Akademicos n.º 40

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Próxima paragem: Erasmus 04 e 05 Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1333, de 28 de Janeiro de 2010 e não pode ser vendido separadamente. Ak adémicos 40 FOTO: LUÍS ALMEIDA Gonçalo Cadilhe Jornalista / Cronista de Viagens “Escolhi essa ideia romântica de andar com uma mochila às costas à volta do Mundo” 06 e 07

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Akademicos n.º 40

Transcript of Akademicos n.º 40

Próxima paragem: Erasmus04 e 05

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1333,de 28 de Janeiro de 2010 e não pode ser vendido separadamente.

Akadémicos

40

FOTO

: LUÍ

S AL

MEI

DA

Gonçalo CadilheJornalista / Cronista de Viagens

“Escolhi essa ideia romântica de andar com uma mochila às costas à volta do Mundo”

06 e 07

LAZERDe 6 a 14 de FevereiroExposalão, Batalha, Leiria ExpomotoCom um historial de sucesso, a Expomoto já provou ser uma referência no sector, tendo conquistado um público fiel e inte-ressado: motociclistas e todos os apaixonados pelas duas ro-das. É, por isso, um evento com data marcada, ano após ano, na agenda de muitos que aproveitam esta ocasião para prepa-rar futuras compras e discutir propostas entre amigos ou com os representantes das diversas marcas em exposição.

MÚSICA2 e 3 de Fevereiro Lisboa e PortoArtic MonkeysEsta será a terceira vez que o grupo rock estará em Portugal depois de ter vindo apresentar os dois registos anteriores, em 2006 e 2007. Os bri-tânicos Arctic Monkeys vão actuar em Fevereiro de 2010 em Portugal, em dois con-certos de apresentação do novo álbum, Humbug. É no Mys-pace que os artistas anunciam e, de acordo com a banda, é a 2 de Fevereiro que está marcado concerto no Coliseu do Porto e no dia seguinte no Campo Pequeno em Lisboa.

3 de Fevereiro, 21:30C.C.C.Caldas da Rainha e LeiriaTindersticksA digressão mundial do novo disco da banda inglesa Tin-dersticks, Falling Down a Mountain, vai ter início no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha. O colectivo britânico, liderado por Stuart A. Staples regressa a Portugal, onde tem uma legião de fãs, poucos dias depois do lançamen-to do seu oitavo álbum de originais. O tema que dá nome ao disco nasceu de uma colecção de momentos. Uma ideia sur-gida em sonho gravada num telemóvel, seguida de sessão de gravação espontânea. Um concerto para ver com os próprios olhos, no CCC. Se quiser saber mais acerca da banda, siga até http://www.nme.com/artists/tindersticks

5 de Fevereiro, 21:30LisboaFu Manchuno Santiago AlquimistaA banda foi formada originalmen-te em 1987 como uma banda de punk/hardrock, mas agora, o grupo californiano, Fu Manchu, um dos precursores do stoner rock, actua em Lisboa no dia 5 de Fevereiro no Santiago Alquimista, junto à AR.CO. Os artistas vêm apresentar o seu nono álbum de origi-nais, Signs Of Infinite Power editado em Outubro de 2009. O espec-táculo tem início às 21:30.

02 JORNAL DE LEIRIA 28.01.2010

DORA MATOSUma agenda do mês

Director:José Ribeiro [email protected]

Director Adjunto:João Nazá[email protected]

Coordenadora de RedacçãoAlexandra [email protected]

Coordenadora PedagógicaCatarina [email protected]

Apoio à EdiçãoAlexandre [email protected]

Secretariado de RedacçãoAndré Mendonça, Sara Vieira

Redacção e colaboradoresAndreia Antunes, André Mendonça, Carla Silva, David Sineiro, Diana Almeida, Dora Matos, Filipa Araújo, Élio Salsinha, Inês Lopes, Iolanda Silva, Joana Roque, Luís Almeida, Mariana Rodrigues, Maria Pereira, Pedro Gonçalves, Sara Vieira, Tânia Marques, Tiago Figueiredo

Departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, LdaIsilda [email protected]

MaquetizaçãoLeonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESECS–[email protected]

Presidente do Instituto Politécnico de LeiriaNuno [email protected]

Director da ESECSLuís Filipe [email protected]

Directora do Curso de Comunicação Sociale Educação MultimédiaAlda Mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESECS e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

Vai lá, vai... Vai mais longe, foi a ideia escolhida, este ano, para reforçar a campanha de divulgação, entre os alunos do IPL, do programa Erasmus. Na verdade, toda a estratégia de internacionalização do Instituto visa chegar mais longe, na mobilidade de alunos e professores, na criação de novos cursos em parceria, no incre-mento da investigação, enfim, na abertura de novas actividades de cooperação. O programa Erasmus é o que mais impacto tem na popu-lação estudantil e permite, a quem dele beneficia, uma expe-riência gratificante a nível académico e pessoal, que se traduz no conhecimento de outras culturas, no contacto com novas realidades, no aperfeiçoamento de línguas estrangeiras, na aquisição de mais-valias profissionais, enfim, num alargar de horizontes e na participação na construção de uma Europa dos cidadãos, onde a diversidade cultural, linguística e educacional, são um cimento de união e desenvolvimento. O programa destina-se a promover essencialmente os inter-câmbios e a cooperação, assim como a mobilidade entre siste-mas de ensino e formação, a nível europeu, no sentido de estes se estabelecerem enquanto referência mundial de qualidade. O programa Erasmus é parte do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, que tem como objectivos contribuir para:

Desenvolver uma aprendizagem de qualidade e promover elevados níveis de •desempenho, Apoiar a criação de um espaço europeu de aprendizagem ao longo da vida,• Melhorar a qualidade das possibilidades de aprendizagem existentes nos •Estados-Membros, Reforçar o contributo da aprendizagem ao longo da vida para a coe-•são social, a cidadania activa, o diálogo intercultural, a igualdade entre homens e mulheres e a realização pessoal,

Promover a criatividade, a competitividade e a empregabilidade, bem como •desenvolver o espírito empreendedor, Aumentar a participação na aprendizagem ao longo da vida de pessoas de •todas as idades, incluindo as pessoas com necessidades especiais e grupos desfa-vorecidos, Promover a aprendizagem de línguas e a diversidade linguística,• Apoiar o desenvolvimento de conteúdos, serviços, pedagogias e práticas ino-•vadoras, baseado nas TIC, no domínio da aprendizagem ao longo da vida, Reforçar o papel da aprendizagem ao longo da vida na criação de um sentido •de cidadania europeia baseada na compreensão e no respeito dos direitos huma-nos, Promover a cooperação em matéria de garantia de qualidade em todos os •sectores da educação e da formação na Europa, Incentivar a melhor utilização possível dos resultados e dos produtos e pro-•cessos inovadores e assegurar o intercâmbio de boas práticas nos domínios abran-gidos pelo Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, no intuito de melhorar a qualidade nos sectores da educação e da formação.

Aprender ao longo de toda a vida e tornar-se um cida-dão europeu e do mundo são as duas ideias chave de todos os programas europeus de cooperação internacional. No ano pas-sado tivemos um pouco mais de cem alunos estrangeiros nas escolas do IPL, e cerca de cem alunos do IPL noutros países; este ano aumentámos um pouco, no futuro queremos melhorar, significativamente. Não fiques por aqui, vai mais longe.

Abertura

José Manuel SilvaVice-Presidente do IPL

Vai mais longe…

O Serviço de Apoio ao Estu-dante (SAPE) do Instituto Po-litécnico de Leiria (IPL) está a desenvolver o projecto – SAPE TROCAS. A ideia é que os estu-dantes troquem directamente objectos que já não se utilizem por outros que possam ser úteis. Promover uma maior inte-racção entre os alunos do IPL é o principal objectivo do projec-to. Luís Filipe, psicólogo e mem-bro da equipa do SAPE, afirma que “faz sentido que os alunos que estão a acabar os cursos possam dar alguma coisa aos alunos que estão a entrar”. Li-

vros, jogos, filmes, roupa, elec-trodomésticos, tudo é possível desde que os interessados digam o que têm para dar e o querem receber de volta. Nesse sentido, Luís Filipe acrescenta ainda que é importante reutilizar o que já não faz falta: “em vez de se dei-tar fora, troca-se”. Foi o que fez Telmo Inácio. Este aluno do 3ºano de Educa-ção Social da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) decidiu recorrer ao ser-viço: “Eu tenho uns livros que não quero, e outros de que pre-ciso. Por isso, pareceu-me ade-

quado. E uma vez que não impli-cava qualquer custo ou registo, enviei o que tinha e o que pre-tendia em troca”, explica. Ape-sar de, até ao momento, não ter tido nenhum feedback, acredita que projectos como este se po-dem tornar interessantes, “são uma maneira inteligente de re-ciclar o que todos temos lá por casa a ocupar espaço”, conclui. Para aderir ao programa e trocar alguma coisa, basta ace-der a http://sape.posterous.com, se-guir as indicações e aguardar que apareça alguém interessado.

A Escola Superior de Educa-ção e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) tem uma nova Associação de Estudantes. Francisco Soares, 25 anos, aluno de Educação So-cial é o novo Presidente. Depois de ganhar as eleições no dia 14 de Dezembro, os novos membros da Associação tomaram oficialmen-te posse no dia 17. “Oferecer workshops aos alu-nos, de forma a enriquecer o curriculum individual” é uma das grandes apostas da nova As-sociação de Estudantes, revela o Presidente Francisco Soares. Este objectivo será concretizado

através de “protocolos com for-madores” e estabelecimento de “parcerias com várias empresas”. Este é um trabalho que já está a ser desenvolvido e o balanço até ao momento, “é positivo”. A pro-moção de vários concursos a ní-vel nacional, em diversas áreas, potencia aos estudantes “novas oportunidades de mercado”. A nova Associação preten-de ainda melhorar a imagem da ESECS perante a Academia de Leiria, através de uma melhor re-presentatividade dos alunos. O vice-presidente, Diogo Petin-ga, 22 anos, aluno de Animação Cultural explica que “é necessá-

rio promover a cooperação e tole-rância cultural entre estudantes, para que estes participem mais em eventos académicos”. Esta As-sociação quer “unir” os alunos e assim “criar todas as condições necessárias para o seu sucesso”. A nível económico, Francis-co Soares afirma que a situação financeira “é estável” e que os investimentos feitos por parte da Associação” pretendem melhorar o funcionamento da ESECS, no-meadamente nos serviços pres-tados aos alunos”. A obtenção de material informático para a reprografia é disso um exemplo.

FOTO

: IOL

ANDA

SILV

A

Kapas

Apesar de aparentar ser apenas uma rapa-riga normal, com todas as suas inseguranças e medos, Noemi pode ainda não o saber mas a sua vida está prestes a ser alterada subitamente. Uma noite, ao ser atacada por um desconhecido, descobre, de forma brusca, ser a reencarnação de uma guerreira ancestral, uma guerreira com a missão de salvar tanto o planeta Terra como o novo mundo de Orbias, o mundo que acaba de descobrir. Claramente dono de uma escrita tanto livre, quanto descontraída e sobretudo bem-humora-da, Fábio Ventura, apesar de nos estádios muito iniciais da sua evolução, apresenta-nos uma pri-meira obra cheia de promessas e que sem dúvida nos envolve. Todas as alterações e reviravoltas no enredo com que o leitor será confrontado ao longo do livro fazem de Orbias: As guerreiras da deusa um texto viciante. Para além disso, o final totalmente imprevisível e extremamente miste-rioso deixa-nos ávidos e sedentos de uma possí-vel continuação da obra. Apesar de ser evidente que, sendo uma es-treia, haverá sempre alguns aspectos sujeitos a melhoramento (dando como exemplo a evo-lução da escrita, e a existência de certas frases que podem soar um pouco estranhas), acredito honestamente que a evolução de Fábio Ventura como autor nos virá a revelar ainda mais a sua magnífica imaginação. Outros aspectos positivos a destacar são a di-versidade de personagens, uma acentuada car-ga de momentos emocionais, que levarão o leitor a estabelecer ódios e amores pelos intervenien-tes na história e a rapidez com que a narrativa evolui, sem momentos monótonos (por vezes, a transição chega mesmo a ser demasiado rápida). Podemos ainda encontrar pequenos símbolos da nossa cultura bem presentes, ainda que velados, que se revelam fortes indicadores da vontade do autor em espelhar a sua identidade. À parte de algumas gralhas que escaparam na revisão, esta primeira obra de um jovem es-critor Português é, sem dúvida, uma boa leitura. Principalmente vocacionada para um público mais jovem, traz consigo uma história apaixo-nante. Apenas posso dizer que gostei e recomendo. Não deixarei de permanecer atento aos próxi-mos trabalhos do autor.

Orbias

As Guerreiras da Deusa

PEDRo GonçALVES

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Está a dar

ESECS

éLIo SALSInhA

nova Associação de Estudantesaposta na formação

SARA VIEIRA

SAPE promove troca por troca

DR

Pensar no Japão é pensar em texturas, cores, aromas e formas típicas. É isto que encontramos no restaurante japonês Assuka, uma conju-gação de formas e cores em perfeita harmonia com os sabores. A par com algumas outras cidades, Leiria acolhe, desde Julho, uma das cadeias de restaurantes japoneses pioneiras no país. Situado no Mercado de Santana, no cen-tro de Leiria, o Assuka per-

tence a dois sócios: António Nogueira e Miguel Silva, dois jovens leirienses adeptos da cultura japonesa. A criação deste espaço veio, segundo António Nogueira, “preen-cher uma lacuna” no âmbito da restauração. Procurado por clientes de diversas idades, o Assuka é já uma referência gastronómica da cidade. Os leirienses têm aderido em peso e rendem-se à comida e cultura japonesas.

Como explicam os responsá-veis, há os que desconhecem e vêm pela primeira vez, na ânsia de saborear e experi-mentar algo novo e há os que percorriam o país à procura de restaurantes japoneses e que agora encontram uma solução bem perto de casa. Os clientes podem escolher en-tre comer no restaurante ou, através do serviço take-away, levar um pouco do Japão para saborear em casa.

Como afirma António No-gueira, “há que educar as pessoas a comer este tipo de comida”. Ao início um pouco receosos, os clientes procuram maioritariamente pratos quen-tes e que mais se assemelham à cultura ocidental. No entanto, acabam por se render às igua-rias frias. Dos pratos combina-dos de sushi e sashimi resulta um prazer visual e gustativo. A forma artística e ornamentada como os alimentos são coloca-

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Está a dar

Rumo à aventura, Tomé Jorge, aluno do 3º ano de CSEM (Comunicação Social e Educação Multimédia), não teve dúvidas em apostar num “ensino à distância”. A esco-lha recaiu sobre a Universidad Rei Carlos III de Madrid, visto ser, segundo o próprio, “uma escola numa grande cidade europeia” e conseguir “ex-perimentar o ‘lifestyle’ deste tipo de ambiente”, sem pôr de parte, claro, a possibilidade de “aprender mais” sobre a sua área de estudo. Numa cidade “muito metropolitana e com uma vida e ambiente vibran-tes”, Tomé Jorge foi-se habi-tuando ao “ritmo”, à medida que os dias foram passando. A universidade que frequen-tou surpreendeu-o. Con-trastando com a metrópole, proporcionou-lhe um ponto de equilíbrio: “A universida-de é moderna, espaçosa e tem imensos espaços verdes, o que a torna menos intimidatória”, explica. Para Tiago Gomes, também aluno do 3º ano de CSEM, o lema “fugir à rotina” foi a base da sua ida para Lódz, na Po-lónia. Um destino um pouco mais longínquo que o surpre-endeu pelo “respeito que dão à

cultura”, refere. Lódz quer ser a capital da cultura em 2016 e por isso não admira que: “se te virem a tirar uma foto na rua, as pessoas parem até acaba-res. Há sempre alguém a to-car algum instrumento na rua. Se vais a um café é pro-vável que alguém se lembre de passar uma curta metragem ou desenhos animados, ou então concertos ao início da noite com dez graus negativos lá fora”, refere. O programa Erasmus está disponível a todos os alunos do ensino superior, que te-nham mais de 37 créditos. Para além disto, são essen-ciais outros critérios, nomea-damente relativos ao históri-co curricular do aluno candi-dato – pagamento de propinas em dia, ausência de qualquer processo disciplinar, unida-des curriculares feitas e claro, média. Também um momen-to imprescindível para a fase de selecção dos candidatos, são as entrevistas individuais dos alunos com o coordena-dor de Erasmus do seu curso, no qual a capacidade de ini-ciativa, comunicação e de re-lacionamento são aferidas.Quanto à articulação curri-cular, esta é personalizada.

Isto é, além de ser específica consoante cada tipo de curso, é ainda definida em função de cada estudante, através de um learning agreement, que consiste num mapa de equi-valências entre as unidades curriculares leccionadas pelo IPL (Instituto Politécnico de Leiria) e as universidades/fa-culdades do destino. A recepção está a cabo de vários países europeus, como a Finlândia, Bélgica, Suécia, República Checa, Itália, Eslo-vénia, Roménia ou Turquia, entre outros. Das múltiplas opções, em função da área de formação do aluno, Espanha tem sido um dos destinos com lugar de destaque. Sendo um país próximo e com uma lín-gua latina, torna-se convida-tivo para uma primeira expe-riência de “viver fora” durante tanto tempo (na maioria dos casos, o estudante permanece durante seis meses, mas pode conseguir um Erasmus de um ano, caso haja poucas candi-daturas no seu curso).

Diferenças culturais difi-cultam integração Mas, como em todas as aventuras, existem sempre di-ficuldades e o programa Eras-

mus não é excepção. Morar num novo país implica uma série de adaptações, a vários níveis, o que faz com que mui-tos destes alunos sintam, por vezes, algumas dificuldades de integração. O fuso horário ou a dife-rença de hábitos alimentares podem causar estranheza. Susana Matias frequentou o último semestre em Vallado-lid, Espanha, onde, de início, estranhou o horário tardio das refeições. Também Tomé, diz ter tido algumas “sauda-des do cozido à portuguesa”. A dificuldade em interagir e “fazer amizades” com os alu-nos naturais do país receptor, foi outra das dificuldades com que tiveram que aprender a lidar. Maria Joana Reis, tam-bém a estudar em Valladolid, dá conta que a integração com os outros colegas de Erasmus foi rápida, ao contrário do que se sucedeu com os colegas es-panhóis. “Ao início pareceram me um pouco cerrados, muito virados apenas para os seus grupos, mas comecei a ver que se falasse eles interagiam muito bem, por isso, apesar de mais tarde, acabei por me integrar, ainda que não com-pletamente”, afirma. Tiago

A vontade de conhecer outras pessoas, outras

culturas, aprender uma nova língua e

também, enriquecer a formação académica,

são aspectos que levam, todos os anos,

dezenas de alunos do IPL a trocarem a

sua escola por um pólo universitário

estrangeiro. Apesar dos vários programas

disponíveis, o Erasmus continua a

ser o mais concorrido

Rumo à Europa Mobilidade de estudantes

TEXTo: MARIA PEREIRA E TânIA MARquES

Konsumo Obrigatório

AssukaRestauranteJaponês

Gomes partilha desta experiência e chega a declarar que em locais públi-cos, as gentes da cidade “não sabem receber os estrangeiros”, sublinhando a frieza que por vezes sentiu. Para Tomé Jorge, a integração parece ter sido mais simples. “A integração foi fácil a partir do momento em que fui co-nhecendo outros Erasmus, fiz boas ami-zades com gente de todos os países, todos os dias conhecia gente nova”, afirma. Acrescenta ainda que “uma das coisas que ajudou muito foi existir um gabine-te de ex-estudantes Erasmus espanhóis que faziam tudo para que a nossa inte-gração fosse rápida: havia festas todas as semanas num bar mesmo no centro da cidade, fizemos viagens a várias cidades espanholas a preços bastante acessíveis e para os rapazes organizaram torneios de futebol”. Basicamente, em relação aos es-panhóis, Tomé Jorge de 26 anos, diz que só tem “a dizer bem”, inclusivé “achei-os muito simpáticos e bons anfitriões”.

Uma experiência para a vida Um eventual regresso ao estran-geiro, num futuro contexto acadé-mico ou profissional, ainda está em

dúvida. Maria Joana Reis, sublinha que o Erasmus foi mais do que uma “mais-valia” para o seu currículo, foi também uma oportunidade de apren-dizagem pessoal. “Com esta experiên-cia aprendi várias coisas acerca de mim: afinal sinto falta da família, e ainda preciso dela e do apoio que me dá. Percebi que consigo fazer mais coisas do que achava e aprendi a ser mais tolerante. Acima de tudo per-cebi o quanto gosto do meu país e da ‘minha’ língua”, conta. Mas se Joana, por agora não pensa em voltar, Tomé, está a pensar ficar mais um semestre, em Madrid, para realizar o Estágio. Para quem tem receio de fazer Eras-mus, Tiago Gomes deixa a dica: “Se gostas de aventura, de fugir à rotina, se consegues estar longe da tua família e dos teus amigos, se queres uma expe-riência que vais guardar para sempre (amigos em muitos paises países da Europa) vem fazer Erasmus e não pen-ses duas vezes. Mas também depende do país que escolhes. Se vais para Es-panha, presumo que seja uma aven-turazinha, na Polónia é uma grande aventura e talvez na Turquia seja uma

muito grande aventura. Tudo tem a ver com as diferenças culturais que há nos países”.

Escolas promovem programa Anualmente, o IPL envia cerca de 150 alunos para o estrangeiro, enquan-to acolhe cerca de 250 estudantes, pro-venientes de outros países. Números que o Instituto e as Escolas vão aumentan-do, através do incentivo que os serviços centrais, diversos departamentos e co-ordenadores de curso vão procurando dar aos alunos. Um dos departamentos a apostar neste intercâmbio estudantil, é o de En-genharia Informática da ESTG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão) . Pre-tende-se assim, que o aluno tenha a per-cepção que durante a sua permanência numa instituição do ensino superior estrangeira, possa ter oportunidades de evolução curricular. Segundo Filipe Mota Pinto, coordenador deste depar-tamento, o programa Erasmus permite aos alunos dois tipos de valências: a ní-vel pessoal e a nível profissional. Em ter-mos pessoais, “os alunos irão interagir com pessoas de outras culturas, crenças

e raças” o que os confrontará com “um quotidiano necessariamente diferente daquele que estão habituados”. Deste modo, o coordenador acredita que “ao saírem da sua rotina, terão de se adap-tar a novos hábitos , desde logo a come-çar pela língua”. Na prespectiva profissional, Filipe Mota Pinto, diz que o Erasmus “pro-porciona aos alunos contactos com diferentes metodologias de aprendiza-gem, de desenvolvimento e até mesmo de avaliação de problemas”. Com isto, a presença do estudante, enquanto “futuro profissional no estrangeiro, permitir-lhe-á o desenvolvimento de potenciais contactos para situações fu-turas”, acrescentou. Em relação às possibilidades de tra-balho, essas “dependem directamente do desempenho dos alunos”, refere Fi-lipe Mota Pinto. Segundo o próprio, a questão prende-se com a forma como prespectivam o Erasmus, “uns como uma oportunidade social e outros como uma oportunidade de aprendi-zagem, e exploração de novos domí-nios e contactos”.

dos no prato transforma cada especialidade numa obra de arte. O uso de “pauzinhos” a substituir os talheres tradi-cionais, juntamente com as tigelas e colheres de cerâmica são, também, um estímulo para quem desconhece a co-zinha japonesa. Alma, sabor e arte aca-bam por ser as palavras que caracterizam este restauran-te. Experimente esta arte que prende o olhar e a alma.

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ANDREIA ANTUNES E INêS LOPES

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: LUÍ

S AL

MEI

DA

“Choca-me a importância que a televisãotem na cultura ocidental”

É formado em Gestão de Empresas mas optou pelo jor-nalismo, escrevendo as suas aventuras pelo mundo. Porquê essa escolha?

Com 14 ou 15 anos, ain-da não se sabe o que se quer fazer da vida. Na altura, para ficar na mesma escola que os meus amigos, tive de escolher contabilidade. Por isso, entrei na universidade para a licen-ciatura de gestão de empresas. Rapidamente percebi que não era uma coisa que me interes-sava. Ainda estive sete meses a trabalhar como gestor de em-presas, mas fiquei ainda mais convencido que não era por aí. Escolhi então essa ideia român-tica de andar com uma mochi-la às costas à volta do mundo, a fazer um pouco de tudo o que me aparecia pela frente. Era uma ideia com consistência li-terária, pois os autores que eu gostava na minha juventude, como Hemingway, também fi-zeram um bocadinho de tudo até serem escritores. Via isso quase como um ritual de pas-sagem. E tive sorte porque fui

dos primeiros em Portugal a fazer isso.

Como iniciou a actividade de jornalista?

Fui batendo porta à porta. Queria publicar as crónicas das minhas viagens. Tinha já algum talento a escrever, o que me ajudou. A primeira revista que me aceitou foi a Grande Reportagem, do Miguel Sousa Tavares. Depois, a pou-co e pouco, foram aparecendo mais revistas e fui formando o que se pode chamar de minha carreira.

Para além das leituras dos autores que gostava, houve mais alguma coisa que lhe des-se esse espírito de aventura?

O facto da minha juventu-de ter sido nos anos 70, numa cidade como a Figueira da Foz, uma cidade aberta, onde se es-tava sempre nos parques, na praia, na serra e onde os meus pais não estavam preocupados em saber onde andava, porque toda a gente se conhecia, aju-dou. Mas também andei nos

escuteiros, praticava surf… Foi todo um conjunto de coisas que consolidou este espírito aventureiro.

Como é que financiou a sua primeira viagem?

Quando estava ainda na faculdade, em 1991, parti-cipei num concurso literário para jovens. Concorri com dois trabalhos. Um em meu nome e outro no nome de um ami-go meu [risos]. Ganharam os dois. Os dois prémios juntos deram-me dinheiro suficiente para, nas férias de verão, ir ao México.

Nas viagens que faz não tem por hábito viajar de avião. Porquê?

Sou um viajante profissio-nal. Para além de viagens, faço projectos. E cada projecto tem a sua condicionante e o seu fio condutor. Se a ideia é dar a volta ao mundo sem apanhar aviões, de facto não os apanho. Mas se falarmos de um projec-to em que o objectivo é seguir a vida do Fernão de Magalhães

e se eu quero ir à Micronésia, não vou embarcar numa nau de 1500 para lá chegar a partir do Chile. E é obvio que quando se trata de conhecer bem um itinerário, que é prioritaria-mente o meu objectivo, não faz sentido andar de avião. Há quem diga que tenho medo, mas não é verdade.

Está constantemente a sair do país para cumprir os seus projectos. Pode dizer-se que não tem uma rotina normal, um dia-a-dia igual a uma pes-soa com uma vida dita estável?

Já são 17 anos assim, nem penso nisso. Qualquer coisa que se faça durante 17 anos torna-se uma rotina. Já me parece tão rotineira a vida que levo, como a um empregado de escritório lhe parece a sua.

Quando chega a um país diferente qual é a primeira coi-sa que procura?

Vivo de sensações imedia-tas e cada país tem a sua carac-terística. E eu não procuro, as coisas caem-me em cima. Por

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Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

Gonçalo Cadilhe, jornalista / cronista de viagens

Gonçalo Cadilhe, há 17 anos que viaja

pelos quatro cantos do mundo. Rejeita o

rótulo de aventureiro, mas já visitou os cinco

continentes apenas com uma mochila

às costas. Escreve, semanalmente, uma

crónica das suas experiências no jornal

Expresso, tendo também editados

vários livros

TEXTo: AnDRé MEnDonçA E FILIPA ARAÚJo FoToS: IoLAnDA SILVA

KuRTAS

Companhia para viajarSozinho, é a melhor maneira de conhecer pessoas

o que leva sempre na mochilaO bilhete de regresso

um país perfeitoNova Zelândia, para quem nasceu lá

o melhor de uma viagemO regresso

Melhor do regressoPão, azeite e o clima temperado

exemplo, ao chegar a um país dos trópicos sinto logo aquele bafo de calor húmido. Reparo no clima. Mas, se chegar à China a primeira coisa em que reparo é nos olhos em bico das pessoas. Cada caso é um caso.

Percorreu África de Sul a Nor-te. A realidade do continente cho-ca-o?

O que me choca é ver as ima-gens que passam na televisão. Essa questão de África ser subdesenvol-vida somos nós que a vemos dessa maneira. Posso dizer, que, claro que há coisas bastante duras em África, como infra-estruturas de-gradadas e coisas do género. Mas África é um continente rico. Existe é um grande fosso entre os ricos e os pobres.

A televisão condiciona a manei-ra como vemos o mundo?

Claramente. Choca-me a im-portância que a televisão tem na cultura ocidental. Pensamos o mundo por aquilo que vemos na televisão e essa não é totalmente a realidade. A grande busca no meu percurso tem sido não ser condicionado, ter a pureza do olhar, não ir com preconceitos já predefinidos. Para isso é-me essencial não ver televisão, não ver as notícias porque, aí, só se fala de situações extremas.

Considera-se um aventureiro?Não, não me considero. Ser

aventureiro, definitivamente, não tem nada a ver com viajar e explorar o mundo. Aventura é fazer o que quer que seja quando sabemos que temos quase todas as probabilidades contra nós. Naquilo que faço há muito pou-

cas probabilidades contra mim. É um desporto de massas, mi-lhares de pessoas fazem aquilo que eu faço. O que é, realmente, uma grande aventura é pôr um filho ao mundo e conseguir que ele cresça e encontre um mun-do melhor do que aquele que temos agora.

Alguma vez se arrependeu da vida que escolheu?

Há uma frase que diz: não tenho direito de me arrepender daquilo que fiz, só tenho o direi-to de me arrepender daquilo que não tentei fazer. Chega? [risos]

Quantas línguas fala fluen-temente?

As mais fáceis. As latinas: Português, Francês, Italiano e Espanhol. E, claro, o Inglês. Mas o sorriso serve para todo mun-do, é uma língua universal.

Como está intelectualmente o nosso país?

Em relação aos anos em que eu cresci, em que tínhamos saído do 25 de Abril, o que chegava, dos adultos, aos jovens era um exem-plo de contestação, de interven-ção, de empenho, de compromis-so, de grandes lutas partidárias.

O país estava dividido em ideolo-gias. Portanto, os jovens criaram um ambiente intelectualmente efervescente. Mas, hoje em dia, os adultos já não estão metidos nis-so. Estão apenas interessados em bens materiais. Vejo que o país está muito apático. Muito empe-nhado em ter e mostrá-lo e pouco em ser e vivê-lo.

Que países aconselharia aos jovens portugueses que deci-dam fazer Erasmus?

Aconselho a irem para os pa-íses mais pobres possíveis. Para quando alguém se lembrar de se queixar que somos pobres e que nos falta tudo, pelo menos esses, que estiveram, por exemplo, na Roménia ou na Moldávia, per-cebam a sorte que é viver neste país.

Lá fora, ainda somos conhe-cidos como o país do Eusébio e da Amália?

Agora somos o país do Figo e do Cristiano Ronaldo. E é quando somos alguma coisa. Temos de reconhecer que so-mos muito pequeninos. Talvez se tivéssemos uma pizza, que é um produto mundialmente conhecido. Mas temos os pas-téis de bacalhau que não saem daqui. Não temos dimensão. Se estiver na América Latina pensam que sou brasileiro. Lá sabem que toda a gente fala espanhol menos no Brasil, em que toda a gente fala português (até na escola primária sabem isso). Quando digo que sou por-tuguês associam logo ao Brasil, não têm noção. Mas tenho or-gulho em ser português, para o bem e para o mal.

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Kultos

Videojogos para 2010

DAVID SInEIRo

Vejo que o País está muito apático. Muito empenhado em ter e mostrá-lo, e pouco em ser e vivê-lo

A grande busca no meu percurso tem sido não ser condicionado, ter a pureza no olhar

Como se as bombas do final do ano como Uncharted 2: Among Thieves, Call of Duty: Modern Warfare 2, Assassin’s Creed II e Dragon Age: Origins não bastassem, o ano de 2010 promete ser um dos mais cheios dos últimos tempos. O Akadémicos elaborou um guia rápido para te guiar nas compras de início de ano.

First-Person ShootersMuitos jogos promissores se destacam no

género mais sobrelotado desta geração, para breve está BioShock 2, a sequela de um dos jogos do ano de 2007, e um dos mais aguardados. Battlefield: Bad Company 2 seguir-se-á, assim como o novo Aliens vs. Predator. Mais para o fim do ano aguardam-se pesos pesados como o promissor Brink e o novo bebé da Xbox 360, Halo: Reach.

Open-WorldO mundo dos videojogos não tem um grande

western de referência, mas isso promete mudar com a nova aposta da Rockstar em Red Dead Redemption, um GTA do velho oeste. Mas se preferem um ambiente mais clássico, é com agrado que verão chegar às lojas Mafia II, tudo o que o jogo de O Padrinho deveria ter sido.

AventuraNão faltam grandes nomes neste género em

2010. A Xbox 360 tem os seus exclusivos de peso, o muito aguardado Tom Clancy’s Splinter Cell: Conviction e Alan Wake, o novo thriller psicológico da Remedy, que tem feito grande furor. A Playstation 3 responderá com o belíssimo The Last Guardian, mas o que é certo é que em todas as plataformas poderemos encontrar Max Payne 3, Kane & Lynch: Dog Days, Lost Planet 2, Dead Space 2, Dead Rising 2 e com sorte, Metal Gear Solid: Rising no fim do ano.

Acção2010 ainda mal começou, mas já foi nomeado

o novo rei dos jogos de acção, Bayonetta. E não vem sozinho. Kratos voltará em exclusivo à PS3 com God of War III, e dos produtores de Dead Space, chega-nos Dante’s Inferno uma adaptação muito livre da Divina Comédia de Dante. Já nas lojas também se encontra o híbrido God of War/Zelda que é Darksiders, e que está a ter grandes críticas.

RPGEste ano marca também o regresso da série

que foi a rainha dos RPGs, com Final Fantasy XIII, os RPGs japoneses enfrentam a prova de fogo face à competição severa que têm tido no ocidente, com um Final Fantasy a chegar pela primeira vez à Xbox. Xbox essa que terá já em Janeiro, em exclusivo, aquele que será em princípio um dos melhores jogos do ano, Mass Effect 2. Na PS3 poderemos receber o muito esperado Heavy Rain, e finalmente, na Europa, teremos Demon’s Souls, White Knight Chronicles, e Yakuza 3. Para todas as plataformas contaremos com os menos divulgados Alpha Protocol e End of Eternity.

Através da OTIC, Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento, o IPL está a receber, até ao próximo dia 1 de Fevereiro, ideias de negócio inovadoras. O objectivo é efectuar uma pré-selecção dos projectos com mais potencial para apresentação à platafor-ma de apoio ao empreededorismo, FINICIA, da qual o IPL é parceiro.

A tecnologia utilizada, a maturidade da ideia, o grau de inovação, o potencial de desenvolvimen-to e o perfil empreendedor dos candidatos são alguns dos critérios para a selecção de projectos. Nesta pré-selecção, ficarão apuradas cinco ideias de negócio, a apresentar numa reunião de escru-tínio de ideias, no próximo dia 3 de Fevereiro, no CEC/CCIC, Conselho Empresarial do Centro.

A ExpoSalão da Batalha apresenta-rá este ano mais uma edição do FITEC que se realizará entre 25 e 28 de Mar-ço. Com a marca IPL, este evento pre-tende reunir agentes do mercado de trabalho: empresas e entidades públi-cas de apoio à criação de empresas e emprego, estudantes e população em idade activa, instituições de ensino e formação. Em exposição estarão serviços, produtos, processos, materiais ino-

vadores e/ou de cariz tecnológico; serviços de formação profissional e ensino superior; programas de apoio a empresas; programas de ingresso na vida activa e ofertas de emprego. O público em geral é convidado a participar na exposição, no entanto esta destina-se sobretudo a alunos do ensino secundário e superior, recém-formados, bacharéis, licenciados e empresários.

08 JORNAL DE LEIRIA 28.01.2010

A Fechar

CARLA SILVA. JoAnA RoquE E MARIAnA RoDRIGuES

Golos não enganam

IPL selecciona ideias de negócio

TIAGo FIGuEIREDo

Mais um mês, e a equipa masculina de Futsal do IPL não desiludiu. Numa desloca-ção, dia 7 de Janeiro, à cidade dos estudantes, a equipa de Futsal do IPL e levou de vencida a equipa da Associação de Estudantes da Esco-la Superior de Enfermagem de Coimbra por 1 – 9, num jogo onde a magia, juntamente com o trabalho de equipa foram notórios. Menos bem estiveram dia 20 de Janeiro, uma vez que, novamente em Coimbra, se

defrontaram com a campeã universitária, onde o golo solitário de João Lopes do cur-so de Desporto e Bem-estar não chegou para os 3 da Associação Académica de Coimbra. Apesar da derrota, a equipa assegurou uma presença digna. Dia 10 de Fevereiro de 2010 haverá jogo com a AE da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, pelas 18.30h no pavilhão dos Parceiros, em Leiria.

DR

InTERnETES

útil Queres saber que con-certos haverá perto de ti? Queres saber por onde anda a tua banda/cantor favori-tos? Então visita a Agenda de Concertos Nacional onde poderás obter todas as in-formações como data, local, hora e preço.

www.epilepsiaemocional.org

agradável Para aqueles que gos-tam de apreciar uma boa fotografia, este é o site ideal. Podes encontrar fotografias de paisagens, animais, re-tratos, entre outros temas. Cada mês é feito um top 10 com as melhores fotogra-fias. Vale a pena.

www.outdoor-photos.com

Últimas

Curso Europeu de Primeiros SocorrosA delegação de Leiria da Cruz Vermelha Portuguesa abriu as inscrições para um curso de primeiros socorros destinado a todos os que preten-dam aprender a identi-ficar situações de risco e executar as técnicas de primeiros socorros adequadas. Esta for-mação será leccionada num total de 12 horas, garantindo certificado de formação e cartão de socorrista. Mais informações em www.cvpleiria.blogspot.com

Dias abertos na ESAD.CRA Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha está a promover a iniciativa Dias Abertos. O progra-ma inclui a recepção aos alunos visitantes, seguida de uma visita guiada à escola e ainda um workshop opcional na sua área de inte-resse (Teatro, Artes plásticas, Design, Som e Imagem…). Infor-mação detalhada da iniciativa e ficha de inscrição encontram-se disponíveis em www.esad.ipleiria.pt

Inscrições para mestradosEstá a decorrer até 1 de Fevereiro a segunda fase de candidaturas a oito cursos de Mestra-do nas escolas de Leiria e Peniche do Instituto Politécnico de Leiria. Ciências da Educação, Controlo de Gestão, Educação e Tecnolo-gia em Matemática, Gestão e Qualidade da Segurança Alimentar, Gestão e Sustentabi-lidade no Turismo, Intervenção para um Envelhecimento Activo, Marketing e Promoção Turística e Marketing Relacional são os cur-sos disponíveis.

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DIAnA ALMEIDA

Fórum de inovação, tecnologia, formação e emprego

FITEC regressa à Exposalão

CARLA SILVA, JoAnA RoquE, MARIAnA RoDRIGuES

SARA VIEIRA