AH - Principal | 02 de julho de 2016
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Lajeado, fim de semana,2 e 3 de julho de 2016. Ano 13 - Nº 1626
Avulso: R$ 3,50
Fechamento da edição: 19h
Fim de semana no Vale: sábado e domingo com sol
Mínima: 15°C - Máxima: 28°C
TEMPONO VALE
Fundado em julho de 2002
PREFEITO DE PAVERAMA
JOGOS OLÍMPICOS
Justiça aceitadenúncia do MP
Tocha passa pelo Vale na terça-feira
Página 6
Esporte
Vanderlei Markus teria pago com verba pública melhorias em terreno particular.
Ao todo serão 27 condutores da chama olímpica nas cidades de En-
cantado e Lajeado.
DIVULGAÇÃO
Audiência pública para determinar alterações no uso do solo no bairro Carneiros, em Lajeado, gera contro-
vérsias. Encontro ocorreu nessa quinta-feira à noite. Presença de moradores de outros bairros garantiu a aprovação da proposta. O
texto viabiliza investimento imobiliário em área próxima da barranca do Rio Taquari, local hoje ocupado para exploração agrícola. Associação do bairro pretende recorrer da de-cisão. Conselho Municipal corrobora necessi-dade de atualização.
Mudança no PlanoDiretor cria impasse
AUDIÊNCIA POLÊMICA
Páginas 4 e 5
VITALIDADE: ao lado da professora Betinha Gewehr, o confeiteiro aposentado pratica uma de suas preferências
GIOVANE WEBER
Conexão
INSPIRAÇÃO
Gre-Nal com cara de decisão
Domingo, 11h,
no Beira Rio
O Gre-Nal deste domingo é antecedi-do por uma série de dúvidas em relação aos
times que en-tram em cam-po. Nos dois lados,
atletas voltam de lesão e podem
fazer a diferença no clássico.
D
dododúre
time
fa
1h,
io
deste tecedi-
ie de
m- lados, ltam odem
nça no
101 anos
de alegria e
disposição“Você nunca deve se tor-
nar preguiçoso. É essencial manter boas amizades, dançar, praticar exercícios e ser feliz”. As palavras são de José Aldino Bald, de Estrela. Cercado de amigos, comemorou mais um aniversário nessa sexta-feira. Com lucidez e humor invejável, conta o segredo da longevidade e a vontade de viver muitos anos mais.
2 A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,2303 3,2319
Dólar Turismo 3,1700 3,3600
Euro 3,5962 3,5978
Libra 4,2881 4,2901
Peso Argentino 0,2138 0,2142
Yen Jap. 0,0315 0,0315
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 52233 1,37
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.863 0,41
DAX 30 (ALE) 9.776 0,99
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1318.4 cotação do dia 01/07/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,71 em 01/07/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Gilberto [email protected]
. Benjamin Constant, 1034/201
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Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Opinião 3A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Lajeado precisa se repensar
Adair [email protected]
A postura que A Hora
adota na edição de hoje
sobre a mudança do
Mapa de Zoneamento
de Uso do Solo Urbano, no bair-
ro Carneiros, é resultado de uma
apuração mais aprofundada sobre
as lacunas do atual Plano Diretor
da cidade.
Perguntei ao diretor de Reda-
ção, logo cedo, na sexta-feira de
manhã, por que a matéria não
fora publicada no dia posterior à
audiência. “Por tratar-se de um
assunto complexo. Não bastava re-
latar os fatos e deixar as decisões
submetidas à lei dos mais fortes”.
Essa foi a resposta.
Realmente. Cotejar os interesses
de ambas as partes e tentar traçar
um raciocínio justo, coerente e dis-
sociado das emoções envolvidas
não apenas evita desequilíbrios,
como é mais esclarecedor.
Ainda que a audiência pública
tenha votado, em sua maioria, a
favor do interesse da mudança
para a ocupar parte dos bairros
Carneiros e Universitário, o as-
sunto não se esgota. Muito menos
pode ser ignorado ou diminuído
pela sociedade lajeadense.
A última Construmóbil tratou
do tema “Cidades Criativas”. Todo
empenho da comissão liderada
pela Acil e diretoria da feira foi
para despertar um olhar mais crí-
tico, responsável e coletivo sobre
a cidade que queremos. Chamar
a sociedade para opinar sobre seu
futuro foi o grande objetivo.
Confesso. Ontem de manhã, após
as primeiras conversas e apura-
ções, minha opinião era diferente.
No decorrer do dia em que novas
reuniões e conversas permeavam
a diversidade de argumentos e fa-
tos, minha posição pessoal mudou.
Não significa que esteja correta,
mas resulta de percepção e inter-
pretação após conversas com as
partes envolvidas.
No caso específico de Carneiros,
a lacuna existente no Plano Diretor
de Lajeado é a vilã de tamanha dis-
córdia. Qualquer decisão causaria
divergências. Se tivéssemos um
plano bem definido, orientado, não
teríamos essa contradição, ao me-
nos nessas circunstâncias.
De um lado, a iniciativa privada
e uma parte dos moradores de-
fendem que a mudança gera em-
pregos e desenvolvimento urbano
mais ordenado. Os próprios inves-
tidores de um condomínio fechado
têm argumentos sólidos e, tecni-
camente, bem embasados. Aliás,
em 2006, o que obriga atualização
em 2017. Sobre a mudança nos
bairros referidos, entende como
positiva, por seguir a lógica da de-
limitação residencial já existente
nas imediações,
Do outro lado, parte dos morado-
res de Carneiros, especialmente as
famílias com áreas alagadiças, de-
fende que o local está resguardado
pela Lei da Defesa Civil e assim pro-
íbe esse tipo de ocupação. Faz anos,
alguns moradores criaram uma
associação ecológica na tentativa
de tornar aquela região um “refú-
gio de vida silvestre”, às margens
do Rio Taquari.
Há controvérsias entre os pró-
prios moradores. Hoje, quase
100% da área urbana é utilizada
por agricultores ou proprietários
de chácaras. A exploração agríco-
la adentrou às margens do rio e
desmatou o corredor ecológico. No
projeto apresentado pelos empre-
Não falo apenas de loteamentos,
mas também dos edifícios que
continuamos colando uns
aos outros, em alguns casos.
O embate no bairro Carneiros, nessa quinta-feira, denota o gravidade do desordenamento urbano de Lajeado
endedores, uma das propostas é
recuperar as margens e torná-las
acessíveis à comunidade, seja por
meio do rio ou do próprio corredor.
Após ouvir as partes envolvidas,
apesar da minha compreensão
limitante, me parece saudável a
proposta de mudança da lei. Pois,
a continuar do jeito que está, o as-
pecto ambiental não está atendido.
Pelo contrário.
Se observado o aspecto social
das 30 famílias com áreas alagá-
veis, poderá haver perdas de valo-
rização. Onde a cota de enchente
fica abaixo de 27, poderá haver
prejuízos na avaliação das áreas,
futuramente. Pelo mapa, não me
parece muito substancial o tama-
nho desse prejuízo.
De qualquer modo, Lajeado pre-
cisa decidir o tipo de cidade que
quer ser. Urge ampliar a discussão
com a comunidade e mapear o
solo nos seus 90 quilômetros qua-
drados. Precisamos decidir qual o
perfil de cidade e bairros queremos
deixar para as futuras gerações.
Não falo apenas de loteamentos,
mas também dos edifícios que con-
tinuamos colando uns aos outros,
em alguns casos.
Não podemos repetir o embate
pouco esclarecedor que ocorreu na
quinta-feira, em Carneiros.
O Executivo, indiferente de quem
estiver no próximo governo, preci-
sa assumir desafio e rediscutir, de
forma ampla e exaustiva, quais
as delimitações necessárias para
ordenar, de uma vez por todas,
aquilo que está indefinido e deixa
brecha para decisões equivocadas.
respeitaram todo o rito necessário
para o devido encaminhamento,
iniciando pelo Conselho de Política
Urbana (Copur), o qual deu aval.
A secretária do Planejamento,
Marta Peixoto, corrobora com a co-
luna de rediscutir o Plano Diretor.
Salienta que a última alteração foi
EDUARDO AMARAL
4 A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Investidores e moradoresdivergem sobre uso do solo
As alterações no Plano Diretor apresentadas nessa quinta-feira, 30, gera controvérsias. Durante
audiência pública, investidores e moradores do bairro Carneiros debateram por mais de duas horas a
liberação para construção em um terreno de 68 mil metros quadrados localizado no bairro.
Lajeado
De um lado, investido-res defendem o proje-to de um condomínio de casas como forma
da cidade “se voltar” para o rio Taquari. Na outra ponta estão moradores temerosos pelos im-pactos ambientais e sociais da obra, e o risco de uma “invasão imobiliária” às margens do rio.
A proposta, aprovada por 166 votos a 53, modifica a denomi-nação de Unidade Territorial Especial (UTE) para Unidade Territorial Residencial Unifa-miliar (UTRU). Com isso, seria liberada a construção de resi-
MUDANÇAS NO PLANO DIRETOR
dências de até nove metros de altura, contando com o telhado. Para a mudança ser efetivada é necessário a apresentação, e consequente aprovação, de um projeto na câmara de vereado-res, o que deve ocorrer nos pró-ximos meses.
Grupo queranular audiência
Ao longo do encontro os mo-radores do Carneiros criticaram a presença de residentes de ou-tras localidades. “Só vota quem é do bairro”, reivindicaram os contrários a mudança. Insatis-feitos com o resultado da audi-
ência pública, o grupo contrá-rio a decisão promete recorrer a Justiça para cancelar a decisão.
Para o advogado Adriano Luiz Schwingel, a condução do en-contro será usada como argu-mento na defesa. “Ela foi feita de forma a confundir os parti-cipantes e sem levar em conta o interesse dos moradores, mas de um empreendedor”, avaliou Schwingel, que se diz “nascido” no Carneiros e hoje reside em outro bairro da cidade.
Outra crítica foi o rito do pro-cesso de alteração. Diferente de outras propostas do gênero, esta foi apresentada direto para o Conselho de Política Urbana
(Copur). Somente após o conse-lho dar parecer favorável a mu-dança, é que a proposta foi le-vada para a audiência pública.
Um dos mais contundentes crítico das medidas, o geólogo Cristiano Danieli, reclama pelo fato os moradores não terem sido ouvidos. “Sendo uma mu-dança no Plano Diretor, quem deveria primeiro opinar são os moradores do bairro.”
Outra preocupação apresen-tada pelos moradores é o risco de construção em áreas com ris-co de alagamento. “Já foi feito estudos apresentados no Conde-ma e, pelo menos, 70% da área é alagável, e as porções que não ficam ilhadas todo o ano duran-te a enchente”, afirma Danieli, que além de geólogo é morador de Carneiros. Os atuais mora-dores temem não poder mais criar animais e plantações com a chegada dos novos vizinhos.
Além disso, existe também o receio dos moradores de deixar de lado as atividades agríco-las desenvolvidas hoje. “Com o tempo e pessoas vão morar lá e vão reclamar das atividades que estão ocorrendo em volta das residências e elas vão aca-bar ganhando.” De acordo com o geólogo, com as reclamações os atuais residentes vão aban-donar as atividades.
Outro temor é a desvaloriza-ção da região com a vinda de novos moradores. “A previsão para 40 anos é alguns núcleos de habitações de nível alto e em volta disso um monte de fave-las”, avalia Daminai. Na ava-liação dele, esse risco acontece porque as áreas alagadas serão ocupadas de forma irregular.
Empresáriosdefendem o projeto
A ideia de construir às mar-gens do Taquari começou um ano e meio atrás, quando a em-presa DNW comprou três áreas no bairro Carneiros. Começou a elaboração do projeto, assinado pelo arquiteto Marcos Nesello, que hoje prevê a construção de aproximadamente 14 lotes resi-denciais.
De acordo com Nesello, antes mesmo de levar a ideia ao Co-pur, o projeto foi apresentado aos moradores do bairro. “Nós mostramos para os moradores e para o presidente da associação,
EDUARDO AMARAL
Audiência no clube Corinthians, do bairro Carneiros, apresentou as possíveis alterações para uso do solo. Presença de moradores de outros bairros gerou críticas
Cristiano DanieliGeólogo
Sendo uma mudança no Plano
Diretor, quem deveria primeiro
opinar são os moradores do
bairro.”
5A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Reportagem: Eduardo Amaral
UnivatesCarneirosros
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REPRODUÇÃO
ENTENDA O IMBRÓGLIO
Como é: Atualmente a área marcada no mapa é considerada uma Unidade Territorial Espe-cial (UTE). Dessa forma, as construções na região dependem de autorização do Poder Público.
Como passa a ser: A proposta prevê a mudança para Unidade Territorial Residencial Unifa-miliar (UTRU). Com isso, são autorizadas construções residenciais de até nove metros de altura, incluindo o telhado.
Principal impasse: Moradores do bairro Carneiros são contra a mudança por temerem per-der o direito de manter a produção rural da região. Outro problema apontado por eles é o risco de favelização do bairro, com construções irregulares ao redor de condomínios legais.
Próximos passos: Para a mudança ser efetivada um projeto de lei deve ser apresenta-do na Câmara de Vereadores nos próximos meses. Caso aprovada, a proposta vai para a sansão do prefeito.
Demarcação é a área aproximada a ser alterada por novo zoneamento, que depende de aprovação da câmara
Segundo o presidente do Copur, Leandro Vernei Eckert, a alteração de zoneamento é necessária para garantir o desenvolvimento da cidade.
A Hora – Por que o Co-pur enviou para a análise uma área de mudança de zoneamento maior do que o pedido pelos empreen-dedores?
Leandro Vernei Eckert – Porque a gente não pode tratar por interesses privados de cada empreendedor. Ou a gente faz uma mudança que o Copur entende ser be-néfica para o município ou a gente não faz nada. Foi uma aprovação unânime do Con-selho. A gente está tirando de uma área especial para botar uma área muito restrita que é o de Unidade Familiar, que é o uso mais restrito que tem no Plano diretor.
Os moradores temem perder o espaço usado para atividade agrícola. Isso pode acontecer?
Eckert – Não, porque enquanto eles não decidi-rem fracionar a área deles permanecem como estão. Uma coisa é bom lembrar, ali é perímetro urbano. Com o passar do tempo, um em-presário vai fazer um em-preendimento, outro empre-sário vai querer fazer outro empreendimento, os outros proprietários vão querendo vender. Isso vai acontecer naturalmente.
Outro temor dos mora-dores é o risco de “fa-velização” do local com
ocupações irregulares?Eckert – Jamais vai haver
uma favelização ali, a menos que eles deixem invadir as áreas deles. Toda a área ali tem propriedade. Faveliza-ção existe quando não tem propriedade, quando tem área pública, que não tem destinação nenhuma. Segundo um dos morado-res, que é geólogo, 70% da área é alagadiça. Eckert – Isso é uma fanta-sia. Não é todo esse volume de água que invade aquela região, não acredito nisso. Área alagada não significa construção, ninguém pode construir abaixo da cota estipulada pelo Plano Diretor. Ninguém vai utilizar essa área para fazer edificação, nin-guém vai poder invadir APP.
- Como vocês estão pensando em equilibrar desenvolvimento e pre-servação ambiental? Eckert – Hoje lá não existe nenhuma preservação ambiental, muito pelo contrário, o que existe é um dano ambiental enorme. O que existe lá? Lavoura, que colocam veneno e quan-do chove vai todo para o rio, criação de animais e uma grande quantidade de dejetos que vão diretamente para o rio, não existe cor-redor ecológico, não existe 100 metros de mata nativa, é lavoura até a beira do rio. Então é uma fantasia de que lá hoje tem um cuidado ambiental. Lá existe explo-ração agrícola com aplica-ção de veneno.
A mudança é necessária”
e eles elogiaram a proposta”, ga-rante o arquiteto. Na avaliação de Nesselo e do sócio da DNW, An-dré Damiani, a reação contrária vista na reunião é resultado de pressões e desinformação sobre as “nossas boas intenções.”
Damiani garante que a ideia do investimento é revitalizar a área, a qual hoje estaria com o acesso restringido em razão das
propriedades. Os empresários garantem que 32% da área com-prada será disponibilizada à comunidade. De acordo com ele, muitos dos que votaram contra na quinta-feira, foram favorá-veis inicialmente ao projeto.
Quanto a acusação de ter in-flamado moradores de outros bairros para votar a favor do projeto, Damiani é taxativo. “A
audiência pública é aberta para todos, não só os moradores do bairro. Eu não comprei ninguém para ir lá.”
Sobre o andamento do pro-cesso, confirma ter realizado o procedimento legal. “O primeiro passo apresentar ao Copur e de-pois levar a audiência pública. Pela primeira vez fizemos o pro-cesso correto.”
Política
A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 20166
ESTRELA – A sessão ordinária da câmara de vereadores da próxima segunda-feira tem quatro projetos na ordem do dia. Três dão denominação de rua e outro abre crédito
nos orçamentos das secretarias de Obras e de Saúde. A tribuna livre será ocupada por representantes da Associação Turística Regio-nal Delícias da Colônia (Aturdec).
Denominações de rua norteiam sessão
Paverama
Desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ-RS aceitaram de-núncia do Ministério
Público contra o prefeito Vander-lei Markus e seu irmão Vilmar Markus. Ambos são acusados de desvio de renda pública.
De acordo com o MP, obras de construção no Parque de Even-tos Arno Markus, de propriedade dos denunciados, foram realiza-das por meio da contratação de empresas com recursos públicos. Servidores da prefeitura também teriam trabalhado no local du-rante horário de expediente.
Conforme defesa apresentada por Markus, os trabalhos des-tinaram-se a sediar o primeiro rodeio crioulo do município. Ale-ga que não há prova de serviços realizados durante horário de ex-pediente da prefeitura ou da uti-lização de maquinário público.
A defesa aponta que, na vés-
Tribunal aceitou denúncia contra Vanderlei Markus por desvio de renda pública
Prefeito vira réu em processo criminal
pera do evento, foi autorizada a prestação de serviços por parte de funcionários da prefeitura, mas alega o pagamento de valor relativo a 30 horas de uso de má-quinas ao município. Alega ain-da que o espaço é utilizado em atividades extraclasses e outras festividades. O MP alega terem sido necessárias mais de cem ho-
ras para a realização da obra.
Decisão do TJPara o relator do processo, juiz
Mauro Borba, ficou demonstrado o uso de cerca de 112 horas de máquinas da prefeitura em ativi-dades específicas do parque. Con-forme o magistrado, há indícios de desvio na locação de empresas privadas com recursos públicos.
Borba também considera bem definida a conduta atribuída aos denunciados. Para ele, Vanderlei, na condição de prefeito, permi-tiu o uso dos maquinários em excesso e empregou mão de obra de servidores no horário de expe-diente, em obras particulares.
Já Vilmar teria contratado o uso das máquinas em quantida-de inferior à aplicada, além de ter supervisionado e coordenado as atividades em terreno de sua copropriedade. Diante desses ar-gumentos, a denúncia foi aceita por unanimidade. Também par-ticiparam do julgamento os de-
sembargadores Aristides Pedroso de Albuquerque Neto e Newton Brasil de Leão.
Julgamento não define sentença
Procurador do prefeito Markus, o advogado Fabiano Barreto da Silva afirma que decisão do TJ não representa uma sentença, e sim a admissão do processo. Se-gundo ele, o julgamento criminal de prefeitos segue leis que estabe-
lecem a necessidade desse julga-mento.
“O TJ, munido da denúncia do MP e da nossa defesa, entendeu que o caso merece ser processa-do”, alega. A partir de agora, afirma, será aberto prazo para defesa prévia, indicação de tes-temunhas e solicitadas provas. Haverá um prazo para diligência e alegações finais antes do julga-mento.
“É um procedimentos que pode demorar um mês ou dois anos.”
Para MP, prefeito e o irmão contrata-ram empresas com recurso público
THIAGO MAURIQUE/ARQUIVO
ELEGIBILIDADE
Silva assegura que o recebimento da denúncia não resulta em impedi-mento à disputa eleitoral por parte de Markus. “Não conheço ele na intimida-de para saber se vai ou não concorrer, mas sob o ponto de vista profissional,
é preciso esclarecer esta questão.”
Conforme o advogado, a legislação determina que os condenados em segunda instância ficam inelegíveis. “Tivemos uma decisão de colegiado, mas não condenação”, alega.
País
Pelo calendário das eleições de 2016, desde essa sexta-feira, fica suspensa a veiculação no rádio e na televisão da propa-ganda partidária gratuita, pre-vista em lei. Também não será permitida nenhum tipo de pro-paganda política paga.
Desde a quinta-feira, as emis-soras de rádio e televisão já estão proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato às eleições munici-pais deste ano. As datas estão pre-vistas no calendário eleitoral, apro-vado pelo TSE. Quem desrespeitar as regras fica sujeito à multa.
Lei veta propaganda Estado
Projeto de lei sobre a organi-zação do novo órgão do Corpo de Bombeiros foi encaminhado na sexta-feira, 1º, à Assembleia Legis-lativa com regime de urgência. O Executivo também solicita urgên-cia em proposta que trata das nor-mas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) nas edificações e áreas de risco.
Publicação prevista para o Di-ário Oficial de segunda-feira, 4, prevê que as demais legislações necessárias ao desmembramen-to definitivo do Corpo de Bombei-ros da BM sejam apresentadas em até 90 dias.
“Estamos cumprindo uma eta-pa importante, buscando refletir
sobre as mudanças que precisam ser feitas e buscando outros ato-res para contribuir nesse proces-so”, disse o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi.
O comandante do Corpo de Bombeiros, Adriano Krukoski
Ferreira, acredita que lei valoriza a corporação e dá novo ânimo aos servidores. “É um ato simbó-lico, mais um passo importante em direção à independência, que fomenta a parceria com bombei-ros mistos, voluntários e municí-
pios, ampliando a prestação de serviços.”
Pessoa jurídicaO projeto de lei da Organização
Básica da corporação permitirá a criação jurídica do novo órgão e definirá o organograma visan-do, prioritariamente, à atividade operacional. A proposta prevê estí-mulos a parcerias com municípios para ampliar a atuação de bombei-ros mistos e o apoio de serviços civis auxiliares, mediante convênios.
Enquanto os deputados anali-sam o projeto, o Corpo de Bombei-ros segue com atividades vincu-ladas à Secretaria da Segurança Pública (SSP) e à BM. No momento em que as leis estiverem sanciona-das, o órgão ficará vinculado à SSP.
Medida foi anunciada na sexta-feira, dia 1º, em reunião no Palácio Piratini
DIVULGAÇÃO
Governo cria CNPJ para Bombeiros
7A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
TRÊS DÉCADAS DE HISTÓRIA
Cidades
A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 20168
TEUTÔNIA – A administração municipal abriu inscrições para seleção de estagiários para cadastro reserva nas áreas de Pedago-gia, Letras, Matemática, História e Ciências
Biológicas. O período vai de 4 de julho até 13. Mais informações no portal do município (www.teutonia.com.br) ou pelos 3762 7700 e 3762 7770.
Município seleciona estagiários para educação
Lajeado
A Clínica Central deve receber nos próximos dias o alvará sanitário que permite a retoma-
da plena das atividades. Decisão da juíza Carmen Luiza Barghou-ti, da 1ª vara cível de Lajeado, obriga o Estado a conceder o do-cumento. A ausência do alvará impedia a clínica de receber re-cursos dos municípios.
De acordo com o advogado da clínica, André Jaeger, o imbróglio jurídico começou em 2011, quan-do uma intervenção do Ministé-rio Público resultou na assinatu-ra de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Fizemos todas as adaptações necessárias e re-cebemos o alvará do Estado em 2013, com renovações até julho de 2015.”
No ano passado, um novo pedi-do foi realizado ao Estado. Porém, ao contrário das outras vezes, foi indeferido sob o argumento de que a clínica seria uma comuni-dade terapêutica e, portanto, o documento deveria ser expedido pela administração municipal.
“O município disse que a Cen-tral não é uma comunidade te-rapêutica e por isso não poderia dar o alvará”, lembra. Conforme Jaeger, a lei estadual impede a re-alização de desintoxicações nesse tipo de instituição.
Em abril deste ano, uma decisão do Juizado Especial da Fazenda
Justiça obriga Estado a liberar alvaráCom a decisão, Clínica Central obtém permissão para funcionamento pleno
impediu internações na unidade. A decisão foi derrubada pelo en-tendimento de que o juizado não deveria julgar o caso por se tratar de uma associação, e não uma en-tidade privada.
Com o novo impasse, todo o pro-cesso foi reiniciado. A clínica en-trou com nova ação solicitando o alvará para manter a mesma mo-dalidade de tratamento utilizada faz 30 anos. “O impasse estava vinculado à nossa Unidade de De-sintoxicação, o que para nós não deveria ser um problema.”
Na quarta-feira, 29, uma au-diência de conciliação reuniu representantes da clínica, da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde
e da secretaria municipal. O en-contro resultou no deferimento da liminar nos termos solicita-dos pela Central.
Verba municipal De acordo com o secretário
de Saúde de Lajeado, Glademir Schwingel, a administração pa-rou de repassar recursos para a clínica devido à ausência do alva-rá. Segundo ele, com a decisão da Justiça, a questão não será mais empecilho. “Trabalhamos na for-matação urgente de um convênio com a clínica.”
O Conselho Municipal de Saúde se reúne na próxima semana para tratar o tema. Segundo Schwin-
Com a medida, município assegura a retomada de convênio com a clínica, garantindo dez vagas para tratamentos
RODRIGO MARTINI
A Clínica Central foi construída em maio de 1986 com apoio da comu-nidade lajeadense. Desde então, foram mais de 19,7 mil internações de pa-cientes com problemas de abuso de álcool e drogas. A história da instituição foi descrita em livro publica-
do pelo fundador, Roque Lopes.
O estatuto define a clíni-ca como uma associação beneficente, assistencial e cultural, de direito privado, sem fins lucrativos, com prazo de duração indeter-minado, alheia a ativida-des de caráter.
de R$ 24,7 mil para reserva de dez vagas para internação.”
Em meio ao imbróglio, a clí-nica contraiu dívidas e precisou demitir funcionários, ameaçan-do, inclusive, a continuidade do serviço. Dois empréstimos foram realizados no período. Um no nome da associação, no valor de R$ 120 mil. O outro, de R$ 15 mil, no nome do presidente da institui-ção, Nadir Malfatti.
O secretário afirma que o muni-cípio tenta auxiliar a associação mantenedora da clínica desde o início do impasse. “Para nós, a Central é muito importante pois nos dá condição de tratamento para pacientes em estado crítico.”
Conforme Schwingel, não ape-nas Lajeado, mas toda a região se beneficia com a retomada plena dos atendimentos. Hoje, os custos mensais da clínica alcançam cer-ca de R$ 140 mil. O valor por inter-nação particular é de R$ 3,4 mil.
gel, já existe um recurso de R$ 120 mil reservados pela câmara para ser repassado à Central. “Também vamos retomar o repasse mensal
Cidades 9A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Vale do Taquari
O mês de julho começa com previsão de chu-vas mais frequentes e ondas de frio em todo
RS. A expectativa é de que este fim de semana seja o último com tempo firme e temperaturas mais elevadas. Os termômetros devem ultrapassar os 28ºC no domingo.
Conforme Fabiane Gerhard, co-ordenadora do Centro de Informa-ções Hidrometeorológicas da Uni-vates (CIH), em Lajeado, no fim de semana, ventos de quadrante norte mantêm instabilidades blo-queadas sobre o extremo sul gaú-cho. Por conta disso, na região, “vamos ter dias aproveitáveis com predomínio do sol.”
O amanhecer, tanto no sába-do como no domingo, ainda será ameno e pode apresentar bancos de nevoeiro. A temperatura míni-ma fica em torno dos 15°C. Já as tardes devem ser quentes, com
Sábado Mínima – 15ºCMáxima – 27ºCNevoeiro pela manhã e sol pela tarde
Domingo Mínima – 15ºC Máxima – 28ºC Sol predomina na região
Sábado e domingo podem ser os últimos dias com temperaturas elevadas no mês de julho
Fim de semana de calor antecede frio
máximas que podem alcançar ou até mesmo ultrapassar os 28°C.
Na segunda e terça-feira, de acordo com as atuais projeções, as condições do tempo pouco mudam, e ao longo do dia, o sol aparece acompanhado de nu-
vens. As primeiras horas do dia seguem amenas. À tarde, esquen-ta. A previsão é de marcas entre 16oC e 29oC.
Ao longo da quarta-feira, os modelos indicam que uma frente fria avança sobre a região e traz o
retorno da chuva. Na retaguarda desse sistema frontal, chega uma massa de ar seco e frio, que provo-ca queda nas temperaturas.
Volta das geadas O cenário registrado no mês
de junho, com seguidos dias de geada e temperaturas negati-vas, pode ser verificado neste mês. Também há previsão de maiores volumes de chuva e temperaturas mais baixas. Ondas de frio intenso são es-peradas para a segunda quin-zena do mês, aumentando as chances de geada em toda a Região Sul.
Previsão aponta para um fim de semana com temperaturas acima dos 27ºC. Na próxima semana, frio deve retornar ao Vale
PREVISÃO
ANDERSON LOPES
Cidades10 A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Marques de Souza
A restrição da entrega de medicamentos em pos-tos de saúde da área rural, há dois anos,
ainda é criticada por usuários e motiva debates no Legislativo. A adoção de entregas trimestrais é considerada insuficiente por moradores. Idosos criticam difi-culdade de transporte, falta de informação e distância até a far-mácia pública.
Há dez anos, Neura Giovanella, 73, precisa dos medicamentos para o controle do colesterol. Ex--integrante do Conselho de Ido-sos, ela salienta a demanda exis-tente nas localidades de interior. Segundo ela, apesar das entregas trimestrais, muitos usuários precisam retirar itens ou com-plementar o tratamento com re-médios fornecidos na unidade de saúde do centro.
De acordo com Neura, além da
dificuldade de transporte, a falta de informação dificulta a rotina. Sem conseguir consultar a dispo-nibilidade de medicamentos na unidade, muitos precisam repetir o trajeto de 15 quilômetros entre a localidade e o centro. “Temos idosos de muletas, que não con-seguem embarcar no ônibus.”
Logo após a alteração, Neura acompanhou os debates na ten-tativa de amenizar o problema. Segundo ela, reuniões com usuá-rios do serviço e tratativas com o poder público não tiveram os resultados esperados.
Uma das críticas da moradora é quanto às justificativas adotadas para a mudança. Em matéria pu-blicada por A Hora, em dezembro de 2014, o Executivo alegava falta de dinheiro para contratação de um farmacêutico para atuar nas localidades. “Temos uma técnica de enfermagem aqui mas não po-demos pegar os remédios e lá (no centro) qualquer pessoa entrega.”
Em pelo menos, duas sessões da câmara de vereadores, o tema motivou requerimentos. Segundo o presidente, Mauro Giovanella, as manifestações sobre o assunto são frequentes.
Apesar da mobilização, ele relata dificuldades de comuni-cação para tentar solucionar o impasse. Pela estimativa do presidente, entre os ofícios en-caminhados sobre o tema, um
foi respondido. “Acho que isso já não é uma questão local, mas política.”
No Legislativo, os requeri-mentos mais recentes abor-dando o tema foram feitos por Mirtes Bruch e por Edelgard Luersen. Consultado, o secre-tário de Saúde, Davi Mussko-pff, limitou-se a afirmar que as avaliações jurídica e financeira estão sendo feitos internamen-te desde março.
Entrega trimestral é insuficiente
Impasse por medicamentos dura dois anos
TEMA RECORRENTE
País
Publicada no Diário Oficial da União portaria que mantém em US$ 300 a cota para compras em free shops em cidades fronteiri-ças com o RS. A medida, prorro-gada pela segunda vez seguida, é válida até 1° de julho de 2017.
Caso não fosse alterada, o va-lor a ser gasto cairia para ape-nas US$ 150. Seria, portanto, o
limite de isenção de impostos para consumidores que entram no Brasil por terra. O limite ha-via sido reduzido para estimu-lar a compra nos free shops em cidades brasileiras, no entanto não houve a inauguração de lo-jas no país.
A lei que permitiu a criação foi aprovada em 2012, saiu a regulamentação e agora falta ainda o software que precisa ser
usado pelas lojas para controlar a cota mensal dos turistas, pre-visto para ficar pronto apenas em outubro. A partir daí o com-prador pode gastar US$ 300 do lado brasileiro e US$ em lojas do outro lado da fronteira.
Serão criados free shops nas ci-dades gaúchas de Chuí, Santana do Livramento, Uruguaiana, Ace-guá, São Borja, Itaqui, Jaguarão, Porto Xavier e Barra do Quaraí.
Estado
Tradicional termômetro de vendas e de tendências de consu-mo para o setor supermercadista gaúcho, a Expoagas 2016 reunirá cerca de 340 expositores e mais de 40 mil visitantes, de 23 a 25 de agosto, no Centro de Eventos Fiergs, em Porto Alegre, para oportunizar negócios, relaciona-mento e qualificação a empresá-rios e profissionais do varejo e da
indústria de todo o Brasil.Desde sexta-feira, a Associa-
ção Gaúcha de Supermerca-dos (Agas) recebe as inscrições abertas para a feira. Elas serão gratuitas para supermercados e demais setores do comércio, como padarias, açougues, lojas de conveniência, restaurantes, hotéis, bazares, hospitais, far-mácias, lojas de R$ 1,99, agro-pecuárias, petshops e outras empresas do varejo.
No ano passado, a Expoagas movimentou R$ 409 milhões em negócios. As projeções da Agas são de que esse número seja su-plantado em 2016. “A indústria está apostando na feira, e há um anseio, por parte do varejista, para encontrar diferenciais de compe-titividade. Esta combinação nos traz otimismo”, antecipa Antônio Cesa Longo, presidente da Agas. Mais informações pelo 2118-5200 ou [email protected].
Decreto mantém teto de US$ 300
Inscrições abertas para Expoagas
Cidades8 A HORA · SEXTA-FEIRA, 19 DE FEVEREIRO DE 2016
Marques de Souza
Uma crise de asma le-vou Noeli Sauter, 52, para a UTI no fim do ano passado. Antes
disso, a dona de casa já havia ficado internada por quatro dias para tentar controlar a doença com a qual convive faz sete anos.
Para manter a asma sob con-trole, depende de até quatro cáp-sulas de 12 mcg do Fumarato de Formoterol Di-hidratado. No entanto, o tratamento foi inter-rompido após ela não conseguir fornecimento da farmácia bási-ca do município.
Cada caixa do remédio contém 30 cápsulas e custa cerca de R$ 45. Com receita para uso contí-nuo, ela costumava receber o medicamento de forma gratuita, no posto de saúde do município.
O benefício foi interrompido no fim do ano passado, quan-do Noeli buscou o remédio na unidade e foi informada sobre a exclusão dele da relação de fornecimento. “Me falaram que, por ele não estar na lista básica do município e por não haver recursos para comprar, não po-deria receber.”
Ela depende do remédio faz quatro anos. Sem ele, a dificul-dade de respirar e falar se agra-va e chega a causar desmaios. Segundo Noeli, os efeitos são mais intensos de acordo com a exigência física. Por causa da doença, ela tem dificuldade para desenvolver atividades simples como os afazeres domésticos ou mesmo andar no pátio da casa.
Os dias secos do verão costu-mam ser de maior risco para a saúde de Noeli. As crises são mais frequentes e intensas e, segundo ela, exigem a ingestão de mais cápsulas. A situação, afirma, causa insegurança nos familiares devido ao histórico familiar. A avó dela morreu de-vido à asma.
Sem conseguir o medicamen-to de forma gratuita, ela preci-sou comprar uma caixa. Pela estimativa da dona de casa, o estoque deve durar poucos dias e, desempregada, não tem con-dições financeiras de manter o
Coordenadoria de Saúde alega não ter o cadastro, o que impossibilita o fornecimento
Impasse deixa paciente sem remédios
O medicamento usado por Noeli faz parte da lista de remédios oferecidos pelo Estado, segundo a responsá-vel pelo Assistência Farmacêu-tica da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Betina Schwingel. Apesar da possibilidade, a moradora de Marques de Souza não integra os cadastros de beneficiários na região da CRS, com abran-gência no município. Todos os meses, 25 pessoas dos 37 municípios recebem o número de cápsulas indicados pelo médico de forma gratuita e nenhum deles é da cidade.
A situação foi descrita pela servidora da CRS como um caso específico na região. De acordo com ela, o proble-ma de abastecimento pode ter ocorrido por erros na orientação da moradora. “Não existe falta do medi-camento, mas, talvez, outros fatores. Esse tipo de situação é comum por problemas na comunicação ao paciente.”
Na região, a demanda por medicamentos para o trata-
mento de problemas respi-ratórios é comum. Segundo ela, variedades do formote-rol e variações com bude-sonida estão entre os mais usuais. Ao todo, 437 pacien-tes da regional recebem ou têm processo aberto para ser beneficiados com o remédio. As características meteoro-lógicas e de umidade dos municípios são indicadas como um dos motivos para a recorrência do problema.
De acordo com Betina, o fornecimento de medica-mentos fora das relações de básicos ou essenciais costu-mava ser comum nos municí-pios. Em muitos casos, afirma, a medida era encerrada por redução de recursos. Solici-tações judiciais pelo remédio utilizado pela moradora costumavam ser comuns, mas cessaram após a inclusão dele entre os fornecidos pelo Estado.
Procurado, o secretário de Saúde do município, Elson Griesang, solicitou tempo para se inteirar do caso.
SEM CADASTRO
Betina Schwingel
Chefe da assistência em
Farmácia da 16ª CRS
Não existe falta do medicamento,
mas, talvez, outros fatores. Esse tipo de situação é comum por problemas na comunicação ao
paciente
Noeli Sauter, 52, convive com a doença faz sete anos. Para coordenadoria regional, há uma falha de comunicação entre paciente, município e farmácia básica
GIOVANE WEBER
tratamento. O caso de Noeli tem gerado pedidos de explicações na câmara de veadores local.
Dificuldade familiarSegundo Noeli, em virtude
do agravamento da doença e das limitações geradas pela ar-trose, foi demitida dos locais onde trabalhava como faxinei-ra. Apesar da saúde debilitada, afirma já ter buscado um novo emprego.“Não tenho nada con-tra ninguém, só preciso do re-médio.”
Com dificuldades em conse-guir emprego, Noeli tentou se aposentar por invalidez. Procu-rou o posto de saúde para emis-são do laudo médico exigido para abrir o processo.
A solicitação foi negada e pre-cisou recorrer ao serviço parti-cular. Foram gastos R$ 110 para a avaliação de um perito e dois meses de duração do benefício. Sem a renda de cerca de R$ 1 mil do trabalho como doméstica, de-pende do irmão para manter a alimentação, custeio dos medi-camentos e da casa.
Cidades10 A HORA · QUARTA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Marques de Souza
A retirada de remédios da lista da Farmácia Básica está restrita ao Posto de Saúde do cen-
tro desde setembro. A controla-doria interna da administração de Marques de Souza sugeriu a mudança ao apontar irregula-ridade na distribuição em Bela Vista do Fão e Linha Tamanduá, no interior. Pela regra, o muni-cípio deve dispor de um farma-
cêutico para atuar nessas loca-lidades. O Executivo alega falta de dinheiro para a contratação.
A mudança dificultou a roti-na dos moradores, que veem no transporte deficitário o maior entrave. Única empresa a aten-der essas localidades, a Expres-so Azul só oferece dois horários, ambos com intervalo de seis horas. Em 2013, por falta de passageiros, a empresa Sche-rer retirou a linha especial das quartas-feiras.
Moradores do interior percorrem até 14 quilômetros para buscar medicamentos
Município centraliza retirada de remédios
Leonilda Mariani, 68, mora a cem metros do posto de saúde de Bela Vista do Fão, de onde sempre retirou remédios de uso controla-do. Com a medida imposta pelo município, o novo destino é o centro, a 14 quilômetros de casa.
Com duas muletas devido a problemas de cartilagem, Leo-nilda pede ajuda ao cobrador e ao motorista para entrar no ônibus, às 5h45min A viagem leva cerca de 40 minutos, quase cinco vezes mais do que o tempo necessário para a retirada dos
medicamentos no posto. No restante da manhã, cerca
de cinco horas, o jeito é esperar na rodoviária. Só chega em casa às 13h30min “Perco a manhã in-teira.” Cansada, Leonilda afirma que mudará a estratégia. “Só vol-tarei para o centro nos dias em que tenho outros compromissos, como serviços de banco.”
Sem veículo, a aposentada Te-resinha Barbieri, 64, só tem a op-ção do ônibus para ir ao centro e garantir medicamentos. Alguns remédios recebe quando o grupo
de controle da hipertensão visi-ta a localidade.
Para ela, o maior problema pela extinção da farmácia do posto de saúde local é a falta de opção caso haja necessidade emergencial. “Nem gaze con-seguimos aqui.” O problema é apontado também por Lurdes Giovanella, 65. “Quando adoece é preciso esperar.” Ela afirma que prefere comprar remédio em Lajeado, pois há mais opções de lazer enquanto espera pelo ôni-bus para voltar para casa.
Para o prefeito Ricardo Kich, a mudança foi baseada na lei e não compromete o atendimento da população. “Não temos escolha. Só pessoas habilitadas, os farmacêuticos, são quali-ficados para entregar remédios. E não temos dinheiro para a contratação.”
De acordo com Kich, ninguém precisa ir toda a semana ao centro. “Igual as pessoas vêm ao menos uma vez por mês para pagar contas de luz e para outros compromissos.”
De acordo com a secretária de Saúde, Carine Ahrendt, a medida adotada pelo município será mantida. “Ninguém veio reclamar e pedir mudanças.” Garante que ninguém deixa de receber os medicamentos.
Segundo a secretária, a Equipe Médica da Família 1 (ESF1) entrega os remédios de uso contínuo nos postos do interior, às terças em Bela Vista do Fão e quintas em Linha Tamanduá. A equipe é composta por uma médica, uma enfermeira e uma técnica de Enfermagem. “Quem precisa dos remédios está na lista do nosso sistema. Todos são atendidos.” Grupos de contro-le de doenças, como hipertensão, também auxiliam na entrega.
De acordo com a secretária, a pessoa que não puder se des-locar ao posto central pode pedir para um familiar ou vizinho buscar o remédio, desde que apresente a receita médica.
“Todos são atendidos”
Até setembro, Leonilda buscava remédios a 100 metros de casa. Com a nova medida, se desloca por 14 quilômetros
LEONARDO HEISLER
Vale do Taquari
O feriado prolongado das ce-lebrações da virada de ano deve ser marcado por tempo instável na região. De acordo com previ-são do Centro de Informações Hidrometeorológicas da Univates (CIH), áreas de instabilidade in-gressaram no Rio Grande do Sul ontem e influenciam nas condi-ções do tempo dos próximos dias, com chance de chuva e tempo-rais entre hoje e sexta-feira.
Segundo as auxiliares técni-cas do CIH, Carolina Heinen e Fabiane Gerhard, as instabilida-des ganham força hoje e podem
resultar em pancadas de chuva ocasionalmente fortes a qualquer momento do dia, inclusive na hora da virada de ano. Apesar deste ce-nário, períodos de melhoria, sem chuva, também devem ocorrer. A sensação ainda será de abafamen-to em alguns momentos.
Amanhã, uma frente fria in-gressa no Estado e intensifica ainda mais as instabilidades. Tal condição deixa o tempo fe-chado na região, com pancadas de chuva, eventualmente inten-sas, a qualquer momento. Os vo-lumes podem ser significativos e resultar em transtornos em algumas áreas. Persiste o risco
de temporais.De acordo com o CIH, o tempo
segue instável na sexta-feira, com muitas nuvens e condições favoráveis para chuva. A preci-pitação ainda pode ser forte em alguns momentos, em especial na primeira metade do dia.
No fim de semana, um ar mais seco e frio avança sobre o Esta-do e o tempo volta a se firmar na região. Ao longo do sábado, o sol aparece acompanhado de nu-vens. As temperaturas começam amenas e à tarde ficam agradá-veis. No domingo, as condições seguem semelhantes. O amanhe-cer apresenta temperaturas um
Áreas de instabilidade devem causar chuva no feriadãopouco mais amenas, mas com o tempo aberto as marcas sobem
gradativamente e à tarde volta a esquentar.
PREVISÃO DO TEMPO
Hoje – Instabilidade ganha força e pode resultar em temporais. Deve chover na virada.
Máx.: 22°C / Mín.: 28°C
Amanhã – Frente fria avança sobre o Estado e intensifica as áreas de ins-tabilidade. Segue o risco de temporais.
Máx.: 21°C / Mín.: 26°C
Sexta-feira – Tempo se-gue instável com chance de chuva na região.
Máx.: 19°C / Mín.: 24°C
Fim de semana – Ar seco ingressa no território gaúcho e permite o retorno do sol.
Máx.: 15°C / Mín.: 29°C
CidadesA HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016 11
Teutônia
O auditório central do Co-
légio Teutônia recebeu
um público de cerca
de 200 pessoas nessa
quinta-feira à noite para o Semi-
nário Regional Sobre Segurança e
Saúde do Trabalho no Meio Rural.
O evento, organizado pela Ema-
ter/RS-Ascar, Federação dos Tra-
balhadores na Agricultura (Fetag)
e Colégio Teutônia, contou com o
painel “Segurança e Saúde do Tra-
balho em Sistemas de Produção
Agropecuária”. Na ocasião, tam-
bém foram apresentados detalhes
sobre a Norma Regulamentadora
Cerca de 200 pessoas participaram do encontro realizado no Colégio Teutônia
Evento discute segurança do trabalho
(NR) 31, do Ministério do Trabalho
e do Emprego.
Mediado pelo gerente regio-
nal da Emater/RS-Ascar, Marcelo
Brandoli, o painel contou com a
participação da médica do tra-
balho do Centro de Referência em
Saúde do Trabalhador (Cerest),
Adriana Skamvetsakis, que apre-
sentou dados relativos à morta-
lidade por acidentes no trabalho
agrícola entre 2000 e 2010, além
de outras informações sobre doen-
ças ocupacionais.
Entre os painelistas, também
estiveram os representantes
da Federação dos Assalariados
Rurais (Fetar) do RS, Gabriel
Bezerra da Silva e Eloy dos
Santos Leon, que abordaram a
NR 31. Ela objetiva estabelecer
preceitos a serem observados
na organização e no ambiente
de trabalho, de forma a tornar
compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades
Paverama
Durante o mês de junho dois
projetos de qualificação da saúde
foram concluídos. Depois de 13
anos pagando aluguel para man-
ter infraestrutura da unidade em
Fazenda São José, a administração
municipal inaugurou espaço pró-
prio. Com R$ 13 mil de investimen-
to, transformaram a antiga Escola
Municipal de Ensino Fundamental
Reinaldo Markus. O novo ambiente
dispõe de espaço para a comunida-
de, visando o aumento da popula-
ção na localidade.
Como o prédio era antigo, as
redes elétrica e hidráulica foram
modificadas. Pintura e melhorias
em portas e janelas foram reali-
zadas. A administração também
adquiriu móveis para ofertar con-
forto aos pacientes. Vilma Silva,
66, comemora a nova infraestru-
tura. “Agora sim tem lugar para
todo tipo de atendimento”.
Na Cidade Baixa, a Unidade Bá-
sica de Saúde recebeu três consul-
tórios, sala administrativa, quar-
da agricultura, pecuária, silvi-
cultura, exploração florestal e
aquicultura, com segurança e
saúde no ambiente de trabalho.
Também se pronunciou o enge-
nheiro agrônomo do Conselho Re-
gional de Engenharia e Agrono-
mia (Crea), Walmor Luiz Roesler.
O evento foi finalizado com um
painel ministrado pelo professor
Márcio Mugge, que apresentou os
detalhes relativos a um curso de
40 horas sobre a NR 31.
O treinamento visa a conscien-
tizar o trabalhador a respeito
dos riscos aos quais está exposto
durante a execução de suas ati-
vidades, além de orientá-lo para
a adoção de procedimentos mais
seguros e menos nocivos a sua
saúde. Os detalhes devem ser di-
vulgados em breve.
Cerca de 200 pessoas participaram do Seminário realizado no Colégio Teutônia
DIVULGAÇÃO
Município apresenta ampliação no posto em Fazenda São José
to coletivo para até seis pessoas,
sanitários, área de convivência,
ambulatório para curativos, de-
pósito e sala de esterelização. No
total foram investidos R$ 398 mil
oriundos da Secretaria Estadual
de Saúde. No acesso à unidade, foi
construída rampa para facilitar a
entrada de veículos com pacientes
em casos de emergência, ou para
remoção. Além disso, a equipe de
saúde recebeu um Fiat Doblô e elé-
trocardiógrafo. A inauguração do
novo complexo ocorreu na sexta-
-feira à tarde.
Comunidade recebe quadra coberta
A localidade de Santa Mano-
ela foi escolhida para receber
empreendimento de fomento ao
esporte. Na terça-feira, o Exe-
cutivo iniciou a construção de
uma quadra poliesportiva orça-
da em R$ 278.181,53 com recur-
sos no Ministério dos Esportes
e contrapartida municipal. A
infraestrutura será construída
ao lado da sede do Esporte Clube
Internacional.
Solenidade reuniu cem moradores da localidade. Investimento foi de R$ 13 mil
DIVULGAÇÃO
Michiele Boch
Moradora de Estrela
As informações
dos rótulos não
adiantavam
muito.”
Cidades12 A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Saiba mais
Vale do Taquari
Uma resolução da An-
visa, aprovada em ju-
nho de 2015, começa
a valer a partir des-
te domingo. As embalagens de
todos os produtos alimentícios
industrializados deverão conter
informações sobre ingredientes
que podem causar alergia.
O alerta deve ser feito mesmo
quando os ingredientes forem
derivados do alergênico ou ti-
verem apenas traços dele. Nos
casos em que não for possível
garantir a ausência dessas subs-
tâncias, no rótulo deve constar
essa informação em destaque.
Conforme o novo regulamen-
to, as embalagens deverão mos-
trar a existência de 17 alimentos
como trigo, crustáceos, ovos,
peixes, amendoim, soja, leite de
todos os mamíferos, entre outros.
A Campanha Põe no Rótulo,
organizada por um grupo de
famílias que enfrentam proble-
mas de alergias alimentares,
incentivou a agência regulado-
ra e as indústrias alimentícias
para a medida. A Anvisa rece-
beu a mobilização e aprovou
nova regra, oferecendo um ano
de prazo para as indústrias se
adaptarem.
Segundo a gerente de Restau-
rante e Segurança Alimentar
de uma rede de supermercados,
Giovana Bianchetti, devido às
normas estabelecidas, todos
os produtos estão sendo averi-
guados para ficar em confor-
midade com a legislação. “Os
produtos recebidos de fornece-
dores passam por auditoria na
chegada às lojas e, caso este-
jam em inconformidade, serão
devolvidos.”
Segundo o órgão, se estima
que de 6% a 8% das crianças do
território nacional, com menos
de 6 anos, sofram de algum tipo
de alergia. Na maior parte dos
casos, a única providência é evi-
tar o consumo.
Peregrinação no supermercado
Michiele Juliane Boch, 32, é
mãe de um bebê de 10 meses que
é alérgico múltiplo. Ovo, leite de
Lei vigora a partir de domingo. Embalagens devem conter dados sobre alergias
Norma exige mais informações no rótulo
Trigo (centeio, ceva-da, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha-de-caju; castanha-do-Pará; maca-dâmia; nozes; pecã; pis-taches; pinoli; castanhas, além de látex natural.
Como era:Até hoje, a única informação obrigatória em rótulos
era quanto ao glúten. Quem é alérgico a outros pro-dutos precisa estar constantemente de olho na lista de ingredientes para evitar complicações, que variam de vermelhidão na pele, problemas intestinais e até choque anafilático, em casos mais graves.
Como será: Os rótulos, de acordo com a Anvisa, deverão
trazer informações de maneira clara. Nas informa-ções deverão constar: alérgicos - contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias); Alérgicos - contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias).
vaca e soja não podem estar no
cardápio. Os problemas de Fran-
cisco começaram aos 40 dias de
vida. “Mamava e gritava de dor.
Tinha muita cólica e vomitava
tudo.”
A procura por um gastrope-
diatra trouxe repostas desagra-
dáveis: deveria excluir todos os
fragmentos desses ingredientes.
Com a dieta modificada e restri-
ta, passou a comer apenas em
casa, no máximo, uma janta ou
almoço na casa da mãe.
A peregrinação aos supermer-
cados em busca de alimentos
livres dos alergênicos passou a
ser parte da rotina. Obrigou-se
a ler todos os rótulos dos produ-
tos e a ligar para os Serviços de
Atendimento ao Consumidor a
fim de obter informações sobre
a forma como foram elaborados.
“As informações dos rótulos não
adiantavam muito.”
Michiele ressalta que diferen-
tes alimentos embalados com a
mesma máquina deixavam tra-
ços dos produtos que provocam
as alergias. A mesma máquina
que embalou o arroz poderia ter
embalado a soja e isso causaria
crises ao filho.
Na primeira semana que ela
descobriu a múltipla alergia
do bebê, não encontrou infor-
mações nos rótulos. “Voltei
chorando para casa.” Depois de
participar de grupos de autoa-
juda e de aprofundar as pesqui-
sas sobre o tema, identificou as
marcas adequadas.
O tempo que passou a perder
para fazer as compras tripli-
cou. Hoje, ir ao mercado signifi-
ca uma hora e meia de pesqui-
sas.
A notícia de obrigatoriedade
das empresas em divulgar os
pormenores, incluindo resquí-
cios de alergênicos, veio em
boa hora. Agora, outra preocu-
pação ganha espaço. Os produ-
tos de higiene também levam
resquícios alergênicos. “Tenho
que cuidar do sabonete, xam-
pu, pasta de dente, porque tudo
pode contar, mesmo que não es-
teja no rótulo.”
Ingredientes alergênicos:
Michiele passa por dificuldades para escolher alimentos nos supermercados. Acredita que a medida facilitará as compras e evitará crises de alergia no filho
ANDERSON LOPE
Cidades 13A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Vale do Taquari
A atualização do número
de veículos que transi-
tam pela BR-386 começa
a ser desenvolvida às
24h do sábado e deve levar uma
semana. A contagem será feita por
integrantes do Exército e da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) em frente
à Unidade Operacional da polícia,
em Montenegro. A tendência é de
redução na velocidade do fluxo pró-
ximo ao quilômetro 422.
A instalação de equipamentos
e do acampamento dos militares
atuantes na contagem iniciou des-
ta quinta-feira. As atividades vão
ocorrer durante 24h até o sábado
seguinte. Em nota emitida pela
PRF, o levantamento é indicado
como parte da base para estudos
rodoviários do governo federal. Le-
vantamento de 2014 na BR-386 in-
dicou Volume Diário Médio (VDM)
superior a 33, 3 mil veículos/dia
em trecho de pista dupla de Lajea-
do. Já em Marques de Souza, em
trecho simples, o VDM ficou 9,4 mil
veículos/dia.
No ano passado, a BR-386 estava en-
tre as 11 rodovias indicadas pelo Mi-
nistério dos Transportes para receber
estudos técnicos das novas concessões
rodoviárias. O trecho determinado
Pesquisa inicia no sábado e se estende por 7 dias
Exército e PRF contam fluxo de veículos na BR
para o estudo é entre o entroncamen-
to com a BR-116, em Porto Alegre, e a
BR-377, em Carazinho.
Ao todo, o governo federal esti-
mava investir R$ 31,2 milhões em
duplicações de pistas, construção
de terceiras faixas e pistas adicio-
nais para 4,3 mil quilômetros. O
Departamento Nacional de Infraes-
trutura de Transporte (Dnit) confir-
ma ainda a previsão de concessão
desse segmento da BR-386 para ini-
ciativa privada. Também sem defi-
nir prazos, o órgão aguarda poder
retomar os serviços de duplicação
entre Estrela e Tabaí.
ÚLTIMA MANUTENÇÃO EM 2015
ANDERSON LOPES
Operação conjunta faz parte do levantamento para indicar ao governo federal o movimento nas rodovias
Segundo a Superinten-dência Estadual do Dnit, as condições da pista são monitoradas de forma cons-tante. A última manutenção da rodovia foi entre o fim de 2014 e janeiro de 2015.
Desde lá, equipes fizeram correções pontuais como tapa-buraco nas cabeceiras da ponte do Rio Taquari. A Superintendência reconhece a desagregação no concreto de uma das juntas, mas salienta o preenchimento do asfalto até a recuperação por serviço especializado. O contrato de manutenção prevê a corre-ção e recapeamento de 140 quilômetros de pista.
Segundo o departamento, a ordem de serviço para o
início da manutenção foi assinada em maio para a manutenção entre quilôme-tros 251,2, em Soledade, e o 392,3, em Tabaí. Os ser-viços continuados envolvem, além dos reparos da pista e sinalização, a limpeza da drenagem, meios-fios, roça-da e da faixa de domínio. O investimento do contrato de dois anos de duração é de R$ 75 mil.
Desde a assinatura, salienta a execução de ro-çadas entre Soledade e Fa-zenda Vilanova, serviços de tapa-buraco. Entre Lajeado e Estrela, Fontoura Xavier e Tabaí, as equipes fizeram a limpeza de sarjetas, meios--fios e pontes no segmento.
Polícia
A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 201614
ENCANTADO – A Brigada Militar (BM) encontrou 14 pedras de crack com um menor nessa quinta-feira. O adolescente estava no bairro Navegantes.
Durante a patrulha, os agentes abordaram o jovem. Ele foi encaminhado à delegacia e liberado após o registro por tráfico de drogas.
Polícia apreende menor por posse de drogas
Paverama
A criminalidade aumenta e ignora as vítimas. Na quarta-feira à noite, a Escola de Educação In-
fantil Criança Feliz, de Fazenda São José, foi invadida. Os criminosos entraram pelos fundos e furtaram bolachas e pães. Na instituição, es-tudam 40 crianças de até os 5 anos.
Em um ano e seis meses, a escola de Fazenda São José foi arrombada três vezes
Ladrões roubam creche por bolacha e pão
Esse foi o terceiro episódio em um ano e seis meses. Em outras duas escolas, foram registradas tentati-vas de arrombamento.
No episódio mais recente, nenhu-ma porta foi arrombada. Segundo a diretora Roséli Maria Osro, 42, no ano passado, quando roubaram televisor, rádio, botijão de gás e car-
nes, devem ter levado um molho de chaves. “Fico indignada. É difícil conseguirmos as coisas para a esco-la. Fazemos promoções para adqui-rir mais itens e melhorar o ensino e ainda somos roubados. É desanima-dor”. Para evitar novas invasões, to-das as fechaduras do educandário foram trocadas.
Apesar de recorrente, o episódio assusta os funcionários da institui-ção. Celenira Goulart, 35, trabalha na creche faz quatro meses e busca respostas para o roubo. “Fico sur-presa, porque não foram coisas de muito valor e além disso, tiraram de crianças inocentes. Será que eles não sabiam que os alimentos eram
para crianças?” Na noite do dia 21, a Pingo de
Gente, da Cidade Baixa, foi alvo. Por uma janela de madeira, tenta-ram invadir a escola. Embora não tenham levado nada, os danos materiais e a sensação de insegu-rança preocupam. Para a diretora Fernanda Kussler, os bandidos estão mudando o foco do crime. “É triste, porque são instituições de ensino e muitas vezes, filhos e sobrinhos de quem tenta arrombar estudam por aqui. O crime em si é triste e agora, além de roubar casas, estão inva-dindo escolas.”
O temor da administradora é que os recursos arrecadados com esforço e que são investidos na infraestrutura e aquisição de ele-trodomésticos sejam furtados. “É complicado conseguirmos algum dinheiro e ainda querem tirar o pouco que temos.”
Inaugurada no sábado passado, a Escola Municipal de Ensino Funda-mental Prudêncio Franklin dos Reis, de Morro Bonito, também sofreu tentativa de arrombamento. No en-tanto, nada foi levado.
Escola Municipal Criança Feliz foi arrombada nessa quarta-feira à noite. Criminosos levaram estoque de bolachas e pães
MACIEL DELFINO
Santa Clara do Sul
A Polícia Civil cumpriu manda-dos de busca e apreensão nessa quinta-feira à noite. O alvo era uma casa no quilômetro 7 da ERS-413. Coordenada pelo delegado Juliano Stobbe, a operação teve apoio de agentes das delegacias de Estrela, Cruzeiro do Sul, Re-gional, além da Especializada no Atendimento à Mulher.
Na residência, foi efetuada a pri-são de duas pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo e receptação. Com os dois suspeitos, o pai de 40 anos e o filho de 21, foram encontrados
Polícia prende pai e filho portráfico de drogas e posse de arma
50 gramas de cocaína, embaladas para venda, uma espingarda (no sistema da polícia constando como furtada), uma balança de precisão,
material para embalar droga e cer-ca de R$ 5 mil em dinheiro e che-ques. Os dois foram enviados para o presídio de Lajeado.
Suspeitos foram encaminhados para o presídio de Lajeado nessa quinta
Estrela
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um foragido da Jus-tiça nessa quinta-feira. A captura ocorreu na BR-386, em Estrela. Os agentes receberam informações da tribo indígena de que o suspei-to estaria nas imediações. O fora-gido havia sido preso por tráfico de drogas em 2012 e condenado a oito anos de prisão.
O preso tem 30 anos e estava no regime semiaberto. Ele foi en-caminhado à delegacia de Estrela e entregue à 1ª Vara de Execuções Criminais de Lajeado.
PRF captura foragido do presídio
Amadores
Bom Retiro do Sul define o campeãoJogos ocorrem domingo, a partir das 12h, no campo do Rudibar, no centro
A HORA · FIM DE SEMANA,
2 E 3 DE JULHO DE 2016
PATROCÍNIO:
A 15 dias do começo do
Regional Aslivata,
mais um campeona-
to municipal chega
ao fim neste domingo – o ama-
dor de Bom Retiro do Sul. Rudi-
bar e Floriano decidem o título
da competição em ambas as
categorias. As partidas ocor-
rem a partir das 13h no campo
do Rudibar.
No jogo de ida, Rudibar e Flo-
riano empataram nas duas ca-
tegorias. Nova igualdade neste
domingo leva a decisão do títu-
lo para as penalidades.
Na categoria titular, o Rudi-
bar aposta no retrospecto para
ficar com o título. Na fase classi-
ficatória, o time do centro ven-
ceu o Floriano nos dois jogos – 4
a 0 e 3 a 1. Na aspirante, cada
equipe venceu um jogo.
LajeadoA decisão da Copa Gastão Va-
landro inicia neste domingo, no
Estádio Elísio Trevisol, no bairro
São Cristóvão. Os jogos começam
às 13h30min, na categoria aspi-
rante, e 15h30min, na titular.
Dono da melhor campanha
aspirante, o União Campestre
aposta no retorno de Marlon
Bundchen para vencer o Inter-
nacional. No único encontro, as
equipes empataram em 2 a 2.
Na categoria titular, a deci-
são é entre União Carneiros e
Internacional. O time do bair-
ro Carneiros perdeu apenas
um jogo na competição. Já o
Internacional não conta com o
centroavante Claudiomiro Mar-
ques, suspenso. Por ter melhor
campanha, o União tem a van-
tagem de jogar por dois resulta-
dos iguais.
Boqueirão do LeãoA partida de ida da final do
amador ocorre no campo do Grê-
mio 5 de Junho, no centro. Os jo-
gos iniciam às 13h30min, pela
categoria aspirante, e 15h30min
pela titular. O jogo da volta ocorre
no dia 10, em Alto Boqueirão.
Após eliminar o São Brás, o Grê-
mio 5 de Junho encara o Esporti-
vo, de Linha Data, na decisão da
categoria aspirante. Por ter me-
lhor campanha, tem a vantagem
do empate.
Na titular, os donos da casa en-
frentam o Independente, de Alto
Boqueirão. Na primeira fase, o Inde-
pendente vencendu o jogo por 1 a 0.
Bom Retiro do Sul Final/Jogo da volta
CentroRudibar x Floriano (aspirante e titular)
LajeadoFinal/jogo de ida
São CristóvãoInternacional x União Campestre (aspirante)
São Cristóvão – Internacional x União Carneiros (titular)
Boqueirão do LeãoFinal/jogo de volta
Centro – Grêmio 5 de Junho x Esportivo (aspirante)
Centro – Grêmio 5 de Junho x Independente (titular)
JOGOS DO
FIM DE SEMANA
Floriano e Rudibar decidem o título em Bom Retiro do Sul. Se houver novo empate, disputa será nos pênaltis
Internacional, do bairro Conservas, tem o desfalque de Claudiomiro Marques
DOUGLAS SANTOS / DIVULGAÇÃO
FÁBIO KUHN
16
Vale do Taquariaguarda a
chama olímpicaConsiderada um símbolo de união e paz, a tocha vai
estar no Vale do Taquari por cerca de três horas nesta
terça-feira de manhã. Será conduzida por 27 pessoas de
Encantado e Lajeado pelas principais ruas das cidades.
A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
A tocha dos Jogos Olím-
picos do Rio/2016 está
mais próxima do Vale
do Taquari. Neste do-
mingo, o símbolo da união e paz
adentra o estado pela BR-153, em
Erechim. Nesta terça-feira de ma-
nhã, ela estará na região durante
cerca de três horas.
Em Encantado e Lajeado, a to-
cha será conduzida por 27 pesso-
as. São atletas, incentivadores do
esporte, alunos e escolhidos pelos
patrocinadores do revezamento –
Coca-Cola, Nissan e Bradesco.
O evento deve reunir milha-
res de pessoas. Apenas na pro-
gramação encantadense, foram
confirmados em torno de 1,5 mil
No dia 9, a tocha se despede do
RS, em Torres, depois de ficar uma
semana no estado. A chegada
ao Rio de Janeiro, sede dos Jogos
Olímpicos, está programada para
o dia 5 de agosto.
Durante o revezamento, a cha-
ma percorrerá dez mil quilôme-
tros aéreos e 20 mil quilômetros
terrestres. Passará pelas mãos
Dia 3 – Erechim e Passo Fundo Dia 4 – São Miguel das Missões, Santo Ângelo, Ijuí e Cruz AltaDia 5 – Encantado, Lajeado, Santa Cruz do Sul e Santa MariaDia 6 – São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande
e Pelotas Dia 7 – São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba e Porto AlegreDia 8 – Canoas, Esteio, Novo Hamburgo, Gramado, Cane-la, Nova Petrópolis e Caxias do SulDia 9 – Bento Gonçalves e Torres
lado dos condutores.
Revezamento no RSO primeiro condutor da tocha
em terras gaúchas será o ex-go-
leiro e ex-coordenador da CBF, Gil-
mar Rinaldi. Ao total, 617 pessoas
foram indicadas para levá-la nas
28 cidades do RS.
O revezamento pelas cidades
pode durar de 25 minutos a qua-
tro horas – caso da capital Porto
Alegre. Em São Miguel das Mis-
sões, no sítio arqueológico de São
Miguel Arcanjo, haverá a Photo
Oportunity. A chama olímpica
será fotografada no ponto turísti-
co e essa será a imagem gaúcha
do revezamento para o mundo.
moradores das cidades da região
alta do Vale. As administrações
municipais interrompem ruas
centrais e programam mudanças
no trânsito durante as atividades.
Em paralelo à programação ofi-
cial, a administração de Cruzeiro
do Sul se mobilizou para acompa-
nhar a passagem da chama olím-
pica pela ERS-130. Mais de mil pes-
soas devem participar do evento a
partir do meio-dia.
Ainda na terça-feira, o reveza-
mento passa por Santa Cruz do
Sul e Santa Maria. O comboio da
tocha olímpica conta com 20 ve-
ículos, entre carros e caminhões.
Ela é guarnecida por 66 agentes
da Força Nacional, que desfila ao
CAMINHOS DA TOCHA
17
Reportagem: Fábio Kuhn
FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016 · A HORA
Cruzeiro do sul A chama olímpica não para no
município de 12 mil habitantes. Porém, a administração municipal convida a população a realizar um evento paralelo à programação ofi-cial e acompanhar a passagem da tocha pela RS-130.
Conforme expectativa dos orga-nizadores, mais de mil cruzeiren-ses devem participar do evento, na maioria, estudantes da rede municipal. O grupo estará con-centrado em um trajeto de 400 metros entre o pedágio e a Polícia Rodoviária Estadual.
O coordenador da atividade, Ra-fael Mitchell, relata que a ação se inspira no Caminho do Gol (evento realizado em Porto Alegre durante a Copa do Mundo com apresenta-ções artísticas no percurso até o es-tádio que sediava os jogos). “A ideia
aqui é fazer o Caminho da Tocha.”Ocorrem apresentações artís-
ticas de CTGs, grupo de danças e músicos. O consulado da du-pla Gre-Nal cruzeirense também acompanha a atividade.
Para Mitchell, esse é um evento único e deve ser prestigiado pela comunidade. “Essa será a primeira vez que a tocha vai passar pela re-gião. É um momento histórico.” No mês de maio, ele já havia organi-zado uma palestra nas escolas de Cruzeiro do Sul com Cláudio Neis (condutor da tocha em Atlanta na década de 90).
Durante o revezamento, a chama percorrerá 10 mil quilômetros aéreos e 20 mil quilômetros ter-restres. Passará por mais de 12 mil mãos
Encantado Dez condutores vão levar a to-
cha em Encantado. A programa-ção inicia às 9h (44 minutos antes da chama olímpica chegar no município) com a distribuição de viseiras e organização do público.
A chegada do comboio Esquen-ta, com os veículos dos patrocina-dores Brades-co, Coca-Cola e Nissan, inicia às
9h39min na rua Pa-dre Anchieta, esquina com a rua Olívio Dal-pasquale, pelos alunos do Escola Monsenhor Scalabrini: Emily Nicole Gebing Pinheiro, Júlia Martini Dalmoro e Larissa Klunck Veronese.
O roteiro segue pela Padre An-chieta até a rua Duque de Caxias, na esquina do Bradesco. Sobe até a rua Barão do Rio Branco, onde segue pela rua Júlio de Castilhos até o Hospital Beneficente Santa Terezinha. Passa pela rua Coro-nel Sobral e sobe a rua Monse-nhor Scalabrini até a Praça da
Lajeado A partir das 9h, começa a pro-
gramação lajeadense do reveza-mento da tocha. Ocorre na concha acústica do Parque Processor The-obaldo Dick com apresentações do Coral Conviver, Apae Lajeado, equi-pes de ginástica da Univates, pre-miação do concurso de redações das escolas, Apae Teutônia e Mato Leitão Gauchesca.
A chama olímpica chega a La-jeado às 10h53min. Cada um dos 17 condutores percorre 200 metros com a tocha. A caminhada começa na avenida Senador Alberto Pas-qualini (entrada pela BR-386).
Segue pela contramão na Júlio de Castilhos até a esquina com a rua Saldanha Marinho. Entra na Ben-jamin Constant e faz a volta pela Praça do Chafariz e Praça da Matriz até chegar à rua Bento Rosa. Volta para a Júlio de Castilhos e segue a rua Santos Filho, onde se desloca até o Parque dos Dick.
Quando a chama olímpica che-gar no local, deverá estar ocorren-do uma apresentação da Oclaje. A tocha ficará 15 minutos na concha acústica. No período, apresentações representam as etnias da cidade: alemã, italiana, afro, indígena e gaúcha. Programação finaliza por volta das 12h5min com a Orquestra do Gustavo Adolfo.
TrânsitoO estacionamento de veículos es-
tará proibido das 6h às 11h45min nas ruas por onde a tocha passará e no Parque dos Dick. Conforme a administração municipal, 35 fis-
Bandeira.No local haverá celebração
com apresentação da Orquestra Municipal, do tenor mirim Vitor Delazeri Fernandes, entrega dos certificados do concurso de reda-ção Educa RS e atividade física com aula de ginástica. A Apae co-mercializa lanches e bebidas. Se o tempo colaborar, paramotores enfeitam o céu de Encantado.
Trânsito Para realizar o evento com
menor impacto possível na cir-culação urbana, serão realizadas alterações no trânsito. As ruas no trajeto estarão interrompidas. No sentido bairro Santo Antão/Pla-nalto ao centro, quem vem pela rua Júlio de Castilhos pode utili-zar a rua Treze de Maio.
Pela rua João Sana, entrar na Vila Moça ou na rua Treze de Maio e utilizar a rua Sete Irmãos. Quem vem no sentido bairro Santa Clara ao centro poderá utilizar a Padre Anchieta até a rua Bortolo Secchi, pegar a rua Bahia em direção à região do hospital.
Condutores confirmadosAntonio Martins dos ReisAnapaula GotardiBruno Alexander Paré Gonçal-
ves dos SantosSandro Ben Hur Gonçalves do
NascimentoFernando Torres de SouzaMarkus HohnObs: o nome dos demais condu-
tores não foi repassado pelos orga-nizadores
cais de Trânsito e a Brigada Militar orientam a circulação de veículos.
Condutores confirmadosMarcel StürmerAdilvo Battisti Daniel Sehn Júlio Cesar Coutinho PereiraVilma Secconello Caroline Fontana TroianAlessandro Willms Segalin Obs: o nome dos demaiscondutores não foirepassado pelosorganizadores
Lajeado
DIVULGAÇÃO
GRE-NAL EM NÚMEROS
SERVIÇOS
18 A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Domingo de clássico pelo BrasileirãoInter e Grêmio se enfrentam diante de um Beira-Rio lotado neste domingo, às 11h, no Gre-Nal 410,
válido pela 13ª rodada do Brasileirão. Em momentos distintos e com possíveis retornos, as equipes
buscam se manter entre as primeiras colocadas.
O treino do Grêmio teve uma boa notícia
para o técnico Roger Machado. O atacante Miller Bolaños partici-pou do trabalho com os reservas e deve estar à disposição para o clássico. O equatoriano não atua pelo Tricolor desde a segunda ro-dada do Brasileirão, na vitória de 1 a 0 sobre o Flamengo na Arena.
Depois de atuar alguns minu-tos na derrota para o Flamen-go nessa quarta-feira, Valdívia pode ser a novidade de Argel Fucks no time titular do Inter-nacional. O meia deve ocupar a vaga de Anderson na equipe. Caso não jogue, Gustavo Ferra-reis será o titular. Outra novi-dade é Fabinho, que cumpriu suspensão na última rodada e deve voltar no lugar de Fernan-do Bob.
Paulão, que fez tratamento intensivo de uma lesão mus-cular, voltou a treinar nessa sexta-feira e pode ficar à dis-posição para o clássico. A di-reção ainda espera regularizar a situação de Ariel. A ideia é contar com ele para o banco de reservas.
Para a partida deste domin-go, 40 mil pessoas são espera-
O quê: Gre-Nal 410
Onde: Estádio Beira-Rio, às 11h
Quem apita:Dewson Freitas
Onde assistir:Premiere e PFCI
Ingressos: restam apenas bilhetes para as áreas VIP
Total – 410 jogos– 154 vitórias do Internacional– 127 vitórias do Grêmio– 128 empates
Pelo Brasileirão
– 51 jogos– 17 vitórias do Internacional– 21 vitórias do Grêmio– 13 empates
No Beira-Rio– 112 jogos – 45 vitórias do Internacional – 27 vitórias do Grêmio – 41 empates
reção ainda espera regularizar a situação de Ariel. A ideia é contar com ele para o banco de reservas.
Para a partida deste domin-go, 40 mil pessoas são espera-
Recuperado, Valdíviapode começar a partida
Bolaños pode sera novidade no Grêmio
O O qu
On teRio,
CLASSIFICAÇÃO
Clubes PG J V E D SG1º – Palmeiras 25 12 8 1 3 14
2º – Corinthians 22 12 7 1 4 8
3º – Grêmio 21 12 6 3 3 6
4º – Internacional 20 12 6 2 4 4
5º – Flamengo 20 12 6 2 4 2
6º – Santos 19 12 6 1 5 8
7º – Atlético-MG 19 12 5 4 3 2
8º – São Paulo 18 12 5 3 4 0
9º – Chapecoense 18 12 4 6 2 0
10º – Atlético-PR 17 12 5 2 5 -2
11º – Ponte Preta 17 12 5 2 5 -5
12º – Fluminense 16 12 4 4 4 -2
13º – Vitória 16 12 4 4 4 -3
14º – Cruzeiro 14 12 4 2 6 -2
15º – Figueirense 14 12 3 5 4 -4
16º – Coritiba 13 12 3 4 5 -3
17º – Sport 12 12 3 3 6 -2
18º – Botafogo 12 12 3 3 6 -6
19º – Santa Cruz 11 12 3 2 7 -4
20º – América-MG 8 12 2 2 8 -11
das. Restam ainda bilhetes para as áreas VIP do Beira-Rio, aos encargos da Brio, empresa que se respon-sabiliza pela gestão do estádio.
Provável time:Muriel, Willian, Ernando,
Paulão, Arthur, Fabinho, Doura-do, Valdívia (Gustavo Ferrareis), Seijas, Eduardo Sasha e Vitinho.
Além de Bolaños, Pedro Rocha também treinou com bola e deve ser opção no banco no Beira-Rio. Luan sentiu apenas um descon-forto no jogo contra o Santos e não será problema no Gre-Nal. Após cumprir suspensão, Ramiro pode retornar ao time no lugar do jovem Jaílson.
Em contrapartida, Maicon, Pedro Geromel e Wallace Reis se recuperam de lesão e não enfren-tam o Colorado. O Grêmio ainda realiza um treinamento antes do clássico. Neste sábado, a ativida-de começa às 8h30min. Depois, os jogadores iniciam a concentração para o clássico contra o Inter.
Provável time: Marcelo Grohe, Edilson, Rafael Thyere, Fred, Mar-celo Oliveira, Wallace, Ramiro (Ja-ílson), Giuliano, Douglas, Éverton (Bolaños) e Luan.
Sábado
16h Fluminense x Coritiba
18h30min Atlético-PR x América-MG
Domingo
11h Cruzeiro x Vitória
11h Internacional x Grêmio
16h Botafogo x Santa Cruz
16h Corinthians x Flamengo
16h Santos x Chapecoense
16h Ponte Preta x São Paulo
19h Figueirense x Atlético-MG
Segunda-feira
20h Sport x Palmeiras
JOGOS
Jogos
19A HORA · FIM DE SEMANA, 2 E 3 DE JULHO DE 2016
Informe www.ctclajeado.com.brww
Quarta divisão chegaà fase eliminatória
Equipe Pontos Disciplina
1° Galera 23 460
2° Dream Team 19 440
3° Banguzinho 18 300
4° C. Mirim/Charrua 17 290
5° Rebordose 16 500
6° Aliança 14 320
7° C. Mirim D 14 440
8° Donos da Bola 13 410
10 610
10° C. Mirim/Arco-Gás 4 330
11° Falcatrua 3 280
12° Tocafogo 3 400
Equipe Pontos Disciplina
1° Amnésia 27 80
2° Smurfs 22 240
18 450
17 340
5° Hangover 15 360
6° DK FC 14 410
13 320
8° Metralhas 12 400
9° Sodabeb 11 430
11 400
8 440
12° Ghost 4 500
Equipe Pontos Disciplina
17 280
2° Galera 17 320
3° Lesionados 16 240
16 280
15 270
6° C. Mirim D 11 120
7° No Migué 11 310
8° S.O.S 11 320
9° Descontrole 7 100
10° Four 7 300
11° Toca Água 6 280
12° ADL 1411 4 300
Equipe Pontos Disciplina
21 200
18 460
16 440
15 580
5° Dream Team 12 220
6° Kuasenada 7 380
7° Baile de Monique 6 320
8° Aliança 6 600
4 500
Primeira divisão Segunda divisão Terceira divisão Quarta divisão
Classificação
Segunda divisão
Terceira divisão
Quarta divisão
Dos oito times que permanecem na quarta divisão da Copa CTC/Espaço3 Arquitetura, quatro serão eliminados na rodada de
sábado. O jogos válidos pela fase elimina-tória ocorrem a partir das 12h15min.
No confronto de abertura, o Pumas – dono da melhor campanha com 21 pontos – encara o Aliança – equipe que venceu dois dos oito jogos disputados até o mo-
mento. Durante a fase de grupos, o Pumas goleou o adversário por 5 a 2.
B.E.C encara o Baile de Monique. No retrospecto, B.E.C está melhor com uma vitória por 1 a 0. Supérfluos e Kuasenada jogam às 14h15min. Pela fase de grupos, Supérfluos derrotou o adversário por 3 a 0.
No último confronto da divisão, Canhão joga contra o Dream Team. As equipes se enfrentaram uma vez na fase de grupos.
Canhão levou a melhor ao vencer por 2 a 1.
Única equipe eliminada até o mo-mento na categoria é o Pampero. O time ficou na nona e última colo-cação durante a fase de grupos ao marcar apenas 4 pontos em oito jo-gos – aproveitamento de 17% (veja tabela de classificação).
Fase de grupos termina na segundona
Seis partidas da segunda divisão decidem quem fica na Série Ouro e quem vai para a Prata. Hangover, DK FC, 100 Pressão, Metralhas, Soda-beb e Executivos jogam para definir a situação na rodada de sábado.
Restam três rodadas na terceira divisão
As equipes da terceira divisão jogam seis partidas a partir das 12h15min. Destaque para o con-fronto dos líderes Pampero versus Coroas Mirim D e Galeras versus C. Mirim/Posto do Arco.
Liderança isolada na primeira divisão
O Galera venceu o Coroas Mirim/Arco-Gás por 3 a 2 (gols de Jô Sabka, Sílvio Peralta e Eleonardo Veit) e dis-parou na liderança da primeira di-visão com 23 pontos. A equipe tem 4 a mais que o segundo colocado Dre-
am Team – time que foi goleado por 6 a 0 pelo Banguzinho. Na rodada deste sábado, a elite folga.
Neste sábado à tarde, quatro jogos definem os classificados à semifinal da quarta divisão
FÁBIO KUHN
Lajeado,fim de semana, 2 e 3 de julho de 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]
Série Ouro
ASTF busca primeira vitória em casaNo sábado, às 20h, a equipe recebe o terceiro colocado AGF no Ginásio da Água. Ingressos custam R$10
Em busca da primeira vitória em casa na Série Ouro de Futsal, a ASTF, de Teutônia, recebe no
Ginásio da Água, às 20h, a AGF, de Guaíba. Ingressos custam R$ 10. Estudantes com comprovan-te pagam R$ 5.
A 3 pontos atrás da zona de classificação, a vitória é único resultado que interessa para a ASTF. Se perder e o América e a ADS vencerem os compromissos, a distância para o quinto colo-cado pode subir para 6 pontos.
Para a partida, o técnico Chris-tian Carniel mantém o time que perdeu para a Assoeva na roda-da passada: Lucas Bastian, Lelê, Karoki, Dionízio e Biel. O único
Chave AJuventude – 14 pontosAlaf – 10 pontosACBF – 10 pontosAsif – 10 pontosAES – 8 pontosBGF – 4 pontosCachoeira Futsal – Sem pontuar
Chave BAssoeva – 18 pontosAtlântico – 15 pontosAGF – 10 pontosADS – 7 pontosAmérica – 7 pontosASTF – 4 pontosAssaf – Sem pontuar
desfalque é o ala Fabinho.O adversário está na terceira
colocação com 10 pontos em seis jogos disputados. Marcou 25 gols e sofreu 23. Na quinta-feira, o time foi a Santa Cruz do Sul e derrotou a Assaf por 5 a 4.
Para a partida deste sábado, a única dúvida da AGF é o goleiro Felipe Moreira, que se recupera de lesão. No primeiro turno, a AGF go-leou a ASTF, em Guaíba, por 7 a 3.
Além de ASTF versus AGF, a rodada tem no sábado Assaf versus ADS, BGF versus Cachoe-ra Futsal e ACBF versus AES. O complemento da rodada ocorre nesta terça-feira, 5, com os con-frontos entre Alaf e Juventude e Atlântico e América.Em três partidas em casa, ASTF perdeu duas e empatou uma
EZEQUIEL NEITZKE