AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE...
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MOURÃO
Projeto Educativo
2013/2017
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 2
Índice
Introdução .......................................................................................................................................................... 3
I - PRINCÍPIOS ORIENTADORES / LINHAS DE ATUAÇÃO
1-Missão ............................................................................................................................................................. 3
2-Visão ............................................................................................................................................................... 3
3-Princípios e valores .......................................................................................................................................... 4
4-Ação estratégica .............................................................................................................................................. 4
II - CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA / MEIO
1. Onde Estamos ................................................................................................................................................. 5
1.1 Localização geográfica .................................................................................................................................. 5
1.2 História de Mourão ....................................................................................................................................... 6
1.3 Caraterização Demográfica ........................................................................................................................... 6
1.4 Evolução da População ................................................................................................................................. 9
1.5 Indicadores socioeconómicos ....................................................................................................................... 10
1.6 Equipamentos colectivos de cultura e recreio ............................................................................................... 12
2. Quem somos ................................................................................................................................................... 15
3. Como funcionamos ......................................................................................................................................... 18
III – CONSTRUÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
1. A Escola .......................................................................................................................................................... 20
2. Finalidades do Projeto Educativo .................................................................................................................... 21
3. Problemas, Estratégias, Objetivos e Calendarização ....................................................................................... 22
4. Objetivos do Projeto Educativo – Indicadores de Medida/Metas ................................................................... 27
IV - PRINCÍPIOS ORIENTADORES / LINHAS DE ATUAÇÃO .................................................................................... 33
Projeto Curricular ............................................................................................................................................... 33
V - CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES ..................................................................................................... 37
VI - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 38
VII - CONCLUSÃO ................................................................................................................................................ 38
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Introdução
O Projeto Educativo é um instrumento de autonomia da escola, através do qual se pretende afirmar a
identidade da mesma, com o objetivo de tirar partido de todas as suas potencialidades.
O Projeto Educativo emerge de uma conceção da escola/comunidade educativa que concebe a escola como
uma unidade organizacional, pressupondo, na sua elaboração, princípios de autonomia. Esta autonomia permite à
escola a apropriação de um certo espaço de liberdade, afirmando-se como detentora de um projeto que lhe
proporciona a identificação e o reconhecimento necessários. Trata-se de um documento de planificação estratégica
da ação educativa, (a longo prazo) tendo a sua elaboração como objetivos:
1 – Aperfeiçoar ao autoconhecimento da comunidade escolar;
2 - Melhorar os objetivos da sua ação;
3 - Permitir que a escola sirva, de forma eficaz, a comunidade escolar e o meio envolvente;
4 - Tornar a escola mais comunicativa e aberta ao meio;
5 - Promover condições junto dos agentes educativos na realização das suas funções.
Exprimindo a identidade da escola, o Projeto Educativo funciona como ordenador de toda a vida escolar,
dotando-a de coerência e de uma intenção clara que irá desenvolver-se no triénio 2013/ 2017.
I - PRINCÍPIOS ORIENTADORES / LINHAS DE ATUAÇÃO
Sabendo que deve estar subjacente, a cada escola, um conjunto de princípios orientadores, o Agrupamento de
Escolas de Mourão apresenta as principais linhas que orientam e caracterizam a organização em que se insere.
1-Missão
Escola inclusiva, aberta, inovadora e solidária.
2-Visão
Defesa de valores e políticas que conduzam à construção de uma escola aberta e solidária, promotora de
valores socialmente assumidos como pertinentes e de uma escola culturalmente consciente, ativa e
cooperante.
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3-Princípios e valores
Este agrupamento valorizará uma cultura de participação na comunidade educativa, privilegiando a ligação
com os Encarregados de Educação, a Autarquia e outras entidades. Os valores democráticos que o agrupamento
defende estão consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, com especial incidência na inclusão, respeito,
solidariedade, responsabilidade e civismo, procurando, deste modo, uma verdadeira educação para a cidadania.
No âmbito de uma escola cultural, visa-se, em particular, a sensibilização para duas vertentes distintas mas
complementares: as manifestações culturais locais que constituem a identidade cultural da região e aquelas que são
exteriores à região.
Pretende-se, igualmente, que este agrupamento assegure a globalidade do ensino com qualidade e excelência,
de forma a desenvolver o potencial dos alunos e a sua formação integral, habilitando-os a enfrentar a vida ativa e/ou
a prossecução de estudos.
Para uma válida execução destes princípios, o agrupamento, na sua filosofia, deverá promover ações que
conduzam à adoção de práticas e métodos inovadores e de uma real articulação horizontal e vertical entre os vários
níveis de ensino e os vários atores educacionais.
A escola deve continuar a assumir o papel de agente de socialização e de cultura. Neste âmbito é de referir o
trabalho positivo que se tem vindo a desenvolver com os alunos de etnia cigana cuja inserção na comunidade escolar
tem sido possível.
4-Ação estratégica
Âmbito Domínio Área de intervenção
Educativo e pedagógico Cidadania
-integração -clima de escola -literacias
Ensino-aprendizagem -aprendizagens dos alunos -articulação pedagógica
Administração e gestão Gestão e organização
-monitorização -avaliação -supervisão -formação
Sociocultural e comunidade/parcerias
Cultural -história local
Projetos -Escola Solidária
Parcerias
-instituições públicas e privadas -empresas locais, regionais e nacionais -escolas estrangeiras
Ambiente -educação ambiental e para a sustentabilidade
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II - CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA / MEIO
1. Onde Estamos
A Escola Básica Integrada de Mourão situa-se, geograficamente, na região do Alentejo recentemente
denominada Região do Grande Lago. Na margem esquerda do mesmo encontram-se as três freguesias que integram o
pequeno concelho de Mourão (278,5 Km2)1; Mourão, Granja e Luz, com um total de 2663 habitantes, dos quais 1768
em Mourão, 605 na Granja e 290 na Luz.
O concelho de Mourão situa-se a 63km para sudoeste da cidade de Évora e a 209km de Lisboa…
“(...) A área abrangente do concelho de Mourão é influenciada por outros concelhos vizinhos, tais como:
Moura, Reguengos de Monsaraz, Barrancos e também transfronteiriços como é o caso da Estremadura Espanhola (Vila
Nueva del Fresno).” 2
1.1 Localização geográfica
Mapa do distrito
Mapa do concelho
1 In INE Censos 2011 “Território e População”. 2 In Pré Diagnóstico Social, Rede Social de Mourão
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1.2 História de Mourão
A vila foi povoada por Gonçalo Egas, que lhe concedeu o primeiro foral em 1226, posteriormente confirmado
por D. Dinis, em 1296. D. Manuel concedeu-lhe foral novo com privilégios em 1510.
A Igreja Matriz fica no castelo, integrada no amuramento antigo da torre do relógio, que substituiu o demolido
templo de Santa Maria do Tojal. Foi construída por licença régia de D. Pedro II, dada em 1681 sob planta do
engenheiro D. Diogo Osório e dedicada a Nossa Senhora das Candeias.
1.3 Caraterização Demográfica
MOURÃO
Designação Valor Unidade Periodo
Área Total 278,55 km2 2011
Densidade Populacional 15,6 hab/km2 2001
População Residente HM 1768 indivíduos 2011
População Residente H 858 indivíduos 2001
População Residente M 910 indivíduos 2011
População Presente HM 1721 indivíduos 2011
População Presente H 832 indivíduos 2011
População Presente M 889 indivíduos 2011
Famílias Clássicas 627 n.º 2011
Famílias Institucionais 1 n.º 2011
Alojamentos Familiares - Total 1136 n.º 2011
Alojamentos Familiares - Clássicos 1122 n.º 2011
Alojamentos Familiares – Não clássicos 14 n.º 2011
Alojamentos Coletivos 7 n.º 2011
Edifícios 990 n.º 2001
Superfície agrícola utilizada (SAU) 12735 ha 1999
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Por conta própria 10039 ha 1999
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Arrendamento 2545 ha 1999
Nados vivos, HM 22 n.º 2001
Nados vivos, H 14 n.º 2001
Óbitos, HM 35 n.º 2001
Óbitos, H 21 n.º 2001
Superfície agrícola não utilizada 25 ha 1999
SAU por exploração 57,11 ha/exploração 1999
Blocos com SAU por exploração 3,83 n.º/exploração 1999
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Núcleos Familiares 513 n.º 2011
População Agrícola 540 indivíduos 1999
GRANJA
Designação Valor Unidade Periodo
Área Total 91,6 km2 2001
Densidade Populacional 8,1 hab/km2 2001
População Residente HM 605 indivíduos 2011
População Residente H 304 indivíduos 2011
População Residente M 301 Indivíduos 2011
População Presente HM 607 indivíduos 2011
População Presente H 304 indivíduos 2011
População Presente M 303 indivíduos 2011
Famílias Clássicas 267 n.º 2011
Famílias Institucionais 0 n.º 2011
Alojamentos Familiares - Total 580 n.º 2011
Alojamentos Familiares - Clássicos 577 n.º 2011
Alojamentos Familiares – Não cássicos 3 n.º 2011
Alojamentos Coletivos 1 n.º 2011
Edifícios Clássicos 568 n.º 2011
Superfície agrícola utilizada (SAU) 11413 ha 1999
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Por conta própria 9108 ha 1999
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Arrendamento 1924 ha 1999
Nados vivos, HM 11 n.º 2001
Nados vivos, H 5 n.º 2001
Óbitos, HM 5 n.º 2001
Óbitos, H 3 n.º 2001
Superfície agrícola não utilizada ha 1999
SAL por exploração 140,91 ha/exploração 1999
Blocos com SAU por exploração 4,96 n.º/exploração 1999
Núcleos Familiares 194 n.º 2011
População Agrícola 223 indivíduos 1999
LUZ
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Designação Valor Unidade Periodo
Área Total 51,3 km2 2001
Densidade Populacional 7,3 hab/km2 2001
População Residente HM 290 indivíduos 2011
População Residente H 153 indivíduos 2011
População Residente M 137 indivíduos 2011
População Presente HM 289 indivíduos 2011
População Presente H 152 indivíduos 2011
População Presente M 137 indivíduos 2011
Famílias Clássicas 109 n.º 2011
Famílias Institucionais 1 n.º 2011
Alojamentos Familiares - Total 230 n.º 2011
Alojamentos Familiares - Clássicos 230 n.º 2011
Alojamentos Familiares – Não clássicos 0 n.º 2011
Alojamentos Coletivos 3 n.º 2011
Edifícios Clássicos 232 n.º 2011
Superfície agrícola utilizada (SAU) 3336 ha 1999
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Por conta própria 3189 ha 1999
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Arrendamento ha 1999
Nados vivos, HM 3 n.º 2001
Nados vivos, H 1 n.º 2001
Óbitos, HM 5 n.º 2001
Óbitos, H 3 n.º 2001
Superfície agrícola não utilizada 56 ha 1999
SAU por exploração 51,32 ha/exploração 1999
Blocos com SAU por exploração 5,35 n.º/exploração 1999
Núcleos Familiares 85 n.º 2011
População Agrícola 190 indivíduos
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Estimativas de população residente, segundo grandes grupos etários e sexo (em 2011)
Total 0-14 15-24 25-64 65 ou mais
HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M
2663 1316 1347 412 214 198 320 173 147 1245 639 606 686 290 396
100% 49% 51% 100% 52% 48% 100% 54% 46% 100% 51% 49% 100% 42% 58%
Movimentos da população em 2012
Nados - Vivos Óbitos Casamentos
Total Fora do casamento Total Com menos de 1
ano
Celebrados Dissolvidos
HM H Total Com
coabitação dos pais
HM H Total Católicos Total Por divórcio
77,3 15 15 15 39 21 --------------- 3 1 4 4
Indicadores Demográficos em 2012
Taxa de Natalidade
Taxa de mortalida
de
Taxa de excedente de vidas
Taxa de nupcialidade
Taxa De
divórcio
Taxa de
Fecundidade
Nados vivos fora do casamento
Casamentos Católicos
Índice de envelhecime
nto
8,4 14,8 -6,4 1,5 1,5 39,7 77,3 1 165,8
1.4 Evolução da População
A população residente no concelho de Mourão, segundo os dados definitivos dos Censos 2011, é de 2663,
sendo 1316 do sexo masculino e 1347 do sexo feminino.
Nas últimas décadas, o concelho de Mourão assistiu a uma nítida diminuição demográfica, possuindo hoje uma
baixa densidade populacional (9,5 hab/Km2), e uma grande taxa de envelhecimento. Este crescimento negativo ficou a
dever-se à corrente migratória, quer para o exterior, quer para os grandes centros urbanos, principalmente para a
região de Lisboa e, também, ao início do declínio da taxa de crescimento natural, pela redução da natalidade, a partir
dos anos 60, conduzindo estes fatores à retração do aumento populacional.
Verifica-se, também, que apesar de melhores condições de vida, a taxa de mortalidade é superior à taxa de
natalidade, daí o saldo fisiológico (-6,4) ser negativo, traduzindo-se, deste modo, numa taxa de crescimento natural
negativo.
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Nota-se que este município é fracamente povoado e foi um dos concelhos que conheceu a maior descida da
população a nível nacional (-17,46) relativamente à década passada (2001).
Outro aspeto essencial da evolução recente da população de Mourão é o processo de duplo envelhecimento
populacional, como resultado do fenómeno migratório em idade ativa bem como das tendências estruturais para a
diminuição das taxas de fertilidade e para o aumento de esperança de vida.
Verificou-se um aumento progressivo no grupo de idosos (+65), devendo-se este, sobretudo, à diminuição do
grupo dos ativos (15-64anos) e do grupo dos jovens (0-14anos).
Neste concelho, a proporção de jovens tem diminuído e esta diminuição deve-se, principalmente, à redução da
natalidade, como já foi referido, bem como ao fraco dinamismo económico e à fraca produtividade do concelho.
O índice de dependência entre as classes não ativas e as classes ativas é bastante elevado, isto é, de um modo
geral, a população ativa suporta os encargos dos jovens e dos idosos. Por cada 100 ativos, temos 55,1 de idosos ( 65
anos) e 33,1 de jovens (0-14). O índice de sustentabilidade potencial do concelho é dos mais baixos, pois há 1,8 ativos
por cada indivíduo de 65 ou mais anos. Eis um resumo dos principais indicadores populacionais.
Indicadores populacionais
1-Índice de dependência total 88,19
2-Índice de dependência de idosos 55,1
3-Índice de dependência de jovens 33,1
4-Índice de envelhecimento 166,5
5-Relação de masculinidade 97,69
6-Índice de sustentabilidade potencial 1,81
1.5 Indicadores socioeconómicos
População residente segundo a condição perante a atividade económica e sexo
População com atividade económica
Empregados Desempregados Total
H/M H H/M H H/M H
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
1991 1093 88,5 816 75 142 11,5 22 15,5 1235 100 838 68
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2001 1346 91,2 919 68 130 8,8 24 18,4 1476 100 943 64
2011 1094 41,08% 595 45,25% 250 18,6 114 8,5 1344 100 708 53
População sem atividade económica
Estudantes Domésticas Reformados Incapacitados Outros Total
H/M H H/M H H/M H H/M H H/M H H/M H
N.º % N.º % N.
º % N.º % N.
º % N.º % N.
º % N.º % N.
º % N.º % N.º % N.
º %
1991 235
15,2
115
48,9
381
24,6
2
6,5
804
52
357
44,4
31
2
14
45
95
6,2
33
34,7
1544
100
521
34
2001 131
10,6
66
50,3
139
11,3
3
2,2
766
62,4
342
44,6
75
6,1
28
37,3
116
9,5
52
44,8
1227
100
491
40
2011 154 13,3 84 54,
5 69 6 0 0 802 69 36
4 45,3 29 2,
5 16 55,2
103
8,9 42 40,
1 1157
100
506
43,7
Fonte: PORDATA, 2011 A análise dos quadros anteriores, permite-nos verificar que, em 2011 a população com atividade económica do
concelho de Mourão é 53% masculina, superando assim a população feminina em 47%.
Quanto ao número de desempregados, refletem 19%, tornando-se um número significativo em relação aos
41% de empregados.
Relativamente à população sem atividade económica, verificamos que os valores mais elevados correspondem
aos reformados, o que se justifica se atendermos ao facto da população do concelho estar cada vez mais envelhecida.
A seguir aos reformados, e ainda com algum significado, encontramos os domésticos e os estudantes.
De acordo com o recenseamento de 2011, Mourão registava nesse ano 1344 ativos dos quais 250
desempregados, o que se explica essencialmente pelo maior envelhecimento da estrutura etária de Mourão.
A população ativa feminina deste concelho é substancialmente menor que a masculina, a entrada das mulheres
no mercado de trabalho é recente, mantendo-se, ainda, um peso significativo de domésticas que não declaram
exercer qualquer tipo de atividade económica.
Mourão, neste período, tem 250 desempregados, verificando-se por isso uma taxa de desemprego na ordem
dos 18,6%.
Sociedade por setores de atividade
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As empresas sediadas em 2001 no concelho de Mourão em maior número são as que pertencem ao grupo do
comércio por grosso e a retalho; reparação de automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico (30%),
seguidas das que pertencem ao grupo agricultura, produção animal, caça, silvicultura e pesca (27%).
Com menor percentagem, temos o grupo das indústrias extrativas e produção e distribuição de eletricidade, de
gás e água, com (0,3%) cada.
Em termos económicos, o concelho vive essencialmente do sector terciário, dado que os sectores secundário e
primário têm cada vez menos peso. De uma maneira geral, as famílias auferem poucos rendimentos e isso reflete-se
no Agrupamento, pois existe um grande número de alunos abrangidos pelo SASE (70%, no ano letivo 2012-2013).
1.6 Equipamentos colectivos de cultura e recreio
O concelho de Mourão conta com uma diversificada oferta de atividades culturais, desportivas e recreativas,
promovidas pelas coletividades locais e pela própria autarquia.
Associações:
Mourão
ADEREM – Associação de Desenvolvimento de Mourão;
Associação juvenil a “Entretenga” na freguesia de Mourão;
Banda Municipal de Mourão;
Associação Humanitária dos Bombeiros de Mourão;
Sociedade Artística Mouranense;
Clube Mouranense,
Mourão Atlético Clube;
Associação Columbófila Mouranense;
Associação de Agricultores do Concelho de Mourão;
Associação de Caçadores do Espargueiro e anexos;
Mouro – Agrocinegética – Associação de caçadores e agricultores de Mourão;
Granja
Sociedade Instrução e Recreio 8 de Dezembro Granjense;
Cooperativa Agrícola da Granja;
Grupo de Caçadores e Pescadores amigo da Granja;
Granjovem – Associação de Jovens da Granja;
Associação Equestre de Granja; “Os Amigos do Cavalo”;
Luz
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Associação de jovens “Campos da Lousa”;
Sociedade Recreativa Luzense;
Clube Desportivo da Luz;
Clube de Caçadores da Luz;
Associação Desportiva de Caçadores da Luz;
Gemin`Luz – Associação Desenvolvimento e Cooperação da Luz
Espaço Internet
A Câmara Municipal de Mourão, através da criação do seu espaço Internet, disponibilizou um espaço público
de acesso as tecnologias de informação e à Internet, para uso gratuito dos habitantes do concelho.
Imprensa
No concelho de Mourão existe um jornal mensal, “O Mouranense”, propriedade da casa Fábrica da Igreja
Paroquial de Mourão.
A Câmara Municipal dispõe, diariamente, de um tempo de antena, na rádio RC Alentejo, onde divulga toda a
informação municipal de interesse público.
Biblioteca
A população do concelho dispõe das seguintes bibliotecas:
Biblioteca da Fundação Gulbenkian – Antiga Escola Primária nº2 de Mourão;
Biblioteca da Escola Básica de Mourão;
Biblioteca Escolar da Luz.
Museus e Galerias de Arte
Em Mourão podemos encontrar uma galeria municipal e, na freguesia da Luz, encontramos um museu
etnográfico que acolhe e projeta as memórias da antiga aldeia da Luz.
Mourão tem tradição na utilização do buínho no fabrico de cadeiras. Com pouca expressão económica regista-
se a cestaria e esteiras, isto na freguesia da Granja, a produção de rendas e bordados, disseminada um pouco por todo
o concelho, e confeção de artigos de pele e curtumes.
Sala de espetáculos
Na vila de Mourão encontra-se o Cine-Teatro Municipal que permite a realização de vários espetáculos.
Salões de festas
Todo o concelho está provido de salões onde se poderão realizar todos os tipos de festas.
Música
No concelho de Mourão existem cinco grupos corais, uma banda municipal, um grupo de música popular e um
conjunto musical:
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Grupo Coral e Instrumental de Nª. Sr.ª das Candeias
Grupo Coral de Granja
Grupo Coral Feminino de Granja – Granjarte
Grupo Coral Feminino de Granja – Flores de Abril
Grupo Coral da Luz
Grupo de Música popular Ventos do Sul
Conjunto Musical Nova Luz
Fanfarra dos BVM
Banda Municipal Mouranense
Equipamentos desportivos
No que respeita a equipamentos desportivos, o concelho apresenta o seguinte:
Mourão:
Campo de futebol;
Campo de futebol de cinco;
Pavilhão Gimnodesportivo;
Ringue (Casa do Povo);
Campo de tiro;
Piscinas municipais cobertas e não cobertas.
Luz:
Campo de futebol;
Pavilhão Gimnodesportivo;
Granja:
Campo de jogos
Toda a população do concelho de Mourão e freguesias é bastante aficionada da festa de touros. A prová-lo está
o facto de cada freguesia ter uma praça de touros e um elevado número de corridas e garraiadas que se realizam ao
longo do ano.
Por outro lado, existem no concelho quatro ganadarias bem conceituadas, todas elas na freguesia da Granja.
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2. Quem somos
A Escola Básica de Mourão foi criada no ano letivo 1991/1992 e só posteriormente integrou o Jardim de
Infância. O Agrupamento de Escolas é composto pelos Jardins de Infância de Granja, Luz e Mourão, Escolas do 1º ciclo
da Granja, Luz e Mourão, 2º e o 3º ciclos do Ensino Básico, assim como uma turma de PIEF.
No ano letivo 2012/2013 matricularam-se 350 alunos distribuídos da seguinte forma, pelos diferentes níveis de
ensino:
Discentes
Níveis de Ensino Distribuição por Pólos N.º de Alunos Total
Jardim de Infância
Mourão 53
66 Granja 5
Luz 8
1º Ciclo
Mourão 81
117 Granja 28
Luz 8
2º Ciclo Mourão
63 69
PIEF 6
3º Ciclo Mourão
84 98
PIEF 14
A tabela que se seguem apresenta um conjunto de dados que consideramos pertinentes, relativos ao ano letivo
2012/2013, como forma de caracterizar a realidade dos alunos. Estes elementos são os seguintes: número de alunos,
sucesso escolar e o abandono.
Tabela 1- 1º Ciclo
Mourão Luz Granja 1º Ciclo - Total
Alun
os M
atric
ulad
os
Tran
sitar
am
Não
Tra
nsita
ram
Alun
os M
atric
ulad
os
Tran
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Não
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ram
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 16
1º ano 19 19 0 0 0 0 3 3 0 22 22 0
2º ano 21 14 7 2 2 0 12 7 5 35 23 12
3º ano 27 27 0 6 6 0 10 10 0 43 43 0
4º ano 10 8 2 2 2 0 5 5 0 17 15 2
Total 77 68 9 10 10 0 30 25 5 117 103 14
Tabela 2 - 2º e 3º Ciclo
Alun
os M
atric
ulad
os
Alun
os tr
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erid
os
Aban
dono
Anul
ação
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Não
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sitar
am
2º Ciclo
5º ano 26 0 0 0 0 26 22 4
6º ano 28 2 0 0 0 26 19 7
PIEF 6 2 0 0 4 2 2
Total 2º Ciclo 71 3 0 0 0 68 52 16
3º Ciclo
7º ano 29* 2 0 0 0 42 18 11
8º ano 27 2 0 0 0 20 21 6
9º ano 28 2 0 0 0 26 19 7
PIEF 17 1 0 0 0 16 16 0
Total 3º Ciclo 92 4 0 0 0 88 62 26
* 1 aluno foi transferido para a turma PIEF
Docentes
O pessoal docente cobre todos os níveis de ensino supra mencionados, tendo como particularidade o facto de
apresentar um elevado grau de mobilidade (80%), dado que a sua proveniência e local de residência habitual se
estende pelos mais variados pontos do país.
No ano letivo de 2012/2013, a escola possui uma população de 54 docentes distribuídos da seguinte forma:
Níveis de Ensino Distribuição por pólos Nº de Professores Total
Jardim de Infância
Mourão 5 7
Granja 1
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Luz 1
1º Ciclo
Mourão 9
12 Granja 2
Luz 1
2º Ciclo Mourão 14 14
3º Ciclo Mourão 19 19
Educação Especial Mourão 2 2
No que diz respeito à situação profissional do corpo docente, a distribuição no ano letivo 2012/2013 é a
seguinte:
Jardim de Infância Q.E 4 QZP 4
1º Ciclo Q.E 8 QZP 4
Contratados
2º Ciclo Q.E 5 QZP 1
Contratados 8
3º Ciclo Q.E 6 QZP 2
Contratados 11
Educação Especial Q.E 1
QZP --- Contratados 1
O pessoal não docente em número de 47 no ano letivo transato encontra-se distribuído pelas seguintes
categorias:
Assistentes Operacionais 40
Assistentes Técnicos 4
Técnica de Intervenção Local 1
Técnica de Serviço Social 1
3. Como funcionamos
O Agrupamento engloba um conjunto de recursos (serviços e estruturas) satisfatórios e eficazes capazes de
conferir bem-estar à população educativa, que estão repartidos pelas três freguesias do concelho. Como já foi
referido, a sede do agrupamento situa-se em Mourão e é constituída pelos seguintes edifícios:
Escola Básica de Mourão:
Biblioteca Escolar/Mediateca, a funcionar na antiga Cantina Escolar que foi readaptada para essa nova função;
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 18
O edifício do 1º ciclo (Plano Centenário) é constituído por um hall de entrada, quatro salas de aula e mais uma
sala projetada para funcionar como oficina, mas que tem vindo a ser utilizada como sala de aula nos últimos
tempos.
O edifício sede do agrupamento, de construção mais recente (1991) e de Tipologia T11, é composto de vários
espaços disponíveis para atividades da comunidade educativa, tais como:
Sala de professores
Sala de reuniões
Gabinete da Direção
Gabinete Apoio ao Aluno (GAA)
Sala de Diretores de Turma
Gabinete do Ensino Especial e Apoios Educativos
Secretaria e Serviços Administrativos
Reprografia
Papelaria
Bufete
2 Salas Específicas
2 Laboratórios
9 Salas de aula normais
1 recinto polidesportivo exterior com balneários
Instalações sanitárias (6)
Numa zona adjacente à área ocupada pelo recinto polidesportivo exterior situa-se um pavilhão desportivo
(recinto polidesportivo coberto com balneários) da Câmara Municipal de Mourão, que é utilizado,
principalmente, pelos alunos do agrupamento.
Jardim de Infância de Mourão:
3 salas para atividades letivas;
1 sala para atividades extraescolares – prolongamento;
1 cozinha;
1 refeitório que funciona no salão (sala de convívio);
EB1 de Granja com Jardim de Infância:
4 salas de aula, 2 ocupadas com o 1º ciclo, 1 com o ensino Pré-Escolar e outra onde funciona a Biblioteca
Comunitária;
2 sanitários;
Em anexo existe um edifício novo onde funciona o refeitório escolar.
EB1 Luz com Jardim de Infância:
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átrio;
hall;
arrecadações;
instalações sanitárias adaptadas (feminina e masculina);
secretaria;
sala de aula e sala de recursos (Biblioteca).
Relativamente ao funcionamento Pedagógico-Administrativo, de acordo com Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de
julho, os Órgãos de Direção, Administração e Gestão dos Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas serão os
seguintes:
Conselho Geral
Diretor
Conselho Pedagógico
Conselho Administrativo
Em articulação com o Conselho Pedagógico, surgem a Associação de Pais (que não está ativa), o Conselho de
Diretores de Turma, os Serviços Especializados de Apoio Educativo, o Departamento Curricular do Pré-Escolar, o
Departamento Curricular do 1º Ciclo, os Departamentos Curriculares (Departamento das Línguas, Departamento de
Ciências Sociais e Humanas, Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, Departamento de Expressões), a
Biblioteca Escolar e o Gabinete de Apoio ao Aluno.
Convirá fazer uma referência ao Serviço Especializado de Apoio Educativo, o qual é constituído pelo Núcleo de
Apoio Educativo, composto por docentes com formação específica para atenderem às necessidades especiais de apoio
por parte de alguns alunos. Também podemos contar com a colaboração da Equipa de Intervenção Precoce do
concelho de Mourão que procede ao despiste e acompanhamento das crianças com necessidades educativas especiais
dos 0 aos 6 anos.
Consideramos como estruturas de colaboração e apoio à escola as autarquias – Câmara Municipal de Mourão e
Junta de Freguesia de Mourão, Granja e Luz, principalmente, pelos serviços prestados a nível das refeições,
transportes e algum material.
Além destas entidades mencionadas, existem outras que, quando solicitadas, têm colaborado ativamente com
a comunidade educativa: Centro de Saúde de Mourão; Chão de Meninos; Associação de Desenvolvimento de Mourão;
Museu da Luz; Guarda Nacional Republicana – Escola Segura; Bombeiros Voluntários de Mourão; Centro de Emprego
de Moura, UCC ALMOREG, Segurança Social, CPCJ-Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Mourão, CDT-
Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência, IPS, Associações Juvenis do concelho, IEFP, Universidade de Évora e
Márgua.
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 20
III – CONSTRUÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
1. A Escola
O Agrupamento de Escolas de Mourão evidencia aspetos positivos e algumas áreas problemáticas. No que diz
respeito ao primeiro aspeto deparamo-nos com uma escola acolhedora, com um ambiente calmo, onde, salvo
algumas exceções, o trato entre os intervenientes é fácil. Os alunos, regra geral, demonstram gosto pela permanência
neste espaço escolar, embora nem sempre se verifique uma assiduidade constante às aulas. Quanto à relação com a
comunidade envolvente, têm-se estreitado relações com algumas instituições do Concelho, nomeadamente com a
Câmara Municipal de Mourão, as Juntas de Freguesia, o Centro de Saúde, o Museu da Luz, os BVM, a EDIA e a
GNR/Equipa da Escola Segura, entre outras. Ainda neste âmbito, tem-se fomentado um espírito de abertura e
recetividade face a outras comunidades educativas que se têm consubstanciado, por exemplo, no Programa de
Intercâmbio Luso-Espanhol de Alunos.
Relativamente às áreas problemáticas e com a implementação do Plano de Melhoria das Ações do TEIP 3,
houve uma evolução a considerar relativamente ao empenho demonstrado por grande parte dos alunos. No que
concerne à componente curricular, manifestou-se uma maior regularidade no cumprimento das tarefas, bem como
uma mudança de atitude de maior responsabilização perante a dinâmica escolar. Por outro lado, o empenho e ligação
à escola por parte das famílias registou uma evolução positiva, tendo a equipa do Gabinete de Apoio ao Aluno
conseguido envolver mais ativamente os Encarregados de Educação nas atividades desenvolvidas pela Escola.
No que diz respeito ao corpo docente, a escola regista uma menor mobilidade anual do que em anos letivos
anteriores, o que tem contribuído para que a logística inerente à Escola seja facilitada e haja um maior grau de
continuidade na concretização de projetos. Com a implementação do Projeto TEIP 3 a escola beneficiou de um reforço
em termos de recursos humanos e materiais que se revelaram uma mais-valia para a concretização dos objetivos dos
diferentes projetos a que se propôs.
2. Finalidades do Projeto Educativo
Respeitar integralmente os princípios da Lei de Bases do Sistema Educativo, especialmente os constantes dos
artigos 2.º e 3.º do Decreto n.º 46/86, de 14 de Outubro.
Promover a harmonia entre todos os membros da Comunidade Educativa.
Dinamizar a interação do agrupamento com a Comunidade envolvente.
Promover o envolvimento dos alunos e encarregados de educação na conceção dos documentos estruturantes
do funcionamento do agrupamento.
Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência que contribuam para a
sua educação como cidadãos tolerantes, com sentido de justiça, autónomos, solidários, organizados e civicamente
responsáveis.
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 21
Desenvolver nos alunos capacidades de formulação de juízos para tomadas de decisão e avaliação das
consequências dos seus atos.
Assegurar a formação escolar prevista para os diferentes anos de escolaridade, tendo em conta as
características e os interesses dos alunos, o seu contexto social e cultural – incentivando um ensino de qualidade que
proporcione o acesso a novos saberes.
Promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar, nomeadamente através de medidas que
contribuam para compensar desigualdades económicas e sociais e resolver dificuldades específicas de aprendizagem.
Desenvolver, nos alunos, atitudes e comportamentos promotores de saúde.
Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar, concretamente no que se refere às condições de
trabalho e lazer dos alunos, professores e pessoal não docente.
Promover o desenvolvimento da escola, a sua autonomia, a sua eficácia, a sua capacidade de intervenção
comunitária, privilegiando a ligação com os Encarregados de Educação, a Autarquia e outras entidades.
Garantir a segurança e o bem-estar de toda a comunidade educativa.
Valorizar a cultura local, regional e, ao mesmo tempo, respeitar os aspetos civilizacionais de outras
comunidades.
Desenvolver os mecanismos adequados e um quadro de competências na comunidade escolar ao nível das
atitudes e comportamentos valorizadores da higiene e segurança em todos os espaços escolares e nas áreas
envolventes.
Promover o desenvolvimento vocacional dos alunos, através de estratégias utilizadas nos programas de
orientação escolar e profissional.
Promover estratégias de oferta escolar e extra-escolar, recorrendo aos recursos materiais e humanos da escola
e de outros que resultem de parcerias, para proporcionar atividades educativas durante todo o período em que os
alunos permaneçam no espaço escolar.
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 22
3. Problemas, Estratégias, Objetivos e Calendarização
Problemas detetados a nível de: Estratégias/Propostas de intervenção Objetivos Específicos Recursos
Calendarização
Long
o Pr
azo
Méd
io
Praz
o
Curt
o Pr
azo
Desempenho escolar dos alunos
- Coadjuvações nas disciplinas de português e matemática, incluindo as pontes entre ciclos. - Constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa. - Salas de estudo de português e matemática (1º e 2º Ciclos). - Hora de estudo (1º Ciclo). - Apoio educativo de matemática, português e inglês (3º Ciclo). -Sinalização e avaliação de alunos com necessidades educativas especiais e/ou com fraco desempenho escolar. -Dinamização da Biblioteca Escolar (atividades em articulação com o Departamento de Línguas: oficinas de gramática e de leitura). - Realização de atividades lúdicas de âmbito disciplinar. -Quadro de Mérito.
- Melhorar a classificação média da avaliação interna (português) nos domínios gramática, leitura e educação literária. - Melhorar o sucesso escolar na avaliação interna. - Melhorar os resultados da avaliação interna e externa (português e matemática). - Diminuir a diferença entre a avaliação interna e externa. - Aumentar a taxa de alunos que transita sem níveis inferiores a três. - Melhorar a qualidade das aprendizagens, aumentando o número de 4 e 5 nas várias áreas disciplinares/disciplinas. - Dinamizar atividades lúdicas de âmbito disciplinar (e.g. Clubes, Projetos, etc) tendo em conta os recursos humanos e materiais que anualmente estão disponíveis no agrupamento.
- Departamentos Curriculares. -Diretores de Turma/Titulares de TurmaT - Coordenação da Bibioteca Escolar
x x X
Escola Inclusiva -Sinalização dos alunos com problemas de integração.
-Reduzir o absentismo escolar destes alunos (aulas e no espaços de reforço curricular).
-Titular de turma/Diretor de turma -Departamento
X X X
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-Dinamização da Hora do estudo (1º Ciclo). -Promoção da participação dos alunos de etnia nas Atividades de Enriquecimento Curricular. -Responsabilização dos encarregados de educação como parte integrante do percurso escolar dos seus educandos. -Dinamização das estratégias previstas no Projeto Agir. -Adequação das práticas educativas às necessidades específicas dos alunos integrados no Regime Educativo Especial. -Planificação de atividades funcionais para os alunos integrados no Regime Educativo Especial nas instalações do agrupamento, parceiros institucionais e empresas locais.
-Melhorar os índices de indisciplina destes alunos. - Melhorar os indicadores de responsabilidade dos alunos sinalizados do 1º ciclo. -Promover atividades funcionais destinadas aos alunos integrados no Regime Educativo Especial nas instalações do agrupamento, parceiros institucionais e empresas locais.
curricular 1º Ciclo -Gabinete de Apoio ao Aluno -Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) - Serviços ESpecializados de Apoio Educativo
Absentismo
- Responsabilização dos Encarregados de Educação como parte integrante do percurso escolar dos seus educandos. - Coordenação das estratégias de intervenção entre a escola e os parceiros institucionais (Comissão de Protecção Crianças e Jovens, Intervenção Precoce, Equipa Multidisplinar de Apoio aos Tribunais, Segurança Social). - Valorização da importância da aprendizagem ao longo da vida. - Valorização dos interesses culturais e pessoais dos alunos. -Ação “não à falta” dinamizada pelo Gabinete de Apoio ao Aluno.
- Promover a diminuição do absentismo escolar.
-Encarregados Educação. - Diretor de Turma/Titular de Turma -Gabinete de Apoio ao Aluno -Parceiros institucionais (Comissão de Protecção Crianças e Jovens, Intervenção Precoce, Equipa Multidisciplinar de Apoio aos Tribunais, Segurança Social).
X X X
Abandono
-Responsabilização dos Encarregados de Educação como parte integrante do percurso escolar dos seus educandos. - Coordenação das estratégias de intervenção entre a escola e os parceiros institucionais (CPCJ, Intervenção Precoce, EMAT, Segurança Social). - Valorização da importância da aprendizagem ao longo
- Manter reduzida a taxa de abandono escolar. -Manter a oferta de percursos curriculares alternativos.
-Encarregados Educação. - Diretor de Turma/Titular de Turma -Gabinete de Apoio ao Aluno -Serviço de Psicologia e
X X X
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da vida. - Valorização dos interesses culturais e pessoais dos alunos. -Implementação de um programa de orientação escolar e profissional. -Promoção de estágios formativos nas instalações do agrupamento, parceiros institucionais e empresas locais (PIEF e Vocacional). -Criação de percursos curriculares alternativos (PCA, PIEF e/ou Curso Vocacional) para grupos de alunos sinalizados.
Orientação (S.P.O.) -Parceiros institucionais (Comissão de Protecção Crianças e Jovens, Intervenção Precoce, Equipa M Apoio aos Tribunais, Segurança Social).
Indisciplina
-Promoção de Assembleias de Turma para refletir sobre o Código de Conduta e as situações de indisciplina. (Oferta Complementar e Desenvolvimento Pessoal e Social). -Responsabilização dos Encarregados de Educação como parte integrante do percurso escolar dos seus educandos. -Realização de ações de sensibilização em torno das temáticas da indisciplina e da violência escolar (Alunos, Encarregados de Educação, Pessoal não docente e Professores). -Oficinas pedagógicas para a promoção de competências sociais. -Quadro de Valor. -Observatório do aluno. -”Mediação de conflitos” pelo Gabinete de Apoio ao Aluno
-Implementar medidas de prevenção da indisciplina. -Manter reduzida a taxa de incidência de medidas disciplinares corretivas. -Manter reduzida a taxa de incidência de medidas disciplinares sancionatórias.
-Alunos. -Encarregados de Educação. -Pessoal não docente -Titular de Turma/Diretor de Turma -Docente. -Gabinete de Apoio ao Aluno. - Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) -Parceiros Institucionais.
X X X
Gestão e Organização
-Definição de critérios e metodologia a aplicar na autoavaliação do agrupamento. -Elaboração do relatório da avaliação dos alunos, em cada período letivo. -Elaboração de relatório sobre a indisciplina, o absentismo e o abandono escolar, em cada período letivo. -Elaboração do relatório do grau de implementação do Plano Anual Atividades, em cada período letivo. -Balanço final das atividades do Gabinete de Apoio ao Aluno. -Atualização do protocolo estabelecido com a Câmara
-Implementar uma metodologia de autoavaliação do agrupamento (inclui a monitorização e avaliação do Plano Plurianual de Melhoria). -Melhorar a articulação dos atos de gestão. -Otimizar os processos de monitorização e avaliação. -Uniformizar as normas e regras de gestão em todas as escolas do Agrupamento. -Preparar o agrupamento para a avaliação externa das escolas.
-Secções do Conselho Pedagógico. -Departamentos Curriculares. -Gabinete de Apoio ao Aluno.
X X X
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Municipal de Mourão sobre a gestão do pessoal não docente. -Utilização das tecnologias de informação e comunicação como plataforma preferencial de comunicação e articulação entre os vários elementos da comunidade educativa (página web do agrupamento, email institucional e calendários online).
-Manter a informação online permanentemente atualizada.
Prática Pedagógica e Ação Educativa
-Elaboração de um plano plurianual de formação interna para pessoal docente e não docente (ações de sensibilização e capacitação, workshops, entre outros). -Valorização das práticas pedagógicas vinculadas à identidade dos alunos e da sua comunidade. -Divulgação de boas práticas na ação educativa (reuniões de departamento curricular, sessões temáticas, ...). -Contextualização dos conhecimentos e capacidades dos alunos relativamente às características do meio envolvente. -Promoção/Valorização do papel do Titular de Turma/Diretor de Turma como agente dinamizador do Plano de Turma.
-Definir critérios de avaliação uniformes em todo o agrupamento. -Fomentar a articulação curricular entre ciclos e áreas disciplinares. -Promover a adoção de boas práticas pedagógicas e de ação educativa. -Generalizar a utilização das tecnologias da informação e comunicação na prática letiva.
- Conselho Pedagógico -Departamentos curriculares -Conselhos de Turma -Márgua
X X X
Higiene, Segurança bem-estar nos espaços escolares e áreas
envolventes
-Realização de Simulacros de incêndio e sismo. -Concurso ”Escola Limpa, Escola que Brilha”. -Manutenção eficiente dos diferentes espaços escolares (higiene e equipamentos). -Realização de vistorias da rede de gás, extintores, equipamentos desportivos, da higiene e segurança no bufete, na cozinha e no refeitório. -Embelezamento dos espaços escolares.
-Promover comportamentos de respeito pela higiene, segurança e bem-estar nos espaços escolares e áreas envolventes. -Melhorar os espaços físicos considerando as normas de higiene e segurança.
-Entidades / empresas responsáveis pelas vistorias. -Direcção do Agrupamento. -Alunos, pessoal docente e não docente. -Bombeiros Voluntários de Mourão. -Proteção Civil
X X X
Envolvimento dos Encarregados de
Educação no processo educativo dos seus
educandos
-Realização de ações de sensibilização acerca do papel dos Encarregados de Educação na escola e na educação dos seus filhos. -Responsabilização dos Encarregados de Educação como parte integrante do percurso escolar dos seus educandos.
-Aumentar a participação dos Encarregados de Educação no processo educativo dos seus educandos. -Informar/Sensibilizar os Encarregados de Educação acerca do seu papel enquanto
-Titular de Turma/Diretor de Turma -Conselho de Docentes do 1º ciclo e Conselho de Diretores de Turma
X X X
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-Acompanhamento pelo Gabinete de Apoio ao Aluno de alunos e famílias que tenham sido sinalizadas pelo Titular de Turma/Diretor de Turma. -Coordenação das estratégias de intervenção entre a escola e os parceiros institucionais (Comissão de Protecção Crianças e Jovens, Intervenção Precoce, Equipa M Apoio aos Tribunais, Segurança Social).
pais e educadores.
-Gabinete de Apoio ao Aluno -Serviço de Psicologia e Orientação -Parceiros institucionais Comissão de Protecção de Crianças e Jovens -UCC ALMOReg Intervenção Precoce
Ligação entre o Agrupamento e a
Comunidade
-Representação do agrupamento nas atividades promovidas pelas entidades locais (Feira de Maio - Mourão). -Realização de atividades abertas à comunidade (Festa de Natal, Feira dos Produtos, Corso de Carnaval, Semana Cultural, Biblioteca Itinerante). -Gestão do calendário escolar em função das celebrações tradicionais locais (Srª das Candeias). -Realização em parceria de ações promotoras da educação para a saúde. -Projeto "Escola Solidária". -Adesão/Promoção de campanhas de solidariedade social (Pirilampo Mágico, Nariz Vermelho). -Colaboração nas atividades dinamizadas pelo Museu da Luz. -Colaboração entre o agrupamento os encarregados de educação na realização das atividades promovidas pela Comissão de Finalistas de 9º ano. -Articulação entre o agrupamento, os Encarregados de Educação e Câmara Municipal de Mourão na programação das atividades promovidas pela Comissão de Finalistas de 9º ano. -Utilização das tecnologias de informação e comunicação como plataforma promoção da imagem do agrupamento. (páginas web e Facebook do agrupamento, calendários on-line, e-mail institucional). -Atualização permanente do painel informativo da entrada do edifício principal do agrupamento.
-Fomentar a ligação entre o agrupamento e o meio local. -Contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias do concelho em situações de maior vulnerabilidade. -Promover ações de educação para a saúde junto da comunidade escolar. -Promover a imagem do agrupamento como parceiro no desenvolvimento social e cultural.
-Alunos -Encarregados de Educação -Direção do agrupamento -Gabinete Apoio ao Aluno -Serviço de Psicologia e Orientação -Parceiros institucionais -Entidades parceiras
X X X
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4.Objetivos do Projeto Educativo – Indicadores de Medida/Metas
OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS INDICADORES DE MEDIDA E METAS
1 - Promover o sucesso escolar
- Melhorar a classificação média da avaliação interna (português) nos domínios gramática, leitura e educação literária. -Melhorar o sucesso escolar na avaliação interna. -Melhorar os resultados da avaliação externa (português e matemática). - Diminuir a diferença entre a avaliação interna e externa. -Aumentar a taxa de alunos que transita sem níveis inferiores a três. -Melhorar a qualidade das aprendizagens. - Dinamizar atividades lúdicas de âmbito disciplinar (e.g. Clubes, Projetos, etc) tendo em conta os recursos humanos e materiais que anualmente estão disponíveis no agrupamento.
Anos 2013-17 Diminuir o insucesso (IN) calculado através do valor esperado(1) da avaliação interna por ciclo em: a) 20 pp se IN >= 75%; b) 10 pp se IN for < 75% e >= 50%; c) 5 pp se IN for < 50% e >= 35%; d) 2 pp de IN for < 35%; (1) Taxa de insucesso calculada com base na classificação final proposta para cada aluno no ano letivo anterior. Diminuir o insucesso (IN) calculado através do valor esperado(2) da avaliação externa por ano de escolaridade (4º, 6º e 9º) em: a) 10 pp se IN >=75%; b) 5 pp se IN for <75% e >=50%; c) 2 pp se IN for <50% e >=35%; d) 1 pp se IN for <35% (2) Taxa de insucesso por ano (4º, 6º e 9º) calculada com base na classificação final obtida por cada aluno no ano letivo anterior. Ao valor obtido para cada ano (4º, 6º e 9º) é adicionado um valor percentual correspondente ao valor médio da diferença entre avaliação interna e a avaliação externa registado nos últimos 4 anos (POR: 4º = 40 %, 6º = 25%; e 9º = 25%), (MAT: 4º = 45 %, 6º = 25%; e 9º = 25%). Melhorar em 0,1 pontos a classificação média da avaliação interna (matemática, português) dos alunos propostos em cada sala de estudo (com assiduidade > ou igual a 70% nas salas de estudo). Diminuir o insucesso (IN) (4) por ano de escolaridade (domínios Gramática, Leitura, Educação Literária) em:a) 20 pp se IN >=75%;b) 10 pp se IN for <75% e >=50%;c) 5 pp se IN for <50% e >=35%;d) 2 pp se IN for <35%. (4) Taxa de insucesso calculada com base na classificação final em cada um daqueles domínios obtida por cada cada aluno no ano letivo anterior.
P Educativo - 2013/2017 UO 135161 (versão revista: 30/07/2015) - 28
Aumentar em 4 p.p. por ciclo a percentagem de alunos (para cada ano letivo face ao valor esperado(5)) que transitam sem níveis inferiores a três. Aumentar em 5 p.p. por ciclo a percentagem de alunos (para cada ano letivo face ao valor esperado(5)) que obtêm duas ou mais classificações superiores a 3 (e/ou menção superior a Suficiente) nas várias áreas disciplinares/disciplinas, com exceção de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar. (5) Valor calculado com base na classificação final proposta para cada aluno no ano letivo anterior. Estabelecer meta anual para atividades lúdicas.
2 - Promover a “Escola Inclusiva”
-Reduzir o absentismo escolar dos alunos sinalizados. -Melhorar os índices de indisciplina dos alunos sinalizados. - Melhorar os indicadores de responsabilidade dos alunos sinalizados. - Promover atividades funcionais destinadas aos alunos integrados no Regime Educativo Especial nas instalações do agrupamento, parceiros institucionais e empresas locais.
Anos 2013-2017 Registar uma percentagem igual ou superior a 65% de alunos sinalizados com assiduidade igual ou > a 70% à Hora do Estudo. Registar um valor médio igual ou superior a 3 do indicador de responsabilidade dos alunos sinalizados (entre os alunos com assiduidade igual ou > a 70% à Hora do Estudo). -Planificar anualmente as atividades funcionais nas instalações do agrupamento, parceiros institucionais e empresas locais.
3 - Diminuir o abandono escolar e
absentismo
- Promover a diminuição do absentismo escolar. - Manter a taxa de abandono escolar. - Manter a oferta de percursos curriculares alternativos.
Anos 2014-2017 -Manter a taxa de interrupção precoce inferior a 5%. -Manter a taxa de absentismo anual no 1º ciclo em 7%. -Manter a taxa de absentismo anual no 2º e 3º ciclos inferior a 5%. (5) Alunos do 1º ciclo que ultrapassa o equivalente a 10 dias seguidos ou
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interpolados de faltas injustificadas; Alunos dos 2º e 3º ciclos cujas faltas injustificadas ultrapassam o dobro dos tempos letivos semanais por disciplina) - Proporcionar anualmente pelo menos uma oferta de percursos curriculares alternativos (PIEF, Curso Vocacional)
4 - Combater a indisciplina no meio
escolar
-Implementar medidas de prevenção da indisciplina. -Manter reduzida a taxa de incidência de medidas disciplinares correctivas. -Manter reduzida a taxa de incidência de medidas disciplinares sancionatórias.
Anos 2014-2017 -Manter a taxa de alunos envolvidos em ocorrências disciplinares correctivas do agrupamento (inferior a 15%). - Manter a taxa de alunos do agrupamento envolvidos em medidas disciplinares sancionatórias (inferior a 3%). - Diminuir o número de medidas disciplinares (corretivas e sancionatórias) por aluno do agrupamento (inferior a 0,1).
5 - Otimizar a gestão e a organização
-Implementar uma metodologia de autoavaliação do agrupamento (inclui a monitorização e avaliação do Plano Plurianual de Melhoria). -Melhorar a articulação dos atos de gestão. -Uniformizar as normas e regras de gestão em todas as escolas do Agrupamento. -Preparar o agrupamento para a avaliação externa das escolas. -Manter a informação online permanentemente atualizada.
Anos 2014-2017 - Elaboração do relatório de avaliação trimestral do plano plurianual de melhoria. -Elaboração do relatório de avaliação interna por período letivo. -Elaboração do relatório sobre absentismo, abandono e indisciplina por período letivo. -Elaboração do relatório trimestral de implementação do plano anual de atividades.
6 - Adequar a prática pedagógica e a ação
educativa
-Definir critérios de avaliação uniformes em todo o agrupamento. -Fomentar a articulação curricular entre ciclos e áreas disciplinares. -Promover a adoção de boas práticas pedagógicas e de ação educativa. -Generalizar a utilização das tecnologias da informação e comunicação na prática letiva.
Anos 2014-2017 -Reuniões de articulação entre ciclos (Pré-escolar e 1º ciclo, 1º e 2º ciclo, departamentos curriculares). -Articulação curricular no Plano Turma. -Equipamentos informáticos funcionais em 100% das salas de aula do
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agrupamento.
7 - Garantir a higiene, segurança e bem estar
-Promover comportamentos de respeito pela higiene, segurança e bem-estar nos espaços escolares e áreas envolventes. -Melhorar os espaços físicos considerando as normas de higiene e segurança.
Anos 2014-2017 -Realizar anualmente um simulacro (incêndio/sismo). -Realizar anualmente uma vistoria da sinalética e do plano de evacuação do agrupamento. -Realizar no calendário previsto a vistoria da rede de gás, extintores, equipamentos desportivos, da higiene e segurança no bufete, na cozinha e no refeitório. -Realizar anualmente o concurso “Escola limpa, escola que brilha”.
8 - Envolver os encarregados de
educação no processo educativo dos seus
educandos
-Aumentar a participação dos Encarregados de Educação no processo educativo dos seus educandos. -Informar/Sensibilizar os Encarregados de Educação acerca do seu papel enquanto pais e educadores.
Anos 2014-2017 -Manter o número de ações de sensibilização para Encarregados de Educação. - Manter a taxa média do agrupamento de participação dos EE nas reuniões promovidas pelos TT/DT/professores igual ou superior a 60%.
9 - Integrar o agrupamento na comunidade local
-Fomentar a ligação entre o agrupamento e o meio local. -Contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias do concelho em situações de maior vulnerabilidade. -Promover ações de educação para a saúde junto da comunidade escolar. -Promover a imagem do agrupamento como parceiro no desenvolvimento social e cultural.
Anos 2014-2017 -Manter a representação do agrupamento nas atividades promovidas pelas entidades locais. -Prosseguir com o Projeto Escola Solidária. -Prosseguir com ações de solidariedade social. -Manter a colaboração com a Comissão de Finalistas de 9º ano.
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-Manter o número de ações de promoção da saúde em parceria. -Prosseguir a realização de atividades abertas à comunidade (Festa de Natal, Corso de Carnaval, Feira dos produtos, Semana Cultural).
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IV - PRINCÍPIOS ORIENTADORES / LINHAS DE ATUAÇÃO
Sabendo que deve estar subjacente, a cada escola, um conjunto de princípios orientadores, também o
Agrupamento de Escolas de Mourão tem como missão a defesa de valores e políticas que conduzam à construção de
uma escola aberta e solidária, promotora de valores socialmente assumidos como pertinentes e de uma escola
culturalmente consciente, ativa e cooperante.
Este agrupamento valorizará uma cultura de participação na comunidade educativa, privilegiando a ligação
com os Encarregados de Educação, a Autarquia e outras entidades. Os valores democráticos que o agrupamento
defende estão consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, com especial incidência na tolerância, respeito,
solidariedade, responsabilidade e civismo, procurando, deste modo, uma verdadeira educação para a cidadania.
No âmbito de uma escola cultural, visa-se, em particular, a sensibilização para duas vertentes distintas mas
complementares: as manifestações culturais locais que constituem a identidade cultural da região e aquelas que são
exteriores à região.
Pretende-se, igualmente, que este agrupamento assegure a globalidade do ensino com qualidade e excelência,
de forma a desenvolver o potencial dos alunos e a sua formação ao nível das competências, que os habilitem a
enfrentar a vida ativa e/ou a prossecução de estudos.
Para uma válida execução destes princípios, o agrupamento, na sua filosofia, deverá promover ações que
conduzam à adoção de práticas e métodos inovadores e de uma real articulação horizontal e vertical entre os vários
níveis de ensino e os vários atores educacionais.
A escola deve continuar a assumir o papel de agente de socialização e de cultura. Neste âmbito é de referir o
trabalho positivo que se tem vindo a desenvolver com os alunos de etnia cigana cuja inserção na comunidade escolar
tem sido possível.
No que diz respeito às relações privilegiadas que a escola tem sabido estabelecer e manter com outras
entidades, assumem particular importância, aquelas que se têm estabelecido com a autarquia local, bem como o
Programa de Intercâmbio Luso-Espanhol. Estas parcerias vêm-se alargadas a outras entidades, nomeadamente a
empresas locais e da região.
Sabendo que é impossível ignorar as preocupações ambientais, deverá ainda a escola continuar a promover a
defesa de valores ecológicos, desenvolvendo estratégias de gestão dos espaços verdes na generalidade e do recinto
escolar e incutindo aos alunos práticas de proteção ambiental.
1. Projeto Curricular
A sociedade actual caracteriza-se por um crescente desenvolvimento científico e tecnológico em que o acesso à
informação é cada vez mais vital para a integração dos cidadãos na comunidade global. É por essa razão que os jovens
devem ser preparados para compreender o mundo que os rodeia, para gerir a informação ao dispor de forma a
desenvolver as suas capacidades e contribuir para a construção de um Mundo melhor. A Escola assume o dever de
lhes proporcionar percursos educativos de acordo com os seus conhecimentos, capacidades, interesses e
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necessidades. A formação cultural dos alunos deve incluir, não só as informações referentes a áreas específicas do
saber e competências na área das novas tecnologias de informação, bem como a preservação da identidade cultural
da região e o contacto com outras culturas.
Em relação ao Projeto Curricular, a Escola seguirá as instruções dos programas curriculares no âmbito nacional.
Os desenhos curriculares dos vários ciclos do ensino básico inscrevem-se no quadro global de educação para a
cidadania, integrando Áreas Curriculares Disciplinares De acordo com o decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho de
2013, no 1.º Ciclo a Oferta Complementar passará a integrar o currículo a partir do ano letivo 2013-2014 e deve
contribuir para a promoção integral dos alunos em áreas de cidadania, artísticas, culturais, científicas ou outras. O
Apoio ao Estudo passará a ser de frequência obrigatória, tendo por objetivo apoiar os alunos na criação de métodos
de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de Português e de Matemática.
No 2.º Ciclo, a Oferta de Apoio ao Estudo é obrigatória para as escolas e agrupamentos de escolas, podendo
por indicação do Conselho de Turma, e desde que obtido o acordo dos Encarregados de Educação, ser de frequência
obrigatória para os alunos para tal indicados.
A escola oferece ainda aos alunos do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo a possibilidade de participar em atividades
extracurriculares de natureza eminentemente lúdica e cultural e que funcionam como ofertas educativas
enriquecedoras, em termos de formação pessoal e social:
Projeto/ Atividade Objetivos Destinatários Dinamizadores
Plano Nacional de Leitura
- Incutir na comunidade escolar o gosto pela leitura; - Combater o nível de Literacia; - Despertar para a importância da Língua Portuguesa; - Descoberta da literatura dos PALOP's; - Descoberta de autores estrangeiros; - Criar o gosto pelas biografias; - Incentivar à produção escrita.
Toda a comunidade
escolar
- PNL/ME - Todos os professores - Biblioteca escolar - Departamento das Línguas
Curso de Ensino Secundário Vocacional Curso a iniciar no ano letivo 2013/2014
- Proporcionar a escolha de percursos alternativos mais práticos do saber; -Aumentar a qualificação escolar e a aquisição de competências profissionais; -Promover o sucesso e a prevenção do abandono escolar;
Alunos com o 3º ciclo concluído
- POPH - Comunidade educativa - Edia -Câmara Municipal de Mourão - Politécnico de Beja - Empresas Privadas
Projeto de Promoção para a Saúde
- Identificar, na Escola, as situações que representam um risco potencial para a saúde dos alunos e restantes elementos da comunidade escolar; - Procurar soluções para os problemas detetados; - Promover a educação para a saúde em meio escolar - A escola adoptar uma política e práticas condizentes com a promoção da saúde, no que se refere à prevenção de comportamentos de risco - Promoção da educação sexual e estilos de vida saudáveis;
Toda a comunidade
escolar - Docentes
Atividades Extra-Curriculares 1º Ciclo
- Potenciar o pleno desenvolvimento do Projeto Educativo e proporcionar aos alunos/famílias um espaço de enriquecimento e de formação pessoal e social
Alunos do 1º Ciclo - CMM - Professores, Animadores, Monitores…
Prolongamento de horário (no
- Contribuir para a conciliação entre a vida profissional dos pais/encarregados de educação e as atividades educativas Alunos do JI - Educadores
- Assistentes
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JI) dos seus educandos; - Garantir a oferta de atividades lúdicas e recreativas em complemento das atividades educativas; - Contribuir para o desenvolvimento integral de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos de idade inseridos em jardins-de -infância da rede pública. - Promover o desenvolvimento das crianças num ambiente propício - Apoio à Família
operacionais
Projeto “Agir”
- Criar igualdade de circunstâncias para o sucesso educativo de todos os alunos, independentemente das suas identidades étnicas e sociais; - Divulgar atitudes anti-discriminatórias, enquanto componente essencial da dinâmica da classe e do ethos escolar; - Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento da auto-estima, da auto-imagem e da auto-confiança de todos os alunos, através de conteúdos e processos que valorizem as respetivas realidades históricas, culturais, linguísticas, naturais e geográficas; - Proporcionar oportunidades para que os alunos de etnia cigana partilhem conhecimentos, valores e experiências específicas da sua cultura, de modo a reconhecerem, respeitarem e valorizarem as diferenças culturais, bem como os pontos comuns; - Proporcionar perspetivas suficientemente alargadas e diversas do mundo em que vivemos; - Promover o sentido de análise crítica da situação dos diversos grupos sociais e culturais da sociedade; - Promover um maior intercâmbio entre a escola e a comunidade (incluindo as minorias étnicas).
Alunos de etnia cigana, residentes
em Mourão
Departamento Curricular do 1º Ciclo
G.A.A.
- Promover a integração dos alunos na escola; - Promover o envolvimento parental no percurso escolar do aluno; - Promover a melhoria das relações familiares; - Apoiar os alunos e famílias nas suas problemáticas; - Prevenir o absentismo e o abandono escolar; - Contribuir para a reflexão e concretização do projeto da vida da criança/jovem; - Fomentar o trabalho articulado entre serviços da comunidade escolar.
Alunos do 2º e 3º Ciclos
- DT - EE - SPO - Professor/Tutor - Técnico/a de Serviço Social
Escola Segura
- Promover uma cultura de segurança nas escolas; - Fomentar o civismo e a cidadania, contribuindo deste modo para a afirmação da comunidade escolar enquanto espaço privilegiado de integração e socialização; - Promover, de forma concertada com os respetivos parceiros, a realização de ações de sensibilização e de formação sobre a problemática da prevenção e da segurança em meio escolar; - Garantir as condições de segurança da população escolar - Promover comportamentos de segurança escolar
Comunidade em geral - GNR e Docentes
Desporto Escolar
- Promoção do sucesso escolar e prevenção do abandono; - Promover a prática de actividades corporais, lúdicas e desportivas, bem como o seu entendimento enquanto factores de cultura e de concretização de valores sociais, estéticos e éticos; - Incentivar o gosto pelo exercício físico e pelas práticas desportivas, como meio privilegiado de desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário; - Apoiar, estimular e desenvolver o desportivismo, o espírito de equipa e as atitudes de cooperação, solidariedade, autonomia e criatividade, bem como a capacidade de interpretação e de compreensão das potencialidades do desporto como expressão cultural e factor de
Alunos entre 8-18 anos
- CMM - Professores de Educação Física
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desenvolvimento humano; - Aumento da qualidade de vida através de um estilo de vida ao bem-estar físico, mental e social - Promover o combate à inatividade física e a luta contra a obesidade - Promoção do fair-play
Encontro Luso- Espanhol
- Troca de experiências - Conhecer hábitos e costumes característicos de outras realidades culturais
Alunos
-Docentes
Clubes: - Jornalismo - Ambiente - Teatro - Rádio - Artes - Fotografia - Informática - Ciência -Línguas Estrangeiras - Xadrez - Mundo nos Media - Música
- Potenciar o pleno desenvolvimento do Projeto Educativo e proporcionar aos alunos/famílias um espaço de enriquecimento e de formação pessoal e social; - Fomentar a interdisciplinaridade, o enriquecimento cultural, artístico, físico ou desportivo, bem como a inserção dos educandos na comunidade.
Alunos / famílias e
comunidade
- Docentes
Educação Sexual
- Conhecer as diferentes partes do corpo sem exceção, realçando os aspetos positivos de cada pessoa e promover a auto estima; - Entender que o nosso corpo nos transmite sensações e sentimentos; - Promover em ambos os sexos a igualdade de direitos, responsabilidades e oportunidades para se desenvolverem enquanto pessoas; - Encontrar respostas básicas em torno dos interesses e curiosidades das crianças, para que tenham ideias claras sobre a sua origem.
Toda a comunidade
escolar - Docentes
Projeto Fénix
- Melhorar os resultados escolares a Matemática e Língua Portuguesa. O Programa Mais Sucesso Escolar – Projecto Fénix foi implantado neste agrupamento no ano letivo 2009-2010, com o objetivo de: - Promover o sucesso escolar dos alunos e contribuir para a diminuição do abandono escolar. O enfoque nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática, disciplinas contratualizadas neste projeto, permitirá que os alunos cumpram a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, com um desempenho satisfatório em todas as áreas curriculares. No contrato estabelecido a DGE, o Agrupamento comprometer-se-á a melhorar em 1/3 o nível de sucesso escolar referenciado aos anos de escolaridade envolvidos no projeto.
Alunos abrangidos pelo Projecto
Fénix - Docentes
PIEF
PIEF é o Programa Integrado de Educação e Formação, medida de exceção que se apresenta como remediação quando tudo o mais falhou e à qual os jovens e suas famílias efetivamente aderem (depois de terem rejeitado outras existentes quer no sistema educativo quer na formação profissional ou de terem sido rejeitados...). O PIEF foi criado pelo Despacho conjunto n.º 882/99 do Ministério da Educação e do Trabalho e da Solidariedade, tendo sido revisto e reformulado pelo Despacho conjunto n.º 948/2003 dos Ministérios da Educação e da Segurança Social e do Trabalho, publicado a 26 de Setembro, DR n.º223, II série. Os objetivos do PIEF são os seguintes:
Favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória a menores e a certificação escolar e profissional de menores a
● Menores em situação de exploração de trabalho infantil, para favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória.
● Jovens com idade igual ou superior a 16 anos que celebrem contratos de trabalho, para uma certificação
- Docentes
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partir dos 15 anos, em situação de exploração de trabalho infantil, incluindo nas formas consideradas intoleráveis pela Convenção nº 182 da OIT.
Favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória associada a uma qualificação profissional relativamente a menores com idade igual ou superior a 16 anos que celebrem contratos de trabalho. O agrupamento aderiu ao programa PIEC no final do ano letivo transato, 2009-2010, ao propor uma turma PIEF, a funcionar no ano letivo 2010-2011, (turma de 5º ano do 2º ciclo).
escolar e profissional.
CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
- Promover a intervenção na comunidade, sempre que uma criança ou jovem esteja em perigo; - Responsabilizar-se pelo funcionamento da CPCJ, obrigando os serviços que representa, no âmbito das competências respetivas;
Infância e juventude
Representantes dos serviços públicos, instituições da comunidade e membros cooptados
Para além destas, existem ainda Apoios Educativos para alunos com necessidades educativas.
Este projeto aponta para a realização de um trabalho entre os docentes das turmas, lançando desafios ao nível
do diálogo horizontal e vertical entre os vários atores educativos e de alargamento à comunidade.
V - CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES
O Plano de Atividades constitui um importante suporte para a concretização das políticas, valores e princípios
consagrados no Projeto Educativo e, por isso, funciona como um precioso instrumento aglutinador de estratégias que
visam a superação de alguns dos principais problemas detetados. Está limitado pelas normas definidas no
Regulamento Interno deste estabelecimento de ensino, nomeadamente, no que concerne à gestão de orçamentos das
atividades ou dos recursos existentes.
Os eventos previstos no Plano Plurianual de Atividades (2013-2017) e Plano Anual de Atividades (elaborado a
partir de atividades aprovadas em cada ano letivo), visam os seguintes objetivos gerais:
• Reforçar a ligação da escola com a comunidade educativa;
• Facilitar a participação dos alunos em diversas manifestações culturais e desportivas;
• Integrar as aprendizagens de âmbito curricular no contexto da vida do dia-a-dia numa perspetiva de
educação para a cidadania.
A organização de cada atividade será da responsabilidade de equipas ajustadas à concretização das tarefas que
serão constituídas para esse efeito e em estreita ligação com o Conselho Executivo.
A planificação das atividades deverá ser apreciada em Conselho Pedagógico, sobretudo no que se refere ao
respeito pelos objetivos estratégicos do Projeto Educativo, à adequação do tempo necessário para a sua concretização
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no calendário escolar e aos processos de avaliação. Apesar das caraterísticas específicas, a avaliação global de cada
atividade deve contemplar, num relatório sucinto, o nível de concretização dos objetivos, os aspetos positivos e os
aspetos negativos, que permita, deste modo, uma avaliação global do Plano de Atividades.
Para apoiar a implementação das estratégias, as equipas responsáveis podem utilizar os recursos humanos e
materiais que existem na escola e os que possam ser disponibilizados através das parcerias já constituídas. A
participação da escola em projetos também será encarada como forma de reforçar os recursos existentes.
VI - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Dada a abrangência do projeto, não faz sentido que o mesmo se reduza a uma mera enunciação teórica.
Consideramos imprescindível o seu acompanhamento e avaliação, pelo que será necessária a criação de uma equipa
que desenvolva meios adequados nesse sentido.
VII - CONCLUSÃO
O Projeto Educativo é um documento orientador em permanente atualização (última revisão setembro de
2015).
A construção de um documento deste tipo exige uma ampla participação e um diálogo permanente e
enriquecedor. Deste diálogo resultam certamente diagnósticos mais ajustados e completos bem como estratégias
mais eficazes.