AH - Principal | 08 de julho de 2016

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Fechamento da edição: 21h Lajeado, sexta-feira, 8 de julho de 2016 Ano 13 - Nº 1630 Avulso: R$ 2,00 CRUZEIRO DO SUL A pavimentação de 490 metros da rua Nicolau Zart recomeçou nesta semana. Dividida em duas etapas, a obra foi custeada com emendas parlamentares. Uma atrasou. Obra na rua Nicolau Zart perdura faz um ano Vale protagoniza iniciativa para formação de líderes O Projeto Movimento Empresarial, da Federasul, foi apresentado ontem durante reunião na Câmara da Indústria, Comércio e Ser- viço (Cacis) de Estrela. Página 11 ATUAÇÃO EMPRESARIAL Página 15 Fundado em julho de 2002 Após grampos telefônicos, Oreno Ardêmio Heineck pretende entregar cargo de diretor do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Ele garante que con- versa não teve intuito de atrapa- lhar investigações. Risco de queda de eucaliptos resulta no fechamento de quatro hectares do Parque Professor The- obaldo Dick. Ao todo, 98 árvores precisam ser retiradas. Diretor estuda deixar o IGL Município interdita parque Férias de Inverno, Cultura e Arte, Café e Chocolate inicia hoje. Atrações seguem durante o mês. ARROIO DO MEIO Casa do Museu abre programação GRAVAÇÕES AO PÚBLICO LAJEADO MARCELO GOUVÊA Página 10 Sol com poucas nuvens Mínima: 14°C - Máxima: 24ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES ESQUEMA CRIMINOSO MP flagra revenda de alimentos estragados Editorial e páginas 8 e 9 A Operação Lavoisier foi deflagra- da ontem e apura organização criminosa que revendia produtos alimentícios vencidos e estraga- dos para lanchonetes, restaurantes, escri- tórios e bares de Lajeado. A investigação, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Segurança Alimentar) do Ministério Público do Esta- do (MPE), cumpriu mandados de busca e apreensão em duas casas e em um galpão usado como depósito dos itens, além de oito estabelecimentos comerciais. Quatro pessoas da mesma família são suspeitas de integrar associação criminosa para a prá- tica de crimes contra as relações de consu- mo. Outras três também são investigadas por outros delitos. OPERAÇÃO DO MP: um dos mandados ocorreu em um galpão no bairro Carneiros. No local, funciona uma cabanha Página 6 Página 12 DIVULGAÇÃO

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Fechamento da edição: 21h

Lajeado, sexta-feira,8 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1630

Avulso: R$ 2,00

CRUZEIRO DO SUL

A pavimentação de 490 metros da rua Nicolau Zart recomeçou

nesta semana. Dividida em duas etapas, a obra foi custeada com

emendas parlamentares. Uma atrasou.

Obra na rua NicolauZart perdura faz um ano

Vale protagoniza iniciativa para formação de líderes

O Projeto Movimento Empresarial, da Federasul, foi apresentado

ontem durante reunião na Câmara da Indústria, Comércio e Ser-

viço (Cacis) de Estrela. Página 11

ATUAÇÃO EMPRESARIAL

Página 15

Fundado emjulho de 2002

Após grampos telefônicos, Oreno

Ardêmio Heineck pretende entregar

cargo de diretor do Instituto Gaúcho

do Leite (IGL). Ele garante que con-

versa não teve intuito de atrapa-

lhar investigações.

Risco de queda de eucaliptos

resulta no fechamento de quatro

hectares do Parque Professor The-

obaldo Dick. Ao todo, 98 árvores

precisam ser retiradas.

Diretor estuda deixar o IGL

Município interdita parque

Férias de Inverno, Cultura e Arte,

Café e Chocolate inicia hoje. Atrações

seguem durante o mês.

ARROIO DO MEIO

Casa do Museu abre programação

GRAVAÇÕES AO PÚBLICO

LAJEADO

MARCELO GOUVÊA

Página 10

Sol com poucas nuvens

Mínima: 14°C - Máxima: 24ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

ESQUEMA CRIMINOSO

MP flagra revenda de alimentos estragados

Editorial e páginas 8 e 9

A Operação Lavoisier foi deflagra-da ontem e apura organização criminosa que revendia produtos alimentícios vencidos e estraga-

dos para lanchonetes, restaurantes, escri-tórios e bares de Lajeado. A investigação, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Segurança Alimentar) do Ministério Público do Esta-

do (MPE), cumpriu mandados de busca e apreensão em duas casas e em um galpão usado como depósito dos itens, além de oito estabelecimentos comerciais. Quatro pessoas da mesma família são suspeitas de integrar associação criminosa para a prá-tica de crimes contra as relações de consu-mo. Outras três também são investigadas por outros delitos.

OPERAÇÃO DO MP: um dos mandados ocorreu em um galpão no bairro Carneiros. No local, funciona uma cabanha

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DIVULGAÇÃO

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Editorial

2 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,3643 3,3649

Dólar Turismo 3,3000 3,5000

Euro 3,7217 3,7224

Libra 4,3140 4,3157

Peso Argentino 0,2272 0,2274

Yen Jap. 0,0331 0,0331

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25

IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31

IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15

INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60

INCC 05/2016 0,19 2,25

IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 52015 0,22

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 3,00

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.877 0,36

DAX 30 (ALE) 9.419 0,49

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1364.9 cotação do dia 07/07/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,8 em 07/07/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,2043 0,9361

CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955

Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Faz anos, o Vale do Taqua-ri busca ser reconhecido estado e país afora como o Vale dos Alimentos.

Na grande variedade produtiva, destacam-se os setores leiteiro, suinícola, avícola e de doces.

O trabalho para consolidar a região como celeiro alimentício, com uma identidade e um selo de origem, se esvai em meio à onda de fraudes e flagrantes de irregularidades que não param de aparecer. Leite, queijo, carnes, àgua. Desde ontem, energéticos e outras bebidas se somam ao mix de produtos adulterados, vencidos e podres distribuídos às prateleiras dos mercados.

Nessa quinta-feira, o Ministério Público deflagrou a Operação Lavoisier. Pelo apurado, quatro pessoas integrariam uma asso-ciação criminosa para revender comidas e bebidas vencidas ou mesmo fora dos padrões estabe-lecidos pelo Código de Defesa do Consumidor.

A fraude consiste no desvio de produtos para abastecer estoques de restaurantes e organizado-res de eventos. As mercadorias deveriam ser descartadas dos supermercados para um aterro em Serafina Corrêa. Mas, – e no

O Vale dos Alimentos. Ou o Vale das Fraudes?

presas. Outro episódio, também nesta semana, foi mais uma eta-pa do Leite e Queijo Compen$ado, que, fez buscas em Estrela. Inclusive o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), criado para ordenar e dar diretrizes mais adequadas à cadeia, aparece envolvido em pressões ou articulações inade-quadas.

Todas as ofensivas do MP atingem em cheio o Vale dos Alimentos. Ao passo que as fraudes se sobrepõem à quali-dade e à organização de toda classe produtiva, ergue-se uma urgente necessidade de evolução e profissionalização. Levante-se primordial uma política e um sistema capaz de espurgar esses fraudadores e criminosos, que atuam sem qualquer responsa-bilidade ao consumidor muito menos, de respeito ao Vale dos Alimentos.

Oferecer produtos, seja para in-dústria de transformação, nos res-taurantes ou nas prateleiras dos supermercados, exige o cumpri-mento das normas estabelecidas. Burlar as regras para barganha gananciosa é uma anomalia irre-parável, que precisa ser combati-da pela atuação mais eficaz dos mecanismos de fiscalização.

Passo a passo, o Ministério Público, com auxílio de órgãos reguladores, aponta os currais es-palhados pelo estado, em especial, no Vale do Taquari. Ao mesmo tempo em que os olhares do país se voltam à região e rebaixam o índice de credibilidade, nasce a oportunidade de implementar fórmulas mais rígidas de fiscali-zação, e sobretudo, tentar orga-nizar toda a cadeia produtiva. A criação de um selo de origem, com participação da universida-de, das grandes, médias e peque-nas empresas, técnicos e agentes públicos de fiscalização, pode ser uma medida inicial para dificul-tar a atuação dos atravessadores e irresponsáveis.

O impacto das operações desencadeadas pelo Ministério Público é expressivo. Mesmo assim, não pode – ou não poderia – inviabilizar a consolidação do Vale dos Alimentos. Para isso, não basta apenas lamentar “pelo leite derramado”. É preciso mais e melhor organização da cadeia para evitar maculação de todas as virtudes e excelências produti-vas já consolidadas na região. Se continuar como está, o Vale dos Alimentos será reconhecido como o Vale das Fraudes.

O trabalho para consolidar a região

como celeiro alimentício, com uma identidade e

um selo de origem, se esvai em meio à onda de fraudes e

flagrantes[...]

Sérgio Turra, deputado estadual pelo PP Artigo

O Brasil que dá certo

Nos últimos tempos, o agronegócio vem ocu-pando um espaço cada

vez maior na imprensa brasilei-ra. Do Jornal Nacional às capas das revistas semanais; das pá-ginas dos grandes jornais aos sites de notícias, o agronegócio tem sido apresentado ao públi-co urbano como o único setor da economia que cresce em meio à recessão acumulada de mais de 5%. Que gera empregos no cam-po e na cidade. E que exporta cada vez mais grãos, carnes ou frutas, trazendo algum alívio à balança comercial do país.

É como se, de repente, o Bra-

do nosso dia. No pão, no queijo, no suco ou nos ovos mexidos do café da manhã. No algodão do uniforme escolar. No cobertor de lã que nos aquece no inver-no. Na pasta de couro do execu-tivo. No perfume da modelo fa-mosa. Nos remédios. No tanque de combustível dos automóveis. Nos vinhos que alegram as fes-tas. Na receita do chef estrelado.

De onde vem a matéria-prima para todos esses produtos? Ali-ás, é cada vez mais frequente chefs de cozinha famosos pres-tarem homenagens em seus programas de TV aos anônimos produtores rurais que lhes for-

necem os ingredientes de suas criações. No Brasil, como acon-tece na França ou na Itália, os consumidores já entendem que também a requintada gastro-nomia dos restaurantes bada-lados é uma extensão da agri-cultura.

Mas, claro, ainda há quem critique o agronegócio, por ra-zões obviamente ideológicas. Felizmente, quem pensa assim está cada dia mais isolado, pregando ao vento. Porque a imensa maioria da população brasileira que vive nas grandes cidades reconhece o valor do agronegócio em nossas vidas.

sil urbano tivesse se dado conta de que existe, por trás de quase tudo que consumimos no nosso dia a dia, um outro país – até então invisível.

Um Brasil que acorda cedo para ordenhar o gado leiteiro. Que ara, semeia e maneja re-banhos sob sol escaldante ou frio abaixo de zero. E que colhe safras recordes com máquinas sofisticadas, trabalhando até altas horas da noite.

O resultado desse esforço de milhões de famílias anônimas nem sempre é percebido por quem vive nas metrópoles. Mas está presente em todas as horas

Brasil sempre tem um mas – os itens tomavam rumos diferentes. Por preços irrisórios e com data de validade fraudada, voltavam a cozinhas de bares e restauran-tes e, por consequência, à mesa dos consumidores

As buscas dos promotores de Justiça ocorrem duas semanas depois da Operação Gota D’Água. Na ocasião, empresa de Progres-

so foi fechada e três pessoas,

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Opinião 3A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

O objetivo, me parece claro, é

realmente dar mais visibilidade em todas

as situações, tanto nas ruas quanto nas estradas, de dia e à

noite.”

Ney Arruda [email protected]

Faróis acesos

Nne

Toda mudança gera pro-

testos, gera algum des-

contentamento. Pior

ainda se a mudança im-

pactar em nossos hábitos diários,

naquelas coisas que a gente faz

há anos sem mesmo notar. A mu-

dança nas tomadas de energia

elétrica, por exemplo, até hoje

não consegui entender as reais

razões. Lembram do kit de pri-

meiros socorros dos carros? Aqui-

lo mais me pareceu um grande

assalto ao bolso dos proprietários

de veículos.

Agora, a gente se depara com a

obrigatoriedade de trafegar nas

rodovias com os faróis acesos.

A primeira impressão é que tem

truta na história. Por isso, penso

que devemos olhar os fatos com

mais atenção. Alguns países já

fabricam os carros com o chama-

do Daytime Running Light (DRL),

dispositivo de iluminação diurna

que liga automaticamente quan-

do se liga o motor do carro.

Na Europa, a regulação prevê

a obrigatoriedade do DRL desde

2011 em todos os veículos. Como

muitas colisões de trânsito são

resultado da falha do motorista

em perceber a aproximação do

outro veículo, o dispositivo foi

instalado em todos os carros da

GM, nos Estados Unidos, desde

1995.

Em estudo feito pela multina-

cional, concluiu-se que os clien-

tes evitaram mais de 25 mil

colisões após a inclusão do DRL.

Outro benefício comprovado do

uso do farol baixo é facilitar que

o motorista aviste ao menos três

quilômetros de distância à sua

frente.

Dados de uma associação nor-

te-americana de segurança viá-

ria mostram, por exemplo, que

adotar a regra dos faróis acesos

reduziu em 5% a colisão entre

carros e em 12% entre pedestres

e ciclistas. Ações como essa tam-

bém foram resultado de análises

por outras organizações, que

comprovaram uma redução sig-

nificativa no número de colisões.

O Uruguai também é um dos

países que conta com esse tipo

de lei e usa o dispositivo auto-

mático das luzes dianteiras. Nos

países que adotaram a medida,

as poucas críticas dizem respeito

ao maior consumo de combus-

tível. Mas, segundo consta, esse

aumento é mínimo, e as próprias

normas da ONU indicam que as

luzes diurnas ou o consumo de

LED é significativamente menor.

O objetivo, me parece claro, é

realmente dar mais visibilidade

em todas as situações, tanto nas

ruas quanto nas estradas, de dia

e à noite. E ninguém duvida que

um veículo com luzes acesas du-

rante o dia torna-se mais rápido

e fácil de ser notado por outros

condutores, ciclistas, motociclis-

tas ou pedestres, auxiliando ain-

da na segurança, pois dá uma

noção melhor de distância quan-

to ao outro veículo.

Se toda mudança gera protes-

tos, gera dúvidas, precisamos se-

parar aquelas que efetivamente

trarão algum benefício. Contra-

riamente ao kit de primeiros so-

corros, que ao que sei não salvou

uma vida sequer, trafegar com

faróis acesos pode comprova-

damente evitar acidentes. E se

uma vida apenas for salva, um

acidente ao menos for evitado, já

terá valido a pena.

Independentemente do seu time do coração, o

Gre-Nal de domingo surpreendeu de maneira posi-

tiva. Depois das 28 ocorrências nos dois confrontos

anteriores entre a dupla Gre-Nal, o clássico do dia

3 deixou um saldo de apenas três registros no Jui-

zado do Torcedor do Beira-Rio. As audiências foram

presididas pelo juiz Marco Aurélio Martins Xavier.

Entre os punidos, um de cada lado das torcidas.

Do lado colorado, um torcedor foi apanhado pela

polícia xingando e provocando os adversários. Não

houve agressões. Agora, terá de comparecer a uma

delegacia nas próximas seis ocasiões em que jogar

o Internacional.

Já o torcedor gremista terá de fazer o mesmo ri-

tual por dez partidas do seu time. Conforme relato,

durante a entrada no estádio, ele arremessou um

fogo de artifício em um dos orientadores, que o de-

nunciou. Imagens comprovariam a ação.

Violência nos estádios: pelo menos no Gre-Nal, boas notícias

Em decisão unânime, a Tercei-

ra Turma do Superior Tribunal de

Justiça (STJ) reconheceu ser inviá-

vel a implementação de guarda

compartilhada, em caso de pais

que moram em cidades diferen-

tes. Para o STJ, a dificuldade ge-

ográfica impede a realização do

princípio do melhor interesse dos

menores às filhas do casal.

Nas razões do recurso especial,

o pai alegou que após a entra-

da em vigor da Lei 13.058/14, a

guarda compartilhada passou a

ser regra no país, mesmo quando

não há acordo entre os genitores.

Defendeu, entretanto, que a guar-

da unilateral fosse revertida em

seu favor, uma vez que a mãe

mudou de cidade, sem a sua con-

cordância e após o deferimento

da guarda.

Para o ministro Villas Bôas

Cueva, que negou o pedido do

pai, “na hipótese, a modificação

da rotina das crianças, ou até

mesmo a possível alternância de

residência, impactaria drastica-

mente a vida das menores. Por

exemplo, não é factível vislum-

brar que as crianças, porventu-

ra, estudassem alternativamen-

te em colégios distintos a cada

semana ou que frequentassem

cursos a cada 15 dias quando

estivessem com o pai ou com a

mãe. Tal impasse é insuperável

na via judicial”.

Guarda compartilhadae fatores geográficos

FOTOS DIVULGAÇÃO

Page 4: AH - Principal | 08 de julho de 2016

PolíticaNovo presidente será escolhido nesta terça

PAÍS – Horas após o deputado afastado

Eduardo Cunha (PMDB/RJ) renunciar

ao cargo de presidente da Câmara,

deputados definiram a data para a

eleição do substituto. O novo coman-

dante da Casa será eleito na terça-fei-

ra. Até ontem à noite, apenas Fausto

Pinato (PP/SP) registrou o nome para

concorrer ao cargo. As candidaturas

podem ser inscritas até o meio-dia de

terça. A eleição secreta será por meio

de sistema eletrônico.

A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 20164

Arroio do Meio

Dois projetos foram

aprovados na ses-

são da câmara dessa

quarta-feira. Os vere-

adores autorizaram proposta do

Executivo que prevê a elabora-

ção e aprovação de projeto ar-

quitetônico de um alojamento

feminino para o presídio.

De acordo com o diretor subs-

tituto da penitenciária, Rogé-

rio da Silva Tatsch, a proposta

é elaborada pelo Conselho da

Comunidade, que ainda busca

recursos junto ao Ministério

Público e ao Judiciário para a

execução.

O objetivo é construir um alo-

jamento com banheiro priva-

tivo visando melhorar as con-

dições de trabalho das agentes

penitenciárias. Também está

prevista uma sala multiuso

com sanitário, para uso em reu-

niões, conferências e palestras.

Os vereadores também apro-

varam projeto que autoriza a

Lajeado

Tramita no Legislativo, pro-

posta do vereador Carlos Edu-

ardo Ranzi (PMDB) para proibir

o uso de logomarcas, slogans,

frases e símbolos associados às

gestões no governo de Lajeado.

A limitação, diz o parla-

mentar, busca garantir o

cumprimento dos princípios

da administração pública de

impessoalidade e economici-

dade. A tentativa é de evitar

gastos a cada mudança de

gestão. Para ele, muitos ma-

teriais impressos que tratam

de programas permanentes

de um determinado governo

são descartados por conter

a marca da gestão anterior.

Frotas de carros e máquinas

precisam ter seu visual reno-

vado com novos adesivos que

representem o Executivo que

assume o mandato, diz.

Segundo o projeto, fica auto-

rizada a identificação de mate-

riais impressos da área admi-

nistrativa, veículos e prédios

públicos somente com a ban-

deira e o brasão do município.

Município elabora planta de alojamento feminino

Câmara aprova texto sobre obra no presídio

Formado em 2008, o Conselho da Comunidade de Execuções Penais de Arroio do Meio se nota-bilizou pelas ações em benefício do presídio. Em 2010, a entidade capita-neou as obras de am-pliação da penitenciária, executada em parceria com o Ministério Público e o Judiciário.

Na época, o estabe-lecimento ganhou 270 metros quadrados a mais, com a construção de uma sala de aula, uma sala de

trabalho com banheiro e dois dormitórios para os apenados dos regime semiaberto, com capaci-dade de 15 presos cada um.

Também foi construído espaço para banho de sol e duas salas adminis-trativas. Parte do serviço foi realizado com mão de obra prisional e empre-sas locais ajudaram com a doação de materiais. Após as melhorias, o pre-sídio passou a ser consi-derado modelo no RS.

pavimentação da rua Coronel

Adolfo Zimmermann, por meio

do sistema comunitário. Pelo

projeto, 60% da obra, incluindo

material e mão de obra, será

custeado pelos moradores e 40%

pelo poder público.

A obra inclui trecho da rua

que dá acesso a uma área de

lazer, no centro. A câmara tam-

bém autorizou o município a

cobrar taxa de contribuição de

melhorias dos proprietários que

não aderirem ao sistema.

ATUAÇÃO COMUNITÁRIA

Projeto prevê a construção de um alojamento feminino com banheiro e uma sala para reuniões e apresentações

ARQUIVO A HORA

Projeto quer proibir uso de logomarca do Poder Executivo

Cruzeiro do Sul

Os vereadores aprovaram

na sessão de quarta-feira, 6,

a abertura de crédito de R$

120 mil para o Executivo re-

alizar o asfaltamento do tre-

cho entre os bairros Vila Rosa

e Glucostark. Outras três pro-

postas de autoria do governo

municipal foram aprovadas

pelos parlamentares.

Entre elas, está o pagamen-

to de R$ 65 mil para a Saidan

de Lajeado. O dinheiro será

repassado à entidade que

atende crianças oriundas de

Cruzeiro do Sul.

A Associação Cruzeirense

de Estudantes Universitários

também receberá recursos

municipais. Os vereadores

aprovaram o repasse de R$ 30

mil referentes a gastos com

transporte escolar em 2016.

Além das aberturas de cré-

ditos, o governo também foi

autorizado a contratar um

atendente de serviços gerais

para a Escola Municipal de

Educação Infantil Trenzinho

Alegre. O funcionário come-

çou a atuar já na quinta-fei-

ra, 7. O poder público justi-

ficou a contratação devido à

licença-saúde de outra servi-

dora. A próxima sessão ocor-

re no dia 20.

Vereadores avalizam projetos do governo

Sem resistência, Executivo conquistou aprovação de três projetos

DIVULGAÇÃO

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5A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

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Cidades6 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Estado

Os telefonemas entre

Oreno Ardêmio Heine-

ck, diretor-executivo do

Instituto Gaúcho do Lei-

te (IGL), e Clóvis Marcelo Roesler,

secretário da diretoria-executiva

do Instituto Gaúcho do Leite (IGL)

e integrante da Associação das

Pequenas Indústrias de Laticínios

do RS (Apil-RS), causaram revolta

entre os elos da cadeia leiteira.

Roesler é dono de uma em-

presa de laticínios em São

Pedro da Serra e foi preso

durante a 11ª Operação Leite

Compen$ado e a 4ª Operação

Queijo Compen$ado, deflagra-

das na terça-feira em quatro

cidades no Vale do Caí. As indús-

trias são suspeitas de adulterar

os produtos com água, amido,

ácido sórbico e água oxigenada.

Depois da revelação das escutas

telefônicas e o constante embate

com diretores da Farsul acerca de

seu trabalho na cadeia leiteira,

Heineck anuncia a intenção de

deixar o cargo em breve. “Já con-

verso com o presidente sobre isso.

Quem sabe voltamos à situação

do passado, onde cada entidade

decidia por si só. Temos meia dú-

zia nesta luta para organizar o

setor e está na hora de parar, de

me aposentar.”

Sobre as escutas, Heineck diz

que procurará o promotor Mauro

Rokenbach para uma conversa.

Classificou a fala dele como “in-

feliz” e precipitada. Há indícios

de participação dos dirigentes

para interferir no trabalho das

autoridades, inclusive com o ob-

jetivo de “derrubar” o secretário

estadual da Agricultura, Ernani

Polo. Heineck destaca incômo-

do com o posicionamento de

Polo quanto à inadimplência de

três grandes empresas (Lactalis,

CCGL e Nestlé) quanto ao atra-

so no pagamento de tributos ao

Fundoleite. “Não tenho nenhuma

insatisfação quanto às fraudes

descobertas”, afirma.

Cita que por obrigação legal o

IGL comunicou a inadimplência

e pediu providências ao secretá-

rio para interceder junto à Secre-

taria da Fazenda e cobrar poste-

rior inscrição dessas empresas no

Cadin. “Polo fez apenas medidas

Trechos de conversas entre Heineck e Roesler

Roesler – A gente tem que colocar um pou-co de dedo no MP. Dizer: olha vocês estão protegendo o pessoal da inspeção, e, eles em contrapartida, estão apoiando o pessoal das fraudes, não é.

Heineck – Isso é por conveniência partidária, corporati-va, sabe. Eu acho que nas próximas duas semanas vamos conseguir resolver esta questão institucional, essa guerra de vez, e aí nós vamos pegar essas questões principais. Tu tens razão, tem que ir para cima dos fiscais.

Roesler – É, e tem que fazer as coisas andarem …... os caras não querem fazer nada para melhorar, só para piorar. Estão criando regras para cada vez mais emperrar situações.

Heineck – Quarta nos vemos, vamos nos encontrar, o Brum, deputado Edson Brum vai trabalhar e logo eu ti mando um e-mail. Hoje tu bota seis ônibus acampados na Seapa, em três dias o Sartori tira o Polo. E tem chur-rasqueira e tudo lá. A minha região ia botar dois. Mas vamos lá, em frente.

Gravações revelam tentativa de barrar investigações do MP sobre fraudes no leite

Após escutas, diretor pretende deixar IGL

protelatórias de proteção para

essas indústrias.”

A função do IGL, segundo ele, é

ajudar a cadeia do leite, e jamais

ser conivente com a fraude. Sobre

Roesler, diz: “Não cabe a nós pro-

curar saber como ele atuava den-

tro de sua empresa.”

Divergências com a Farsul Heineck lamenta os constantes

ataques dos quais ele como dire-

tor e o IGL são alvos por parte da

Farsul, principalmente na figura

do presidente Carlos Sperotto e do

coordenador da Comissão do Lei-

te, Jorge Rodrigues. Desde a cria-

ção do instituto, a entidade nunca

participou das discussões e tem

sido contra a nossa atuação e tem

interesse na extinção, destaca.

Critica a postura de Rodrigues,

a qual classifica como doentia.

“Quando ele não tem o comando,

é contra. Várias medidas do esta-

do ele abortou. A última tentativa

foi em maio quando tentou im-

pedir a realização da Expoleite. A

queda de braço é forte e não sabe-

mos se vamos resistir.”

Aponta um alinhamento políti-

co de Polo com a Farsul e as gran-

des empresas de laticínios. “Para

a Farsul, não interessa ter a ca-

deia organizada. Eles querem pe-

gar os produtores que interessam

e o resto que se dane”, finaliza.

Inversão de valores Para o promotor Mauro Rocken-

bach, como Polo é um dos princi-

pais defensores das ações do MP

no combate às fraudes, existe o

interesse de destituí-lo do cargo.

Segundo ele, as escutas revelam

que o envolvimento de membros

do IGL nas fraudes evidencia a

clara inversão de valores dentro

da entidade, cuja propósito prin-

cipal para qual foi criada era

gerar melhorias para o setor. “O

trabalho do IGL está desvirtuado.

Quer conquistar espaço e influên-

cia política e garantir acesso aos

recursos estaduais para facilitar

as atividades das indústrias asso-

ciadas”, declara.

Além de Heineck, Rockenbach

chamará o secretário-executivo

da Associação das Pequenas In-

dústrias de Laticínios do Rio

Grande do Sul (Apil/RS), Alexandre

Cunha Rota, para prestar esclare-

cimentos. Ele também aparece

nas escutas com Roesler e fala “co-

locar o dedo no MP-RS”, autor das

investigações quanto às fraudes

na cadeia leiteira.

Embora as conversas não confi-

gurem crime, o promotor entende

que essas trocas de ideias são pre-

ocupantes, pois, além de tentar

arquitetar formas de derrubar o

secretário, tinham o objetivo de

atrapalhar o trabalho do MP.

O que diz o IGL, o Sindilat e a Apil

O presidente do IGL, Gilberto

Piccinini, afirmou em nota que

não se manifestaria sobre as es-

cutas.

Alexandre Guerra, presiden-

te do Sindicato da Indústria de

Laticínios e Produtos Derivados

(Sindilat-RS), disse que apoia as

investigações e que a “Justiça tem

de prevalecer e punir com o rigor

da lei não importa quem seja.”

O presidente da Associação

das Pequenas Indústrias de

Laticínios, Wlademir Pedro

Dall’Bosco, manifesta colabora-

ção às investigações.

Diretor do IGL,

Ardêmio Heineck

classificou

conversa gravada

como infeliz e

precipitada.

MP aponta que telefonemas entre Roesler, Heineck e Rota teriam objetivo de atrapalhar investigações e pressionar o governo

DIVULGAÇÃO MP

Page 7: AH - Principal | 08 de julho de 2016

7A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Page 8: AH - Principal | 08 de julho de 2016

8

Duas semanas após

desencadear operação

contra a venda de água

mineral contaminada,

o Grupo de Atuação

Especial de Combate

ao Crime Organizado

(Gaeco), do Ministério

Público Estadual (MPE),

retornou à região para

desarticular outro su-

posto esquema de co-

mércio ilícito. Dessa vez,

o alvo são os diretores

da Urbanizadora Lenan,

acusados de integrar

associação criminosa

para a prática de “cri-

mes contra as relações

de consumo”.

Investigação apura revenda

de produtos vencidos

A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Vale do Taquari

A operação iniciou na manhã dessa

quinta-feira. Cerca de 30 agentes

do MP, da Vigilância Sanitária de

Lajeado, da Brigada Militar (BM) e

do Gaeco cumpriram mandados de busca e

apreensão em duas residências particulares,

um galpão e pelo menos oito estabelecimen-

tos comerciais. Até o momento, ninguém foi

preso.

O primeiro mandato foi cumprido em um

galpão localizado na rua Pedro Ruschel So-

brinho, em Carneiros, em Lajeado. No local,

usado como uma cabanha, investigadores

recolheram série de produtos vencidos, que

estavam armazenados próximos aos ani-

mais. Entre eles, energéticos, lasanhas e pi-

zzas congeladas, carne, leite, sucos, vodka,

caipiras prontas, peixe, embutidos, óleo de

oliva, entre outros.

A cabanha pertence à família Vargas,

responsável pela Urbanizadora Lenan. Se-

gundo o promotor de Justiça, Alcindo Luz

Bastos da Silva Filho, os produtos eram des-

cartados pela rede de supermercados Imec,

por meio de contrato com a empresa Lenan.

A mercadoria, conforme o acordo, deveria

ser levada a um aterro sanitário privado na

OPERAÇÃO LAVOISIER

cidade de Serafina Corrêa.

“No entanto, verificamos que os produtos

não eram levados para esse local adequado.

Acompanhamos os descartes, com ajuda

dessa grande rede de supermercados que nos

municiou com informações, e conseguimos

ver qual o caminho que os veículos da Lenan

percorriam. Descobrimos que eles sequer saí-

am do município”, afirma Alcindo.

Segundo o promotor, além do galpão da

cabanha, os produtos inadequados ao consu-

mo eram armazenados nas residências dos

irmãos Gilberto e Gilmar de Vargas. “Confir-

mamos, em todos os locais, grande quanti-

dade de produto vencido. Muitos em estado

avançado de decomposição. Alguns, vencidos

desde 2013.” Só na operação de ontem, foram

2,2 mil quilos apreendidos pelos investigado-

res nesses três locais.

Conforme o MP, além do armazenamento

irregular dos produtos que deveriam ser des-

cartados, os integrantes da família Vargas

– também são investigados a esposa de Gil-

berto, Silvia, e o filho, Leandro – coordenavam

um “comércio paralelo” com os alimentos

vencidos. “Eles vendiam para alguns estabele-

cimentos de Lajeado. A informação inicial era

de cinco ou seis. Mas, após algumas apreen-

sões de celulares, verificamos que são muito

Mensagens via WhatsApp

mostram negociações

para o reaproveitamento

de bebidas. MP confir-

ma revenda de vodka e

energético vencidos para

uma festa de fim de ano

organização por uma

academia de ginástica

de Lajeado

Fiscais da vigilância sanitária encontraram alimentos estragados em um galpão no bairro Carneiros Local onde parte dos alimentos estava estocada é usado para criação de animais

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Page 9: AH - Principal | 08 de julho de 2016

9

Reportagem: Rodrigo Martini

Gilberto de Vargas

Empresário

Nos pegávamos

alguns produtos

para nosso consumo

e consumo de

familliares. E para

tratar porco

A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

mais”, avisa Alcindo.

Para os investigadores, a venda não era

destinada só à estabelecimentos comerciais.

“Pessoas físicas também compravam. Além

de escritórios. E também verificamos que

muitos compravam para revender a outros.”

O MP recolheu telefones celulares dos investi-

gados. Segundo o promotor, diversas conver-

sas mantidas pelos integrantes da família por

meio do aplicativo de smartphone WhatsApp

serão averiguadas nos próximos dias.

Queijo cheedar estragado Nos estabelecimentos vistoriados, os inves-

tigadores só encontraram produtos vencidos

na lancheria Brothers Foods & Drinks, instala-

da na esquina da Av. Alberto Pasqualini com

a rua Pedro Albino Muller. No local, foram

apreendidos peças de queijo cheedar. “Confir-

mamos que são produtos recentemente com-

prados da família Vargas”, afirma o promotor

Alcindo. O gerente do local foi contatado, mas

não respondeu.

Os integrantes da força-tarefa passaram

por outros sete locais. Entre eles, pizzaria,

mini-mercados e, por fim, uma casa de sho-

ws e festas localizada na rua Francisco Oscar

Karnal, próximo à esquina com a Júlio de Cas-

tilhos. “Nesse local não foi possível constatar

nada ligado a investigação. Vamos seguir in-

vestigando, pois é possível que a repercussão

do caso durante o dia tenha alertado alguns

empresários.”

Produtos vendidos a 10% do preço

Segundo o promotor de Justiça, em média,

os produtos vencidos eram vendidos pelos

investigados a pouco mais de 10% do valor

de mercado. Entre os exemplos, cita a venda

ilegal de energéticos por R$ 1, enquanto nas

prateleiras dos mercados o preço chega a R$

13. “Tinha bebida alcóolica sendo vendida a

R$ 12, e cujo valor no comércio ultrapassa os

R$ 40.”

Em uma conversa de WhatsApp encontra-

da no celular de um dos investigados, o MP

verificou ainda a oferta de queijo por R$ 1,50

a peça. Na conversa com um cliente, o dono

do aparelho avisa que recebeu de “80 a 100

peças” e que o “valor dele no mercado fica en-

tre R$ 20 e R$ 30”. No diálogo, uma foto dos

produtos também foi enviada para fomentar

a negociação.

Outra conversa, também por meio de

WhatsApp, mostra um dos integrantes da

família conversando com outro cliente. Ele

CONSELHOS

Conforme os promotores de Justiça, no mínimo sete estabelecimentos compravam os produtos

Integrantes do MP buscaram itens em restaurantes, lanchonetes e casas de festa de Lajeado

RODRIGO MARTINI

FILIPE FALEIRO

explica que uma nova carga viria na sema-

na seguinte. O interlocutor responde. “Tem

um conhecido que compra tudo que é tipo de

mercadoria vencida. Avisa que repasso para

ele.” O investigado então diz. “Tá beleza. Hoje

só o que tenho é os energéticos de dois litros e

posso remarcar a data deles.”

“Era para consumo próprio”A reportagem conseguiu contato com Gil-

berto – o “Giba” – e Leandro. Mas só o pri-

meiro respondeu aos questionamentos. “Nos

pegávamos alguns produtos para nosso con-

sumo e consumo de familliares. E para tratar

porco”, resume o empresário. Ainda de acordo

com o responsável pela Urbanizadora Lenan,

os produtos eram descartados nos aterros de

Minas do Leão e Serafina Correa.

Sobre os energéticos, Gilberto afirma que

eles eram consumidos entre amigos. “Não

existe esta venda, era uso pessoal e familia-

res. Esta informações (do MP) estão um tanto

desconectadas. Tanto que só ouve o recolhi-

mento dos produtos.”

Questionada pela reportagem, uma re-

presentante da Planeta Reciclagem e Aterro

Sanitário, de Serafina Corrêa, informa que

a Urbanizadora Lenan não depositava mais

os produtos naquele local “fazia cerca de um

ano”. Disse, ainda, haver dívidas da empresa

lajeadense com o centro de resíduos. Sobre

isso, Gilberto informa ter suspendido os depó-

sitos naquele aterro faz seis meses.

Imec lança nota sobre operação do MP

A Urbanizadora Lenan mantinha contra-

to com a rede Imec desde julho de 2015. O

descarte do centro de distribuição localizado

em Lajeado ocorria duas vezes por mês. Por

lá, passavam produtos de 19 lojas instaladas

em diversas cidades do Estado. “A rede foi sur-

preendida e colaborou com a investigação.

A Lenan apresentou nota para comprovar o

descarte. Mas acreditamos que não seja ver-

dadeira”, sustenta Alcindo.

Em nota oficial, encaminhada pela asses-

soria de comunicação, a rede Imec Super-

mercados informa que a direção está acom-

panhando, pelos meios de comunicação, os

desdobramentos da operação do MP e o “que

temos a declarar sobre o caso é que por lei não

podemos descartar nossos resíduos através

da coleta municipal. Para tanto, mantemos

contratos de prestação de serviço com empre-

sas coletoras licenciadas para estes fins.”

A Operação Lavoisier foi desen-cadeada a partir de outro traba-lho realizado pelo promotor da comarca de Estrela, Daniel Cozza Bruno, que investiga – por meio da Operação Lixius Lex – contrato emergencial para limpeza urbana naquele município. Ontem, foram cumpridos mandados para apurar crimes licitatórios, contra a ordem econômica, falsidades documentais e ideológicas.

Os mandados foram cumpridos em secretarias municipais de Es-trela, em um escritório de conta-bilidade, em escritórios mantidos pela empresa Compacta Blocos de Concreto S.A. em Estrela e Lajeado, e nas residências de in-vestigados, também em Lajeado. A Operação contou com o apoio do Ministério Público de Contas (MPC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Segundo o promotor de Estrela, essa investigação iniciou devi-do à contratação, por dispensa de licitação, da Compacta, em junho de 2015, para os serviços de recolhimento e transporte de resíduos domésticos. Segundo o apurado, há indícios de que a empresa teve os objetivos sociais ampliados só para suceder os ne-gócios da empresa Urbanizadora Lenan, que realizava os serviços.

O MP informa que a Compac-ta, em pouco tempo de amplia-ção de seu objeto social, obteve contratos em diversos municípios da região. Em Estrela, houve con-tratação emergencial em junho de 2015 para serviços de reco-lhimento de lixo por 90 dias, mas que perdurou até março de 2016. Já os acordos para capina me-cânica e varrição de vias segue vigentes de forma emergencial.

Para os investigadores, a em-presa foi criada para a manuten-ção dos negócios antes execu-tados pela Lenan na região. A reportagem ligou para o celular do gerente da empresa, mas ele estava desligado. Após as buscas e apreensões de ontem, bem como a análise de documentos pelo TCE, as investigações pros-seguirão com os depoimentos dos investigados.

OPERAÇÃO LIXIUS LEX

Page 10: AH - Principal | 08 de julho de 2016

Cidades10 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Lajeado

Dos 13 hectares do Par-que Professor Theobal-do Dick, quatro foram interditados ontem

pelo Executivo. A área terá 98 eucaliptos retirados a pedido do Ministério Público por risco de queda de galhos ou árvores po-dres. Pelo Termo de Ajustamen-to de Conduta (TAC) firmado na segunda-feira, o governo tem 15 dias para apresentar um crono-grama para o corte e cinco dias para o isolamento.

O número de eucaliptos corta-dos corresponde a 90% das árvo-res da espécie existente no par-que. A tendência, de acordo com o secretário de Meio Ambiente, José Antunes, é de substituição por ve-getação nativa. Espécies frutífe-ras terão prioridades.

Para ele, a decisão não terá im-pacto ambiental, por serem árvo-res exóticas. Outro aspecto res-saltado pelo secretário se refere à segurança dos visitantes. De acor-do com Antunes, havia risco de alguns galhos e árvores caírem. Algumas chegam a 30 metros de altura. “O eucalipto é uma árvo-re inadequada para esta área. Vamos repor essas cortadas com espécies diversificadas e próprias para o local.”

MP e município assinam termo para retirada de 98 eucaliptos no Parque dos Dick

Risco de queda obriga interdição parcial

Durante a manhã, o perímetro interditado havia sido identificado por faixas e cartazes. No local. serão instaladas seis placas para alertar sobre o risco. O descumprimento dos termos do TAC pode gerar mul-ta diária de R$ 500 ao município.

Debate antigoA revisão das plantas no Parque

dos Dick é tema de reuniões entre administração e MP. Um pedido para isolamento e corte já havia

feito pelo promotor Sérgio Diefen-bach, em 2015. Na época, foi soli-citado um levantamento técnico sobre as condições das árvores.

Pela estimativa do secretário de Agricultura e Urbanismo, Mar-co Salvatori, após a definição de quem fará o serviço, a supressão ocorre em até 30 dias. Na avalia-ção dele, a retirada dos eucaliptos é necessária. “Este manejo precisa ser feito. Neste caso, estamos cum-prindo uma ordem.”

Os secretários estimam que o serviço na área custe R$ 100 mil. Como o valor não está incluído no orçamento anual das reparti-ções, uma alternativa é a busca por uma parceria com empresas.

Pelo acordo, o corte e a retirada dos eucaliptos seriam feitos em troca dos cerca de 450 metros cú-bicos da madeira. Caso a parce-ria não seja confirmada, o servi-ço deve ser contratado de forma emergencial.

Área de risco recebeu demarcação e avisos. Estimativa de custo para o corte e destinação chega a R$ 100 mil

MEDIDA

APROVADA

Desde a criação do Parque dos Dick, em 2004, Luiz da Cunha, 62, aproveita os fins de semana para frequentar o espaço com a família. Segundo ele, apesar da interdição do ambiente com mais sombra do local, a medida é benéfica.

Para o morador do Hidráulica, a troca dos eucaliptos por árvores frutí-feras deve colaborar com o aumento do número de pás-saros no entorno no bosque. Outro benefício indicado por ele é o aumento da seguran-ça para quem faz caminha-das no interior do espaço.

Assim como Cunha, Lilian Bohrer, 57, achou a medida positiva. “A integri-dade das pessoas é mais importante. É uma questão de segurança e se trata de uma planta exótica, muitas delas estão velhas.”

Ela frequenta o parque faz quatro anos. A área interditada, afirma, servia de atalho para as caminha-das. Para Lilian, o replantio e a opção por espécies nativas trarão melhorias para o espaço.

MARCELO GOUVÊA

País

O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, anunciou o Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Ba-cias Hidrográficas (Procomitês). A divulgação ocorreu ontem à noite

durante a abertura oficial do XVIII Encontro Nacional de Comitês de Ba-cia (Encob), em Salvador (BA).

O Brasil tem mais de 200 comi-tês de bacia. Por meio de contrato entre a ANA e a entidade estadual responsável pela gestão de recursos hídricos, o Procomitês pactuará os

conjuntos de indicadores e metas compatíveis com os diferentes está-gios de implementação da gestão de recursos hídricos no âmbito dos diferentes Comitês de Bacias Hi-drográficas estaduais. O Conselho Estadual de Recursos Hídricos será parte interveniente do contrato,

como entidade responsável pela certificação das metas. Os indica-dores e metas do programa estão agregados em quatro componen-tes: funcionamento dos CBHs, capa-citação, comunicação e implemen-tação dos instrumentos de gestão.

Ao programa estão destinados

R$ 35 milhões para um período de cinco anos. A referência é o va-lor de R$ 50 mil ao ano para cada comitê de bacia estadual indicado pelo correspondente órgão gestor estadual de recursos hídricos, esta-belecido o teto de R$ 500 mil anuais para cada estado.

Programa de incentivo para Comitês de Bacias Hidrográficas

Page 11: AH - Principal | 08 de julho de 2016

Cidades 11A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Estrela

O Projeto Movimento Empresarial foi apre-sentado ontem aos representantes das

entidades do Vale do Taquari. A ação, proposta pela Federasul, quer ampliar a participação política dos empresários, possi-bilitando à classe condições de pressionar e cobrar governos municipais, estadual e federal.

Para isso, a entidade realizará uma espécie de interiorização tentando unificar as entidades empresariais do estado. A ideia é identificar os líderes regionais e ouvir as reivindicações de pro-postas de cada uma para cobrar

Empresários conhecem iniciativa da Federasul para formar líderes Entidade gaúcha escolheu o Vale do Taquari para lançar projeto

do como primeiro para receber o projeto. A apresentação, re-

alizada na sede da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Estrela (Cacis), contou com a participação dos líderes de enti-dades empresariais da região.

Mudanças na legislação estão na pauta

Uma das principais reivindi-cações do setor empresarial são as mudanças nas legislações ambientais e trabalhista. Am-bas, são consideradas um dos entraves para o crescimento das empresas brasileiras. Além disso, os problemas de infraes-trutura do estado também são apontados como dificultador

ações dos poderes públicos.O Vale do Taquari foi escolhi-

no crescimento.Todas essas questões serão

abordadas pelo Movimento Em-presarial nos próximos meses. A ideia é encontrar maneiras de cobrar governos e políticos para realizarem as mudanças nas leis e investimentos considerados necessários pelos empresários.

O Projeto Movimento Em-presarial é também uma for-ma de a primeira presidente mulher da Federasul, Simone Leite, fortalecer sua gestão. Eleita graças aos votos do in-terior do estado, quer ampliar o espaço das entidades que estão longe da capital.

A Hora – O que a Fede-rasul espera desse projeto?

Simone Leite – Um dos pilares da nossa gestão é o Movimento Empresarial, que visa a integração da classe produtiva, que são trabalha-dores e empresários em prol de um novo Rio Grande. Nós sabemos que vivemos a maior crise econômica do nosso país e também vivemos uma crise muito séria aqui. Acreditamos que há a necessidade de uma mudança cultural, onde a classe produtiva precisa estar mais integrada, onde a gente deixa de lado e faz parte de um grande projeto. E é justamente isso que a gente fomenta com o Movimento Empresarial, no sentido de ouvirmos as demandas de todas as macrorregiões do es-tado. O que estamos encon-

trando são novas lideranças, pessoas com uma base de valores muito forte.

Esse projeto tem claro viés político de cobrança. Quais as principais deman-das do setor empresarial?

Simone – A questão da in-fraestrutura é um dos proble-mas apontados em todas as regiões. O custo logístico hoje é altíssimo e ele onera a nos-sa cadeia produtiva, e agora a gente vê também como uma questão social, pois muitas vidas se perdem pela má qualidade das estradas. Entendemos que tem que ter uma parceria público-privada de verdade, com bons con-tratos e com uma fiscalização correta e coerente.

Como esse movimento deve influenciar interna-mente na Federasul?

Simone – Nós sabemos que as decisões políticas estão na capital, mas a geração de riqueza acontece no interior. E esse é o nosso propósito, fortalecer as associações comerciais, industriais e de serviço de cada uma das

cidades. Porque é através de um trabalho voluntário dessas lideranças que a gente con-segue ter nossas demandas atendidas.

Por que o Vale do Taqua-ri é o protagonista desse projeto?

Simone – Nós entende-mos a relevância do Vale do Taquari. É uma região que gera um grande desenvol-vimento para o estado. São empresários, e a população de forma geral, muito ativa. São pessoas de muito valor. E o Vale do Taquari significa muito para a riqueza, pro PIB do estado. E nós entende-mos que aqui já existe uma integração, então, é algo que nós queremos apenas apoiar, a gente não precisa ensinar, não precisa começar do zero. Entendemos que já existe uma estrutura bem montada e queremos apoiar.

A proposta também é uma forma de fortalecer a atual direção da Fede-rasul. Pela primeira vez, a entidade elegeu uma presidente mulher, Simone Leite. Além disso, a diri-gente também é primeira representante do interior escolhida para estar à frente da Federasul.

Entre os entraves apon-tados pelo empresariado, estão os problemas de infraestrutura do estado, especialmente as estradas, as legislações ambientais e trabalhistas.

Eleita graças

aos votos

do interior

RODRIGO MARTINI

Empresários da região participaram do encontro com líderes estaduais

[...] se nós somos parte da crise, precisamos ser parte da solução também.

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Cidades12 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Arroio do Meio

A programação Férias de Inverno, Cultura e Arte, Café e Choco-late inicia hoje, às

20h, com a abertura oficial das exposições Amor Incondicional e Aconchego nas Montanhas, na Casa do Museu. Na ocasião, serão servidos chocolate quente e café, ao som do grupo Vocal Nota Livre.

As imagens em exposição chamam atenção pela auten-ticidade. Amor Incondicional reúne fotografias que retratam o amor de mães e filhos. O tra-balho é das irmãs Vanessa e Ro-berta Knecht e iniciou em mar-ço deste ano.

A segunda exposição, Acon-chego nas Montanhas, é da artista plástica Rafaella Luísa Scheid, 23. São 13 telas com pai-sagens naturais realistas. For-mada em Nutrição, dedica-se à pintura desde os 7 anos. “Meu sonho sempre foi aprender a pintar telas, mas não conhecia ninguém na cidade que pudesse ensinar.” Rafaella fez curso de Pintura em Tecido ainda crian-ça. Depois, de pintura em Ma-deira e trocou para o desenho.

O sonho de pintar telas foi alcançado há nove anos. Os quatro anos de curso lhes ofe-receram segurança para seguir pintando em casa, sem o auxí-

Fotografias e artes plásticas dividem o espaço com propostas inéditas de exposição

Museu abre hoje programação especial

HojeO quê: abertura das

exposiçõesHorário: 20h

Onde: Casa do MuseuEntrada gratuita

DomingoO quê: Café Colonial

Onde: Galpão Integração

Reserva e venda no local

lio da professora. Passou a dar cursos de pintura em Tela e Tecido para crianças. “Sempre levei a pintura junto às ativida-des como vestibular, faculdade e trabalho, nunca a deixei de lado. É o meu hobby favorito, uma terapia diária.”

Conforme a coordenadora de Cultura Angelica Diefenthaler, neste mês, ocorrem diversas atividades culturais, tanto no espaço das exposições quanto em outros segmentos da Casa do Museu, como o Cineclube.

A proposta Férias de Inverno,

Cultura e Arte, Café e Chocola-te tem como premissa atrair o público nos dias frios oferecen-do junto às obras artísticas e culturais bebidas quentes. Du-rante o mês, serão realizados dois cafés coloniais no Galpão Integração.

Haverá ainda a oficina de tricô Aquecendo os Pés, com a Associação das Artesãs Arroio do Meio em Arte, Show Quiets Songs Instrumental Acústico – Especial Rock com Marco Gui-marães e Passeio Turístico Ca-minhos da Forqueta.

Cine Chocolate O Cineclube apresenta no dia

14, às 19h, o filme Spotlight: Se-gredos Revelados. Ganhador de prêmios, flerta com o cinema europeu ao se despir da ânsia em conquistar o público com efeitos especiais, reviravoltas e sequências rápidas.

Mostra a temática dos abusos sexuais escondidos pela Igreja Católica revelados ao mundo, entre o fim da década de 1970 e o início dos anos 1980, depois de meticulosa investigação de jor-nalistas do Boston Globe.

O longa enseja debates sobre o papel do jornalismo, institui-ções religiosas, políticas, ban-cadas religiosas no Congresso e os defensores do estado laico e escola sem partido, proposta hipoteticamente apartidária, defendida por deputados.

Para o bate-papo com a pla-teia, o convidado será o escritor e cronista Jandiro Adriano Koch, acadêmico de História da Uni-vates e autor de (Ir)reflexões & Ensaios, coletânea de crônicas.

Também participa do debate Anna Laura Neumann, formada em Publicidade e Propaganda e especialista em Marketing Digi-tal pela ESPM.

ProgramaçãoProgramação cultural da cidade espera atrair público aos espaços artísticos. Bebidas quentes serão oferecidas

ANDERSON LOPES

Vale do Taquari

A 6ª Feira de Ciências: desco-brindo talentos para a pesquisa ocorrerá nos dias 6 e 7 de outu-bro, no Complexo Esportivo da Univates. O momento é voltado aos alunos da Educação Básica e do Ensino Técnico e objetiva despertar talentos para a pes-quisa. Os trabalhos podem ser enviados até o dia 22 de agosto para o [email protected].

Serão selecionados 80 proje-tos. Os três melhores em cada categoria de ensino (Funda-

mental, Médio e Técnico) re-ceberão menção honrosa. Os trabalhos que obtiverem média final aritmética acima de 4,0 poderão apresentar seu experi-mento na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia – Mos-tratec 2017, em Novo Hambur-

go.A escrita dos trabalhos deve

atender as etapas relacionadas no www.univates.br/evento/feira-de-ciencias. A divulgação dos projetos selecionados será no dia 5 de setembro.

Mais informações sobre a 6ª Feira de Ciências Univates po-

dem ser conferidas pelo [email protected].

Feira de Ciências integra o Crie

A 6ª Feira de Ciências Univa-tes integra a programação do Núcleo de Criatividade, Inova-ção e Empreendedorismo (Crie). Este evento, que será realizado de 6 a 8 de outubro, tem como objetivo estimular o desenvol-vimento de uma cultura que promova o empreendedorismo e a inovação nas áreas de atua-ção da Univates.

Univates recebe inscrições de trabalhos para feira de ciência

Feira de Ciências Univates recebe inscrições de trabalhos até dia 22 de agosto

DIVULGAÇÃO

Page 13: AH - Principal | 08 de julho de 2016

Cidades 13A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Teutônia

Brechó beneficente em prol da Associação de Proteção dos Animais (Apante) arrecada doa-

ções neste domingo. A iniciativa inicia às 8h30min, em frente ao Supermercado Link, e segue até as 11h30min. Além da venda de roupas, haverá coleta de rações, cobertores, potes, remédios e arti-gos pet. O objetivo é reunir insu-mos para colaborar com os lares temporários.

A falta de abrigo público com-plica o trabalho voluntário. Hoje, famílias voluntárias cuidam de 40 animais, arcando com dese-pesas de alimentação. Segundo a presidente da associação, Jéssica Fernanda da Costa, 23, Canabarro e Linha Germano são os bairros onde mais ocorre abandono de cães. Nessa quarta-feira de ma-nhã, foram encontrados quatro animais de grande porte em Li-nha Ribeira, além de uma cadela com seis filhotes.

Durante sete meses, a Apante deixou de receber verba para ma-nutenção do serviço. O convênio com a administração municipal foi rompido devido a questões le-

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Associação busca recursos para quitar débitos

Brechó arrecada verba e ração para a Apante

gais e ao projeto de um centro de zoonoses. A escassez de recursos no período acarretou em dívida, cuja quitação depende de doações e promoções como o brechó.

Em acordo com o Executivo, a parceria foi retomada, e pas-sa a vigorar no próximo mês. A associação receberá R$ 20 mil divididos em quatro parcelas. Apesar da notícia positiva, a situ-ação econômica e o aumento da população canina dificultam o trabalho.“Está cada vez está mais difícil.”

Segundo Fernanda, apesar de momentos gratificantes, quando

as famílias adotam um animal e mantêm contato, mandando fotos, a maior parte da rotina da associação é complicada. “É muita tristeza ter que lidar com cachorros vítimas de maus-tratos ou atropelados.”

A Apante estudou a possibilida-de de construir um canil e estru-tura para o grupo, mas os custos são altos. Para manter 30 cães e garantir insumos como combus-tível, telefone, água, luz, ração e dois funcionários em turnos alter-nados, seriam necessários R$ 12 mil mensais, sem contar os proce-dimentos clínicos.

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, existe estudo para criar centro de zoonoses, visando a eficácia do sistema. Para amenizar o problema, o Executivo abriu edital para contratação de um médico-veterinário. O objetivo é utilizar uma sala para avaliação clínica dos animais e aplicações de medicamentos. O desafio principal é o controle de cães e gatos. A prefeitura

não tem canil e criar um “depósito” de animais não é alternativa.

O projeto também inclui a criação de leis para ado-ção responsável. A cada retirada de animal, o dono assinaria um termo e faria cadastro para controle, e a infração das cláusulas resul-taria em multa e sanções. As empresas responsáveis pela venda de animais também serão responsabilizadas.

CONTROLE DE ZOONOSES

Hoje, 40 animais estão em lares temporários de famílias voluntárias. Município pretente criar centro de controle

MACIEL DELFINO

Page 14: AH - Principal | 08 de julho de 2016

Cidades14 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Lajeado

Motivo de protestos no

ano passado, o giná-

sio municipal do Flo-

restal deve receber

obras ainda neste ano. Licitação

lançada pela administração mu-

nicipal em junho prevê a constru-

ção de banheiros e a instalação de

iluminação na estrutura, aguar-

dada faz pelo menos quatro anos

pela comunidade do bairro.

A licitação foi vencida pela em-

presa Jonas Abel Schmitz Cons-

truções, que apresentou o menor

valor para o serviço. A obra custa-

rá R$ 98,5 mil as cofres públicos,

valor que inclui mão de obra, ma-

teriais e seguros obrigatórios. O

valor de referência foi orçado em

R$ 118,7 mil.

O contrato de prestação de ser-

viços tem validade de 12 meses

após a assinatura. O prazo para

conclusão da obra é de 90 dias

após a ordem de serviço. A infor-

mação foi recebida com descrédi-

to pelo presidente da Associação

de Moradores do Bairro Florestal,

Sadi Marques.

Ele lembra que a comunidade

solicita a conclusão da estrutura

faz quase quatro anos, sem nun-

ca ter sido atendida pela adminis-

tração municipal. “A prioridade

sempre foram os outros bairros.

Ginásio do bairro Florestal está fechado faz três anos. Melhoria custa R$ 98,5 mil

Executivo promete retomar obra parada

Participei de mais de dez reuniões

com o prefeito e com o secretário

de Obras, mas nada resolveu.”

Conforme Marques, o ginásio

tem apenas as paredes e o teto,

sem nenhuma estrutura neces-

sária para funcionar, como ba-

nheiros, cozinha e vestiários. O

presidente do bairro afirma ainda

que o local foi invadido diversas

vezes e é alvo de pichações e van-

dalismo.

Segundo ele, primeiro arrom-

baram a porta e entravam com

motocicletas para fazer pegas e

manobras. “Arrumamos a porta

e trocamos a fechadura com re-

cursos da associação, mas agora

abriram a parede, retirando al-

guns tijolos. Entram no local para

fazer sexo e usar drogas.”

De acordo com Marques, no fim

do ano passado, a associação con-

tatou uma arquiteta que orçou os

materiais necessários para o fun-

cionamento do ginásio. “Custaria

R$ 85 mil, sem contar a mão de

obra.”

No fim daquele ano, a associa-

ção teria conseguido liberação

dos valores por parte da câmara.

Porém, segundo Marques, a desti-

nação foi negada.

Obra inacabadaIniciada em 2010, a construção

do ginásio do Florestal foi para-

lisada em 2013. O investimento

total na estrutura foi de R$ 792

mil, a maior parte de recursos do

município.

Outros R$ 195 mil foram prove-

nientes de emenda parlamentar.

Em 2014, a associação recebeu as

chaves do ginásio inacabado.

Em agosto de 2015, represen-

tantes da comunidade realizaram

um protesto pedindo a conclusão

da obra. Conforme Marques, a es-

trutura poderia ser utilizada nas

aulas de Educação Física da esco-

la Manuel Bandeira, na promoção

de bailes e locação para eventos e

jogos. “Uma associação de bairros

sem ginásio não tem como se sus-

tentar”, alega.

O presidente da associa-ção diz que outras reivin-dicações da associação também são ignoradas pelo governo. Segundo ele, pedidos por semáfo-ros, redutores de velocida-de e uma rótula na ave-nida Benjamin Constant e de novos espaços de lazer estão entre as demandas solicitadas.

“Temos uma única praça pequena em todo o bairro. Fora isso, as únicas estruturas públicas no Flo-restal são o cemitério e o presídio”, aponta. Recen-temente, a administração realizou melhorias na pra-ça e anunciou a instalação de uma academia ao ar livre no espaço.

DESCASO

Iniciada em 2010, construção foi paralisada três anos depois. Hoje, prédio é alvo de vandalismo e pichações

THIAGO MAURIQUE

País

Na tentativa de reduzir gastos

com a Previdência, o governo

anunciou a alteração em bene-

fícios como a aposentadoria por

invalidez e auxílio-doença e o

acesso de trabalhadores a fundos

de previdência complementar.

Serão revisados os chamados

benefícios por incapacidade de

longa duração. Para isso, mais de

cem mil perícias por mês serão

feitas com o objetivo de checar se

os trabalhadores afastados nessa

condição continuam incapazes

de realizar seus trabalhos.

Uma medida provisória fixará

em 120 dias o prazo máximo de

pagamento de auxílio-doença

quando o benefício for concedi-

do pela Justiça sem definição de

uma data de cessação. Caso o se-

gurado não peça a continuidade

do benefício, o pagamento será

cancelado.

A medida provisória também

revoga a regra que permite que o

segurado que volta a contribuir

com o Instituto Nacional de Se-

guro Social (INSS) obtenha novo

auxílio-doença em apenas qua-

tro meses.

Além disso, o governo insti-

tuirá uma gratificação por dois

anos para os peritos médicos do

INSS que fizerem perícias em au-

xílios-doença e aposentadorias

por invalidez concedidas há mais

de dois anos a partir da data de

edição da medida provisória.

Já o auxílio-doença custa R$ 1

Governo revisa aposentadoria por invalidez e auxílio-doença

Mudanças no BPCA equipe econômica também

revisará todos os pagamentos do

Benefício de Prestação Continu-

ada (BPC), que paga um salário

mínimo a pessoas com mais de 65

anos que não contribuíram para

a Previdência Social. Apesar de

administrado pelo INSS, o BPC é

pago com recursos do Fundo Na-

cional de Assistência Social.

Segundo o secretário-executivo

do Ministério do Desenvolvimento

Social e Agrário, Alberto Beltrame,

a legislação determina que os be-

nefícios do BPC sejam revistos a

cada dois anos, mas desde 2008

essa análise não é feita.

O governo também anunciou

que permitirá que a Fundação

de Previdência Complementar

do Servidor Público Federal (Fun-

presp) receba a adesão de estados

e municípios sem condições de

manter regimes de previdência

para os servidores locais.

bilhão por mês à União. O gover-

no alega que, atualmente, 840

mil auxílios-doença foram con-

cedidos há mais de dois anos, a

maioria após decisões judiciais.

Governo anunciou uma gratificação para médicos por perícias feitas

ARQUIVO A HORA

Page 15: AH - Principal | 08 de julho de 2016

Cidades 15A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Cruzeiro do Sul

A pavimentação de 490 metros da rua Nico-lau Zart tem causado transtornos às cerca de

60 famílias, moradoras do bairro São Rafael. Retomado em maio, o asfaltamento havia sido parali-sado no fim de 2015 por falta de pagamento por parte do governo federal. No mesmo mês, R$ 270,5 mil foram creditados para que fossem retomados os trabalhos.

Mesmo assim, segundo morado-res, o trecho da obra que foi inicia-da no ano passado segue parado e a rua, interditada. Os entraves causaram problemas para que a comunidade pudesse realizar os eventos tradicionais, quando re-úne maior número de pessoas no salão da comunidade e na igreja.

O projeto prevê R$ 295 mil, de emenda parlamentar do deputa-do federal Ronaldo Zulke (PT), e R$ 245 mil, do deputado federal Renato Molling (PP). O Executivo local participou com a contrapar-tida de R$ 95 mil.

A empresa responsável pela obra, Progetto Sul, de Lajeado, iniciou a colocação dos blocos de concreto em trecho próximo à igreja católica. A pista deve-rá ter nove metros de largura e dois metros e meio de calçada, de cada lado.

A pavimentação se estende desde a rua Frederico Germano

Moradores esperam faz um ano conclusão em trecho

Atrasada, obra reiniciana rua Nicolau Zart

Haenssgen até as imediações da Sociedade Recreativa e Esportiva (SRE) São Rafael, cerca de 20 me-tros acima do pontilhão que exis-te nas proximidades.

A paralisação da obra, no ano passado, causou estragos na base. Na época, a Secretaria de Obras alegou que precisou refazer a pre-paração do solo para seguir com os trabalhos.

Sem acesso Moradora no bairro São Rafael

faz 28 anos, Regina Zart, 55, acusa o poder público de descaso. Para ela, a estrada é essencial aos mo-radores que estão sem acesso faz

quase um ano. Ela reclama que a empresa iniciou a obra em um trecho, paralisou e depois reto-mou em outro. “Precisamos fazer a volta pela rua João Eckert. Isso é enrolação e politicagem.”

Conforme a comunidade local, muitos motoristas necessitam se deslocar até Venâncio Aires para fazer o desvio, aumentando o custo. Segundo moradores, os velórios da capela mortuária tive-ram que ser suspensos, bem como as principais missas na igreja. A interrupção da estrada dificulta a realização das festas da comuni-dade, promovidas para angariar recursos às agremiações locais.

CidadesA HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE NOVEMBRO DE 2015 11

Crueiro do Sul

O depósito metade dos recursos de emendas parlamentares pen-dentes deve permitir

o reinício das obras na rua Ni-colau Zart, no bairro São Rafael. Anunciados durante sessão da Câmara de Vereadores, na quar-ta-feira, 25, e confirmados pelo Executivo, nesta sexta, os valores superam R$ 270,5 mil.

Sem o repasse dos valores de duas emendas parlamentares necessárias, a pavimentação de dois trechos da rua haviam sido paralisadas em julho deste ano. O projeto prevê, além do serviço em 490 metros, a instalação de cal-çada de passeio com 2,5 metros de largura. A demora para uma solução do impasse e a situação precária da via obrigaram a Ad-

Liberação de recursos reascende expectativa em São RafaelR$ 270,5 mil para pavimentação foram creditados nesta semana

ministração a fazer corrigir o tre-cho e permitir o transito no local.

Para o serviço eram esperados os empenhos de R$ 295 mil, des-tinados pelo deputado federal Ro-naldo Zulke (PT) e R$ 245 mil, do também deputado federal, Rena-to Molling (PP). Dos valores enca-minhados pelo petista, cerca de R$ 122,9 mil haviam sido libera-dos no início da semana, enquan-to R$ 147,6 mil, do progressista. O executivo local participou com a contrapartida de R$ 95 mil.

Durante a sessão legislativa, o tema foi tratado pela vereadora Anastásia Zart. Ela atribuiu à de-mora na liberação dos recursos à dificuldades na aprovação de projetos na Câmara e Senado.

Para ela, o anúncio público de liberação do recurso durante audiência pública, no início do ano, foi precipitado. “Não esta-

va depositado na época. Eles só tinham uma liberação de início da obra.”

Rua sem projeçãoApesar da liberação de parte

dos recursos para a obra de São

Serviços estão paralisados desde julho por demora na liberação de recursos

MARCELO GOUVÊA

Rafael, a continuidade dos servi-ços na rua Silvério Siebenborn, no Glucostark, está indefinida. Ela havia sido iniciada em agos-to, com a construção do sistema de drenagem e foi paralisada pela falta de verbas.

Estado

Uma emenda que destina R$ 50 mil para a Fundação para Reabilitação de Deformidades Crânio-Faciais (FundeF) foi in-cluída no orçamento do Estado e aprovada, na quinta-feira, pe-los parlamentares da Comissão de Finanças.

Os recursos estão previstos para aquisição de equipamen-tos. “Pela primeira vez a FundeF está no orçamento do Estado. O recurso não é alto e está longe do ideal, mas dessa forma o Estado, ao menos, reconhece a importância da FundeF”, res-saltou o deputado responsável pela emenda, Enio Bacci.

O orçamento total do Estado está previsto em R$ 63,4 bilhões e prevê também um déficit para o exercício de 2016 no va-lor de R$ 4,6 bilhões.

Recursos paraFundeF noorçamento de 2016

Cidades14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2015

Cruzeiro do Sul

A obra de pavimentação da rua Nicolau Zarth, no bairro São Rafael, está paralisada faz

quase três semanas. Sem receber pelo serviço, a empresa contrata-da deixou o local. Representantes da administração municipal se encontram hoje à tarde, em Novo

Hamburgo, com integrantes da Caixa Econômica Federal para buscar mais informações sobre os repasses do governo federal.

Serviço inacabado em São Rafael causa transtornos aos moradores da comunidade

Falta de pagamento trava pavimentação

Secretário da Administração e Finanças, Leandro Johner, justifi-ca que a paralisação também teve influência do mau tempo, além da falta de pagamento. “Choveu muito nas últimas semanas. Não teve como trabalhar nesse perío-do.” Ele afasta qualquer problema com a empresa. “Por não ter rece-bido, apenas seguiram para outro serviço. Assim que houver o depó-sito, eles voltam”, garante.

O contrato prevê a colocação de bloquetos de concreto em um trecho de 490 metros. A pista terá nove metros de largura, mais 2,5 metros de calçada em ambos os lados da via. A obra foi possível a partir de duas emendas parla-mentares, de R$ 295 mil do depu-tado federal Ronaldo Zulke (PT) e R$ 245 mil do deputado fede-ral Renato Molling (PP), além de uma contrapartida municipal de R$ 95 mil.

A pavimentação deve ser feita em duas etapas, sendo que foi iniciada apenas na primeira me-tade do trecho. Uma das dúvidas que o município pretende escla-recer com a Caixa é sobre o se-gundo trajeto. O prazo para que o valor da emenda do deputado Zulke seja depositado encerra na próxima segunda-feira e, até en-tão, o Executivo não recebeu ne-nhuma confirmação.

Caso o depósito não ocorra den-tro da data estipulada, a cidade deixará de receber a quantia. As-sim, a segunda etapa poderá ser cancelada. Quanto ao primeiro trecho, tranquiliza o secretário Jo-

hner, o dinheiro está garantido e a pavimentação não corre riscos.

O secretário do Planejamento, Mauro Weiler, integra o grupo que viaja a Novo Hamburgo. No entanto, se manifestará apenas após a conversa com os dirigentes da Caixa.

Trajeto interditadoA obra está pela metade e deve-

ria ter sido concluída no dia 27 de julho. A empresa retirou parte dos barrancos e iniciou a construção do sistema de canalização do trecho. No entanto, as recorrentes chuvas das últimas semanas restringiram o avanço dos trabalhos.

De acordo com moradores, os empreiteiros estiveram a última vez no local há cerca de três se-manas, quando retiraram do can-teiro de obras os materiais. Desde então, o trajeto permanece quase

Uma das famílias mais prejudicadas pela paralisa-ção é a de Ilse Volkmer, 57. Para chegar em casa, ela, o marido e os dois filhos precisam cruzar pelo can-teiro de obras. Em virtude do barro dos últimos dias, o carro está sendo deixa-do em uma propriedade vizinha. “Colocamos botas para sair de casa.”

No entanto, não há lugar seguro na rua para deixar a motocicleta de um dos filhos e ela precisa ser guar-

dada na garagem da mora-dia. “Hoje cedo (ontem), ele se sujou todo quando saiu para trabalhar.”

A situação motiva queixas de demais moradores da comunidade. Um homem – que prefere não se identi-ficar – pede agilidade na retomada das obras. “Está gerando muitos transtornos para as famílias daqui, sem falar que precisamos desviar pela rodovia, onde o risco de acidentes é maior.”

intransitável. Alguns motoristas se arriscam a passar pelo trecho para evitar o desvio pela RSC-453.

Na terça-feira, um carro preci-sou ser retirado da valeta pelos

moradores das redondezas. Uma mulher conduzia o veículo e per-deu o controle em virtude da lama e saiu da pista. Apesar do incidente, não houve danos.

ACESSO PRECÁRIO

Obra iniciou em abril e, conforme contrato, deveria ser concluída em 27 de julho. Empresa deixou local há três semanas

ESTEVÃO HEISLER

Lajeado

O Conselho Municipal de Assis-tência Social (CMAS) promoveu ontem a 11ª Conferência Muni-cipal de Assistência Social. Com o tema “Consolidar o Suas de Vez, Rumo a 2026”, o evento foi dire-cionado para o aperfeiçoamento do modelo de assistência social, em especial, os avanços do Siste-

ma Único de Assistência Social (Suas). A programação ocorreu no auditório da Apae, no bairro São Cristóvão.

De manhã, o promotor de Justi-ça de Lajeado, Neidemar Fachinet-to, falou sobre o Suas e ressaltou a importância do controle social sobre as decisões dos governantes.

De tarde, houve três plenárias temáticas, que abordaram o en-

frentamento da falta de proteção às pessoas com algum tipo de vulnerabilidade, a cobertura de serviços, projetos e programas à população. Também foram deba-tidos temas como o pacto federa-tivo e o fortalecimento do Suas. No encerramento, foram escolhi-dos os delegados que representa-rão o município na conferência estadual de Assistência Social.

Conferência debate Assistência Social

Pavimentação é aguardada faz anos pela comunidade

Mato Leitão

A Campanha Sua Nota Vale Prêmios, promovida pela ad-ministração municipal, iniciou nesta semana. Os contribuintes podem trocar os documentos fis-cais por cautelas e concorrer aos prêmios.

Os pontos ficam na prefeitura, na sede do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio de

Pádua. A cada R$ 100 em com-pras, o contribuinte tem direito a uma cautela. O número de cautelas será limitado a 30 por consumidor.

Neste ano, os prêmios serão na forma de vale-compras. Os sor-teios serão realizados durante a Exposição Estadual de Orquíde-as, em dezembro, quando serão sorteados dois vales de R$ 500 e dez de R$ 100. No segundo sor-teio, os prêmios são um vale de R$ 1 mil e dois de R$ 500.

Documentos aceitosNota fiscal, cupom fiscal ou

nota eletrônica; nota fiscal de produtor rural, acompanhada da respectiva contranota ou guia de pagamentos do ICMS; nota fiscal de prestação de ser-viços, emitida por pessoas ju-rídicas; guia de arrecadação e recolhimento dos seguintes tri-butos: IPTU, ISSQN, IPVA, ITBI, taxas municipais, contribuição de melhoria e guia de dívida ati-va (incluindo parcelamentos).

Campanha abre período para trocas

A obra é alvo de críticas dos moradores desde agosto de 2015. Depois da demora no depósito do governo federal, a base do solo precisou ser refeita. A construção do asfalto foi retomada em local diferente. A rua segue interditada.

Page 16: AH - Principal | 08 de julho de 2016

CLASSIFICAÇÃO

A HORA · SEXTA-FEIRA,

8 DE JULHO DE 2016

PATROCÍNIO:

Futsal de Progresso

Ginásio do Grêmio Esportivo Gaúcho sedia jogos hoje, a partir das 19h

Copa define times classificados

A penúltima rodada da fase classificatória do municipal de futsal de Progresso ocorre

hoje. As partidas iniciam às 19h no Ginásio do Grêmio Esportivo Gaúcho.

O primeiro embate pode definir o grupo B da categoria masculi-na. O líder e já classificado Acha-dos e Perdidos enfrenta o São João, que necessita de um empate para se classificar. Em seguida, o Cruzeiro de Tiririca precisa ven-cer o já eliminado Alto Constanti-no para seguir na briga por uma vaga à próxima fase. O terceiro jogo é entre Amigas do Salão e Cruzeiro do Alto Honorato, pela categoria feminino.

Fechando a rodada, dois jo-gos pela categoria masculino. O Flamengo entra em quadra já sabendo a situação no certame.

Se o São João empatar seu jogo, o Flamengo estará eliminado, bem como seu adversário na rodada, o Sempre Unidos.

Após, BS/Morro Azul e Agroco-mercial fazem confronto direto pela vaga da chave A. Vitória ou empate classifica o BS.

Regional de futsal

O ginásio de esportes do Par-que João Batista Marquese, em Encantado, sedia hoje a segunda rodada do Regional de Futsal. Às 20h, jogam Riograndense e CMD Muçum. Às 21h, o dono da casa, Encantado Futsal, enfrenta o Ves-pasiano Corrêa.

Na primeira rodada, realizada na sexta-feira passada no Giná-sio da Água, em Teutônia, a úni-ca equipe que venceu foi o Rio-grandense. O time de Imigrante aplicou 4 a 1 no Vespasiano. As outras partidas terminaram em-patadas: Saidera 3 a 3 Brocadores e CMD Muçum 3 a 3 Internacio-nal/Coorevat.

Chave A: BS/Morro Azul (6 pontos), Cruzeiro de Tiririca e Agrocomercial (3), Alto Constantino (sem pontuar)

Chave B: Achados e Perdidos (6 pontos), São João (4), Flamengo (1) e Sempre Unidos (sem pontuar)

Chave C: Móveis Pro-gresso (6), Móveis Vetto-razzi e D'Casa (3) e EC Laranjeiras (sem pontuar)

Chave D: BS/Embaixa-da (6 pontos), Crestani e Tintas Progresso (3), Bruta-montes (sem pontuar)

Feminino: Última Hora (6 pontos), Vai que Cola (3), Cruzeiro de Alto Hono-rato e Amigas do Salão (sem pontuar)

Rodada define os classificados das chave A e B da categoria força livre

FELIPE NEITZKE

Segunda rodada ocorre

hoje à noite em Encantado

Riograndense foi a única equipe que venceu na rodada inaugural

PIVI WELTER

Page 17: AH - Principal | 08 de julho de 2016

17A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Copa Piá

Partidas iniciam às 13h pelas categorias 2001, 2002, 2003 e 2004

Quartas de final começam amanhã

As quartas de final da Copa Piá, modalidades séries Ouro e Prata nas categorias 2001, 2002,

2003 e 2004, ocorrem amanhã.No ginásio velho, quadra 1,

jogam as equipes da categoria 2004: Aerc Juventus versus CEF A (Série Ouro), CEF B versus Nova Estrela (Série Ouro), Escolinha do Selo versus AGE (Série Ouro) e ALE/Pumas/Sebben versus AGE (Série Ouro), Cia da Bola versus Oficina Futsal (Série Prata), Rui Barbosa/Travesseiro versus Aerc Mampituba (Série Prata), Juven-tude Unidos da Bola A versus Es-colinha do Brizola (Série Prata) e Rui Barbosa versus Pratas da Casa (Série Prata).

No ginásio velho, quadra 2, disputam os times da categoria 2003: Cia da Bola versus Rui Bar-bosa/Santa Clara (Série Ouro),

Pratas da Casa versus Guarani (Série Ouro), ALE/Pumas versus Fê-nix (Série Ouro), Fazenda Vilano-va versus Imigrante (Série Ouro),

Ferinhas da Bola versus Fazenda Vilanova B (Série Prata), Estrela FC versus Canhotos (Série Prata) Nota 10 versus EM Capitão (Série

Partidas definem os confrontos das semifinais das séries Ouro e Prata

Prata) e CFM versus São José (Série Prata).

A quadra 1 do ginásio novo tem jogos da categoria 2002: CFM ver-sus Nota 10 A (Série Ouro), CEM São Cristóvão versus Aerc Mam-pituba (Série Prata), CEF versus Estrela (Série Ouro), Imigrante versus EM Capitão (Série Ouro), São Luis versus Black Widow (Sé-rie Ouro) e Nota 10 B versus Pratas da Casa (Série Prata).

A quadra 2 do ginásio novo sedia as partidas da categoria 2001: AGE versus 5 de Junho (Sé-rie Ouro), ALE/Pumas versus São José (Série Ouro), Ferinhas da Bola versus Escolinha do Brizola (Série Ouro), São Luis versus Só Canelas (Série Ouro), Oficina de Futsal ver-sus ALE/Pumas/Sebben AE (Série Prata), Imigrante versus Estrela (Série Prata) e Pratas da Casa ver-sus Nota 10 (Série Prata).

FÁBIO KUHN

Estadual Juvenil

Depois de vencer o Progresso por 1 a 0, o Lajeadense tem três sema-nas para trabalhar. O próximo compromisso é no dia 30, diante do Ivoti, em Ivoti. Até lá, o Esta-dual Juvenil terá apenas um jogo – Esportivo versus São José.

O Lajeadense é o quarto colocado

com 18 pontos. Venceu seis jogos e perdeu cinco. Marcou 18 gols e so-freu 15. O líder é o Grêmio com 29 pontos. É seguido por Internacional (28), Juventude (19), Lajeadense e Cruzeiro (18), Ivoti (17), Três Passos, Novo Hamburgo e São José (16), Ca-xias (14), Apafut (12), Progresso (9), Ypiranga (8), Esportivo e Passo Fun-do (7) e Osoriense (1).

Lajeadense retorna no dia 30 contra o Ivoti

Equipe ocupa a quarta colocação do estadual com 18 pontos em 11 jogos

EZEQUIEL NEITZKE

Gauchão Noligafi

As equipes da Aerc Ju-ventus, de Teutônia, iniciam a disputa da se-gunda fase do Gauchão Noligafi contra o EC Ju-ventude, de Caxias do

Sul, em cinco categorias.Amanhã, as categorias

2002 e 2004, treinadas respectivamente por Re-nan Weber e Gustavo Fell, enfrentam o Juventude, em Caxias do Sul, a par-tir das 9h. No domingo, as categorias 2003, 2005, 2006, treinadas respec-tivamente por Cristian Costa, Charles Dietze e Jeremias Koppe, também enfrentam o Juventude. As partidas ocorrem em

Teutônia, no campo do Ouro Verde, bairro Ales-gut, a partir das 9h.

Com o fim da primeira fase, a Aerc Juventus se classificou para o Módulo A, ao lado de Grêmio, In-ter, Juventude, São José, Novo Horizonte, Novo Hamburgo, Juventus e Vila Nova. Nesta etapa, todos jogam contra todos em apenas um turno. Os quatro melhores por cate-goria se classificam para as semifinais.

AercJuventus enfrenta o Juventude

Page 18: AH - Principal | 08 de julho de 2016

18 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

A Associação de Ligas

do Vale do Taquari

(Aslivata) divulgou

nessa terça-feira o

carnê de jogos das categorias ti-

tular e aspirante do Campeona-

to Regional. A competição inicia

no dia 17.

Nas categorias titular e aspi-

rante, pela chave A, o Aimoré

enfrenta o atual campeão, 25 de

Julho, em Linha Delfina, Estre-

la. Em Linha Grão Pará, Venân-

cio Aires, a Assespe recebe o

Ouro Verde. Em Boa Vista, Poço

das Antas, o 11 Amigos encara

o Amigos. A folga é do Riogran-

dense.

No grupo B, o São Cristóvão,

campeão regional em 1995, es-

treia em casa, no bairro São Cris-

tóvão, Lajeado, diante do Imi-

grante. No centro de Westfália, o

Fluminense recebe o tricampeão

regional Brasil. Em Taquari, o

Taquariense encara o Rudibar. A

folga é do Saídera.

Arroio Alegrense e Navegantes

abrem o grupo C, em Arroio Ale-

gre Forquetinha. No centro de

Imigrante, o Ecas encara o 7 de

Setembro. Em Forqueta, Arroio

do Meio, o Forquetense recebe o

Monterey. A folga é do Juventude,

de Brochier.

No grupo D, em São Bento, o

Canarinho encara o Colorado.

Em Rui Barbosa, Arroio do Meio,

o Rui Barbosa faz o clássico dos

tricampeões regionais com o

União Campestre. Para fechar a

rodada, em Linha Ribeiro, Teutô-

nia, o Ribeirense recebe o Juven-

tude, de Westfália.

Regional

Aslivata divulga carnê de jogosCompetição inicia no dia 17

E ze q u i e l N e i t z k e

e ze q u i e l @ j o r n a l a h o r a . i n f. b r

Domingueira FestivaO Clube Amigos Saragossa organiza neste domingo, no ginásio do União Cam-

pestre, em Lajeado, Domingueira Festiva para angariar fundos para a equipe.

O evento inicia de manhã com chimarreada e amistoso entre a família Sontag e

Juventus, de Santa Clara do Sul. Após, ocorre almoço. A partir das 14h, inicia a

domingueira com a banda Os Atuais. Em seguida, a Banda Arpejo encerra a festa.

Marcelo de Faria Villa, diretor da equipe, informa que os cartões para almoços são

limitados. Os ingressos para a Domingueira Festiva custam R$ 10 (mulheres) e R$

15 (homens). Mais informações pelo 9808-1566.

Pop starDaniel Sehn viveu um dia

de pop star. Durante o reve-

zamento da tocha olímpica,

foi parado por muitas pesso-

as para registrar o momento.

Durou poucoIntegrantes da diretoria da Associação Esportiva de Marques de Souza (Ae-

maso) anunciaram, no dia 24 de junho, a paralisação das atividades, colocan-

do os cargos à disposição. Em menos de 15 dias, voltaram atrás e retomaram as

atividades. O esporte regional agradece. Em novembro, está previsto o início do

Intercamping.

Fim de semana decisivoNeste domingo, o Brasil, de Farroupilha,

do lateral-esquerdo Paulinho Araújo, recebe o

Pelotas pela penúltima rodada da Divisão de

Acesso. Quem vencer continua na briga pela

vaga à primeira divisão. Perdedores cumprem

tabela na última rodada. Um empate garante

o Caxias na elite do próximo ano. Desejo boa

sorte ao amigo!

Bastidores do Regional* Informações dão conta que o Ouro Verde, de Teutônia, vem forte em busca do inédito título.

* O volante Roque Heckler estaria acertado com o 11 Amigos, de Poço das Antas.

* Outro que confirmou com o 11 Amigos é o goleiro Ricardo de Souza.

* O meia Piccinini e o volante Riopardinho jogam no União Campestre.

* O atacante Arthur Jungkenn, o “Cacetinho”, disputa o Regional pelo Rui Barbosa, de Arroio do Meio.

* Sério tem um representante na categoria veterano – o XV de Novembro.

União Campestre e Rui Barbosa reeditam confronto das quartas de final de 2015

ARQUIVO A HORA

Copa Cláudio Braga

A equipe de voleibol feminino

da Languiru/Martin Luther/Avates

participou de três decisões no fim

de semana passado. Na sexta feira,

o time pré-infantil ficou na quarta

colocação do Campeonato Escolar

do Rio Grande do Sul, disputado em

São Leopoldo.

No sábado, a equipe mirim ven-

ceu a Copa Cláudio Braga, em Es-

trela. No domingo, a infanto-juve-

nil, que também estava nas finais

da Copa Cláudio Braga, comemo-

rou com o vice-campeonato.

Martin Luther é campeão

Page 19: AH - Principal | 08 de julho de 2016

AGENDA17ª rodada

COPA SETEDE FUTSAL

Primeira divisão

12h15min Renegados x R7

13h15minReal

Madrugax JéDuCa

14h15min Dinamite x Alcatraz

15h15min Tabajara x Tabajara B

16h15min Futebolzinho xViracopos/

Imobiliária

Antares

17h15min FuteBar Avaí x Galera

18h30min Boka Bier x Alambique

1ª rodada – Segunda-feira

19h15min FuteBar Avaí xEC Tapa na

Galinha

20h10min Galera xToque My

Voy

20h55min Renegados x Só Pela Ceva

21h40min JéDuCa x UFC

22h25min Cataluña x Debilisobras

17h15min FuteBar Avaí x Galera

18h30min Boka Bier x Alambique

Segunda divisão

12h15min Arranca Toco x Sobras

13h15min Dogs United x Copeiros

14h15minCervejetaria-

nosx Debilitados

15h15min Alcatraz x Mercenários

16h15min Kamikaze x SNS

17h15min UFC x Só Pela Ceva

18h30min Boka Bier x Alambique

2ª rodada – Quarta-feira

19h15min SNS xToque My

Voy

20h10min FuteBar Avaí x Renegados

20h55min Galera x JéDuCa

21h40min Cataluña xEC Tapa na

Galinha

16h15min Kamikaze x SNS

17h15min UFC x Só Pela Ceva

18h30min Boka Bier x Alambique

Primeira divisão

Equipes PG JG

Tabajara A 28 11

Mercenários 28 11

Galera 26 11

Viracopos/Lebber Imóveis 25 11

Tabajara B 23 12

Renegados 21 11

Alcatraz 19 11

Polêmicos 18 11

Futebolzinho 18 12

Real Madruga 18 11

R7 15 12

FuteBar Avaí 14 11

JéDuCa 9 11

Viracopos/Imobiliária Antares 5 11

Cataluña 5 11

Dinamite 1 12

Primeira divisão

Equipes PG JG

UFC 31 11

Arranca Toco 26 12

Barsemlona 26 11

Sobras 21 12

Dogs United 20 12

Debilitados 20 11

EC Coringa 20 12

SNS 20 11

Cervejetarianos 18 11

Copeiros 16 11

Kamikaze 15 11

Mercenários 13 11

Renegados 8 11

Galáticos 7 11

Alcatraz 7 11

Só Pela Ceva 4 11

19A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016

Rodada deste

fim de semana

definirá

mais equipes

classificadas a

Série Ouro

Informe www.setelajeado.com.br

Três equipes estão classificadas

CLASSIFICAÇÃO

A quatro rodadas do

fim da primeira

fase, três equipes

estão garantidas

na Série Ouro nas duas di-

visões. Amanhã, os times

voltam à quadra para confir-

mar a classificação.

Pela primeira divisão, Ta-

bajara A e Mercenários estão

assegurados na Série Ouro. O

Galera pode confirmar a vaga

se vencer o FuteBar Avaí Jé-

DuCa. Viracopos/Imobiliária

Antares, Cataluña e Dinami-

te não têm mais chance de

classificação e disputarão a

Série Prata.

Na segundona, apenas o

UFC está garantido para a

Ouro. Em contrapartida, Re-

negados, Galáticos, Alcatraz

e Só Pela Ceva disputarão a

Série Prata.

Tabajara A venceu o JéDuCa e se classificou de maneira antecipada para a Série Ouro

Copa Sete de Futsal inicia na segunda-feira

O Clube Sete de Setembro re-

aliza nesta segunda-feira, 11, a

abertura da Copa Sete/CBM Ma-

teriais Elétricos/STR Supermer-

cados de Futsal. A competição

integra 11 equipes divididas em

dois grupos. Os jogos ocorrem

nas segundas, quartas e sextas-

-feiras, no ginásio de esportes.

No grupo A, estão FuteBar Avaí,

Tapa na Galinha, Renegados, Só

Pela Ceva, Cataluña e Debiliso-

bras. No B, estão: Galera, Toque

My Voy FC, JéDuCa, UFC e Só Na

Sorte. As equipes se enfrentam

dentro da chave, e as duas pri-

meiras se classificam para as

semifinais da Série Ouro, en-

quanto terceira e quarta colo-

cadas disputam as semifinais

da Série Prata.

Renegadosorganiza palestra

O Renegados FC promo-

ve nesta quinta-feira, 14, às

19h30min, palestra com Már-

cio Dal Cin, proprietário da

Pizzaria Delivery Chef Leon.

O tema é “Transformando ad-

versidades em negócios”. Na

apresentação, Dal Cin conta a

trajetória pessoal e profissio-

nal, mostrando como superou

o trauma de um acidente para

se tornar um empresário bem-

-sucedido. Ele também aborda

tópicos como trabalho em

equipe, liderança, disciplina,

perseverança, comunicação,

comportamento, inclusão, di-

versidade e superação.

As vagas são limitadas e o Re-

negados FC disponibiliza algu-

mas para associados do Clube

Sete de Setembro. Interessados

podem contatar pelo 9977-8875.

EZEQUIEL NEITZKE

Page 20: AH - Principal | 08 de julho de 2016

Lajeado,sexta-feira, 8 de julhode 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]