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  • AGENTES ERGONMICOS

    E DOENAS OCUPACIONAIS

    Mdulo: 2

    Competncia: 2.10

    Docente: Renata S. R. Ferreira

  • SISTEMA NERVOSO

  • SISTEMA NERVOSO

    Controla as funes de todo o organismo.

    Recebe

    EstmulosInterpreta Responde

  • SISTEMA NERVOSO

    dividido em duas partes principais:

    Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Perifrico (SNP).

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Crebro: controla os movimentos, recebe e

    interpreta estmulos, coordena a inteligncia,

    memria, raciocnio e imaginao.

    dividido em 2 hemisfrios, possuem 4

    lobos:

    Lobo Frontal: afeto, personalidade, raciocnio

    Lobo Parietal: sensaes

    Lobo Temporal: sentidos (paladar, olfato e

    audio)

    Lobo Occipital: interpretao visual

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Cerebelo: coordena os movimentos do

    corpo, responsvel pelo equilbrio, regula o

    tnus muscular.

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Tronco Cerebral: conduz impulsos

    nervosos, do crebro para a medula e vice

    versa, controla movimentos cardacos e

    respiratrios.

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Medula Espinhal: formada por feixes de

    fibras que conduzem impulsos nervosos do

    corpo para o crebro e vice-versa.

  • SISTEMA NERVOSO PERIFRICO

    O SNP formado por um conjunto de nervos

    (raquidianos e cranianos)

    Nervos Raquidianos: 31 pares

    Nervos Cranianos: 12 pares

    Sensitivos (corpo crebro) Motores (crebro corpo) Mistos

  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL

  • SISTEMA NERVOSO AUTNOMO

    O SNA um sistema involuntrio.

    dividido em:

    Sistema Nervoso Simptico: respostas a

    ameaas

    Sistema Nervoso Parassimptico: acalma

    o corpo aps situao de emergncia

  • SISTEMA MUSCULOESQUELTICO

  • SISTEMA MUSCULOESQUELTICO

    O esqueleto humano formado por 206 ossos.

    Este sistema tem as seguintes funes: Suporte e sustentao; Proteo de rgos internos; Local de armazenamento de clcio fsforo; Local de produo de clulas sanguneas (na medula ssea);

    Sistema de alavanca que, movimentada pelos msculos, permitem o deslocamento do corpo no

    todo em partes.

  • SISTEMA MUSCULOESQUELTICO

    O esqueleto humano pode ser dividido em

    duas partes:

    Esqueleto Axial: formado pela caixa

    craniana, coluna vertebral e caixa torcica;

    Esqueleto Apendicular: compreende cintura

    escapular (formada pelas escpulas e

    clavculas); cintura plvica (formada pelos

    ossos do quadril); e o esqueleto dos

    membros (superiores e inferiores)

  • SISTEMA MUSCULOESQUELTICO

  • SISTEMA MUSCULOESQUELTICO

  • OSSOS DO CRNIO

  • OSSOS DO CRNIO

  • OSSOS DOS MEMBROS SUPERIORES

  • OSSOS DO TRAX

  • OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL

  • OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL

  • OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos Longos

    Apresentam comprimento

    consideravelmente maior que

    largura e a espessura,

    apresentam canal medular.

    Ex: Fmur

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos Alongados

    So ossos cujo

    comprimento

    predomina sobre a

    largura e a espessura.

    No apresentam canal

    medular.

    Ex: Costelas, Clavcula

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos curtos

    so ossos cujo

    comprimento, largura e

    espessura se

    equivalem.

    Ex: Ossos das mos

    (carpos) e ps (tarsos).

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos planos

    so ossos cujo

    comprimento e a largura

    predominam sobre a

    espessura.

    Ex: Ossos do crnio

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos irregulares

    So ossos que apresentam forma irregular.

    Ex: Vrtebras

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos pneumticos

    So ossos que apresentam uma cavidade

    contendo ar.

    Ex: Ossos do crnio, maxila

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

    Ossos sesamides

    So ossos curtos que se

    desenvolvem no interior de

    tendes ou cartilagens e

    auxiliam no deslizamento

    desses tendes.

    Ex: patela, articulao

    metacarpofalangiana e

    metatarsofalangiana

  • CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

  • MSCULOS

    Definio

    So estruturas constitudos por clulas (fibras musculares)

    com capacidade de contrao e relaxamento. Compostos

    por ventre e tendo.

  • MSCULOS

    Funes

    Gerao de fora para locomoo e respirao.

    Sustentao postural

    Gerao de calor

  • Ponto de Origem

    Extremidade do msculo presa

    ao osso, que no se desloca

    Ponto de Insero

    Extremidade do msculo presa

    ao osso, que se desloca

    MSCULOS

  • CLASSIFICAO

    Quanto ao controle do sistema nervoso

    Voluntrios: o impulso de contrao resulta de um ato de vontade prpria;

    Involuntrios: o impulso nervoso no resulta de um ato de vontade (sem controle consciente).

    Quanto ao aspecto histolgico

    Liso: involuntrios, movimentam a parede das vsceras

    Estriado cardaco: involuntrio, compem a camada mdia da parede do corao (miocrdio).

    Estriado esqueltico: voluntrios, movimentam os ossos, articulaes e pele.

  • MSCULOS

  • PROPRIEDADES

  • CLASSIFICAO

    Quanto a Funo

    Agonista: quando um msculo o agente

    principal na execuo de um movimento.

    Antagonista: quando um msculo se ope ao

    trabalho de um agonista, seja para regular a

    rapidez ou potncia de ao.

    Sinergista: estabiliza a articulao, para o

    agonista agir

    Fixadores ou Posturais: mantm a postura

  • Quanto a Forma

    CLASSIFICAO

  • Quanto a Forma

    CLASSIFICAO

  • Quanto a Forma

    CLASSIFICAO

  • CONTRAO MUSCULAR

    Contrao Muscular: corresponde a um

    encurtamento das fibras musculares como

    resposta a um estmulo nervoso.

    H dois tipos de contrao muscular:

    Isomtrica Isotnica

  • CONTRAO MUSCULAR

    Contrao Isomtrica: Tambm conhecida por contrao

    esttica, a contrao muscular que no provoca

    movimento ou deslocamento articular, sendo que o

    msculo exerce um trabalho esttico. No h alterao

    no comprimento do msculo, mas sim um aumento na

    tenso do mesmo.

  • CONTRAO MUSCULAR

    Contrao Isotnica: Tambm conhecida por contrao

    dinmica, a contrao muscular que provoca um

    movimento articular. H alterao do comprimento do

    msculo sem alterar sua tenso mxima. A contrao

    isotnica divide-se em dois tipos: concntrica e excntrica.

  • Que tipo de contrao

    est ocorrendo na figura

    ao lado?

    Isomtrica ou Isotnica?

    Por qu?

    CONTRAO MUSCULAR

  • CONTRAO MUSCULAR

    Hipertrofia e Hipotrofia Musculares

    A hipertrofia ocorre quando h aumento no calibre das

    fibras musculares. O aumento devido contrao

    repetitiva com foras submximas e mximas.

    Por outro lado quando o msculo no utilizado ocorre

    diminuio do calibre das fibras, o que chamamos de

    hipotrofia muscular. Isso ocorre em casos de

    imobilizao devido a fraturas ou algumas patologias

    neurolgicas, levando at ao quadro de atrofia, que se

    caracteriza por uma hipotrofia acentuada.

  • CONTRAO MUSCULAR

  • CONTRAO MUSCULAR

    Atrofia Hipertrofia

  • DEFINIES

    Ergonomia: Derivada do grego

    Ergon = Trabalho

    Nomos = Leis ou Regras

    Estudo do Trabalho Adaptao do Trabalho ao Homem

  • DEFINIES

    Conjunto de cincias que procura a adaptao confortvel e produtiva entre o ser

    humano e seu trabalho, basicamente

    procurando adaptar as condies de trabalho

    s caractersticas psicofisiolgicas do ser

    humano.Couto, Hudson de Arajo.

  • HISTRICO

    Homem Primitivo: suprir algumas necessidades do homem;

  • HISTRICO

    Revoluo Industrial 1913: Linhas de produo em grande escala = sobrecarga;

    II Guerra 1939 a 1945: Adaptao das armas e equipamentos blicos;

    Murrel (Engenheiro Ingls) 1949: 1 Associao Nacional de Ergonomia;

  • HISTRICO

    Oxford - 1950: 1 Associao Internacional de Ergonomia;

    1960 a 1980: Conscincia das indstrias quanto ergonomia ; aperfeioamento das mquinas adaptao do trabalhador mquina;

    A partir de 1980: Mquinas adaptadas ao homem, quanto s suas caractersticas fsicas e emocionais.

  • HISTRICO

    1 Fase

    Trabalhador se adaptava mquina

    2 Fase

    Modificao das mquinas, considerando os limites do homem

    3 Fase

    Anlise do sistema Homem - Trabalho

  • APLICAES

    Aplica-se na preveno de Acidentes do Trabalho e Doenas Relacionadas com o

    Trabalho, pela minimizao ou eliminao

    dos Custos Humanos do Trabalho.

  • OBJETIVOS

    Tornar tarefas e equipamentos mais seguros e confortveis para o utilizador;

    Acrescentar maior conforto ao trabalhador;

    Organizar o trabalho para o tornar compatvel s caractersticas do ser humano;

    Eliminar ou minimizar o risco de adquirir doenas

    e leses musculoesquelticas.

  • OBJETIVOS

    Objetivo Principal

    Adequar o trabalho ao

    homem

    Reduzir Fadiga

    Reduzir Estresse

    Reduo do n de leses e acidentes

    Maior segurana, satisfao e

    sade

  • DOMNIOS DA ERGONOMIA

    Ergonomia

    Fsica

    Cognitiva

    Organizacional

  • Ergonomia Fsica: Ocupa-se das caractersticas

    da anatomia humana, fisiologia, antropometria e

    biomecnica em sua relao atividade.

    Postura no Trabalho; Manuseio de Materiais; Movimentos Repetitivos; Distrbios Msculo Esquelticos relacionados ao Trabalho;

    Projeto de Postos de Trabalho; Segurana e Sade do Trabalhador.

  • Ergonomia Cognitiva: Ocupa-se dos processos

    mentais, como a percepo, memria, raciocnio

    e resposta motora, relacionados com as

    interaes entre as pessoas e outros elementos

    de um sistema.

    Carga Mental; Tomada de Decises; Interao Homem-Computador; Estresse; Treinamento.

  • Ergonomia Organizacional: Ocupa-se da

    otimizao dos sistemas do trabalho,

    abrangendo as estruturas organizacionais,

    polticas e processos.

    Comunicao; Projeto de Trabalho; Programao do Trabalho em grupo; Projeto Participativo; Trabalho Cooperativo; Cultura Organizacional; Organizaes em Rede; Gesto de Qualidade.

  • RISCOS ERGONMICOS

    Esforo fsico intenso;

    Levantamento e transporte manual de peso; Exigncia de postura inadequada; Controle rgido de produtividade; Imposio de ritmos excessivos; Trabalho em turno e noturno; Jornada de trabalho prolongada; Monotonia e repetitividade; Outras situaes causadoras de stress.

  • REPERCUSSO NA SADE FSICA E

    MENTAL DO TRABALHADOR

    Fsico

    Mental

    Trabalho

  • REPERCUSSO NA SADE FSICA E

    MENTAL DO TRABALHADOR

    Para compreender as relaes entre o trabalho e

    o indivduo, conveniente entender a carga

    de trabalho exercida por cada atividade sobre o

    trabalhador.

    Carga de Trabalho: exigncias fsica e mental,

    do trabalho. Quando superam as capacidades,

    habilidades e competncias de cada trabalhador

    para realizar determinada atividade, torna-se uma

    sobrecarga de trabalho.

  • REPERCUSSO NA SADE FSICA E

    MENTAL DO TRABALHADOR

    A Carga Fsica, est relacionada com mecanismos fisiolgicos e

    musculares.

    A Carga Mental subdividida em Carga Cognitiva, Psquica e

    Emotiva.

    As Exigncias Cognitivas das tarefas se referem ao conhecimento

    e compreenso atravs do uso da inteligncia.

    A Carga Psquica diz respeito maneira como o indivduo lida com

    as situaes de seu dia-a-dia.

    A Carga Emocional est ligada ao sentimento, reflete como se

    sente o indivduo ao lidar com seu trabalho.

  • REPERCUSSO NA SADE FSICA E

    MENTAL DO TRABALHADOR

    Manifestaes de sobrecarga refletem fadiga, absentesmo

    no trabalho, incidncia de distrbios msculo-esquelticos,

    transtornos comportamentais e mentais, entre as mais

    recorrentes.

    Entre as cargas ou fatores psicossociais destacam-se

    situaes estressantes, posturas das chefias, disputas entre

    colegas, condies de insegurana no emprego,

    remunerao ou salrio inadequado,

    desvalorizao do trabalho dentre outros.

  • ESTRESSE

  • ESTRESSE OCUPACIONAL

    Estresse: reao do organismo a uma situao

    ameaadora ou opressiva.

    Quando uma pessoa recebe estmulos externos

    para agir, o organismo se prepara

    psicofisiologicamente, canalizando tudo para as

    funes fisiolgicas; quando essa ao no

    ocorre, h uma frustrao e a energia se acumula,

    causando distrbios fsicos e psicolgicos.

  • CAUSAS DO ESTRESS

    Atividade e tipo de trabalho: presso, ritmo de produo,

    conflitos, insatisfao;

    Sentimento de incapacidade: percepo pessoal da

    incapacidade de atender uma demanda;

    Condies de trabalho: condies fsicas inadequadas;

    Fatores organizacionais: escassez ou ausncia de

    incentivos, comportamento dos superiores, que podem ser

    demasiadamente exigentes e crticos, salrios, carreira,

    hora extra e turnos;

    Aspectos econmicos e sociais: falta de dinheiro,

    conflito com colegas, famlia e amigos.

  • CAUSAS DO ESTRESS

    Sinais

    Sensao de desgaste constante; Alterao de sono (dormir demais ou pouco); Tenso muscular; Formigamento (na face ou nas mos, por exemplo); Problemas de pele; Hipertenso; Mudana de apetite; Alteraes de humor; Perda de interesse pelas coisas; Problemas de ateno, concentrao e memria; Ansiedade; Depresso.

  • REDUO DO ESTRESS OCUPACIONAL

    Medidas no ambiente de trabalho

    Redesenho do posto de trabalho; Contatos sociais; Treinamento; Exerccios de relaxamento.

    Algumas atitudes simples podem evitar ou amenizar o

    estresse:

    Dormir direito; Cuidar da sade; Alimentar-se de forma saudvel Fazer atividades fsicas; Proporcionar-se momentos de prazer; Refletir sobre a maneira de lidar com as situaes e buscar mudanas.

  • SNDROME DE BURNOUT

    Sndrome de Burnout um distrbio psquico de

    carter depressivo, precedido de esgotamento

    fsico e mental intenso, cuja causa est

    intimamente ligada vida profissional.

    Sua principal caracterstica o estado de tenso

    emocional e estresse crnicos provocado por

    condies de trabalho fsicas, emocionais e

    psicolgicas desgastantes.

  • SNDROME DE BURNOUT

    A sndrome se manifesta especialmente em

    pessoas cuja profisso exige

    envolvimento interpessoal direto e intenso.

    Profissionais das reas de educao, sade,

    assistncia social, recursos humanos, agentes

    penitencirios, bombeiros, policiais e mulheres que

    enfrentam dupla jornada correm risco maior de

    desenvolver o transtorno.

  • SNDROME DE BURNOUT

    O sintoma tpico da sndrome de Burnout a sensao

    de esgotamento fsico e emocional que se reflete

    em atitudes negativas, como ausncias no trabalho,

    agressividade, isolamento, mudanas bruscas de humor,

    irritabilidade, dificuldade de concentrao, lapsos de

    memria, ansiedade, depresso, pessimismo, baixa

    autoestima.

    Dor de cabea, enxaqueca, cansao, sudorese,

    palpitao, presso alta, dores musculares, insnia,

    crises de asma, distrbios gastrintestinais so

    manifestaes fsicas que podem estar associadas

    sndrome.

  • SNDROME DE BURNOUT

    O tratamento inclui o uso de antidepressivos e

    psicoterapia. Atividade fsica regular e exerccios de

    relaxamento tambm ajudam a controlar os

    sintomas.

  • SNDROME DE BURNOUT

  • FATORES HUMANOS NO TRABALHO

    Ritmo Circadiano

    Relgio BiolgicoInfluencia as funes do nosso

    corpo, como, a temperatura,

    presso arterial, nveis

    hormonais, ritmo cardaco.

    Cada ciclo de 24hs, influencia

    uma funo do nosso corpo.

    Mantm o corpo alerta durante

    as horas de claridade (dia) e

    ajuda-o a relaxar noite.

  • FADIGA

    Causada pelo trabalho contnuo, que provoca uma reduo

    da capacidade do organismo e a degradao da qualidade

    do trabalho.

    Conjunto de fatores

    Efeitos cumulativos

    Durao do trabalho

    Fatores psicolgicos,

    fsicos, ambientais e

    sociais

  • MONOTONIA

    Ocorre na realizao de tarefas ou atividades constantes

    com poucos estmulos, ocorre sonolncia, sensao de

    fadiga, falta de vontade e reduo da ateno.

    Muito comum em atividades repetitivas, com mnimo grau de

    dificuldade, que exigem constante estado de alerta ou

    ateno.

  • MOTIVAO

    Conjunto de fatores que impulsionam o comportamento,

    para a realizao de um objetivo. Manifesta-se como

    resposta a estmulos internos e externos.

    Um trabalhador motivado aumenta sua produo, sofre

    poucos efeitos da monotonia e da fadiga.

    RecompensarInformarDesafiarEstabelecer

    Metas

  • CONSEQUNCIAS DA IDADE NO TRABALHO

    O processo de envelhecimento provoca uma degradao

    progressiva da funo cardiovascular, fora muscular,

    flexibilidade das articulaes, rgos do sentidos e da

    funo cerebral. O processo inicia-se por volta dos 30 a 40

    anos, mas acelera-se a partir dos 50 anos.

    Antropometria; Fora muscular; Processos cognitivos; Viso; Audio.

  • ANTROPOMETRIA

  • ANTROPOMETRIA

    A antropometria trata das medidas fsicas do corpo humano.

    As dimenses antropomtricas esto diretamente envolvidas

    ao alcance dos movimentos do corpo humano e as posturas

    adotadas no ambiente de trabalho.

    Antropometria Esttica: aplicada em indivduos com

    postura neutra;

    Antropometria Dinmica: aplicada em indivduos em

    movimento.

  • VARIAES DAS MEDIDAS

    Quando se estuda antropometria, as variaes do ser

    humano so abrangentes, sendo muitos aspectos

    investigados tais como:

    Diferenas entre os sexos; Variaes intra-individuais; Variaes tnicas; Influncia do clima nas propores corporais.

  • VARIAES DAS MEDIDAS

    Diferenas entre os sexos

    Homens e mulheres

    apresentam diferenas

    significativas, estatura,

    comprimento dos braos e das

    pernas, propores corporais,

    etc.

  • VARIAES DAS MEDIDAS

    Variaes Intra-individuais

    Ocorrem durante toda a vida

    (mudanas fsicas).

  • VARIAES DAS MEDIDAS

    Variaes tnicas: diferenas na proporo corporal.

  • VARIAES DAS MEDIDAS

    Influncia do Clima: em regies mais quentes (corpo mais

    alongado), em regies mais frias (corpo mais volumoso e

    arredondado).

    Corpos magros, facilitam a troca de calor no ambiente.

    Corpos mais cheios, tm maior facilidade de conservar o

    calor do corpo.

  • PESQUISA DE SHELDON

    William Sheldon (1940), promoveu um estudo minucioso de uma

    populao de 4.000 estudantes norte americanos, fotografando-

    os de frente, perfil e costas, definindo trs tipos fsico bsicos:

    Ectomorfo: Formas Alongadas;

    Mesomorfo: Tipo musculoso;

    Endomorfo: Formas arredondadas.

  • ANTROPOMETRIA ESTTICA

  • ANTROPOMETRIA DINMICA E FUNCIONAL

    Antropometria Dinmica: mede os alcances dos movimentos.

    Ex: alcance mximo das mos com a pessoa sentada.

    Aplicada em trabalhos que exigem muitos movimentos.

    Antropometria Funcional: so as medidas relacionadas com a

    execuo de tarefas especficas, onde ocorre uma

    conjugao de diversos movimentos para realizar a funo

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

    A biomecnica ocupacional uma parte

    da biomecnica geral, que se ocupa dos

    movimentos corporais e foras

    relacionados ao trabalho, ou seja, atua

    nas interaes fsicas do trabalhador,

    com o seu posto de trabalho, mquinas,

    ferramentas e materiais, visando reduzir

    os riscos de DORT.

    Muitos produtos e postos de trabalhos

    inadequados provocam estresses

    musculares, dores e fadiga que as

    vezes, podem ser resolvidas com

    providncias simples.

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • BIOMECNICA OCUPACIONAL

  • FORAS

    Uma pessoa utiliza suas foras para executar infinitas

    tarefas, foras resultantes de suas contraes musculares. A

    execuo de algumas tarefas exige a utilizao de poucos

    msculos. Em tarefas mais complexas, exige-se a contrao

    coordenada de diversos msculos.

  • FORAS

  • FORAS

  • FORAS

    Foras mximas em Newtons, para empurrar e puxar, na posio de p.

  • FORAS

  • NR - 17

    17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parmetros

    que permitam a adaptao das condies de trabalho s

    caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a

    proporcionar um mximo de conforto, segurana e desempenho

    eficiente.

    As condies de trabalho incluem aspectos relacionados a:

    17.2 Levantamento, Transporte e Descarga Individual de

    Materiais

    17.3 Mobilirio dos Postos de Trabalho

    17.4 Equipamentos dos Postos de Trabalho

    17.5 Condies Ambientais de Trabalho

    17.6 Organizao do Trabalho

    Anexo I Trabalho dos operadores de CheckoutAnexo II Trabalho em teleatendimento/Telemarketing

  • LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

    Definio: designado como todo transporte no qual o

    peso total da carga suportado por um s trabalhador.

    No deve ser exigido o transporte manual de cargas caso o peso comprometa a sade ou segurana do trabalhador;

    O trabalhador designado para o transporte manual regular de carga deve ser submetido treinamentos e orientaes;

    Quando mulheres e jovens forem designados esta atividade, o peso mximo deve ser inferior ao peso admitido

    para homens.

  • Segundo NIOSH (National Institute for Ocupational Safety and Health), 1991: o limite de peso que o trabalhador capaz de

    levantar com segurana de at 23 KG. Este valor ir variar de

    acordo com a altura da carga, o tipo de pega, a distncia da

    carga em relao ao corpo.

    Segundo a Comunidade Europeia: peso mximo = 25kg.

    CLT Artigo 198: peso mximo = 60kg.

    Projeto de Lei 5746/05: reduz de 60kg para 30kg o peso mximo que um trabalhador poder carregar individualmente.

    Limite de Carga Mxima

    LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

  • O manuseio de cargas

    responsvel por grande parte dos

    traumas musculares entre os

    trabalhadores.

    Isso tem ocorrido, principalmente

    devido grande variao

    individual das capacidades fsicas

    e treinamentos insuficientes.

    LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

  • As situaes de trabalho quanto ao

    levantamento de peso, podem ser

    classificados em dois tipos:

    Levantamento espordico

    relacionado com a capacidade

    muscular (levantar a carga);

    Trabalho repetitivo de cargas

    relacionado com a capacidade

    energtica (fadiga fsica)

    LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

  • Resistncia da coluna: ao levantar um peso com as

    mos, o esforo transferido para a coluna. A coluna

    composta de vrios discos intervertebrais, que suportam

    grande fora no sentido vertical, mas extremamente frgil

    para foras que atuam perpendicularmente ao seu eixo.

    LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

  • Incorreto Correto

    LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

  • Recomendaes para o levantamento de cargas

    Mantenha a coluna reta e use a musculatura das pernas; Mantenha a carga o mais prximo possvel do corpo; Procure manter cargas simtricas, dividindo-as e usando

    as duas mos;

    A carga deve estar a 40cm acima do piso; Trabalho em equipe; Use carrinhos; Use transportadores mecnicos; Antes de levantar um peso, deve-se remover todos os

    obstculos que possam atrapalhar os movimentos

    LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA

    INDIVIDUAL DE MATERIAIS

  • O posto de trabalho deve ser adaptado s

    caractersticas do

    trabalhador;

    Os mobilirios devem proporcionar condies de

    boa postura, visualizao e

    operao;

    Poder ser exigido uso de apoios e suportes, a partir

    da anlise ergonmica;

    MOBILIRIO DOS POSTOS DE TRABALHO

  • Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mnimos de conforto:

    a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza

    da funo exercida;

    b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na

    base do assento;

    c) borda frontal arredondada;

    d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para

    proteo da regio lombar.

    Para atividades em p, devem ser colocados assentos para descanso durante as pausas;

    MOBILIRIO DOS POSTOS DE TRABALHO

  • MOBILIRIO DOS POSTOS DE TRABALHO

  • MOBILIRIO DOS POSTOS DE TRABALHO

  • EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO

    Todos os equipamentos que compem um posto de trabalho devem estar adequados s caractersticas psicofisiolgicas

    dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado;

    Nas atividades que envolvam leitura de documentos deve ser fornecido suporte adequado para documentos que possa

    ser ajustado proporcionando boa postura, visualizao e

    operao, evitando movimentao frequente do pescoo e

    fadiga visual.

  • EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO

    Os equipamentos utilizados no

    processamento eletrnico de dados

    com terminais de vdeo devem

    observar o seguinte:

    Condies de mobilidade suficientes

    para permitir o ajuste da tela do

    equipamento iluminao do

    ambiente;

    O teclado deve ser independente e ter

    mobilidade;

    Serem posicionados em superfcies

    de trabalho com altura ajustvel.

  • CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

    Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que

    exijam solicitao intelectual e ateno constantes, so

    recomendadas as seguintes condies de conforto:

    a) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR

    10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (para

    aquelas no descritas nesta NBR, o nvel de rudo aceitvel

    para efeito de conforto ser de at 65 dB (A)

    b) ndice de temperatura efetiva entre 20C e 23C

    c) velocidade do ar no superior a 0,75m/s;

    d) umidade relativa do ar no inferior a 40%

  • CONDIES AMBIENTAIS DE TRABALHO

    Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao adequada, natural ou artificial, deve ser uniformemente

    distribuda e difusa;

    A iluminao deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e

    contrastes excessivos;

    Os nveis mnimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho eram os valores de iluminncias

    estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no

    INMETRO. (cancelada em 2013, sendo substituda pela

    norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013).

  • ORGANIZAO DO TRABALHO

    Cincia relacionada aos fenmenos relacionados

    execuo do trabalho,

    a arte de aplicar efetivamente os recursos

    para atingir um objetivo,

    Est relacionada com: anlise das funes,

    contedo do trabalho,

    tempo do trabalho, carga

    fsica e mental.

  • ORGANIZAO DO TRABALHO

    A organizao do trabalho deve ser adequada s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e

    natureza do trabalho a ser executado.

  • ORGANIZAO DO TRABALHO

    A organizao do trabalho, para efeito desta NR, deve levar

    em considerao, no mnimo:

    as normas de produo;

    o modo operatrio;

    a exigncia e determinao de tempo;

    o ritmo de trabalho;

    o contedo das tarefas.

  • ORGANIZAO DO TRABALHO

    Nas atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou

    dinmica do pescoo, ombros, dorso e membros superiores e

    inferiores, e a partir da anlise ergonmica do trabalho, deve

    ser observado o seguinte:

    a) qualquer sistema de avaliao de desempenho para efeito

    de remunerao e vantagens deve levar em considerao as

    repercusses sobre a sade dos trabalhadores

    b) devem ser includas pausas para descanso;

    c) quando do retorno do trabalho, aps qualquer tipo de

    afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigncia

    de produo dever permitir um retorno gradativo aos nveis

    de produo da poca anterior ao afastamento.

  • ANEXO 1

    O anexo I da Norma Regulamentadora 17 (NR 17) do Ministrio do Trabalho objetiva estabelecer parmetros e

    diretrizes mnimas para adequao das condies de

    trabalho dos operadores de checkout, visando preveno

    dos problemas de sade e segurana relacionados ao

    trabalho.

  • ANEXO 1

    A NR-17 Anexo I faz exigncia anlise ergonmica global

    do posto do trabalho dos operadores de checkout em relao

    ao mobilirio e suas dimenses, s caractersticas

    antropolgicas, ao equipamento e s ferramentas utilizadas

    para o cumprimento do trabalho, iluminao, rudo,

    conforto trmico, proteo contra fatores de risco qumico e

    fsico.

    Abrange tambm o empenho e os esforos da empresa em

    realo manipulao das mercadorias, onde os operadores

    de checkout no usem fora muscular excessiva, adotando

    medidas auxiliares de melhorias no trabalho.

  • ANEXO 1

    1) atender s caractersticas antropomtricas de 90% dos trabalhadores,

    respeitando os alcances dos membros e da viso, ou seja,

    compatibilizando as reas de viso com a manipulao;

    2) assegurar a postura para o trabalho na posio sentada e em p, e as

    posies confortveis dos membros superiores e inferiores, nessas duas

    situaes;

    3) respeitar os ngulos limites e trajetrias naturais dos movimentos,

    durante a execuo das tarefas, evitando a flexo e a toro do tronco;

    4) garantir um espao adequado para livre movimentao do operador e

    colocao da cadeira, a fim de permitir a alternncia do trabalho na

    posio em p com o trabalho na posio sentada;

  • ANEXO 1

    5) manter uma cadeira de trabalho com assento e encosto para apoio

    lombar, com estofamento de densidade adequada, ajustveis estatura

    do trabalhador e natureza da tarefa;

    6) colocar apoio para os ps, independente da cadeira;

    7) adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletro-

    mecnica para facilitar a movimentao de mercadorias nos checkouts

    com comprimento de 2,70 metros ou mais;

    8) disponibilizar sistema de comunicao com pessoal de apoio e

    superviso;

    9) manter mobilirio sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os

    elementos de fixao (pregos, rebites, parafusos) ser mantidos de forma

    a no causar acidentes.

    10) Promover boas condies ambientais (iluminao, rudo, conforto

    trmico

  • ANEXO 2

    O anexo II da Norma Regulamentadora 17 (NR 17) do Ministrio do Trabalho objetiva estabelecer parmetros e

    diretrizes mnimas para adequao das condies de trabalho

    para as atividades de telemerketing, teleatendimento, centrais

    telefnicas, centrais de relacionamento com clientes ou setores

    de empresas ou postos de trabalhos dedicados a este fim,

    preveno dos problemas de sade e segurana relacionados ao

    trabalho.

  • ANEXO 2

    1) Jornadas de 6h para as atividades de teleatendimento;

    2) Dois periodos de pausas remunerdas de 10 minutos perfazendo o

    totalde 20 minutos;

    3) Definio de medidas de cada Ponto de Atendimento (P.A.),

    definio de regulagens de altura de monitor e definio de cadeiras

    ergonomicamente adequadas;

    4) Exigencia de treinamento para os trabalhadores envolvendo os

    riscos da atividade de 4 horas na admisso e a cada 6 meses;

    5) Os headsets devem ser individuais ou ter as partes que ficam no

    ouvido e proximo a boca individuais;

    6) Armarios Individuais e com chave para todos os trabalhadores;

  • INSTRUO NORMATIVA INSS/DC N 98

    DE 05 DE DEZEMBRO DE 2003

    LER

    Leso por esforo

    repetitivo

    DORT

    Distrbios

    steomusculares

    relacionados ao trabalho.

  • Os acometimentos musculoesquelticos no trabalho

    podem ser causados por:

    Procedimentos rgidos de trabalho;

    Postura rgida/esttica;

    Excesso de trabalho;

    Tenso em casa e no trabalho;

    Ausncia de pausas em tarefas que exigem descanso peridico.

    LER/DORT

  • Contrao prolongada

    Isquemia Hipxia Leso

    Entendendo as causas (Fisiologia):

    1. Contrao esttica/isomtrica:

    LER/DORT

  • 2. Compresso de tecidos: segmentos corpreos

    apoiados em superfcies duras por muito tempo (glteo,

    coxas, cotovelos, punhos)

    LER/DORT

  • 3. Velocidade de contrao: movimentos muito rpido,

    diminui o tempo de oxigenao muscular, levando hipxia

    e leso das fibras musculares.

    LER/DORT

  • 4. Stress negativo (distress): causa reduo da luz dos

    vasos, reduzindo assim a quantidade de oxignio que

    chegaria aos msculos.

    LER/DORT

  • Atrito

    Desgaste

    InflamaoEdema

    Compresso

    5. ngulo-Atrito-Inflamao:

    LER/DORT

  • 5. Fora: quando maior que a resistncia muscular, ocorre

    leso das fibras e espasmo muscular.

    Nunca se deve utilizar

    imobilizadores para digitao,

    uma vez que o pndulo do punho

    fica anulado e os flexores dos

    dedos fazem mais fora para

    executar a atividade.

    LER/DORT

  • LER/DORT

    Diagnstico: o diagnstico baseia-se na histria

    profissional, no exame fsico detalhado e na anlise das

    condies de trabalho.

  • Principais sintomas:

    Dor localizada, mas que pode irradiar para reas corporais;

    Sensao de dormncia ou formigamento na rea afetada ou em rea prxima;

    Sensao de peso, fadiga ou desconforto localizado;

    Rigidez articular;

    Perda de fora;

    Perda de coordenao;

    Inchao na zona lesada;

    Descolorao da pele e ainda, alterao da temperatura corporal.

    LER/DORT

  • Tratamento

    Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti-

    inflamatrios e repouso das estruturas musculoesquelticas

    comprometidas;

    Nas fases mais avanadas da sndrome, a aplicao de

    corticides, fisioterapia e interveno cirrgica so recursos

    teraputicos que devem ser considerados;

    Aplicar ergonomia no ambiente de trabalho.

    LER/DORT

  • LER/DORT

  • LER/DORT

  • LER/DORT

  • LER/DORT

  • LER/DORT

  • LER/DORT

  • LER/DORT

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Sndrome do Tnel do Carpo: provocada pela compresso

    do nervo Mediano, que vem do brao e passa pelo punho,

    numa regio chamada tnel do carpo.

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Sndrome do Tnel do Carpo

    Diagnstico: Exame clnico (Manobra de Phalen, Teste de

    Tinnel)

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Sndrome do Tnel do Carpo

    Tratamento: Medicamentos, repouso, em casos graves, h

    indicao de cirurgia.

    Preveno:

    Evitar usar a articulao por tempo prolongado, ficar atento

    quanto postura no trabalho, realizar pequenas pausar

    durante o trabalho

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Tendinite dos Extensores dos dedos: inflamao dos

    tendes dos msculos extensores dos dedos, causada por

    uso excessivo da articulao do punho.

    Diagnstico: exame clnico, paciente relata dor na regio

    dorsal da mo, fraqueza e sensao de queimao na regio.

    Tratamento: Medicamentos e repouso.

    Preveno: Evitar usar a articulao por tempo prolongado,

    ficar atento quanto postura no trabalho, manter o punho em

    posio neutra, realizar pequenas pausar durante o trabalho

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Tenossinovite dos Flexores dos Dedos : inflamao dos

    msculos flexores dos dedos, causando inchasso causada

    por uso excessivo da articulao do punho.

    Diagnstico: exame clnico, paciente relata dor na parte

    interna da mo, principalmente quando flexionar os dedos.

    Tratamento: Medicamentos e repouso.

    Preveno: Evitar usar a articulao por tempo prolongado,

    ficar atento quanto postura no trabalho, manter o punho em

    posio neutra, realizar pequenas pausar durante o trabalho

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Tenossinovite Estenosante (Dedo em Gatilho): inflamao

    na bainha dos tendes dos msculos flexores dos dedos,

    causando inchao e ndulo no tendo, devido ao uso

    excessivo da articulao do punho.

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Tenossinovite Estenosante

    Diagnstico: Pode ser feito atravs dos sintomas

    apresentados, bem como a referncia de que a pessoa

    trabalha em servios que requerem o uso da palma das mos

    e o movimento de fechar os dedos, como carimbar e

    grampear, em movimentos repetitivos e por longos perodos.

    Tratamento: medicamentos e repouso.

    Preveno: evitar uso repetitivo das articulaes, realizar

    pausas e alongamentos durante o trabalho.

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista): inflamao dos

    tendes do cotolevo, localizados no epicndilo lateral.

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista)

    Diagnstico: exame clnico. O paciente pode se queixar de

    dor aguda quando roda o antebrao. Em geral, a pessoa vai

    notando que a dor vai aumentando gradativamente conforme

    o uso das articulaes, como ao abrir latas, ou ao abrir as

    fechaduras das portas ou mesmo quando vai parafusar

    alguma coisa.

    Tratamento: medicamentos, repouso, exerccios de

    alongamento e nos casos mais graves, cirurgia.

    Preveno: evitar uso repetitivo das articulaes, realizar

    pausas e alongamentos durante o trabalho.

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Doena de Quervain: essa

    doena decorre da inflamao dos

    tendes que passam pelo punho

    no lado do polegar. Se houver um

    uso excessivo dessa articulao,

    poder ocorrer a inflamao

    desses tendes, dificultando o

    movimento do polegar e do punho,

    principalmente quando for pegar

    algum objeto ou rodar o punho

  • DOENAS OCUPACIONAIS

    Doena de Quervain

    Diagnstico: exame clnico

    (Manobra de Filkestein). O

    paciente pode se queixar de dor

    na regio do polegar e do punho.

    Tratamento: medicamentos e

    repouso da articulao.

    Preveno: evitar uso repetitivo

    das articulaes, realizar pausas

    e alongamentos durante o

    trabalho, manter o punho em

    posio neutra.

  • PROGRAMA DE PREVENO ERGONMICA

    PPE

    a) Anlises e Projetos;

    b) Educao e Treinamento;

    c) Atividades de Preveno e Reabilitao.

    Objetivos Gerais:

    Atender a legislao; Contribuir nas certificaes que envolvam sade,

    segurana, meio ambiente e qualidade;

    Evitar o afastamento e o absentesmo; Reduzir gastos com despesas mdicas; Reabilitar e orientar funcionrios; Promover um ambiente de trabalho seguro e sadio.

  • PROGRAMA DE PREVENO ERGONMICA

    Objetivos Especficos:

    Identificar, quantificar e propor medidas de controle dos riscos ergonmicos no local de trabalho;

    Prevenir e controlar as doenas relacionadas ao risco ergonmico;

    Garantir que as consideraes ergonmicas faam parte da deciso dos lderes, incorporando-as no ambiente de

    trabalho.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Objetivos

    Identificar demandas do trabalho;

    Definir fatores de sobrecarga fsica, psquica e cognitiva,

    atravs do estudo do trabalho real;

    Visa humanizar o trabalho, evitar doenas ocupacionais,

    evitar acidentes e oferecer maior conforto, sade e

    satisfao ao trabalhador, atendendo as recomendaes da

    NR 17.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Quem pode construir e/ou assinar uma AET ?

    Onde aplicar uma AET?

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Etapas da AET

    1. Anlise da Demanda: o que levou a empresa a realizar

    a AET;

    2. Anlise Global da Empresa: identificao;

    3. Anlise da populao de trabalhadores: caractersticas

    dos funcionrios.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    4. Definio das Situaes de Trabalho a serem

    estudadas: hiptese inicial, demanda da anlise

    5. Descrio das tarefas e atividades:

    Tarefa Prescrita: objetivo fixado pela empresa;

    Tarefa Real: o que realmente ele faz;

    Atividade: tudo aquilo que o trabalhador faz para executar a

    tarefa (gestos, palavras, raciocnios, posturas, etc.)

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Dados referentes ao homem: qualificao profissional; nmero de operadores trabalhando simultaneamente em

    cada posto, regras de diviso de tarefas;

    Dados referentes (s) mquina(s): problemas aparentes, comando, sinalizao;

    Dados referentes s aes dos operadores: aes imprevistas ou no programadas; principais gestos

    realizados pelo(s) operador(es), deslocamentos, decises;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Dados referentes ao meio ambiente de trabalho: descrever; verificar ambiente sonoro, trmico, luminoso;

    Exigncias referentes tarefa esforos:

    Estticos: postura exigida por uma determinada atividade,

    estimativas de durao da atividade e frequncia;

    Dinmicos: deslocamentos a p, transportes de cargas,

    utilizao de escadas e outros (considerar frequncia e

    durao);

    Exigncias referentes ao organismo humano: posturas, movimentos, gastos energticos.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    6. Diagnstico: levantamento dos problemas, atravs da

    anlise detalhada do ambiente, das condies de trabalho e

    do comportamento, permitindo evidenciar as exigncias

    ergonmicas que determinado trabalhador est sujeito

    naquele posto de trabalho;

    7. Validao do diagnstico: ele apresentado a todos os

    envolvidos que podero confirm-lo, rejeit-lo ou sugerir

    maiores detalhes que escaparam percepo do analista;

    8. Projeto de modificaes/alteraes: discutir aes para

    sanar os problemas.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    6. Cronograma de implantao: informar a empresa que

    necessrio determinar o prazo para cumprir o plano de ao

    proposto na anlise ergonmica e que necessrio uma

    avaliao ps mudanas, a fim de verificar as condies de

    trabalho.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Roteiro de Problematizao: identificar o que est errado,

    o que prejudicial, no funciona, falta, degrada, constrange,

    que cause comprometimento muscular, estresse constante,

    problemas psicolgicos, etc.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    a) Problemas Posturais: posturas inadequadas;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    b) Problemas Dimensionais: relacionados a dimenso e/ou

    espao; localizao de comandos fora da rea acional, falta

    de espao para acomodao de tronco ou pernas

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    c) Problemas Instrumentais: problemas com equipamentos

    ou ferramentas.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    d) Problemas Informacionais: deficincia na identificao

    ou entendimento de informaes.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    e) Problemas Acionais: problemas no acionamento de

    comandos, por fora excessiva, localizao fora do alcance.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    f) Comunicacionais: problemas na comunicao, falta de

    dispositivos de comunicao distncia;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    g) Organizacionais: ritmo intenso, repetitividade, ausncia

    de rodzios, sobrecarga mental e psicopatologias do

    trabalho, presso de prazos, falta de controle das linhas ou

    mquinas, um trabalhador fazendo o trabalho de dois,

    isolamento, excesso de hora extra;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    h) Gerenciais: inexistncia de uma gesto participativa,

    falta de poltica de cargos e salrios, discrepncias salariais,

    ausncia de critrios para promoes.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    i) Econmicos-Sociais: definio de prioridades de

    investimento incompatveis com as necessidades,

    insuficincia de recurso financeiro para implementar

    recursos e inovaes, degradao da qualidade de vida.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    j) Fsico-Ambientais: iluminao, rudo, temperatura,

    vibrao, radiao, presso atmosfrica alm dos limites de

    tolerncia;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    k) Qumico-Ambientais: presena de partculas, elementos

    txicos e aerodispersides que podem causar doenas;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    l) Arquiteturais: relacionado ao layout, com arquitetura do

    ambiente, insuficincia de espao para recuo,

    movimentao de cadeiras, impossibilitado por obstculos

    fsicos existentes; falta de ventilao, isolamento acstico ou

    trmico;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    m) Acidentrios: riscos acidentais, incidentes, falta de

    segurana, com possibilidades de choques, exploses,

    incndio, queimaduras, cortes, traumas, leses, acidentes

    fatais;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    n) Naturais: exposio a intempries;

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    o) Psico-Sociais: conflitos sociais, atitudes vandlicas que

    denotam agressividade decorrente de disfunes psico-

    sociais, assdio moral.

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Exerccios

    Analise as situaes a seguir e identifique qual o tipo de

    problematizao encontrado.

    Exerccio 1

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Exerccio 2

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Exerccio 3

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Exerccio 4

  • ANLISE ERGONMICA DO TRABALHO

    Exerccio 5

  • AVALIAO DOS RISCOS ERGONMICOS

    Identificar os possveis riscos ergonmicos no local de trabalho

  • IDENTIFICAO DOS RISCOS ERGONMICOS

    1 Passo: identificar os riscos ergonmicos, atravs da elaborao da APR

    (Anlise Preliminar de Riscos)

    Anlise Preliminar de Risco - APR

    Atividade: Cirurgio Dentista

    Risco Agente Fonte GeradoraN de

    Expostos

    Tempo de

    Exposio

    Medidas de

    Controle

    Encontradas

    Ergonmicos

    Exigncia de

    postura

    inadequada

    Processo de

    Trabalho1

    Contnuo N/E

    Movimentos

    RepetitivosIntermitente N/E

    Estresse

    PsquicoContnuo N/E

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    2 Passo: Para avaliao qualitativa dos riscos identificados na Anlise preliminar

    de Risco APR, ser utilizado os conceitos e a tabela adaptada da UNE81905:1997 INSHT/ESPANHA (Asociacin Espaola de Normalizacin yCertificacin).

    De maneira geral, essa metodologia baseia-se no cruzamento da probabilidade de

    ocorrncia do evento (acidente/doena) com a estimativa da consequncia desse

    evento.

    Probabilidade X Consequncia

    Probabilidade Consequncia

    Alta - A

    Mdia - M

    Baixa - B

    Ligeiramente Danosa LD

    Danosa D

    Extremamente Danosa - ED

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    Probabilidade de Ocorrer o Dano

    Probabilidade Alta: o dano ocorrer sempre ou quase sempre; Probabilidade Mdia: o dano ocorrer em algumas ocasies; Probabilidade Baixa: o dano ocorrer raras vezes.

    Estimativa da Consequncia

    Ligeiramente Danoso: Danos superficiais: cortes, irritao dos olhos por p, dores de cabea, desconforto;

    Danoso: Queimaduras, fraturas pequenas, tores com imobilizao dos membros, dermatites, transtornos musculoesquelticos, enfermidades que

    conduzem a incapacidade temporria;

    Extremamente Danoso: Amputaes, fraturas graves, intoxicaes, leses fatais, leses mltiplas, cncer e outras enfermidades crnicas que prejudique

    severamente a vida.

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    Para Estimar o risco, cruze o dado da probabilidade x consequncia e na

    interseco encontrar a estimativa do risco que poder ser definido como

    MATRIZ DE RISCO

    Consequncias

    Ligeiramente

    DanosaDanosa

    Extremamente

    Danosa

    LD D ED

    Probabilidade

    Baixa Risco Trivial Risco Tolervel Risco Moderado

    B T TO MO

    Mdia Risco Tolervel Risco Moderado Risco Importante

    M TO MO I

    Alta Risco Moderado Risco Importante Risco Intolervel

    A MO I IN

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    Resultados:

    Estimativa do Risco Medida de ao conforme a estimativa do risco

    T = TrivialNo requer ao especfica, porm as aes de controle j

    existentes devem ser mantidas, evitando que o risco se agrave.

    TO = TolervelSo necessrias ateno e verificaes peridicas das aes de

    controle j existentes, para assegurar a eficincia das mesmas.

    MO = Moderado

    Reavaliar as aes, caso a classificao permanea a mesma,

    avaliar a viabilidade de ao, visando melhorar as aes de

    controle existentes, diminuindo a chance de ocorrncia ou

    atenuando sua consequncia, caso ocorra.

    I = Importante

    Um plano de ao deve ser elaborado para diminuir a estimativa

    deste risco para uma classe inferior. (moderado, pelo menos). No

    recomendado prosseguir com a atividade at que o risco tenha

    sido reduzido.

    IN = Intolervel

    Exige adoo imediata de controle do risco. A tarefa dever ser

    imediatamente revista com foco no risco associado. No

    recomendado comear nem continuar a atividade at que o risco

    seja reduzido.

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    Resultados:

    Avaliao qualitativa de riscos

    Atividade: Cirurgio Dentista N de Trabalhadores: 1

    RiscoPerigo

    Identificado

    Probabilidade Consequncia Estimativa de Risco

    B M A LD D ED T TO MO I IN

    Ergonmico

    Exigncia de

    postura

    inadequada

    X X X

    Movimentos

    repetitivosX X X

    Estresse

    PsquicoX X X

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    Fotos:

    Flexo acentuada da coluna vertebral e rotao de cabea. Pode-se

    perceber tambm nesta postura a ausncia de apoio lombar

    Fonte: Arquivo Prprio

  • AVALIAO QUALITATIVA DOS RISCOS ERGONMICOS

    Fotos:

    Abduo do ombro alm de 45. Esta abertura dos braos

    considerada excessiva uma vez que alm desta graduao passa-se a

    ter a contrao dos msculos supra-espinhoso e trapzio superior, que

    compromete a coluna cervical e cintura escapular

    Fonte: Arquivo Prprio

  • ANLISE DOS RISCOS ERGONMICOS

    3 Passo: Analisar os riscos ergonmicos, atravs da avaliao in loco, atravs da

    legislao vigente (NR -17, Instrues normativas, etc.) e atravs dos resultados da

    avaliao qualitativa (tabela adaptada da UNE 81905:1997 INSHT/ESPANHA )

    Concluso: Os profissionais da rea odontolgica esto expostos a uma srie de

    fatores que contribuem para o desenvolvimento de distrbios osteomusculares e

    distrbios pisquicos durante sua atividade laboral, tais como, postura incorreta,

    ausncia do profissional auxiliar e/ou tcnico, ateno e responsabilidade

    constantes, ritmo excessivo, atos repetitivos, entre outros. O que prejudica

    definitivamente sua sade e qualidade de vida.

    Com base nas definies da NR-17; Manual da ANVISA Biossegurana em Odontologia e Instruo Normativa n 98, de 5 de dezembro de 2003 aps

    identificao e avaliao in loco, conclui-se que os riscos ergonmicos, como

    postura inadequada, movimentos repetitivos e estresse pisquico, tem alta

    probabilidade de ocorrer, teria consequncias danosas, como leses e distrbios

    osteomusculares relacionados ao trabalho, sendo assim, aps cruzamento das

    informaes classificado como um risco importante, sendo necessria adoo de

    medidas preventivas, a fim de preservar a sade e integridade fsica do cirurgio

    dentista.

  • RECOMENDAES E PLANO DE AO

    4 Passo: realizar as recomendaes e o plano de ao conforme a anlise do

    risco e a estimativa dos risco encontrado pelos conceitos da UNE 81005:1997.

    Atividade: Cirurgio dentista N de expostos: 1

    Risco Agente Recomendao

    Ergonmico

    Exigncia de

    postura

    inadequada

    Solicitar anlise ergonmica do trabalho;

    Realizar treinamentos sobre como evitar as leses e os distrbios osteomusculares

    relacionados ao trabalho;

    Realizar alongamentos e ginstica laboral entre os atendimentos.

    Movimentos

    repetitivos

    Verificar a possibilidade de contratar um auxiliar para dividir as tarefas e auxiliar o

    cirurgio dentista em alguns procedimentos tcnicos;

    Realizar alongamentos e ginstica laboral entre os atendimentos.

    Estresse psquico

    Verificar a possibilidade de contratar uma recepcionista para dividir as funes

    administrativas do consultrio;

    Realizar exerccios de relaxamento e respirao entre os atendimentos e ao final da

    jornada;

    Realizar uma atividade fsica diariamente.

  • RECOMENDAES E PLANO DE AO

    Plano de Ao

    Riscos ErgonmicosProbabilidade da

    OcorrnciaConsequncia

    Estimativa do

    RiscoPrioridade

    Exigncia de postura

    inadequadaAlta Danosa Importante Alta

    Movimentos repetitivos Alta Danosa Importante Alta

    Estresse Psquico Alta Danosa Importante Alta

  • GINSTICA LABORAL

    Ginstica: a arte de exercitar o corpo, para desenvolv-lo e

    fortific-lo, produzir sade fsica e mental

    Laboral: Trabalho

  • GINSTICA LABORAL

    Ginstica Laboral: a arte de exercitar o corpo no ambiente

    de trabalho, com intuito de desenvolver o corpo e a mente do

    trabalhador para sua jornada de trabalho.

    uma atividade de baixo impacto articular, nunca deve levar

    o funcionrio fadiga ou sudorese, possui o objetivo de

    relaxamento e antistress.

  • GINSTICA LABORAL

    Tipos de Ginstica Laboral

    Preparatria: realizada no incio do expediente

    (Aquecimento).

    O objetivo principal preparar o funcionrio para a sua

    jornada diria, aquecendo os grupos musculares que iro ser

    solicitados nas suas tarefas e despertando-os para que se

    sintam mais dispostos;

    Previne acidentes, distenses e DORT;

    Tempo de aplicao em torno de 10 min.

  • GINSTICA LABORAL

    Compensatria: realizada no meio do expediente

    (Distensionamento).

    Interrompe a monotonia operacional;

    Evita instalao de vcios posturais, auxilia no equilbrio

    funcional;

    Aproveitando as pausas para executar exerccios especficos

    de compensao, aos esforos repetitivos, e as posturas

    inadequadas nos postos operacionais

    Pico da fadiga (fsico e psicolgico)

    Tempo de aplicao em torno de 10 min.

  • GINSTICA LABORAL

    Relaxamento: realizada no final do expediente.

    (Alongamentos, exerccios respiratrios e massagem)

    Objetivo de oxigenar as estruturas musculares, envolvidas na

    tarefa diria, evitando o acmulo de cido ltico,

    prevenindo as possveis instalaes de leses.

    Tempo de aplicao em torno de 10 min.

  • GINSTICA LABORAL

    Benefcios Fsicos:

    Conscincia corporal; Diminuio de tenso e dores musculares;

    Melhora a circulao; Previne e combate LER/DORT Auxilia na flexibilidade; Melhor qualidade de vida

  • GINSTICA LABORAL

    Benefcios Psicolgicos:

    Previne estresse e ansiedade; Melhora a ateno; Melhora a motivao; Melhora a agilidade mental; Melhora autoestima; Melhora a concentrao; Melhora o rendimento.

  • GINSTICA LABORAL

    Benefcios Sociais:

    Integrao da equipe; Melhora relacionamentos; Melhora o ambiente; Melhora a imagem da empresa perante sociedade e aos prprios funcionrios.

  • GINSTICA LABORAL

    Benefcios Econmicos:

    Diminuio de gastos com assistncia mdica; Reduo dos gastos com afastamentos e substituio de funcionrios;

    Diminuio de absentesmo, acidentes e doenas ocupacionais;

    Melhora a produtividade.

  • VAMOS NOS EXERCITAR!!

  • EXERCCIOS PREVENTIVOS

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