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ALFABETIZAÇÃO CULTURAL: O ENSINO DE HISTÓRIA E O PATRIMÔNIO CULTURAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Francicélia Maria Mendonça 1 [email protected] RESUMO: Mudanças teórico-metodológicas nas ciências humanas e o compromisso da educação escolar com o tempo presente, entre outros aspectos levam à necessidade de planejamento de ações promotoras de uma educação patrimonial. Neste artigo apresentamos os resultados do projeto de pesquisa cujo intuito consistiu em investigar a importância da Educação Patrimonial para uma “alfabetização cultural” dos alunos no contexto escolar. Nesse sentido buscou-se analisar por meio do ensino de História como a Educação Patrimonial possibilita uma leitura de mundo, proporcionando uma postura crítica e atuante na (re) construção da identidade e cidadania dos alunos; compreender a identidade cultural dos alunos, em seus valores próprios em sua memória pessoal e coletiva; e, despertar a responsabilidade para a preservação do patrimônio sociocultural e respeito à diversidade. Para tanto, foi feita pesquisa bibliográfica e desenvolvida pesquisa de tipo etnográfico. A coleta dos dados com base no corpus teórico e na pesquisa de campo envolveu procedimentos como observação, diário de campo e elaboração e análise de questionários com perguntas abertas e fechadas aplicados aos educandos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Fabrício Maranhão no município de Canguaretama-RN. Partimos do pressuposto de que a escola é uma instituição que faz parte do patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por diversos patrimônios culturais, podendo assim desenvolver diálogos plurais. Dessa maneira, na execução do projeto constamos que a Educação Patrimonial pode ser considerada um instrumento voltado para a educação dos alunos e comunidade em geral referente a temas que versem sobre o conhecimento e a conservação do patrimônio cultural. Palavras-chave: Ensino de História – Educação Patrimonial – Educação Básica. Mudanças teórico-metodológicas nas ciências humanas e o compromisso da educação escolar com o tempo presente, entre outros aspectos levam à necessidade de planejamento de ações promotoras de uma educação patrimonial. Nesta busca é que a presente pesquisa em fase inicial de desenvolvimento tem como intuito investigar a importância da Educação Patrimonial para a “alfabetização Cultural” dos alunos no contexto escolar. Diante disso, questiona-se: Como o ensino de História através do víeis da educação Patrimonial possibilita, no processo de ensino-aprendizagem, a “alfabetização cultural” dos alunos da Educação Básica. Partimos do pressuposto de que a escola é uma instituição que faz parte do patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por diversos patrimônios culturais, podendo assim desenvolver diálogos plurais. O ponto de partida para a elaboração desta investigação deu-se em meio às atividades de Estágio Supervisionado de Formação de Professores de História I na Universidade Federal 1 Graduanda em História (licenciatura) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. franciceliamendonç[email protected]

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  • ALFABETIZAÇÃO CULTURAL: O ENSINO DE HISTÓRIA E O PA TRIMÔNIO CULTURAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA.

    Francicélia Maria Mendonça1

    [email protected]

    RESUMO: Mudanças teórico-metodológicas nas ciências humanas e o compromisso da educação escolar com o tempo presente, entre outros aspectos levam à necessidade de planejamento de ações promotoras de uma educação patrimonial. Neste artigo apresentamos os resultados do projeto de pesquisa cujo intuito consistiu em investigar a importância da Educação Patrimonial para uma “alfabetização cultural” dos alunos no contexto escolar. Nesse sentido buscou-se analisar por meio do ensino de História como a Educação Patrimonial possibilita uma leitura de mundo, proporcionando uma postura crítica e atuante na (re) construção da identidade e cidadania dos alunos; compreender a identidade cultural dos alunos, em seus valores próprios em sua memória pessoal e coletiva; e, despertar a responsabilidade para a preservação do patrimônio sociocultural e respeito à diversidade. Para tanto, foi feita pesquisa bibliográfica e desenvolvida pesquisa de tipo etnográfico. A coleta dos dados com base no corpus teórico e na pesquisa de campo envolveu procedimentos como observação, diário de campo e elaboração e análise de questionários com perguntas abertas e fechadas aplicados aos educandos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Fabrício Maranhão no município de Canguaretama-RN. Partimos do pressuposto de que a escola é uma instituição que faz parte do patrimônio cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por diversos patrimônios culturais, podendo assim desenvolver diálogos plurais. Dessa maneira, na execução do projeto constamos que a Educação Patrimonial pode ser considerada um instrumento voltado para a educação dos alunos e comunidade em geral referente a temas que versem sobre o conhecimento e a conservação do patrimônio cultural. Palavras-chave: Ensino de História – Educação Patrimonial – Educação Básica.

    Mudanças teórico-metodológicas nas ciências humanas e o compromisso da educação

    escolar com o tempo presente, entre outros aspectos levam à necessidade de planejamento de

    ações promotoras de uma educação patrimonial. Nesta busca é que a presente pesquisa em

    fase inicial de desenvolvimento tem como intuito investigar a importância da Educação

    Patrimonial para a “alfabetização Cultural” dos alunos no contexto escolar. Diante disso,

    questiona-se: Como o ensino de História através do víeis da educação Patrimonial possibilita,

    no processo de ensino-aprendizagem, a “alfabetização cultural” dos alunos da Educação

    Básica. Partimos do pressuposto de que a escola é uma instituição que faz parte do patrimônio

    cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por diversos patrimônios culturais, podendo assim

    desenvolver diálogos plurais.

    O ponto de partida para a elaboração desta investigação deu-se em meio às atividades

    de Estágio Supervisionado de Formação de Professores de História I na Universidade Federal

    1 Graduanda em História (licenciatura) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. franciceliamendonç[email protected]

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    2 do Rio Grande do Norte no segundo semestre de 2009, as quais giravam em torno da

    formação do professor-pesquisador em História. A proposta de formação docente trabalhada

    também pelo caminho da instrumentalização da pesquisa em educação, adota como objetivos

    “[...] a necessidade de levar o aluno-estagiário a ler e interpretar o cotidiano de uma realidade

    escolar bem como propor e executar um projeto de pesquisa em uma escola de Educação

    Básica” (AZEVEDO, 2010, p.3). Dessa forma, pode-se afirmar que “o trabalho de formação

    do docente em História pautado na pesquisa objetiva, principalmente, a melhoria do ensino da

    disciplina pelo caminho da instrumentalização do futuro professor sobre as especificidades da

    pesquisa educacional e os meandros de um cotidiano escolar” (Idem, p.9).

    Diante do exposto, este trabalho tem como objeto de estudo educação Patrimonial

    relacionada com o ensino de História. Tomar-se como campo de investigação os educandos

    do 6º ano ao 7º ano da Educação Básica da Escola Estadual Fabrício Maranhão no município

    de Canguaretama-RN. Ressaltar, que este projeto foi desenvolvido no segundo semestre do

    ano de 2010 e que objetiva Investigar como o ensino de História através do víeis da Educação

    Patrimonial possibilita no processo ensino-aprendizagem, a “alfabetização cultural” dos

    alunos na Educação Básica; analisar por meio do ensino de História como a Educação

    Patrimonial possibilita a leitura de mundo, proporcionando uma postura crítica e atuante na

    (re) construção de sua identidade e cidadania; Compreender a identidade cultural, em seus

    valores próprios em sua memória pessoal e coletiva; Despertar a responsabilidade para a

    preservação do patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade.

    A Escola Estadual Fabrício Maranhão encontra-se situada na rua Dr. Pedro Velho, S/N

    no centro da cidade de Canguaretama – RN. Segundo o gestor a escola foi construída no ano

    de 1910. Fundada como Grupo Escolar Dr. Pedro Velho foi instalada por iniciativa particular,

    passando para a administração municipal logo depois, somente em 10 de julho de 1913 teve

    seu decreto de criação sob o nº 286, passando a chamar-se Grupo Escolar Fabrício Maranhão

    e sendo administrado pelo governo Estadual. A estrutura física da escola é composta por uma

    secretaria, uma sala dos professores, sala para depositar material de expediente, salão de

    recreação, cozinha, quatro sanitários, sendo dois masculinos e dois femininos, uma sala de

    vídeo, um espaço para biblioteca necessitando de acervo de livro, um almoxarifado e seis

    salas de aulas.

    Em relação aos materiais didáticos são precários para a realização dos trabalhos

    diários, dispondo apenas de livros provenientes do PNLD – Programa Nacional do Livro

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    3 Didático e alguns materiais para uso dos professores. Ressaltar, que a escola funciona os três

    turnos e atende de 1º ao 9º ano do Ensino fundamental, com a faixa ataria de 6 até 48 anos.

    Entende-se que através da Educação Patrimonial pode-se tornar instrumento a mais no

    processo de educação que colabore com o despertar de uma consciência critica em toda a sua

    expressão – e a percepção da relação entre esse com sua identidade pessoal e cultural. Assim,

    ao acionarmos este instrumento de ação, iremos ao encontro do pensamento de Paulo Freire.

    Buscando uma “alfabetização cultural”.

    Com a busca de uma alfabetização cultural que capacite ao educando a compreender

    sua identidade cultural e a se reconhecer, de forma consciente, em seus valores próprios, em

    sua memória pessoal e coletiva.

    Dessa maneira, o ensino de história através do víeis da Educação Patrimonial poderá

    contribuir para a formação dos alunos, enquanto cidadãos conscientes da preservação e

    valorização do Patrimônio Cultural para a sua identidade pessoal e cultural.

    Do ponto de vista social a pesquisa justificar-se por considerar relevante trabalhar com

    o conceito de patrimônio na escola fortalecendo a relação das pessoas com as suas heranças

    culturais, estabelecendo um melhor relacionamento destas com estes bens, percebendo sua

    responsabilidade pela valorização e preservação do patrimônio, fortalecendo a vivência real

    com a cidadania, num processo de inclusão social.

    Vale salientar, que a Educação Patrimonial é um tema que tem como características o

    enfoque interdisciplinar, além de destacar a importância da inserção nos currículos escolares

    como tema transversal. Também poderá observar as inúmeras formas de trabalho que podem

    ser desenvolvidas que, além de prazeroso pode ser instigante.

    Além de ser um assunto, que esta ausente ou distante da sociedade, em particular do

    cotidiano escolar. E Educação Patrimonial em suas formas de mediação possibilita a

    interpretação dos bens culturais, tornando-se um instrumento importante de promoção da

    cidadania. Consequentemente gera responsabilidade na busca, na valorização e preservação

    do patrimônio.

    Em termos específicos de história a pesquisa justificar-se por considerar que o contato

    com Patrimônio Cultural de determinada civilização e grupos sociais, que viveram em um

    determinado espaço e tempo, auxiliam no sentido de que os educandos entrem em contato

    com múltiplas fontes históricas (orais, escritas e objeto da cultura material), tendo em vista, a

    compreensão do processo de construção do conhecimento histórico.

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    4 É baseado nesse enfoque que pautamos as ações desta pesquisa, o patrimônio não é

    algo sem importância, fruto de convenções sociais. É dinâmico, serve para proporcionar um

    aprofundamento nos contextos sociais, históricos e econômicos.

    Para o desenvolvimento desta pesquisa, inicialmente foi desenvolvida pesquisa

    bibliográfica com atenção a Educação Patrimonial e o ensino de História. Tal pesquisa teve,

    prosseguimento nas atividades de Estágio de formação de professores em História III, no qual

    foram utilizados procedimentos provenientes da pesquisa de tipo etnográfico (ANDRÉ,

    1995). Conforme Azevedo (2010), este trabalho de campo:

    [...] envolve a observação direta e de forma mais aprofundada possível com anotações em diário de campo bem como o desenvolvimento de outros meios para a obtenção de opiniões dos sujeitos da pesquisa. É necessário que o pesquisador não se atenha a hipóteses rígidas. A adoção de uma postura flexível é necessária para que ele perceba a possibilidade de abertura a novos encaminhamentos de pesquisa e mesmo perspectivas de análise. Somente a abertura ao universo do outro permite ao pesquisador do cotidiano escolar a possibilidade de definir ou mesmo descobrir novas categorias de análise e desenvolver novas interpretações. Em outros termos, a escuta sensível do pesquisador é imprescindível para que, neste momento do trabalho de campo, o pesquisador possa realizar as mediações entre teoria e empiria e, se o contexto o exigir, promover, inclusive, a revisão de princípios e procedimentos de pesquisa, aprimorando-os. (AZEVEDO, 2010, p.12).

    As ações foram desenvolvidas, portanto, com base em observações e uso de diário de

    campo bem como na aplicação e análise de questionários semi-estruturados. Os questionários

    serão de grande valia na pesquisa uma vez que possibilitaram não apenas perceber a visão dos

    educandos sobre patrimônio cultural e utilização das mesmas no cotidiano. Entende-se por

    questionário, conforme Gil (2002):

    [...] um conjunto de questões que serão respondidas por escrito pelo pesquisado. Seu objetivo é o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, expectativas, situações vivenciadas. Assim, construir um questionário consiste basicamente em traduzir os objetos da pesquisa em questões específicas. (GIL, 2002, p.12)

    De acordo com a visão do autor, percebe-se que um dos instrumentos para a obtenção

    de diversos saberes sobre determinado objeto de pesquisa é o questionário. Este deve ser bem

    estruturado para que o investigador possa melhor compreender e analisar as informações

    emitidas pelos pesquisados, facilitado pela organização e sistematização das informações

    colhidas.

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    5 Mostrou-se como necessário o conhecimento acerca do ambiente físico e social dos

    sujeitos da escola lócus da pesquisa. O trabalho de observação mostrou-se meio eficaz na

    compreensão desta realidade escolar. A pesquisa qualitativa em educação não se contenta

    apenas em colher dados via documentos escritos, exigi-se “olhar” os sujeitos no ambiente

    escolar, para captar aspectos que um questionário ou entrevista não forneçam.

    Vale salientar, que a metodologia da educação Patrimonial e um instrumento valioso

    para o trabalho pedagógico no contexto escolar. Para exploração do conhecimento prévios do

    aluno serão aplicados questionários, as perguntas desses questionários foram elaboradas por

    Carlos Henrique Rangel. Dessa maneira o primeiro questionário será trabalhado as seguintes

    perguntas: Você sabe o que é um bem? Quais são os seus bens? E os bens da sua família? Por

    que são importantes? Você sabe o que é cultura? O que seria um bem cultural? O que seria

    um bem cultural? Por que eles importantes? O que é patrimônio Cultural? O que é

    tombamento?Quais os bens tombados na sua cidade?

    Já no segundo questionário será elencados a História da cidade local da cidade. E com

    isso será enfatizada as seguintes perguntas: Você conhece a História de sua cidade? Como

    nasceu a sua cidade? Conte quantas praças, igrejas, escolas e cinemas existem na sua cidade?

    Você sabe onde passa o rio que passa por sua cidade? Qual a origem do nome do rio? Quais

    as festas mais importantes da cidade e onde acontecem. Em sua opinião, qual o bem cultural

    mais importante da cidade. E Por quê? O que você acha que deve ser feito para preservar os

    bens culturais de sua cidade.

    Além disso, foram solicitado aos educandos objetos que para eles representem

    patrimônio. A utilização dos objetos na sala de aula, como peças chave no desenvolvimento

    das habilidades e não simplesmente como mera ilustração. Pois, o que serão apresentados

    pelos alunos evidenciara A cultura traz em si uma multiplicidade de aspectos e significados, a

    partir daí serão apresentados por meio de recursos didáticos a evolução do conceito de

    patrimônio.

    Os conteúdos foram trabalhados de forma contextualizada, e assim, esses conteúdos

    serão articulados através de atividade como: descrição verbal ou escrita, interpretação em

    diferentes meios de expressão como pintura, escultura, dança, texto, fotografia. E assim, será

    montada uma cartilha do patrimônio cultural ilustrada.

    Resultados da Pesquisa

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    6 Através da pesquisa de campo e com base na coleta e análise dos dados recolhidos,

    observou-se ao trabalhar com educação patrimonial significa lançar mãos de um conjunto de

    ações metodológicas tendo como fim a aprendizagem relativa aos bens culturais. Tais ações

    visam ainda a promoção de atitudes de preservação do patrimônio.

    Dessa maneira, junto aos educandos do 6º e do 7º ano do Ensino Fundamental da

    Escola Estadual Fabrício Maranhão – FAMA e com base nos objetivos da pesquisa

    inicialmente foram feitos os seguintes questionamentos aos alunos do 6º ano e os resultados

    estão inseridos na Tabela 1:

    Tabela 1 – Etapas de um planejamento de atividades relativas à educação patrimonial.

    CHAVES DE RESPOSTAS PERGUNTAS

    Sim Não Um Pouco

    1- Gosta de estudar História? 25 0 5

    2- Você já ouviu falar sobre Patrimônio

    Cultural?

    17 13

    3- Você já ouviu falar sobre tombamento? 13 17

    4- Você já ouviu falar sobre Cultura? 25 1

    De acordo com as respostas que estão inseridas na tabela acima os alunos do 6º ano

    gostam de estudar história, contudo fica conversando quando a professora explica o conteúdo.

    Em relação ao segundo questionamento objetivo a turma já ouviu falar sobre Patrimônio

    Cultural nos comerciais da Rede Globo. Fica evidente, que é muito importante o trabalho da

    mídia sobre os alunos, pois é o principal acesso de informação. A partir dessa situação é

    necessário que a escola faça um trabalho para esclarecer os alunos sobre Patrimônio Cultural

    e como acontece o tombamento. O quarto questionamento objetivo os alunos sabe o conceito

    de cultura, pois eles estudam a disciplina “Cultura do RN

    Ressaltar, que o mesmo questionário foi utilizado na turma do 7º ano para identificar

    os conhecimentos prévios dos alunos e os resultados estão inseridos na tabela 2:

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    7 2 – Etapas de um planejamento de atividades relativas à educação patrimonial.

    CHAVES DE RESPOSTAS PERGUNTAS

    Sim Não Um Pouco

    1- Gosta de estudar História? 21 1 10

    2- Você já ouviu falar sobre Patrimônio

    Cultural?

    18 13

    3- Você já ouviu falar sobre tombamento? 6 27

    4- Você já ouviu falar sobre Cultura? 33 0

    De acordo com os resultados os alunos gostam de estudar História, a maioria já ouviu

    falar sabre Patrimônio Cultural, contudo não ouviu falar sobre tombamento. E assim, todos já

    ouviram falar sobre Cultura.

    Segundo o autor Lemos (2004), o qual utiliza os argumentos do professor francês

    Hugues de Varine-Boham, o Patrimônio cultural pode ser dividido em três grandes categorias

    de elementos. Primeiramente, arrola os elementos pertencentes a natureza, no meio ambiente.

    Nesta categoria, podemos citar como exemplo os rios, os peixes desses rios, os vales e

    montanhas que circundam tais rios, ou seja, os recursos naturais- o chamado hábitat natural.

    O segundo grupo de elementos refere-se ao conhecimento, às técnicas, ao saber e ao

    saber fazer. Compreende toda a capacidade de sobrevivência do homem no seu meio

    ambiente. Esta categoria inclui os elementos é o mais importante de todos por que reúne os

    chamados bens culturais que englobam toda sorte de coisa, objetos, artefatos e construções

    obtidas a partir do meio ambiente e do saber fazer.

    No que refere ao primeiro questionamento subjetivo, O que é um bem patrimonial para

    você? Quais são os seus bens? Os educandos do 6º ano elencaram que o celular era um bem

    patrimonial. Assistir televisão, escutar música, brincar e estudar faz parte do patrimônio. A

    casa, a cama, o guarda-roupa, bicicleta, perfume, vídeo-game, som, DVD, computador, as

    brincadeira de bonecas eram os bens. Outros responderam que era a família o maior bem, a

    igreja dos mártires de Cunhaú.

    Na primeira pergunta subjetiva, O que é um bem Patrimonial para você? Quais são os

    seus bens? Os alunos do 7º ano responderam é uma coisa que deve ser preservada. O bem

    Patrimonial para mim e eu ter os meus estudos e ter tudo de bom para mim. O bem

    Patrimonial é um museu histórico, uma escultura se estiver em condição de público. Meus

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    8 bens eu tenho terras, mas está em Pernambuco- cidade Itamaracá. Bem Patrimonial é ter uma

    casa boa, e uma propriedade. O bem patrimonial é o hino nacional a seleção brasileira os bens

    ação o titular e os reconhecimento internacional, a Amazônia, a maior floresta do mundo

    Ressaltar que, 15 educandos do 7º ano não responderam a primeira indagação. De

    acordo com o decreto nº 9617 de 1996 no art. 4º definir-se-á como um Bem Patrimonial, para

    os efeitos desse decreto, todo é qualquer bem que, por sua natureza, valor ou função, motivar

    variações no Ativo Imobilizado. Parágrafo único- os bens patrimoniais classificam-se em bens

    móveis, bens Imóveis e bens de natureza industrial.

    No segundo questionamento O que é Patrimônio Cultural? Os alunos do 6º ano

    responderam que patrimônio cultural era tudo que fazia parte da cultura de um povo.

    Patrimônio cultural é aquilo quando faz parte da escultura é cultura que faz parte do povo.

    Patrimônio cultural é, por exemplo, é uma casa de cultura. Patrimônio Cultural é zelado pela

    cultura. Patrimônio cultural é um artefato guardado. Patrimônio cultural são culturas

    diferentes. Patrimônio cultural são cidades com cultura como Recife, Goiás.

    Vale salientar que nesse questionamento vinte e um alunos não responderam, pois não

    sabiam definir o que era Patrimônio Cultural alguns alunos disseram que ouviram falar sobre

    Patrimônio na rede Globo de televisão, mas não sabia definir.

    Com esses resultados fica evidente que Patrimônio Cultural é um assunto, que esta

    ausente ou distante da sociedade, em particular do cotidiano escolar. Contudo, através da

    Educação Patrimonial possibilitar aos educandos o processo constante de ensino-

    aprendizagem e tendo como objeto central as ações o Patrimônio.

    De acordo com as respostas dos alunos relacionadas com os argumentos de Teixeira o

    vocabulário Patrimônio refere-se, originalmente, à herança paterna, ou seja, aos bens

    materiais transmitidos pelo pai para filhos. Daí o termo, ainda hoje, refere-se à herança

    familiar. A extensão do uso do termo como herança social aparece na França pós-

    Revolucionária, quando o Estado decide tutelar e proteger as antiguidades nacionais às quais

    era atribuído significado para a história da nação. Os conjuntos de bens entendidos como

    heranças do povo de uma nação foram então designados como Patrimônio Histórico.

    Importante observar que em sua acepção original, incluía não apenas os bens imóveis, mas

    também os bens móveis, tais como acervos de museus e documentos textuais.

    A segunda questão O que é Patrimônio Cultural? Os educandos do 7º ano elencaram

    que Patrimônio é um dever de todos ou direitos, e Cultura é uma arte ou obra. É um prédio

    histórico. Patrimônio Cultural ensinado pela professora de cultura. Patrimônio Cultural é

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    9 quando recebeu esse nome principalmente por estudar esse tema sobre mania cultura.

    Patrimônio Cultural é algo importante para um país e cidades uma escola e teatro uma estátua

    e outras que se tornam parte dos bens das pessoas é importante a preservação das partes dos

    bens das pessoas é importante a preservação dos nossos bens para que eles “existam”.

    Patrimônio Cultural tudo que foi deixado ao passado para todos. E assim, 25 alunos não

    sabiam definir o que era Patrimônio Cultural.

    Segundo Carlos Rangel Patrimônio é a soma dos bens culturais de um povo, que são

    portadores de valores que podem ser legados a gerações futuras. É o que lhe confere

    identidade e orientação, pressupostos básicos para que se reconheça como comunidade,

    inspirando valores ligados à pátria, à ética e à solidariedade e estimulando o exercício da

    cidadania, através de um profundo senso de lugar e de continuidade histórica

    No terceiro questionamento proposto para os educandos do 6º ano foi o seguinte Em

    sua opinião é possível aprendemos sobre patrimônio cultural nas aulas de história? Explique

    ou dê exemplo.

    Os alunos responderam sim, pois, já aprendi sobre os fenícios, os Gregos e eles tinham

    muitos patrimônios, tipos de estátuas, igrejas, e tudo isso faz parte da cultura deles. Em minha

    opinião é possível por meio de alguns livros de História que fala sobre esse assunto. Sim, se a

    professora tocar no assunto da cultura local. Sim estudamos os museus, o livro de história e

    outros mais.

    A partir dessas respostas dos alunos mostra que o Patrimônio Cultural pode-se ser

    trabalhado em sala de aula, tendo em vista ações educativas e de exercícios da cidadania

    efetivas, por meio de divulgação da importância do Patrimônio Cultural para todos os

    indivíduos. Desta maneira, a Educação Patrimonial é um instrumento voltado para a educação

    dos alunos que verse sobre o conhecimento e a conservação do patrimônio cultural, tendo em

    vista as informações acerca acervo cultural despertando para o senso de preservação da

    memória histórica.

    A terceira pergunta em sua opinião é possível aprendermos sobre patrimônio Cultural

    nas aulas de História? Explique ou dê exemplo. Os alunos do 7º ano responderam não. Sim

    porque seria muito bom se agente aprendesse. E se agente aprendesse agente responderia

    todas as questões. Sim porque a gente aprende mais sobre Patrimônio cultural. Sim porque

    quando agente se aprendesse patrimônio Cultural é como ser dada essa aula de história. Sim

    porque aprendemos a vida e a cultura dos povos passados como índia, Egito Antigo. Em

    minha opinião nas aulas de História os alunos não aprendem sobre patrimônio Cultural. Sim

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    10 por que histórico é exatamente isso, tudo sobre o meio histórico e os bens culturais são

    patrimônio histórico coisas que devemos ser preservadas. Ex. cristo redentor. Sim, porque

    nem todos os alunos não sabiam o que é Patrimônio Cultural. Ressaltar, que 12 alunos não

    responderam essa questão.

    Durante a execução do projeto nas duas turmas na atividade proposta para os trazerem

    um objeto que representassem um bem, os alunos do 6º ano trouxeram os seguintes objetos:

    bonecas, livro, fotografia da família, vídeo game, carro de brinquedo, e treze alunos

    esqueceram-se de trazer bem, contudo falaram dos seus bens.

    As alunas que trouxeram as bonecas falaram que é um bem, pois ganhou da avó que

    faleceu por isso representa um bem na sua vida, a outra aluna disse que a boneca é um bem,

    pois trabalhou na feira para juntar o dinheiro para comprar a boneca, pois os pais não têm

    condição de comprar a boneca.

    Os alunos que na hora do circulo mostraram o livro de História é com ele que aprende

    sobre a humanidade; outros falaram que o livro é muito importante para aprendizagem em

    História. Os alunos que trouxeram a fotografia da família elencaram que a família é base na

    vida deles, sem a família não saberia viver. Outros trouxeram o vídeo game é com esse jogo

    que se diverte todas as manhãs, por isso esse jogo é o seu bem. O aluno que trouxe o carro de

    brinquedo disse que é o bem, pois ganhou do pai dele.

    Os alunos do 7º ano trouxeram para sala de aula os seguintes objetos que representam

    um bem patrimonial: revista, fotografia da família, lápis, caderno, lápis. Os alunos são tímidos

    para falar do significado do bem para vida deles. Um determinado aluno disse que eu queria

    saber da vida, ele não queria expor a vida dele para os colegas.

    Essa atividade tem relação ao tema “Educação Patrimonial” ainda é ausente ou pouco

    comum ensinado ou distante da sociedade, em particular do contexto escolar. Vale salientar,

    que a preservação do patrimônio depende da participação e do conhecimento da sociedade em

    geral. Ênfase que a preservação do patrimônio cultural depende, principalmente, do

    conhecimento e de uma educação voltada à compreensão e valorização da diversidade.

    Durante o Estágio na atividade individual de sondagem para os alunos di 6º ano estava

    escritos as seguintes indagações: 1- O que é patrimônio cultural? 2- O que é tombamento? 3-

    O que você entende por cultura? 4- por que é importante preservar o Patrimônio cultural?5-

    Em sua opinião é possível aprendermos sobre patrimônio Cultural nas aulas de história?

    Explique ou dê exemplo.

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    11 No primeiro questionamentos as respostas dos alunos são as seguintes: Patrimônio

    cultural é a herança familiar que passa de pai para filho. Patrimônio Cultural é um bem

    valioso cultivado, cuidado e transmitido. Patrimônio Cultural faz parte de uma memória de

    um povo. Patrimônio Cultural é um lugar histórico que fica na cidade simples no tempo

    passado. Patrimônio Cultural faz parte da memória familiar. Patrimônio Cultural faz parte da

    cultura de um povo. Patrimônio Cultural referem-se à memória dos diferentes grupos.

    Nessa atividade a primeira questão o que é Patrimônio cultural? Os alunos do 7º ano

    responderam é uma herança familiar. E algum bem valioso que deve ser conservado pelas

    pessoas. Patrimônio Cultural é algum bem valioso, cultivado, conservado, cuidado e

    transmitido. Sendo o patrimônio cultural faz parte da herança comum da nação a sua

    conservação e do interesse geral da nação. Patrimônio Cultural é um familiar. O patrimônio

    Cultural é um bem valioso, cultivado, conservado, cuidado e transmitido. Esse bem pode

    expressar uma época as conquista, o estilo ou até mesmo pode contribuir pra a transformação

    da sociedade.

    E com isso, o avanço teórico-metodológico das ciências sociais levou a expressão

    “patrimônio histórico e artístico” a ser substituída por “patrimônio cultural”. Mas o que vem a

    ser uma e outra expressão? Patrimônio Histórico era entendido como bens imóveis, edificado

    e arquitetônico. Oriá lembra que sua política de preservação pelo Serviço do Patrimônio

    Histórico e Artístico Nacional - SPHAN2, desde 1937, deixou um saldo de bens imóveis

    tombados, referentes aos setores dominantes da sociedade, ou seja, foram preservadas igrejas

    barrocas, fortes militares, casas-grandes e sobrados coloniais, esquecendo-se, no entanto,

    senzalas, quilombos, vilas operárias e cortiços, por exemplo” (In: BITTENCOURT, 1998,

    131).

    Discussões sobre mudanças no conceito de patrimônio começam a ocorrer a partir dos

    anos de 1950, momento de revisionismos nas ciências sociais, mas se aceleram a partir da

    década de 1970 e 1980 com a luta preservacionista que tomava conta do país que lentamente

    se redemocratizava, vindo naquele momento a ocorrer, por exemplo, o tombamento da Serra

    da Barriga (Palmares). Passa-se, portanto, a uma ampliação do raio de alcance do que se

    considerava patrimônio, entendido sob novas bases, materializadas em uma nova expressão:

    2 Em decorrência de diversas mudanças administrativas fruto de determinações governamentais, o SPHAN teve alterada a sua denominação bem como sua estrutura de funcionamento por diversas vezes. O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN de 1936 passou a denominar-se de Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – DPHAN em 1946. Mudanças diversas ocorreram até que a última alteração ocorreu em 1994 quando os trabalhos concernentes ao patrimônio no país voltaram a fazer parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

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    12 patrimônio cultural. Este passa a ser considerado sob três aspectos: referência a elementos

    pertencentes à natureza, ao meio ambiente; ao conhecimento, às técnicas, ao saber e ao saber-

    fazer; e um terceiro aspecto, considerado o mais importante, pelo fato de reunir os bens

    culturais propriamente ditos, que englobam toda sorte de coisas, objetos, artefatos, obras e

    construções obtidas a partir do próprio meio ambiente e do saber-fazer humano. (In:

    BITTENCOURT, 1998, 133).

    A definição atual de patrimônio cultural teve origem oficial em documento elaborado

    pela Convenção sobre Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural, realizada em

    1972 e promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura

    (Unesco). Durante a Convenção a Unesco elaborou uma lista dos Patrimônios da

    Humanidade, cujo objetivo era chamar a atenção mundial e identificar as propriedades de

    valor cultural e natural universais. Dessa forma, concluí-se que os bens patrimoniais são

    aqueles que possuem um significado para o homem, podendo tais bens ter base no campo

    artístico ou científico, mas também na natureza, por exemplo. “O patrimônio cultural de uma

    dada sociedade é formado por um tripé indissociável em que se contemplam as seguintes

    dimensões: a dimensão natural ou ecológica, a dimensão histórico-artística e a dimensão

    documental”. (In: BITTENCOURT, 1998, 133).

    Desta forma, a educação Patrimonial é um instrumentos voltado para a educação dos

    alunos e comunidade em geral referentes ao tema que versem sobre o conhecimento e a

    conservação do patrimônio cultural, tendo em vista as informações acerca do acervo cultural,

    despertando para o senso de preparação da memória histórica.

    Além do mais, para o desenvolvimento dessa pesquisa trabalhado com o conceito de

    Patrimônio Cultural, nos termos que define a constituição Brasileira, fruto do revisionismo

    teórico das ciências sociais da segunda metade do século XX. Desta forma:

    Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjuntos, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer, viver; III- as criações cientificas, artísticas e tecnológicas; IV- as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaço destinados às manifestações artístico-culturais; V- os conjuntos urbanos e sítios de valores históricos, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e cientifico.

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    13 Dessa maneira, a nova Constituição abarca a moderna conceituação de patrimônio

    cultural, deixando de lado a conceituação do patrimônio denominado criticamente “pedra e

    cal” até então consagradas nos textos constitucionais anteriores.

    Dessa maneira, as respostas dos alunos do 6º ano em relação o que é tombamento é um

    livro de registro que registra o patrimônio Cultural. O tombamento é um livro que registra o

    Patrimônio Cultural. O tombamento é um registro que tem como objetivo de proteger,

    controlar e guardar. Tombamento é alguma coisa de acordo com as normas legais que valia

    registrar com o objetivo de proteger, controlar e guardar. Tombamento de bens culturais

    visando a sua preservação e restauração de interesse do estado e da sociedade.

    De acordo Carlos Rangel o tombamento é um instrumento legal, aplicado por ato

    administrativo cuja competência é atribuída, pelo Decreto- lei nº 25/37, ao poder Executivo.

    Por meio do tombamento, o valor cultural do bem é reconhecido e se institui sobre ele um

    regime especial de proteção, considerando-se a função social do mesmo. Pode ser nas

    instâncias municipal, estadual e federal, não havendo uma hierarquia entre os três níveis de

    proteção, que são de natureza suplementar.

    O tombamento não significa a perda de propriedade do bem e nem implica no

    "congelamento" deste. Ou seja, o bem pode ser vendido, comprado ou alugado, mas as

    modificações físicas somente ser realizadas mediante autorização prévia e acompanhamento

    técnico do órgão competente.

    No segundo questionamento o que é tombamento? Os alunos do 7º ano elencaram é

    alguma coisa de acordo com as normas legais equivale a registrar como objetivo de proteger,

    controlar e guardar. Tombamento é um lugar onde preservar e restaurar alguns interesses ou

    patrimônio Cultural parte da herança comum da nação. Tombamento é preservar, restaurar

    algum objeto interesse ou patrimônio cultural da sociedade.

    Na terceira indagação os alunos do 6º ano responderam que cultura é um conjunto de

    manifestações artísticas. Eu não entendo de cultura. Cultura é uma dança como coco - de-

    roda. Cultura são manifestações artísticas, sociais. Cultura é vários tipos de comidas e danças.

    Cultura é uma arte. Cultura é o conjunto de manifestações artísticas sociais, lingüísticas e

    comportamentos de um povo ou civilização.

    E com isso, segundo Sônia Jobim (2006) no blog do portal Orixás a cultura é

    fundamental para a compreensão de diversos valores morais e éticos que guiam nosso

    comportamento social. Entender como estes valores se internalizaram em nós e como eles

    conduzem nossas emoções e a avaliação do outro, é um grande desafio. Vale salientar, que a

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    14 cultura é o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o

    meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade.

    Na terceira pergunta O que você entende por Cultura? Os alunos di 7º ano

    responderam que cultura é um hábito de cultura. Cultura é o conjunto de manifestações

    artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Cultura é o

    conjunto de manifestações sociais, ou seja, música, maneira de falar, a escrita, os mitos,

    danças, invenções, formas de organização social. Cultura conserva-se a memória do que

    fomos e do que somos.

    Na quarta pergunta os alunos do 6º ano responderam que é importante preservar o

    patrimônio Cultural, pois é uma herança e um dia vai passar geração em geração. É

    importante preservar porque é uma herança que pode servi para os nossos filhos. Para que

    outros possam ver ou utilizar o patrimônio cultural que foi preservado. Para que no futuro os

    meus filhos possam ver. Para que no futuro o patrimônio seja lembrado pelo outras pessoas

    em gerações.

    Na concepção da autora Sônia Gomes é através do patrimônio que nos é deixado pelas

    gerações anteriores podemos ver a relação entre o Homem, a estrutura social e o meio

    ambiente. Essas estruturas são uma maneira de eternizar as obras do Homem. Quantos mais

    conhecimentos o Homem obter acerca do seu passado, acerca da maneira como evoluiu, mais

    facilmente pode resolver os problemas que lhe surgem no presente.

    Na quarta pergunta por que é importante preservar o Patrimônio Cultural? Os alunos

    do 7º ano responderam por que é a herança de um povo para o outro. Por que nele é guardada

    toda a cultura de um povo. Por que o patrimônio Cultural representa toda cultura de um povo

    e a memória dos diferentes grupos forma das sociedades brasileira. Quando se preserva

    legalmente e na prática o patrimônio cultural, conserva se a memória do que fomos e do que

    somos: a identidade da nação. Para que outras pessoas são novas gerações conheçam os

    patrimônios passados.

    A educação patrimonial dedica-se a “levar crianças e adultos a um processo ativo de

    conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-o para um

    melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração de novos conhecimentos, num processo

    contínuo de criação cultural” (HORTA; GRUMBERG; MONTEIRO, 1999, 6).

    O uso educacional do patrimônio cultural deve ser feito com o objetivo de desenvolver

    nos alunos capacidades intelectuais a fim de que possam compreender e construir conceitos e

    desenvolver habilidades como observar, ler, comparar, indagar, sugerir, entre outras. Esse

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    15 desenvolvimento deve ocorrer a ponto de que o aluno possa utilizar seus conhecimentos na

    prática cotidiana o que o levará a um processo de autonomia intelectual pela possibilidade de

    aquisição de condições para compreender e elaborar novos conceitos e habilidades por si

    próprio. Um caminho inicial e possível para que isso ocorra é aquele em que o professor

    levará seu aluno a interpretar os bens do patrimônio. O estudo de objetos culturais é uma das

    formas de leitura do mundo e de povos diferentes, próximos ou não da vivência do aluno

    Na quinta pergunta os alunos do 6º ano responderam por que nas aulas de História fala

    sobre um pouco de cultura. É possível aprendemos sobre Patrimônio Cultural a aula fica mais

    interessante. Por que a professora ensina patrimônio cultural para gente aprendemos mais com

    aula interessante.

    Ressaltar, que a nova lei de Diretrizes e Base da Educação nacional- Lei nº 9.394/96-

    suprimiu esse dispositivo, enfatizou, no seu art. 26, que a parte diversidade dos currículos do

    ensino fundamental e médio deve observar as características regionais e locais da sociedade e

    da cultura, o que abre espaço para a construção de uma proposta de ensino local, voltado para

    a divulgação do acervo cultural dos municípios e estados. (ORIÁ, 2001, P.142).

    Na quinta questão em sua opinião é possível aprendermos sobre patrimônio cultural

    nas aulas de História? Explique ou dê exemplo. Os alunos responderam sim, pois se

    prestamos atenção aprendemos bem direito. Sim, porque os patrimônios são dotados de

    expressivo valor para a história. Sim, por que os patrimônios são dotados de expressivo valor

    para histórias. Sim, para saber mais de patrimônio Cultural. Sim, porque História fala sobre

    coisas antigas e tem tudo haver.

    No que se refere especificamente ao professor de História, vale salientar a atuação

    deste na tarefa de “ampliação do conhecimento sobre o passado e sobre as relações que a

    sociedade estabelece com ele: como é preservado, o que é preservado e por quem é

    preservado” (BITTENCOURT, 2004, 277). Essas preocupações originam-se da necessidade

    de refletir sobre o que tem sido constituído como memória social, como patrimônio da

    sociedade e indagar se o resgate da memória de todos os setores e classes sociais se tem

    efetivado (Idem, 277).

    Atualmente, as propostas do IPHAN, estão sendo praticadas no campo fértil da

    educação que vem sendo realizado junto às escolas, buscando construir, a parte das

    experiências dos educandos e da cultura. E assim, para o desenvolvimento da pesquisa

    também trabalharemos na sala de aula com princípio da Educação Patrimonial:

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    16 Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado na Patrimônio cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. A partir da experiência e do contato direto com as evidências manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentido e significados, o trabalho cada Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens e proporcionando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo de criação cultural (HORTA; GRUMBERG; MONTEIRO, 1999, p.6)

    E assim, a Educação Patrimonial é um instrumento eficaz no processo de ensino-

    aprendizagem, pois o individuo resgata sua auto-estima através da valorização e reconquistas

    de sua própria cultura e identidade. Além disso, possibilita a interpretação dos bens culturais,

    e a valorização e preservação do Patrimônio.

    Além do mais, na execução do projeto os alunos se organizaram em grupo para

    confecção dos painéis temáticos com os seguintes temas: O Império Romano; A sociedade e a

    cultura romana (a religião, a família, os escravos); a sociedade e a cultura romana (diversão e

    cultura); a sociedade e a cultura romana o coliseu; as Mulheres Romanas

    FOTOGRAFIA 01: A confecção dos painéis pelos os alunos do 6º ano. FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva, 24, Nov, 2010

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    17 Para os alunos capricharem e estudarem na aula passada combinamos que o trabalho

    mais bem elaborado e o grupo demonstrasse que tinha estudado ganharia um prêmio. Todos

    os alunos queriam saber qual era um prêmio.

    FOTOGRAFIA 02: A confecção dos painéis pelos os alunos do 6º ano. FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva, 24, Nov, 2010

    Os alunos capricharam, demonstraram que domínio dos conteúdos, os trabalhos

    ficaram muito interessante, pois eles estavam interessados no prêmio e mostrar para turma o

    grupo que era melhor.

    FOTOGRAFIA 03: A confecção dos painéis pelos os alunos do 6º ano. FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva, 24, Nov, 2010

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    Então convidei a coordenadora pedagógica, os professores e a diretora para assistirem

    apresentação dos grupos, e em seguida para ser votado o grupo que dominava o conteúdo e o

    painel mais elaborado. Começou a apresentação, os alunos foram apresentar sem ler nenhum

    papel, demonstrando assim, que sabiam do conteúdo. Diante disso percebi que a turma

    evoluiu, pois no primeiro dia do estágio nem participava das aulas.

    FOTOGRAFIA 04: Apresentação do painel pelos os alunos do 6º ano. FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva, 24, Nov, 2010

    O grupo que foi mais bem votado pelos os professores, a diretora e coordenadora

    pedagógica foi o grupo com o tema das mulheres Romanas. Expôs o assunto com muita

    segurança, além do mais o painel ficou muito bem elaborado.

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    FOTOGRAFIA 05: O grupo mais bem votado FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva, 24, Nov, 2010

    Na hora da entrega do prêmio os alunos os grupos ficaram ansioso para saber qual era

    o prêmio. Ressaltar, que em cima do prêmio tinha uma cartinha parabenizando o grupo pelo

    esforço, agora eles dividisse o prêmio com os colegas. Então dividiram o prêmio que era

    chocolate. Despedir dos alunos com a leitura compartilhada do texto “Milho de Pipoca” do

    autor Rubem Alves. Em seguida agradeci pela colaboração do estágio.

    De acordo com Horta a Educação Patrimonial consiste em provocar situações de

    aprendizagem sobre o processo cultural e seus produtos e manifestações, que despertem nos

    alunos o interesse em resolver questões significativas para sua própria vida, pessoal e coletiva.

    O processo de ensino-aprendizagem, que tem como foco de ações a patrimônio, pode

    ser dinamizado e ampliado através da educação patrimonial. Há inúmeras ações, que podem

    ser utilizadas pelos professores, por exemplo, como peças chave no desenvolvimento dos

    currículos e não simplesmente com mera ilustra

    A turma do 7 º ano também se organizaram em grupo ficaram com os seguintes temas:

    Escravidão: captura resistência e luta; Trocas e conflitos; Os Quilombos ontem e os

    Remanescentes hoje. Senhores e Escravos; A Herança Portuguesa para cultura brasileira

    (projeto); A influência dos índios na cultura brasileira (projeto); A contribuição do escravo

    para a cultura brasileira (projeto); A contribuição do escravo para a cultura brasileira

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    20 (projeto); Jean- Baptiste Debret e Frans Pist. Biografia e quadros (que o livro enfatiza);

    Ruguendas e Albert Eckhout. Biografia e quadros (que o livro enfatiza).

    FOTOGRAFIA 6: A construção dos painéis pelos alunos do 7º ano. FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva. 24, Nov, 2010

    Ressaltar, que na aula passada tinha entregado as apostilas, e assim muitos alunos não

    vieram para aula. Outros alunos esqueceram-se das apostilas em casa. Percebe-se que nessa

    turma os alunos são muitos desinteressados, além de ser uma turma numerosa de aluno

    repetente e estão na fase da adolescência. Esses fatores dificultaram a execução do projeto.

    E assim, a turma reorganizou para a construção dos painéis. Os painéis não foram

    construídos de acordo com as normas, por isso ocasionaram a diminuição na nota do 4º

    bimestre. Depois da construção dos painéis começara as apresentações dos grupos. Todo o

    componente apresentava a sua parte no trabalho.

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    FOTOGRAFIA 7: Apresentação do painel pelo aluno do 7º ano FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva. 24, Nov, 2010

    Vale salientar, que os professores, a coordenadora pedagógica e a diretora foram

    convidadas para avaliar a apresentação do grupo e o painel. Apesar do desinteresse de alguns

    alunos. Os trabalhos ficaram muito bons. E com isso, houve a votação do grupo que

    demonstrou o domínio de conteúdo e o painel mais bem elaborado.

    FOTOGRAFIA 8: o grupo mais votado na apresentação do painel. FOTO: Francicélia Maria Mendonça da Silva. 24, Nov, 2010

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    22 Como o combinado o grupo ganhou o prêmio caixa que tinha um bilhete agradecendo

    pela participação do estágio e parabenizando pela exposição do conteúdo e a elaboração do

    painel, agora os integrante deveria dividir com os outros grupos o prêmio. Em seguida

    despedi da turma agradecendo pela colaboração de todos.

    Em termos de possibilidades de realização de uma ação educativa por meio do estudo

    do patrimônio, de acordo com o Guia de Educação Patrimonial (1999, 11), tal ação pode ser

    feita após a definição do objeto e do tema a ser estudado, o planejamento de trabalho precisa

    conter as seguintes etapas metodológicas: observação, registro, exploração e apropriação. O

    Quadro, a seguir, explicita com detalhes tais fases:

    Quadro 1 – Etapas de um planejamento de atividades relativas à educação patrimonial.

    ETAPAS RECURSOS/ATIVIDADES OBJETIVOS

    1) Observação Exercícios de percepção

    visual/sensorial, por meio de perguntas, manipulação, experimentação, medição, anotações, comparação, dedução, jogos de detetive.

    * Identificação do objeto / função / significado; * Desenvolvimento da percepção visual e simbólica.

    2) Registro Desenhos, descrição verbal ou escrita, gráficos, fotografias, maquetes, mapas e plantas baixas.

    * Fixação do conhecimento percebido, aprofundamento da observação e análise crítica; * Desenvolvimento da memória, pensamento lógico, intuitivo e operacional.

    3) Exploração Análise do problema, levantamento de hipóteses, discussão, questionamento, avaliação, pesquisa em outras fontes, como bibliotecas, arquivos, cartórios, instituições, jornais, entrevistas.

    * Desenvolvimento das capacidades de análise e julgamento crítico, interpretação das evidências e significados.

    4) Apropriação

    Recriação, releitura, dramatização, interpretação em diferentes meios de expressão como pintura, escultura, drama, dança, música, poesia, texto, filme e vídeo.

    * Envolvimento afetivo, internalização; * Desenvolvimento da capacidade de auto-expressão, apropriação, participação criativa, valorização do bem cultural.

    Cf. HORTA; GRUMBERG; MONTEIRO, 1999, p.11.

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    23 Trabalhar com educação patrimonial significa lançar mãos de um conjunto de ações

    metodológicas tendo como fim a aprendizagem relativa aos bens culturais. Tais ações visam

    ainda a promoção de atitudes de preservação do patrimônio. Para tanto, busca-se no processo

    de aprendizagem a aplicação de práticas interativas com quem aprende a fim de promover

    uma leitura eficaz e, portanto, uma compreensão consciente acerca dos bens patrimoniais.

    Considerações Finais

    Ao final do estágio na execução do projeto para além da responsabilidade do poder

    instituído, ao se falar em patrimônio e cidadania, explicitei em sala de aula para os alunos e

    desenvolver nestes o senso de direito à memória. Mas também deixamos claro o dever de

    contribuir para a manutenção do rico acervo cultural de nosso país. É por isso que questões

    relativas a uma Educação Patrimonial devem ser tratadas como alvo de estudo no processo

    ensino-aprendizagem.

    A Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao reforço da auto-estima dos indivíduos e comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural. (HORTA; GRUMBERG; MONTEIRO, 1999, 6).

    Partimos do pressuposto de que a escola é uma instituição que faz parte do patrimônio

    cultural e, ao mesmo tempo, é alimentada por diversos patrimônios culturais, podendo assim

    desenvolver diálogos plurais. A partir da execução do projeto ficou evidenciado que Educação

    Patrimonial pode ser considerada um instrumento voltado para a educação dos alunos e

    comunidade em geral referente a temas que versem sobre o conhecimento e a conservação do

    patrimônio cultural. Tendo em vista as informações acerca do acervo cultural da comunidade

    onde está inserida a escola, pode-se contribuir para despertar nos envolvidos com o processo

    ensino-aprendizagem o senso de preservação da memória histórica.

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    24 REFERÊNCIAS

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    FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a Liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terra, 10a ed., 2003, p.81.

    GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GOMES, Sônia. Patrimônio Cultural. 2006. Disponível em: < http://queluz_criativas.blogs>acesso:1 nov. 2010. HORTA, Maria de Lourdes P., GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriana Q.. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, 1999. JOBIM, Sônia. 2006. Disponível em : acesso:4 nov.2010

    LEMOS, Carlos A. C. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 2004. ORIÁ, Ricardo. Memória e História. In: BITTENCOURT, Circe. (Org.). O saber histórico em sala de aula. São Paulo: Contexto: 1998, p. 128-146. RANGEL, Carlos Henrique. Educação Patrimonial. 2007. Disponível em:acesso: 13 set. 2009. Como citar o artigo: MENDONÇA, Francicélia Maria. Alfabetização cultural: o ensino de história e o patrimônio

    cultural na educação básica. In: SEMINÁRIO DIDÁTICA E ENSINO DE HISTÓRIA. 20 a

    22 de junho de 2011. Anais. Natal, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Disponível

    em: . Acesso em: DIA mês ANO.