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MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected] 1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DAS FERRAMENTAS QUE ENVOLVEM O CAPITAL DE GIRO E O PLANEJAMENTO FINANCEIRO FINANCIAL MANAGEMENT: A TOOL OF STUDY INVOLVING THE WORKING CAPITAL AND FINANCIAL PLANNING Joice Kelly Ortega Conrado Discente em AdministraçãoUnisalesiano. E-mail: [email protected] Talita de Fátima Silva Cavalcante Discente em Administração Unisalesiano. E-mail: [email protected] Orientador: Profº. Me. Irso Tófoli Unisalesiano [email protected] RESUMO Os recursos de curto prazo são aplicados nas atividades operacionais da empresa com a finalidade de produzir bens e serviços almejando um retorno satisfatório em relação ao capital investido. A administração indevida desses recursos denominados de capital de giro pode causar uma necessidade financeira, que se não for percebida e corrigida, comprometerá a continuidade da organização. Neste contexto, é de extrema importância que os profissionais envolvidos na área financeira conheçam com profundidade os aspectos relativos a esta administração, pois desta forma poderão gerenciar com maior eficiência, garantindo maior rentabilidade à atividade empresarial. Ao estipular os objetivos da empresa, o gestor traça metas que deverão ser seguidas para que não faltem recursos na realização das operações, e o Planejamento Financeiro, aliado às suas ferramentas, como o fluxo de caixa e os índices financeiros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as ferramentas da Administração de Capital de Giro utilizadas para controlar, organizar e prever as variações que atingem este capital, ressaltando a importância do planejamento financeiro, utilizando-se de pesquisa bibliográfica. Palavras-chave: administração. Capital de giro. Planejamento financeiro. INTRODUÇÃO Lemes Junior, Rigo, Cherobin (2005) reforçam que os recursos financeiros de curto prazo são utilizados para financiar as atividades operacionais do empreendimento e por isso é necessária agilidade nas decisões nessa gestão. Os autores enaltecem que a ação de negociar preços e prazos de pagamento com os fornecedores, refletirá na política de preços e prazos de vendas. De acordo com Tófoli (2012), a análise do capital de giro visa gerenciar os

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DAS FERRAMENTAS QUE

ENVOLVEM O CAPITAL DE GIRO E O PLANEJAMENTO FINANCEIRO

FINANCIAL MANAGEMENT: A TOOL OF STUDY INVOLVING THE WORKING

CAPITAL AND FINANCIAL PLANNING

Joice Kelly Ortega Conrado – Discente em Administração– Unisalesiano.

E-mail: [email protected]

Talita de Fátima Silva Cavalcante – Discente em Administração – Unisalesiano.

E-mail: [email protected]

Orientador: Profº. Me. Irso Tófoli – Unisalesiano – [email protected]

RESUMO Os recursos de curto prazo são aplicados nas atividades operacionais da empresa com a finalidade de produzir bens e serviços almejando um retorno satisfatório em relação ao capital investido. A administração indevida desses recursos denominados de capital de giro pode causar uma necessidade financeira, que se não for percebida e corrigida, comprometerá a continuidade da organização. Neste contexto, é de extrema importância que os profissionais envolvidos na área financeira conheçam com profundidade os aspectos relativos a esta administração, pois desta forma poderão gerenciar com maior eficiência, garantindo maior rentabilidade à atividade empresarial. Ao estipular os objetivos da empresa, o gestor traça metas que deverão ser seguidas para que não faltem recursos na realização das operações, e o Planejamento Financeiro, aliado às suas ferramentas, como o fluxo de caixa e os índices financeiros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as ferramentas da Administração de Capital de Giro utilizadas para controlar, organizar e prever as variações que atingem este capital, ressaltando a importância do planejamento financeiro, utilizando-se de pesquisa bibliográfica. Palavras-chave: administração. Capital de giro. Planejamento financeiro.

INTRODUÇÃO

Lemes Junior, Rigo, Cherobin (2005) reforçam que os recursos financeiros de

curto prazo são utilizados para financiar as atividades operacionais do

empreendimento e por isso é necessária agilidade nas decisões nessa gestão. Os

autores enaltecem que a ação de negociar preços e prazos de pagamento com os

fornecedores, refletirá na política de preços e prazos de vendas.

De acordo com Tófoli (2012), a análise do capital de giro visa gerenciar os

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ativos e passivos circulantes do empreendimento. Através de índices busca-se

interpretar a situação econômico-financeira de um período.

O capital de giro, através da atividade operacional, sofre transformação em seu

estado patrimonial, refletindo em acréscimos a cada transformação. “As atividades de

operações (ou atividades operacionais) existem em função do negócio da empresa e

são executadas com a finalidade de proporcionar um retorno adequado para os

investimentos feitos pelos proprietários”. (HOJI, 2006, p. 22).

Desta forma, justifica-se a necessidade de aprofundar um estudo relativo às

ferramentas do capital de giro e a melhor forma de administrá-lo, como ao

planejamento financeiro, que são ferramentas essenciais para a solvência de um

empreendimento.

OBJETIVOS

O respectivo trabalho tem como objetivo demonstrar as ferramentas da

administração do capital de giro, utilizadas na gestão empresarial e a importância de

sua aplicabilidade aliadas ao Planejamento Financeiro para o alcance dos objetivos

empresariais.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada na elaboração deste trabalho foi a de pesquisa

bibliográfica, com a busca dos conceitos inerentes a Administração do Capital de giro

e suas ferramentas, e o Planejamento Financeiro.

1 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

Segundo Assaf Neto (2000) o capital de giro tem participação relevante no

desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de

seus ativos totais investidos. Uma administração inadequada deste item resulta em

sérios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para a formação de uma

situação de insolvência.

Assim, Gitman (2004) afirma que os Ativos Circulantes, comumente chamados

de capital de giro, representam a proporção do investimento total da empresa que

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circula de uma forma para outra, na condução normal dos negócios.

Conforme Tófoli (2012) a administração do capital de giro é responsável pelo

gerenciamento dos ativos e passivos circulantes da empresa. Se o ativo circulante for

maior que o passivo circulante, a empresa possui um capital de giro líquido positivo,

se ocorrer o contrário, possui um saldo negativo. É válido ressaltar que essa gestão

compreende num processo de tomada de decisão envolvendo a liquidez e a

rentabilidade da empresa.

A liquidez, conforme afirma Gitman (1997), representa a capacidade de a

empresa em poder saldar suas obrigações de pagamentos assumidas em prazos

hábeis.

Segundo Matarazzo (1998), não se pode dizer que a empresa obteve liquidez,

por exemplo, com o excesso de estoques e de duplicatas a receber. Estes excessos

significam que houve uma má administração de recursos.

Como mencionado anteriormente, o segundo fator contribuinte a gestão do

capital de giro é a Rentabilidade. Segundo Hoji (2004) a rentabilidade é a medida do

resultado econômico gerado pelo capital investido.

1.1 FERRAMENTAS UTILIZADAS NA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO

1.1.1 PRAZOS MÉDIOS

Conforme foi conceituado por Tófoli (2012), as organizações são formadas por

diversos componentes agindo em conjunto para atingir um objetivo em um prazo

determinado. Na administração do Capital de Giro através de prazos médios, é

possível analisar e definir os prazos de pagamento, recebimento e renovação de

estoques. Após levantar estes dados, é possível avaliar o ciclo operacional e

financeiro da organização, determinando e controlando prazos médios para entrada e

saída do dinheiro.

Os prazos médios são elementos administráveis pelos dirigentes. A análise dos prazos médios e seu impacto financeiro é também uma análise da administração do capital de giro. (MATARAZZO 2010, p. 283).

Os Prazos Médios subdividem-se em:

a) Prazo médio de renovação de estoque – PMRE: De acordo com Assaf Neto

(2010), este índice estabelece o tempo em que as mercadorias permanecem

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paradas em estoques até a sua venda. Em contrapartida Morante (2009) define

o seu objetivo como o de indicar o número de dias que decorreram entre a

compra da mercadoria e sua venda, no caso do comércio; no caso da indústria,

a matéria-prima.

PMRE=ESTOQUES/ CMV X 360

b) Prazo médio de recebimento de vendas – PMRV: Segundo Iudícibus (2010),

este quociente indica o ciclo das duplicatas a receber, ou seja, o tempo que os

recebíveis levam para serem transformados em dinheiro.

Conforme conceitua Morante (2009), o PMRV tem como objetivo indicar o

número de dias que decorrem, em média, entre a efetivação da venda e o

recebimento do valor correspondente.

PMRV = DUPLICATAS A RECEBER/ VENDAS LÍQUIDAS x 360

c) Prazo médio de pagamento de compras – PMPC: Para Morante (2009) este

índice tem como objetivo indicar o número de dias que decorrem, em média,

entre a compra e seu efetivo pagamento aos fornecedores. É importante que a

empresa tenha uma boa relação com seus fornecedores, pois nos casos de

impossibilidade de a empresa cumprir com suas obrigações obedecendo ao

prazo médio de pagamento, poderá obter prazos flexíveis e ainda manter o

crédito com os fornecedores.

PMPC = FORNECEDORES/ CMV x 360

1.1.2 CICLOS

De acordo com Ross, Westerfield e Jordan (1997) afirmam que a principal

preocupação, nas finanças a curto prazo, está ligada as atividades operacionais e

financeiras da empresa, a curto prazo.

Desta forma, a fim de obter informações detalhadas do tempo necessário para

a realização das atividades já citadas bem como seu valor agregado, aplica-se a

divisão entre os ciclos da seguinte forma:

Ciclo Operacional: Assaf Neto (2000) descreve como o tempo entre a compra

de produto ou matéria-prima até o recebimento das vendas. Sua fórmula:

PMRE+PMRV.

Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa: Hoji (2004) relata que o Ciclo Financeiro ou

de Caixa consiste no período existente entre o pagamento aos fornecedores e o

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recebimento das vendas. Portanto, em termos financeiros, um aumento de um dia no

Prazo Médio de Pagamento, não corresponde à redução de um dia no Prazo Médio

de Recebimento. A partir do pagamento aos fornecedores, inicia-se o ciclo de caixa.

Sua fórmula: PMRE+PMRV-PMPC. É o período (em média) que os recursos estão

investidos nas operações sem que tenham ocorridos os correspondentes ingressos

de caixa. Parte desse capital é financiado pelos fornecedores que concederam prazo

de pagamento.

A empresa pode melhorar os resultados econômicos e financeiros administrando adequadamente o ciclo financeiro. O esforço de redução do ciclo financeiro deve ser feito por todas as áreas da empresa, por meio de políticas eficientes de crédito, descontos financeiros, compras, etc. (HOJI, p.128, 2004.)

1.1.3 GIROS

Dentre as ferramentas do Capital de Giro, que auxiliam para uma administração

financeira mais eficiente, encontram-se os índices de atividades, que possibilitam o

cálculo do giro de determinadas atividades da empresa, dentre elas: o giro dos

estoques, o giro de contas a receber, o giro de fornecedores, o giro do ativo e o giro

do imobilizado. A seguir apresentam-se os conceitos e as fórmulas desses giros:

Giro de Estoques: Segundo Gitman (2004), o giro de estoques mede a atividade

ou liquidez do estoque de uma empresa.

Hoji (2004) entende que as empresas procuram aumentar o giro dos estoques,

pois quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é

válido desde que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não

implique “custos extras” em volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro.

Sua fórmula é: GE = CMV/ ESTOQUE

Giro de Contas a Receber: Conforme cita Tófoli (2012), o giro de contas a

receber mede o número de vezes que os valores a receber (Duplicatas a receber ou

Clientes) são recebidos, em média, na empresa. Sua fórmula:

GCR= VENDAS LÍQUIDAS/ DUPLICATAS A RECEBER

Giro de Fornecedores: Revela qual é o prazo médio obtido junto aos

fornecedores pelo fornecimento de insumos e / ou de mercadorias. Conforme Tófoli

(2012) indica o número de vezes, em média, que as contas a pagar giram no período.

Sua fórmula: GF = CMV/ FORNECEDORES

Giro do Ativo: Gitman (2004) descreve o giro do ativo como indicador de

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eficiência de que a empresa usa seus ativos para gerar vendas. E quanto maior o giro

do ativo total de uma empresa, mais eficientemente seus ativos estão sendo usados.

Calcula-se da seguinte forma: GA = VENDAS LÍQUIDAS/ ATIVO TOTAL

Giro do Imobilizado: Segundo Tófoli (2012), mede a eficiência com que a

empresa tem utilizado seus bens operacionais (imobilizados) para gerar receitas de

vendas. Sua fórmula: GI = VENDAS LÍQUIDAS/ IMOBILIZADO

Adempe (1997) afirma: como a rotação do motor de um carro, quanto mais giros

tiver o motor, mais potência tem. Quanto menos giros tiver o motor, menos potência

tem. Ou seja: quanto mais capital (dinheiro) girar a empresa, mais potência tem.

Quanto menos capital (dinheiro) girar a empresa, menos potência tem.

1.1.4 ÍNDICES

Menciona Tófoli (2012) que a análise do Capital de Giro por meio dos Índices é

uma técnica que consiste em confrontar as contas e os grupos de contas visando

interpretar a situação econômico-financeira da empresa, num determinado momento,

bem como as suas tendências. Ele afirma que o índice é a relação entre contas ou

grupos de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar determinado

aspecto da situação econômica ou financeira da empresa.

De acordo com Matarazzo (1998), a quantidade de índices necessários para

uma análise será definida de acordo com a situação indicada. Esta análise deverá

satisfazer o total conhecimento da empresa num determinado período de tempo e no

grau de profundidade desejada da análise.

Assaf Neto e Silva (1997) conceituam que a liquidez é descoberta por meio dos

indicadores financeiros. Os indicadores de liquidez têm a função de mostrar resultados

relacionados com o capital de giro investido, indicando a empresa nos seus vários

elementos do ciclo operacional, para que esta possa tomar decisões em função deste

resultado.

A seguir, apresentam-se as fórmulas dos principais índices:

SIGLA FÓRMULA DESCRIÇÃO DO ÍNDICE

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

ILG ILG = (AC+RLP) / (PC+PNC)

x 100

Índice de Liquidez Geral demonstra a saúde financeira de longo prazo d empresa através da relação entre os grupos patrimoniais do Ativo Circulante e Realizável em longo prazo e o Passivo Circulante e Exigível a longo

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prazo.

ILC ILC= AC / PC x 100 Índice de Liquidez Corrente mostra a relação direta entre os bens e direitos de curto prazo e as obrigações também de curo prazo.

ILS ILS = (AC – ESTOQUES –

DESPESAS ANTECIPADAS) / PC x 100

Índice de Liquidez Seca mede a capacidade de pagamento da empresa, em valores de curto prazo, sem considerar as vendas de estoques e os valores já destinados para as despesas antecipadas.

ILI ILI = DISPONÍVEL / PC x

100

Índice de Liquidez Imediata identifica quanto das dívidas de curto prazo podem ser liquidadas imediatamente.

ÍNDICES DE RENTABILIDADE

MB MB = LB / VL x 100 Margem Bruta representa quanto foi o percentual de lucro bruto em relação às vendas líquidas.

MOP MOP = LAJIR / VL x 100 Margem Operacional representa o percentual de lucro das despesas financeiras e dos impostos sobre as vendas liquidas.

ML ML = LL / VL x 100 Margem Liquida representa o percentual do lucro liquido sobre as vendas liquidas, no período.

ROA ROA= LL / ATIVO TOTAL Retorno sobre o Ativo Total revela o retorno produzido pelas atividades realizadas pela empresa, em seus ativos

ROI ROI = LADJDIR Retorno sobre o Investimento Demonstra os investimentos que equivale aos recursos levantados pela empresa e aplicados em seus negócios.

RPL RPL = LL / PL x 100 Retorno sobre o Patrimônio Líquido Representa o retorno dos recursos aplicados na empresa.

LPA LPA = LL / NÚMERO DE

AÇÕES

Lucro por ação O índice ilustra o lucro auferido por cada ação emitida pela empresa, ou seja, do total do lucro líquido em determinando período, quanto compete a cada ação.

MARK UP

DEVE COBRIR OS IMPOSTOS, E TAXAS

SOBRE AS VENDAS, AS DESPESAS FIXAS, O CUSTO INDIRETO DO

PRODUTO E O LUCRO.

Mark Up É aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para formar o preço de venda.

EBITDA

EBITDA = LUCRO ANTES DAS DESPESAS

FINANCEIRAS LIQUIDAS + DEPRECIAÇÃO

Margem Ebitda É um indicador financeiro que evidencia a capacidade financeira da empresa em remunerar os proprietários de capital.

ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL

IPCT IPCT = CAPITAL DE

TERCEIROS/PL x 100

Índice De Participação de Capital de Terceiros Significa quanto a empresa utilizou de capital de terceiro para cada unidade monetária do capital próprio.

IEG IEG = (PC+PNC) / ATIVO

TOTAL x 100

Índice de Endividamento Geral Expressa a dependência de recursos de terceiros nos financiamentos do Ativo.

IECP IECP = PC / ATIVO TOTAL

x100

Índice de Endividamento de Curto Prazo Mostra a dependência dos recursos de terceiros a curto prazo nos financiamentos do Ativo.

IIPL IIPL = ANC / PL x 100 Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido Indica o quanto do Patrimônio Líquido foi aplicado em Ativo Não Circulante.

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IIRñC IIRñC= ANC / (PNC + PL) x

100

O Índice de Imobilização de Recursos não Correntes indica que percentual de recursos não correntes foi aplicado em Ativo Não Circulante. Considera-se um menor índice melhor, pois um alto grau de imobilização compromete a liquidez da empresa.

Fonte: Tófoli, 2012. Adaptado pelas autoras deste trabalho.

2 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Chiavenato (1999) elucida que as empresas não trabalham na base da

improvisação. Quase tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento figura

como a primeira função administrativa, por ser exatamente aquela que serve de base

para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que determina

antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve

fazer para atingi-los da melhor maneira possível.

Por sua vez, Teló (2001) conceitua que o planejamento financeiro estabelece

como os objetivos financeiros podem ser alcançados; portanto, é um plano para o

futuro. O planejamento auxilia ainda na implantação de projetos que exijam análises

com antecedência de todas as variáveis a serem analisadas e a situação de incerteza.

De acordo com Gitman (1997) os planos financeiros e orçamentos fornecem

roteiros para atingir os objetivos da empresa. Além disso, essas ferramentas oferecem

uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como

mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é

possível avaliar os eventos reais. O planejamento financeiro fornece roteiros para

dirigir, coordenar e controlar as ações da empresa na consecução de seus objetivos.

2.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO

O planejamento a curto prazo, conforme Brealey (1992), preocupa-se com a

gestão do ativo a curto prazo e do passivo de curto prazo da empresa. De acordo com

o autor os elementos mais importantes do ativo circulante são as disponibilidades, os

títulos negociáveis, as exigências e as contas a receber. E os elementos mais

importantes do passivo de curto prazo são os empréstimos bancários e as contas a

pagar. O planejamento financeiro de curto prazo é geralmente, de um ano ou um

semestre, e coincide com o exercício social da empresa.

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Ross, Westerfield, Jordan (1998) afirmam que as finanças a curto prazo

consistem em uma análise das decisões que afetam os ativos e passivos circulantes,

com efeitos sobre a empresa dentro do prazo de um ano. As decisões financeiras a

curto prazo são mais fáceis, mas não menos importantes do que as decisões a longo

prazo, visto que pode comprometer a liquidez da empresa.

Conforme Gitman (2004), o planejamento financeiro de curto prazo se inicia

com a previsão de vendas, a partir daí são formulados os planos de produção que

levarão em conta o tempo necessário para preparação de equipamentos e incluem

também as estimativas das matérias-primas exigidas. De acordo com os planos de

produção a empresa pode projetar a necessidade de mão-de-obra, os gastos gerais

com a produção e as despesas operacionais. E com base nessas estimativas pode-

se então projetar a Demonstração de Resultados e o Orçamento de Caixa da

empresa. Através dessas projeções pode-se finalmente elaborar o balanço patrimonial

projetado.

As principais metas do planejamento a curto prazo é a previsão de vendas, juntamente com os dados operacionais e financeiros. Como resultado da análise do planejamento a curto prazo têm-se como mais importantes os orçamentos operacionais, orçamento de caixa e demonstrações financeiras projetadas”, (GITMAN, 1997, p.588).

O processo do planejamento financeiro de curto prazo, segundo Gitman (2004),

é o seguinte:

Figura 3.2 Planejamento Financeiro de Curto Prazo.

Fonte: Gitman, 2004, p. 93. Adaptado pelas autoras deste trabalho.

2.1.1 PREVISÃO DE VENDAS

De acordo com Welsch (1996) uma previsão de vendas é transformada num

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plano de vendas ao ser acrescentado estratégias, aplicações de recursos e dedicação

no sentido de tomar medidas agressivas para alcançar os objetivos das vendas.

Conforme Kotler (2000), a previsão de vendas da empresa é o nível esperado

de vendas com base em um planejamento de marketing. A previsão de vendas está

diretamente ligada a uma análise detalhada dos dados do mercado. As empresas

geralmente usam uma combinação de dados internos e externos para elaborar a sua

previsão de vendas. Isso acontece, pois de acordo com Gitman (2004), os dados

internos ajudam a conhecer as expectativas de vendas e os dados externos irão

moldar tais expectativas em função de fatores e econômicos gerais. A previsão de

vendas, aliada as estimativas das entradas e saídas de caixa, além de dados de

períodos anteriores, possibilitará a preparação do orçamento de caixa.

Um fator importante na preparação do orçamento são os pagamentos

efetuados pela empresa no período do planejamento financeiro. Ross, Westerfield,

Jordan (1998) conceituam que as saídas de caixa se dividem em quatro categorias

básicas. Primeiramente é o pagamento de contas a pagar, correspondentes à compra

de bens ou serviços, tais como matérias primas, e as compras dependem da previsão

de vendas. A segunda categoria é pagamento de salários, impostos e outras

despesas, onde inclui-se todos os demais custos normais desembolsados de

operação. A terceira categoria de gastos de capital corresponde a pagamentos por

ativos de longa duração. E a última categoria é o financiamento a longo prazo que

engloba pagamentos de juros e amortização de dívidas, além de pagamentos de

dividendos aos acionistas.

A correta previsão e estruturação dos planos de vendas dará a empresa

condições de uma maior abrangência do mercado com um menor desvio de vendas

previsto e uma maior lucratividade.

2.1.2 ORÇAMENTO DE CAIXA

De acordo com Padoveze e Taranto (2009), o orçamento de caixa é essencial

para obter as receitas financeiras, no entanto, é apenas mais um dos saldos do

balanço patrimonial e decorrem das demais contas de resultado, além do próprio

balanço.

Segundo Zdanowicz (2001) o principal objetivo do orçamento de caixa é a

projeção da disponibilidade necessária de recursos financeiros para a execução do

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plano geral de operações, dispor dos recursos financeiros necessários para que a

empresa possa continuar funcionando normalmente, além de viabilizar o que foi

planejado no plano geral de operações ou investimentos, bem como estabelecer o

nível geral de caixa.

Por se tratar de uma projeção, diante da incerteza na elaboração do orçamento

de caixa, Gitman (2004) propõe a alternativa de elaborar vários orçamentos de caixa

para reduzir o risco de uma previsão errônea do orçamento, além de uma correta

estimativa das vendas. Com isso, o administrador financeiro terá instrumentos para

uma ação diante da detecção de risco, de modo que possa tomar uma decisão a curto

prazo mais precisa e com maior segurança.

2.1.3 DEMONSTRAÇÕES PROJETADAS

Segundo Padoveze (2010), a projeção dos demonstrativos contábeis, permite

a gerência fazer as análises financeiras e de retorno de investimento que justificarão

ou não todo o plano orçamentário.

Lucion (2005) elucida que através das demonstrações financeiras projetadas,

tanto o administrador quanto o credor terão ferramentas necessárias para analisar as

origens e as aplicações dos recursos da empresa. Com embasamento nas projeções

das demonstrações, podem ser desenvolvidas análises financeiras, com o fim de

avaliar o desempenho esperado da empresa.

As demonstrações financeiras projetadas, segundo Gitman (1997),

possibilitarão a tomada de medidas para adequar as operações planejadas do período

seguinte, a fim de atingir metas financeiras. Os dados necessários para a preparação

de demonstrações projetadas utilizando-se a técnica simplificada são: as

demonstrações financeiras do ano passado e uma previsão de vendas para o ano

seguinte.

O planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também comumente exigidos pelos credores atuais e futuros. (GITMAN, 1997, p.588)

2.1.3.1 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO PROJETADA

Na elaboração da demonstração do resultado, Gitman (2004) indica a utilizar o

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método em que os custos dos produtos vendidos, as despesas operacionais e as

despesas de juros são expressos em termos de porcentagens, em relação às vendas

previstas, já que as percentagens apresentadas possivelmente serão as mesmas do

ano passado.

Lucion (2005) elucida que a metodologia utilizada para a estimativa do

resultado projetado sugere que as relações entre vários custos e vendas no próximo

ano repetirão sobre aquelas havidas no ano anterior.

2.1.3.2 BALANÇO PROJETADO

De acordo com Gitman (1997), o balanço patrimonial projetado utiliza-se de

uma técnica criteriosa, para estimar certas contas e calcular o valor de outras. Quando

essa técnica é utilizada, o financiamento externo necessário é utilizado como variável

de fechamento. É necessário um valor de “fechamento”, ou seja, o financiamento

externo, para que o balanço feche. Se o valor for positivo para o financiamento externo

necessário significa que a empresa terá que levantar fundos externos, para financiar

o nível de operação previsto para o período, utilizando capital de terceiros ou capital

próprio. Porém, se o valor for negativo, significa que o financiamento previsto é

superior às suas necessidades. Tem-se então, a indicação de excessos de recursos,

e tais recursos poderiam ser destinados para saldar dívidas e ou em compras de

ações. Frequentemente essa técnica é utilizada para medir as necessidades de

financiamento da empresa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Planejar as ações que impactam o capital de giro é a estratégia ideal para

manter a liquidez da organização, tendo em vista as principais atividades da empresa

- compra, venda, pagamento e recebimento - não possuem prazos sincronizados.

Deve-se ter em mente que quanto maior o controle dos prazos, melhor será a tomada

de decisões, pois a perspectiva das limitações financeiras a curto prazo se torna mais

ampla.

O capital da empresa está sujeito a mutações constantes porque é influenciado

por fatores internos e externos e por tanto, se o administrador não tiver uma projeção

das contas, estará sujeito a deixar que o capital seja afetado por tais influências.

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O grande aliado da gestão financeira é o planejamento e por isso aplicar índices

financeiros, conhecer os prazos médios de entradas e saídas de dinheiro e manter um

orçamento dos gastos a fim de evitar a falta de liquidez resultará numa empresa bem

estruturada, apta para crescer dentro de um cenário competitivo, com lucratividade.

REFERÊNCIAS

ADEMPE (Associação dos Empresários da Pequena e Média Empresa do Brasil). Socorro: tenho uma empresa! – Como Organizar e Dirigir Uma Empresa. São Paulo, 1997. ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. ______. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, A; SILVA; C. A. T. Administração do capital de giro. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Análise Avançada do Capital de Giro. Caderno de Estudos. n° 3. São Paulo, 1991. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141392511991000100003&script=sci_arttext>Acesso em 11 de maio de 2015. BREALEY, R. A. Princípios de finanças empresariais. Myers, Stewart C. Tradução H. Caldeira Menezes, J. C. Rodrigues da Costa. 3. ed. Portugal: McGraw-Hill, 1992. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 1999. GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Habra, 1997. ______. Princípios da administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática: matemática financeira, aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004. ______Administração Financeira: Uma abordagem prática: matemática financeira, aplicada, estratégias financeira, análise, planejamento e controle financeiro 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. IUDÍCIBUS. S. Análise de balanços. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. KOTLER, P. Administração de Marketing. 10. ed, 7ª reimpressão. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

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LEMES JUNIOR, A. B.; RIGO, C. M; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração Financeira Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras Aplicações e Casos Nacionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. LUCION, C. E. R. Planejamento Financeiro. Revista Eletrônica de Contabilidade. VI, nº3. 2005. Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs2.2.2/index.php/contabilidade/article/view/142/3955> Acesso em: 15 de maio de 2015. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998. ______. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. MORANTE, A. S. Análise das Demonstrações Financeiras: aspectos contábeis da demonstração de resultado e do balanço patrimonial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PADOVEZE, C. L. Planejamento Orçamentário. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. PADOVEZE, C. L.; TARANTO, F. C. Orçamento Empresarial: Novos conceitos e técnicas. São Paulo, Pearson Education do Brasil, 2009. ROSS, S. A. WESTERFIELD, R. W. JORDAN, B. D. Princípios da Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1997. ______. Princípios da Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. TELÓ, A. R. Desempenho organizacional: planejamento financeiro em empresas familiares. Rev. FAE, Curitiba, v.4, n.1, p.17-26, jan/abr.2001. TÓFOLI, I. Administração Financeira Empresarial. Unisalesiano-Lins. São José do Rio Preto: Raízes, 2012. ZDANOWICZ, J. E. Planejamento Financeiro e Orçamento. 4. ed. Porto Alegre, Sagra Luzzatto, 2001. WELSCH, G. A. Orçamento Empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996. Informações de séries históricas obtidas junto ao IBGE e ao Banco Central do Brasil (www.ibge.gov.br e www.bcb.gov.br respectivamente).