limites de exposio (TLVs) ( 1> so recomendaes para serem utilizadas por higienistas ocupacionais profissionais. Os valores apre-sentados neste livro so propostos para serem usados apenas como guias ou recomendaes, a fim de auxiliar na avaliao e controle dos riscos potenciais sade nos locais de trabalho, e no para outros usos (p. ex., na avaliao ou controle da poluio do ar da comunidade, na estimativa do potencial txico para exposies con-tnuas ou ininterruptas, ou outras jornadas prolongadas, nem como prova ou contestao da existncia de uma doena ou de uma condio f sica de um ind iv duo) . A lm disso, estes valores no so uma linha div isr ia entre condies seguras e perigosas e no devem ser utilizados por pessoas que no sejam treinadas na disciplina de Higiene Ocupacional. Os limites de exposio (TLVs) no so padres reguladores ou de consenso.

    Nota dos Editores: 0 ano aproximado em que a "Documentao" atual teve a l t ima reviso significativa e, quando necessrio, atua-lizao, apresentado em seguida do nmero CAS de cada entrada adotada na lista alfabt ica, como por exemplo, Aldrin [309-00-2] (2006). Recomenda-se que o leitor consulte a seo "Cronologia do TLV" em cada "Documen tao " , onde encont rar um breve histr ico das recomendaes e notaes do TLV.

    Definio dos TLVs

    Os limites de exposio (TLVs) referem-se s concentraes das substncias qumicas dispersas no ar e representam condies s quais, acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia aps dia, durante toda uma vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos sade.

    Todos aqueles que utilizam os TLVs DEVEM consultar a l t ima "Documentao" dos TLVs da ACGIH (TLV Ddcumentation) a fim de assegurar-se de que entenderam as bases do TLV e as informaes usadas em seu desenvolvimento. A quantidade e a qualidade das in formaes que esto disponveis para cada substncia qumica variam com o passar do tempo.

    No se pode pressupor que substncias qumicas com TLVs equivalentes (i.e., mesmo valores n u m r i c o s ) tenham efeitos toxicolgicos similares ou potncia biolgica similar. Neste livro, h colunas contendo os limites de exposio (TLVs) para cada substncia (isto , concentraes no ar em partes por milho [ppm] ou miligramas por metro cbico [mg/m 3]) e outras contendo os efeitos cr t icos produzidos pela substncia qumica. Esses efeitos cr t icos formam a base dos TLVs.

    (1) TLVs - em ingls, "Threshold Limit Values".

  • A ACGIH reconhece que existir variao considervel no nvel de resposta biolgica a uma determinada substncia qumica, independen-temente da concentrao no ar. Na verdade, os TLVs no representam uma linha div isr ia entre um ambiente de trabalho saudvel e no saudvel, ou um ponto no qual ocorrer um dano sade. Os TLVs no protegero adequadamente todos os trabalhadores. Algumas pessoas podem apresentar desconforto, ou at efeitos adversos mais srios sade quando expostos a substncias qumicas em concentraes iguais ou at mesmo inferiores aos limites de exposio. H inmeras possibilidades para o aumento da suscetibilidade a uma substncia qumica, incluindo idade, sexo, caractersticas tnicas, fatores gent icos (predisposio) , estilo de vida (por ex., dieta, fumo, abuso do lcool ou de outras drogas), ingesto de medicamentos e condies mdicas preexistentes (por ex., agravamento de asma ou doena cardiovascular). Depois de algumas exposies, determinadas pessoas (por ex., trabalhadores sensibilizados) podem se tornar mais suscetveis a uma ou mais substncias qumicas. A suscetibilidade aos efeitos de substncias qumicas pode ser alterada durante diferentes per odos do desenvolvimento fetal e no decorrer de toda a vida reprodutiva dos indivduos. Algumas alteraes na suscetibilidade podem tambm ocorrer em diferentes nveis de trabalho (por ex., trabalho leve i/ers/vs trabalho pesado) ou de atividade situaes em que haja o aumento da demanda cardiopulmonar. A lm disso, variaes na temperatura (por ex., calor ou frio extremo) e na umidade relativa podem alterar uma resposta do indivduo a um tx ico. Na anlise da "Documentao" para qualquer TLV deve-se ter em mente que outros fatores podem modificar as respostas biolgicas.

    Apesar de os TLVs se referirem aos nveis de exposio no ar da substncia qumica, podem ocorrer exposies drmicas nos ambien-tes de trabalho (veja "Pele" na Seo Definies e Notaes).

    Trs categorias de limites de e x p o s i o (TLVs) so aqui especificadas: Limite de Exposio - Mdia Ponderada pelo Tempo (TWA ou LE-MP); Limite de Exposio - Exposio de Curta Durao (STEL); e Limite de Exposio - Valor-Teto (TLV-C ou LE-Teto). Para a maioria das substncias, um limite mdia ponderada (TWA ou LE-MP) sozinho ou com um STEL apl icvel . Para algumas substnc ias (por ex., gases irritantes), somente o limite valor teto apl icvel. Se qualquer um desses tipos de TLVs excedido, presume-se a existncia de um risco potencial para aquela substncia.

    Limite de Exposio - Mdia Ponderada pelo Tempo (TLV-TWA'2 ou LE-MP): a concentrao mdia ponderada no tempo, para uma jornada normal de 8 horas dir ias e 40 horas semanais, qual, acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa estar repetidamente exposta, dia aps dia, durante toda a vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos sade. Embora em algumas situaes o clculo da concentrao mdia para uma semana de trabalho, possa ser mais apropriado que a concentrao de um dia, a ACGIH no oferece orientao para este tipo de exposio.

    ( 2 ) TLV-TWA - em ingls, "Threshold Limit Values - Time Weighted Average".

  • Limite de Exposio - Exposio de Curta Durao (TLV-STEL)3 um limite de exposio mdia ponderada em 15 minutos, que no deve ser ultrapassado em nenhum momento da jornada de trabalho, mesmo que a concentrao mdia ponderada (TWA) em 8 horas esteja dentro dos limites de expos io-mdia ponderada (TLV-TWA ou LE-MP). 0 TLV-STEL a concentrao qual, acredita-se, que os trabalhadores possam estar expostos continuamente por um perodo curto sem sofrer: 1) i rr i tao; 2) leso tissular crnica ou irreversvel; 3) efeitos txicos dose-dependentes; ou 4) narcose em grau suficiente para aumentar a predisposio a acidentes, impedir autossalvamento ou reduzir significativamente a eficincia no trabalho. 0 TLV-STEL no proteger necessariamente contra esses efeitos se o TLV-TWA dirio for excedido. 0 TLV-STEL geralmente suplementa o limite de exposio mdia ponderada (TLV-TWA), nos casos em que so reconhecidos efeitos agudos para substncias cujos efeitos txicos primrios so de natureza crnica; no entanto, o TLV-STEL pode ser uma referncia de exposio independente, isolada. Exposies acima do TLV-TWA, mas abaixo do TLV-STEL, devem ter durao inferior a 15 minutos, e devem ocorrer no mais que quatro vezes ao dia. Deve existir um intervalo mn imo de 60 minutos entre as exposies sucessivas nessa faixa. Pode-se recomendar um perodo mdio, diferente dos 15 minutos, desde que garantido por observao dos efeitos biolgicos.

    Limite de Exposio - Valor -Teto (TLV-C) a concentrao que no deve ser excedida durante nenhum momento da exposio no trabalho. Se medies instantneas no estiverem disponveis, a amostragem dever ser realizada pelo perodo mn imo de tempo suficiente para detectar a exposio no Limite de Exposio-Valor Teto (TLV-C) ou acima dele.

    A ACGIH acredita que os TLVs baseados em irritao fsica no devem ser considerados menos obrigatrios que aqueles baseados em dano f s ico. H evidncias crescentes de que a irr i tao fsica pode iniciar, favorecer ou acelerar os efeitos adversos sade pela interao com outros agentes qumicos ou biolgicos, ou por outros mecanismos.

    Digresses acima dos Limites de Exposio- (Valores Mximos Permissveis)

    Para muitas substncias com limite mdia-ponderada (TLV-TWA), no existe um TLV-STEL. Todavia, as digresses acima do TLV-TWA devem ser controladas, mesmo quando o TLV-TWA de 8 horas est dentro dos limites recomendados. Os limites de digresso (valores mximos permissveis) aplicam-se queles TLV-TWAs que no possuam TLV-STELs.

    As digresses nos nveis de exposio do trabalhador podem exceder trs vezes o TLV-TWA, por um perodo total mximo de 30 minutos, durante toda a jornada de trabalho diria e, em hiptese alguma, podem exceder cinco vezes o TLV-TWA. Deve-se garantir, entretanto, que o TLV-TWA adotado no seja ultrapassado.

    (3> TLV-STEL-em ingles. "Threshold Limit Values-Short Term Exposure Limit".

  • A abordagem aqui a de que a digresso mx ima recomendada acima do Limite de Exposio Mdia Ponderada (TLV-TWA) deve estar relacionada com a variabilidade geralmente observada nos processos industriais reais. Na reviso de numerosas investigaes de Higiene Ocupacional conduzidas pelo National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH (EUA), Leidel etal. (1975), descobriram que as avaliaes de exposio de curta durao geralmente tinham dis t r ibu io log-normal.

    Apesar de uma discusso completa da teoria e das propriedades da distr ibuio log-normal no se enquadrar no objetivo desta seo, apresenta-se, a seguir, uma breve desc r i o de alguns termos importantes. A medida de uma tendncia central em uma distribuio log-normal o antilog da mdia logartmica dos valores das amostras. A distribuio assimtrica e a mdia geomtrica (mg) sempre menor que a mdia aritmtica por um valor que depende do desvio-padro geomtr ico. Na distr ibuio log-normal, o desvio-padro geomtr ico (sdg) o antilog do desv io-padro dos valores logar tm icos das amostras, e 68,26% de todos os valores esto situados entre m g/sd g e m g x sd g .

    Se os valores da exposio de curta durao de uma dada situao tm um desvio-padro geomtrico de 2,0 (dois), 5% de todos os valores excedero 3,13 vezes a mdia geomtrica. Se um processo apresenta variabilidade maior que essa, o controle deste processo no est sendo adequado e devem ser feitos esforos para restabelecer o controle.

    Esta abordagem uma simpl i f icao considervel do conceito da dist r ibuio log-normal da concentrao, mas considerada mais conveniente. Se as d igresses da expos io acima do TLV-TWA forem mantidas dentro desses limites recomendados, o desvio-padro geomtr ico das concentraes avaliadas estar p rx imo de 2,0 e a meta de recomendaes estar sendo cumprida. Reconhece-se que o desv io-padro geomtr ico de algumas exposies comuns nos locais de trabalho pode exceder 2,0 (Buringh and Lanting, 1991). Se tais d is t r ibu ies so conhecidas e os trabalhadores no ficam expostos a um risco maior de efeitos adversos -sade, a digresso recomendada sobre o limite deve ser modificada com base nos dados especf icos do local de trabalho. Quando se dispe de dados tox ico lg icos para estabelecer um TLV-STEL ou um TLV-C para uma substncia especf ica, esses valores tm prioridade sobre o limite de digresso.

    Limite de Exposio Md ia Ponderada (TLV-TWA) e STEL versus Limite de Exposio Valor-Teto (TLV-C)

    Uma substncia pode ter certas propriedades tox ico lg icas que requeiram o uso de um TLV-C (Limite de Exposio Valor-Teto) em vez de um TLV-STEL ou um limite de digresso acima do TLV-TWA. O valor at o qual os limites de exposio podem ser excedidos por curtos perodos, sem efeitos adversos sade, depende de vr ios

  • fatores, tais como: natureza do contaminante, possibilidade de as concentraes muito altas, mesmo que por curtos perodos, produzirem intoxicao aguda, de os efeitos serem cumulativos, da f requncia com que ocorrem altas concentraes e da durao de tais perodos. Todos esses fatores devem ser levados em considerao para se concluir se existe ou no uma condio de risco sade.

    Apesar de a concentrao mdia ponderada pelo tempo (TWA) representar o mtodo mais sat is fa tr io e prt ico para monitorar contaminantes do ar, a fim de verificar a conformidade com os limites de exposio, existem certas substncias para as quais este mtodo no adequado. Em tal grupo, encaixam-se as substnc ias que tm ao predominantemente rpida, cujo TLV mais apropriado baseado nesse tipo determinado de resposta. As substncias com esse tipo de resposta rpida so mais bem controladas por um limite-teto (TLV-C) que no deve ser excedido. Est implci to nestas def in ies que o mtodo de amostragem para determinar a no conformidade com os limites deve ser diferente para cada grupo. Consequentemente, uma amostragem nica e rpida, que aplicvel a um limite-teto, no adequada ao limite mdia ponderada (TLV-TWA). Nesse caso, necessrio um nmero suficiente de amostras para permitir a determinao da concentrao mdia ponderada pelo tempo para todo um ciclo completo de operao ou para toda a jornada de trabalho.

    Enquanto o limite-teto impe um limite bem definido que as con-centraes de exposio no podem ultrapassar, o limite de exposio--mdia ponderada (TLV-TWA) requer um limite mximo explcito para as digresses que sejam permitidas acima dos limites de exposio--mdia ponderada recomendados.

    Misturas

    Deve-se dar ateno especial, t a m b m , apl icao dos TLVs para determinar os riscos sade que podem estar associados com exposies a misturas de duas ou mais substncias. No Anexo E h uma breve discusso das consideraes bsicas envolvidas no desenvolvimento dos TLVs para misturas e dos mtodos utilizados para esse desenvolvimento, acrescida de exemplos especf icos.

    Variaes na Condies e nas Jornadas de Trabalho

    Aplicao dos TLVs em Condies Ambientais No Usuais

    Quando os trabalhadores esto expostos aos contaminantes no ar, a temperaturas e presses substancialmente diferentes daquelas existentes nas Condies-Padro de Temperatura e Presso (CPTP) (25C e 760 mm de Hg), deve-se tomar cuidado ao comparar os resultados da amostragem com os TLVs apl icveis. Para aerossis, a concentrao mdia ponderada pelo tempo (TWA) (calculada usando volumes de amostragem no ajustados para a CNTP) deve ser compa-rada diretamente com os TLVs aplicveis publicados no livro de

  • TLVs e BEIs. Para gases e vapores, h diversas opes para compa-rar os resultados do ar-amostrado ao TLVs, opes essas que so apresentadas em detalhes por Stephenson e Lillquist (2001). Um mto-do que tem abordagem conceituai simples o seguinte: 1) determinar a concentrao de exposio, expressa em termos de massa por volume, no local de amostragem, usando o volume da amostra no ajustado para a CPTP; 2) se necessrio, converter o TLV para mg/m3 (ou outra medida de massa por volume) usando o volume molar de 24,4 L/mol; e 3) comparar a concentrao de exposio ao TLV, ambos em unidades de massa por volume.

    Existem algumas premissas quando se comparam resultados de amostragens obtidas em condies atmosfr icas no usuais com os TLVs. Uma delas que o volume de ar inspirado pelo trabalhador durante o dia de trabalho no significativamente diferente em condi-es moderadas de temperatura e presso se comparado ao das CMPT (Stephenson e Lillquist, 2001). Outra premissa referente aos gases e vapores que a dose de absoro correlacionada presso parcial do composto inalado. Os resultados da amostragem feita em condies no usuais no podem ser facilmente comparado com os TLVs publicados, e deve-se tomar extremo cuidado se os traba-lhadores estiverem expostos a presses ambientais muito altas ou muito baixas.

    Jornadas de Trabalho No Usuais

    A aplicao dos TLVs a jornadas de trabalho extremamente di-ferentes da jornada convencional de 8 horas por dia, 40 horas por semana, requer uma avaliao especf ica, a fim de garantir, a esses trabalhadores, a mesma proteo dada aos trabalhadores de jornadas convencionais. Jornadas semanais curtas podem levar o trabalhador a ter mais de um emprego, talvez com exposies similares, e podem resultar em superexposio, mesmo se nenhuma das exposies, separadamente, resultar em superexposio.

    Tm sido descritos muitos modelos matemt icos de ajuste para jornadas de trabalho no usuais. Em termos dos p r i n c p i o s tox ico lg icos , seu objetivo geral identificar a dose que assegure que o pico dirio ou semanal de carga do corpo no exceda aquele que ocorre durante uma jornada normal de 8 horas/dia, 5 dias por semana. Uma reviso abrangente das abordagens de ajuste dos limites de exposio ocupacional para jornadas no usuais apresentada no livro "Patty's Industrial Hygiene" (Paustenbach, 2000). Outros textos selecionados sobre este assunto incluem Lapare et ai (2003), Brodeur et ai (2001), Caldwell et ai (2001), Eide (2000), Verma (2000), Rouch (1978), e Hickey and Reist (1977).

    Outro modelo que trata das jornadas de trabalho no usuais o "modelo Brief e Scala" (1986), explicado em detalhes no livro "Patty's Industrial Hygiene" (Paustenbach, 2000). Este modelo reduz o TLV proporcionalmente ao aumento do tempo de exposio e reduo

  • do tempo de recuperao (isto , tempo de no exposio). O modelo voltado geralmente para aplicao a jornadas de trabalho superiores a 8 horas por dia ou a 40 horas por semana. O modelo no deve ser utilizado para justificar concentraes muito elevadas como se fossem "permitidas" para exposies curtas (por exemplo, exposies a 8 vezes o TLV-TWA para uma hora de exposio e exposio zero no restante da jornada). Nesses casos, deveriam ser aplicadas as limi-taes gerais de digresso do TLV-TWA e os limites para exposio de curta durao TLV-STELs, evitando-se o uso inadequado deste modelo para jornadas ou perodos muito curtos de exposio.

    O modelo "Brief e Scala" mais fci l de usar que alguns dos modelos mais complexos, baseados em aes farmacocint icas. A aplicao desses modelos complexos geralmente requer conhecimento da meia-vida bio lgica de cada substncia, e alguns deles exigem dados adicionais. Um outro modelo desenvolvido pela Universidade de Montreal e pelo Institut de Recherche en Sant et en Securit du Travail (IRSST), utiliza o mtodo Haber para calcular o ajuste dos limites de exposio (Brodeur era/., 2001). Esse mtodo gera valores p rx imos aos obtidos pelos modelos fisiologicamente baseados em farmacoc int ica (PBPK).

    Como os limites ajustados no tm o benefcio do uso his tr ico e da observao a longo prazo, recomenda-se uma superv i so mdica durante o uso inicial do TLV ajustado. Alm disso, devem-se evitar exposies desnecessrias dos trabalhadores, mesmo se um modelo mostra que as exposies esto dentro dos valores "permi-tidos". Modelos matemt icos no devem ser utilizados para justifi-car exposies mais elevadas que as necessrias.

    Unidades dos TLVs

    Os TLVs so expressos em ppm ou mg/m 3. Uma substncia qumica inalada pode ser um gs, vapor ou aerossol.

    Gs uma substncia qumica cujas molculas se movem livre-mente no espao em que esto confinadas (por ex., cilindro/ tanque) nas condies-padro de temperatura e presso. Os gases no adquirem forma ou volume.

    Vapor a fase gasosa de uma substncia qumica que, nas condies-padro de temperatura e presso - CPTP, est no estado lquido ou sl ido. A quantidade de vapor emitida por uma substncia qumica expressa como presso de vapor e funo da temperatura e presso.

    Aerossol uma suspenso de partculas sl idas ou de gotculas l quidas em um meio gasoso. Outros termos utilizados para descrever um aerossol so: poeira, nvoa, fumo, neblina, fibra, fumaa e "smog". Os aerossis podem ser caracterizados pelo seu comportamento aerod inmico e pelo(s) local(is) de deposio no trato respiratr io humano.

  • 10 Introduo

    Os TLVs para aerossis so normalmente fixados em termos de massa da substncia qumica no ar por volume. Esses TLVs so expressos em mg/m 3.

    Os TLVs para gases e vapores so estabelecidos em partes de vapor ou de gs por milho de partes do ar contaminado por volume (ppm), mas tambm podem ser expressos em mg/m 3. Para conve-n inc ia do u s u r i o , esses limites t a m b m referenciam pesos moleculares. As equaes que seguem apresentam a converso de ppm para mg/m 3 e vice-versa, sendo 24,45 o volume molar do ar em litros nas condies-pado de temperatura e presso (CPTP - 25C e 760 mm de mercr io ) :

    (TLV em mg/m3) (24,45) TLV em ppm - (peso molecular da substncia em gramas)

    OU

    , , (TLV em ppm) (peso molecular da substncia em gramas) TLV em mg/m3 = H ' w '

    Ao converter valores expressos como um elemento (por exemplo, como Fe, como Ni), deve-se utilizar o valor molecular do elemento, e no o do composto inteiro.

    Ao fazer converses para substncias com pesos moleculares variveis, devem ser estimados ou assumidos pesos moleculares ade-quados (veja Documentao do TLV).

    Informaes ao Usurio

    Cada TLV fundamentado por uma ampla "Documentao" . imprescindvel consultar a lt ima "Documentao" para a aplicao dos TLVs.

    Exemplares adicionais do livro de TLVs e BEIs em ingls e da "Documentao dos Limites de Exposio e ndices Bio lgicos de Expos io" , em vr ios volumes, que utilizada como base para este livro, esto disponveis na ACGIH. Est d isponvel , t ambm, a "Documentao" especf ica para cada TLV. Consulte a website da ACGIH (www.acgih.org/store) para obter mais in formaes e verificar a disponibilidade dessas publ icaes.

    Exemplares adicionais do livro de TLVs e BEIs em por tugus esto disponveis na ABHO, www.abho.org.br.

    A ACGIH no assume nenhuma responsabilidade quanto ao uso dos TLVs1

  • Referencias e Textos Selecionados:

    Brief RS; Scala RA: Occupational health aspects of unusual work schedules:a review of Exxon's experiences. Am Ind Hyg Assoc J 47(4):199-202 (1986).

    Brodeur J; Vyskocil A; Tardif R; era/.: Adjustment of permissible exposure values to unusual work schedules. Am Ind Hyg Assoc J 62:584-594(2001).

    Buringh E; Lanting R: Exposure variability in the workplace: its implications for the assessment of compliance. Am Ind Hyg Assoc J 52:6-13(1991).

    Caldwell DJ; Armstrong TW; Barone NJ; ef a/.: Lessons learned while compiling a quantitative exposure database from the published literature. Appl Occup Environ Hyg 16(2):174-177(2001).

    Eide I: The application of 8-hour occupational exposure limits to non-standard work schedules offshore. Ann Occup Hyg 34(1 ):13-17 (1990).

    Hickey JL; Reist PC: Application of occupational exposure limits to unusual work schedules. Am Ind Hyg Assoc J 38{11 ):613-621 (1977).

    Lapare S; Brodeur J; Tardif R: Contribution of toxicokinetic modeling to the adjustment of exposure limits to unusual work schedules. Am Ind Hyg Assoc J 64(1):17-23 (2003).

    Leidel NA; Busch KA; Crouse WE: Exposure measurement action level and occupational environmental variability. DHEW (NIOSH) Pub No. 76-131; NTIS Pub. No. PB-267-509. U.S. National Technical Information Service, Springfield, VA (December 1975)

    Paustenbach DJ: Pharmacokinetics and Unusual Work Schedules. In: Patty's Industrial Hygiene, 5th ed., Vol. 3, Part VI, Law, Regulation, and Management, Chap. 40, pp. 1787-1901, RL Harris, Ed. John Wiley & Sons, Inc., New York (2000).

    Roach SA: Threshold limit values for extraordinary work schedules. Am Ind Hyg Assoc J 39(4):345-348 (1978).

    Stephenson DJ; Lillquist DR: The effects of temperature and pressure on airborne exposure concentrations when performing compliance evaluations using ACGIH TLVs and OSHA PELs. Appl Occup Environ Hyg16(4):482-486 (2001).

    Verma DK: Adjustment of occupational exposure limits for unusual workschedules. Am Ind Hyg Assoc J 61(3):367-374 (2000).

    Todas as notas relativas aos assuntos desta seo de Substncias Qumicas deste livro so apresentadas nos Anexos desta seo ou na contracapa posterior. As abreviaturas e notas de referncia, constantes da contracapa, t a m b m so apresentadas no marcador de pginas oferecido pela ABHO.

  • TLV-SQ

    LIMITES DE EXPOSIO (TLV)

    Nota do Tradutor: As abreviaturas utilizadas na coluna Base de TLV esto na seo Notao e Definies. As abreviaturas referentes coluna Notaes encontram-se na pgina interna da capa posterior do livreto e no marcador de pgina da ABHO.

    VALORES AD0TADOS PARA 2010

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Acetaldedo [75-07-0] (1992) C 25 ppm A3 44.05 IrrTRS e olhos Acetato de benzila [140-11-4] (1990) 10 ppm A4 150,18 IrrTRS Acetato de n-butila [123-86-4] (1995) 150 ppm 200 ppm 116,16 Irr olhos e TRS Acetato de sec-butila [105-46-4] (1965) 200 ppm 116,16 Irr olhos e TRS Acetato de terc-butila [540-88-5] (1965) 200 ppm 116,16 Irr olhos e TRS Acetato de 2-butoxietila (EGBEA) [112-07-2] (2000) 20 ppm A3 160,2 Hemlise Acetato de etila [141-78-6] (1979) 400 ppm 88,10 Irr olhos e TRS Acetato de 2-etoxietila (EGEEA) [111-15-9] (1981) 5 ppm Pele; BEI 132,16 Dano reprodutivo

    masculino

    Acetato de sec-hexila [108-84-9] (1963) 50 ppm 144,21 Irr olhos e TRS Acetato de isobutila [110-19-0] (1966) 150 ppm 116,16 Irr olhos e TRS Acetato de isopropila [108-21-4] (2001) 100 ppm 200 ppm 102,13 Irr olhos e TRS; comprSNC

    Acetato de metila [79-20-9] (1992) 200 ppm 250 ppm 74,08 Dor de cabea; irr olhos e TRS; dano nervo ocular

  • VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV Acetato de 2-metoxietila (EGMEA) [110-49-6] (2005) 0,1 ppm Pele 118,13 Efe hematolgico; efe reprodutivo Acetato de n-propila [109-60-4] (1962) 200 ppm 250 ppm 102,13 Irr olhos e TRS Acetato de pentila, todos os ismeros

    [628-63-7; 626-38-0; 123-92-2; 625-16-1; 624-41-9; 620-11-1] (1997)

    50 ppm 100 ppm 130,20 Irr TRS

    Acetato de vinila [108-05-4] (1992) 10 ppm 15 ppm A3 86,09 Irr olhos, pele e TRS; compr SNC

    Acetileno [74-86-2] (1990) Asfixiante simples'0' 26,02 Asfixia

    Acetofenona [98-86-2] (2008) 10 ppm 120,15 Irr olhos Acetona [67-64-1] (1996) 500 ppm 750 ppm A4; BEI 58,05 Irr TRS e olhos; compr SNC,

    efe hematolgico

    Acetona cianidrina [75-86-5], como CN (1991) C 5 mg/m3 Pele 85,10 Irr TRS; dor de cabea; hipoxia/cianose

    Acetonitrila [75-05-8] (1996) 20 ppm Pele; A4 41,05 Irr TRI cido actico [64-19-7] (2003) 10 ppm 15 ppm 60.00 Irr TRS e olhos, func pulm cido acetilsaliclico (Aspirina) [50-78-2] (1997) 5 mg/m3 180,15 Irr pele e olhos cido acrlico [79-10-7] (1986) 2 ppm - Pele; A4 72.06 IrrTRS

    cido adpico [124-04-9] (1990) 5 mg/m3 146,14 IrrTRS; compr SNA*

    cido bromdr ico Ver brometo de hidrognio

    * Nota do tradutor: SNA = Sistema nervoso autnomo.

    DS-A11

  • TLV-SQ

    VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    cido ciandrico e sais de Cianetos, comoCN (1991)

    cido ciandrico [74-90-8]

    Sais de Cianeto [592-01-8 151-50-8; 143-33-9]

    C 4,7 ppm

    C 5 mg/m3

    Pele

    Pele

    27,03

    Vrios

    Irr TRS; dor de cabea; nusea; efe tiroide

    cido clordrico Ver cloreto de hidrognio

    cido 2-cloropropinico [598-78-7] (1988) 0,1 ppm Pele 108,53 Dano reproduo masculino cido dicloroactico [79-43-6] (2002) 0,5 ppm Pele; A3 128,95 Irr olhos e TRS; dano testicular

    cido 2,2-dic loropropinico [75-99-0] (1997) 5 mg/m 3 ' 1 ' A4 142.97 Irr olhos e TRS cido 2-etil hexanoico [149-57-5] (2006) 5 m g / m 3 ' 144,24 Efe teratognico cido f luordrico Ver fluoreto de hidrognio

    cido frmico [64-18-6] (1965) 5 ppm 10 ppm 46,02 Irr olhos, pele e TRS cido fosfr ico [7664-38-2] (1992) 1 mg/m3 3mg/m3 98.00 Irr olhos, pele e TRS cido metacrl ico [79-41-4] (1992) 20 ppm 86,09 Irr olhos e pele cido monocloroactico [79-11-8] (2005) 0,5 p p m ' ' Pele; A4 94,50 Irr TRS cido ntrico [7697-37-2] (1992) 2 ppm 4 ppm 63,02 Irr olhos e TRS; corroso dental cido oxlico [144-62-7] (1992) 1 mg/m3 2mg/m3 90,04 Irr olhos, pele e TRS

    s / - v ^ r~> s \ /v /"N y~v -V S~\ /*

  • - V - V ^

    VALORES ADOTADOS

    Substncia N CAS] TWA STEL Nataes Peso Mol. Base do TLV

    cido pcrico [88-89-1] (1992) 0,1 mg/m3 229,11 Sens pele; dermatite; irr olhos cido propinico [79-09-4] (1977) 10 ppm 74,08 Irr olhos, pele e TRS cido sulfr ico [7664-93-9] (2000) 0,2 mg/m3 A 2(M) 98,08 Funo pulmonar cido tereftlico [100-21-0] (1990) 10 mg/m3 166,13 cido t iogl icl ico [68-11-1] (1992) 1 ppm Pele 92,12 Irr olhos e pele cido tr icloroactico [76-03-9] (1992) 1 ppm A3 163.39 Irr olhos e TRS Acrilamida [79-06-1] (2004) 0,03 mg/m3 Pele; A3 71,08 SNC compr Acrilato de n-butila [141-32-2] (1996) 2 ppm SEN; A4 128,17 Irr olhos, pele e TRS Acrilato de etila [140-88-5] (1986) 5 ppm 15 ppm A4 100,11 Irr olhos, TRS eGI; compr SNC;

    sen pele

    Acrilato de 2-hidroxipropila [999-61-1] (1997) 0, 5 ppm Pele; SEN 130,14 Irr olhos e TRS Acrilato de metila [96-33-3] (1997) 2 ppm Pele; A4; SEN 86,09 Irr olhos, pele e TRS; dano olhos Acrilonitrila [107-13-1] (1997) 2 ppm Pele; A3 53.05 SNC compr; irrTRI Acrolena [107-02-8] (1995) C 0,1 ppm Pele; A4 56,06 Irr TRS e olhos; edema pulm; Acrolena [107-02-8] (1995)

    enfisema pulmonar

    Adiponitrila [111-69-3] (1990) 2 ppm Pele 108.10 Irr TRSeTRI Aguarrs mineral (varsol) [8052-41-3] (1980) 100 ppm 140,00 Dano olhos, pele e rins; nusea;

    compr SNC

    O S - A H

  • T U P - S Q

    VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Alaclor [15972-60-8] (2006) 1 mg/m 3 SEN; A3 269,8 Hemossiderose Alcatro de hulha, produtos volteis [65996-93-2]

    como aerossis solveis em benzeno (1984) 0,2 mg/m3 A1, BEIp Cncer

    lcool allico [107-18-6] (1996) 0,5 ppm Pele; A4 58,08 Irr TRS e olhos lcool n-butlico [71-36-3] (1998) 20 ppm 74,12 Irr olhos e TRS lcool sec-butl ico [78-92-2] (2001) 100 ppm 74,12 Irr TRS; comprSNC lcool terc-but l ico [75-65-0] (1992) 100 ppm A4 74,12 compr SNC lcool furfur l ico [98-00-0] (1979) 10 ppm 15 ppm Pele 98,10 Irr olhos e TRS

    lcool isoamlico [123-51-3] (1990) 100 ppm 125 ppm 88,15 Irr olhos e TRS lcool isobutl ico [78-83-1] (1973) 50 ppm 74,12 Irr olhos e pele lcool isooctl ico [26952-21-6] (1990) 50 ppm Pele 130,23 Irr TRS lcool isopropl ico [67-63-0] Mudana de nome; veja 2-propanol

    lcool propargl ico [107-19-7] (1992) 1 ppm Pele 56,06 Irr olhos; dano fgado e rins lcool n-propl ico (n-propanol) [71-23-8] (2006) 100 ppm A4 60,09 Irritao olhos e TRS Aldrin [309-00-2] (2006) 0,05 mg/m 3( F I V) Pele; A3 364.93 Compr SNC; dano fgado e rins Algodo, bruto, sem tratamento, poeira (2009) 0,1 mg/m3

  • VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV Alumnio metal [7429-90-5] e

    compostos insolveis (2007) 1 mg/m3

  • TLV-SQ

    VALORES AD0TAD0S

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    AfJTU [86-88-4] (1990) 0,3 mg/m3 A4; Pele 202,27 Efe tireide; nusea Argnio [7440-37-1] (1990) Asfixiante simples'0' 39.95 Asfixia

    Arseniato de Glio [1303-00-0] (2004) 0,0003 mg/m3(R) Arseniato de Glio [1303-00-0] (2004) 0,0003 mg/m3(R) A3 144.64 IrrTRI Arsnio, [7440-38-2] e

    compostos inorgnicos, como As (1990) 0,01 mg/m3 Ai; BEI 74,92

    Vrios Cncer do pulmo

    Arsina [7784-42-1] (2006) 0,005 ppm 77,95 ComprSNPeSV; compr fgado e rins

    Asbesto, todas as formas [1332-21-4] (1994) 0,1 f/cc

  • VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Benomil [17804-35-2] (2007) 1 mg/m3

  • TLV-SQ

    VALORES ADOTADOS

    Substncia [W CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Brometo de vinila [593-60-2] (1996) 0,5 ppm A2 106,96 Cncer de fgado

    Bromo [7726-95-6] (1991) 0,1 ppm 0,2 ppm 159,81 Irr TRS e TRI; dano pulmo Bromofrmio [75-25-2] (2008) 0,5 ppm A3 252,73 Dano fgado; irr olhos & TRS

    1-Bromoprano [106-94-5] (2003) 10 ppm 122,29 Dano fgado; dano embrio/fetal; neurotoxicidade

    1,3-Butadieno [106-99-0] (1994) 2 ppm A2 54,09 Cncer Butano, todos os ismeros [106-97-8; 75-28-5] Ver Hidrocarbonetos alifticos gasosos: Alcanos [C1 - C4]

    Butenos, todos os ismeros [106-98-9; 107-01-7; 250 ppm 56,11 ef sobre o peso do corpo 590-18-1; 624-64-6; 25167-67-3]

    Isobuteno [115-11-7] 2007] 250 ppm A4 irr TRS, ef sobre peso do corpo. n-Butil mercaptana [109-79-5] (1968) 0,5 ppm 90,19 Irr TRS n-Butilamina [109-73-9] (1985) C 5 ppm Pele 73,14 Dor de cabea; irr olhos e TRS

    o-sec Butilfenol [89-72-5] (1977) 5 ppm Pele 150,22 Irr olhos, pele e TRS

    p-terc-Butiltolueno [98-51-1] (1990) 1 ppm 148,18 Irr olhos e TRS; nusea 2-Butxi etanol (EGBE)[111-76-2] (1996) 20 ppm A3 118,17 Irr olhos e TRS

    Cdmio [7440-43-9] e 0,01 mg/m3 A2; BEI 112,40 Dano Rins compostos como Cd (1990) 0,002 mg/m3 A2; BEI Vrios

    Canfeno clorado [8001-35-2] (1990) 0,5 mg/m3 1 mg/m3 Pele; A3 414,00 Convulso SMC; dano fgado

  • VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Cnfora, sinttica [76-22-2] (1990) 2 ppm 3 ppm A4 152,23 Irr olhos e TRS; anosmia

    Caolim [1332-58-7] (1990) 2 mg/m3

  • TLV-SQ

    VALORES ADOTADOS

    Substncia [N- CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Ceteno [463-51-4] (1962) 0,5 ppm 1,5 ppm 42,04 Irr TRS; edema pulmonar Chumbo [7439-92-1] e

    compostos inorgnicos, como Pb (1991) 0,05 mg/m3 A3; BEI 207,20

    Vrios compr SIMC; compr SNP; efe hematolgico

    Chumbo tetraetila [78-00-2], como Pb (1992) 0,1 mg/m3 Pele; A4 323,45 compr SNC Chumbo tetrametila [75-74-1], como Pb (1992) 0,15 mg/m3 Pele 267,33 compr SNC Cianamida [420-04-2] (1974) 2 mg/m3 42,04 Irr olhos e pele Cianamida de clcio [156-62-7] (1973) 0,5 mg/m3 A4 80,11 Irr olhos e TRS Cianeto de hidrognio Veja cido ciandrico

    Cianoacrilato de etila [7085-85-0] (1995) 0,2 ppm 125,12 Irr pele e TRS 2-Cianoacrilato de metila [137-05-3] (1995) 0,2 ppm 111,10 Irr olhos e TRS Cianognio [460-19-5] (1966) 10 ppm 52,04 Irr olhos e TRI Ciclohexano [110-82-7] (1964) 100 ppm 84,16 Compr SNC Ciclohexanol [108-93-0] (1979) 50 ppm Pele 100,16 Irr olhos; compr SNC Ciclohexanona [108-94-1] (1990) 20 ppm 50 ppm Pele; A3 98,14 Irr olhos e TRS

    Ciclohexeno [110-83-8] (1964) 300 ppm 82,14 Irr olhos e TRS Ciclohexilamina [108-91-8] (1990) 10 ppm A4 99,17 Irr olhos e TRS

    Ciclonita [121-82-4] (1994) 0,5 mg/m3 Pele; A4 222,26 Dano fgado

  • VALORES ADOTADOS

    Substancia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Ciclopentadieno [542-92-7] (1963) 75 ppm 66,10 Irr olhos e TRS Ciclopentano [287-92-3] (1978) 600 ppm 70,13 Irr olhos, pele e TRS; compr SNC Cihexatin [13121-70-5] (1990) 5 mg/m3 A4 385,16 Irr TRS; efe peso do corpo;

    dano rins

    * Cimento portland [65997-15-1] (2009) 1 mg/m3 Pele; SEN; A4 152,24 Efe peso do corpo; irr TRS; dano olhos

    Clopidol [2971-90-6] (1972) 10 mg/m3 A4 192,06 Irr TRS Clordane [57-74-9] (1985) 0,5 mg/m3 Pele; A3 409,80 Dano fgado t Cloreto de alila [107-05-1] (1990) 1 ppm 2 ppm ( );A3 76,50 Irr olhos e TRS; dano fgado e rins

    Cloreto de amnio - fumos [12125-02-9] (1970) 10 mg/m3 20 mg/m3 53,50 Irr TRS e olhos Cloreto de benzila [100-44-7] (1990) 1 ppm A3 126,58 Irr olhos, pele e TRS Cloreto de benzola [98-88-4] (1992) C 0,5 ppm A4 140,57 Irr TRS e olhos Cloreto de cianognio [506-77-4] (1977) C 0,3 ppm 61,48 Edema pulmonar, irr olhos,

    pele e TRS

    Cloreto de cloroacetila [79-04-9] (1988) 0,05 ppm 0,15 ppm Pele 112,95 Irr TRS

    Cloreto de cromila [14977-61-8] (1990) 0,025 ppm 154,92 Irr pele e TRS

    DS-A11

  • TLV-SQ

    VALORES ADOTADOS

    Substncia W> CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Cloreto de dimetil carbamoila [79-44-7](2006) 0,005 ppm Pele;A2 107,54 Cncer nasal; irr TRS Cloreto de enxofre [10025-67-9] (1986) C 1 ppm 135,03 Irr olhos, pele e TRS Cloreto de etila [75-00-3] (1992) 100 ppm Pele; A3 64,52 Dano fgado Cloreto de hidrognio [7647-01-0] (2000) C 2 ppm A4 36,47 Irr TRS Cloreto de metila [74-87-3] (1992) 50 ppm 100 ppm Pele; A4 50,49 compr SNC; dano fgado e rins;

    dano testicular, efe teratognico

    Cloreto de polivinila (PVC) [9002-86-2] (2007) 1 mg/m3 (R> A4 Vrios Pneumoconiose; irr TRI; alterao da funo pulmonar

    * Cloreto de tionila [7719-09-7] (2009) C 0,2 ppm 118,98 Irr TRS Cloreto de vlnila [75-01-4] (1997) 1 ppm A1 62,50 Cncer de pulmo; dano fgado Cloreto de vlnllldeno [75-35-4] (1992) 5 ppm A4 96,95 Dano fgado e rins Cloreto de zinco, fumos [7646-85-7] (1992) 1 mg/m3 2 mg/m3 136,29 Irr TRS e TRI Cloro [7782-50-5] (1986) 0,5 ppm 1 ppm A4 70,91 Irr olhos e TRS

    Cloroacetaldedo [107-20-0] (1990) C 1 ppm 78,50 Irr olhos e TRS 2-Cloroacetofenona [532-27-4J (1990) 0,05 ppm A4 154,59 Irr olhos, pele e TRS Cloroacetona [78-95-5] (1986) C 1 ppm Pele 92,53 Irr olhos e TRS Clorobenzeno [108-90-7] (1988) 10 ppm A3; BEI 112,56 Dano fgado

  • VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    o-Clorobenzilideno malononitrila [2698-41-1] (1990) C 0,05 ppm Pele; A4 188,61 Irr TRS; sens pele Clorobromometano [74-97-5] (2008) 200 ppm 129,39 Compr SNC; dano fgado Clorodifenil (42% de Cloro) [53469-21-9] (1979) 1 mg/m3 Pele 266,50 Dano fgado; Irr olhos; cloracne Clorodifenil (54% de Cloro) [11097-69-1] (1990) 0,5 mg/m3 Pele; A3 328,40 Irr TRS; cloracne; dano fgado Clorodlfluormetano [75-45-6] (1990) 1000 ppm A4 86,47 Compr SNC; asfixia; sens card o-Cloroestireno [2039-87-4] (1972) 50 ppm 75 ppm 138,60 Compr SNC; neuropata

    perifrica

    Clorofrmio [67-66-3] (1990) 10 ppm A3 119,38 Dano fgado; dano embrio/fetal compr SNC

    1-Cloro-1-nitropropano [600-25-9] (1971) 2 ppm 123,54 Irr olhos; edema pulmonar Cloropentafluoretano [76-15-3] (1978) 1000 ppm 154,47 Sens card 1-Cloro-2-propanol [127-00-4] e

    2-Cloro-1-propanol [78-89-7] (1999) 1 ppm Pele; A4 94,54 Dano fgado

    Cloropicrina [76-06-2] (1990) 0,1 ppm A4 164,39 Irr olhos; edema pulmonar Cloropirifos [2921-88-2] (2000) 0,1 m g / m 3 * ) Pele; A4: BEIA 350,57 Inib colinesterase B-Cloropreno [126-99-8] (1990) 10 ppm Pele 88,54 Irr olhos e TRS o-Clorotolueno [95-49-8] (1971) 50 ppm 126,59 Irr olhos, pele e TRS

    OS-AH

  • TLV-SQ

    VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Nataes Peso Mol. Base do TLV

    Cobalto [7440-48-4], e 0,02 mg/m3 A3; BEI 58,93 Asma; funo pulmonar; compostos Inorgnicos, como Co (1993) Vrios efe miocardlal

    Cobalto carbonlla [10210-68-1], como Co (1980) 0,1 mg/m3 341,94 Edema pulmonar; dano bao Cobalto hidrocarbonila [16842-03-8], como Co (1980) 0,1 mg/m3 171,98 Edema pulmonar; dano pulmo Cobre [7440-50-8] (1990) 63,55 Irritao; Gl; febre dos fumos

    Fumos Poeiras e nvoas, como Cu

    0,2 mg/m3 1 mg/m3

    metlicos Fumos Poeiras e nvoas, como Cu

    0,2 mg/m3 1 mg/m3

    Coumafos [56-72-4] (2005) 0,05 mg/m 3( F I V) Pele; A4; BEIA 362,80 Inibio da colinesterase *Cresol, todos os ismeros (2009)

    [1319-77-3; 95-48-7; 108-39-4; 106-44-5] 20 mg/m3(FIV> Pele; A4 108,14 Irr TRS

    Criseno [218-01-9] (1990) (L) A3; BEIp 228,30 Cncer Cromato de terc-butila,

    comoCr0 3 [1189-85-1] (1960) C 0,1 mg/m3 Pele 230,22 Irr pele e TRI

    Cromato de clcio [13765-19-0], como Cr (1988) 0,001 mg/m3 A2 156,09 Cncer pulmo Cromato de chumbo [7758-97-6], como Pb (1990) como Cr

    0,05 mg/m3 0,012 mg/m3

    A2; BEI A2

    323,22 Dano reprodutivo masculino; efe teratognlco; vasoconstrio

    Cromato de estrncio [7789-06-2], como Cr (1989)

    0,0005 mg/m3 A2 203,61 Cncer Cromato de estrncio [7789-06-2], como Cr (1989)

    203,61

  • VALORES ADOTADOS

    Substncia [N CAS] TWA STEL Notaes Peso Mol. Base do TLV

    Cromatos de zinco [13530-65-9; 11103-86-9; 37300-23-5], como Cr (1992)

    0,01 mg/m3 A1 Vrios Cncer nasal

    Cromita - processamento do minrio (Cromato), como Cr

    0,05 mg/m3 A1 Cncer pulmo

    Cromo, [7440-47-3] e compostos inorgnicos, como Cr (1991) Metal e compostos de Cr III Compostos de Cr VI solveis em gua Compostos de Cr VI insolveis

    0,5 mg/m3 0,05 mg/m3 0,01 mg/m3

    A4 At; BEI A1

    Vrios Vrios Vrios

    Irr pele e TRS Irr TRS; cncer Cncer pulmo

    Cromo, [7440-47-3] e compostos inorgnicos, como Cr (1991) Metal e compostos de Cr III Compostos de Cr VI solveis em gua Compostos de Cr VI insolveis

    0,5 mg/m3 0,05 mg/m3 0,01 mg/m3

    A4 At; BEI A1

    Vrios Vrios Vrios

    Irr pele e TRS Irr TRS; cncer Cncer pulmo

    Crotonaldedo [4170-30-3] (1995) C 0,3 ppm Pele; A3 70,09 Irr olhos e TRS Crufomate [299-86-5] (1971) 5 mg/m3 A4; BEIA 291,71 Inib colinesterase Cumeno [98-82-8] (1997) 50 ppm 120,19 Irr olhos, pele e TRS; compr SMC 2,4 D [94-75-7] (1990) 10 mg/m3 A4 221,04 Irr pele e TRS DDT [50-29-3] (1979) 1 mg/m3 A3 354,50 Dano fgado Decaborano [17702-41-9] (1979) 0,05 ppm 0,15 ppm Pele 122,31 Conv SNC; decrscimo cognitivo

    Demeton [8065-48-3] (1998) 0,05 mg/m3 Pele; BEIA 258.34 Inib colinesterase Demeton-S-metila [91