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A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina SC www.adjorisc.com.br Edição de Maio 2016 . Semana I [email protected] www.adjorisc.com.br adjorisc adjori RCN - 364 - A A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina SC www.adjorisc.com.br Edição de Maio 2016 . Semana I [email protected] www.adjorisc.com.br adjorisc adjori RCN - 364 - B A gestão da Universida- de Federal de Santa Ca- tarina dá uma guinada rumo ao Interior a partir da próxima terça-feira (10), com a solenidade de transmissão do cargo ao reitor eleito Luis Car- los Cancellier de Olivo e à vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann. À Agência Adjori de Jor- nalismo, o novo reitor adiantou que vai implan- tar “um modelo de ges- tão responsável, com propostas pragmáticas para resgatar a excelên- cia e a eficiência da Uni- versidade, apostando na descentralização da gestão”. Para isso, con- ta com os diretores dos onze Centros de Ensino e com a “institucionali- zação dos Centros fora da sede de Florianópo- lis”, afirmou. Segundo Cancellier, nesse processo de des- centralização ele pre- tende ampliar a parti- cipação dos campi de Araranguá, Blumenau, Joinville e Curitibanos. Da mesma forma, Can- cellier destaca o papel da vice-reitora Alcoque Erdmann nesse proces- so, assim como o estrei- tamento das parcerias com as entidades orga- nizadas da sociedade, nas áreas de indústria, comércio, turismo, ser- viços e agricultura. O novo reitor tem uma história de vida mar- cada pela superação. Cancellier, hoje com 57 anos, nasceu em Tuba- rão, filho de pai operá- rio e mãe costureira. Em 1977 ingressou no cur- so de Direito da UFSC e participou do movimen- to estudantil. Interrom- peu o curso e começou a Com posse marcada para a terça-feira (10), o professor Luis Carlos Cancellier aposta na descentralização da gestão, com participação dos diretores de Centro e das unidades de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. Uma marca da campanha 'A UFSC pode mais' trabalhar como jornalis- ta, enfrentando os tem- pos difíceis da ditadura militar. Participou ativa- mente da campanha pela anistia, das Diretas Já, da eleição de Tancredo Neves e da Constituinte de 1988, e especialmen- te do movimento “Fora Collor”, que resultou na destituição do ex-presi- dente Fernando Collor de Mello. Em 1996 Cancellier pôde realizar o sonho de retomar os estudos e seguir sua vocação. Concluiu o curso de graduação em Direito na UFSC e, em seguida, fez mestrado e douto- rado na mesma área. Atualmente é professor e diretor do Centro de Ciências Jurídicas. Au- tor de livros e artigos especializados na área jurídica, exerce uma sé- rie de outras atividades ligadas ao Direito Admi- nistrativo e Administra- ção Pública. Foi eleito reitor em novembro de 2015, pelo movimento “A UFSC Pode Mais”. A cerimônia de posse será realizada a partir das 19h do dia 10 de maio, no Auditório Ga- rapuvu – Centro de Cul- tura e Eventos da UFSC, em Florianópolis. Can- cellier e Alcoque vão su- ceder a reitora Roselane Neckel e vice-reitora Lúcia Helena Martins Pacheco. A nomeação dos professores Luis Carlos Cancellier de Oli- vo e Alacoque Lorenzini Erdmann já foi assinada e enviada para publi- cação no Diário Oficial da União. O ministro da Educação deverá anun- ciar a data da posse ofi- cial em Brasília. Novo reitor, Cancellier descentraliza a UFSC “Nós gestores munici- pais não sabemos quan- to entrará no caixa a cada mês, fruto da ins- tabilidade econômica e da dependência finan- ceira das transferências constitucionais e dos programas instituídos. Além disso, ainda somos ameaçados de crime de improbidade e de res- ponsabilidade fiscal”, alerta a presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), prefeita Sisi Blind, de São Cristóvão do Sul, ao iniciar uma grande mobi- lização chamada “Os mu- nicípios Pedem Socorro”. O lançamento da campa- nha reuniu a maioria dos 16 deputados federais e três senadores do Fó- rum Parlamentar Cata- rinense na Assembleia, e chegou também ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. “Conclamamos a popu- lação para que busque- mos o fortalecimento dos Municípios onde vivemos e desejamos construir uma sociedade com a melhor qualida- de de vida do país”, diz a presidente da Fecam. No documento produzido para dar os argumentos à mobilização, Sisi Blind lembra que “nossos mu- nicípios são especial- mente afetados porque sistematicamente o acréscimo das despesas é maior do que a evolu- ção das receitas. Entre 2013 e 2015, houve uma queda real acumulada de receita corrente líquida Presidente da Fecam, Sisi Blind, mobiliza Fórum Parlamentar Catarinense, Alesc, Ministério Público, Tribunal de Contas e a população para salvar os municípios de uma crise sem precedentes. Estudo apresentado mostra: cidades têm despesa maior do que a receita que de 2005 a 2008 houve crescimento de 19,66%, com a queda para 11,24% no período 2009-2012, e um cres- cimento negativo de 4,76% de 2013 a 2016. A segunda consequência apontada é o desempre- go, que em Santa Catari- na teve comportamento positivo até 2014, mas que já em 2015 apre- sentou um quadro de 58.599 demissões. O de- semprego atingiu todos próprio PAC (-25,40%). O estudo explica ainda que as finanças munici- pais são seriamente aba- ladas pela concentração do bolo tributário nas mãos da União – de 51% para 62% desde 1991, enquanto que os municí- pios viram a sua parte re- duzida de 19% para 17%. Todo esse cenário levou à deterioração do Fun- do de Participação dos Municípios (FPM): os tributos não partilha- dos, ou seja, que não são divididos com estados e municípios, que repre- sentavam 19% da arre- cadação tributária em 1986, hoje representam 45%, mas por sua vez o FPM, que representava 80% da arrecadação, caiu para 49%. O es- tudo da Fecam mostra ainda a alta dependên- cia do municípios das chamadas transferên- cias constitucionais, que tiveram grande entre 2013-2015, refletin- do na arrecadação, e o descompasso entre a evolução das receitas e Fernando Bond SOS Fecam: “Os municípios pedem socorro” das despesas. A última parte do estudo aborda o Desequilíbrio Siste- mático das Despesas dos Municípios, com um aumento gigantesco dos principais custos, a transferência de en- cargos da União para as cidades em setores bá- sicos (como saúde, edu- cação, assistência social, habitação) e a defasa- gem dos recursos dos programas federais. “Ao dados apresentados são apenas parte das in- consistências do mode- lo federativo brasileiro, que privilegia a concen- tração do poder e da arrecadação na União e nos estados”, diz a pre- feita Sisi Blind, acrescen- tando que “os municípios pleiteiam o aumento de percentuais de partilha das transferências cons- titucionais permanentes e não depender de re- ceitas sazonais advindas de emendas parlamen- tares, convênios ou de programas instituídos e que geram o aumento das despesas com cus- teio e contrapartidas aos municípios”. Na Assembleia Legislativa, a presidente da Fecam, Sisi Blind (ao centro da mesa) , apresentou aos senadores, deputados federais e estaduais o cenário caótico que as cidades estão vivendo os setores da economia catarinense. A terceira consequên- cia da crise econômica apontada pelo documen- to é o contingenciamento de despesas pela União. Em 2015, essa diminui- ção de despesas atingiu, por exemplo, a Educação (-17,60%), o desenvolvi- mento social (10,60%) e a Saúde (-6,90%), e o de 3,58%, enquanto as despesas correntes au- mentaram 4,08%”. O documento entregue às instituições e à popu- lação tem como primeiro item “Crise Econômica – Fundo do Poço”, tendo como primeira conse- quência a diminuição da riqueza. Descrevendo a trajetória do PIB no país, o estudo mostra Assessoria de Imprensa FIESC: (48) 3231 4670 www.fiesc.com.br w f SENAI vai inserir Brasil na indústria 4.0 O conceito de indúsria 4.0 será inserido no Brasil por meio dos 15 Institutos SENAI de Inovação já implantados no País. O plano foi debatido no dia 27, na FIESC. Os insti- tutos atuarão em rede para oferecer soluções tecnológi- cas para a indústria nacional. Outra ação a ser desenvol- vida será a identificação de projetos a serem aplicados na indústria. FIESC anuncia homenageados com a Ordem do Mérito Industrial 2016 Cecília Ana R. Menegotti (Malhas Menegotti), Cesar Gomes Jr. (Portobello), Colombo Machado Salles (ex-governador de SC) e Ninfo Valtero König (Atrio Hotéis) receberão a Or- dem do Mérito Industrial de Santa Catarina. Instituída pela FIESC, a comenda é o mais alto reconhecimento da indús- tria do Estado. O anúncio dos homenageados foi realizado na sexta-feira (29), na reunião de diretoria da entidade. A distinção será entregue no dia 20 de maio na Jornada Ino- vação e Competitividade da Indústria Catarinense. Robótica do SESI/SC é a 18ª melhor do mundo Os dez estudantes catari- nenses do SESI Escola em Brusque que participaram de 28 a 30 de abril do tor- neio internacional de robó- tica First Lego League, nos Estados Unidos, conquista- ram resultados importantes para o Brasil. Eles desenvol- veram um dos robôs com melhor desempenho da competição (18º), dentre 106 equipes. Pesquisa revela números da ‘supertemporada’ Nos números e gráficos apresentados pela Pes- quisa do Turismo divul- gada pela Fecomércio sobre a ‘supertempora- da’ de Verão no litoral catarinense, um dado se destaca: 91% dos turistas disseram que vão voltar. A chamada 'supertempo- rada' 2015/2016 consoli- dou o Turismo como um dos motores da econo- mia em Santa Catarina e atraiu os olhares para um dos destinos mais dinâ- micos do país. “Os meios de hospeda- gem e a receptividade dos moradores foram muito bem avaliados, o que aju- da a fidelizar o ‘cliente’ de Santa Catarina. O levanta- mento desses dados deve suprir uma lacuna esta- tística do setor e trazer indicadores que possam orientar a atividade turís- tica, tanto para as empre- sas, como para o governo”, avalia o vice-presidente de Turismo da Fecomér- cio, Fernando Willrich. Na apresentação da pesquisa foi realizado um debate na Fecomércio. Cancellier e Alcoque: gestão com propostas pragmáticas Apresentação da pesquisa teve debate na Fecomércio Divulgação Divulgação Comitê do Sicoob trata de temas estratégicos para o sistema O Comitê de Sustentabilidade nos Negócios, do Sicoob SC/RS reuniu-se para tratar de diversos assuntos estratégicos para o sistema, entre eles, a ocupação e expansão de área, sistema de gestão, padronização de produtos e serviços, e índice de eficiência. Atualmente, participam do Comitê 17 cooperativas singulares, além da Central e da Cor- retora Sicoob, num total de 24 membros. Segundo o gerente Financeiro do Sicoob Central SC/RS, Pedrinho Vignatti, “o Comitê de Sustentabi- lidade nos Negócios reúne-se periodicamente para tratar de assuntos e estratégicas sistêmicas, para que se tornem sustentáveis e perenes”. Acrescen- tou que as ações devem estar em consonância com o Planejamento Estratégico do Sicoob SC/RS. Fecam pede o aumento de percentuais de partilha das transferências constitucionais para não depender de receitas sazonais

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  • A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina SC

    www.adjorisc.com.brEdição de Maio 2016 . Semana I [email protected] www.adjorisc.com.br

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    A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina SC

    www.adjorisc.com.brEdição de Maio 2016 . Semana I [email protected] www.adjorisc.com.br

    adjorisc

    adjori

    RC

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    36

    4 -

    B

    A gestão da Universida-

    de Federal de Santa Ca-

    tarina dá uma guinada

    rumo ao Interior a partir

    da próxima terça-feira

    (10), com a solenidade

    de transmissão do cargo

    ao reitor eleito Luis Car-

    los Cancellier de Olivo e

    à vice-reitora Alacoque

    Lorenzini Erdmann. À

    Agência Adjori de Jor-

    nalismo, o novo reitor

    adiantou que vai implan-

    tar “um modelo de ges-

    tão responsável, com

    propostas pragmáticas

    para resgatar a excelên-

    cia e a eficiência da Uni-

    versidade, apostando

    na descentralização da

    gestão”. Para isso, con-

    ta com os diretores dos

    onze Centros de Ensino

    e com a “institucionali-

    zação dos Centros fora

    da sede de Florianópo-

    lis”, afirmou.

    Segundo Cancellier,

    nesse processo de des-

    centralização ele pre-

    tende ampliar a parti-

    cipação dos campi de

    Araranguá, Blumenau,

    Joinville e Curitibanos.

    Da mesma forma, Can-

    cellier destaca o papel

    da vice-reitora Alcoque

    Erdmann nesse proces-

    so, assim como o estrei-

    tamento das parcerias

    com as entidades orga-

    nizadas da sociedade,

    nas áreas de indústria,

    comércio, turismo, ser-

    viços e agricultura.

    O novo reitor tem uma

    história de vida mar-

    cada pela superação.

    Cancellier, hoje com 57

    anos, nasceu em Tuba-

    rão, filho de pai operá-

    rio e mãe costureira. Em

    1977 ingressou no cur-

    so de Direito da UFSC e

    participou do movimen-

    to estudantil. Interrom-

    peu o curso e começou a

    Com posse marcada para a terça-feira (10), o professor Luis Carlos Cancellier aposta na descentralização da gestão, com participação dos diretores de Centro e das unidades de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. Uma marca da campanha 'A UFSC pode mais'

    trabalhar como jornalis-

    ta, enfrentando os tem-

    pos difíceis da ditadura

    militar. Participou ativa-

    mente da campanha pela

    anistia, das Diretas Já,

    da eleição de Tancredo

    Neves e da Constituinte

    de 1988, e especialmen-

    te do movimento “Fora

    Collor”, que resultou na

    destituição do ex-presi-

    dente Fernando Collor

    de Mello.

    Em 1996 Cancellier

    pôde realizar o sonho

    de retomar os estudos

    e seguir sua vocação.

    Concluiu o curso de

    graduação em Direito

    na UFSC e, em seguida,

    fez mestrado e douto-

    rado na mesma área.

    Atualmente é professor

    e diretor do Centro de

    Ciências Jurídicas. Au-

    tor de livros e artigos

    especializados na área

    jurídica, exerce uma sé-

    rie de outras atividades

    ligadas ao Direito Admi-

    nistrativo e Administra-

    ção Pública. Foi eleito

    reitor em novembro de

    2015, pelo movimento

    “A UFSC Pode Mais”.

    A cerimônia de posse

    será realizada a partir

    das 19h do dia 10 de

    maio, no Auditório Ga-

    rapuvu – Centro de Cul-

    tura e Eventos da UFSC,

    em Florianópolis. Can-

    cellier e Alcoque vão su-

    ceder a reitora Roselane

    Neckel e vice-reitora

    Lúcia Helena Martins

    Pacheco. A nomeação

    dos professores Luis

    Carlos Cancellier de Oli-

    vo e Alacoque Lorenzini

    Erdmann já foi assinada

    e enviada para publi-

    cação no Diário Oficial

    da União. O ministro da

    Educação deverá anun-

    ciar a data da posse ofi-

    cial em Brasília.

    Novo reitor, Cancellier descentraliza a UFSC

    “Nós gestores munici-

    pais não sabemos quan-

    to entrará no caixa a

    cada mês, fruto da ins-

    tabilidade econômica e

    da dependência finan-

    ceira das transferências

    constitucionais e dos

    programas instituídos.

    Além disso, ainda somos

    ameaçados de crime de

    improbidade e de res-

    ponsabilidade fiscal”,

    alerta a presidente da

    Federação Catarinense

    de Municípios (Fecam),

    prefeita Sisi Blind, de

    São Cristóvão do Sul, ao

    iniciar uma grande mobi-

    lização chamada “Os mu-

    nicípios Pedem Socorro”.

    O lançamento da campa-

    nha reuniu a maioria dos

    16 deputados federais

    e três senadores do Fó-

    rum Parlamentar Cata-

    rinense na Assembleia,

    e chegou também ao

    Ministério Público e ao

    Tribunal de Contas.

    “Conclamamos a popu-

    lação para que busque-

    mos o fortalecimento

    dos Municípios onde

    vivemos e desejamos

    construir uma sociedade

    com a melhor qualida-

    de de vida do país”, diz a

    presidente da Fecam. No

    documento produzido

    para dar os argumentos

    à mobilização, Sisi Blind

    lembra que “nossos mu-

    nicípios são especial-

    mente afetados porque

    sistematicamente o

    acréscimo das despesas

    é maior do que a evolu-

    ção das receitas. Entre

    2013 e 2015, houve uma

    queda real acumulada de

    receita corrente líquida

    Presidente da Fecam, Sisi Blind, mobiliza Fórum Parlamentar Catarinense, Alesc, Ministério Público, Tribunal de Contas e a população para salvar os municípios de uma crise sem precedentes. Estudo apresentado mostra: cidades têm despesa maior do que a receita

    que de 2005 a 2008

    houve crescimento de

    19,66%, com a queda

    para 11,24% no período

    2009-2012, e um cres-

    cimento negativo de

    4,76% de 2013 a 2016.

    A segunda consequência

    apontada é o desempre-

    go, que em Santa Catari-

    na teve comportamento

    positivo até 2014, mas

    que já em 2015 apre-

    sentou um quadro de

    58.599 demissões. O de-

    semprego atingiu todos

    próprio PAC (-25,40%).

    O estudo explica ainda

    que as finanças munici-

    pais são seriamente aba-

    ladas pela concentração

    do bolo tributário nas

    mãos da União – de 51%

    para 62% desde 1991,

    enquanto que os municí-

    pios viram a sua parte re-

    duzida de 19% para 17%.

    Todo esse cenário levou

    à deterioração do Fun-

    do de Participação dos

    Municípios (FPM): os

    tributos não partilha-

    dos, ou seja, que não são

    divididos com estados e

    municípios, que repre-

    sentavam 19% da arre-

    cadação tributária em

    1986, hoje representam

    45%, mas por sua vez o

    FPM, que representava

    80% da arrecadação,

    caiu para 49%. O es-

    tudo da Fecam mostra

    ainda a alta dependên-

    cia do municípios das

    chamadas transferên-

    cias constitucionais, que

    tiveram grande entre

    2013-2015, refletin-

    do na arrecadação, e o

    descompasso entre a

    evolução das receitas e

    Fern

    ando

    Bon

    d

    SOS Fecam: “Os municípios pedem socorro”

    das despesas. A última

    parte do estudo aborda

    o Desequilíbrio Siste-

    mático das Despesas

    dos Municípios, com

    um aumento gigantesco

    dos principais custos,

    a transferência de en-

    cargos da União para as

    cidades em setores bá-

    sicos (como saúde, edu-

    cação, assistência social,

    habitação) e a defasa-

    gem dos recursos dos

    programas federais.

    “Ao dados apresentados

    são apenas parte das in-

    consistências do mode-

    lo federativo brasileiro,

    que privilegia a concen-

    tração do poder e da

    arrecadação na União e

    nos estados”, diz a pre-

    feita Sisi Blind, acrescen-

    tando que “os municípios

    pleiteiam o aumento de

    percentuais de partilha

    das transferências cons-

    titucionais permanentes

    e não depender de re-

    ceitas sazonais advindas

    de emendas parlamen-

    tares, convênios ou de

    programas instituídos

    e que geram o aumento

    das despesas com cus-

    teio e contrapartidas

    aos municípios”.

    Na Assembleia Legislativa, a presidente da Fecam, Sisi Blind (ao centro da mesa) , apresentou aos senadores, deputados federais e estaduais o cenário caótico que as cidades estão vivendo

    os setores da economia

    catarinense.

    A terceira consequên-

    cia da crise econômica

    apontada pelo documen-

    to é o contingenciamento

    de despesas pela União.

    Em 2015, essa diminui-

    ção de despesas atingiu,

    por exemplo, a Educação

    (-17,60%), o desenvolvi-

    mento social (10,60%)

    e a Saúde (-6,90%), e o

    de 3,58%, enquanto as

    despesas correntes au-

    mentaram 4,08%”.

    O documento entregue

    às instituições e à popu-

    lação tem como primeiro

    item “Crise Econômica

    – Fundo do Poço”, tendo

    como primeira conse-

    quência a diminuição da

    riqueza. Descrevendo

    a trajetória do PIB no

    país, o estudo mostra

    Assessoria de Imprensa FIESC: (48) 3231 4670 www.fiesc.com.brwf

    SENAI vai inserir Brasil na indústria 4.0O conceito de indúsria 4.0 será inserido no Brasil por meio dos 15 Institutos SENAI de Inovação já implantados no País. O plano foi debatido no dia 27, na FIESC. Os insti-tutos atuarão em rede para oferecer soluções tecnológi-cas para a indústria nacional. Outra ação a ser desenvol-vida será a identificação de projetos a serem aplicados na indústria.

    FIESC anuncia homenageados com a Ordem do Mérito Industrial 2016

    Cecília Ana R. Menegotti (Malhas Menegotti), Cesar Gomes Jr. (Portobello), Colombo Machado Salles (ex-governador de SC) e Ninfo Valtero König (Atrio Hotéis) receberão a Or-dem do Mérito Industrial de Santa Catarina. Instituída pela FIESC, a comenda é o mais alto reconhecimento da indús-tria do Estado. O anúncio dos homenageados foi realizado na sexta-feira (29), na reunião de diretoria da entidade. A distinção será entregue no dia 20 de maio na Jornada Ino-vação e Competitividade da Indústria Catarinense.

    Robótica do SESI/SC é a 18ª melhor do mundoOs dez estudantes catari-nenses do SESI Escola em Brusque que participaram de 28 a 30 de abril do tor-neio internacional de robó-tica First Lego League, nos Estados Unidos, conquista-ram resultados importantes para o Brasil. Eles desenvol-veram um dos robôs com melhor desempenho da competição (18º), dentre 106 equipes.

    Pesquisa revela números da ‘supertemporada’Nos números e gráficos

    apresentados pela Pes-

    quisa do Turismo divul-

    gada pela Fecomércio

    sobre a ‘supertempora-

    da’ de Verão no litoral

    catarinense, um dado se

    destaca: 91% dos turistas

    disseram que vão voltar.

    A chamada 'supertempo-

    rada' 2015/2016 consoli-

    dou o Turismo como um

    dos motores da econo-

    mia em Santa Catarina e

    atraiu os olhares para um

    dos destinos mais dinâ-

    micos do país.

    “Os meios de hospeda-

    gem e a receptividade dos

    moradores foram muito

    bem avaliados, o que aju-

    da a fidelizar o ‘cliente’ de

    Santa Catarina. O levanta-

    mento desses dados deve

    suprir uma lacuna esta-

    tística do setor e trazer

    indicadores que possam

    orientar a atividade turís-

    tica, tanto para as empre-

    sas, como para o governo”,

    avalia o vice-presidente

    de Turismo da Fecomér-

    cio, Fernando Willrich. Na

    apresentação da pesquisa

    foi realizado um debate na

    Fecomércio.

    Cancellier e Alcoque: gestão com propostas pragmáticas

    Apresentação da pesquisa teve debate na Fecomércio

    Div

    ulga

    ção

    Div

    ulga

    ção

    Comitê do Sicoob trata de temas estratégicos para o sistemaO Comitê de Sustentabilidade nos Negócios, do Sicoob SC/RS reuniu-se para tratar de diversos assuntos estratégicos para o sistema, entre eles, a ocupação e expansão de área, sistema de gestão, padronização de produtos e serviços, e índice de eficiência. Atualmente, participam do Comitê 17 cooperativas singulares, além da Central e da Cor-retora Sicoob, num total de 24 membros.Segundo o gerente Financeiro do Sicoob Central SC/RS, Pedrinho Vignatti, “o Comitê de Sustentabi-lidade nos Negócios reúne-se periodicamente para tratar de assuntos e estratégicas sistêmicas, para que se tornem sustentáveis e perenes”. Acrescen-tou que as ações devem estar em consonância com o Planejamento Estratégico do Sicoob SC/RS.

    Fecam pede o aumento de percentuais de

    partilha das transferências constitucionais

    para não depender de receitas sazonais