Adulto lição 13 - 2° trimestre 2015

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MODELO

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VERDADE PRÁTICA

• A ressurreição de Jesus é a garantia de que todos os que morreram em Cristo se levantarão do pó da terra.

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LEITURA DIÁRIA• Segunda - 1 Rs 17.17-24• A ressurreição no contexto do Antigo Testamento• Terça - Lc 7.11-17• A ressurreição no contexto do Novo Testamento• Quarta - Lc 24.39• A ressurreição literal de Jesus segundo o Evangelho de Lucas• Quinta - Lc 24.41-43• Jesus não está morto. Ele verdadeiramente ressuscitou• Sexta - Jo 20.10-18; At 2.32• As evidências da ressurreição de Jesus,

o Filho de Deus• Sábado - Rm 4.25• O propósito da ressurreição de Jesus

segundo o Evangelho de Lucas

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OBJETIVO GERAL• Apresentar a ressurreição de Cristo como a garantia da

realidade da vida

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• 1. Explicar a doutrina da ressurreição.• 2. Expor a natureza literal e corporal da ressurreição de

Cristo. • 3. Elencar as evidências diretas e indiretas da

ressurreição de Jesus.• 4. Discutir o propósito da ressurreição

de Jesus.

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ESBOÇO DA LIÇÃOI - A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO .1. No Contexto do Antigo Testamento. 2. No contexto do Novo Testamento.

II - NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS 1. Uma ressurreição literal. 2. Uma ressurreição corporal.

III - EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS 1. Evidências diretas2. Evidências indiretas. IV - PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS 1. Salvação e justificação. 2. A redenção do corpo.

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PONTO CENTRAL

• Jesus Cristo ressuscitou ao terceiro dia. Isso é confirmado por muitas infalíveis provas (At 1.3).

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LEITURA BÍBLICA EM CLASSELucas 24.1-8

• 1 - E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.

• 2 - E acharam a pedra do sepulcro removida.• 3 - E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.• 4 - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes.

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• 5 - E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?

• 6 - Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia,

• 7 - dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite.

• 8 - E lembraram-se das suas palavras

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TEXTO ÁUREO

• "E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?" (Lc 24.5)

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INTRODUÇÃO• A Bíblia declara que a ressurreição de Jesus e o seu posterior

aparecimento aos discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: "E apareceu [Jesus] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido

fora de tempo" (1 Co 15.5-8 - ARA).

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• A morte vicária de Cristo, expiou (ato de expiação: Reparar um erro, uma falta; pagar um crime; remir), ISSO É. Nos garantiu nele, o pagamento de uma dívida de pecados: diretos ou indiretos (Sl 19 V.vers. 12,13), em um estado de depravação total. ELE NOS DEU UM CERTIFICADO, que N’Ele, seremos semelhantes a Ele em glória.

• Antes da Queda a morte não tinha domínio sobre o homem. Todavia, como um ser moralmente livre,

o homem pecou fazendo com que o pecado entrasse no mundo e, com ele, a morte.

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• A morte passou então a todos os homens. • Ainda na Antiga Aliança, o Senhor deu vida aos mortos para

revelar o seu poder sobre a morte. • E mesmo ainda não estando totalmente revelada, a doutrina

da ressurreição já era crida por santos do Antigo Testamento (Jó 19.25).

• Eles anelavam pela redenção do corpo. Jesus se revelou como o Messias prometido e a sua morte e ressurreição garantiram que a penalidade do pecado (a morte),

fosse vencida. Em Cristo, o direito de viver eternamente em um corpo físico tornou-se novamente real.

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• Somente Lucas descreve com precisão médica a agonia de Jesus no Getsemani - orava mais intensamente – escreve ele.

• "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo.

• Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.

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• É importante, sim, entender que o projeto de Jesus se completa na sua morte, sinal de amor até o fim.

• Mesmo diante da dor extrema, Jesus não se desvia do desígnio do Reino de Deus. Ele assume a cruz com liberdade e revela seu amor incondicional por nós. Pelo seu sangue (SACRIFICIAL) é selada a nova aliança e são desmascaradas as artimanhas da mentira e do poder opressor que se opõe ao Reino de Deus.

• A cruz, que significava destruição, torna-se reconstrução da condição humana. Mas a cruz não foi o fim. A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã.

• A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus.

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• Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar.

• “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Co 15.14).

• São duas as palavras gregas (anastasis e egeiró) que definem o termo ressurreição. Elas claramente indicam “tornar à vida”, “levantar-se”, “erguer-se”, “despertar”, “acordar”.

• Ressurreição é a outorga da vida ao que havia se extinguido fisicamente. E O ATO DO LEVANTAMENTO DAQUILO

QUE HAVIA ESTADO NO SEPULCRO.

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• Várias vezes nos deparamos com a expressão “ressurreição dos mortos“ (1 Co 15.12,13,21,42), que se refere a uma ressurreição geral, de justos e ímpios.

• Porém, quando se refere aos justos, a expressão no original é restritiva e se traduz por “ressurreição de entre os mortos”.

• A EXPRESSÃO “DE ENTRE OS MORTOS” QUER DIZER OS MORTOS TIRADOS DO MEIO DE OUTROS MORTOS

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I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO.

1. No Contexto do Antigo Testamento. 2. No contexto do Novo Testamento.

Da esquerda para a direita: Neustã (Nm 21:V.vers. 8-9)Cristo o Messias: (Jô 3:14) e Esculápio (deus grego da medicina)

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• Nehushta (hebraico, NChShThN “, objeto de bronze”) é a serpente de bronze feita por Moisés e colocado em um poste (Números 21:8-9) para curar os israelitas das picadas venenosas das serpentes venenosas no deserto.

• A palavra Nehushtah “coisa de bronze” contém um trocadilho em hebraico, as três primeiras letras, NChSh, significa “serpente” e as duas finais, THN, significa “dragão”.

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• O bordão ou bastão de Esculápio ou Asclépio é um símbolo antigo, relacionado com a astrologia e com a cura dos doentes através da medicina. Consiste de um bastão envolvido por uma serpente Esculápio (em latim:Aesculapius) era o deus romano da medicina e da cura.

• De acordo com a Mitologia Grega, Esculápio teria aprendido a arte da cura com Quíron. Ele é costumeiramente representado como um cirurgião na embarcação Argo, construída com a ajuda da deusa Atena.

• Esculápio era tão habilidoso nas artes médicas que ganhou a reputação de ter trazido pacientes de volta dos mortos. Em virtude disto, foi punido e colocado nos céus como a constelação Ofiúco (significando: "o portador da serpente", ou "O Serpentário").

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I - A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO

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• Esses fatos demonstram, já na Antiga Aliança, o poder de Deus para dar vida aos mortos.

• Abraão, por exemplo, iria sacrificar seu filho Isaque Porque "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar" (Hb 11.18).

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• A despeito do que dizem diversos teólogos acera da crença na ressurreição no Antigo Testamento, é verdade que não encontramos declarações claras a respeito da ressurreição dos mortos antes do tempo dos profetas, embora Jesus fosse de parecer que já estava implícita em Ex 3.6; (confira Mt 22.29-32), e o escritor de Hebreus dá a entender que até mesmo os patriarcas anelavam à ressurreição dos mortos (confira Hb 11.10, 13-16, 19).

• O certo é que não faltam provas de que havia uma crença na ressurreição muito antes do cativeiro.

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• Essa crença está implícita nas passagens que falam numa libertação do sheol (dependendo do contexto, significa sepultura, abismo e inferno) (Sl 49.15; 73.24, 25; Pv 23.14).

• Ela encontra expressão na declaração de Jó 19.25-27. Sobretudo a vemos ensinada claramente em Is 26.19 (passagem tardia, segundo os críticos), e em Dn 12.2, e provavelmente está implícita igualmente em Ez 37.1-14.

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• Sheol, Xeol ou Seol, (pronunciado "Sheh-ol"), em Hebraico."She'ol, é o "túmulo", ou "cova" ou "a sepultura)שאול

• Segundo o Judaísmo She'ol é o local de purificação espiritual ou punição para os mortos, um local o mais distante possível do céu. De acordo com a maior parte das fontes judaicas, o período da purificação ou punição é limitado a apenas doze meses e cada sábado é excluído da punição. Após esse período, a alma irá acender ao Olam Habá, o mundo a vir, ou será destruída se for muito má O local de purificação espiritual ou punição para os mortos maus não é chamado no Judaísmo de "Inferno", e sim por Gehinnom ou Sheol. É um nome figurativo para um local onde se acreditava que eram reunidos os mortos.

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• A palavra "hades" (=submundo) substituiu "sheol" quando - por decreto - a escrituras hebraicas foram vertidas para o grego ( ver Septuaginta) na antiga Alexandriapor volta do ano 200 A.C.

• No Cristianismo Sheol é a destinação comum tanto dos homens corretos quanto dos incorretos, como apresentado no livro de Eclesiastes e no Livro de Jó.

• O Novo Testamento (escrito em grego) também usa "hades" para se referir ao mundo dos mortos.

• A crença de que aqueles no “sheol” esperavam a ressurreição é refletida na história do Novo Testamento de Lázaro. Traduções inglesas das escrituras hebraicas traduziram de formas variadas o termo “sheol” por inferno" ou por "o túmulo".

• Na Bíblia, o Sheol (assim como o Hades, exceto em parábolas) tem o significado de "morte temporária.

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II - No contexto do Novo Testamento.

• Com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição é demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10). O Novo Testamento registra vários casos de pessoas sendo ressuscitadas. Algumas foram ressurreições efetuadas pelo Senhor Jesus, enquanto outras por seus apóstolos (Mc 5.35-43; Lc 7.11-17; Jo 11.11-45; At 9.36-42; 20.9,10). Em todos os casos, exceto a ressurreição de Jesus, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.

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• A doutrina da ressurreição se baseia essencialmente sobre o fato da ressurreição de Cristo.

• O Mestre enfatizou e deu um sentido especial a essa doutrina (Jo 5.28,29), deixando claro que não haverá uma única, geral e simultânea ressurreição para os mortos, e sim, que acontecerá em duas fases distintas: a ressurreição dos justos e a dos ímpios.

• A doutrina da ressurreição foi declarada e ensinada por Jesus em seu ministério terrestre (Jo 5.28,29; 6.39,40,44,54; Lc 14.13,14; 20.35,36). Ensinada e reafirmada pelos

apóstolos e os pais da Igreja primitiva (At 4.2).

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• No Novo Testamento encontramos os seguintes casos:• -O filho duma viuva (Lucas 7.11-15);• -A filha do Jairo (Lucas 8.41-42; 49-55);• -Lázaro (João 11.1-44);• -Muitos santos que haviam morrido, depois da morte de Jesus

(Mateus 27.52);• -Jesus (Mateus 28.1-8);• -Tabita (Atos 9.36-43), e• -Êutico, o jovem que dormiu e morreu durante o sermãozão de Paulo! (Atos (20.9-10).]

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• O cardiologista Alessandro Greco entrevistou 344 pacientes de dez hospitais da Holanda que tinham sido considerados clinicamente mortos – condição estabelecida a partir de um eletrocardiograma. Para os médicos, uma pessoa é considerada clinicamente morta quando o cérebro não recebe suprimento suficiente de sangue, como resultado de falta de circulação, oxigenação ou de ambos. Nesses casos, se não forem realizadas tentativas de ressuscitação em um prazo de cinco a dez minutos, os danos cerebrais tornam-se irreparáveis e não há como sobreviver. Dos pacientes entrevistados, 62, ou 18%, disseram ter passado por uma experiência que os estudiosos chamam de quase-morte. Os outros 282 não lembravam de coisa alguma do período em que estiveram inconscientes.

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II. NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1 - Uma ressurreição literal. 2 - Uma ressurreição corporal.

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1. Uma ressurreição literal.

• O testemunho do terceiro Evangelho é de uma ressurreição física e literal. O próprio Jesus, quando ressuscitou, disse: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lc 24.39).

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• A ressurreição de Cristo não é apenas o milagre de um cadáver reanimado.

• Não se trata do mesmo evento que ocorreu com outros personagens bíblicos como a filha de Jairo (cf. Mc 5, 22-24) ou Lázaro (cf. Jo 11, 1-44), que foram trazidos de volta à vida por Jesus, mas que, mais tarde, num certo momento, morreriam fisicamente.

• A ressurreição de Jesus “foi a evasão para um gênero de vida totalmente novo, para uma vida já não sujeita à lei do morrer e do transformar-se, mas situada para além disso:

uma vida que inaugurou uma nova dimensão de ser homem”.

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• Por causa da ressurreição de Jesus, Deus pode agora dar-nos o dom da vida ressurreta: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1Co 15.22).

• Esta é a promessa e a esperança que Jesus nos proporciona: “Eu sou a ressurreição e a vida.

• Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).].

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2. Uma ressurreição corporal

• A apologética cristã sempre assegurou que a ressurreição de Jesus foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado. Isto significa que, apesar de transformado, Cristo ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado. Lucas põe em relevo esse fato quando registra Jesus comendo com os discípulos após a ressurreição (Lc 24.43). Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã é falsa se a ressurreição de Jesus não aconteceu de forma corporal (1 Co 15.14,15).

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• Não há dúvida de que Jesus, depois de ressuscitado, foi mais reconhecido por seus gestos e por sua voz do que por sua aparência externa.

• Maria Madalena viu Jesus em pé junto ao túmulo, porém não o reconheceu. Mas quando Ele pronunciou exclamativamente o nome “Maria!”, ela devolveu de pronto outra exclamação: “Raboni”, que em hebraico quer dizer Mestre (Jo 20.14-16).

• Os dois discípulos que caminhavam de Jerusalém para Emaús não reconheceram Jesus quando Ele se pôs

a caminho com eles, embora o céu ainda não estivesse escuro.

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• Mas quando Jesus, à mesa com eles, tomou, abençoou, partiu e distribuiu o pão, Cléopas e seu amigo perceberam que aquele, até então estranho, era o Senhor! O que acabou por completo com a resistência dos apóstolos em crer na ressurreição do Senhor foi a repetição da pesca maravilhosa, na mesma praia e no mesmo horário (Jo 21.1-14; Lc 51-11). Jesus ressuscitou em glória. Não carregava mais nossas iniqüidades nem enfermidades.

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• O nome do primeiro discípulo de Emaús!O nome de um dos discípulos aparece no texto de Lucas 24, 18 (Bíblia de Jerusalém):

• “Um deles, Cléopas, lhe perguntou. Tu és o único forasteiro em Jerusalém que ignora os fatos que nela aconteceram nestes dias?” (evangelho de Lucas 24,18).

• Qual seria o nome do segundo discípulo: (na tradição judaica) Seria Jairo, onde está escrito o nome dele?

• A aparição do nome, sugere o conceito popular em relação as mulheres.

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• O nome do segundo discípulo de Emaús!• Este nome não aparece no episódio dos discípulos de Emaús, o

que se segue agora são comentários de estudiosos e conjunturas, não são verdades de fé.

• Uma das conjunturas curiosas diz que se tratava de uma mulher, Maria, esposa de Cléopas, que caminhava junto de volta porque juntos tinham ido comemorar a Páscoa em Jerusalém. Qual era o nome da mulher de Cléopas? Simplesmente Maria de Cléopas. Este nome encontramos no evangelho de João e ali está escrito, em João 19,25 que junto a cruz de Jesus estava Maria sua mãe, e Maria de Cléopas. Quem era Cléopas, e este discípulo de Emaús que Lucas fala?. Este é o único lugar da Bíblia que fala-se de Cléopas, isto é Maria de Cléopas, que vinha ser a tia de Jesus, possivelmente irmã de Maria mãe de Jesus.

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III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1 - Evidências diretas2 - Evidências indiretas.

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1. Evidências diretas

• As Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas. O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição.

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• Trata-se de uma evidência direta da ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo físico e tangível. Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do Evangelho de João 20.10-18.

• Nesses relatos observamos que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!

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• Desde o princípio, a igreja cristã confessou que o corpo físico de Jesus foi elevado ao céu.

• Esta convicção está baseada em várias referências explícitas do Novo Testamento e em vastas evidências tangíveis. O próprio Jesus disse que o corpo no qual ressuscitou era de “carne e ossos” (Lc 24.39). Falando sobre a ressurreição de Cristo, Pedro insistiu neste assunto ao pregar que a “carne dele (Jesus) não viu a corrupção” (At 2.31).

• Escrevendo posteriormente sobre a ressurreição, João declarou que Jesus veio [e permaneceu] em carne” (1Jo 4.2. Cf. 2Jo 7).

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• O corpo que emergiu da tumba na manhã pascal foi visto por aqueles que duvidaram (Mt 28.17), foi ouvido por Maria (Jo 20.15,16), e até mesmo abraçado pelos discípulos (Mt 28.9) em muitas ocasiões depois da ressurreição.

• Além disso, Jesus se alimentou pelo menos quatro vezes após sua ressurreição (Lc 24.30; 24.42,43; Jo 21.12,13). Ele também mostrou as cicatrizes de sua crucificação quando desafiou Tomé, dizendo: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27)

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Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas diretas da ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras provas indiretas. Antes da ressureição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador.

2. Evidências indiretas.

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• A ressurreição de Cristo é o grande milagre do Cristianismo. Uma vez estabelecida a realidade deste acontecimento, a discussão dos demais milagres torna-se desnecessária. Sobre o milagre da ressurreição está firmada a nossa fé. Porque o Cristianismo é histórico, e baseia seus ensinamentos em acontecimentos ocorridos há quase 20 séculos, na Palestina.

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• De tudo isto, é a ressurreição a pedra de esquina, porque, se Cristo não ressuscitou, não era o que alegava ser. Sua morte não seria morte expiadora - os cristãos estariam sendo enganados há séculos; os pregadores, proclamando erros; e os fiéis, acalentando falsas esperanças. Mas, graças a Deus, podemos proclamar esta doutrina: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem!”

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• 1. Como sabemos que Ele ressuscitou? “Vocês, cristãos, vivem na fragrância de um túmulo vazio”, disse um cético francês. É fato que os que vieram embalsamar o corpo de Jesus, naquela notável manhã de Páscoa, encontraram vazio o túmulo.

• Este fato não pode ser explicado à parte da ressurreição de Jesus. Quão facilmente os judeus poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores, apresentando o cadáver do Senhor! Não o fizeram, porém - porque não podiam! Quando se lhes exigia uma explicação, alegavam terem os discípulos furtado o corpo, como se um pequeno bando de homens desanimados pudesse arrancar de guardas treinados o corpo do Mestre, cuja morte parecia ter-lhes tirado todas as esperanças.

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• Que faremos do testemunho dos que viram Jesus após a ressurreição, muitos dos quais falaram com Ele, tocaram- no, comeram com Ele? Centenas deles ainda viviam no tempo de Paulo, segundo ele mesmo testifica.

• Outros, dão seu inspirado testemunho no Novo Testamento. Como rejeitar o testemunho de homens que pregavam a mensagem com o sacrifício da própria vida? Como explicar a conversão de Paulo, antes perseguidor do Cristianismo, transformado num dos maiores missionários?

• Há apenas uma resposta a estas perguntas: Cristo ressurgiu! O túmulo vazio desafia o mundo: À filosofia, diz: “Explique este evento!”

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• À História, diz: “Reproduza este evento!”• Ao tempo, diz: “Apague este evento!”• À Fé, diz: “Receba este evento!”• Alguns naturalistas oferecem outras explicações: “Foi uma

visão que os discípulos tiveram”. Não é possível que centenas tivessem a mesma visão. Outros dizem: “ Jesus não morreu de fato; foi tirado inconsciente da cruz”. Mas um farrapo de homem não poderia ter persuadido os discípulos de que era o Senhor da vida! São explicações tão fracas que trazem consigo a sua própria refutação.

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• Outra vez afirmamos: Cristo ressuscitou! De Wette, grande estudioso racionalista, depois de um exame científico, afirmou: “A ressurreição de Jesus Cristo não pode ser mais questionada que a certeza histórica do assassinato de Júlio César”. Que firme fundamento à fé de alguém - o fato histórico de um Salvador ressuscitado!

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• 2. O que significa a nós? Significa que Jesus é tudo quanto declarava ser: Filho de Deus, Salvador e Senhor. O mundo respondeu às suas reivindicações com a cruz; a resposta de Deus foi a ressurreição. Como Senhor ressuscitado, pede que dediquemos nossas vidas a Ele.

• Significa que a morte expiadora de Cristo foi uma realidade, e que os homens podem achar perdão para os seus pecados e assim ter paz com Deus. A ressurreição completa a morte expiadora de Cristo. Não foi uma morte comum - porque Ele ressuscitou! Significa que temos um Sumo Sacerdote no Céu que simpatiza conosco, que já viveu a nossa vida, conheceu nossas tristezas e enfermidades e pode dar-nos o poder de viver a vida nEle.

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• Significa que podemos ser batizados no Espírito Santo e receber poder para testificar deste Cristo ressurreto. Significa uma vida no porvir.

• A objeção comum é: “Ninguém voltou para contar acerca do outro mundo”.

• Mas alguém já voltou de lá, sim - Jesus Cristo. À pergunta: “Se um homem morrer, viverá outra vez?” responde a ciência: “Não sei”; a filosofia: “Deveria haver”.

• O Cristianismo, porém, afirma: “Porque Ele vive, viveremos nós; porque Ele ressuscitou dos mortos, ressuscitaremos também”. Significa certeza de juízo para os pecadores.

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IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1 - Salvação e justificação. 2 - A redenção do corpo.

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• Aos discípulos no cenáculo, Jesus destaca a salvação como propósito da ressurreição (Lc 24.46-48). A ressurreição de Jesus difere de todas as outras, assim como Jesus difere de todos os homens. Ele é o Deus que se fez carne (Jo 1.14); o segundo Adão, representando a humanidade caída (Rm 5.12; 1 Co 15.45), o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados (1 Tm 1.15).

1.Salvação e justificação.

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• A Bíblia diz que Ele morreu por causa de nossas transgressões (Rm 4.25); e que seu sacrifício foi em resgate de todos (1 Tm 2.6). Mostra ainda que a sua ressurreição foi por "causa de nossa justificação" (Rm 4.25) e que nesse aspecto Ele foi designado filho de Deus com poder pela ressurreição dos mortos (Rm 1.4).

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• O fato de que Deus requer um castigo tão drástico para o pecado deveria ensiná-los não que Deus é brutal, mas que o pecado é abominável.

• Ainda assim, Deus, em seu amor incomparável pelo homem, também determinou que a penalidade pelo pecado pode ser colocada sobre um substituto e, sobre este princípio, o sistema sacrifical do Velho Testamento é construído (Veja Lv 17.11).

• Deus o Filho, revestido de forma humana, derramou o seu sangue pelo pecado do homem, satisfazendo assim a justiça santa de Deus. E, através de seu sangue precioso, Deus se mostrou ao mesmo tempo "o justo e justificador de todos aqueles que crêem em Jesus" (Rm 3.26).

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• A palavra justificação vem do verbo grego dikaioo e significa declarar que uma pessoa é justa, tornar justo.

• Já o substantivo dikaiósis significa justificação, que é o ato da graça divina pelo qual Deus declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu salvador.

• Podemos ilustrar isso com um criminoso que pode até ser perdoado pelo governo e deixa a prisão, porém leva a culpa consigo em sua consciência, mesmo já em liberdade.

• Na justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e pagou por nós.

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• “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso senhor Jesus Cristo”, Rm 5: 1; “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”, Rm 8: 1; “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”, Cl 2: 14.

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• A ressurreição de Jesus é a garantia de que os crentes também ressuscitarão dos mortos (Rm 5.17). Quando ressuscitou dentre os mortos, Jesus se tornou as primícias daqueles que ressuscitarão para não mais morrer (1 Co 15.23).

• O apóstolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou então a nossa fé é vã (1 Co 15.17).

• Na ressurreição, Jesus derrotou a morte de forma que não precisamos mais temê-la (1 Co 15.55-58). Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis e imortais (1 Co 15.42-49).

2. A redenção do corpo.

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• A ideia de uma libertação dos males e do sofrimento ocorre também em outras religiões, de formas que podem ser vistas como paralelas à redenção cristã. Assim, o islamismo, mesmo não compartilhando com o cristianismo o conceito do pecado original, acredita que todo homem nasce precisando de salvação, que só pode ser obtida pela fé e submissão a Deus.

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• a ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé Cristã.

• Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o túmulo.

• Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia.

• O túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu.

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• A igreja viva tem um Cabeça vivo! Em 1 Coríntios 15, Paulo explica em detalhe a importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis consequências desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido:

• 1) pregar sobre Cristo seria em vão (v.14); • 2) fé em Cristo seria em vão (v.14); • 3) todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam

mentirosos (v.15); • 4) ninguém poderia ser redimido do pecado (v.17);

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• 5) todos os Cristãos que dormiam teriam perecido (v.18); e • 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens (v.19).

Mas Cristo realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que dormem” (v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição.

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• E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos e glorificados (1 Tessalonicenses 4:13-18).

• Por que a ressurreição de Cristo é tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus a nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos.

• Ela garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão ressuscitados à vida eterna. Essa é a nossa abençoada esperança

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CONCLUSÃO•  

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