Akademicos 43

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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 2011, de 29 de Abril de 2010 e não pode ser vendido separadamente. Ak adémicos 43 FOTO: IVO SANTOS Mikkel Solnado Músico “Não estava nada à espera do sucesso” 06 e 07 Dar a mão por uma causa 04 e 05 Voluntariado

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Edicao N.º 43 do Jornal Akademicos

Transcript of Akademicos 43

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 2011,de 29 de Abril de 2010 e não pode ser vendido separadamente.

Akadémicos43

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Mikkel solnadoMúsico

“não estava nadaà espera do sucesso”

06 e 07

Dar a mão por uma causa04 e 05

voluntariado

música21 a 30 de MaioParque da Bela Vista, LisboaRock in RioÉ no dia 21 de Maio que arranca mais uma edição do maior evento musical em Portugal, o Rock in Rio. O festival terá a duração de 5 dias, tendo início no dia 21 e prolongan-do-se pelos dias 22, 27, 29 e 30 de Maio. Esta é a 4º edição realizada em Portugal e este ano terá como destaques a cantora Miley Cyrus, assim como os já repetentes, Muse e Shakira. Para ouvir no Parque da Bela Vista em Lisboa.

13 de Maio, 21:30Teatro José Lúcio da SilvaSean Riley & The SlowridersNo próximo dia 13 de Maio, o Teatro José Lúcio da Silva recebe Sean Riley & The Slowriders para mais um concerto da tournée de apresentação do seu se-gundo trabalho, Only Time

Will Tell. O álbum lançado em Junho passado é composto por êxitos como House and Wives e This Woman, e conta com as participações de Paulo Furtado na guitarra, Filipa Cortesão no violino e as vozes do Faith Gospel Choir.

cinema27 de MaioEstreia NacionalPríncipe da Pérsia: As Areias do Tempo Prince of Persia: The Sands of Time, ou em português, Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, é o nome do mais recente fil-me da Walt Disney Pictures, cuja histó-ria é uma adaptação da sequela de jogos electrónicos e vídeo jogos lançados em 2003, pela Ubisoft. O filme, com estreia marcada para o dia 27 de Maio conta a história de um príncipe guerreiro (Jake Gyllenhaal) e de uma princesa rival (Gemma Arterton). Juntos na sua luta contra o mal, tentarão impedir que uma tempestade de areia destrua o mundo. Até 2 MaioLisboaFestival de Cinema IndieLisboa Está a decorrer em Lisboa a sétima edição do IndieLisboa. O festival de cinema, com duração de onze dias, tem como objectivo a exibição de longas e curtas-metragens nacionais e internacionais. Na edição des-te ano, estão cerca de 272 filmes em exibi-ção. O festival, que teve inicio no passado dia 22 de Abril, prolonga-se até dia 2 de Maio, nas seguintes salas: Cinema São Jorge, Cinema Londres, Cinema City Alva-lade e Culturgest.

02 JORnaL DE LEiRia 29.04.2010

DaniELa sanTOsUma agenda do mês

Director:José Ribeiro [email protected]

Director adjunto:João nazá[email protected]

coordenadora de Redacçãoalexandra [email protected]

coordenadora PedagógicaCatarina [email protected]

apoio à ediçãoalexandre [email protected]

secretariado de RedacçãoDora Matos, Filipa araújo

Redacção e colaboradoresandreia antunes, andré Mendonça, anne abreu, Carla silva, Daniela santos, David sineiro, Dora Matos, Filipa araújo, ivo santos, Joana Roque, Juliana Batista, Luciano Larrossa, Marcelo Brites, Mariana Rodrigues, Maria Pereira, Ricardo Moderno, Tiago Figueiredo, Tiago Pedro

Departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, Ldaisilda [email protected]

maquetizaçãoLeonel Brites – Centro de Recursos Multimédia EsECs–[email protected]

Presidente do instituto Politécnico de Leirianuno [email protected]

Director da esecsLuís Filipe [email protected]

Directora do curso de comunicação sociale educação multimédiaalda Mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do iPL e/ou da EsECs e são da responsabilidade exclusiva da equipa do akadémicos.

[email protected]

Vai lá, vai... Um estudo da Universidade Católica de 2008 sobre a participação dos jovens em vários aspec-tos da vida da comunidade, revela que, compa-rativamente a outros países europeus, os jovens portugueses entre os 18 e os 29 anos, apresen-tam menores níveis de pertença a associações e dedicação a movimentos de voluntariado. apenas cerca de 17 por cento dos inquiridos no âmbito da investigação afirma ter já realizado trabalho voluntário. ainda assim, observando apenas o pa-norama nacional, é nas faixas etárias mais jovens que se verifica um maior envolvimento neste tipo de acções. O estudo em questão revela ainda uma maior valorização da eficácia destas formas de participação “não convencionais” relativamente a formas de participação mais formais em sindica-tos ou partidos políticos. a importância atribuída a este tipo de envolvi-mento cívico tem sido reforçada por vários orga-nismos e acções de incentivo a uma maior par-ticipação. neste sentido, o próximo ano (2011) foi definido pela Comissão Europeia como ano

Europeu do voluntariado. Tendo por base as acções desenvolvi-das quotidianamente pela socie-dade civil, o voluntariado surge, assim, enaltecido enquanto com-ponente fundamental da vida de-mocrática. são hoje múltiplas as possibili-dades de actuação, quer em programas nacionais, quer em movimentos de cooperação internacional. Processos de apoio ao diálogo intergeracional e intercultural, protecção civil, protecção ambien-tal, direitos humanos, desenvolvimento e ajuda humanitária são apenas algumas das áreas à dis-posição de quem quer participar. Frequentemente associado ao que se faz de boa vontade e sem interesse, o voluntariado promove a solidariedade, o diálogo e a coesão social, mas – diz quem participa – que pode ter outros retor-nos, ao nível da gratificação pessoal, mas também do desenvolvimento de competências, muitas ve-zes úteis em futuros contextos profissionais.

abertura

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Recentemente, fui ver o filme português A Bela e o Paparazzo. Sem ser uma obra de arte, entretive-me. Afinal é esse o seu papel. Mas gostei ainda mais porque estava no elenco o comediante Nuno Markl, que, a meu ver, suportou grande parte do filme. Sem ser propriamente actor, esteve fantástico. Fascina-do, cheguei a casa e pesquisei mais sobre ele. Encontrei um artigo de opinião em que Markl fala sobre a juventude de hoje. Diz ele que a geração até aos 20 não conhece os valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. Sentiu-se velho quando per-guntou a um desses sub-20 se conhecia o Tom Sa-wyer. Tal como ele, que escolheu este facto para par-tir para a caracterização de uma geração “que nunca caiu de uma árvore”; não pude deixar de me lembrar da minha infância. Nasci numa aldeia onde tinha poucos amigos. Três para ser concreto. O futebol era a minha pai-xão. A minha bola e duas caixas de fruta serviram-me momentos inesquecíveis. Sim, eu era o Sporting e o Benfica. Sozinho. Entretanto ganhei coragem e construí uma bali-za. Ainda me ouço, a gritar, a olhar para a unha de sangue pisado. Maldito martelo! Mas consegui. Tempos depois, a minha bicicleta começou a levar-me para casa de um dos três amigos, que ti-nha uma baliza de futebol 5 no jardim. Nas férias de Verão, a outrora bela praia de S. Martinho do Porto, era trocada por solarengas tardes à relva. Evoluí. Ainda era apenas uma baliza, uma bola, mas agora era um 1x1 real. E o guarda-redes. Se o outro faltas-se, havia sessões de penalties, de fazer inveja ao re-cente Belenenses vs Porto para a Taça de Portugal. Além disso, brincava com ratinhos dentro de caixas de aparelhagem do meu pai, roubava moe-das de 50 e 100 escudos à minha avó para ir jogar flippers na Associação, espetava-me em pregos e farpas, “malhava” na bicicleta todos os meses, era atacado por gatos à procura de bolas entre ervas daninhas. Guardo as marcas pelo meu corpo. Mas considero que fui um miúdo feliz. Não esqueço que devo os óculos e o computador com que estou a escrever ao Championship Manager 97/98. Para quem não sabe, um simulador de ges-tão e treino de clubes de futebol. O actual Football Manager. Foram-se as bolas, as caixas, as balizas, as bicicletas... Até as tardes de sol. Tudo por um rato, um teclado e um monitor. Durante três meses, com pausa para comer e dormir, troquei tudo por meia dúzia de gritos à frente de um computador. Depois de muito choro ainda consegui um Gameboy (lem-bram-se?). Tive apenas um jogo. O Hugo, aquele sim-pático jogo do telefone apresentado por Pedro Pinto na RTP2. O resto do dinheiro foi para os óculos… Mas experienciei muito na minha pequena aldeia. Agradeço e orgulho-me dessa infância. No fundo, não tenho inveja nenhuma dos mais jovens de hoje. Aquela a que gosto de chamar, ‘Geração Morangos’. Com a idade em que eu só pensava em tácticas para o meu Championship Manager ou em que ansiava que me chegasse aquele cromo para completar a caderne-ta, eles já pensam em como vão explicar à namorada que a traíram ou a que discoteca vão sair no próximo fim-de-semana. Sinais dos tempos. Não sou melhor nem pior do que eles. Mas inte-ressa-me que homens serão amanhã, quando tudo foi oferecido e nada conquistado. A liberdade está a perder “qualidades”. Não vejo garra, nem von-tade para mudar alguma coisa. Trinta e seis anos depois dos cravos, apetece-me falar em revolução. Mas resta-me esperar para ver. E vocês?

Na minha pequena aldeia

Ká entre nós anDRé menDonça

Está a darLUciano LaRRossa

chuva não afasta estudantes da semana académica

Biclis

anDReia anTUnes e FiLiPa aRaúJo

iPL e câmara de Leiria incentivam uso de bicicletas

Através do programa Biclis, Bicicletas da Cidade do Lis, o Campus 2 do IPL (ESTG) e as Re-sidências Universitárias da sede do Instituto passaram a contar com dois postos de disponibiliza-ção automática de bicicletas para uso da comunidade académica. O projecto, resultante de uma par-ceria entre o Instituto Politécnico de Leiria e a Câmara Municipal conta, para já, com um total de 12 veículos e tem como principal objectivo a promoção de meios de deslocação sustentáveis e menos poluentes. Para utilizar as bicicletas, bas-ta fazer o registo de adesão no Posto de Controlo, no Mercado de Sant’Ana ou nos serviços cen-trais do IPL, podendo de imediato levantar a bicicleta e utilizá-la por

um período máximo de 24 horas. Ao fazer o registo, o utilizador, paga uma caução de 5 euros, valor que será devolvido quando o mesmo quiser cancelar o servi-ço. João Pedro Silva, docente da ESTG e coordenador do projecto, explica que se um aluno quiser aderir, “faz o registo, pagando a caução, e no final do curso cance-la o registo e são-lhe devolvidos os 5 euros.” Quando questionado so-bre possíveis danos nas bicicletas, o professor responde que “o aluno utilizador será responsável pelos danos causados” e informa que a manutenção das mesmas compe-te à Câmara Municipal de Leiria. A iniciativa tem tido “um fe-edback muito positivo por parte dos alunos”, revela Dora Ferreira, membro da equipa responsável

pelo projecto, acrescentando que, “se houver necessidade, serão co-locadas mais bicicletas em uso”. Cátia Meireles, aluna do ter-ceiro ano de Marketing, lamenta que o projecto “só tenha chegado agora”, mas ainda assim conside-ra que está a tempo de usufruir do serviço. Já Marisa Sousa, alu-na de Gestão, elogia o trabalho realizado e afirma que será uma utilizadora activa do ‘novo’ meio de transporte. Esta é uma iniciativa integra-da no projecto T.a.T, Students To-day and Citizens Tomorow, que en-globa três países, Itália, Portugal e Chipre, e “que conta com várias acções de alerta à população aca-démica para uso de meios de uti-lização sustentáveis”, refere João Pedro Silva.

Nem o mau tempo que se fez sentir quase durante os dez dias de festa afastou os alunos leirien-ses do momento mais esperado do ano, a Semana Académica de Leiria (SAL). Com um cartaz repleto de bandas conhecidas do público mais jovem, tais como Quim Barreiros, Blasted Mecha-nism, Pete Tha Zouk, Nemanus ou Zé Pedro dos Xutos e Ponta-pés, música e a diversão foram uma constante na tenda que, este ano, até mudou ligeiramen-te de local, passando para junto à IC2, na entrada de Leiria. Para Adrian Santos, vice-presidente da Associação de Es-tudantes da ESTG, o balanço da semana académica é bastante positivo. “Tivemos mais pesso-as do que estávamos à espera,

não apenas pelo tempo que se fazia sentir, mas também pelo cartaz”, frisa. O estudante reve-la ainda que os Blasted Mecha-nism foram, possivelmente, o grupo que “mais pessoas levou ao recinto”. “É a semana que me dá mais prazer vir a Leiria”, confessa em tom de brincadeira Rita Alves, alu-na de Educação Básica da ESECS. Para esta estudante, que não per-deu um único dia da SAL, Blasted Mechanism foi a banda que mais lhe “agradou”, mas “o mais espe-rado era mesmo o Zé Pedro”, subli-nha a estudante de 19 anos. Já para Tânia Ramos, o con-certo de Quim Barreiros foi o mais animado. “Apesar de ser música ‘pimba’, é sempre a noite mais animada”, realça a estu-

dante de solicitadoria, que ape-nas não assistiu aos últimos dias da SAL. Para além de artistas e Dj’s, a semana contou ainda com a tão esperada serenata. Foi na Sé de Leiria que os caloiros trajaram pela primeira vez e viram as suas capas traçadas pelos seus respec-tivos padrinhos. Um momento bastante aguardado por todos os estudantes e familiares, que vi-ram a cerimónia continuar mais alguns minutos ao som do fado académico. Já os finalistas tiveram no desfile o ponto alto da semana. Com muita cerveja à mistura, cada curso contou com o seu próprio carro, num percurso que começou na ESTG e terminou no Jardim Santo Agostinho.

peciais no cinema, “seja para redução de custos, ou para conseguir criar o inimaginá-vel e alterar a realidade, con-seguir transmitir a visão do realizador e artistas envolvi-dos na produção de um filme”, referindo, no entanto, que este não irá substituir o tradicio-nal cinema 2D. Havendo “ex-celentes profissionais em Por-tugal”, lamenta apenas a falta de investimento por parte do cinema português na área dos efeitos especiais. Quanto ao seu futuro, re-vela ser difícil voltar a Portu-gal para trabalhar pois, apesar de “ocupar sempre um lugar muito especial”, o nosso país não oferece ainda possibilida-des de carreira para alguém “novo e cheio de ambição”.04 JORnaL DE LEiRia 29.04.2010

Está a dar

O desejo de contribuir para a comunidade, aliado a uma busca de gratificação pessoal e profissional são al-gumas das razões que levam ao envolvimento dos jovens em programas de voluntaria-do. João Magalhães, aluno da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria, pertence ao Rotaract Clube de Alcobaça desde 2006 e refe-re que “a princípio nem sabia muito bem o que era” mas, assim que lhe foi explicado, ficou “bastante entusiasmado com a ideia de poder fazer algo útil e proveitoso”, não só para si mas para a comunidade. O Rotaract Clube faz parte de um programa do Rotary e é dirigido a jovens entre os 18 e os 30 anos. São várias as ac-ções que os membros do Rota-ract executam, entre as quais a oferta de cabazes de Natal a famílias carenciadas, o registo de dadores de medula óssea, a recolha de sangue, a reali-zação de rastreios de saúde, a promoção de eventos culturais e o apoio a grupos desfavore-cidos. João Magalhães explica ainda que para pertencer ao clube é necessário ser convi-dado por algum membro que reconheça o valor da pessoa,

“de acordo com os princípios rotários da solidariedade”. Ângela Barros, represen-tante do clube Rotaract do distrito de Leiria para Norte explica que os jovens que inte-gram a associação têm várias áreas de interesses, áreas pro-fissionais, geográficas... Têm em comum o ideal de serviço, “seja nas suas próprias comu-nidades, seja a nível interna-cional”. A responsável acres-centa ainda que as pessoas que integram o Rotaract “são pessoas que gostam das pesso-as, que privilegiam as relações interpessoais e que acreditam que pelo estabelecimento de laços de companheirismo e amizade” conseguirão um dia mudar o mundo. Recordando o seu primei-ro contacto com a associação, Mónica Ribeiro, também es-tudante da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria e membro, desde os 14 anos de idade, do Rotaract em Santo Tirso, revela que inicial-mente “não fazia a menor ideia que existia Rotary até que um dia dois jovens foram à escola fazer uma pequena apresenta-ção do que era o movimento”. Após o convite, resolveu apa-recer nas reuniões e envolver-

se nos projectos. A necessidade de fazer alguma coisa que a “preenchesse” e lhe desse “sa-tisfação pessoal”, ajudou a dar o primeiro passo. Muitas outras instituições vão incluindo a colaboração dos jovens no desenvolvi-mento das suas actividades. Samanta Bulhões, estudante do curso de Serviço Social e voluntária da Cruz Vermelha na vertente da acção social há cerca de sete meses, par-tilha da mesma opinião. Diz que se inscreveu porque para além de ser benéfico para si a nível pessoal e profissional, “sentia necessidade de fazer alguma coisa útil para outras pessoas”. Samanta revela que a Juventude da Cruz Verme-lha está, neste momento, a desenvolver vários projectos, tais como o Clang, em que através de material reciclável se criam instrumentos mu-sicais, ensinando-se depois as crianças desfavorecidas a tocar. Alimentação Saudável, cujo objectivo é induzir nas crianças alguns conceitos im-portantes sobre a alimenta-ção ou o LAPIS, um projecto de lazer e inserção social, são algumas outras actividades desenvolvidas. Já Ana Sarga-

ço, que colabora com a Cor-poração de Bombeiros Volun-tários de Pombal desde os 16 anos, explica que se inscreveu “por influência de uma amiga de turma que exaltava a adre-nalina cada vez que usava a farda para auxiliar alguém”. Com experiência na recep-ção e gestão de candidatos, Cristina Esteves Pires, Técni-ca Superior do Banco Local de Voluntariado de Leiria, afirma que os candidatos mais repre-sentados têm idades compre-endidas entre os 26-30 anos e entre os 31-35 anos, referin-do, ainda, que procuram com maior frequência projectos “re-lacionados com a promoção de actividades lúdicas, educação e reinserção social”. O Banco Lo-cal de Voluntariado tem como principal função distribuir os candidatos de acordo com os requisitos procurados por cada associação. “Todos os ci-dadãos residentes no concelho de Leiria com idade superior a 18 anos que estejam interessa-dos em realizar actividades de voluntariado nos seus tempos livres, podem inscrever-se no Banco Local de Voluntariado de Leiria preenchendo uma fi-cha de candidatura a voluntá-rios”, informa a técnica.

Campanhas que visam auxiliar aqueles que mais necessitam só atingem o sucesso

quando existem colaboradores

disponíveis. Muitos voluntários começam

por acaso, mas o entusiasmo chega

depressa.

Voluntários nas horas vagas

TexTo: caRLa siLVa, Joana RoqUe e maRiana RoDRiGUes

TiagO PEDROTAK Tomografia Axial Komputorizada

Pedro SantosDa ESAD para um mundo a 3 D

Pedro Santos, 25 anos, ex-aluno do curso de Design Grá-fico e Multimédia na Escola Superior de Arte e Design, tra-balha actualmente na Double Negative, a maior empresa de efeitos especiais da Europa. A oportunidade surgiu quando, ao publicar os seus trabalhos num fórum direccionado para conteúdos 3D, foi convidado pelo director de arte da 3D World Magazine (a maior publi-cação da área) a expor um dos seus projectos na revista, aca-bando por ser eleito como ima-gem do mês de Junho/2009. Na semana em que foi destacado, uma recrutadora da Double Ne-gative contactou-o “para saber se estava disponível para uma entrevista”. Conforme explica o ex-alu-

no, a sua paixão pela área sur-giu no segundo ano do curso durante a cadeira de computa-ção gráfica. Pedro tinha como sonho trabalhar em cinema ou videojogos e, apesar da falta de saídas profissionais em Por-tugal, acabou por conseguir trabalhar além fronteiras. Ac-tualmente a desenvolver tra-balho para o filme The Sorcerers Apprentice, Pedro considera “indescritível” a experiência de ver o trabalho ganhar vida no ecrã e revela que gostava de “trabalhar numa mega pro-dução cheia de desafios, como Avatar, para poder dar vida a coisas que só existem na ima-ginação”. O antigo aluno encara como uma “evolução natural” o aumento do uso de efeitos es-

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Fior de Latte. É o nome da nova casa de gelados, na rua João de Deus, perto da praça Rodrigues Lobo, em Leiria. Giovanni e Mas-simo Fortese são irmãos e sócios deste espa-ço que abriu portas a 18 de Fevereiro deste ano, o que foi “um grande sucesso”, contam os dois italianos. Por considerarem que “ain-da não existia uma geladaria de referência na nossa zona”, os irmãos decidiram dar azo a este negócio de gelados. Os produtos dis-tinguem-se por serem de receita artesanal, confeccionados com ingredientes naturais de origem italiana. Giovanni Fortese adian-ta que essas são as principais características de Fior de Latte e que, por isso, a casa é de Konsumo Obrigatório. Giovanni e Massimo Fortese não fecham a hipótese de expandir o sucesso dos gelados pela zona, porém esse não será um plano a curto prazo. A viver em Portugal há uns anos, pretendem continuar com a loja em Leiria e desejam que todos entrem no estabelecimen-to “sempre prontos para experimentar o que a casa lhes oferece”. Aproveitam para contar que não têm nenhum negócio idêntico na sua terra natal, justificando que em Itália exis-tem inúmeras casas como Fior De Latte. A decoração do espaço, a diversidade de sabores e o misto de cores dos gelados dão es-paço a que todos entrem com água na boca. “Ciao!”, assim se despedem sempre com um sorriso nos lábios, e assim se despediram desta vez.

FIOR DE LATTEUm doce de casa

Konsumo ObrigatórioDoRa maTosTiaGo FiGUeiReDo

Conjugar horários João Magalhães explica que “conciliar o tempo é sempre o mais complicado” e que, no seu caso, “com o trabalho e as au-las, sobra sempre pouco”. Ain-da assim, o jovem sublinha que “com um bocadinho de vontade as coisas fazem-se”. Sobre as difi-culdades do processo, o estudante revela também que a interacção “requer um certo cuidado”: “não nos devemos aproximar demais das pessoas que estamos a aju-dar senão depois não consegui-mos estar presentes para elas”. O domínio emocional é uma das justificações para a formação que muitos dos movimentos vão pres-tando aos seus colaboradores. As dificuldades na gestão do tempo, são, aliás desvalorizadas pela maioria dos voluntários. Sa-manta Bulhões refere, por exem-plo, que “não é muito difícil con-ciliar o tempo e, quando se tem vontade, as coisas parecem tor-nar-se um pouco mais fáceis”. Também Ana Sargaço afir-ma não sentir qualquer obstá-culo em conjugar as aulas com o voluntariado, acrescentando que geralmente são atribuídos

na escala três piquetes mensais, podendo-se, no entanto, “ir a qualquer hora ajudar um boca-dinho, mesmo quando a sirene não toca”. Como maior dificulda-de, Ana refere sobretudo “a falta de conhecimento e compreensão da população que, muitas vezes, não valoriza as horas dispensa-das no terreno pelos bombeiros”. Uma das ferramentas cada vez mais utilizadas na gestão dos projectos é a Internet que, segundo João Magalhães, “ajuda no encurtamento das distâncias e facilita muito a coordenação dos projectos”.

Dever cumprido Em relação ao retorno das ac-ções exercidas, João Magalhães sublinha que para além da gra-tificação pessoal, os membros do clube dispõem da possibilidade de liderar as camadas mais jo-vens do movimento rotário, de-senvolvendo competências a vá-rios níveis. A possibilidade de candida-tura a bolsas de educacionais dadas pela Fundação Rotária, intercâmbios de grupos de estu-dos e participação em diversas

palestras e acções de formação são também algumas das mais valias do trabalho voluntário. Para além disso, para João: “é bom saber que não estou só a ver o desastre do comboio, mas que estou efectivamente a tentar evi-tá-lo, ou pelo menos a atrasá-lo”. Outra vantagem reside na “experiência, companheirismo e confiança”, como explica Ana Sargaço, que refere ser “ essen-cial ouvir as experiências dos mais velhos, saber escutar um doente, aprender a respeitar o superior e fundamentalmente sa-ber cumprir as regras impostas”. Aconselhando todos os jovens a experimentar o voluntariado, Samanta Bulhões frisa que esta é uma “forma de abrir a mente para outras coisas que são tam-bém importantes para a nossa vida e que, para além disso, nos fazem sentir úteis no mundo”. “É muito bom sentir que es-tou a ser útil e que não estou parada à espera que os outros fa-çam ou resolvam alguma coisa, principalmente nos dias de hoje em que o mundo está repleto de problemas sociais e económicos”, conclui Mónica Ribeiro.

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Gostarias de ser voluntário? Onde ir e o que fazer?

A Secretaria de Estado da Juventude e Desportos disponibiliza um sítio na Internet (http://voluntariadojovem.juventude.gov.pt) que pode ser consultado por todos os interessados. Aqui, são explicados todos os detalhes relacionados com o voluntariado e com a inscrição nos vários projectos existentes. Os candidatos a voluntariado terão de responder a algumas questões como forma de apuramento para a área de intervenção mais adequada. Para fazer voluntariado é necessário fazer a inscrição no projecto escolhido e/ou apresentar o currículo, ficando este disponível para consulta das entidades promotoras. Sendo o candidato menor de idade, é necessária uma autorização do encarregado de educação para que possa proceder à inscrição.

mónica Ribeiro

”É muito bom sentir que estou a ser útil e não estou parada à espera que os outros façam ou resolvam alguma coisa

João magalhães

”Fiquei bastante entusiasmado com a possibi-lidade de fazer algo útil e proveitoso

samanta Bulhões

”Quando se tem vontade as coisas parecem tornar-se mais fáceis

ana sargaço

”Podemos ir a qualquer hora ajudar um bocadinho, mesmo quando a sirene não toca

“não sei bem de onde vem a inspiração”

Como é que a música en-tra na sua vida? A música entrou na mi-nha vida quando tinha 11 anos e ouvi os Iron Maiden pela primeira vez. A partir daí, comecei a apaixonar-me pelo Heavy Metal, co-mecei a tocar bateria numa banda rock, a cantar e a tocar ao mesmo tempo... Já na Dinamarca, interessei- -me mais pela produção de música em estúdio, foi aí que tudo começou.

A opção por cantar em inglês tem a ver com uma maior facilidade de interna-cionalização? A razão por eu ter come-çado a cantar em inglês tem a ver com o facto de eu ter es-tudado na escola inglesa de Saint Juliens em Carcavelos, e mais tarde, na escola ame-ricana em Carnaxide, por-tanto o inglês tem ocupado uma parte muito grande da minha vida.

Vamos ter possibilidade de o ouvir cantar em português e/ou dinamarquês? Eu acho que sim, que po-derá haver alguns temas em português. Tenho estado a trabalhar com o português Nanu Figueiredo, dos Mola Dudle. E tem sido interessan-te, ele está em Portugal, eu es-tou na Dinamarca, ele escreve uns textos eu faço umas pro-duções…

O seu primeiro single We Can do Anything é já um su-cesso na Dinamarca. Espera-va que fosse tão bem aceite? Eu não estava nada à espe-ra do sucesso que o We Can do Anything teve. Não era supos-to ser um single. Começou por ser um anúncio da Volkwagen na Dinamarca. Nessa altura quase só trabalhava em mú-sica para anúncios, música para televisão e para artistas dinamarqueses. Eu acho que o We Can do Anything começou a minha carreira como solista

e fez com que eu começasse a ter vontade de cantar e a fazer músicas para mim.

A música começou por ser conhecida através de um anúncio da Volkswagen, como surgiu esta oportunidade? O anúncio da Volkswagen não foi bem um sucesso aqui na Dinamarca, mas a agência de publicidade gostou tanto que me pediu para acabar o tema. Eram só 20 segundos de música e, então, eu terminei-a e eles fizeram o vídeo que se pode ver no Youtube. De facto, não era suposto eu estar a lançar um CD agora…

No videoclip dominam ima-gens que lembram a América do Sul, há informações que afir-mam que foi gravado na Colôm-bia. Porquê essa opção? Porque a agência de publi-cidade que pagou o vídeo ti-nha uns contactos na Colôm-bia, tinha uma empresa que fazia filmes e eu nessa altura

apetecia-me viajar e ir para longe e pareceu-me uma boa ideia, e fomos, estive lá uma semana e também em Nova Yorque e filmámos o vídeo.

Como foi tocar, em estreia, em Portugal, no festival Su-perbock em Stock? Tocar no festival Super Bock foi lindo. Foi a primei-ra vez que estive num palco em dez anos e foi bom voltar a Portugal com essa energia. Foi o teste, para ver o que é que funcionava e o que é que não funcionava.

Está confiante no sucesso das suas músicas em Portugal? Estou confiante. Nunca se sabe como as coisas irão ser, mas espero que Portugal gos-te do disco.

Qual a diferença entre ser músico na Dinamarca e em Portugal? Penso que não há dife-rença, porque com a tecno-

06 JORnaL DE LEiRia 29.04.2010

Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

mikkel solnado, Músico

Entre a Dinamarca e Portugal, as

oportunidades na carreira de Mikkel

solnado foram surgindo naturalmente.

Por isso, o filho do humorista Raul

solnado diz que não esperava o sucesso de

We Can do anything. O álbum deve chegar

no verão.

TexTo: maRceLo BRiTes

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07JORnaL DE LEiRia 29.04.2010

Kultos

Confronto de titãs

RicaRDo moDeRno

logia toda a gente faz música hoje em dia, não é preciso um grande estúdio. Portanto, exis-tem muito mais pessoas a fazer música, e é também muito mais fácil divulgar, com a Internet, Myspace, Facebook.

E em qual dos países existe uma maior cultura musical? Eu agora não estou muito a par da cultura musical portu-guesa. Quando vivia em Portu-gal, ouvia muito Mata Ratos, Rui Veloso, Resistência e Sérgio Go-dinho, mas neste momento estou mais a par da cultura musical dinamarquesa, que é excelente, existem montes de bandas lin-das aqui, como os Kashmir, Ane Trolle e muitos outros. Deviam tentar ouvir.

Qual o país com que mais se identifica? Eu acho que me identifico mais com Portugal, foi onde eu passei a minha infância e é onde tenho as minhas raízes.

De onde vem a inspiração para a música, sabemos que compõe e escreve? Não sei bem de onde vem a inspiração musical, só sei que quando me sento à frente do computador saí sempre algu-ma coisa, normalmente sou muito produtivo. Se quiser vi-ver disto, preciso de ser pro-dutivo, portanto a inspiração, acho que vem do dia-a-dia mas normalmente eu não preciso de pensar nisso.

Herdou alguma cultura mu-sical do seu pai? Não (risos), não herdei nada de música do meu pai. A coisa mais importante que aprendi com o meu pai foi a ser humilde. Outra coisa que ele me ensinou, foi o amor pela música e o amor pela arte, ele levava-me sempre a teatros, a concertos, e mostra-va-me músicas novas, mas can-tar (risos), cantar ele não sabia bem… era mais cómico.

Filho de um dos maiores có-micos portugueses de sempre. O Mikkel é também uma pessoa com sentido de humor? Sim tenho humor, claro que herdei humor do meu pai. Só que não sou aquele tipo que está sem-pre a contar anedotas, acho que o meu humor é mais reservado.

Como é entrar no mundo artístico quando se é filho de al-guém famoso… Há quem enten-da ser uma vantagem, abrem-se portas, outros porém apontam como factor negativo as inevitá-veis comparações. No seu caso como lida com isso? Claro que o nome do meu pai fez com que houvesse mais inte-resse na minha música, mas eu também acho que se as pessoas não gostassem não ouviam.

Para quando podemos aguar-dar o seu primeiro álbum? Eu acho que lá para o Verão. Agora estou um pouco atrasado. Como saí do estúdio onde estava e montei o meu próprio estúdio,

fez com que demorasse mais tempo, mas estou a trabalhar muito para terminar o disco an-tes do Verão.

A representação não faz parte dos seus planos? A actuação já fez parte da mi-nha vida. Frequentei uma escola de teatro há 10 anos, só que des-cobri que não era a minha área, não tinha jeito, então decidi con-centrar-me a cem por cento na música.

Qual o seu maior sonho em termos profissionais? O meu maior sonho em ter-mos profissionais é conseguir an-dar de bicicleta e tocar guitarra ao mesmo tempo (risos). Estou sempre a cair.

Para os jovens que sonham ser músicos que conselho pode deixar? O meu conselho para jovens músicos é que não desistam, es-tejam sempre a aprender música. É uma área onde não há assim muitas possibilidades de enrique-cer, portanto escrevam e toquem música porque têm vontade.

Estreia nacional no passado dia 15 de Abril, chega até nós mais um grande filme de acção e aventura repleto de efeitos especiais, cenários e seres imortais. Zeus (Liam Neeson), senhor dos deuses, con-serva todo o seu poder através da valorização e amor vindo da sua criação – o Homem. Por ou-tro lado, o seu irmão Hades (Ralph Fiennes), que se encontra no submundo, enfraquecido pelo amor que é dado a Zeus, começa a ganhar força numa altura em que os humanos diminuem a sua crença perante os deuses. Confrontos entre homens e deuses come-çam a surgir, mas estas batalhas comprome-tem a vida na Terra. Seres invadem a vida mortal e o terror instala-se. Uma esperança surge: Perseus (Sam Worthington), filho de Zeus, meio homem, meio humano torna-se na arma preciosa. Ainda muito pequeno, fora encontrado por pescadores no fundo do mar, tendo crescido com eles. Um grande poder e espírito se esconde dentro dele mas terá de o aceitar para conse-guir sobreviver e salvar o Mundo. Liderando um grupo de guerreiros, vai em busca da única arma que os pode salvar do grande monstro Kraken, uma criação de Hades capaz de acabar com todo o Homem e deixar o planeta irreconhecível. À medida que o caos se instala, o pavor aumenta nos homens e o po-der de Hades também aumenta ultrapassando a grandeza de Zeus. Este vê-se, então, obrigado a ajudar o seu filho na sua perigosa viagem. Oferecendo-lhe uma espada e um cavalo negro capaz de voar, Perseus tem tudo o que precisa para conseguir atingir o seu objectivo. Percorrendo desertos e outros locais proi-bidos, são confrontados por feras demoníacas mas a sua coragem e a dos seus homens de-monstram a força que há dentro deles.

A história é empolgante acompanhada por um ritmo não muito acelerado, embora o sus-pense esteja presente em todo o filme. Os efei-tos cinematográficos têm também um elevado detalhe e a filmagem é inovadora, cruzando sequências de movimentos de câmara e ângu-los bem estudados para proporcionar ao teles-pectador excelentes cenas de acção. Alguma violência está também presente em algumas situações, o que era indispensável num filme como este. Quanto ao som, está perfeitamente adequa-do. Cumpre bem o seu papel, mudando e acom-panhando o evoluir da história. Ideal para amantes de filmes de acção/aven-tura e para quem gosta de entrar, por algum tempo, num mundo totalmente diferente.

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O nome do meu pai fez com que houvesse mais interesse… mas também acho que se as pessoas não gostassem, não ouviam.

Títulos revalidadosno Taekwondo e Bodyboard

Depois do sucesso da iniciativa Lim-par Portugal, que no dia 20 de Março, mobilizou o país para limpar o lixo ile-galmente depositado em espaços ver-des, a organização do projecto, em con-junto com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, lança o desafio Como manter Portugal Limpo? Trata-se de um concurso de filmes, destinado a estudantes universitários, que preten-de “sensibilizar a comunidade para a necessidade de participação cívica na melhoria do ambiente”.

Para participar, basta realizar um filme de duração máxima de 8 minu-tos, com o tema Como manter Portu-gal limpo – outra qualidade de vida. Os trabalhos podem ser realizados indi-vidualmente ou em grupos de dois elementos e podem ser entregues em suporte digital até ao dia 18 de Junho. A iniciativa tem como objec-tivo fomentar a discussão de temas relevantes, bem como a articulação entre a Escola e a comunidade, defen-dendo-se que “os jovens que irão her-

dar a Terra podem contribuir para alertar os outros jovens e a comuni-dade em geral para a necessidade de todos participarem na preservação desta herança comum”. Todos os participantes irão rece-ber um certificado de participação e os autores do projecto vencedor terão possibilidade de participar durante o Verão num programa eco-sustentá-vel na Malásia. Para mais informa-ções consultar o regulamento em www.aspea.org.

08 JORnaL DE LEiRia 29.04.2010

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útil O DSLR Tips é o site in-dicado para quem acabou de comprar, ou pensa vir a comprar uma máquina fotográfica SLR. Cheio de dicas, workshops e explica-ções técnicas, este espaço é a paragem ideal para quem evita ler manuais de instruções.

http://www.dslrtips.com/

agradável Para quem gosta de ler banda desenhada japone-sa (Manga), o One Manga é um ponto de paragem obri-gatório. Com mais de 1000 séries diferentes, actuali-zadas diariamente, o difícil não é encontrar o que pro-curamos… é parar de ler!

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Últimas

congresso sobre alterações climáticasDe 27 a 29 de Maio decorre na EXPONOR, Matosinhos, o II Con-gresso Nacional sobre as Alterações Climáticas. O evento tem por objectivo promover a divulgação de traba-lhos de investigação na área, difundindo e estimulando boas prá-ticas no combate aos impactos das mudan-ças de clima. Informa-ção mais detalhada em http://clima.apea.pt. Fotografiasde Portugal e chinaEstá a decorrer no Cen-tro de Línguas e Cul-tura Chinesas (Escola Superior de Educação e Ciências Sociais) a exposição de fotografia dos alunos do Curso de Tradução e Interpreta-ção Português-Chinês/Ch i nês-Por t uguês, com o tema Olhares Cruzados. Aberta ao público até ao dia 16 de Junho, esta exposição tem expostos recortes fotográficos da China e de Portugal.

apoio à produção de curtas-metragensEstão abertas até ao próximo dia 7 de Maio as inscrições para o concurso que apoia a produção de curtas-metragens dos alunos do curso de Som e Ima-gem da ESAD.CR. Os concorrentes deverão apresentar o argumen-to, o orçamento e in-formações gerais sobre a curta-metragem. A oportunidade surge na sequência de um pro-tocolo entre a Escola e o Instituto do Cinema e do Audiovisual e os autores do projecto ven-cedor poderão receber um apoio no valor de 3 mil e quinhentos Euros. Mais informação em www.esad.ipleiria.pt.

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Realizou-se em Braga, no dia 10 de Abril, o Campeonato Nacional Universitário de Ta-ekwondo. A representar o IPL nesta modali-dade de combate, estiveram João Lino e Flávio Delgado, dois estudantes-atletas da Escola Su-perior de Arte e Design das Caldas da Rainha. Flávio Delgado atingiu as meias-finais na ca-tegoria de -74Kg, enquanto João Lino revalidou o seu título na categoria de -87Kg. O estudante do curso de Som e Imagem, que em 2009 conquis-tou o título em Aveiro, foi superior aos adversá-rios precisando de menos de 1 minuto em cada combate para derrotar os seus oponentes.

Bodyboard No Campeonato Nacional Universitário de Surf e Bodyboard, que se realizou entre os

dias 16 e 18 de Abril, na Praia da Rainha na Costa da Caparica, o IPL fez-se representar com 15 participantes oriundos das várias escolas. No surf destaque para o recém-licenciado do curso de Turismo que em 2008 conquis-tou o título universitário e ficou agora pelas meias-finais obtendo, ainda assim, a melhor classificação do IPL. Já no bodyboard, Silvano Lourenço, da ESTM, estreou-se da melhor forma, levando de vencida todos os adversários e sagrando-se Campeão Nacional Universitário 2010. A boa prestação de Silvano Lourenço bem como dos restantes bodyboarders contribuiu para que o IPL conseguisse o título de vice-campeão Na-cional Universitário.

movimento Limpar Portugal lança concurso de filmes

JULiana BaTisTa