AH - Principal | 14 de julho de 2016

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Lajeado, quinta-feira, 14 de julho de 2016 Ano 13 - Nº 1634 Avulso: R$ 2,00 Fechamento da edição: 21h OPERAÇÃO LAVOISIER Empresário nega participação Página 9 O empresário Tiago Nicaretta critica a cobertura da imprensa e diz não ter ligação comercial com a Urbanizadora Lenan. Hambur- gueria do comerciante foi alvo de operação do Ministério Público na semana passada. Fundado em julho de 2002 TRÂNSITO EM ENCANTADO Rotativo volta ao debate Comerciantes pedem a volta do rotativo devido à dificul- dade em conseguir estaciona- mento no centro. FÁBIO KUHN Nebulosidade com chance de chuva a qualquer momento Mínima: 13°C - Máxima: 18ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES Direção recorre à polícia para disciplinar os alunos Editorial e páginas 4 e 5 C asos de indisciplina dificultam o trabalho de professores da escola São João Bosco, em Lajeado, e direção ameaça encerrar as aulas nas turmas mais problemáticas. Fato motivou reunião da comunidade escolar com a Polícia Civil e o Ministério Público. Alunos, pais, professores e autoridades acor- daram medidas para evitar os problemas, entre elas, o trabalho permanente do Núcleo de Polícia Comunitária. Próximos encon- tros ocorrem em agosto, após as férias. Famílias clamam por água potável VIOLÊNCIA EM ESCOLA ESTRELA: cerca de 30 pessoas de Santa Rita dependem de uma fonte natural para ter abastecimento. Depois de chuva, barro suja a água Página 8 Página 12 MARCELO GOUVÊA

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Transcript of AH - Principal | 14 de julho de 2016

Lajeado, quinta-feira,14 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1634

Avulso: R$ 2,00

Fechamento da edição: 21h

OPERAÇÃO LAVOISIER

Empresário nega participação

Página 9

O empresário Tiago Nicaretta

critica a cobertura da imprensa e

diz não ter ligação comercial com

a Urbanizadora Lenan. Hambur-

gueria do comerciante foi alvo de

operação do Ministério Público na

semana passada.

Fundado emjulho de 2002

TRÂNSITO EM ENCANTADO

Rotativo volta ao debate

Comerciantes pedem a volta

do rotativo devido à dificul-

dade em conseguir estaciona-

mento no centro.

FÁBIO KUHN

Nebulosidade com chance de

chuva a qualquer momento

Mínima: 13°C - Máxima: 18ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

Direção recorre à polícia para disciplinar os alunos

Editorial e páginas 4 e 5

Casos de indisciplina dificultam o trabalho de professores da escola São João Bosco, em Lajeado, e direção ameaça encerrar as aulas nas turmas mais problemáticas. Fato

motivou reunião da comunidade escolar com a Polícia Civil e o

Ministério Público. Alunos, pais, professores e autoridades acor-daram medidas para evitar os problemas, entre elas, o trabalho permanente do Núcleo de Polícia Comunitária. Próximos encon-tros ocorrem em agosto, após as férias.

Famílias clamam por água potável

VIOLÊNCIA EM ESCOLA

ESTRELA: cerca de 30 pessoas de Santa Rita dependem de uma fonte natural para ter abastecimento. Depois de chuva, barro suja a água Página 8

Página 12MARCELO GOUVÊA

2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

Com a ausência do Estado,

encontram no poder paralelo as bases para

preencher lacunas.

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,2725 3,2732

Dólar Turismo 3,2200 3,4100

Euro 3,6302 3,6310

Libra 4,3336 4,3357

Peso Argentino 0,2258 0,2259

Yen Jap. 0,0313 0,0313

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25

IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31

IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15

INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60

INCC 05/2016 0,19 2,25

IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 54598 0,63

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 3,00

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 5.023 0,69

DAX 30 (ALE) 9.964 1,33

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1334.1 cotação do dia 13/07/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,47 em 13/07/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,2043 0,9361

CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955

Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Editorial

O dilema de educar em um ambiente violento

A perda de valores, o afastamento da família no processo educacional e a falta

de referências trazem como efei-to um ambiente propício para confundir a juventude. Imer-sos em locais esquecidos pelo poder público, adolescentes da periferia se aproximam de um caminho, na maioria das vezes, sem volta.

A ameaça de fechar a 8a série de uma escola em Lajeado evidencia essa triste realidade. Jovens desafiam a autoridade policial, desrespeitam os profes-sores e propagam o conceito do “não dá nada”. Alguns atraídos pelos traficantes são levados pelas promessas da sociedade de consumo. Ludibriados pelas possibilidades de conseguir os tênis de marca, a corrente de ouro do funkeiro, ou um celular de última geração.

A escola deixou de ser atraen-te. Os adolescentes não assi-milam aquele conhecimento. Não entendem a importância da formação intelectual para o

Como abordado no início do texto, esse cenário desalentador tem diversos motivos. Um deles está na família. Muitos pais transferem a responsabilidade de educar para a escola. A vida corrida do trabalho, a alegada falta de tempo são usadas para maquiar o desleixo.

A problemática da violência juvenil na escola também está vinculada ao narcotráfico e ao consumo de drogas. Essa tendên-cia inclusive foi abordada em pesquisa da Secretaria Estadual de Educação, por meio do Comitê Comunitário de Preservação à Violência. No levantamento, fo-ram constatados diversos tipos de agressões. As mais comuns são as morais.

Por meio do estudo, foi aponta-da com uma forma de reduzir a interferência dos adolescentes com histórico de violência no ambiente escolar a criação de uma rede de apoio, com inte-grantes de instituições diversas, como polícias, Ministério Públi-co, Conselho Tutelar, professores, direção, alunos e famílias.

Pensam e agem de acordo com o grupo no qual estão inseridos.

Com a ausência do Estado, encontram no poder paralelo as bases para preencher lacunas. A falta de opções, como ativida-des de lazer e entretenimento no turno oposto às aulas e ofer-ta de cursos profissionalizantes, deixa muito tempo livre. Na rua, acabam se relacionando com maiores envolvidos em atos ilícitos.

Pesquisadores do país e do mundo alertam para essa cons-tante evolução da criminalidade juvenil. Há uma necessidade candente de instalar territórios da paz nas áreas com histórico de violência. Diversos exemplos comprovam que a cultura e a arte podem ser meios para transformação da realidade. A sociedade precisa entender a importância das referências para os jovens. Não se pode afastá-los ainda mais da vida em comunidade, acreditar em soluções mágicas, como reduzir a maioridade penal. É preciso orientação.

Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.

Comentário sobre a

matéria “Família vive

drama por filho desa-

parecido”

É muito triste não saber o que aconteceu com seu filho, ficar na es-pera. Que dor. Que Deus possa confor-tar cada coração da família.

Celaine Terezinha Klunck

Queremos nomes! Não é justo conosco e demais estabelecimentos que trabalham de forma honesta e compram matéria-prima com procedência pagar pela ganância e des-caso com a saúde de uns e outros por aí... Que deem nome aos bois!

Natana Bervig

Comentário sobre a colu-

na de Fernando Weiss, pu-

blicada ontem, 13 de julho

Opinião 3A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016

Fernando [email protected]

O flagrante absurdo de reuso de alimento vencido e apodre-cido é mais um capítulo da interminável operação de

combate às fraudes na região. Ganância combinada com irresponsabilidade ressal-tam o descalabro.

Encaminhado para descarte, o queijo vencido e impróprio para consumo huma-no retornava pela mágica de um desconto criminoso. Valia em torno de R$ 20, mas, ao ser salvo do lixo pela ambição desmedi-da, passava a ser ofertado por R$ 1,5. E – eureca! – ressurgia como produto nobre.

Quem faz isso atenta contra a saúde das pessoas. Pela crença na impunida-de, estabelece um método criminoso e “lixa-se para as leis e para o cidadão”, parafraseando o nobre deputado gaúcho Sérgio Moraes (PTB).

O mundo dá voltas é uma expressão exata para justificar a ironia de algumas reincidências no cotidiano. Em março de 2013, Gilberto de Vargas, proprietário da Urbanizadora Lenan, foi um dos protago-nistas nas denúncias que desvelaram o esquema do lixo, arquitetado pelo Exe-cutivo de Lajeado, no recém-empossado governo petista.

Prestadora de serviço na limpeza urbana ao município até aquela data, a Lenan havia sido substituída pelo grupo W.K Borges, mediante contrato eivado de dúvidas e imprecisões. Mais cara, ou me-lhor, muito mais cara aos cofres públicos, a mudança resultou em investigação do Ministério Público, na incriminação de

Lixos e o voo das moscas

Encaminhado para des-

carte, o queijo vencido e

impróprio para consumo

humano retornava pela

mágica de um desconto

criminoso. Valia em torno

de R$ 20, mas, ao ser

salvo do lixo pela ambição

desmedida, passava a ser

ofertado por R$ 1,5. E –

eureca! – ressurgia como

produto nobre.

Queremmais nomes

Donos de restaurantes e bares de Lajeado estão ávidos pela divulgação do nome das institui-ções que, segundo o Ministério Público, também teriam envolvi-mento na fraude dos alimentos. Segundo proprietário de um res-taurante na área central de Laje-ado, o problema de não divulgar os demais nomes coloca todos sob suspeita. Ele relata, inclusive, queda de 40% no movimento do estabelecimento desde a ofensiva do MP na semana passada. “Esta-mos todos na vala comum. Todos somos suspeitos.”

A promotoria projeta divulga-ção de mais nomes até o fim de semana. Resta aguardar!

proprietários da W.K Borges, na citação de servidores municipais e, por fim, na exigência judicial de rompimento do contrato emergencial. Não custa lembrar: foram para o ralo bons milhões de recur-sos públicos, dos quais ninguém mais ouve – ou quer ouvir – falar.

Naquele período, Gilberto usou todos os espaços disponíveis para contestar as manobras que o desfavoreciam. Agora, três anos depois, vem à tona envolvido em um esquema fraudulento. Há três anos, era testemunha de acusação de um esquema de recolhimento de lixo danoso ao município. Hoje, ao desviar-se de sua função e não destinar alimentos podres e vencidos para o lixo, torna-se autor de uma fraude.

Lixos diferentes permitem análises diver-sas sobre o voo dos dípteros: a mobilização para expor o esquema entre o governo e a W.K Borges tinha como mote principal uma vendeta pela não renovação dos ser-viços. Ela acaba exposta da pior maneira, com Vargas tomando do próprio veneno.

O Vale está diante de um paradoxo: consolidar-se como Vale dos Alimentos ou mergulhar em uma espiral de fraudes comprometedora à confiança essencial aos produtos daqui.

As operações do MP trazem à luz graves problemas do setor e uma grande oportu-

nidade: o desafio regional para refletir, dis-cutir e agir para alcançar outro patamar no qual a qualidade é indispensável.

Há exemplos de sistemas implementados e reconhecidos mundo afora, como o do estado autônomo da Galícia, na Espanha, especificamente para a cadeia leiteira. Lá, o trabalho integrado entre poder público, instituições setoriais e a universidade de Lugo permitiu o desenvolvimento de produtos com a marca e o selo galegos. Comitivas regionais por lá estiveram re-petidas vezes, e copiar a receita garantirá diferencial a favor dos alimentos produzi-dos no Vale.

Combinar orientação do produtor e das micro e pequenas indústrias com fiscaliza-ção rigorosa e estímulo à qualidade pode criar uma nova realidade. Não é momento para omissão, pois todos perdem com as fraudes que deterioram a ideia de um Vale dos Alimentos.

Em meio às fraudes,a oportunidade

CidadesMPF prorroga inscrições para estágio

LAJEADO - O prazo para ingresso no processo seletivo que contratará estag-iários do curso de Direito para o Minis-tério Público Federal foi prorrogado. As inscrições seguem até o dia 8 de agosto

e pode ser realizadas na Procuradoria do município, que fica na rua Irmão Emílio Conrado, 120/3º andar. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (51) 3710-4500.

A HORA · QUARTA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2016 5

Bom Retiro do Sul

“Vou ir ali e já volto”, essas foram as pa-lavras ditas

por Lucas Junqueira, 26, ao pai César Adriano Junqueira, 49. Ele saiu de casa às 15h do sábado, dia 16 de janeiro. Depois disso, a família nunca mais o viu.

Empilhador no depósito do supermercado Languiru, Lucas trabalhou na manhã do fatídico sábado. Ao meio-dia, foi a um res-taurante da cidade para almoçar e beber com alguns amigos. Teria retornado à casa para buscar di-nheiro. “Ele estava com a roupa do trabalho ainda. Pedi pra ele não sair, mas ele disse que logo iria voltar”, relembra o pai.

Após, Lucas circulou por esta-belecimentos comerciais de Bom Retiro do Sul e Lajeado ao lado de uma mulher. Conforme as in-vestigações da Polícia Civil, ele foi visto pela última vez na Praça da Matriz de Lajeado, por volta das 8h de domingo, dia 17.

Preocupada, a família iniciou a procura na tarde de domingo. Ao ligarem para o celular de Lucas, constataram que o aparelho es-tava com outra pessoa. Ela seria de Encantado e teria comprado o chip na rodoviária de Lajeado.

A moto CG-150 Fan de Lucas foi localizada na madrugada do dia 23, em um balneário desativado, conhecido como “Pedreira”, em Linha Delfina. O veículo verme-lho não apresentava danos. So-bre ele, estava o capacete.

Em busca de respostaSem poder trabalhar devido a

problemas de saúde, César Jun-queira dedica o tempo à busca pelo filho. Ele vai à Delegacia de Polícia de Bom Retiro do Sul duas vezes ao dia para saber detalhes da investigação.

Além disso, o pai peregrinou pela cidade e em bairros de La-

Família vive drama por filho desaparecidoNo dia 17, completa seis meses do sumiço de Lucas Junqueira. Polícia cogita homicídio

jeado em busca de informações sobre o desaparecimento de Lu-cas. Nessa procura, ele foi até ameaçado indiretamente. “Ele é meu único filho... O medo não faz mais parte da cabeça da gente.”

Junqueira tem poucas espe-ranças de encontrar o filho com vida. Mesmo assim, ele continua as buscas. “Eu não vou descansar enquanto não encontrar ele ou o corpo dele. A gente precisa de uma resposta.”

Lucas é casado com Patrícia Maia dos Santos. Ela estava grá-vida e deu à luz a Luan César no dia 3 de fevereiro – quase três se-manas após o desaparecimento. “No dia em que ele (Luan César) nasceu, mais de 40 mergulhado-res procuravam o corpo de Lucas no lago da Pedreira”, relembra César Junqueira. Com o mistério

sobre o paradeiro de Lucas, a fa-mília não pôde registrar o bebê no nome do pai.

No próximo domingo, 17, com-pletam seis meses do desapare-

cimento de Lucas. Conforme a família, ele era um “jovem tran-quilo” e tinha o sonho de ser ve-terinário.

“Se eu fosse o pai,faria a mesma coisa”

A Polícia Civil de Bom Retiro do Sul investiga o caso. Conforme o escrivão Fernando Bittencourt, em um primeiro momento, se trabalhava com a possibilidade de suicídio. Entretanto, essa hi-pótese foi praticamente descar-tada após as buscas, sem suces-so, pelo corpo.

Bittencourt cogita a possibi-lidade de homicídio. “É muito complicado uma pessoa estar desaparecida por tanto tempo e não dar nenhum sinal de vida”, argumenta. Ele relata que a Polí-

cia Civil realiza uma série de oi-tivas e aguarda provas técnicas encaminhadas ao Instituto Geral de Perícia (IGP).

O escrivão mostra respeito quanto ao trabalho paralelo de busca realizado por César Jun-queira. “Se eu fosse o pai, faria a mesma coisa.” Hoje, Bittencourt trabalha sozinho nas investiga-ções dos crimes na cidade.

Conforme ele, o pouco efetivo não é o maior complicante para a resolução do caso. “Está difícil de solucionar o fato devido à sua complexidade. Se houve um cri-me, a pessoa conseguiu fazer de uma maneira que o corpo não fosse encontrado.”

Informações sobre o desapare-cimento podem ser repassadas à Polícia Civil pelo 3766-1888 ou 3766-2020.

Pai de Lucas, o aposentado Adriano Junqueira vai em busca de informações. Na Pedreira, em Linha Delfina, investigadores encontraram a motocicleta e o capacete

No dia do desaparecimento, Lucas passou em casa por volta das 15h

FÁBIO KUHN

ARQUIVO PESSOAL

futuro. O “ter” se sobrepõe em re-lação ao “ser”. Essa abordagem quase filosófica da sociedade ajuda a entender como gerações de brasileiros de bairros carentes enxergam o sistema. Não há um sentimento de pertencimento.

3A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

Rodrigo [email protected]

lentem.wordpress.com

Poucos flagrantes.Grande repercussão

Tiro CurtoA Operação Lavoisier do Ministério Públi-co sequer chegou, até o momento, ao

patamar de denúncia. Mesmo assim, o furor causado pela se-gunda visita do Gaeco à região em menos de duas semanas de-monstra uma certeza: os envol-vidos serão cobrados, e muito, pela sociedade.

Brincar – no sentido mais pejorativo da palavra – com a saúde alheia é inadmissível. Servir ou vender comida estra-gada de forma intencional é crime inafiançável perante a polícia. E imperdoável junto à sociedade civil. Dos crimes con-tra o consumidor, talvez seja o mais repugnante.

Em Lajeado, foram poucos flagrantes em estabelecimen-tos comerciais durante a quin-ta-feira passada. E nenhuma prisão. A divulgação logo cedo da manhã da operação do MP pode ter contribuido para isso, pois alguns pontos foram vis-toriados só no fim da tarde. Me parece óbvio que os proprietá-rios suspeitos já estavam de sobreaviso fazia horas.

Isso, por si só, não signifi-ca culpa. Mas é capaz, sim, de desqualificar certos inocentes. Inutilmente. Pois a repercussão desse processo investigatório atinge a todos. Culpados ou

não. A vigilância da sociedade foi instigada outra vez. E essa retumbância, até agora, é o grande marco da Operação La-voisier.

Tudo isso está muito claro diante da ânsia demonstrada por boa parte da população la-jeadense em relação à esperada lista de estabelecimentos cri-minosos. Tal relação fora anun-ciada para esta semana pelos promotores de Justiça, como se fosse uma satisfação pelos pou-cos flagrantes de quinta-feira passada.

E, como os aguardados no-mes demoram a ser divulga-dos, suposições surgem a cada instante. Todo cidadão trata de eleger e encontrar culpados a cada roda de conversa. O le-que, que talvez até seja peque-no diante do alto número de estabelecimentos em Lajeado, cresce a cada minuto. Assim como a vigilância sobre essas empresas.

Hoje, e até que se prove o con-trário, todos parecem suspeitos. E tudo isso tem um lado bom e um ruim. Tudo depende da verdadeira integridade de cada empresário do ramo. Quem de fato é inocente será lembrado como tal logo adiante. Ao me-nos quero acreditar nisso.

Assim como também é pos-sível acreditar em punições

brandas lá adiante. É do jogo. Ainda mais quando se joga em solo brasileiro. Porém, dificil-mente os empresários com cul-pa no cartório serão perdoados pelos consumidores. E é claro que isso não inclui aqueles com relações familiares ou de ami-zade com os suspeitos. Esses, por incoerência, hipocrisia, instinto, ou mesmo razão, os defenderão.

Diante disso, fica claro que a repercussão do caso, por si só, já foi suficiente para mudar algumas receitas em certos restaurantes e lancherias de Lajeado. O sinal de alerta tocou alto em dezenas de cozinhas. Bastou divulgar algumas pou-cas fotos de produtos apreendi-dos. Bastou o MP mostrar um mínimo de intolerância contra essa malandragem sem pudor.

Mas, como ainda tem muita história para ser contada nesse processo, toda e qualquer aná-lise pode cair por terra logo ali na frente. De concreto, reitero apenas que a simples reper-cussão do caso já mudou um pouco da cultura increspada em determinadas empresas. O foco, enfim, está devidamente apontado para os empresários do ramo da alimentação.

Agora, cabe a eles, culpados ou não, reconquistarem a nos-sa confiança.

A luta por CCs é literal

Uma forte discussão entre um as-sessor de comissão da câmara de La-

jeado e o vereador Djalmo da Rosa (PMDB), ontem de manhã, trouxe à tona um caso complexo. O assessor questiona a nomeação de um CC – indicado pelo peemedebista – para um cargo em extinção. Inclusive há lei prevendo concurso público para a função. O presidente, Heitor Hoppe (PT), validou a contratação.

– Na sessão passada da câmara de Lajeado, que não foi ao ar pelo canal da NET, teve vereador fazendo campanha para pré-candidato a prefeito(a). As gravações existem. Basta assistir com atenção;

– Também no Legislativo de Lajeado, a CPI do PAC segue engaveta-da na mesa do presidente. É lamentável, mas é verdade;

– Em Colinas, o ex-prefeito Edelbert Jasper, o atual gestor munici-pal, Irineu Horst, e também Marcelo Schroer querem concorrer à pre-feitura em outubro;

– Líderes do PSC em Lajeado não gostaram da forma como mem-bros do PMDB lajeadense se anteciparam no momento de divulgar a saída dos cristãos da base governista. Mas o fato está concretizado;

– A vereadora de Encantado, Sandra Vian (PP), volta a presidir a casa;

– As pré-listas de candidatos a vereador em Lajeado mostram de-zenas de pessoas que não costumam frequentar a câmara em dias de sessões. Algumas passaram a fazê-lo só em 2016;

– O julgamento, pelo TRE, do pedido de cassação de mandato do vereador de Estrela, Felipe Schossler, que trocou o PPS pelo PTB, ocorre na próxima segunda-feira. Segundo denúncias, ele não se desfiliou do partido anterior dentro do prazo legal;

– Em Lajeado, o edital de licitação para obras de reforma na prefeitura exige que a proponente tenha PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). As empresas que estão em dia com essas normas estão em vantagem;

– Odacir Klein será o novo presidente do BRDE. A posse ocorre na próxima terça-feira;

– O ex-deputado pelo PMDB, Alexandre Postal, foi nomeado conse-lheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Boa quinta a todos!

“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um

inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.”

Oscar Wilde

4 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

VIOLÊNCIA ESCOLAR

Direção ameaça fecharturmas indisciplinadas

Professores do

colégio São João Bosco,

no bairro Conservas,

não conseguem mais

trabalhar. Eles alegam

que a indisciplina de

alunos atrapalha o

andamento das aulas.

A direção cogita o

encerramento dos

trabalhos da 8a série,

considerada a tur-

ma mais problemáti-

ca. Nessa terça-feira,

o assunto foi tema de

reunião com represen-

tantes da Polícia Civil e

do Ministério Público.

Kelen GiongoSupervisora da

escola

Todos os dias os

professores demonstram

a frustração e a tristeza

de não conseguir

trabalhar. O sentimento

é de impotência.”

Lajeado

O encontro integra as ações do

Núcleo de Polícia Comunitária,

criado em 2014. De acordo com

o escrivão Juliano Clavé, o traba-

lho na escola começou a partir de conversas

com a equipe diretiva.

“Foi um pedido de socorro”, lembra. Con-

forme Clavé, o colégio era um dos poucos

da cidade que ainda não tinham ativida-

des do núcleo. Os primeiros encontros ocor-

reram faz cerca de 40 dias. Quatro agentes

realizaram conversas com os alunos, dois

em cada turno.

“No turno da manhã, os agentes pediram

para alguns meninos da 8a série tirarem os

bonés, como é de praxe, e eles não só afron-

taram como tentaram partir para cima dos

policiais”, relata. O fato alertou para a gra-

vidade do problema.

“Conseguimos contornar a situação, mas

foi a primeira vez que agentes foram con-

frontados nas escolas durante esse traba-

lho”, ressalta. De acordo com a supervisora

Kelen Giongo, a indisciplina se agravou ao

longo do tempo até alcançar um patamar

insustentável.

“Temos como prática chamar as famílias

para conversar, mas chegamos ao ponto

em que os pais nos dizem não saber como

impor limites aos filhos”, alerta. Diante

dessa situação, os professores pensam em

desistir da escola.

“Todos os dias os professores demons-

tram a frustração e a tristeza de não con-

seguir trabalhar. O sentimento é de impo-

tência”, relata.

Orientadora educacional, Helena Araújo

relata a necessidade de união entre pais,

alunos, funcionários e professores para con-

tornar as dificuldades. “Não pode a família

repassar para a escola a responsabilidade

por educar seus filhos”, alerta.

Para ela, a escola necessitaria de uma

equipe multidisciplinar, incluindo psicó-

logas, para um trabalho permanente com

os alunos.

“Hoje não temos recursos, pois depen-

demos do poder público”, lamenta. Con-

forme Helena, os professores relatam

cansaço e estão adoecendo. Se não houver

mudanças, afirma, muitos deixarão o co-

légio ainda neste ano.

Solução urgenteA reunião de terça-feira começou com a

exibição de um vídeo do educador e filósofo

Mário Sérgio Cortella sobre o papel dos pais e

da escola na educação das crianças. Na fala,

Cortella reafirma que a responsabilidade fa-

miliar pela educação não pode ser terceiri-

zada para as instituições de ensino.

Em seguida, Juliano Clavé falou sobre o

Escola na entrada do bairro Conservas sofre com indisciplina de alguns alunos. Para evitar o encerramento das aulas para duas turmas, professores pedem ajuda às instituições de segurança pública

A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016 5

Reportagem e fotos: Thiago Maurique

Pedagoga e mestre em Desenvol-vimento Regional, Suzana Mas é co-ordenadora do projeto de extensão Educação para a Paz, desenvolvido pela Unisc em escolas de cinco mu-nicípios dos vales do Taquari e Rio Pardo. O projeto é destaque na área de atuação da 6ª CRE e se baseia em assembleias de discussão com toda a comunidade escolar para estabelecer acordos de convivência.

A Hora – As dificuldades de disciplina são comuns nas esco-las gaúchas. Por que isso acon-tece?

Suzana Mas – Os adolescentes sempre têm como regra o tensiona-mento à autoridade. Faz parte do desenvolvimento todo esse processo de desafiar e questionar. É preciso pensar em como os adultos lidam com a sua autoridade em relação às crianças. As crianças e os jovens precisam ver no adulto essa pessoa confiável, capaz de ser uma referen-cia em termos de valores e atitu-des. Quando falamos em escolas, não devemos discutir onde está a culpa. A violência não é apenas um fenômeno externo e, por ser social, repercute no espaço escolar.

Como as instituições podem lidar com essas situações?

Suzana – Com um trabalho co-

letivo, intra e extraescolar. A escola precisa ser vista como espaço de referência de formação e valores. Para isso, precisa de princípios muito claros que devem regrar toda as práticas e trabalhos docentes. Mas esses princípios devem ser cons-truídos e vividos com os alunos. É fundamental construir esses acordos com as crianças, não apenas com o objetivo de disciplinar a sala, mas trabalhar valores como a autoregu-lação, a autonomia e a cidadania. No projeto em que trabalho, existem as assembleias escolares. É uma metodologia de diálogo, para que os alunos aprendam a analisar a vida coletiva e busquem resolver os conflitos de forma pacífica. A conversa substitui a agressão física e toda a forma de violência simbólica.

É preciso repensar a forma como as escolas estão estabelecidas?

Suzana – A escola de hoje não atende as necessidades e desejos das crianças. É preciso repensar a metodologia, os conceitos e, principalmente, conhecer como se constrói e se dá sentido a tudo isso. Existe a necessidade de despertar nos alunos o encantamento e magia da escola. Tudo isso passa pela formação dos professores e pelo compromisso político e pedagógico das instituições.

aumento das situações de enfrentamento à autoridade ao longo dos anos. “Vivemos uma crise séria, que começa na família, pas-sa pela escola e acaba chegando na socieda-de como um todo.”

A diretora do São João Bosco, Loiva Cres-tani Fauri, relatou aos pais os problemas enfrentados pelos professores e fez um aler-ta sobre a possibilidades de os profissionais abandonarem a instituição. “Se não entrar-mos em um acordo, vamos ter que fechar turmas”, admitiu.

Segundo ela, em 24 anos trabalhando no colégio, é a primeira vez que os problemas de indisciplina chegam a esse patamar. Lembra que a turma mais problemática chegou a ser dividida em duas. “Hoje temos uma 8a série com 12 e outra com 14 alunos e não melhorou.”

Diante do relato, os pais manifestaram a intenção de manter os filhos na escola e su-geriram a transferência dos alunos indisci-plinados. Muitos disseram não ter condições de levar e buscar as crianças em instituições distantes do bairro Conservas.

“Não dá nada”Promotor de Justiça de Lajeado, Ederson

Luciano Vieira foi incisivo. Aos alunos, falou que a conversa tinha a intenção de saber os motivos para os casos de indisciplina para que “não coloquem a vida fora.”

“Tem muita gente dizendo para vocês que

o certo é o errado, mas esse caminho pode levar a tragédias.” Ao ser questionado por um jovem, alertou para a cultura do “não dá nada”, frase dita pelo rapaz que classifi-cou como um dos problemas dessa geração.

“Essa ideia termina quando as pessoas se veem diante do presídio, da Fase ou mesmo do cemitério”, bradou. O promotor retratou a dura realidade dos condenados no sistema prisional para ilustrar o destino daqueles que enfrentam as leis.

“Assim como afrontam na escola, tam-bém fazem na família e na sociedade, até que acabam pagando de alguma forma. Aí, percebem como termina esse ‘não dá nada.’”

Ao fim da reunião, a comunidade escolar e as autoridades entraram em um acordo. A orientação é que casos mais graves, envol-vendo ameaças, calúnia, difamação e dano ao patrimônio, sejam registrados na polícia e comunicados aos pais.

Conforme Clavé, todos os órgãos partici-pantes do núcleo de polícia comunitária se colocaram á disposição para continuar o trabalho em conjunto com a escola. As pró-ximas reuniões estão marcadas para agosto, após as férias de inverno.

Trabalho permanente Coordenadora-adjunta da 3ª Coordenado-

ra Regional de Educação, Greicy Weschen-felder afirma que a CRE está ciente da com-plexidade dos problemas enfrentados pela

Integrantes da Polícia Civil e do Ministério Público se reuniram com comunidade escolar nessa terça

escola. “É uma situação delicada, por isso, temos que agir com todas instituições.”

Lembra que o Estado não disponibiliza psi-cólogos para um trabalho permanente nas escolas. “Tanto a diretora Loiva quanto os professores são reconhecidos pelo esforço de não ter desistido dessas crianças. Nossos pro-fessores são heroicos.”

Segundo ela, os problemas se agravam

diante do contexto de efervescência social vivido no dia a dia das comunidades. “Perce-bemos um consumismo exagerado e a deses-truturação das famílias. A escola é um espaço que reflete essa realidade.”

Para ela, é necessário investir em trabalhos sistemáticos e permanentes. “Estamos diante de uma questão social que exige essa união de todos os envolvidos.”

“A escola de hoje não atende asnecessidades e desejos das crianças.”

POLÍCIA JÁ IDENTIFICOU UM DOS LADRÕES

CidadesGoverno prorroga decreto

ESTADO – Foi prorrogado até o dia 31 de dezembro de 2016 o decreto que reduz de 12% para 6% a base de cálculo do ICMS nas saídas interestaduais de suínos vivos. O presidente da Acsurs, Valdecir Luis Fo-

lador, comemora a aprovação da medida. “O RS não tem condições de absorver toda a produção. Muitas famílias garantam o seu sustento com as vendas interesta-duais”, comenta.

A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 20166

Arroio do Meio

Os ataques a um res-taurante e a três lojas no centro chamaram atenção para a falta

de efetivo policial no município. Os estabelecimentos foram rou-bados na madrugada de segun-da-feira, 4.

Segundo o coordenador da Se-cretaria de Indústria e Comércio, Ivan Batista Fuhr, uma reunião com o secretário estadual de Segurança, Wantuir Jacini, será marcada nos próximos dias. Em pauta, a cobrança por mais bri-gadianos para o município. No início do mês, o governo estadu-al anunciou a nomeação de dois mil policiais militares e civis.

Os arrombamentos de domin-go deixaram os lojistas preocu-pados, e o efetivo policial é o principal motivo da sensação de insegurança segundo o presi-dente da CDL de Arroio do Meio, Lair José Fritzen. “Estamos mais inseguros, até por causa do bai-xo efetivo, como em outras ci-dades.”

Uma das propostas para re-duzir os roubos é a colocação de câmeras de vigilância na região central. A medida tem apoio da CDL e do governo, mas esbarra na questão financeira, como lembra Fuhr. “É uma proposta válida, mas a instalação e ma-nutenção são caras o que torna inviável para agora”, destaca o coordenador.

Lojistas cobram açõesProprietário de uma loja

de roupas invadida, Tairone Gerhardt, se viu obrigado a in-vestir valores que não estavam programados em nome da segu-rança. “A ideia inicial era não usar grades, mas agora tivemos

Recorrência de arrombamentos gera cobrança por mais policiais Comerciantes reclamam da falta de segurança após série de furtos

que colocá-las”, destaca lem-brando o fato de a loja ter sido inaugurada na rua João Carlos Machado há menos de um mês.

Por enquanto, as grades se-rão os únicos investimentos em segurança, pois Gerhardt não vê efetividade na instalação de câmeras de segurança. “Elas po-dem identificar os ladrões, mas eles só são presos em flagrante e, mesmo assim, são soltos logo depois”, ressalta o comerciante.

Sem revelar o montante de prejuízo, Gerhardt lamenta a volta de uma situação a qual acreditava ter acabado. “Em 2014 tivemos uma série de ata-

lembra o empresário. Para ele, o poder público precisa ter “aten-ção especial” para a situação.

Outro proprietário que calcu-la os investimentos em segu-rança é Enio Ost. Dono de um restaurante na mesma rua, ele teve um prejuízo de R$ 3 mil após o ataque na madrugada de segunda-feira. Novas tran-cas e a instalação de alarmes estão entre os investimentos previstos. “Nunca tinha coloca-do alarme por causa da câmera de segurança do banco aqui do lado, mas estou vendo que nem isso mais é respeitado.”

De acordo com o dele-gado João Alberto Selig, os ataques não representam um aumento no índice de roubos da cidade. “É um caso típico e por isso chama atenção, sabemos que a criminalidade vem aumentando em diversas áreas, mas esse caso não representa isso.”

De acordo com Selig, um dos jovens foi identifi-cado entre os autores dos crimes. “Um é adolescente morador da cidade e o outro não foi reconhecido ainda.” A identificação foi possível graças às imagens das câmeras de segurança das lojas do centro.

ques, eu fui roubado duas vezes. Isso deu uma trégua depois de uma campanha da CDL e BM”,

Arrombamento ocorreu na madrugada do dia 4. Proprietário instalou grades para evitar mais prejuízos

Ladrões quebraram o vidro com uma pedra para entrar na loja de confecções

Vale do Taquari

A qualificação da rede de atenção à saúde foi a priori-dade eleita pela população do Vale do Taquari na Consulta Popular 2016/17. Também foram escolhidas como prio-ridades o apoio ao desenvol-vimento da produção leiteira e da pecuária familiar e a formação continuada para professores e funcionários da área da educação.

Os municípios receberão da Consulta Popular R$ 1,51 mi-lhão para serem distribuídos igualitariamente nos três pro-gramas.

A votação realizada entre os dias 5 e 7 , pela internet, contou com a participação de 18.254 eleitores em 36 ci-dades. A partir da próxima semana, os Coredes se reú-nem com representantes das secretarias dos programas vencedores para definição dos projetos regionais que recebe-rão os recursos.

As demandas eleitas pela população serão incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será encaminhada pela Se-plan à Assembleia Legislativa até 15 de setembro.

Região elege as trêsprioridades

Progresso

As mudas de eucaliptos já podem ser encomendadas na Secretaria de Agricultura. Cada produtor pode enco-mendar até cinco mil unida-des. Para participar é neces-sário ter o talão de produtor. O governo municipal subsi-dia 40% do valor.

Encomendas de mudas

EDUARDO AMARAL

DIVULGAÇÃO

7A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

SAIBA MAIS

Cidades

Teutônia

Assembleia Legislativa aprovou emenda que garante autonomia de trabalho aos bombei-

ros voluntários.Com o resultado, 96 municí-

pios gaúchos permanecem com atendimento de corporações in-dependentes inalterado sob fis-calização e credenciamento dos militares.

O projeto que estava em discus-são colocava em dúvida a exis-tência dos voluntários devido a dois artigos. Um deles mencio-nava a exclusividade do serviço prestado pelos bombeiros mili-tares. O outro defendia o direito de cassar ou suspender qualquer corporação. Ambos foram retira-dos. Além disso, a emenda acres-centou a liberdade de grupos in-dependentes realizarem mesmo serviço dos militares.

Conforme o presidente do Cor-po de Bombeiros Voluntários (CBV), Markyson Marques, o fato foi histórico para a organização. “Nos deu segurança maior. Fui a favor aos projetos porque trouxe clareza sobre o CBV. Agora existe definição que podemos exercer a função. Estamos legais perante a lei e temos conforto de traba-lho”, diz.

Outro fator positivo foi a união da categoria. Coronéis e presi-dente da Voluntersul definiram datas para reuniões. A aproxima-ção permite estabelecer metas e aprimorar os serviços. Cerca de 200 profissionais participaram da solenidade.

Lei garanteautonomiaVoluntários seguem atuando

Éverton Bao, 24, ingressou na corporação em novembro do ano passado. Estar pronto a ajudar a comunidade onde reside foi a motivação. Durante o período, financiou três cursos fora da ci-dade. Além disso, aproveita as especializações ofertadas pelos colegas. Por semana, dedica 24 horas de trabalho, com plantões às quintas-feiras e aos sábados a cada 15 dias.

O auxiliar administrativo par-ticipou pela primeira vez do plei-to do CBV e sentiu os benefícios da aprovação da emenda. “Pude participar de momento muito importante, onde percebemos que somos valorizados pelo Esta-do. Isso motiva ainda mais.”

Corpo de Bombeiros comemora garantia de voluntariado pela comunidade

Duas vezes por ano, os voluntários enviam relatórios sobre vistoria do prédio, manutenção e re-lação de veículos aos mili-tares. A lista de membros, integrantes da diretoria e o nível de especialização do grupo também são analisados.

O CBV foi fundado em 2002 e conta com 40 integrantes. A frota de veículos é composta por um caminhão auto--bomba-tanque que foi doado à corporação, uma unidade de atendimento, de ferramentas e um Fiat Uno para deslocamento administrativo.

MACIEL DELFINO

Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

PROJETO

AGUARDA DNIT

Estrela

Moradores de Santa Rita precisam com-prar água mineral para beber e prepa-

rar alimentos. O problema afeta cerca de 30 pessoas faz mais de 20 anos. Desde 2014, a situação é estudada pela Corsan. A propos-ta de extensão da rede de água do bairro Auxiliadora para aten-der a população aguarda libera-ção do Dnit.

Nos meses mais secos, a situa-ção é amenizada com a captação feita em uma fonte em meio à mata do entorno das residências. Com as chuvas, a água do Arroio Estrela e o lodo das proximidades se sobrepõem ao poço e invadem o abrigo de madeira construído pelos moradores. Após o nível normalizar, demora até sete dias para a vertente limpar. No perío-do, apenas água com lama sai das torneiras com ajuda das bombas instaladas.

A situação preocupa o aposen-tado Juraci Böhm, 81. Ex-morador de Cabriúva, Paverama, ele veio para casa do filho devido à ida-de. Por precaução, ele evita beber da água turva. “Quando cheguei aqui, levei um susto com essa água. Hoje meu filho precisa com-prar água.”

A água mineral também é a úni-ca alternativa para consumo nas casas de Adélia Vargas, 59, e da filha, Jocieli, 24. Durante o último verão, afirmam, os custos com o item superaram R$ 300 mensais. Além deles, os gastos para bom-bear a água do poço encarecem as tarifas de energia elétrica. Por mês, são cerca de R$ 800.

De acordo com a mãe, as tra-tativas para resolver o impasse duram três anos. Apesar de ter

Impasse deixa famílias sem água potávelCerca de 30 pessoas dependem de uma fonte natural, inutilizável após dias de chuva

técnica para abastecimento e aos custos, estimados em oito salários mínimos.

Demanda antigaMorador faz mais de 20 anos,

Adelmo Brandão, 43, também preci-sa comprar água para a família ou esperar a limpeza da fonte. Cinco pessoas moram na casa. “A instala-

A extensão da rede de água da Corsan até a residência dos morado-res é acompanhada pela companhia. Segundo o agente administrativo, Adelar Hammes, o ponto está incluído no projeto de ampliação de 9,5 mil metros de tubulação na área urbana.

Como a rota mais provável tem passagem pela área de domínio do Dnit na BR-386, a propos-ta depende de liberação do órgão federal. Hoje, as residências ficam fora da área de atuação da Corsan. Entre os pontos de abastecimento mais próximos, estão as redes dos bairros Pinheiros e Auxiliadora.

Assim como a Corsan, a Comunidade de Água local aguarda por um posicionamento do órgão. Há três anos, de acordo com o tesoureiro José Gregóry, a sociedade com cerca de 40 sócios tenta a liberação para enterrar os canos para abastecer a localidade.

Em nota. o Executivo salientou a existência de duas formas de abasteci-mento. Na área urbana, a Corsan teve contrato de 25 anos renovado para abastecimento. Na rural, o serviço é feito por socieda-des de água.

No caso da extensão da BR-386 e da Transantarita, uma cláusula contratual com a estatal prevê o servi-ço de expansão de rede.

ção das bombas ajudou, não preci-samos buscar lá, mas a situação é bastante desgastante.”

Erna Wagner, 81, é uma das mo-radoras mais antigas dos arredores e lembra as dificuldades para ter acesso à água potável. Até a família se associar à Comunidade de Água de Santa Rita, faz cerca de 20 anos, dependia da mesma fonte usada pelos vizinhos ou do que conseguia captar das chuvas. Para lavar rou-pas, era preciso usar o arroio.

Quando chovia muito, depen-diam do estoque de água até a fon-te ficar limpar. O problema ficou mais recorrente após a duplicação da BR-386.

Com 11 filhos, viu-se obrigada a pagar a ligação com o reservató-rio. Na época, os custos chegavam a 12 salários mínimos e parte da herança dos filhos precisou ser vendida para viabilizar a instala-ção do cano do reservatório, pró-ximo à Transantarita. “O meu pai não pensou em luxo, mas em nos dar água. Se não fosse isso, hoje, ainda não teríamos”, resume a fi-lha Célia Wagner, 59.

Juraci Böhm

morador da localidade

Quando cheguei aqui, levei um susto

com essa água”

recebido garantias de uma resolu-ção, nada mudou desde lá. Nesse período, o pedido da família para perfurar um poço artesiano tam-bém foi negado. Sem a solução, afirma, eles buscaram a Associa-ção de Água de Santa Rita. Mas desistiram devido à dificuldade

Böhm mostra a coloração da água que sai da torneira. Opção é comprar água mineral

Após períodos de chuva, a fonte da água distribuída para as famílias da localidade de Santa Rita é invadida pelo barro

FOTOS MARCELO GOUVÊA

Cidades

ENTENDA A INVESTIGAÇÃO

9A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

Lajeado

Uma semana após o Mi-

nistério Público Esta-

dual (MPE) deflagrar a

Operação Lavoisier, o

empresário Tiago Nicaretta, ge-

rente de um dos estabelecimentos

investigados por suposta recepta-

ção e venda de produtos vencidos,

questiona as acusações e critica a

forma como a imprensa regional

abordou o assunto. Segundo ele,

nenhum produto estragado foi

oferecido aos consumidores.

A lancheria e restaurante

Brother's Food & Drinks, na av.

Alberto Pasqualini, foi o único lo-

cal onde os agentes da Vigilância

Sanitária e do MPE afirmam ter

encontrado provas de negócios

realizados com diretores da Ur-

banizadora Lenan, acusados de

revender alimentos vencidos. Os

itens deveriam ser descartados

em um aterro sanitário, confor-

me contrato firmado com rede

de supermercados.

Conforme o promotor de Jus-

tiça, Alcindo Luz Bastos da Silva

Filho, coordenador do Grupo de

Atuação Especial de Combate ao

Crime Organizado (Gaeco Segu-

rança Alimentar), os agentes en-

contraram produto vencido no

restaurante. Para os investiga-

dores, essa mercadoria apreendi-

da fora “recentemente negocia-

da” com integrantes da família

Vargas, responsáveis pela Lenan.

Nicaretta nega. “Saiu no jornal

que foram apreendidas merca-

dorias dentro do meu estabele-

cimento. Na verdade havia uma

única peça de queijo vencida,

entre outras 30 que estavam em

dia. E ela estava lacrada, não

foi comercializada e tampouco

servida aos clientes”, afirma o

empresário, lembrando que a

empresa trabalha com mais de

200 itens alimentícios.

Ele também nega que o pro-

duto teve como origem a ne-

gociação ilícita com a Lenan,

contrariando as afirmações do

MPE. “Esse queijo vencido não

foi comprado da família Vargas.

Eles terão que provar isso agora.

Eu não sou receptador de pro-

dutos vencidos. Estou pagando

sozinho por tudo isso.” Hoje, ele

deve prestar depoimento no MP

Empresário nega venda de itens estragadosProprietário da Brothers Food & Drinks critica a ação do MP e a cobertura da imprensa

de Lajeado sobre as acusações.

Segundo Nicaretta, o fato de

só o Brothers Foods & Drinks

ter sido divulgado pelo MP lhe

trouxe “muitos prejuízos”. Cita

que as conversas via WhatsApp,

apresentadas pelos investiga-

dores como provas dos ilícitos

cometidos pelos integrantes da

família Vargas, estão sendo atri-

buídas a ele. Assim como as fotos

de produtos estragados recolhi-

dos de um galpão localizado no

bairro Carneiros.

“A conversa que foi publicada

no jornal não é minha. Os produ-

tos que aparecem nas fotos não

foram recolhidos aqui no meu

estabelecimento. Me senti muito

prejudicado pelas matérias que

comprometem seis anos de tra-

balho sério”, garante.

Conforme o promotor respon-

sável pelo caso, pelo menos ou-

tros sete estabelecimentos foram

investigados na quinta-feira pas-

Equipe de investigadores do MP vistoriou estoques e a cozinha do Brother's Foods & Drinks na quinta-feira passada

sada. Ele não divulgou o nome

das empresas vistoriadas, o que

deve acontecer nos próximos

dias. Segundo Alcindo, diversas

conversas via WhatsApp man-

tidas entre os suspeitos e outros

clientes ainda são averiguadas

pela equipe do Gaeco.

Estabelecimento reabertoO Brother's Foods & Drinks

chegou a ser interditado na

quinta-feira passada, após a

Operação Lavoisier, em função

de “inadequações às leis sanitá-

rias”. No entanto, já na segun-

da-feira, o atendimento ao pú-

blico foi liberado pelas equipes

de fiscalização. Para isso, Nica-

retta cumpriu adequações soli-

citadas pelos agentes de saúde

envolvendo etiquetas em potes e

higienização.

Antes de falar à imprensa,

Nicaretta se defendeu por meio

da página do Brother's Foods &

Drinks na rede social Facebook.

Conforme o texto, publicado na

sexta-feira passada, “todos os

fornecedores de matéria-prima

são empresas idôneas e reconhe-

cidas no mercado, e jamais fo-

ram utilizados produtos impró-

prios ou de origem ilícita para

consumo a clientes, amigos e

familiares.”

A Operação Lavoisier, deflagrada na quinta-feira passada, apreendeu mais de 2,2 toneladas de alimentos, bebidas, produtos de limpe-za e inseticidas vencidos ou estragados que, supostame-mte, seriam vendidos para o mercado de consumo do Vale do Taquari.

Os produtos foram encon-trados nas residências de Gilberto e Gilmar de Vargas, e também em um galpão pertencente à Urbanizado-ra Lenan, onde funciona uma cabanha. O montante deveria ter sido descartado em um aterro sanitário de Serafina Corrêa, conforme contrato firmado em ju-lho de 2015 com rede de supermercados. Segundo o

MP, essa rede auxiliou nas investigações.

Além dos irmãos, também são suspeitos de integrarem associação criminosa para a prática de crimes contra as relações de consumo a mulher de Gilberto, Sílvia, e o filho, Leandro. Para o MP, eles comercializaram produ-tos alimentícios com prazo de validade vencido ou sem condições de consumo, além de adulteração e corrupção de produtos alimentícios e bebidas.

Segundo o MPE, os responsáveis pela empresa informavam aos interessados não só que os produtos esta-vam vencidos como também davam dicas sobre como suprimir a data de validade

do produto. Entre os clientes, o promotor cita uma festa de fim de ano organizada por uma academia de ginásti-ca, quando foram vendidas caixas de vodka e energético vencidos.

Para os investigadores, os integrantes da família Vargas também disponibilizavam para a venda ilegal leite vencido há mais de cinco meses, chocolate, biscoitos, massas, bem como produtos de peixaria e outros alimen-tos congelados, que ficavam acondicionados em tonéis, sem refrigeração, junto a pesticidas, inseticidas e soda cáustica. Os acusados negam qualquer comerciali-zação e afirmam que era só para consumo próprio.

Tiago NicarettaEmpresário

Me senti muito

prejudicado pelas

matérias que

comprometem seis

anos de trabalho

sério.”

ARQUIVO A HORA

Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

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Vale do Taquari

A BRF suspendeu as ne-

gociações salariais de

2016 e cancelou, por

tempo indeterminado,

as reuniões pré-agendadas com o

Sindicato dos Trabalhadores nas

Indústrias Avícolas e Alimenta-

ção em Geral de Lajeado e Região

(Stial). Conforme o presidente

da entidade, Adão Gossmann, a

empresa insiste na proposta de

5,75% de reajuste, retroativos a

maio, e mais 0,5% em janeiro.

“A proposta, além de não avan-

çar, agora emperrou de vez”, cri-

tica Gossmann. A data-base da

categoria é 1º de maio e, até o mo-

mento, a Stial afirma que só a BRF

e a Minuano não fecharam acor-

do com a categoria. Os demais

segmentos fecharam com índice

da inflação – 9,83% – e até com

ganha real, caso da Cosuel.

Segundo o dirigente sindical,

BRF suspende a negociação com sindicatoEmpresa mantém proposta de reajuste e trabalhadores não descartam paralisação

nem o protesto organizado nessa

quarta-feira em frente da sede da

BRF, na capital de São Paulo, ser-

viu para pressionar a empresa

a concretizar um acordo dentro

de um índice que não fique tão

abaixo da inflação.

Gossmann, assim como diver-

sos trabalhadores, não descarta

a paralisação das atividades.

Na terça-feira passada, houve

um início de movimento nas

proximidades da fábrica. Já na

próxima segunda-feira, parte

dos funcionários entra em férias

coletivas, para troca de equipa-

mentos.

O Stial realizou assembleia

no dia 1º de julho para votar a

proposta de reajuste salarial do

segmento alimentação. A pro-

posta, apresentada pela patro-

nal e aceita pela categoria, foi

de 9,83%, o mesmo índice da

inflação no período.

A reunião envolveu dezenas

de trabalhadores. Já o sindica-

to representa cerca de 2,5 mil

trabalhadores do segmento ali-

mentação, que envolve, entrou

outros, balas, doces, bebidas e

panificadoras.

O piso para o segmento pas-

sou para R$ 1.186,00; o auxílio-

-escolar para o trabalhador ou

um dependente, R$ 358, e para

o trabalhador e um dependente,

ou dois ou mais dependentes, R$

533; o adicional noturno perma-

nece 30%, assim como a conces-

são de 16 horas/ano para levar

filho ao médico. A cláusula que

garante o pagamento do 31º dia

do mês foi renovada.

Na próxima segunda-feira, pelo menos 1,2 mil funcionários entram em férias

Férias coletivasna segunda-feira

O aumento nos insumos e a bai-

xa comercialização de frango no

mercado internacional motivam

férias coletivas entre os dias 18

e 31 de julho só para a linha de

produção de aves da fábrica em

Lajeado. Atividades administrati-

vas e abate de suínos funcionam

normalmente nesse período. A

medida foi anunciada no início

de junho pela direção nacional da

BRF.

São pelo menos 1,2 mil funcio-

nários atingidos pela medida.

Conforme a nota encaminhada

em junho pela empresa, todos re-

tornam às atividades na primeira

semana de agosto. A BRF não co-

menta sobre possíveis demissões.

Entre as razões apresentadas, o

“ambiente econômico desafiador

pelo qual atravessa o país e o nos-

so mercado”.

ARQUIVO A HORA

11A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JUNHO DE 2016

Cidades A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 201612

SAIBA MAIS

Encantado

A dificuldade de estacio-

nar nas ruas centrais

motivou reunião da

administração muni-

cipal com o diretor da Versiul,

Vander Eli da Silva. Na oportu-

nidade, foram citadas maneiras

para minimizar os transtornos

com a falta de vagas aos auto-

móveis.

Uma das medidas estudadas

é a reimplantação do estaciona-

mento rotativo. “Há um clamor

popular para que o serviço vol-

te a funcionar”, diz o vice-pre-

feito José Calvi. Nas próximas

semanas, o Executivo se reúne

com vereadores, integrantes da

Câmara de Dirigentes Lojistas

(CDL), Associação Comercial e

Industrial (Aci-e) e sindicatos

para tratar do assunto, além de

contratar um profissional para

ver a viabilidade financeira do

sistema rotativo.

Conforme o secretário do Pla-

nejamento, Roberto Turatti, os

maiores problemas com a falta

de estacionamento são registra-

dos nas ruas Júlio de Castilhos

e Padre Anchieta. “São as vias

que têm bancos e vários pon-

tos comerciais. O movimento é

muito grande.”

Caso a proposta seja aprovada

pela sociedade, Turatti acredita

que o estacionamento rotativo

vai funcionar nas mesmas ruas

da época em que o serviço era

administrado pela Associação

Pró-Menor de Encantado (AME).

Sistemarotativo em voga

As placas alertando a existên-

cia do sistema rotativo conti-

nuam na rua Júlio de Castilhos,

mesmo após 15 meses da para-

lisação das atividades. “Não sei

nem por que pararam o serviço.

Agora nunca temos lugar para

estacionar”, lamenta Alecir Con-

to, 60.

Outro condutor que aprova o

retorno é Augustinho Tomasi,

53. Ele relata as dificuldades em

conseguir estacionar sem a co-

brança e as vantagens da rotati-

vidade. “A gente pagava alguns

centavos e não precisava ficar

circulando em busca de vagas.”

Executivo estuda volta do sistema rotativoServiço foi suspenso em abril do ano passado após desistência da administradora

Proprietário de um restauran-

te, Moises Escarello, 49, destaca

que a própria falta de conscien-

tização dos lojistas prejudica.

“Um estaciona na frente do ou-

tro e acaba tirando a vaga dos

clientes”. Ele também acredita

que o estacionamento rotativo

seria benéfico e aumentaria a

circulação de clientes.

A AME administrou o sistema rotativo nas ruas de Encantado por cerca de quatro anos, entre 2011 e 2015. No dia 30 de abril deste ano, encerrou as atividades alegando dificuldades financeiras. Não houve empresas inte-ressadas em administrar o sistema rotativo.

Matéria divulgada pelo jornal A Hora em janeiro de 2015 mostrava as difi-culdades da AME em man-

ter o sistema. Na época, a inadimplência chegava a 26%, uma diminuição na arrecadação de R$ 3 mil mensais.

Outra dificuldade da AME era contratar profis-sionais devido ao desres-peito dos condutores. A entidade alegava ainda defasagem dos valores da cobrança, aumento do salário e encargos traba-lhistas como dificuldades para manter o serviço.

Dificuldade em encontrar vaga prejudica comerciantes e motoristas

FÁBIO KUHN

CLASSIFICAÇÃO

A HORA · QUINTA-FEIRA,

14 DE JULHO DE 2016

Futsal

Alaf inicia preparação para jogo decisivoNeste sábado, em Lajeado, equipe enfrenta o Copagril, líder da Liga Nacional

PATROCÍNIO:

Para manter a boa sequên-

cia na Liga Nacional, a

Alaf se prepara para o

jogo contra o líder Copa-

gril, de Marechal Candido Rondon

(PR). A partida ocorre neste sába-

do, às 20h15min, no Complexo Es-

portivo da Univates.

Os ingressos estão à venda na

sede social da Alaf, DMF Esportes,

Imprimix, Comercial São Cristó-

vão e Bruxellas Esportes ao preço

de R$ 10. Na hora, custam R$ 15.

Para a partida, o único desfalque

é o goleiro Chico que segue se re-

cuperando de lesão.

Conforme o presidente do clube,

Alexandre Heisler, a direção pro-

move rifa para manter a equipe.

Quem tiver interesse pode conta-

tar com ele pelo 9330-6780 ou se

dirigir à sede social do clube. O

valor é R$ 100 e dá direito a diver-

sos prêmios e cinco ingressos para

partidas da Alaf na temporada.

Derrota na Série OuroEm Carlos Barbosa, a Alaf co-

nheceu a segunda derrota no Es-

tadual Série Ouro. Caio Jr. abriu

o placar aos 7 minutos de jogo

para a ACBF. O time de Carlos Bar-

bosa criou várias oportunidades

de gol até que a partida mudou

de rumo, aos 13 minutos. Mar-

lon interceptou uma jogada de

contra-ataque dos visitantes e foi

expulso. A equipe ficou por dois

minutos com um jogador a me-

nos em quadra e soube suportar a

pressão sem levar gols. Ainda na

primeira etapa, os barbosenses re-

clamaram de uma falta violenta

na entrada da área e cobraram o

mesmo critério do juiz, que apre-

sentou apenas o cartão amarelo.

Na saída para o intervalo, o técni-

co Marquinhos Xavier foi expulso

por reclamação.

No segundo tempo, a equipe de

Lajeado empatou aos 6 minu-

tos, com o gol de Adriano. Depois,

a ACBF passou a insistir ainda

mais no ataque e a pressão sur-

tiu efeito aos 12 minutos, quan-

do Rafa colocou o time laranja

na frente outra vez. Nos minutos

finais, a Alaf tentou empatar uti-

lizando o goleiro-linha. Porém, foi

a ACBF quem mais criou chances

de gol e quase ampliou com Kevin.

A equipe de Lajeado permanece

na terceira colocação do Grupo

1 do Estadual com 13 pontos em

sete jogos; um jogo a menos que

o líder Juventude, que soma 17

pontos.

Em Carlos Barbosa, Alaf perdeu por 2 a 1 para a ACBF e se manteve em terceiro lugarChave A

Juventude – 17 pontosACBF – 16 pontosAlaf – 13 pontosAES – 11 pontosAsif – 10 pontosBGF – 7 pontosCachoeira Futsal –

Sem pontuar

Chave B

Atlântico – 18 pontosAssoeva – 18 pontosADS/ATF – 13 pontosAGF – 10 pontosAmérica – 7 pontosASTF – 7 pontosAssaf – Sem pontuar

EZEQUIEL NEITZKE

SERVIÇO

14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

Rústica de Inverno

Evento deste domingo reúne 550 participantes

Tradicional prova da região inicia às 8h no Princesa do Vale

E vento tradicional no calendário gaúcho, a Rústica de Inverno de Estrela atrai 550 atle-

tas profissionais e amadores. A concentração ocorre a partir das 8h deste domingo, 17, com largada em frente ao Parque Princesa do Vale.

Até as 9h, os participantes po-dem retirar o kit, contendo uma camiseta e um chip de identifi-cação utilizado para conferir o percurso.

Conforme a coordenadora do evento, Simone Rissi, com a ins-crição, os atletas têm o direito de usufruir de toda estrutura do evento. “Haverá frutas, água e suplementos à disposição e os atletas poderão fazer o seu alon-gamento nas clínicas fisioterápi-cas instaladas em espaço restrito aos competidores”, salienta.

As provas iniciam às 9h com a largada da categoria infantil. Os pequenos fazem percorrem dois

Programação começa às 8h com entrega de kits. Primeira largada ocorre às 9h

O quê: Rústica de Inver-no de Estrela

Quando: domingo, a partir das 7h30min

Onde: Parque Princesa do Vale

Programação: das 8h às 9h, retirada dos kits. Primeira largada ocorre às 9h para a categoria infantil (dois quilôme-tros). Às 10h, largam as categorias adulta (cinco e dez quilômetros) e caminhada (três quilô-metros).

quilômetros, saindo do Parque Princesa do Vale, subindo a Júlio de Castilhos em direção à Tran-santarita. Às 10h, três categorias largam juntas: caminhada de três e cinco quilômetros, corrida adulto de cinco e dez quilôme-tros.

Durante todo o trajeto, os cor-

redores serão supervisionados por uma equipe de mais de cem voluntários que disponibilizam água e mantêm a segurança do perímetro. Três ambulâncias da Secretaria de Saúde podem ser chamadas se acontecer imprevis-tos.

Conforme os organizadores, a premiação será de troféu para o primeiro colocado. Do segundo ao quinto colocado recebe meda-lhas, Todos recebem medalha de participação.

Bocha

As finais do Campeonato Aber-to de Bochas de Nova Berlim, Ca-

nudos do Vale, ocorreram no sábado passado.

Pela disputa do terceiro lugar, o Cancha do Nelo venceu o Capoani Pedras por 12 a 9. Na decisão do

título, o Esquadrias Conventos B derrotou o Esquadrias Conventos A por 12 a 11 e festejou o título.

Também foram premiados Valcir, da equipe Esquadrias Conventos A, como o melhor bochador. Vilmar, da equipe Capoani Pedras, foi o ponteiro destaque.

Esquadrias Conventos

B conquista o título

Título veio com a vitória de 12 a 11 sobre o time Esquadrias Conventos

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

AGENDA18ª rodada

CLASSIFICAÇÃO

15A HORA · QUINTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2016

Click Soges

Equilíbrio marcaa primeira divisão

Informe www.soges.com.br

Eduardo Heck Gonçalves comanda o Galácticos na terceira divisão da Soges.

Primeira divisão – Campo 1

12h30min Cevaria xXtotz United

13h30minAnjos da Noite

x Saidera

14h30min Sokanelas x Sangue Frio

15h30min Xernobyl x Alambique

16h30min Demonhos Jr x Boka Bier

17h30minMeninos da Vila

x Al Qaeda Jr

18h30min Passa Bola B x Sombras

Terceira divisão – Campo 2

12h30min Bud FC x Fúria

13h30min Geral Estrela xOs Kururus NC

14h30min LDU x Sem Bronca

15h30min Tsunami x Smoking FC

16h30minOs Kururus GR

x Manguaça

17h30min Capote x Patriots SB

18h30min Thudercats xDonos da Bola

Primeira divisão

Equipes PG

Xernobyl 24

Anjos da Noite 22

Alambique 22

Demonhos Jr 19

Boka Bier 19

Sokanelas 18

Sangue Frio 14

Al Qaeda Jr 14

Saidera 14

Sombras 10

Cevaria 8

Xtotz United 7

Meninos da Vila 6

Passa Bola B 4

Segunda divisão

Equipes PG

Furia 24

Capote FC 22

Smoking FC 22

Donos da Bola 20

Manguaça 18

Patriots SB 16

Geral Estrela 15

Bud FC 14

Sem Bronca 13

Hooligans 13

Tsunami FA 10

Os Kururus GR 8

Os Kururus NC 5

Thundercats 1

LDU 1

Terceira divisão

Equipes PG

Brocadores 24

Sokanelinhas 21

Firma 16

Cetudos 16

Falkatrua 15

Galácticos FC 14

Gunners FC 13

Falcons 12

Só Pela Ceva 12

Cevaria B 12

Alambique Original

11

Renegados 11

Super 10 10

Finotrato 9

Ser Nata 4

Aseis rodadas do fim

da fase classificató-

ria, a primeira divi-

são tem ainda duas

rodadas para disputar – neste

sábado e no dia 6 de agosto.

Desde as primeiras rodadas,

a elite ficou marcada como a divi-

são mais equilibrada. Das 14 equi-

pes, apenas três estão garantidas

na próxima fase – Xernobyl, An-

jos da Noite e Alambique. Outras

quatro não têm chance de classifi-

cação e disputarão a repescagem

– Cevaria, Meninos da Vila, Xtotz

United e Passa Bola B.

Três estão empatadas na sétima

colocação com 14 pontos: Sangue

Frio, Al Qaeda Jr e Saidera. A di-

ferença está no saldo de gols. En-

quanto o Sangue Frio tem saldo

de 2 positivo, Al Qaeda Jr e Saidera

têm saldo negativo de dois gols.

A primeira divisão já registrou

319 gols, em 70 jogos, média su-

perior a quatro por confronto. Os

melhores ataques são de Xernobyl

e Alambique FC, ambos marcaram

33 gols. O pior é do Xtotz United,

15 gols marcados. O artilheiro é

Equipes da primeira divisão (foto) e da segundona voltam a campo neste sábado. Partidas iniciam às 12h30min

EZEQUIEL NEITZKE

EZEQUIEL NEITZKE

Edson da Rosa, do Boka Bier, autor

de dez gols. A melhor defesa é do

Xernobyl, Dener Colossi sofreu dez

gols. O Passa Bola B tem a pior de-

fesa – 43 gols.

Equipes ainda não venceram

Pela segunda divisão, Thunder-

cats e LDU ainda não venceram.

Em dez partidas disputadas, só

empataram um confronto e estão

na zona de rebaixamento para a

terceira divisão.

Lajeado,Quinta-feira, 14 de julhode 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]

PARTICIPANTES

Regional

Divididos nas categorias aspirante, titular e veterano, 64 times disputam o título

Confraternização marca abertura da copa

Dirigentes, atletas e

amantes do futebol

amador participaram,

ontem, do lançamento

do Campeonato Regional/Copa

Certel/Sicredi. Organizado pela

Associação de Ligas do Vale do

Taquari (Aslivata), o certame

realiza a primeira rodada neste

domingo, 17.

Durante o evento de ontem à

noite, realizado em Teutônia,

foram apresentados os clubes

que participam da edição 2016.

No total, são 64 equipes nas três

categorias – 27 na titular, 27 na

aspirante e dez na veterano. Cer-

ca de 1,6 mil atletas disputam o

campeonato.

Na categoria titular, os 27 times

estão divididos em quatro chaves,

três com sete clubes e uma com

seis. Os 24 melhores passam para

a fase eliminatória – sistema será

o mesmo na aspirante. Os jogos

ocorrem à tarde.

Pela categoria veterano, os dez

times estão divididos em dois

grupos. As equipes se enfrentam

em turno e returno, classifican-

do-se as quatro melhores de cada

chave às quartas de final. As par-

tidas desse naipe iniciam no dia

31, às 10h.

Das 18 equipes que já levanta-

ram o troféu titular da Aslivata,

sete disputam esta edição. Os tri-

campeões Rui Barbosa, de Arroio

do Meio, União Campestre, de

Lajeado, e Brasil, de Marques de

Souza, além dos campeões Rio-

grandense, de Imigrante, Ser São

Cristóvão, de Lajeado, Forqueten-

se, de Arroio do Meio, e 25 de Julho,

de Cruzeiro do Sul.

Neste ano, a competição conti-

nua com o patrocínio do Sicredi e

da Certel. Presidente da Aslivata,

Volnei Kochhann, pretende repetir

o sucesso da edição de 2015. Con-

forme ele, a competição deste ano

deve ser uma das mais disputadas

do certame, em virtude do equilí-

brio entre as equipes. Ele espera

que os times façam um campeo-

Dirigentes, atletas e admiradores do futebol amador prestigiaram a abertura do Regional ontem à noite em Teutônia

Titular e aspirante – Taquariense e Colorado (Taquari), Ser São Cristó-vão e União Campestre (Lajeado), Rui Barbosa, Amigos e Forquetense (Arroio do Meio), Ecas e Riograndense (Imigrante), Ribeirense, Ouro Verde e Saidera (Teutônia), Juventude e Fluminense (Westfália), Canarinho e 25 de Julho (Cruzeiro do Sul), Aimoré e Imigrantes (Estrela), Assespe e Mon-terey (Venâncio Aires), Arroio Alegrense (For-quetinha), 7 de Setembro (Capitão), 11 Amigos (Poço das Antas), Juventude (Brochier), CAN (Encantado), Rudibar (Bom Retiro do Sul) e Brasil (Marques de Souza).

Veterano – Imigrantes e Arroio do Ouro (Es-trela), XV de Novembro (Sério), Estudiantes (La-jeado), Arroio Alegrense (Forquetinha), União (En-cantado), Guaíba (Pave-rama), Pinheiros (Taqua-ri), Juventude (Teutônia) e Águia Azul (Fazenda Vilanova).

nato disciplinar e sem confusões.

“Vitória é consequência do traba-

lho dos clubes dentro da compe-

tição, mas eles já são vencedores

por disputar o Regional.”

A primeira rodada neste domin-

go tem 12 jogos em 11 municípios

dos vales do Taquari, Caí e Rio

Pardo. Na categoria aspirante,

os jogos começam às 13h30min.

Equipes titulares disputam a par-

tir das 15h30min.

Atual campeão na categoria ti-

tular, o 25 de Julho, de Cruzeiro do

Sul, estreia em Linha Delfina, Es-

trela, diante do Aimoré, campeão

da categoria aspirante.

Vitória é consequência

do trabalho dos clubes dentro da competição[...]

Volnei Kochhannpresidente da Aslivata

EZEQUIEL NEITZKE