AH - Principal | 08 de julho de 2016
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Fechamento da edição: 21h
Lajeado, sexta-feira,8 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1630
Avulso: R$ 2,00
CRUZEIRO DO SUL
A pavimentação de 490 metros da rua Nicolau Zart recomeçou
nesta semana. Dividida em duas etapas, a obra foi custeada com
emendas parlamentares. Uma atrasou.
Obra na rua NicolauZart perdura faz um ano
Vale protagoniza iniciativa para formação de líderes
O Projeto Movimento Empresarial, da Federasul, foi apresentado
ontem durante reunião na Câmara da Indústria, Comércio e Ser-
viço (Cacis) de Estrela. Página 11
ATUAÇÃO EMPRESARIAL
Página 15
Fundado emjulho de 2002
Após grampos telefônicos, Oreno
Ardêmio Heineck pretende entregar
cargo de diretor do Instituto Gaúcho
do Leite (IGL). Ele garante que con-
versa não teve intuito de atrapa-
lhar investigações.
Risco de queda de eucaliptos
resulta no fechamento de quatro
hectares do Parque Professor The-
obaldo Dick. Ao todo, 98 árvores
precisam ser retiradas.
Diretor estuda deixar o IGL
Município interdita parque
Férias de Inverno, Cultura e Arte,
Café e Chocolate inicia hoje. Atrações
seguem durante o mês.
ARROIO DO MEIO
Casa do Museu abre programação
GRAVAÇÕES AO PÚBLICO
LAJEADO
MARCELO GOUVÊA
Página 10
Sol com poucas nuvens
Mínima: 14°C - Máxima: 24ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
ESQUEMA CRIMINOSO
MP flagra revenda de alimentos estragados
Editorial e páginas 8 e 9
A Operação Lavoisier foi deflagra-da ontem e apura organização criminosa que revendia produtos alimentícios vencidos e estraga-
dos para lanchonetes, restaurantes, escri-tórios e bares de Lajeado. A investigação, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Segurança Alimentar) do Ministério Público do Esta-
do (MPE), cumpriu mandados de busca e apreensão em duas casas e em um galpão usado como depósito dos itens, além de oito estabelecimentos comerciais. Quatro pessoas da mesma família são suspeitas de integrar associação criminosa para a prá-tica de crimes contra as relações de consu-mo. Outras três também são investigadas por outros delitos.
OPERAÇÃO DO MP: um dos mandados ocorreu em um galpão no bairro Carneiros. No local, funciona uma cabanha
Página 6
Página 12
DIVULGAÇÃO
Editorial
2 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,3643 3,3649
Dólar Turismo 3,3000 3,5000
Euro 3,7217 3,7224
Libra 4,3140 4,3157
Peso Argentino 0,2272 0,2274
Yen Jap. 0,0331 0,0331
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 52015 0,22
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 3,00
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.877 0,36
DAX 30 (ALE) 9.419 0,49
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1364.9 cotação do dia 07/07/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,8 em 07/07/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Faz anos, o Vale do Taqua-ri busca ser reconhecido estado e país afora como o Vale dos Alimentos.
Na grande variedade produtiva, destacam-se os setores leiteiro, suinícola, avícola e de doces.
O trabalho para consolidar a região como celeiro alimentício, com uma identidade e um selo de origem, se esvai em meio à onda de fraudes e flagrantes de irregularidades que não param de aparecer. Leite, queijo, carnes, àgua. Desde ontem, energéticos e outras bebidas se somam ao mix de produtos adulterados, vencidos e podres distribuídos às prateleiras dos mercados.
Nessa quinta-feira, o Ministério Público deflagrou a Operação Lavoisier. Pelo apurado, quatro pessoas integrariam uma asso-ciação criminosa para revender comidas e bebidas vencidas ou mesmo fora dos padrões estabe-lecidos pelo Código de Defesa do Consumidor.
A fraude consiste no desvio de produtos para abastecer estoques de restaurantes e organizado-res de eventos. As mercadorias deveriam ser descartadas dos supermercados para um aterro em Serafina Corrêa. Mas, – e no
O Vale dos Alimentos. Ou o Vale das Fraudes?
presas. Outro episódio, também nesta semana, foi mais uma eta-pa do Leite e Queijo Compen$ado, que, fez buscas em Estrela. Inclusive o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), criado para ordenar e dar diretrizes mais adequadas à cadeia, aparece envolvido em pressões ou articulações inade-quadas.
Todas as ofensivas do MP atingem em cheio o Vale dos Alimentos. Ao passo que as fraudes se sobrepõem à quali-dade e à organização de toda classe produtiva, ergue-se uma urgente necessidade de evolução e profissionalização. Levante-se primordial uma política e um sistema capaz de espurgar esses fraudadores e criminosos, que atuam sem qualquer responsa-bilidade ao consumidor muito menos, de respeito ao Vale dos Alimentos.
Oferecer produtos, seja para in-dústria de transformação, nos res-taurantes ou nas prateleiras dos supermercados, exige o cumpri-mento das normas estabelecidas. Burlar as regras para barganha gananciosa é uma anomalia irre-parável, que precisa ser combati-da pela atuação mais eficaz dos mecanismos de fiscalização.
Passo a passo, o Ministério Público, com auxílio de órgãos reguladores, aponta os currais es-palhados pelo estado, em especial, no Vale do Taquari. Ao mesmo tempo em que os olhares do país se voltam à região e rebaixam o índice de credibilidade, nasce a oportunidade de implementar fórmulas mais rígidas de fiscali-zação, e sobretudo, tentar orga-nizar toda a cadeia produtiva. A criação de um selo de origem, com participação da universida-de, das grandes, médias e peque-nas empresas, técnicos e agentes públicos de fiscalização, pode ser uma medida inicial para dificul-tar a atuação dos atravessadores e irresponsáveis.
O impacto das operações desencadeadas pelo Ministério Público é expressivo. Mesmo assim, não pode – ou não poderia – inviabilizar a consolidação do Vale dos Alimentos. Para isso, não basta apenas lamentar “pelo leite derramado”. É preciso mais e melhor organização da cadeia para evitar maculação de todas as virtudes e excelências produti-vas já consolidadas na região. Se continuar como está, o Vale dos Alimentos será reconhecido como o Vale das Fraudes.
O trabalho para consolidar a região
como celeiro alimentício, com uma identidade e
um selo de origem, se esvai em meio à onda de fraudes e
flagrantes[...]
Sérgio Turra, deputado estadual pelo PP Artigo
O Brasil que dá certo
Nos últimos tempos, o agronegócio vem ocu-pando um espaço cada
vez maior na imprensa brasilei-ra. Do Jornal Nacional às capas das revistas semanais; das pá-ginas dos grandes jornais aos sites de notícias, o agronegócio tem sido apresentado ao públi-co urbano como o único setor da economia que cresce em meio à recessão acumulada de mais de 5%. Que gera empregos no cam-po e na cidade. E que exporta cada vez mais grãos, carnes ou frutas, trazendo algum alívio à balança comercial do país.
É como se, de repente, o Bra-
do nosso dia. No pão, no queijo, no suco ou nos ovos mexidos do café da manhã. No algodão do uniforme escolar. No cobertor de lã que nos aquece no inver-no. Na pasta de couro do execu-tivo. No perfume da modelo fa-mosa. Nos remédios. No tanque de combustível dos automóveis. Nos vinhos que alegram as fes-tas. Na receita do chef estrelado.
De onde vem a matéria-prima para todos esses produtos? Ali-ás, é cada vez mais frequente chefs de cozinha famosos pres-tarem homenagens em seus programas de TV aos anônimos produtores rurais que lhes for-
necem os ingredientes de suas criações. No Brasil, como acon-tece na França ou na Itália, os consumidores já entendem que também a requintada gastro-nomia dos restaurantes bada-lados é uma extensão da agri-cultura.
Mas, claro, ainda há quem critique o agronegócio, por ra-zões obviamente ideológicas. Felizmente, quem pensa assim está cada dia mais isolado, pregando ao vento. Porque a imensa maioria da população brasileira que vive nas grandes cidades reconhece o valor do agronegócio em nossas vidas.
sil urbano tivesse se dado conta de que existe, por trás de quase tudo que consumimos no nosso dia a dia, um outro país – até então invisível.
Um Brasil que acorda cedo para ordenhar o gado leiteiro. Que ara, semeia e maneja re-banhos sob sol escaldante ou frio abaixo de zero. E que colhe safras recordes com máquinas sofisticadas, trabalhando até altas horas da noite.
O resultado desse esforço de milhões de famílias anônimas nem sempre é percebido por quem vive nas metrópoles. Mas está presente em todas as horas
Brasil sempre tem um mas – os itens tomavam rumos diferentes. Por preços irrisórios e com data de validade fraudada, voltavam a cozinhas de bares e restauran-tes e, por consequência, à mesa dos consumidores
As buscas dos promotores de Justiça ocorrem duas semanas depois da Operação Gota D’Água. Na ocasião, empresa de Progres-
so foi fechada e três pessoas,
Opinião 3A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
O objetivo, me parece claro, é
realmente dar mais visibilidade em todas
as situações, tanto nas ruas quanto nas estradas, de dia e à
noite.”
Ney Arruda [email protected]
Faróis acesos
Nne
Toda mudança gera pro-
testos, gera algum des-
contentamento. Pior
ainda se a mudança im-
pactar em nossos hábitos diários,
naquelas coisas que a gente faz
há anos sem mesmo notar. A mu-
dança nas tomadas de energia
elétrica, por exemplo, até hoje
não consegui entender as reais
razões. Lembram do kit de pri-
meiros socorros dos carros? Aqui-
lo mais me pareceu um grande
assalto ao bolso dos proprietários
de veículos.
Agora, a gente se depara com a
obrigatoriedade de trafegar nas
rodovias com os faróis acesos.
A primeira impressão é que tem
truta na história. Por isso, penso
que devemos olhar os fatos com
mais atenção. Alguns países já
fabricam os carros com o chama-
do Daytime Running Light (DRL),
dispositivo de iluminação diurna
que liga automaticamente quan-
do se liga o motor do carro.
Na Europa, a regulação prevê
a obrigatoriedade do DRL desde
2011 em todos os veículos. Como
muitas colisões de trânsito são
resultado da falha do motorista
em perceber a aproximação do
outro veículo, o dispositivo foi
instalado em todos os carros da
GM, nos Estados Unidos, desde
1995.
Em estudo feito pela multina-
cional, concluiu-se que os clien-
tes evitaram mais de 25 mil
colisões após a inclusão do DRL.
Outro benefício comprovado do
uso do farol baixo é facilitar que
o motorista aviste ao menos três
quilômetros de distância à sua
frente.
Dados de uma associação nor-
te-americana de segurança viá-
ria mostram, por exemplo, que
adotar a regra dos faróis acesos
reduziu em 5% a colisão entre
carros e em 12% entre pedestres
e ciclistas. Ações como essa tam-
bém foram resultado de análises
por outras organizações, que
comprovaram uma redução sig-
nificativa no número de colisões.
O Uruguai também é um dos
países que conta com esse tipo
de lei e usa o dispositivo auto-
mático das luzes dianteiras. Nos
países que adotaram a medida,
as poucas críticas dizem respeito
ao maior consumo de combus-
tível. Mas, segundo consta, esse
aumento é mínimo, e as próprias
normas da ONU indicam que as
luzes diurnas ou o consumo de
LED é significativamente menor.
O objetivo, me parece claro, é
realmente dar mais visibilidade
em todas as situações, tanto nas
ruas quanto nas estradas, de dia
e à noite. E ninguém duvida que
um veículo com luzes acesas du-
rante o dia torna-se mais rápido
e fácil de ser notado por outros
condutores, ciclistas, motociclis-
tas ou pedestres, auxiliando ain-
da na segurança, pois dá uma
noção melhor de distância quan-
to ao outro veículo.
Se toda mudança gera protes-
tos, gera dúvidas, precisamos se-
parar aquelas que efetivamente
trarão algum benefício. Contra-
riamente ao kit de primeiros so-
corros, que ao que sei não salvou
uma vida sequer, trafegar com
faróis acesos pode comprova-
damente evitar acidentes. E se
uma vida apenas for salva, um
acidente ao menos for evitado, já
terá valido a pena.
Independentemente do seu time do coração, o
Gre-Nal de domingo surpreendeu de maneira posi-
tiva. Depois das 28 ocorrências nos dois confrontos
anteriores entre a dupla Gre-Nal, o clássico do dia
3 deixou um saldo de apenas três registros no Jui-
zado do Torcedor do Beira-Rio. As audiências foram
presididas pelo juiz Marco Aurélio Martins Xavier.
Entre os punidos, um de cada lado das torcidas.
Do lado colorado, um torcedor foi apanhado pela
polícia xingando e provocando os adversários. Não
houve agressões. Agora, terá de comparecer a uma
delegacia nas próximas seis ocasiões em que jogar
o Internacional.
Já o torcedor gremista terá de fazer o mesmo ri-
tual por dez partidas do seu time. Conforme relato,
durante a entrada no estádio, ele arremessou um
fogo de artifício em um dos orientadores, que o de-
nunciou. Imagens comprovariam a ação.
Violência nos estádios: pelo menos no Gre-Nal, boas notícias
Em decisão unânime, a Tercei-
ra Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) reconheceu ser inviá-
vel a implementação de guarda
compartilhada, em caso de pais
que moram em cidades diferen-
tes. Para o STJ, a dificuldade ge-
ográfica impede a realização do
princípio do melhor interesse dos
menores às filhas do casal.
Nas razões do recurso especial,
o pai alegou que após a entra-
da em vigor da Lei 13.058/14, a
guarda compartilhada passou a
ser regra no país, mesmo quando
não há acordo entre os genitores.
Defendeu, entretanto, que a guar-
da unilateral fosse revertida em
seu favor, uma vez que a mãe
mudou de cidade, sem a sua con-
cordância e após o deferimento
da guarda.
Para o ministro Villas Bôas
Cueva, que negou o pedido do
pai, “na hipótese, a modificação
da rotina das crianças, ou até
mesmo a possível alternância de
residência, impactaria drastica-
mente a vida das menores. Por
exemplo, não é factível vislum-
brar que as crianças, porventu-
ra, estudassem alternativamen-
te em colégios distintos a cada
semana ou que frequentassem
cursos a cada 15 dias quando
estivessem com o pai ou com a
mãe. Tal impasse é insuperável
na via judicial”.
Guarda compartilhadae fatores geográficos
FOTOS DIVULGAÇÃO
PolíticaNovo presidente será escolhido nesta terça
PAÍS – Horas após o deputado afastado
Eduardo Cunha (PMDB/RJ) renunciar
ao cargo de presidente da Câmara,
deputados definiram a data para a
eleição do substituto. O novo coman-
dante da Casa será eleito na terça-fei-
ra. Até ontem à noite, apenas Fausto
Pinato (PP/SP) registrou o nome para
concorrer ao cargo. As candidaturas
podem ser inscritas até o meio-dia de
terça. A eleição secreta será por meio
de sistema eletrônico.
A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 20164
Arroio do Meio
Dois projetos foram
aprovados na ses-
são da câmara dessa
quarta-feira. Os vere-
adores autorizaram proposta do
Executivo que prevê a elabora-
ção e aprovação de projeto ar-
quitetônico de um alojamento
feminino para o presídio.
De acordo com o diretor subs-
tituto da penitenciária, Rogé-
rio da Silva Tatsch, a proposta
é elaborada pelo Conselho da
Comunidade, que ainda busca
recursos junto ao Ministério
Público e ao Judiciário para a
execução.
O objetivo é construir um alo-
jamento com banheiro priva-
tivo visando melhorar as con-
dições de trabalho das agentes
penitenciárias. Também está
prevista uma sala multiuso
com sanitário, para uso em reu-
niões, conferências e palestras.
Os vereadores também apro-
varam projeto que autoriza a
Lajeado
Tramita no Legislativo, pro-
posta do vereador Carlos Edu-
ardo Ranzi (PMDB) para proibir
o uso de logomarcas, slogans,
frases e símbolos associados às
gestões no governo de Lajeado.
A limitação, diz o parla-
mentar, busca garantir o
cumprimento dos princípios
da administração pública de
impessoalidade e economici-
dade. A tentativa é de evitar
gastos a cada mudança de
gestão. Para ele, muitos ma-
teriais impressos que tratam
de programas permanentes
de um determinado governo
são descartados por conter
a marca da gestão anterior.
Frotas de carros e máquinas
precisam ter seu visual reno-
vado com novos adesivos que
representem o Executivo que
assume o mandato, diz.
Segundo o projeto, fica auto-
rizada a identificação de mate-
riais impressos da área admi-
nistrativa, veículos e prédios
públicos somente com a ban-
deira e o brasão do município.
Município elabora planta de alojamento feminino
Câmara aprova texto sobre obra no presídio
Formado em 2008, o Conselho da Comunidade de Execuções Penais de Arroio do Meio se nota-bilizou pelas ações em benefício do presídio. Em 2010, a entidade capita-neou as obras de am-pliação da penitenciária, executada em parceria com o Ministério Público e o Judiciário.
Na época, o estabe-lecimento ganhou 270 metros quadrados a mais, com a construção de uma sala de aula, uma sala de
trabalho com banheiro e dois dormitórios para os apenados dos regime semiaberto, com capaci-dade de 15 presos cada um.
Também foi construído espaço para banho de sol e duas salas adminis-trativas. Parte do serviço foi realizado com mão de obra prisional e empre-sas locais ajudaram com a doação de materiais. Após as melhorias, o pre-sídio passou a ser consi-derado modelo no RS.
pavimentação da rua Coronel
Adolfo Zimmermann, por meio
do sistema comunitário. Pelo
projeto, 60% da obra, incluindo
material e mão de obra, será
custeado pelos moradores e 40%
pelo poder público.
A obra inclui trecho da rua
que dá acesso a uma área de
lazer, no centro. A câmara tam-
bém autorizou o município a
cobrar taxa de contribuição de
melhorias dos proprietários que
não aderirem ao sistema.
ATUAÇÃO COMUNITÁRIA
Projeto prevê a construção de um alojamento feminino com banheiro e uma sala para reuniões e apresentações
ARQUIVO A HORA
Projeto quer proibir uso de logomarca do Poder Executivo
Cruzeiro do Sul
Os vereadores aprovaram
na sessão de quarta-feira, 6,
a abertura de crédito de R$
120 mil para o Executivo re-
alizar o asfaltamento do tre-
cho entre os bairros Vila Rosa
e Glucostark. Outras três pro-
postas de autoria do governo
municipal foram aprovadas
pelos parlamentares.
Entre elas, está o pagamen-
to de R$ 65 mil para a Saidan
de Lajeado. O dinheiro será
repassado à entidade que
atende crianças oriundas de
Cruzeiro do Sul.
A Associação Cruzeirense
de Estudantes Universitários
também receberá recursos
municipais. Os vereadores
aprovaram o repasse de R$ 30
mil referentes a gastos com
transporte escolar em 2016.
Além das aberturas de cré-
ditos, o governo também foi
autorizado a contratar um
atendente de serviços gerais
para a Escola Municipal de
Educação Infantil Trenzinho
Alegre. O funcionário come-
çou a atuar já na quinta-fei-
ra, 7. O poder público justi-
ficou a contratação devido à
licença-saúde de outra servi-
dora. A próxima sessão ocor-
re no dia 20.
Vereadores avalizam projetos do governo
Sem resistência, Executivo conquistou aprovação de três projetos
DIVULGAÇÃO
5A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Cidades6 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Estado
Os telefonemas entre
Oreno Ardêmio Heine-
ck, diretor-executivo do
Instituto Gaúcho do Lei-
te (IGL), e Clóvis Marcelo Roesler,
secretário da diretoria-executiva
do Instituto Gaúcho do Leite (IGL)
e integrante da Associação das
Pequenas Indústrias de Laticínios
do RS (Apil-RS), causaram revolta
entre os elos da cadeia leiteira.
Roesler é dono de uma em-
presa de laticínios em São
Pedro da Serra e foi preso
durante a 11ª Operação Leite
Compen$ado e a 4ª Operação
Queijo Compen$ado, deflagra-
das na terça-feira em quatro
cidades no Vale do Caí. As indús-
trias são suspeitas de adulterar
os produtos com água, amido,
ácido sórbico e água oxigenada.
Depois da revelação das escutas
telefônicas e o constante embate
com diretores da Farsul acerca de
seu trabalho na cadeia leiteira,
Heineck anuncia a intenção de
deixar o cargo em breve. “Já con-
verso com o presidente sobre isso.
Quem sabe voltamos à situação
do passado, onde cada entidade
decidia por si só. Temos meia dú-
zia nesta luta para organizar o
setor e está na hora de parar, de
me aposentar.”
Sobre as escutas, Heineck diz
que procurará o promotor Mauro
Rokenbach para uma conversa.
Classificou a fala dele como “in-
feliz” e precipitada. Há indícios
de participação dos dirigentes
para interferir no trabalho das
autoridades, inclusive com o ob-
jetivo de “derrubar” o secretário
estadual da Agricultura, Ernani
Polo. Heineck destaca incômo-
do com o posicionamento de
Polo quanto à inadimplência de
três grandes empresas (Lactalis,
CCGL e Nestlé) quanto ao atra-
so no pagamento de tributos ao
Fundoleite. “Não tenho nenhuma
insatisfação quanto às fraudes
descobertas”, afirma.
Cita que por obrigação legal o
IGL comunicou a inadimplência
e pediu providências ao secretá-
rio para interceder junto à Secre-
taria da Fazenda e cobrar poste-
rior inscrição dessas empresas no
Cadin. “Polo fez apenas medidas
Trechos de conversas entre Heineck e Roesler
Roesler – A gente tem que colocar um pou-co de dedo no MP. Dizer: olha vocês estão protegendo o pessoal da inspeção, e, eles em contrapartida, estão apoiando o pessoal das fraudes, não é.
Heineck – Isso é por conveniência partidária, corporati-va, sabe. Eu acho que nas próximas duas semanas vamos conseguir resolver esta questão institucional, essa guerra de vez, e aí nós vamos pegar essas questões principais. Tu tens razão, tem que ir para cima dos fiscais.
Roesler – É, e tem que fazer as coisas andarem …... os caras não querem fazer nada para melhorar, só para piorar. Estão criando regras para cada vez mais emperrar situações.
Heineck – Quarta nos vemos, vamos nos encontrar, o Brum, deputado Edson Brum vai trabalhar e logo eu ti mando um e-mail. Hoje tu bota seis ônibus acampados na Seapa, em três dias o Sartori tira o Polo. E tem chur-rasqueira e tudo lá. A minha região ia botar dois. Mas vamos lá, em frente.
Gravações revelam tentativa de barrar investigações do MP sobre fraudes no leite
Após escutas, diretor pretende deixar IGL
protelatórias de proteção para
essas indústrias.”
A função do IGL, segundo ele, é
ajudar a cadeia do leite, e jamais
ser conivente com a fraude. Sobre
Roesler, diz: “Não cabe a nós pro-
curar saber como ele atuava den-
tro de sua empresa.”
Divergências com a Farsul Heineck lamenta os constantes
ataques dos quais ele como dire-
tor e o IGL são alvos por parte da
Farsul, principalmente na figura
do presidente Carlos Sperotto e do
coordenador da Comissão do Lei-
te, Jorge Rodrigues. Desde a cria-
ção do instituto, a entidade nunca
participou das discussões e tem
sido contra a nossa atuação e tem
interesse na extinção, destaca.
Critica a postura de Rodrigues,
a qual classifica como doentia.
“Quando ele não tem o comando,
é contra. Várias medidas do esta-
do ele abortou. A última tentativa
foi em maio quando tentou im-
pedir a realização da Expoleite. A
queda de braço é forte e não sabe-
mos se vamos resistir.”
Aponta um alinhamento políti-
co de Polo com a Farsul e as gran-
des empresas de laticínios. “Para
a Farsul, não interessa ter a ca-
deia organizada. Eles querem pe-
gar os produtores que interessam
e o resto que se dane”, finaliza.
Inversão de valores Para o promotor Mauro Rocken-
bach, como Polo é um dos princi-
pais defensores das ações do MP
no combate às fraudes, existe o
interesse de destituí-lo do cargo.
Segundo ele, as escutas revelam
que o envolvimento de membros
do IGL nas fraudes evidencia a
clara inversão de valores dentro
da entidade, cuja propósito prin-
cipal para qual foi criada era
gerar melhorias para o setor. “O
trabalho do IGL está desvirtuado.
Quer conquistar espaço e influên-
cia política e garantir acesso aos
recursos estaduais para facilitar
as atividades das indústrias asso-
ciadas”, declara.
Além de Heineck, Rockenbach
chamará o secretário-executivo
da Associação das Pequenas In-
dústrias de Laticínios do Rio
Grande do Sul (Apil/RS), Alexandre
Cunha Rota, para prestar esclare-
cimentos. Ele também aparece
nas escutas com Roesler e fala “co-
locar o dedo no MP-RS”, autor das
investigações quanto às fraudes
na cadeia leiteira.
Embora as conversas não confi-
gurem crime, o promotor entende
que essas trocas de ideias são pre-
ocupantes, pois, além de tentar
arquitetar formas de derrubar o
secretário, tinham o objetivo de
atrapalhar o trabalho do MP.
O que diz o IGL, o Sindilat e a Apil
O presidente do IGL, Gilberto
Piccinini, afirmou em nota que
não se manifestaria sobre as es-
cutas.
Alexandre Guerra, presiden-
te do Sindicato da Indústria de
Laticínios e Produtos Derivados
(Sindilat-RS), disse que apoia as
investigações e que a “Justiça tem
de prevalecer e punir com o rigor
da lei não importa quem seja.”
O presidente da Associação
das Pequenas Indústrias de
Laticínios, Wlademir Pedro
Dall’Bosco, manifesta colabora-
ção às investigações.
Diretor do IGL,
Ardêmio Heineck
classificou
conversa gravada
como infeliz e
precipitada.
MP aponta que telefonemas entre Roesler, Heineck e Rota teriam objetivo de atrapalhar investigações e pressionar o governo
DIVULGAÇÃO MP
7A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
8
Duas semanas após
desencadear operação
contra a venda de água
mineral contaminada,
o Grupo de Atuação
Especial de Combate
ao Crime Organizado
(Gaeco), do Ministério
Público Estadual (MPE),
retornou à região para
desarticular outro su-
posto esquema de co-
mércio ilícito. Dessa vez,
o alvo são os diretores
da Urbanizadora Lenan,
acusados de integrar
associação criminosa
para a prática de “cri-
mes contra as relações
de consumo”.
Investigação apura revenda
de produtos vencidos
A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Vale do Taquari
A operação iniciou na manhã dessa
quinta-feira. Cerca de 30 agentes
do MP, da Vigilância Sanitária de
Lajeado, da Brigada Militar (BM) e
do Gaeco cumpriram mandados de busca e
apreensão em duas residências particulares,
um galpão e pelo menos oito estabelecimen-
tos comerciais. Até o momento, ninguém foi
preso.
O primeiro mandato foi cumprido em um
galpão localizado na rua Pedro Ruschel So-
brinho, em Carneiros, em Lajeado. No local,
usado como uma cabanha, investigadores
recolheram série de produtos vencidos, que
estavam armazenados próximos aos ani-
mais. Entre eles, energéticos, lasanhas e pi-
zzas congeladas, carne, leite, sucos, vodka,
caipiras prontas, peixe, embutidos, óleo de
oliva, entre outros.
A cabanha pertence à família Vargas,
responsável pela Urbanizadora Lenan. Se-
gundo o promotor de Justiça, Alcindo Luz
Bastos da Silva Filho, os produtos eram des-
cartados pela rede de supermercados Imec,
por meio de contrato com a empresa Lenan.
A mercadoria, conforme o acordo, deveria
ser levada a um aterro sanitário privado na
OPERAÇÃO LAVOISIER
cidade de Serafina Corrêa.
“No entanto, verificamos que os produtos
não eram levados para esse local adequado.
Acompanhamos os descartes, com ajuda
dessa grande rede de supermercados que nos
municiou com informações, e conseguimos
ver qual o caminho que os veículos da Lenan
percorriam. Descobrimos que eles sequer saí-
am do município”, afirma Alcindo.
Segundo o promotor, além do galpão da
cabanha, os produtos inadequados ao consu-
mo eram armazenados nas residências dos
irmãos Gilberto e Gilmar de Vargas. “Confir-
mamos, em todos os locais, grande quanti-
dade de produto vencido. Muitos em estado
avançado de decomposição. Alguns, vencidos
desde 2013.” Só na operação de ontem, foram
2,2 mil quilos apreendidos pelos investigado-
res nesses três locais.
Conforme o MP, além do armazenamento
irregular dos produtos que deveriam ser des-
cartados, os integrantes da família Vargas
– também são investigados a esposa de Gil-
berto, Silvia, e o filho, Leandro – coordenavam
um “comércio paralelo” com os alimentos
vencidos. “Eles vendiam para alguns estabele-
cimentos de Lajeado. A informação inicial era
de cinco ou seis. Mas, após algumas apreen-
sões de celulares, verificamos que são muito
Mensagens via WhatsApp
mostram negociações
para o reaproveitamento
de bebidas. MP confir-
ma revenda de vodka e
energético vencidos para
uma festa de fim de ano
organização por uma
academia de ginástica
de Lajeado
Fiscais da vigilância sanitária encontraram alimentos estragados em um galpão no bairro Carneiros Local onde parte dos alimentos estava estocada é usado para criação de animais
DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
9
Reportagem: Rodrigo Martini
Gilberto de Vargas
Empresário
Nos pegávamos
alguns produtos
para nosso consumo
e consumo de
familliares. E para
tratar porco
A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
mais”, avisa Alcindo.
Para os investigadores, a venda não era
destinada só à estabelecimentos comerciais.
“Pessoas físicas também compravam. Além
de escritórios. E também verificamos que
muitos compravam para revender a outros.”
O MP recolheu telefones celulares dos investi-
gados. Segundo o promotor, diversas conver-
sas mantidas pelos integrantes da família por
meio do aplicativo de smartphone WhatsApp
serão averiguadas nos próximos dias.
Queijo cheedar estragado Nos estabelecimentos vistoriados, os inves-
tigadores só encontraram produtos vencidos
na lancheria Brothers Foods & Drinks, instala-
da na esquina da Av. Alberto Pasqualini com
a rua Pedro Albino Muller. No local, foram
apreendidos peças de queijo cheedar. “Confir-
mamos que são produtos recentemente com-
prados da família Vargas”, afirma o promotor
Alcindo. O gerente do local foi contatado, mas
não respondeu.
Os integrantes da força-tarefa passaram
por outros sete locais. Entre eles, pizzaria,
mini-mercados e, por fim, uma casa de sho-
ws e festas localizada na rua Francisco Oscar
Karnal, próximo à esquina com a Júlio de Cas-
tilhos. “Nesse local não foi possível constatar
nada ligado a investigação. Vamos seguir in-
vestigando, pois é possível que a repercussão
do caso durante o dia tenha alertado alguns
empresários.”
Produtos vendidos a 10% do preço
Segundo o promotor de Justiça, em média,
os produtos vencidos eram vendidos pelos
investigados a pouco mais de 10% do valor
de mercado. Entre os exemplos, cita a venda
ilegal de energéticos por R$ 1, enquanto nas
prateleiras dos mercados o preço chega a R$
13. “Tinha bebida alcóolica sendo vendida a
R$ 12, e cujo valor no comércio ultrapassa os
R$ 40.”
Em uma conversa de WhatsApp encontra-
da no celular de um dos investigados, o MP
verificou ainda a oferta de queijo por R$ 1,50
a peça. Na conversa com um cliente, o dono
do aparelho avisa que recebeu de “80 a 100
peças” e que o “valor dele no mercado fica en-
tre R$ 20 e R$ 30”. No diálogo, uma foto dos
produtos também foi enviada para fomentar
a negociação.
Outra conversa, também por meio de
WhatsApp, mostra um dos integrantes da
família conversando com outro cliente. Ele
CONSELHOS
Conforme os promotores de Justiça, no mínimo sete estabelecimentos compravam os produtos
Integrantes do MP buscaram itens em restaurantes, lanchonetes e casas de festa de Lajeado
RODRIGO MARTINI
FILIPE FALEIRO
explica que uma nova carga viria na sema-
na seguinte. O interlocutor responde. “Tem
um conhecido que compra tudo que é tipo de
mercadoria vencida. Avisa que repasso para
ele.” O investigado então diz. “Tá beleza. Hoje
só o que tenho é os energéticos de dois litros e
posso remarcar a data deles.”
“Era para consumo próprio”A reportagem conseguiu contato com Gil-
berto – o “Giba” – e Leandro. Mas só o pri-
meiro respondeu aos questionamentos. “Nos
pegávamos alguns produtos para nosso con-
sumo e consumo de familliares. E para tratar
porco”, resume o empresário. Ainda de acordo
com o responsável pela Urbanizadora Lenan,
os produtos eram descartados nos aterros de
Minas do Leão e Serafina Correa.
Sobre os energéticos, Gilberto afirma que
eles eram consumidos entre amigos. “Não
existe esta venda, era uso pessoal e familia-
res. Esta informações (do MP) estão um tanto
desconectadas. Tanto que só ouve o recolhi-
mento dos produtos.”
Questionada pela reportagem, uma re-
presentante da Planeta Reciclagem e Aterro
Sanitário, de Serafina Corrêa, informa que
a Urbanizadora Lenan não depositava mais
os produtos naquele local “fazia cerca de um
ano”. Disse, ainda, haver dívidas da empresa
lajeadense com o centro de resíduos. Sobre
isso, Gilberto informa ter suspendido os depó-
sitos naquele aterro faz seis meses.
Imec lança nota sobre operação do MP
A Urbanizadora Lenan mantinha contra-
to com a rede Imec desde julho de 2015. O
descarte do centro de distribuição localizado
em Lajeado ocorria duas vezes por mês. Por
lá, passavam produtos de 19 lojas instaladas
em diversas cidades do Estado. “A rede foi sur-
preendida e colaborou com a investigação.
A Lenan apresentou nota para comprovar o
descarte. Mas acreditamos que não seja ver-
dadeira”, sustenta Alcindo.
Em nota oficial, encaminhada pela asses-
soria de comunicação, a rede Imec Super-
mercados informa que a direção está acom-
panhando, pelos meios de comunicação, os
desdobramentos da operação do MP e o “que
temos a declarar sobre o caso é que por lei não
podemos descartar nossos resíduos através
da coleta municipal. Para tanto, mantemos
contratos de prestação de serviço com empre-
sas coletoras licenciadas para estes fins.”
A Operação Lavoisier foi desen-cadeada a partir de outro traba-lho realizado pelo promotor da comarca de Estrela, Daniel Cozza Bruno, que investiga – por meio da Operação Lixius Lex – contrato emergencial para limpeza urbana naquele município. Ontem, foram cumpridos mandados para apurar crimes licitatórios, contra a ordem econômica, falsidades documentais e ideológicas.
Os mandados foram cumpridos em secretarias municipais de Es-trela, em um escritório de conta-bilidade, em escritórios mantidos pela empresa Compacta Blocos de Concreto S.A. em Estrela e Lajeado, e nas residências de in-vestigados, também em Lajeado. A Operação contou com o apoio do Ministério Público de Contas (MPC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Segundo o promotor de Estrela, essa investigação iniciou devi-do à contratação, por dispensa de licitação, da Compacta, em junho de 2015, para os serviços de recolhimento e transporte de resíduos domésticos. Segundo o apurado, há indícios de que a empresa teve os objetivos sociais ampliados só para suceder os ne-gócios da empresa Urbanizadora Lenan, que realizava os serviços.
O MP informa que a Compac-ta, em pouco tempo de amplia-ção de seu objeto social, obteve contratos em diversos municípios da região. Em Estrela, houve con-tratação emergencial em junho de 2015 para serviços de reco-lhimento de lixo por 90 dias, mas que perdurou até março de 2016. Já os acordos para capina me-cânica e varrição de vias segue vigentes de forma emergencial.
Para os investigadores, a em-presa foi criada para a manuten-ção dos negócios antes execu-tados pela Lenan na região. A reportagem ligou para o celular do gerente da empresa, mas ele estava desligado. Após as buscas e apreensões de ontem, bem como a análise de documentos pelo TCE, as investigações pros-seguirão com os depoimentos dos investigados.
OPERAÇÃO LIXIUS LEX
Cidades10 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Lajeado
Dos 13 hectares do Par-que Professor Theobal-do Dick, quatro foram interditados ontem
pelo Executivo. A área terá 98 eucaliptos retirados a pedido do Ministério Público por risco de queda de galhos ou árvores po-dres. Pelo Termo de Ajustamen-to de Conduta (TAC) firmado na segunda-feira, o governo tem 15 dias para apresentar um crono-grama para o corte e cinco dias para o isolamento.
O número de eucaliptos corta-dos corresponde a 90% das árvo-res da espécie existente no par-que. A tendência, de acordo com o secretário de Meio Ambiente, José Antunes, é de substituição por ve-getação nativa. Espécies frutífe-ras terão prioridades.
Para ele, a decisão não terá im-pacto ambiental, por serem árvo-res exóticas. Outro aspecto res-saltado pelo secretário se refere à segurança dos visitantes. De acor-do com Antunes, havia risco de alguns galhos e árvores caírem. Algumas chegam a 30 metros de altura. “O eucalipto é uma árvo-re inadequada para esta área. Vamos repor essas cortadas com espécies diversificadas e próprias para o local.”
MP e município assinam termo para retirada de 98 eucaliptos no Parque dos Dick
Risco de queda obriga interdição parcial
Durante a manhã, o perímetro interditado havia sido identificado por faixas e cartazes. No local. serão instaladas seis placas para alertar sobre o risco. O descumprimento dos termos do TAC pode gerar mul-ta diária de R$ 500 ao município.
Debate antigoA revisão das plantas no Parque
dos Dick é tema de reuniões entre administração e MP. Um pedido para isolamento e corte já havia
feito pelo promotor Sérgio Diefen-bach, em 2015. Na época, foi soli-citado um levantamento técnico sobre as condições das árvores.
Pela estimativa do secretário de Agricultura e Urbanismo, Mar-co Salvatori, após a definição de quem fará o serviço, a supressão ocorre em até 30 dias. Na avalia-ção dele, a retirada dos eucaliptos é necessária. “Este manejo precisa ser feito. Neste caso, estamos cum-prindo uma ordem.”
Os secretários estimam que o serviço na área custe R$ 100 mil. Como o valor não está incluído no orçamento anual das reparti-ções, uma alternativa é a busca por uma parceria com empresas.
Pelo acordo, o corte e a retirada dos eucaliptos seriam feitos em troca dos cerca de 450 metros cú-bicos da madeira. Caso a parce-ria não seja confirmada, o servi-ço deve ser contratado de forma emergencial.
Área de risco recebeu demarcação e avisos. Estimativa de custo para o corte e destinação chega a R$ 100 mil
MEDIDA
APROVADA
Desde a criação do Parque dos Dick, em 2004, Luiz da Cunha, 62, aproveita os fins de semana para frequentar o espaço com a família. Segundo ele, apesar da interdição do ambiente com mais sombra do local, a medida é benéfica.
Para o morador do Hidráulica, a troca dos eucaliptos por árvores frutí-feras deve colaborar com o aumento do número de pás-saros no entorno no bosque. Outro benefício indicado por ele é o aumento da seguran-ça para quem faz caminha-das no interior do espaço.
Assim como Cunha, Lilian Bohrer, 57, achou a medida positiva. “A integri-dade das pessoas é mais importante. É uma questão de segurança e se trata de uma planta exótica, muitas delas estão velhas.”
Ela frequenta o parque faz quatro anos. A área interditada, afirma, servia de atalho para as caminha-das. Para Lilian, o replantio e a opção por espécies nativas trarão melhorias para o espaço.
MARCELO GOUVÊA
País
O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, anunciou o Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Ba-cias Hidrográficas (Procomitês). A divulgação ocorreu ontem à noite
durante a abertura oficial do XVIII Encontro Nacional de Comitês de Ba-cia (Encob), em Salvador (BA).
O Brasil tem mais de 200 comi-tês de bacia. Por meio de contrato entre a ANA e a entidade estadual responsável pela gestão de recursos hídricos, o Procomitês pactuará os
conjuntos de indicadores e metas compatíveis com os diferentes está-gios de implementação da gestão de recursos hídricos no âmbito dos diferentes Comitês de Bacias Hi-drográficas estaduais. O Conselho Estadual de Recursos Hídricos será parte interveniente do contrato,
como entidade responsável pela certificação das metas. Os indica-dores e metas do programa estão agregados em quatro componen-tes: funcionamento dos CBHs, capa-citação, comunicação e implemen-tação dos instrumentos de gestão.
Ao programa estão destinados
R$ 35 milhões para um período de cinco anos. A referência é o va-lor de R$ 50 mil ao ano para cada comitê de bacia estadual indicado pelo correspondente órgão gestor estadual de recursos hídricos, esta-belecido o teto de R$ 500 mil anuais para cada estado.
Programa de incentivo para Comitês de Bacias Hidrográficas
Cidades 11A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Estrela
O Projeto Movimento Empresarial foi apre-sentado ontem aos representantes das
entidades do Vale do Taquari. A ação, proposta pela Federasul, quer ampliar a participação política dos empresários, possi-bilitando à classe condições de pressionar e cobrar governos municipais, estadual e federal.
Para isso, a entidade realizará uma espécie de interiorização tentando unificar as entidades empresariais do estado. A ideia é identificar os líderes regionais e ouvir as reivindicações de pro-postas de cada uma para cobrar
Empresários conhecem iniciativa da Federasul para formar líderes Entidade gaúcha escolheu o Vale do Taquari para lançar projeto
do como primeiro para receber o projeto. A apresentação, re-
alizada na sede da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Estrela (Cacis), contou com a participação dos líderes de enti-dades empresariais da região.
Mudanças na legislação estão na pauta
Uma das principais reivindi-cações do setor empresarial são as mudanças nas legislações ambientais e trabalhista. Am-bas, são consideradas um dos entraves para o crescimento das empresas brasileiras. Além disso, os problemas de infraes-trutura do estado também são apontados como dificultador
ações dos poderes públicos.O Vale do Taquari foi escolhi-
no crescimento.Todas essas questões serão
abordadas pelo Movimento Em-presarial nos próximos meses. A ideia é encontrar maneiras de cobrar governos e políticos para realizarem as mudanças nas leis e investimentos considerados necessários pelos empresários.
O Projeto Movimento Em-presarial é também uma for-ma de a primeira presidente mulher da Federasul, Simone Leite, fortalecer sua gestão. Eleita graças aos votos do in-terior do estado, quer ampliar o espaço das entidades que estão longe da capital.
A Hora – O que a Fede-rasul espera desse projeto?
Simone Leite – Um dos pilares da nossa gestão é o Movimento Empresarial, que visa a integração da classe produtiva, que são trabalha-dores e empresários em prol de um novo Rio Grande. Nós sabemos que vivemos a maior crise econômica do nosso país e também vivemos uma crise muito séria aqui. Acreditamos que há a necessidade de uma mudança cultural, onde a classe produtiva precisa estar mais integrada, onde a gente deixa de lado e faz parte de um grande projeto. E é justamente isso que a gente fomenta com o Movimento Empresarial, no sentido de ouvirmos as demandas de todas as macrorregiões do es-tado. O que estamos encon-
trando são novas lideranças, pessoas com uma base de valores muito forte.
Esse projeto tem claro viés político de cobrança. Quais as principais deman-das do setor empresarial?
Simone – A questão da in-fraestrutura é um dos proble-mas apontados em todas as regiões. O custo logístico hoje é altíssimo e ele onera a nos-sa cadeia produtiva, e agora a gente vê também como uma questão social, pois muitas vidas se perdem pela má qualidade das estradas. Entendemos que tem que ter uma parceria público-privada de verdade, com bons con-tratos e com uma fiscalização correta e coerente.
Como esse movimento deve influenciar interna-mente na Federasul?
Simone – Nós sabemos que as decisões políticas estão na capital, mas a geração de riqueza acontece no interior. E esse é o nosso propósito, fortalecer as associações comerciais, industriais e de serviço de cada uma das
cidades. Porque é através de um trabalho voluntário dessas lideranças que a gente con-segue ter nossas demandas atendidas.
Por que o Vale do Taqua-ri é o protagonista desse projeto?
Simone – Nós entende-mos a relevância do Vale do Taquari. É uma região que gera um grande desenvol-vimento para o estado. São empresários, e a população de forma geral, muito ativa. São pessoas de muito valor. E o Vale do Taquari significa muito para a riqueza, pro PIB do estado. E nós entende-mos que aqui já existe uma integração, então, é algo que nós queremos apenas apoiar, a gente não precisa ensinar, não precisa começar do zero. Entendemos que já existe uma estrutura bem montada e queremos apoiar.
A proposta também é uma forma de fortalecer a atual direção da Fede-rasul. Pela primeira vez, a entidade elegeu uma presidente mulher, Simone Leite. Além disso, a diri-gente também é primeira representante do interior escolhida para estar à frente da Federasul.
Entre os entraves apon-tados pelo empresariado, estão os problemas de infraestrutura do estado, especialmente as estradas, as legislações ambientais e trabalhistas.
Eleita graças
aos votos
do interior
RODRIGO MARTINI
Empresários da região participaram do encontro com líderes estaduais
[...] se nós somos parte da crise, precisamos ser parte da solução também.
Cidades12 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Arroio do Meio
A programação Férias de Inverno, Cultura e Arte, Café e Choco-late inicia hoje, às
20h, com a abertura oficial das exposições Amor Incondicional e Aconchego nas Montanhas, na Casa do Museu. Na ocasião, serão servidos chocolate quente e café, ao som do grupo Vocal Nota Livre.
As imagens em exposição chamam atenção pela auten-ticidade. Amor Incondicional reúne fotografias que retratam o amor de mães e filhos. O tra-balho é das irmãs Vanessa e Ro-berta Knecht e iniciou em mar-ço deste ano.
A segunda exposição, Acon-chego nas Montanhas, é da artista plástica Rafaella Luísa Scheid, 23. São 13 telas com pai-sagens naturais realistas. For-mada em Nutrição, dedica-se à pintura desde os 7 anos. “Meu sonho sempre foi aprender a pintar telas, mas não conhecia ninguém na cidade que pudesse ensinar.” Rafaella fez curso de Pintura em Tecido ainda crian-ça. Depois, de pintura em Ma-deira e trocou para o desenho.
O sonho de pintar telas foi alcançado há nove anos. Os quatro anos de curso lhes ofe-receram segurança para seguir pintando em casa, sem o auxí-
Fotografias e artes plásticas dividem o espaço com propostas inéditas de exposição
Museu abre hoje programação especial
HojeO quê: abertura das
exposiçõesHorário: 20h
Onde: Casa do MuseuEntrada gratuita
DomingoO quê: Café Colonial
Onde: Galpão Integração
Reserva e venda no local
lio da professora. Passou a dar cursos de pintura em Tela e Tecido para crianças. “Sempre levei a pintura junto às ativida-des como vestibular, faculdade e trabalho, nunca a deixei de lado. É o meu hobby favorito, uma terapia diária.”
Conforme a coordenadora de Cultura Angelica Diefenthaler, neste mês, ocorrem diversas atividades culturais, tanto no espaço das exposições quanto em outros segmentos da Casa do Museu, como o Cineclube.
A proposta Férias de Inverno,
Cultura e Arte, Café e Chocola-te tem como premissa atrair o público nos dias frios oferecen-do junto às obras artísticas e culturais bebidas quentes. Du-rante o mês, serão realizados dois cafés coloniais no Galpão Integração.
Haverá ainda a oficina de tricô Aquecendo os Pés, com a Associação das Artesãs Arroio do Meio em Arte, Show Quiets Songs Instrumental Acústico – Especial Rock com Marco Gui-marães e Passeio Turístico Ca-minhos da Forqueta.
Cine Chocolate O Cineclube apresenta no dia
14, às 19h, o filme Spotlight: Se-gredos Revelados. Ganhador de prêmios, flerta com o cinema europeu ao se despir da ânsia em conquistar o público com efeitos especiais, reviravoltas e sequências rápidas.
Mostra a temática dos abusos sexuais escondidos pela Igreja Católica revelados ao mundo, entre o fim da década de 1970 e o início dos anos 1980, depois de meticulosa investigação de jor-nalistas do Boston Globe.
O longa enseja debates sobre o papel do jornalismo, institui-ções religiosas, políticas, ban-cadas religiosas no Congresso e os defensores do estado laico e escola sem partido, proposta hipoteticamente apartidária, defendida por deputados.
Para o bate-papo com a pla-teia, o convidado será o escritor e cronista Jandiro Adriano Koch, acadêmico de História da Uni-vates e autor de (Ir)reflexões & Ensaios, coletânea de crônicas.
Também participa do debate Anna Laura Neumann, formada em Publicidade e Propaganda e especialista em Marketing Digi-tal pela ESPM.
ProgramaçãoProgramação cultural da cidade espera atrair público aos espaços artísticos. Bebidas quentes serão oferecidas
ANDERSON LOPES
Vale do Taquari
A 6ª Feira de Ciências: desco-brindo talentos para a pesquisa ocorrerá nos dias 6 e 7 de outu-bro, no Complexo Esportivo da Univates. O momento é voltado aos alunos da Educação Básica e do Ensino Técnico e objetiva despertar talentos para a pes-quisa. Os trabalhos podem ser enviados até o dia 22 de agosto para o [email protected].
Serão selecionados 80 proje-tos. Os três melhores em cada categoria de ensino (Funda-
mental, Médio e Técnico) re-ceberão menção honrosa. Os trabalhos que obtiverem média final aritmética acima de 4,0 poderão apresentar seu experi-mento na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia – Mos-tratec 2017, em Novo Hambur-
go.A escrita dos trabalhos deve
atender as etapas relacionadas no www.univates.br/evento/feira-de-ciencias. A divulgação dos projetos selecionados será no dia 5 de setembro.
Mais informações sobre a 6ª Feira de Ciências Univates po-
dem ser conferidas pelo [email protected].
Feira de Ciências integra o Crie
A 6ª Feira de Ciências Univa-tes integra a programação do Núcleo de Criatividade, Inova-ção e Empreendedorismo (Crie). Este evento, que será realizado de 6 a 8 de outubro, tem como objetivo estimular o desenvol-vimento de uma cultura que promova o empreendedorismo e a inovação nas áreas de atua-ção da Univates.
Univates recebe inscrições de trabalhos para feira de ciência
Feira de Ciências Univates recebe inscrições de trabalhos até dia 22 de agosto
DIVULGAÇÃO
Cidades 13A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Teutônia
Brechó beneficente em prol da Associação de Proteção dos Animais (Apante) arrecada doa-
ções neste domingo. A iniciativa inicia às 8h30min, em frente ao Supermercado Link, e segue até as 11h30min. Além da venda de roupas, haverá coleta de rações, cobertores, potes, remédios e arti-gos pet. O objetivo é reunir insu-mos para colaborar com os lares temporários.
A falta de abrigo público com-plica o trabalho voluntário. Hoje, famílias voluntárias cuidam de 40 animais, arcando com dese-pesas de alimentação. Segundo a presidente da associação, Jéssica Fernanda da Costa, 23, Canabarro e Linha Germano são os bairros onde mais ocorre abandono de cães. Nessa quarta-feira de ma-nhã, foram encontrados quatro animais de grande porte em Li-nha Ribeira, além de uma cadela com seis filhotes.
Durante sete meses, a Apante deixou de receber verba para ma-nutenção do serviço. O convênio com a administração municipal foi rompido devido a questões le-
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Associação busca recursos para quitar débitos
Brechó arrecada verba e ração para a Apante
gais e ao projeto de um centro de zoonoses. A escassez de recursos no período acarretou em dívida, cuja quitação depende de doações e promoções como o brechó.
Em acordo com o Executivo, a parceria foi retomada, e pas-sa a vigorar no próximo mês. A associação receberá R$ 20 mil divididos em quatro parcelas. Apesar da notícia positiva, a situ-ação econômica e o aumento da população canina dificultam o trabalho.“Está cada vez está mais difícil.”
Segundo Fernanda, apesar de momentos gratificantes, quando
as famílias adotam um animal e mantêm contato, mandando fotos, a maior parte da rotina da associação é complicada. “É muita tristeza ter que lidar com cachorros vítimas de maus-tratos ou atropelados.”
A Apante estudou a possibilida-de de construir um canil e estru-tura para o grupo, mas os custos são altos. Para manter 30 cães e garantir insumos como combus-tível, telefone, água, luz, ração e dois funcionários em turnos alter-nados, seriam necessários R$ 12 mil mensais, sem contar os proce-dimentos clínicos.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, existe estudo para criar centro de zoonoses, visando a eficácia do sistema. Para amenizar o problema, o Executivo abriu edital para contratação de um médico-veterinário. O objetivo é utilizar uma sala para avaliação clínica dos animais e aplicações de medicamentos. O desafio principal é o controle de cães e gatos. A prefeitura
não tem canil e criar um “depósito” de animais não é alternativa.
O projeto também inclui a criação de leis para ado-ção responsável. A cada retirada de animal, o dono assinaria um termo e faria cadastro para controle, e a infração das cláusulas resul-taria em multa e sanções. As empresas responsáveis pela venda de animais também serão responsabilizadas.
CONTROLE DE ZOONOSES
Hoje, 40 animais estão em lares temporários de famílias voluntárias. Município pretente criar centro de controle
MACIEL DELFINO
Cidades14 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Lajeado
Motivo de protestos no
ano passado, o giná-
sio municipal do Flo-
restal deve receber
obras ainda neste ano. Licitação
lançada pela administração mu-
nicipal em junho prevê a constru-
ção de banheiros e a instalação de
iluminação na estrutura, aguar-
dada faz pelo menos quatro anos
pela comunidade do bairro.
A licitação foi vencida pela em-
presa Jonas Abel Schmitz Cons-
truções, que apresentou o menor
valor para o serviço. A obra custa-
rá R$ 98,5 mil as cofres públicos,
valor que inclui mão de obra, ma-
teriais e seguros obrigatórios. O
valor de referência foi orçado em
R$ 118,7 mil.
O contrato de prestação de ser-
viços tem validade de 12 meses
após a assinatura. O prazo para
conclusão da obra é de 90 dias
após a ordem de serviço. A infor-
mação foi recebida com descrédi-
to pelo presidente da Associação
de Moradores do Bairro Florestal,
Sadi Marques.
Ele lembra que a comunidade
solicita a conclusão da estrutura
faz quase quatro anos, sem nun-
ca ter sido atendida pela adminis-
tração municipal. “A prioridade
sempre foram os outros bairros.
Ginásio do bairro Florestal está fechado faz três anos. Melhoria custa R$ 98,5 mil
Executivo promete retomar obra parada
Participei de mais de dez reuniões
com o prefeito e com o secretário
de Obras, mas nada resolveu.”
Conforme Marques, o ginásio
tem apenas as paredes e o teto,
sem nenhuma estrutura neces-
sária para funcionar, como ba-
nheiros, cozinha e vestiários. O
presidente do bairro afirma ainda
que o local foi invadido diversas
vezes e é alvo de pichações e van-
dalismo.
Segundo ele, primeiro arrom-
baram a porta e entravam com
motocicletas para fazer pegas e
manobras. “Arrumamos a porta
e trocamos a fechadura com re-
cursos da associação, mas agora
abriram a parede, retirando al-
guns tijolos. Entram no local para
fazer sexo e usar drogas.”
De acordo com Marques, no fim
do ano passado, a associação con-
tatou uma arquiteta que orçou os
materiais necessários para o fun-
cionamento do ginásio. “Custaria
R$ 85 mil, sem contar a mão de
obra.”
No fim daquele ano, a associa-
ção teria conseguido liberação
dos valores por parte da câmara.
Porém, segundo Marques, a desti-
nação foi negada.
Obra inacabadaIniciada em 2010, a construção
do ginásio do Florestal foi para-
lisada em 2013. O investimento
total na estrutura foi de R$ 792
mil, a maior parte de recursos do
município.
Outros R$ 195 mil foram prove-
nientes de emenda parlamentar.
Em 2014, a associação recebeu as
chaves do ginásio inacabado.
Em agosto de 2015, represen-
tantes da comunidade realizaram
um protesto pedindo a conclusão
da obra. Conforme Marques, a es-
trutura poderia ser utilizada nas
aulas de Educação Física da esco-
la Manuel Bandeira, na promoção
de bailes e locação para eventos e
jogos. “Uma associação de bairros
sem ginásio não tem como se sus-
tentar”, alega.
O presidente da associa-ção diz que outras reivin-dicações da associação também são ignoradas pelo governo. Segundo ele, pedidos por semáfo-ros, redutores de velocida-de e uma rótula na ave-nida Benjamin Constant e de novos espaços de lazer estão entre as demandas solicitadas.
“Temos uma única praça pequena em todo o bairro. Fora isso, as únicas estruturas públicas no Flo-restal são o cemitério e o presídio”, aponta. Recen-temente, a administração realizou melhorias na pra-ça e anunciou a instalação de uma academia ao ar livre no espaço.
DESCASO
Iniciada em 2010, construção foi paralisada três anos depois. Hoje, prédio é alvo de vandalismo e pichações
THIAGO MAURIQUE
País
Na tentativa de reduzir gastos
com a Previdência, o governo
anunciou a alteração em bene-
fícios como a aposentadoria por
invalidez e auxílio-doença e o
acesso de trabalhadores a fundos
de previdência complementar.
Serão revisados os chamados
benefícios por incapacidade de
longa duração. Para isso, mais de
cem mil perícias por mês serão
feitas com o objetivo de checar se
os trabalhadores afastados nessa
condição continuam incapazes
de realizar seus trabalhos.
Uma medida provisória fixará
em 120 dias o prazo máximo de
pagamento de auxílio-doença
quando o benefício for concedi-
do pela Justiça sem definição de
uma data de cessação. Caso o se-
gurado não peça a continuidade
do benefício, o pagamento será
cancelado.
A medida provisória também
revoga a regra que permite que o
segurado que volta a contribuir
com o Instituto Nacional de Se-
guro Social (INSS) obtenha novo
auxílio-doença em apenas qua-
tro meses.
Além disso, o governo insti-
tuirá uma gratificação por dois
anos para os peritos médicos do
INSS que fizerem perícias em au-
xílios-doença e aposentadorias
por invalidez concedidas há mais
de dois anos a partir da data de
edição da medida provisória.
Já o auxílio-doença custa R$ 1
Governo revisa aposentadoria por invalidez e auxílio-doença
Mudanças no BPCA equipe econômica também
revisará todos os pagamentos do
Benefício de Prestação Continu-
ada (BPC), que paga um salário
mínimo a pessoas com mais de 65
anos que não contribuíram para
a Previdência Social. Apesar de
administrado pelo INSS, o BPC é
pago com recursos do Fundo Na-
cional de Assistência Social.
Segundo o secretário-executivo
do Ministério do Desenvolvimento
Social e Agrário, Alberto Beltrame,
a legislação determina que os be-
nefícios do BPC sejam revistos a
cada dois anos, mas desde 2008
essa análise não é feita.
O governo também anunciou
que permitirá que a Fundação
de Previdência Complementar
do Servidor Público Federal (Fun-
presp) receba a adesão de estados
e municípios sem condições de
manter regimes de previdência
para os servidores locais.
bilhão por mês à União. O gover-
no alega que, atualmente, 840
mil auxílios-doença foram con-
cedidos há mais de dois anos, a
maioria após decisões judiciais.
Governo anunciou uma gratificação para médicos por perícias feitas
ARQUIVO A HORA
Cidades 15A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Cruzeiro do Sul
A pavimentação de 490 metros da rua Nico-lau Zart tem causado transtornos às cerca de
60 famílias, moradoras do bairro São Rafael. Retomado em maio, o asfaltamento havia sido parali-sado no fim de 2015 por falta de pagamento por parte do governo federal. No mesmo mês, R$ 270,5 mil foram creditados para que fossem retomados os trabalhos.
Mesmo assim, segundo morado-res, o trecho da obra que foi inicia-da no ano passado segue parado e a rua, interditada. Os entraves causaram problemas para que a comunidade pudesse realizar os eventos tradicionais, quando re-úne maior número de pessoas no salão da comunidade e na igreja.
O projeto prevê R$ 295 mil, de emenda parlamentar do deputa-do federal Ronaldo Zulke (PT), e R$ 245 mil, do deputado federal Renato Molling (PP). O Executivo local participou com a contrapar-tida de R$ 95 mil.
A empresa responsável pela obra, Progetto Sul, de Lajeado, iniciou a colocação dos blocos de concreto em trecho próximo à igreja católica. A pista deve-rá ter nove metros de largura e dois metros e meio de calçada, de cada lado.
A pavimentação se estende desde a rua Frederico Germano
Moradores esperam faz um ano conclusão em trecho
Atrasada, obra reiniciana rua Nicolau Zart
Haenssgen até as imediações da Sociedade Recreativa e Esportiva (SRE) São Rafael, cerca de 20 me-tros acima do pontilhão que exis-te nas proximidades.
A paralisação da obra, no ano passado, causou estragos na base. Na época, a Secretaria de Obras alegou que precisou refazer a pre-paração do solo para seguir com os trabalhos.
Sem acesso Moradora no bairro São Rafael
faz 28 anos, Regina Zart, 55, acusa o poder público de descaso. Para ela, a estrada é essencial aos mo-radores que estão sem acesso faz
quase um ano. Ela reclama que a empresa iniciou a obra em um trecho, paralisou e depois reto-mou em outro. “Precisamos fazer a volta pela rua João Eckert. Isso é enrolação e politicagem.”
Conforme a comunidade local, muitos motoristas necessitam se deslocar até Venâncio Aires para fazer o desvio, aumentando o custo. Segundo moradores, os velórios da capela mortuária tive-ram que ser suspensos, bem como as principais missas na igreja. A interrupção da estrada dificulta a realização das festas da comuni-dade, promovidas para angariar recursos às agremiações locais.
CidadesA HORA · FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE NOVEMBRO DE 2015 11
Crueiro do Sul
O depósito metade dos recursos de emendas parlamentares pen-dentes deve permitir
o reinício das obras na rua Ni-colau Zart, no bairro São Rafael. Anunciados durante sessão da Câmara de Vereadores, na quar-ta-feira, 25, e confirmados pelo Executivo, nesta sexta, os valores superam R$ 270,5 mil.
Sem o repasse dos valores de duas emendas parlamentares necessárias, a pavimentação de dois trechos da rua haviam sido paralisadas em julho deste ano. O projeto prevê, além do serviço em 490 metros, a instalação de cal-çada de passeio com 2,5 metros de largura. A demora para uma solução do impasse e a situação precária da via obrigaram a Ad-
Liberação de recursos reascende expectativa em São RafaelR$ 270,5 mil para pavimentação foram creditados nesta semana
ministração a fazer corrigir o tre-cho e permitir o transito no local.
Para o serviço eram esperados os empenhos de R$ 295 mil, des-tinados pelo deputado federal Ro-naldo Zulke (PT) e R$ 245 mil, do também deputado federal, Rena-to Molling (PP). Dos valores enca-minhados pelo petista, cerca de R$ 122,9 mil haviam sido libera-dos no início da semana, enquan-to R$ 147,6 mil, do progressista. O executivo local participou com a contrapartida de R$ 95 mil.
Durante a sessão legislativa, o tema foi tratado pela vereadora Anastásia Zart. Ela atribuiu à de-mora na liberação dos recursos à dificuldades na aprovação de projetos na Câmara e Senado.
Para ela, o anúncio público de liberação do recurso durante audiência pública, no início do ano, foi precipitado. “Não esta-
va depositado na época. Eles só tinham uma liberação de início da obra.”
Rua sem projeçãoApesar da liberação de parte
dos recursos para a obra de São
Serviços estão paralisados desde julho por demora na liberação de recursos
MARCELO GOUVÊA
Rafael, a continuidade dos servi-ços na rua Silvério Siebenborn, no Glucostark, está indefinida. Ela havia sido iniciada em agos-to, com a construção do sistema de drenagem e foi paralisada pela falta de verbas.
Estado
Uma emenda que destina R$ 50 mil para a Fundação para Reabilitação de Deformidades Crânio-Faciais (FundeF) foi in-cluída no orçamento do Estado e aprovada, na quinta-feira, pe-los parlamentares da Comissão de Finanças.
Os recursos estão previstos para aquisição de equipamen-tos. “Pela primeira vez a FundeF está no orçamento do Estado. O recurso não é alto e está longe do ideal, mas dessa forma o Estado, ao menos, reconhece a importância da FundeF”, res-saltou o deputado responsável pela emenda, Enio Bacci.
O orçamento total do Estado está previsto em R$ 63,4 bilhões e prevê também um déficit para o exercício de 2016 no va-lor de R$ 4,6 bilhões.
Recursos paraFundeF noorçamento de 2016
Cidades14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2015
Cruzeiro do Sul
A obra de pavimentação da rua Nicolau Zarth, no bairro São Rafael, está paralisada faz
quase três semanas. Sem receber pelo serviço, a empresa contrata-da deixou o local. Representantes da administração municipal se encontram hoje à tarde, em Novo
Hamburgo, com integrantes da Caixa Econômica Federal para buscar mais informações sobre os repasses do governo federal.
Serviço inacabado em São Rafael causa transtornos aos moradores da comunidade
Falta de pagamento trava pavimentação
Secretário da Administração e Finanças, Leandro Johner, justifi-ca que a paralisação também teve influência do mau tempo, além da falta de pagamento. “Choveu muito nas últimas semanas. Não teve como trabalhar nesse perío-do.” Ele afasta qualquer problema com a empresa. “Por não ter rece-bido, apenas seguiram para outro serviço. Assim que houver o depó-sito, eles voltam”, garante.
O contrato prevê a colocação de bloquetos de concreto em um trecho de 490 metros. A pista terá nove metros de largura, mais 2,5 metros de calçada em ambos os lados da via. A obra foi possível a partir de duas emendas parla-mentares, de R$ 295 mil do depu-tado federal Ronaldo Zulke (PT) e R$ 245 mil do deputado fede-ral Renato Molling (PP), além de uma contrapartida municipal de R$ 95 mil.
A pavimentação deve ser feita em duas etapas, sendo que foi iniciada apenas na primeira me-tade do trecho. Uma das dúvidas que o município pretende escla-recer com a Caixa é sobre o se-gundo trajeto. O prazo para que o valor da emenda do deputado Zulke seja depositado encerra na próxima segunda-feira e, até en-tão, o Executivo não recebeu ne-nhuma confirmação.
Caso o depósito não ocorra den-tro da data estipulada, a cidade deixará de receber a quantia. As-sim, a segunda etapa poderá ser cancelada. Quanto ao primeiro trecho, tranquiliza o secretário Jo-
hner, o dinheiro está garantido e a pavimentação não corre riscos.
O secretário do Planejamento, Mauro Weiler, integra o grupo que viaja a Novo Hamburgo. No entanto, se manifestará apenas após a conversa com os dirigentes da Caixa.
Trajeto interditadoA obra está pela metade e deve-
ria ter sido concluída no dia 27 de julho. A empresa retirou parte dos barrancos e iniciou a construção do sistema de canalização do trecho. No entanto, as recorrentes chuvas das últimas semanas restringiram o avanço dos trabalhos.
De acordo com moradores, os empreiteiros estiveram a última vez no local há cerca de três se-manas, quando retiraram do can-teiro de obras os materiais. Desde então, o trajeto permanece quase
Uma das famílias mais prejudicadas pela paralisa-ção é a de Ilse Volkmer, 57. Para chegar em casa, ela, o marido e os dois filhos precisam cruzar pelo can-teiro de obras. Em virtude do barro dos últimos dias, o carro está sendo deixa-do em uma propriedade vizinha. “Colocamos botas para sair de casa.”
No entanto, não há lugar seguro na rua para deixar a motocicleta de um dos filhos e ela precisa ser guar-
dada na garagem da mora-dia. “Hoje cedo (ontem), ele se sujou todo quando saiu para trabalhar.”
A situação motiva queixas de demais moradores da comunidade. Um homem – que prefere não se identi-ficar – pede agilidade na retomada das obras. “Está gerando muitos transtornos para as famílias daqui, sem falar que precisamos desviar pela rodovia, onde o risco de acidentes é maior.”
intransitável. Alguns motoristas se arriscam a passar pelo trecho para evitar o desvio pela RSC-453.
Na terça-feira, um carro preci-sou ser retirado da valeta pelos
moradores das redondezas. Uma mulher conduzia o veículo e per-deu o controle em virtude da lama e saiu da pista. Apesar do incidente, não houve danos.
ACESSO PRECÁRIO
Obra iniciou em abril e, conforme contrato, deveria ser concluída em 27 de julho. Empresa deixou local há três semanas
ESTEVÃO HEISLER
Lajeado
O Conselho Municipal de Assis-tência Social (CMAS) promoveu ontem a 11ª Conferência Muni-cipal de Assistência Social. Com o tema “Consolidar o Suas de Vez, Rumo a 2026”, o evento foi dire-cionado para o aperfeiçoamento do modelo de assistência social, em especial, os avanços do Siste-
ma Único de Assistência Social (Suas). A programação ocorreu no auditório da Apae, no bairro São Cristóvão.
De manhã, o promotor de Justi-ça de Lajeado, Neidemar Fachinet-to, falou sobre o Suas e ressaltou a importância do controle social sobre as decisões dos governantes.
De tarde, houve três plenárias temáticas, que abordaram o en-
frentamento da falta de proteção às pessoas com algum tipo de vulnerabilidade, a cobertura de serviços, projetos e programas à população. Também foram deba-tidos temas como o pacto federa-tivo e o fortalecimento do Suas. No encerramento, foram escolhi-dos os delegados que representa-rão o município na conferência estadual de Assistência Social.
Conferência debate Assistência Social
Pavimentação é aguardada faz anos pela comunidade
Mato Leitão
A Campanha Sua Nota Vale Prêmios, promovida pela ad-ministração municipal, iniciou nesta semana. Os contribuintes podem trocar os documentos fis-cais por cautelas e concorrer aos prêmios.
Os pontos ficam na prefeitura, na sede do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio de
Pádua. A cada R$ 100 em com-pras, o contribuinte tem direito a uma cautela. O número de cautelas será limitado a 30 por consumidor.
Neste ano, os prêmios serão na forma de vale-compras. Os sor-teios serão realizados durante a Exposição Estadual de Orquíde-as, em dezembro, quando serão sorteados dois vales de R$ 500 e dez de R$ 100. No segundo sor-teio, os prêmios são um vale de R$ 1 mil e dois de R$ 500.
Documentos aceitosNota fiscal, cupom fiscal ou
nota eletrônica; nota fiscal de produtor rural, acompanhada da respectiva contranota ou guia de pagamentos do ICMS; nota fiscal de prestação de ser-viços, emitida por pessoas ju-rídicas; guia de arrecadação e recolhimento dos seguintes tri-butos: IPTU, ISSQN, IPVA, ITBI, taxas municipais, contribuição de melhoria e guia de dívida ati-va (incluindo parcelamentos).
Campanha abre período para trocas
A obra é alvo de críticas dos moradores desde agosto de 2015. Depois da demora no depósito do governo federal, a base do solo precisou ser refeita. A construção do asfalto foi retomada em local diferente. A rua segue interditada.
CLASSIFICAÇÃO
A HORA · SEXTA-FEIRA,
8 DE JULHO DE 2016
PATROCÍNIO:
Futsal de Progresso
Ginásio do Grêmio Esportivo Gaúcho sedia jogos hoje, a partir das 19h
Copa define times classificados
A penúltima rodada da fase classificatória do municipal de futsal de Progresso ocorre
hoje. As partidas iniciam às 19h no Ginásio do Grêmio Esportivo Gaúcho.
O primeiro embate pode definir o grupo B da categoria masculi-na. O líder e já classificado Acha-dos e Perdidos enfrenta o São João, que necessita de um empate para se classificar. Em seguida, o Cruzeiro de Tiririca precisa ven-cer o já eliminado Alto Constanti-no para seguir na briga por uma vaga à próxima fase. O terceiro jogo é entre Amigas do Salão e Cruzeiro do Alto Honorato, pela categoria feminino.
Fechando a rodada, dois jo-gos pela categoria masculino. O Flamengo entra em quadra já sabendo a situação no certame.
Se o São João empatar seu jogo, o Flamengo estará eliminado, bem como seu adversário na rodada, o Sempre Unidos.
Após, BS/Morro Azul e Agroco-mercial fazem confronto direto pela vaga da chave A. Vitória ou empate classifica o BS.
Regional de futsal
O ginásio de esportes do Par-que João Batista Marquese, em Encantado, sedia hoje a segunda rodada do Regional de Futsal. Às 20h, jogam Riograndense e CMD Muçum. Às 21h, o dono da casa, Encantado Futsal, enfrenta o Ves-pasiano Corrêa.
Na primeira rodada, realizada na sexta-feira passada no Giná-sio da Água, em Teutônia, a úni-ca equipe que venceu foi o Rio-grandense. O time de Imigrante aplicou 4 a 1 no Vespasiano. As outras partidas terminaram em-patadas: Saidera 3 a 3 Brocadores e CMD Muçum 3 a 3 Internacio-nal/Coorevat.
Chave A: BS/Morro Azul (6 pontos), Cruzeiro de Tiririca e Agrocomercial (3), Alto Constantino (sem pontuar)
Chave B: Achados e Perdidos (6 pontos), São João (4), Flamengo (1) e Sempre Unidos (sem pontuar)
Chave C: Móveis Pro-gresso (6), Móveis Vetto-razzi e D'Casa (3) e EC Laranjeiras (sem pontuar)
Chave D: BS/Embaixa-da (6 pontos), Crestani e Tintas Progresso (3), Bruta-montes (sem pontuar)
Feminino: Última Hora (6 pontos), Vai que Cola (3), Cruzeiro de Alto Hono-rato e Amigas do Salão (sem pontuar)
Rodada define os classificados das chave A e B da categoria força livre
FELIPE NEITZKE
Segunda rodada ocorre
hoje à noite em Encantado
Riograndense foi a única equipe que venceu na rodada inaugural
PIVI WELTER
17A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Copa Piá
Partidas iniciam às 13h pelas categorias 2001, 2002, 2003 e 2004
Quartas de final começam amanhã
As quartas de final da Copa Piá, modalidades séries Ouro e Prata nas categorias 2001, 2002,
2003 e 2004, ocorrem amanhã.No ginásio velho, quadra 1,
jogam as equipes da categoria 2004: Aerc Juventus versus CEF A (Série Ouro), CEF B versus Nova Estrela (Série Ouro), Escolinha do Selo versus AGE (Série Ouro) e ALE/Pumas/Sebben versus AGE (Série Ouro), Cia da Bola versus Oficina Futsal (Série Prata), Rui Barbosa/Travesseiro versus Aerc Mampituba (Série Prata), Juven-tude Unidos da Bola A versus Es-colinha do Brizola (Série Prata) e Rui Barbosa versus Pratas da Casa (Série Prata).
No ginásio velho, quadra 2, disputam os times da categoria 2003: Cia da Bola versus Rui Bar-bosa/Santa Clara (Série Ouro),
Pratas da Casa versus Guarani (Série Ouro), ALE/Pumas versus Fê-nix (Série Ouro), Fazenda Vilano-va versus Imigrante (Série Ouro),
Ferinhas da Bola versus Fazenda Vilanova B (Série Prata), Estrela FC versus Canhotos (Série Prata) Nota 10 versus EM Capitão (Série
Partidas definem os confrontos das semifinais das séries Ouro e Prata
Prata) e CFM versus São José (Série Prata).
A quadra 1 do ginásio novo tem jogos da categoria 2002: CFM ver-sus Nota 10 A (Série Ouro), CEM São Cristóvão versus Aerc Mam-pituba (Série Prata), CEF versus Estrela (Série Ouro), Imigrante versus EM Capitão (Série Ouro), São Luis versus Black Widow (Sé-rie Ouro) e Nota 10 B versus Pratas da Casa (Série Prata).
A quadra 2 do ginásio novo sedia as partidas da categoria 2001: AGE versus 5 de Junho (Sé-rie Ouro), ALE/Pumas versus São José (Série Ouro), Ferinhas da Bola versus Escolinha do Brizola (Série Ouro), São Luis versus Só Canelas (Série Ouro), Oficina de Futsal ver-sus ALE/Pumas/Sebben AE (Série Prata), Imigrante versus Estrela (Série Prata) e Pratas da Casa ver-sus Nota 10 (Série Prata).
FÁBIO KUHN
Estadual Juvenil
Depois de vencer o Progresso por 1 a 0, o Lajeadense tem três sema-nas para trabalhar. O próximo compromisso é no dia 30, diante do Ivoti, em Ivoti. Até lá, o Esta-dual Juvenil terá apenas um jogo – Esportivo versus São José.
O Lajeadense é o quarto colocado
com 18 pontos. Venceu seis jogos e perdeu cinco. Marcou 18 gols e so-freu 15. O líder é o Grêmio com 29 pontos. É seguido por Internacional (28), Juventude (19), Lajeadense e Cruzeiro (18), Ivoti (17), Três Passos, Novo Hamburgo e São José (16), Ca-xias (14), Apafut (12), Progresso (9), Ypiranga (8), Esportivo e Passo Fun-do (7) e Osoriense (1).
Lajeadense retorna no dia 30 contra o Ivoti
Equipe ocupa a quarta colocação do estadual com 18 pontos em 11 jogos
EZEQUIEL NEITZKE
Gauchão Noligafi
As equipes da Aerc Ju-ventus, de Teutônia, iniciam a disputa da se-gunda fase do Gauchão Noligafi contra o EC Ju-ventude, de Caxias do
Sul, em cinco categorias.Amanhã, as categorias
2002 e 2004, treinadas respectivamente por Re-nan Weber e Gustavo Fell, enfrentam o Juventude, em Caxias do Sul, a par-tir das 9h. No domingo, as categorias 2003, 2005, 2006, treinadas respec-tivamente por Cristian Costa, Charles Dietze e Jeremias Koppe, também enfrentam o Juventude. As partidas ocorrem em
Teutônia, no campo do Ouro Verde, bairro Ales-gut, a partir das 9h.
Com o fim da primeira fase, a Aerc Juventus se classificou para o Módulo A, ao lado de Grêmio, In-ter, Juventude, São José, Novo Horizonte, Novo Hamburgo, Juventus e Vila Nova. Nesta etapa, todos jogam contra todos em apenas um turno. Os quatro melhores por cate-goria se classificam para as semifinais.
AercJuventus enfrenta o Juventude
18 A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
A Associação de Ligas
do Vale do Taquari
(Aslivata) divulgou
nessa terça-feira o
carnê de jogos das categorias ti-
tular e aspirante do Campeona-
to Regional. A competição inicia
no dia 17.
Nas categorias titular e aspi-
rante, pela chave A, o Aimoré
enfrenta o atual campeão, 25 de
Julho, em Linha Delfina, Estre-
la. Em Linha Grão Pará, Venân-
cio Aires, a Assespe recebe o
Ouro Verde. Em Boa Vista, Poço
das Antas, o 11 Amigos encara
o Amigos. A folga é do Riogran-
dense.
No grupo B, o São Cristóvão,
campeão regional em 1995, es-
treia em casa, no bairro São Cris-
tóvão, Lajeado, diante do Imi-
grante. No centro de Westfália, o
Fluminense recebe o tricampeão
regional Brasil. Em Taquari, o
Taquariense encara o Rudibar. A
folga é do Saídera.
Arroio Alegrense e Navegantes
abrem o grupo C, em Arroio Ale-
gre Forquetinha. No centro de
Imigrante, o Ecas encara o 7 de
Setembro. Em Forqueta, Arroio
do Meio, o Forquetense recebe o
Monterey. A folga é do Juventude,
de Brochier.
No grupo D, em São Bento, o
Canarinho encara o Colorado.
Em Rui Barbosa, Arroio do Meio,
o Rui Barbosa faz o clássico dos
tricampeões regionais com o
União Campestre. Para fechar a
rodada, em Linha Ribeiro, Teutô-
nia, o Ribeirense recebe o Juven-
tude, de Westfália.
Regional
Aslivata divulga carnê de jogosCompetição inicia no dia 17
E ze q u i e l N e i t z k e
e ze q u i e l @ j o r n a l a h o r a . i n f. b r
Domingueira FestivaO Clube Amigos Saragossa organiza neste domingo, no ginásio do União Cam-
pestre, em Lajeado, Domingueira Festiva para angariar fundos para a equipe.
O evento inicia de manhã com chimarreada e amistoso entre a família Sontag e
Juventus, de Santa Clara do Sul. Após, ocorre almoço. A partir das 14h, inicia a
domingueira com a banda Os Atuais. Em seguida, a Banda Arpejo encerra a festa.
Marcelo de Faria Villa, diretor da equipe, informa que os cartões para almoços são
limitados. Os ingressos para a Domingueira Festiva custam R$ 10 (mulheres) e R$
15 (homens). Mais informações pelo 9808-1566.
Pop starDaniel Sehn viveu um dia
de pop star. Durante o reve-
zamento da tocha olímpica,
foi parado por muitas pesso-
as para registrar o momento.
Durou poucoIntegrantes da diretoria da Associação Esportiva de Marques de Souza (Ae-
maso) anunciaram, no dia 24 de junho, a paralisação das atividades, colocan-
do os cargos à disposição. Em menos de 15 dias, voltaram atrás e retomaram as
atividades. O esporte regional agradece. Em novembro, está previsto o início do
Intercamping.
Fim de semana decisivoNeste domingo, o Brasil, de Farroupilha,
do lateral-esquerdo Paulinho Araújo, recebe o
Pelotas pela penúltima rodada da Divisão de
Acesso. Quem vencer continua na briga pela
vaga à primeira divisão. Perdedores cumprem
tabela na última rodada. Um empate garante
o Caxias na elite do próximo ano. Desejo boa
sorte ao amigo!
Bastidores do Regional* Informações dão conta que o Ouro Verde, de Teutônia, vem forte em busca do inédito título.
* O volante Roque Heckler estaria acertado com o 11 Amigos, de Poço das Antas.
* Outro que confirmou com o 11 Amigos é o goleiro Ricardo de Souza.
* O meia Piccinini e o volante Riopardinho jogam no União Campestre.
* O atacante Arthur Jungkenn, o “Cacetinho”, disputa o Regional pelo Rui Barbosa, de Arroio do Meio.
* Sério tem um representante na categoria veterano – o XV de Novembro.
União Campestre e Rui Barbosa reeditam confronto das quartas de final de 2015
ARQUIVO A HORA
Copa Cláudio Braga
A equipe de voleibol feminino
da Languiru/Martin Luther/Avates
participou de três decisões no fim
de semana passado. Na sexta feira,
o time pré-infantil ficou na quarta
colocação do Campeonato Escolar
do Rio Grande do Sul, disputado em
São Leopoldo.
No sábado, a equipe mirim ven-
ceu a Copa Cláudio Braga, em Es-
trela. No domingo, a infanto-juve-
nil, que também estava nas finais
da Copa Cláudio Braga, comemo-
rou com o vice-campeonato.
Martin Luther é campeão
AGENDA17ª rodada
COPA SETEDE FUTSAL
Primeira divisão
12h15min Renegados x R7
13h15minReal
Madrugax JéDuCa
14h15min Dinamite x Alcatraz
15h15min Tabajara x Tabajara B
16h15min Futebolzinho xViracopos/
Imobiliária
Antares
17h15min FuteBar Avaí x Galera
18h30min Boka Bier x Alambique
1ª rodada – Segunda-feira
19h15min FuteBar Avaí xEC Tapa na
Galinha
20h10min Galera xToque My
Voy
20h55min Renegados x Só Pela Ceva
21h40min JéDuCa x UFC
22h25min Cataluña x Debilisobras
17h15min FuteBar Avaí x Galera
18h30min Boka Bier x Alambique
Segunda divisão
12h15min Arranca Toco x Sobras
13h15min Dogs United x Copeiros
14h15minCervejetaria-
nosx Debilitados
15h15min Alcatraz x Mercenários
16h15min Kamikaze x SNS
17h15min UFC x Só Pela Ceva
18h30min Boka Bier x Alambique
2ª rodada – Quarta-feira
19h15min SNS xToque My
Voy
20h10min FuteBar Avaí x Renegados
20h55min Galera x JéDuCa
21h40min Cataluña xEC Tapa na
Galinha
16h15min Kamikaze x SNS
17h15min UFC x Só Pela Ceva
18h30min Boka Bier x Alambique
Primeira divisão
Equipes PG JG
Tabajara A 28 11
Mercenários 28 11
Galera 26 11
Viracopos/Lebber Imóveis 25 11
Tabajara B 23 12
Renegados 21 11
Alcatraz 19 11
Polêmicos 18 11
Futebolzinho 18 12
Real Madruga 18 11
R7 15 12
FuteBar Avaí 14 11
JéDuCa 9 11
Viracopos/Imobiliária Antares 5 11
Cataluña 5 11
Dinamite 1 12
Primeira divisão
Equipes PG JG
UFC 31 11
Arranca Toco 26 12
Barsemlona 26 11
Sobras 21 12
Dogs United 20 12
Debilitados 20 11
EC Coringa 20 12
SNS 20 11
Cervejetarianos 18 11
Copeiros 16 11
Kamikaze 15 11
Mercenários 13 11
Renegados 8 11
Galáticos 7 11
Alcatraz 7 11
Só Pela Ceva 4 11
19A HORA · SEXTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2016
Rodada deste
fim de semana
definirá
mais equipes
classificadas a
Série Ouro
Informe www.setelajeado.com.br
Três equipes estão classificadas
CLASSIFICAÇÃO
A quatro rodadas do
fim da primeira
fase, três equipes
estão garantidas
na Série Ouro nas duas di-
visões. Amanhã, os times
voltam à quadra para confir-
mar a classificação.
Pela primeira divisão, Ta-
bajara A e Mercenários estão
assegurados na Série Ouro. O
Galera pode confirmar a vaga
se vencer o FuteBar Avaí Jé-
DuCa. Viracopos/Imobiliária
Antares, Cataluña e Dinami-
te não têm mais chance de
classificação e disputarão a
Série Prata.
Na segundona, apenas o
UFC está garantido para a
Ouro. Em contrapartida, Re-
negados, Galáticos, Alcatraz
e Só Pela Ceva disputarão a
Série Prata.
Tabajara A venceu o JéDuCa e se classificou de maneira antecipada para a Série Ouro
Copa Sete de Futsal inicia na segunda-feira
O Clube Sete de Setembro re-
aliza nesta segunda-feira, 11, a
abertura da Copa Sete/CBM Ma-
teriais Elétricos/STR Supermer-
cados de Futsal. A competição
integra 11 equipes divididas em
dois grupos. Os jogos ocorrem
nas segundas, quartas e sextas-
-feiras, no ginásio de esportes.
No grupo A, estão FuteBar Avaí,
Tapa na Galinha, Renegados, Só
Pela Ceva, Cataluña e Debiliso-
bras. No B, estão: Galera, Toque
My Voy FC, JéDuCa, UFC e Só Na
Sorte. As equipes se enfrentam
dentro da chave, e as duas pri-
meiras se classificam para as
semifinais da Série Ouro, en-
quanto terceira e quarta colo-
cadas disputam as semifinais
da Série Prata.
Renegadosorganiza palestra
O Renegados FC promo-
ve nesta quinta-feira, 14, às
19h30min, palestra com Már-
cio Dal Cin, proprietário da
Pizzaria Delivery Chef Leon.
O tema é “Transformando ad-
versidades em negócios”. Na
apresentação, Dal Cin conta a
trajetória pessoal e profissio-
nal, mostrando como superou
o trauma de um acidente para
se tornar um empresário bem-
-sucedido. Ele também aborda
tópicos como trabalho em
equipe, liderança, disciplina,
perseverança, comunicação,
comportamento, inclusão, di-
versidade e superação.
As vagas são limitadas e o Re-
negados FC disponibiliza algu-
mas para associados do Clube
Sete de Setembro. Interessados
podem contatar pelo 9977-8875.
EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,sexta-feira, 8 de julhode 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]