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Plano de Atendimento Emergencial para o Transporte de Produtos Perigosos e Poluentes Ambiental 3.1.1 & TRANSLAG TRANSP E LOG LTDA 29 de agosto de 2011 Ambiental 3.1.1 Elaboração Armando Spina Giliberti Engenheiro de Segurança do Trabalho Rodrigo Antunes Failla Analista Ambiental Pleno Adequação Marcos Koji Yamagishi Analista Ambiental Pleno

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PAE

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  • Plano de Atendimento

    Emergencial para o

    Transporte de Produtos

    Perigosos e Poluentes

    Ambiental 3.1.1

    &

    TRANSLAG TRANSP E

    LOG LTDA

    29 de agosto de 2011 Ambiental 3.1.1 Elaborao Armando Spina Giliberti Engenheiro de Segurana do Trabalho Rodrigo Antunes Failla Analista Ambiental Pleno Adequao Marcos Koji Yamagishi Analista Ambiental Pleno

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    Ambiental 3.1.1 Pgina 2

    Sumrio

    1 INTRODUO ........................................................................................................................ 4

    1.1 Objetivo do PAE................................................................................................................................. 4

    2 CARACTERIZAO DAS EMPRESAS .............................................................................. 5

    2.1 Dados Cadastrais TRANSLAG .......................................................................................................... 5

    2.1.2 Contato ............................................................................................................................................... 5

    2. 2 Dados Cadastrais Suatrans .............................................................................................................. 6

    3 REA DE ABRANGNCIA E BASES DE ATENDIMENTO ........................................... 7

    4 TELEFONES IMPORTANTES .............................................................................................. 8

    4.1 rgos externos ................................................................................................................................ 8

    4.2 IBAMA Inst. Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Naturais Renovveis.......................... 9

    4.3 rgos do Meio Ambiente ............................................................................................................. 10

    4.4 CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear ......................................................................... 11

    4.5 Centro de Informaes Toxicolgicas .......................................................................................... 11

    5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES ................................. 12

    5.1 Condutor ........................................................................................................................................... 12

    5.2 TRANSLAG ........................................................................................................................................ 13

    5.3 Central de Operaes CENOP .................................................................................................... 13

    5.4 Equipe de Atendimento Emergencial SUATRANS ................................................................... 14

    5.5 rgos Pblicos Operacionais / rgos de Apoio ...................................................................... 16

    6 ACIONAMENTO DO PLANO ............................................................................................ 16

    7 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E CONTROLE EMERGENCIAL ..................... 17

    8 FORMULRIO DE ATENDIMENTO E ACIONAMENTO DAS EQUIPES DE EMERGNCIA CENOP .................................................................................................... 18

    9 AES DE CONTROLE A EMERGNCIA ..................................................................... 19

    9.1 Desencadeamento de aes .......................................................................................................... 19

    9.1.1 Avaliao .......................................................................................................................................... 19

    9.1.2 Acionamento .................................................................................................................................... 19

    9.1.3 Aproximao, Isolamento e Avaliao dos riscos em situao de Emergncia ..................... 19

    9.1.4 Procedimentos de combate ........................................................................................................... 20

    10 PROCEDIMENTOS GERAIS POR CLASSE DE RISCO .............................................. 21

    Classe 2 - Gases (comprimido, liquefeito, liquefeito refrigerado ou em soluo) ........................... 21

    Classe 3 - Lquidos inflamveis ............................................................................................................... 23

    Classe 4 - Slidos inflamveis, substncias sujeitas a combusto espontnea e substncias que, em contato com a gua, emitem gases inflamveis.................................................................. 25

    Classe 5 - Substncias oxidantes e perxidos orgnicos .................................................................... 26

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    Classe 6 - Substncias txicas e substncias infectantes ................................................................... 27

    Classe 8 - Substncias corrosivas ........................................................................................................... 28

    Classe 9 - Substncias e artigos perigosos diversos ............................................................................ 30

    EXEMPLOS ILUSTRADOS DE CONTENO DE DERRAMES SOLO E GUA ................................... 30

    EXEMPLOS ILUSTRADOS DE CONTENO DE DERRAMES CAMINHO TANQUE ....................... 33

    11 PROCEDIMENTOS PS-EMERGENCIAIS ................................................................... 35

    11.1 Avaliao das conseqncias ........................................................................................................ 35

    11.2 Recuperao de reas impactadas ............................................................................................... 35

    11.3 Resduos ........................................................................................................................................... 36

    12 HIPTESES ACIDENTAIS IDENTIFICADAS .............................................................. 36

    12.1 Hiptese Acidental 1: Coliso / tombamento com potencial de vazamento .......................... 37

    12.2 Hiptese Acidental 2: Coliso / tombamento com vazamento ............................................ 38

    12.3 Hiptese Acidental 3: Coliso / tombamento com incndio e/ou exploso ......................... 39

    13 INCOMPATIBILIDADE QUMICA .................................................................................. 40

    13.1 Tabela de Incompatibilidade Qumica no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos (Classes 2, 3, 4, 5, 6, 8 e 9). ........................................................................................................ 41

    14 LEGISLAO INCIDENTE ................................................................................................ 42

    15 MANUTENO DAS INFORMAES ............................................................................ 43

    15.1 Divulgao do Plano ....................................................................................................................... 43

    15.2 Treinamentos ................................................................................................................................... 43

    15.3 Atualizao ....................................................................................................................................... 43

    ANEXOS ........................................................................................................................................... 44

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    1 INTRODUO

    1.1 Objetivo do PAE

    Este Plano de Emergncia tem como objetivo o atendimento a Emergncias no Transporte de Produtos Perigosos em todo o Territrio Nacional, plano esse gerenciado e elaborado pela SUATRANS e TRANSLAG, para:

    Orientar pessoas e equipes responsveis pelo atendimento a emergncias, definir as aes a serem adotadas e os recursos humanos e materiais disponveis.

    Atuar de forma organizada e eficaz em situaes de emergncia para que a estratgia de combate implementada possa neutralizar os efeitos do derramamento ou minimizar suas conseqncias.

    Identificao, controle e extino das situaes emergenciais, no menor espao de

    tempo possvel.

    Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a populao da rea afetada, meio ambiente, equipamentos da TRANSLAG e de terceiros.

    O Plano de Emergncia para Transporte de Produtos Perigosos contempla as hipteses acidentais identificadas, suas conseqncias e medidas efetivas para o desencadeamento das aes de controle em cada uma dessas situaes.

    O Plano de Emergncia para Transporte de Produtos Perigosos contempla tambm os procedimentos pr-utilizados e recursos humanos / materiais, de modo a propiciar as condies para adoo de aes rpidas e eficazes para fazer frente aos possveis acidentes causados durante o transporte terrestre de produtos perigosos e poluentes.

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    2 CARACTERIZAO DAS EMPRESAS

    2.1 Dados Cadastrais TRANSLAG Razo Social: TRANSLAG TRANSP E LOG LTDA Nome Fantasia: TRANSLAG Endereo: Rua Harmindo Hahne, 153 CEP: 06210-090 Bairro: Presidente Altino Cidade: Osasco Estado: SP CNPJ: 06.203.406/0001-58 IE: 492.551.953.117

    2.1.2 Contato Responsvel: Valdemar Tel: (62) 8139-4888 E-mail: [email protected]

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    2. 2 Dados Cadastrais Suatrans Razo Social: Suatrans Emergncia S.A. Nome Fantasia: Suatrans CNPJ / CGC: 11.414.555/0001/04 Inscrio Estadual: 148.933.851.112 Ramo de Atividade: Atendimento de Emergncias Qumicas e Ambientais Endereo: Rua Borges de Figueiredo, 1271 Bairro: Mooca CEP: 03110-001 Cidade: So Paulo Estado: SP Telefone: 11-3889-1 311 E-mail: [email protected] Telefone EMERGNCIA 24 Horas: 0800 726 7378 - CENOP 0800 17 2020 / 0800 707 7022 - CECOE Empresa brasileira, com sede Rua Borges de Figueiredo n 1271, Mooca - So Paulo/SP e inscrita no CNPJ sob o n 11.414.555/0001/04, que busca a preservao da vida e do meio ambiente. Com este objetivo, formou um sistema de controle e preveno de acidentes ambientais, estrategicamente distribudos pelo territrio Nacional e Internacional, disponibilizando para seus clientes solues em servios, treinamentos e produtos. Mantm ao longo dos anos padres de qualidade reconhecidos nacional e internacionalmente.

    Misso Fornecer produtos e servios que contribuam para a preservao do meio ambiente,

    patrimnio e principalmente a qualidade de vida social e ambiental do ser humano e do nosso planeta.

    Poltica de Preservao Ambiental A SUATRANS atua no mercado verde e preventivo disponibilizando servios e produtos

    relacionados proteo ambiental, do patrimnio e da vida humana. A SUATRANS, por meio de seus diretores e funcionrios se compromete em melhorar

    continuamente seus processos, de forma a preservar o meio ambiente por meio da precauo e da preveno, evitando a poluio em qualquer circunstncia e ainda se compromete em atender a todos os requisitos legais aplicveis ao seguimento do negcio envolvido e qualquer outro requisito que de alguma forma esteja relacionado aos processos envolvidos em nosso propsito.

    Proteger o meio ambiente por meio da destinao de resduos, qualidade dos servios

    prestados, capacitao profissional dos funcionrios envolvidos em nosso propsito e atendimento as normas e leis ponto fundamental em nosso gerenciamento do sistema integrado de gesto ambiental.

    Compromisso Nosso compromisso o de buscar continuamente a melhoria da nossa estrutura de

    recursos materiais e humanos, garantindo a qualidade nos servios prestados, buscando a preservao da vida e do meio ambiente e satisfazendo todos os nossos clientes.

    Comprometimento com a Sade, Segurana e Meio Ambiente Consolidando sua posio no mercado, nas atividades de atendimento a emergncias

    qumicas e preveno/proteo ambiental, a SUATRANS adota mais uma iniciativa de vanguarda, sendo a primeira empresa do ramo a se tornar parceira da ABIQUIM, assinando o termo de adeso e se tornando signatria do programa Atuao Responsvel.

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    3 REA DE ABRANGNCIA E BASES DE ATENDIMENTO

    A Suatrans atender as emergncias em territrio nacional disponibilizando tcnicos para atendimento 24 horas por dia e 365 dias por ano.

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    4 TELEFONES IMPORTANTES

    4.1 rgos externos

    Observao: Os telefones de emergncia desta tabela podem sofrer alteraes. As atualizaes

    esto disponveis nos sites da DEFESA CIVIL e da PRF.

    REGIO UF CIDADE DDD DEFESA CIVIL POLCA RODOVIRIA FEDERAL

    Sude

    ste

    SP So Paulo 11 2193-8335 / 8666 / 8888 2795-2300

    MG Belo Horizonte 31 3290-6000 / 6004 3064-5300

    RJ Rio de Janeiro 21 3399-4409 3503-9000 / 9002

    ES Vitria 27 3735-4033 3212-6900 / 6904

    Sul

    PR Curitiba 41 3350-2607 / 2733 3535-1910

    SC Florianpolis 48 4009-9816 / 3244-0600 3251-3200

    RS Porto Alegre 51 3210-4219 3375-9700

    Centro-O

    este

    DF Braslia 61 3414-5869 3394-5112

    GO Goinia 62 3201-2001 / 2002 3216-8800

    MT Cuiab 65 3314-5800 / 5807 / 5804 / 5803 3928-3000

    MS Campo Grande 67 3318-1104 / 1102 / 1002 3320-3600

    Norde

    ste

    BA Salvador 71 3371-6691 / 9874 2101-2201

    SE Aracaju 79 3179-3768 / 3761 / 3769 / 3760 2107-3900

    AL Macei 82 3315-4991 / 2829 3217-9200

    PE Recife 81 3181-2138 / 2483 / 2486 / 2481 3201-0700 / 0707

    PB Joo Pessoa 83 3218-4679 / 4678 / 4677 3533-4700

    RN Natal 84 3232-1769 /1762 4009-1550 / 1553

    CE Fortaleza 85 3101-4619 / 4571 3295-3022

    MA So Luis 98 3212-1501 / 1502 32445-372 / 5390

    PI Teresina 86 3218-0477 / 3857 / 3211-0477 3233-1414

    Norte

    AM Manaus 92 3216-9375 / 9382 3216-5270

    PA Belm 91 4006-8352 / 8396 3242-1800 ramal 234 / 3222-3099

    RR Boa vista 95 2121-7600 / 7609 3621-7100 / 3624-1164

    AP Macap 96 2101-2150 / 2188 3225-9000 / 14661

    AC Rio Branco 68 3224-8984 ramal 27 3212-1200

    RO Porto Velho 69 3216-8952 3211-7800

    TO Palmas 63 3218-4732 / 4733 3215-9700

    Plan

    to

    Corpo de Bombeiros Em todo o Territrio Nacional

    Polcia Rodoviria Federal Em todo o Territrio Nacional

    Polcia Militar Em todo o Territrio Nacional

    Defesa Civil Em todo o Territrio Nacional

    ABIQIUM / PROQUIMICA 0800-11-8270

    Linha Verde - IBAMA 0800-61-8080

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    4.2 IBAMA Inst. Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Naturais Renovveis.

    REGIO UF SUPERINTENDNCIA DDD TELEFONE ENDEREO N BAIRRO CEP

    Sude

    ste

    SP So Paulo 11 3066-2633 Alameda Tiete 637 Jardim Cerqueira Csar 01417-020

    MG Belo Horizonte 31 3555-6100 / 6101 / 6104 / 6139 Av. do Contorno 8121 Cidade Jardim 30110-120

    ES Vitria 27 3089-1150 Av. Marechal

    Mascarenhas de Morais 2487 Bento Ferreira 29051-625

    RJ Rio de Janeiro 21 3077-4287 / 4294 Praa 15 Novembro, 10 andar 42 Centro 20010-010

    Sul

    PR Curitiba 41 3360-6112 / 6191 Rua General Carneiro 481 Alto da Glria 80060-150

    RS Porto Alegre 51 3225-2144 / 3214-3401 /

    3471 Rua Miguel Teixeira 126 Cidade Baixa 90050-250

    SC Florianpolis 48 3212-3300 / 3302 Avenida Mauro Ramos 1113 Centro 88020-301

    Centro-O

    este

    DF

    Braslia

    61

    3035-3453 / 3404 / 3450 SAS, Qd. 05, Lote 05, BL. H, 1 Andar Sede 70070-000

    Centro Nacional de Informaes Ambientais -

    CNIA 3316-1205

    SCEN Trecho 2 - Ed. Sede Ibama Sede 70070-000

    GO Goinia 62 3901-1931 / 1918 Rua 229 95 Setor Universitrio 74605-090

    MT Cuiab 65 3648-9100 / 9102 Av. Rubens de Mendona 5350 Bairro Morada da Serra

    78055-900

    MS Campo Grande 67 3317-2952 / 2966 Rua Padre Joo Crippa 753 Centro 79002-380

    Norte

    AC Rio Branco 68 3226-3212 / 3211 Rua Veterano Manuel de Barros 320 Abrao Alab 69.917-150

    AP Macap 96 214-1119 / 1101 Rua Hamilton Silva 1570 Santa Rita 68.950-000

    AM Manaus 92 613-3080 / 3094 / 3096 / 3277 / 3261 Rua Ministro Joo

    Gonalves De Souza s/n Centro 69.075-830

    AM Tef 97 343-2406 / 3000 / 4000 Estrada Do Aeroporto 725 Centro 69.470-000

    RR Boa Vista 95 623-9384 / 9513 / 3020 Av. Brigadeiro Eduardo Gomes

    1332 Mecejana 69.304-060

    RO Porto Velho 69 223-3607 / 3598 Avenida Jorge Teixeira 3559 Costa e Silva 78.904-320

    PA Belm 91 241-2621 / 224-5899 Avenida Conselheiro Furtado 1303 Batista Campos 66.035-350

    Norde

    ste

    AL Macei 82 241 1600 ramal 208 Avenida Fernandes Lima 4023 Gruta de Lourdes 57.000-000

    CE Fortaleza 85 3227-9081 Avenida Visconde do Rio Branco 3900 60055-172

    MA So Luis 98 3232-7288 / 3231-3010 / 3070 Avenida Jaime Tavares 25 Centro 65025-470

    PB Joo Pessoa 83 3244-3464 Av. Dom Pedro II 3284 Torre 58040-915

    PE Recife 81 3441-6338 / 5075 / 2532 / 1380 Avenida 17 de Agosto 1057 Casa Forte 52060-590

    PI Teresina 86 3233-2599 Avenida Homero Castelo Branco 2240 Jockey Club 64048-400

    RN Natal 84 3201-5840 / 4335 / 4230 / 4068

    Rua Alexandrino de Alencar

    1399 Tirol 59015-350

    SE Aracaju 79 3211-1699 / 0468 / 1573 / 1574 Av. Coelho e Campos 521 Centro 49010-720

    BA Salvador 71 3172-1750 Av. Manoel Dias da Silva 111 Pituba 41930-034

    Observao: Os telefones desta tabela podem sofrer alteraes. As atualizaes esto disponveis no site http://www.ibama.gov.br/linhaverde/

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    4.3 rgos do Meio Ambiente

    REGIO UF CIDADE RGOS PBLICOS DO MEIO AMBIENTE

    DDD TELEFONE SITE

    Centro-O

    este DF Braslia

    SEDUMA - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio

    Ambiente 61 3214-5635 / 5695 http://www.seduma.df.gov.br

    GO Goinia SEMARH - Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos 62 3265-1344 / 1300 / 1388 http://www3.agenciaambiental.go.gov.

    br/site/principal/

    MS Campo Grande

    IMASUL - Instituto de Meio Ambiente de mato Grosso do Sul

    67 3318- 5600 / 6000 / 6021 http://www.imasul.ms.gov.br

    MT Cuiab SEMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso

    65 3613-7263 - 7200 http://www.sema.mt.gov.br

    Norde

    ste

    AL Macei IMA - Instituto do Meio Ambiente

    do Estado de Alagoas 82 3315-1738 / 1747 / 1737 / 1767 | FAX: 3315-1732

    http://www.ima.al.gov.br

    BA Salvador CRA - Centro de Recursos

    Ambientais / IMA - Instituto do Meio Ambiente

    71 3117-1200 / 3117-1227 http://www.cra.ba.gov.br

    CE Fortaleza SEMACE - Superintendncia Estadual do Meio Ambiente

    85 3101-5520 / 5580 / 0800-

    275-2233 http://www.semace.ce.gov.br

    MA So Luis SEMA - Secretaria de Estado do

    Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranho

    98 3218-8965 http://www.sema.ma.gov.br/portal

    PB Joo Pessoa SUDEMA - Superintendncia de Administrao do Meio Ambiente 83 3218-5591 / 5606 / 5602 /

    5598 http://www.sudema.pb.gov.br/licencia

    mento_relacao.php

    PE Recife CPRH - Agncia Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos

    81 318 -8917 http://www.cprh.pe.gov.br

    PI Teresina SEMAR - Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hdricos

    86 3216-2038 / 2039 / 2040 http://www.semar.pi.gov.br/index.php

    RN Natal IDEMA - Instituto de Defesa do

    Meio Ambiente 84 3232-2110 / 2102 / 0800-

    281-1975 http://www.idema.rn.gov.br

    SE Aracaju ADEMA - Administrao Estadual do Meio Ambiente 79 3179 - 7314 / 7310 / 1458 /

    FAX:3179-7322 http://www.adema.se.gov.br

    Norte

    AC Rio Branco SEMA - Secretaria do Meio Ambiente do Acre 68 3223-3090 / 7129 / 8786 /

    5497 Ramal 233 http://www.ac.gov.br

    AM Manaus IPAAM - Instituto de Proteo Ambiental do Estado do Amazonas 92 3642-4724 / 3236-4145 /

    2123-6761 http://www.sds.am.gov.br/

    AP Macap SEMA - Secretaria do Meio Ambiente do Amap

    96 3212-5380 http://www.sema.ap.gov.br/

    PA Belm SECTAM - Secretaria Executiva de

    Cincia, Tecnologia e Meio Ambiente

    91 3184-3322 / 3315 / 3329 http://www.sectam.pa.gov.br

    RO Porto Velho SEDAM - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental 69 3216-1063 / 1080 http://www.sedam.ro.gov.br

    RR Boa vista FEMACT - Fundao Estadual de

    Meio Ambiente, Cincia e Tecnologia de Roraima

    95 2121-9176 / 9152 / 9191 /

    9192 http://www.femact.rr.gov.br

    TO Palmas NATURATINS - Instituto Natureza do Tocantins 63 3218-2600 http://naturatins.to.gov.br

    Sude

    ste

    ES Vitoria IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente 27 3136-3498 / 3501 / 3481 http://www.iema.es.gov.br/

    MG Belo Horizonte FEAM - Fundao Estadual do Meio

    Ambiente 31 3219-5000 http://www.semad.mg.gov.br/

    RJ Rio de Janeiro FEEMA - Fundao Est de

    Engenharia do M.A. 21 3891- 3411 / 3412 / 3366 / 2334-7910 / 8596-8770

    http://www.inea.rj.gov.br/index/index.asp

    SP So Paulo CETESB 11 3133-4000 / 0800-113-560 http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/atuacao/emergencia_b.asp

    Sul

    PR Curitiba IAP - Instituto Ambiental do Paran

    41 0800-6430304 / 3213-3700 /

    FAX: 3333-6161 http://www.iap.pr.gov.br/

    RS Porto Alegre FEPAM - Fundao de Proteo Ambiental Henrique Luiz Roessler 51 9982-7840

    http://www.fepam.rs.gov.br/licenciamento/home/home.asp

    SC Florianpolis FATMA - Fundao do Meio Ambiente 48 3216-1700 Emergncias:

    Disque apenas 1523 http://www.fatma.sc.gov.br/servico/lic

    enciamento.htm

    Observao: Os telefones de emergncia desta tabela podem sofrer alteraes. As atualizaes esto disponveis nos sites sob responsabilidade dos mesmos.

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    4.4 CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear

    CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear

    DDD Telefone(s) Perodo Horrio Departamento

    21 2442-2539 2 6 feira 08:00 s 17:00 horas DIEME - Diviso de Atendimento a Emergncias Radiolgicas 21 2442-2548 2 6 feira 08:00 s 17:00 horas FAX

    21 2442-2937 2 6 feira 08:00 s 17:00 horas Diretoria do IRD - Instituto de Radioproteo e Dosimetria

    21 9218-6433 Fins de Semana / Feriados 24 horas Plantonista da DIEME

    21 9218-6432 Fins de Semana / Feriados

    24 horas Plantonista da DIEME

    21 9218-6602 Fins de Semana /

    Feriados 24 horas Chefe da DIEME

    21 9218-6548 Fins de Semana / Feriados 24 horas Diretor do IRD

    Observao: Os telefones de emergncia desta tabela podem sofrer alteraes. As atualizaes esto disponveis nos sites sob responsabilidade dos mesmos.

    4.5 Centro de Informaes Toxicolgicas

    Centros de Informaes Toxicolgicas

    UF CIDADE RGO / CENTRO / HOSPITAL DDD Telefone FAX

    MG Belo Horizonte Servio de Toxicologia de Minas Gerais - Hospital Joo XXIII 31 3239-9224 / 3239-9223 / 3239-9308 / 3224-4000 3239-9260

    RS Porto Alegre Centro de Informaes Toxicolgicas do Rio Grande do Sul 51 3217-1751 / 0800 78 02 00 3217-9067

    PE Recife Centro de Assistncia Toxicolgica de

    Pernambuco - Hospital da Restaurao - 1 andar

    81 3421-5444 R. 151 3421-5927

    RJ Rio de Janeiro Centro de Controle de Intoxicaes do Rio de Janeiro - Hospital Universitrio

    Clementino Fraga Filho 21 2573.3244/2290-3344 2573-7079

    BA Salvador Centro de Informaes Anti-Veneno da Bahia - CIAVE - Hospital Geral Roberto

    Santos 71

    387-3414 / 387-4343 / 0800 284 43 43 387-3414

    SP So Paulo

    Centro de Controle de Intoxicaes de So Paulo - Hospital Municipal Dr. Artur

    Ribeiro de Saboya

    11 5012-2399 / 5012-5311 /

    0800 771 37 33

    Observao: Os telefones de emergncia desta tabela podem sofrer alteraes. As atualizaes

    esto disponveis nos sites sob responsabilidade dos mesmos.

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    5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADES

    5.1 Condutor

    Sempre possuir a carteira do curso MOPP e em caso de emergncia dever seguir as diretivas do envelope de transporte, sempre utilizar o equipamento de proteo individual compatvel com o(s) produto(s) transportado(s) e sempre que possvel sinalizar e isolar a rea, eliminar ou manter afastadas todas as fontes de ignio, entregar a(s) ficha(s) de emergncia aos socorros pblicos e comunicar o fato imediatamente a TRANSLAG e/ou contratante do servio, Corpo de Bombeiros e rgos de Controle de Trfego/Trnsito.

    Figura 1 - Frente do Envelope de Transporte - Ilustrativo

    Figura 2 - Verso do Envelope de Transporte - Ilustrativo

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    5.2 TRANSLAG

    Coordenador do Plano

    Trata-se de um colaborador da TRANSLAG, com poderes e autonomia para tomada de decises e sempre disponvel para contatos durante sua atuao na empresa. O mesmo poder designar substitutos com igualdade de poder. o responsvel pela divulgao da ocorrncia no mbito da empresa e acionamento das equipes. um profissional que possui conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuao de sua empresa.

    O Coordenador do Plano deve:

    Manter-se informado do andamento das aes da Equipe de Atendimento Emergencial e se necessrio, acionar outros recursos.

    Conhecer toda a operao de resgate, participar, tomar decises e autorizar aes que visem a rpida resposta e o bom andamento da ocorrncia.

    Equipe de Apoio

    composta por diversos profissionais da TRANSLAG, que em funo da gravidade da ocorrncia podem se deslocar ao local para acompanhar o atendimento a emergncia.

    A Equipe de Apoio deve:

    Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial, desde que preparada e capacitada para tal.

    Responsvel por contatar a mdia

    Este contato realizado somente por colaborador designado pelo (a) TRANSLAG com autonomia e habilidade para fornecer maiores informaes sem comprometer a operao e alarmar a populao.

    5.3 Central de Operaes CENOP

    Receber comunicao telefnica da emergncia; Definir cenrio acidental inicial com base nas informaes prestadas; Acionar Inspetor de sinistro para acompanhamento no local; Inspetor de Sinistro: funcionrio designado a estar no local da ocorrncia com a

    funo de munir a CENOP de informaes e registros fotogrficos, participando no apoio logstico;

    Avaliar em virtude do cenrio e/ou informaes do Inspetor de Sinistro a necessidade de deslocamento das equipes emergenciais;

    Informar ao Coordenador do Plano da TRANSLAG; Comunicar Gestores do Contrato (GR e Comercial); Passar a gerenciar a situao centralizando informaes; Acionar rgos de Apoio e Operacionais conforme solicitao e orientao do Cliente; Fornecer informaes do produto conforme indicado na FISPQ;

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    5.4 Equipe de Atendimento Emergencial SUATRANS

    Fazem parte das equipes da SUATRANS, engenheiros, gestores e tcnicos de segurana e meio ambiente, qumicos, bilogos, gelogos, bombeiros, operadores e coordenadores de emergncia e administrativos alm de outros profissionais treinados e capacitados que possuem atribuies e procedimentos especficos para atuao em emergncias como:

    Receber do CECOE as informaes sobre a emergncia, iniciar o deslocamento para o

    local representada por seu Responsvel Tcnico e Coordenador de Emergncia, a fim de combater Emergncia e manter o CECOE informado do andamento do atendimento.

    Responsvel Tcnico da Equipe de Emergncia: Funo exercida por Tcnico capacitado, treinado e experiente para gerenciar o acidente/incidente e atuar no comando das equipes de atendimento emergencial, subsidiando os envolvidos com informaes tcnicas operacionais. Seu objetivo intermediar a interlocuo entre o Grupo de Ao formado fornecendo respaldo tcnico para o controle da emergncia. Coordenador de Emergncia Regional e de Base: Funcionrios experientes capazes de gerenciarem o atendimento das emergncias no local e internamente, auxiliando o CECOE e subsidiando os envolvidos com informaes tcnicas operacionais. Seu objetivo conduzir com segurana toda a ocorrncia, de modo que sejam minimizados os efeitos sobre a Comunidade, o Meio Ambiente, e o Patrimnio. O Coordenador de Emergncia de Base responde ao Coordenador Regional e suas atribuies so: Fazer avaliao local da extenso da emergncia, inspecionando as reas prximas,

    obtendo informaes das autoridades presentes e sempre que possvel do condutor do veculo;

    Identificar o produto envolvido; Providenciar em conjunto com as autoridades a retirada das pessoas da rea da

    emergncia, principalmente se houver derrame do produto; Isolar e sinalizar a rea de emergncia, se estas providncias j tenham sido tomadas

    avaliar a necessidade de refazer o isolamento em funo do cenrio da ocorrncia; Participar as autoridades sobre os procedimentos operacionais e atuar em conjunto

    formando o Grupo de Operao;

    Auxiliar de Atendimento: Funcionrio tecnicamente capacitado e treinado para atuar sob responsabilidade do Coordenador e do Responsvel Tcnico de Emergncia, so aptos a atuarem em qualquer tipo de Emergncia Qumica Ambiental, agem de maneira defensiva e ofensiva na Emergncia, fornecem e geram subsdios para proteger as pessoas, meio ambiente e a propriedade contra os efeitos de um possvel acidente com Produtos Perigosos. Grupo de Operao: Conjunto formado pelos rgos oficiais representado pelo Corpo de Bombeiros, rgos Ambientais, rgos Civis e Equipes de Atendimento Emergencial representada por seus Coordenadores de Emergncia e equipes de apoio representadas pelo Coordenador do Plano da TRANSLAG e demais envolvidos, suas atribuies so:

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    Identificar riscos iminentes; Dimensionar da rea atingida; Isolar fontes de calor e indicar a posio dos ventos; Em caso de vazamento estanc-lo imediatamente utilizando batoques, cunha, massa

    vedante, kit especfico (Cloro A-B-C), re-aperto de vlvulas ou outro procedimento compatvel com o cenrio e produto;

    Construir diques de conteno; Transferir produto para local seguro;

    Providenciar o aterramento de bombas e veculos; Efetuar transferncia de produto; Acompanhar servios de guincho e guindaste; Efetuar levantamento dos danos ambientais; Verificar ecossistemas na rea; Neutralizar sempre que necessrio o produto derramado e aplicar material absorvente; Aplicar todos os procedimentos estabelecidos nas instrues e nos treinamentos

    realizados; Se houver risco de contaminao do meio ambiente comunicar imediatamente o CECOE

    e Coordenador de Emergncia; Acondicionar resduos; Execuo de Aes de Rescaldo - Limpeza e descontaminao do local e destinao do

    resduo (conforme solicitao do cliente); Elaborar relatrios;

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    5.5 rgos Pblicos Operacionais / rgos de Apoio

    Defesa Civil Aes de combate a emergncia e coordenao geral; rgo Ambiental Aes para controle dos impactos ambientais; Corpo de Bombeiros Aes de combate a emergncia e coordenao geral; Polcia Rodoviria Aes de isolamento, comunicao e controle de trfego; rgos de Trnsito operar sistema virio e mobilizar recursos para apoio aos trabalhos

    de campo. Prefeitura Aes auxiliares na locao de recursos suplementares e comunicao com a

    populao; Departamento de gua e Saneamento Bsico Aes de confinamento hidrulico; SAR Secretaria Municipal das Administraes Regionais mobilizao de recursos para

    apoio aos trabalhos de campo; SMS Secretaria Municipal de Sade Apoio as vtimas com apoio dos Bombeiros; ABIQUIM Associao Brasileira da Indstria Qumica PRQUIMICA; PRODIR Processo Distribuio Responsvel;

    6 ACIONAMENTO DO PLANO Todo acidente por mais simples que seja, envolvendo produtos perigosos e

    poluentes, inspira cuidados para que a comunidade e meio ambiente estejam constantemente e integralmente protegidos. Estes acidentes devem ser avaliados, caso a caso, pelas autoridades competentes e rgos ambientais responsveis, presentes no local.

    fundamental que partamos da premissa que em se tratando de produto perigoso, por mais simples que seja a ocorrncia, deve-se acionar rgos oficiais de controle e a Suatrans e/ou atravs da CENOP 0800 726 7378. Acionamento e deslocamento da Equipe de Atendimento Emergencial Acionamento da Equipe de Emergncia via CENOP 0800 726 7378; A CENOP arregimenta o mximo de informaes possveis, tais como: Local exato do acontecimento; Produto transportado; Veculos e pessoas envolvidos;

    Presena de vtimas no local; Descrio do acidente; Presena de rgos oficiais responsveis, Representantes da empresa transportadora; Existncia de vazamento no local, quantidade de produto transportado e derramado;

    Comunicao da CENOP ao coordenador de emergncia da Suatrans de planto e coordenador do plano da TRANSLAG;

    As comunicaes dos acidentes so direcionadas ao Gerente e coordenador de emergncia, na indisponibilidade do mesmo, delegada a funo ao coordenador substituto de emergncia, pr-definido. Durante a semana, finais de semana e feriados, so feitas escalas de coordenadores e equipes, disponibilizando atendimento 24 horas por dia e 365 dias por ano.

    Coordenador de emergncia da Suatrans analisa os riscos que o produto pode acarretar, e baseado nas concluses, prepara a equipe e os recursos a serem disponibilizados, contata e posiciona os responsveis da empresa contratante. Objetivando otimizar o tempo de resposta do atendimento.

    A equipe desloca-se o mais rpido possvel at o local do acidente.

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    13 Cliente

    acompanha via

    SGS

    S N

    S N

    Transportadora Pamcary Cliente EPAE Comentrios

    1- Pamcary ou EAE acionada pelo(s): Transportador, Condutor, Cliente, Autoridades ou Terceiros.

    2- A Pamcary e a EAE em conferencia entre as Centrais, faz a Anlise preliminar do Acidente de acordo com as informaes obtidas atravs do Comunicante.

    3- A EPAE define o Cenrio da Emergncia.

    4- A EAE define a necessidade de deslocar sua Equipe para o local do evento.

    5- O CENOP desloca Inspetor e a EPAE mais prxima e informa a EAE a previso de chegada do inspetor.

    6- A Pamcary avisa o Cliente conforme o PAE (Grupo de E-mails e Telefones).

    7- O Inspetor chega ao local do evento e envia fotos via celular e informaes atravs das macros do Autotrac para o Sistema SGS.

    8- A EPAE comunica CENOP o horrio de sada da sua viatura, qual unidade estar atendendo e a previso de chegada no local do evento.

    9- A EPAE chega ao local e informa a CENOP por telefone.

    10- A EPAE verifica a necessidade de acionar outros recursos.

    11- A EPAE informa a CENOP,

    sobre as necessidades de contratar

    recursos locais.

    12- A CENOP auxilia a EPAE no processo de contratao de recursos locais.

    13- CENOP e EPAE reavaliam a situao real do evento e atualiza as informaes ao Cliente atravs do SGS.

    14- CENOP acompanha todo o processo do Atendimento, os recursos que foram contratados e empregados no evento.

    15- A EPAE adota todas as providncias para mitigar as conseqncias do evento.

    16- A Pamcary acompanha o processo de limpeza do local do evento .

    17- A EPAE realiza a limpeza do local do evento.

    18- Todos os envolvidos e presentes no Acidente (Pamcary, EPAE, OA, PR, Bombeiros, Transportadora e Cliente) se renem e do por encerrado o Atendimento ao evento.

    19- A Pamcary e a EPAE elaboram o Relatrio Preliminar do Atendimento ao evento, atentando para as exigncias do OA.

    20- A Transportadora responsvel pelo destino dos Resduos de acordo com orientaes do Cliente e rgo Ambiental (OA).

    21- A Transportadora ser responsvel por providenciar o Laudo de Liberao da rea;

    22- A transportadora providenciar Laudo de Destinao final e destruio do Resduo;

    23- A transportadora enviar os laudos para Pamcary e EPAE;

    24- Pamcary disponibiliza informaes para EPAE elaborar Relatrio Final da Ocorrncia.

    25- EPAE disponibiliza Relatrio Final para o Cliente.

    1- Comunicar

    evento a Pamcary

    e/ou EPAE

    5- CENOP solicita deslocamento

    do Inspetor e EPAE mais

    prxima.

    2- Analisar acontecimento em

    conferencia entre as centrais.

    3- As EPAE definem cenrio de

    emergncia.

    4- Precisa de

    EPAE no local?

    6- CENOP informa cliente

    conforme Plano de emergncia.

    7- Inspetor chega ao local do

    evento e envia fotos via celular

    e informaes atravs das

    macros do Autotrac para o

    8- A EPAE comunica ao CENOP

    o horrio de sada da sua

    viatura, qual unidade estar

    atendendo e a previso de

    chegada no local do evento.

    9- A EPAE chega ao local e informa a CENOP por telefone.

    10- Precisa acionar outros

    recursos?

    12- CENOP deve auxiliar EPAE na

    contratao dos recursos

    11- A EPAE informa a CENOP sobre as necessidades de contratar recursos.

    13- Reavaliar a situao no local

    do evento e atualizar o Cliente

    14- CENOP acompanha todo o processo do Atendimento, os recursos que foram contratados e empregados no evento

    13- Reavaliar a situao no local

    do evento e atualizar o Cliente

    15- EPAE adota todas as

    providncias para mitigar as

    conseqncias do evento

    16- A Pamcary acompanha o processo de rescaldo in loco .

    17- A EPAE realiza o rescaldo do local do evento.

    18- Reunio com todos os envolvidos e presentes no Acidente (Pamcary, EPAE, rgo Ambiental, Polcia, Bombeiros, Transportadora, Cliente ....) para avaliar e discutir o atendimento e suas conseqncias.

    19- Elaborar Relatrio Preliminar da Ocorrncia.

    19- Elaborar Relatrio Preliminar da Ocorrncia.

    20- Dar destino correto aos Resduos com orientao do rgo Ambiental

    21- Providenciar Laudo de Liberao da rea.

    22- Providenciar Laudo de Destinao Final do resduo (contratar empresa para destinao).

    23- Encaminhar laudos para Pamcary e EPAE.

    24- Disponibiliza informaes para confeco do Relatrio

    24- Elaborar Relatrio Final da Ocorrncia.

    25- Final da Ocorrncia com a disponibilizao do Relatrio para o Cliente Ambiental 3.1.1.

    Evento

    7 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E CONTROLE EMERGENCIAL

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    8 FORMULRIO DE ATENDIMENTO E ACIONAMENTO DAS EQUIPES DE EMERGNCIA CENOP

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    9 AES DE CONTROLE A EMERGNCIA

    9.1 Desencadeamento de aes Avaliao; Acionamento; Isolamento; Procedimentos de combate.

    9.1.1 Avaliao Na Suatrans utilizamos o DECIDA como sistema para avaliao de cenrios acidentais D ETECTAR A PRESENA DO PRODUTO E STIMAR O DANO SEM INTERVENO C ONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA I DENTIFICAR OPES OPERACIONAIS D ESENVOLVER A MELHOR OPO A VALIAR O PROGRESSO

    9.1.2 Acionamento Aps avaliao do cenrio, os acionamentos devem ser realizados imediatamente,

    sempre procurando otimizar o tempo resposta. As pessoas que podem ser acionadas devem ter prvio conhecimento e saber exatamente o que est apto a desenvolver no momento da emergncia.

    9.1.3 Aproximao, Isolamento e Avaliao dos riscos em situao de Emergncia

    O Coordenador de Emergncia, dentro do veculo emergencial devidamente posicionado, no caso de falta de informao e por precauo deve observar os detalhes da emergncia utilizando binculos detalhes como os rtulos de risco e painel de segurana, deve tambm observar a disposio geogrfica do local da ocorrncia e se apresentar s autoridades presentes. Deve colher e fornecer informaes adicionais e preparar-se para desenvolver os procedimentos de aproximao, avaliao e controle da emergncia.

    Para a aproximao e isolamento da rea o operador deve:

    Utilizar os equipamentos de proteo individual;

    Posicionar-se, sempre que possvel, com o vento pelas costas, observando uma biruta ou visualizando as copas de rvores e similares;

    Evitar qualquer tipo de contato com o produto;

    Conferir, atravs da simbologia do veculo, se o produto envolvido na ocorrncia e a sua classificao de risco conferem com as informaes fornecidas;

    Observar evidncias de vazamentos tais como, presena de produto sobre a pista, formao de gases ou vapores, sinais de vegetao queimada;

    Aproximar-se cuidadosamente e verificar a existncia de vtimas e solicitar socorro mdico, caso necessrio;

    Certificar-se do produto envolvido na ocorrncia, atravs da conferncia dos documentos fiscais ou contato direto com os ocupantes do veculo;

    Sinalizar e isolar o local, caso no tenha sido feito (avaliar a necessidade de reforar e ampliar a sinalizao e o isolamento j instalado);

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    Verificar a presena de populao nas imediaes, e avaliar se h necessidade de remoo das mesmas para um local seguro;

    Solicitar autoridade com jurisdio sobre a via, o manejo do trfego durante as aes de combate.

    Figura 3 - Sinalizao Inicial

    Figura 4 - Isolamento Inicial

    9.1.4 Procedimentos de combate Aes compatveis com os impactos; Rotinas pr-estabelecidas para isolamento e evacuao; Aes especficas para o controle de vazamentos; Reparos de emergncia; Aes de rescaldo. Dentro da emergncia a equipe SUATRANS agir conforme o necessrio, realizando tcnicas operacionais pr-determinadas conforme cenrio da emergncia.

    Confinamento Exemplo

    Diques e Represas Usar terra, areia ou argila para deter ou desviar o fluxo.

    Escavar Abrir uma trincheira, vala ou buraco para juntar e/ou tratar o produto.

    Barreiras Instalar barreiras de palha ou comerciais para deter ou direcionar o produto.

    Bombear Bombear o produto para um recipiente ou fosso para ser tratado ou recolhido.

    Eliminar os Vapores

    Usar espuma ou nvoa para reduzir e desviar os vapores.

    Conteno Situao Exemplo

    Tapar Furo no tanque ou depsito Tampes, parafusos, cunhas, batoques, Kit de remendos, Vetter, Adesivos, etc.

    Tampar Fuga em Vlvula Kit Midland ou para cloro.

    Reparar / Trocar Vlvulas e Acessrios Vlvulas de Lquido ou gs, SRV, Vareta de medio, etc.

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    10 PROCEDIMENTOS GERAIS POR CLASSE DE RISCO

    Classe 2 - Gases (comprimido, liquefeito, liquefeito refrigerado ou em soluo)

    Em caso de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando possuem densidade diferente da densidade do ar. Alm do risco inerente ao estado fsico, os gases podem apresentar riscos adicionais, como, por exemplo, inflamabilidade, toxicidade, poder de oxidao e corrosividade, entre outros.

    Alguns gases, como, por exemplo, o cloro, apresentam odor e cor caractersticos, enquanto que outros, como o caso do monxido de carbono, no apresentam odor ou colorao, o que pode dificultar sua identificao na atmosfera, bem como as aes de controle quando ocorre vazamento.

    Durante a mudana do estado lquido para o gasoso, ocorre uma alta expanso do produto, gerando volumes gasosos muito maiores que o volume ocupado pelo lquido. O cloro, por exemplo, tem uma taxa de expanso de 457 vezes, ou seja, um volume de cloro lquido gera 457 volumes de cloro gasoso.

    Com a finalidade de reduzir a taxa de evaporao do produto, pode ser aplicada uma camada de espuma sobre a poa formada, desde que este material seja compatvel com o produto vazado.

    Nos vazamentos de produtos liquefeitos, deve ser adotada a preferncia ao vazamento na fase gasosa ao invs do vazamento na fase lquida. Esta operao deve fazer com que o vazamento ocorra sempre na parte superior do recipiente que contm o produto.

    Uma propriedade fsico-qumica relevante a ser considerada no atendimento a vazamentos dos gases a densidade do produto em relao densidade do ar. Gases mais densos que o ar tendem a se acumular ao nvel do solo e, conseqentemente, devem ter sua disperso dificultada quando comparada dos gases com densidade prxima ou inferior do ar.

    Outro fator que dificulta a disperso dos gases a presena de grandes obstculos, como, por exemplo, as edificaes nas reas urbanas.

    Alguns gases considerados biologicamente inertes, ou seja, que no so metabolizados pelo organismo humano sob certas condies, podem representar riscos ao homem. Todos os gases, exceto o oxignio, so asfixiantes. Grandes vazamentos, mesmo de gases inertes, reduzem o teor de oxignio dos ambientes fechados, causando danos que podem culminar na morte das pessoas expostas.

    Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar constantemente a concentrao de oxignio. Nas situaes em que a concentrao de oxignio estiver abaixo de 18% do volume, devem ser adotadas medidas no sentido de restabelecer o nvel normal de oxignio, ou seja, em torno de 21% em volume. Essas medidas consistem basicamente em ventilao, natural ou forada, do ambiente em questo.

    Em funo das caractersticas representadas pelo ambiente envolvido, a proteo respiratria utilizada deve obrigatoriamente ser do tipo autnoma. Nessas situaes, de fundamental importncia o monitoramento freqente do nvel de oxignio e dos possveis gases presentes na atmosfera.

    Especial ateno deve ser dada quando o gs inflamvel, principalmente se este estiver confinado. Medies constantes dos ndices de explosividade do ambiente, atravs da utilizao de equipamentos intrinsecamente seguros, e a eliminao das possveis fontes de ignio, constituem aes prioritrias a serem adotadas.

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    De acordo com as caractersticas do produto, e em funo do cenrio da ocorrncia, pode ser necessria a aplicao de neblina dgua para abater os gases ou vapores emanados do produto. A operao de abatimento dos gases deve ser tanto mais eficiente quanto maior for a solubilidade do produto em gua, como o caso da amnia e do cido clordrico.

    A gua utilizada para o abatimento dos gases deve ser contida e recolhida posteriormente, para que no cause poluio dos recursos hdricos existentes na regio da ocorrncia.

    J para os produtos com baixa solubilidade em gua, o abatimento atravs de neblina dgua tambm pode ser utilizado, sendo que, neste caso, a mesma atua com um bloqueio fsico ao deslocamento da nuvem.

    A neblina dgua deve ser aplicada somente sobre a nuvem e no sobre as eventuais poas formadas pelo gs liquefeito, uma vez que a edio de gua sobre as mesmas deve provocar intensa evaporao do produto, gerando um aumento dos vapores na atmosfera.

    Aps o vazamento de um gs liquefeito, a fase lquida do produto deve estar a uma temperatura prxima temperatura de ebulio do produto, ou seja, a um valor baixo, suficiente para que, em caso de contato com a pele, provoque queimaduras.

    Nos acidentes com produtos gasosos, existe possibilidade de ocorrncia de incndios ou exploses.

    Mesmo os recipientes contendo gases no inflamveis podem explodir em caso de incndio. A radiao trmica proveniente das chamas , muitas vezes, suficientemente alta para provocar um aumento da presso interna do recipiente, podendo causar sua ruptura catastrfica e, conseqentemente, o seu lanamento a longas distncias, causando danos s pessoas, estruturas e equipamentos prximos.

    Em muitos casos, dependendo da anlise da situao, a alternativa mais segura pode ser a no extino do fogo, mas apenas seu controle, principalmente se no houver a possibilidade de eliminar a fonte do vazamento.

    Certas ocorrncias com produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade exigem que seja efetuada a evacuao da populao prxima ao local do acidente. A necessidade de evacuao da populao deve depender de algumas variveis, como por exemplo:

    a) risco apresentado pelo produto;

    b) quantidade do produto vazado;

    c) caractersticas fsico-qumicas do produto (densidade, taxa de expanso, etc.);

    d) condies meteorolgicas na regio;

    e) topografia do local;

    f) proximidade a reas habitadas.

    Os gases criognicos (liquefeitos refrigerado), para serem liquefeitos, devem ser refrigerados a temperaturas inferiores a - 150C. A tabela 1 fornece exemplos de gases criognicos e suas respectivas temperaturas de ebulio.

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    Tabela 1 - Exemplos de gases criognicos

    SUBSTNCIA TEMPERATURA DE EBULIO

    Hidrognio -253,0C

    Oxignio -183,0C

    Metano -161,0C

    Devido sua natureza fria, os gases criognicos apresentam trs riscos principais:

    a) alta taxa de expanso na evaporao; exemplo: metano liquefeito expande aproximadamente 630 vezes o seu volume inicial, ou seja, seu volume no estado lquido;

    b) capacidade de condensar ou solidificar outros gases: num vazamento de gs criognico, a possibilidade de solidificao da unidade presente na atmosfera bastante elevada quando comparada com os demais gases.

    Essa solidificao geralmente ocorre nas proximidades do local do vazamento.

    Quando tal fato ocorre, por exemplo, prximo a vlvulas, pode haver dificuldade para a realizao de manobras com tais equipamentos;

    c) potencial de danos aos tecidos vivos: queimaduras podem ser provocadas quando ocorre contato do produto com a pele, devido natureza extremamente fria dos gases criognicos. Tais queimaduras so conhecidas comoenregelamento.

    NOTAS

    1. Os assuntos abordados nesta seo levaram em considerao apenas os riscos inerentes ao estado fsico da matria, ou seja, no foram considerados de maneira detalhada os riscos intrnsecos dos produtos, como, por exemplo, a inflamabilidade, toxicidade ou corrosividade.

    2. As aes especficas a serem desencadeadas de acordo com o risco apresentado pelo produto esto descritas nas respectivas sees.

    Classe 3 - Lquidos inflamveis

    As substncias pertencentes a esta classe so de origem orgnica, como, por exemplo, hidrocarbonetos, lcoois, aldedos e cetonas, entre outros.

    Para uma resposta mais segura s ocorrncias com lquidos inflamveis, faz-se necessrio o pleno conhecimento de algumas propriedades fsico-qumicas dos mesmos, antes da adoo de quaisquer aes. Algumas destas propriedades e suas aplicaes esto descritas a seguir:

    a) ponto de fulgor - o conceito de ponto de fulgor est diretamente associado temperatura ambiente. Considerando a temperatura ambiente de 25C e ocorrendo um vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15C, o produto deve estar liberando vapores inflamveis, bastando uma fonte de ignio para que ocorra um incndio ou exploso.

    Se o ponto de fulgor do produto for de 30C, este no deve estar liberando vapores inflamveis;

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    b) limites de inflamabilidade - para que um gs ou vapor inflamvel se queime necessrio que exista, alm da fonte de ignio, uma mistura ideal entre o ar atmosfrico (oxignio) e o gs combustvel. A quantidade de oxignio no ar praticamente constante, em torno de 21% em volume. J a quantidade de gs combustvel necessria para aqueima varia para cada produto e est dimensionada atravs de duas constantes: o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite Superior de Explosividade (LSE).

    Os valores LIE e do LSE so geralmente fornecidos em porcentagens de volume tomadas a aproximadamente 20C a 1 atm. Para qualquer gs, 1% em volume representa 10.000 ppm (partes por milho). Pode-se ento concluir que os gases ou vapores combustveis s se queimam quando sua porcentagem em volume est entre os limites (inferior e superior) de explosividade, que a mistura ideal para a combusto. Esquematizando, tem-se:

    0% LIE LSE 100%

    Concentrao (% em volume)

    Mistura Pobre Mistura Ideal Mistura Rica

    No ocorre combusto Pode ocorrer combusto No ocorre combusto

    Os valores de LIE e LSE variam de produto para produto. Alguns exemplos podem ser observados na tabela 2.

    Tabela 2 - Limite de explosividade de alguns produtos

    PRODUTO LIE LSE

    Acetileno 2,5% 80%

    Benzeno 1,3% 79%

    Etanol 3,3% 19%

    Existem atualmente equipamentos capazes de medir a percentagem em volume no ar de um gs ou vapor combustvel. Estes instrumentos so conhecidos como explosmetros. Os explosmetros so equipamentos compostos fundamentalmente de sensores, resistores e circuitos transistorizados e se baseiam na ponte de Wheatstone.

    Quando a mistura gs combustvel/ar penetra no sensor do aparelho, entra em contato com um resistor aquecido, provocando sua imediata combusto. O calor gerado nesta queima modifica o valor do resistor, desequilibrando a ponte Wheatstone. Um circuito eletrnico causa uma deflexo no ponteiro de medio, proporcional ao calor gerado pela queima.

    Esses equipamentos so blindados e, portanto, prova de exploses, o que vale dizer que, tanto a combusto que ocorre em seu interior quanto qualquer eventual curto-circuito em suas partes eletrnicas no provocam exploses, mesmo que o LIE do gs esteja ultrapassado.

    Nas operaes de emergncia envolvendo gases ou vapores combustveis e que exijam a utilizao de explosmetro, importante que o operador tome algumas precaues bsicas quanto ao seu uso adequado, tais como:

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    a) calibrar o aparelho sempre em reas no contaminadas pelo gs;

    b) realizar medies freqentes em diversos pontos da regio atingida, levando em conta as propriedades do gs e os fatores como localizao e direo do vento, entre outros;

    c) em locais onde existam grandes quantidades de gs combustvel, conveniente que o equipamento seja calibrado aps cada medio, evitando-se assim sua saturao, que nem sempre percebida pelo operador.

    Alm do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser considerado a presena de possveis fontes de ignio. Nas situaes emergenciais esto presentes na maioria das vezes diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignio de substncias inflamveis. Entre eles merecem destaque:

    a) chamas vivas;

    b) superfcies quentes;

    c) automveis;

    d) cigarros;

    e) fascas por atrito;

    f) eletricidade esttica.

    NOTA - Especial ateno deve ser dada eletricidade esttica, uma vez que esta uma fonte de ignio de difcil percepo. Trata-se, na realidade, do acmulo de cargas eletrostticas que, por exemplo, um caminho-tanque adquire durante o transporte.

    Se, por algum motivo, o produto inflamvel que estiver sendo transportado, seja lquido ou gs, tiver que ser transferido para outra unidade de transporte ou recipiente, deve ser necessrio que estes sejam aterrados e conectados entre si, de modo a evitar a ocorrncia de uma diferena de potencial, o que pode gerar uma fasca eltrica representando assim uma situao de alto potencial de risco.

    Assim como os equipamentos de medio, todos os demais, como lanternas e bombas, devem ser intrinsecamente seguros.

    Por questes de segurana, muitas vezes no recomendvel a conteno de um produto inflamvel prximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentraes altas de vapores em locais com grande movimentao de pessoas ou equipamentos.

    Classe 4 - Slidos inflamveis, substncias sujeitas a combusto espontnea e substncias que, em contato com a gua, emitem gases inflamveis

    Esta classe abrange todas as substncias slidas que podem se inflamar na presena de uma fonte de ignio, em contato com o ar ou com gua, e que no esto classificadas como explosivas.

    De acordo com o estado fsico dos produtos desta classe, a rea atingida em decorrncia de um acidente , normalmente, bastante restrita, uma vez que sua mobilidade no meio muito pequena quando comparada dos gases ou lquidos, facilitando assim as operaes a serem desencadeadas para o controle da emergncia.

    Em funo da variedade das caractersticas dos produtos desta classe, estes esto agrupados em trs subclasses distintas, a saber:

    a) slidos inflamveis;

    b) substncias sujeitas a combusto espontnea;

    c) substncias que, em contato com a gua, emitem gases inflamveis.

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    Subclasse 4.1 - Slidos inflamveis

    Os produtos desta subclasse podem inflamar-se quando expostos ao calor, choque ou atrito, alm de chamas vivas.

    A facilidade de combusto deve ser tanto maior quanto mais finamente dividido estiver o material.

    Os conceitos de ponto de fulgor e limites de inflamabilidade apresentados 4.10.3.2 tambm so aplicveis aos produtos desta classe.

    Como exemplos desses produtos podem ser citados o nitrato de uria e o enxofre.

    Subclasse 4.2 - Substncias sujeitas a combusto espontnea

    Nesta subclasse esto agrupados os produtos que podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presena de uma fonte de ignio. Devido a esta caracterstica, estes produtos so transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes ou imersos em querosene ou gua.

    Quando da ocorrncia de um acidente envolvendo estes produtos, a perda da fase lquida pode propiciar o contato deles com o ar, motivo pelo qual a estanqueidade do vazamento deve ser adotada imediatamente.

    Outra ao a ser desencadeada em caso de acidente o lanamento de gua sobre o produto, de forma a mant-lo constantemente mido, desde que ele seja compatvel com gua, evitando assim sua ignio espontnea.

    O fsforo, branco ou amarelo, e o sulfeto de sdio so exemplos de produtos que se ignizam espontaneamente quando em contato com o ar.

    Subclasse 4.3 - Substncias que, em contato com a gua, emitem gases Inflamveis

    As substncias pertencentes a esta classe, por interao com a gua, podem tornar-se espontaneamente inflamveis ou produzir gases inflamveis em quantidades perigosas. O sdio metlico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato com a gua, liberando o gs hidrognio, que altamente inflamvel. Outro exemplo o carbureto de clcioque, por interao com a gua, libera acetileno.

    De uma maneira geral, os produtos desta classe, e principalmente os das subclasses liberam gases txicos ou irritantes quando entram em combusto.

    Pelo exposto, e associado natureza dos eventos, as aes preventivas so de suma importncia, pois quando as reaes decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de maneira rpida e praticamente incontrolvel.

    Classe 5 - Substncias oxidantes e perxidos orgnicos

    Oxidantes so materiais que liberam oxignio rapidamente para sustentar a combusto dos materiais orgnicos.

    Outra definio semelhante afirma que os oxidantes so materiais que geram oxignio temperatura ambiente, ou quando levemente aquecidos. Assim, pode-se verificar que ambas as definies afirmam que o oxignio sempre liberado por agentes oxidantes.

    Devido facilidade de liberao do oxignio, estas substncias so relativamente instveis e reagem quimicamente.

    Apesar da grande maioria das substncias oxidantes no serem inflamveis, o simples contato delas com produtos combustveis pode gerar um incndio, mesmo sem a presena de fontes de ignio.

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    Outro aspecto a considerar a grande reatividade dos oxidantes com compostos orgnicos. Geralmente essas reaes so vigorosas, ocorrendo grandes liberaes de calor, podendo acarretar fogo ou exploso. Mesmo pequenos traos de um oxidante podem causar a ignio de alguns materiais, tais como enxofre, terebentina, carvo vegetal, etc.

    Quando houver necessidade de conter ou absorver produtos oxidantes, deve ser considerado que a maioria deles pode reagir com matria orgnica e que, portanto, nas aes de conteno/absoro, no pode ser utilizada serragem ou qualquer outro material incompatvel. Nestes casos, recomenda-se a utilizao de materiais inertes e umedecidos, como, por exemplo, a areia.

    Muitos dos produtos aqui classificados necessitam de equipamentos cativos para as operaes de transbordo.

    Isto se deve alta instabilidade qumica de certas substncias desse grupo, como, por exemplo, o perxido de hidrognio (gua oxigenada).

    Um dos mtodos mais utilizados e eficientes para a reduo dos riscos oferecidos pelos oxidantes a diluio em gua, desde que o produto seja compatvel com ela. A diluio tem por objetivo reduzir o poder oxidante e sua instabilidade. Em caso de acidente destes produtos, mesmo com o risco subsidirio de corrosivo, deve ser tratada a emergncia com a utilizao de gua em quantidade abundante. Porm, devido solubilidade de alguns desses produtos, a gua de diluio deve ser armazenada de modo a evitar poluio.

    A classe 5 est dividida nas subclasses 5.1 e 5.2. Os perxidos orgnicos so agentes de alto poder oxidante, sendo que, destes, a maioria irritante para os olhos, pele, mucosas e garganta. No entanto, as informaes j descritas so vlidas tanto para os oxidantes como para os perxidos orgnicos.

    Classe 6 - Substncias txicas e substncias infectantes

    So substncias capazes de provocar a morte ou danos sade humana, se ingeridas, inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades.

    A inalao a via mais rpida e comum de contato dos produtos qumicos com o organismo humano.

    Apesar da pele e a gordura agirem como uma barreira protetora do corpo, algumas substncias, como o cido ciandrico, o mercrio e alguns defensivos agrcolas, tm a capacidade de penetrar atravs das mesmas e atingirem a corrente sangnea, atuando como agente txico generalizado.

    Quanto ingesto, esta considerada uma via de ingresso secundria, uma vez que tal fato somente ocorre deforma acidental.

    Os efeitos gerados a partir de contato com substncias txicas esto relacionados com o grau de toxicidade destas e o tempo de exposio ou dose.

    Em funo do alto risco apresentado pelos produtos desta classe, durante as operaes de atendimento a emergncia, necessria a utilizao de equipamentos de proteo respiratria. Entre esses equipamentos, podem-se citar as mscaras faciais com filtros qumicos e os conjuntos autnomos de respirao a ar comprimido.

    Deve-se sempre ter em mente que os filtros qumicos apenas retm os poluentes atmosfricos, no fornecendo oxignio, e, dependendo das concentraes, podem saturar-se rapidamente.

    Quanto escolha do filtro adequado, indispensvel que o produto presente na atmosfera seja previamente identificado. J os conjuntos autnomos de respirao a ar

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    comprimido devem ser utilizados em ambientes confinados, em situaes onde o produto envolvido no est identificado ou em atmosfera com altas concentraes de poluentes.

    Comumente, associa-se a existncia de um produto em um ambiente com a presena de um odor. No entanto, como j foi mencionado anteriormente, nem sempre isso ocorre. Algumas substncias so inodoras, enquanto outras tm a capacidade de inibir o sentido olfativo, podendo conduzir o indivduo a situaes de risco. O gs sulfdrico, por exemplo,

    apresenta um odor caracterstico em baixas concentraes, porm, em altas concentraes, pode inibir a capacidade olfativa. Assim sendo, fundamental que nas operaes de emergncia, onde produtos desta natureza estejam presentes, seja realizado constante monitoramento da concentrao dos produtos na atmosfera.

    Os resultados obtidos nesse monitoramento podem ser comparados com valores de referncia conhecidos, como, por exemplo, o LT - Limite de tolerncia, que a concentrao na qual um trabalhador pode ficar exposto durante 8 h dirias ou 48 h semanais, sem sofrer efeitos adversos sua sade; e tambm, o IDLH, que o valor imediatamente perigoso vida, ao qual a pessoa pode ficar exposta durante 30 min sem sofrer danos sua sade.

    Dado o alto grau de toxicidade dos produtos desta classe, faz-se necessrio lembrar que sua operao de conteno de fundamental importncia, j que normalmente so tambm muito txicos para a vida aqutica, representando, portanto, alto potencial de risco para a contaminao dos corpos dgua, devendo ser dada ateno especial queles utilizados em recreao, irrigao, dessedentao de animais e abastecimento pblico.

    Classe 8 - Substncias corrosivas So substncias que apresentam uma severa taxa de corroso do ao.

    Evidentemente, tais materiais so capazes de provocar danos tambm aos tecidos humanos. Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que apresentam essas

    propriedades, que so os cidos e as bases. Como exemplo de produtos desta classe, podem-se citar o cido sulfrico, cido clordrico, cido ntrico, hidrxido de sdio e hidrxido de potssio, entre outros.

    Muitos dos produtos pertencentes a esta classe reagem com a maioria dos metais, gerando hidrognio, que um gs inflamvel, acarretando assim um risco adicional.

    Certos produtos apresentam como risco subsidirio um alto poder oxidante, enquanto outros podem reagir vagarosamente com a gua ou com outros materiais, como, por exemplo, compostos orgnicos.

    O contato desses produtos com a pele e os olhos pode causar severas queimaduras, motivo pelo qual devem ser utilizados equipamentos de proteo individual compatveis com o produto envolvido. Via de regra, as roupas de PVC so as normalmente recomendadas para o manuseio das substncias corrosivas.

    O monitoramento ambiental durante as operaes que envolvem esses materiais pode ser realizados atravs de diversos parmetros, de acordo com o produto envolvido, entre os quais vale destacar os valores de pH e de condutividade.

    Nas ocorrncias envolvendo cidos ou bases que atinjam corpos dgua, uma maior ou menor variao do pH natural pode ocorrer, dependendo de diversos fatores, como, por exemplo, a concentrao e quantidade do produto vazado, alm das caractersticas do corpo dgua atingido.

    Um dos mtodos que pode ser aplicado em campo para reduo dos riscos a neutralizao do produto derramado. Esta tcnica consiste na adio de um produto qumico, de modo a levar o pH prximo do natural.

    No caso de substncias cidas, os produtos comumente utilizados para a neutralizao so a barrilha e a cal hidratada, ambas com caractersticas alcalinas. A utilizao da cal virgem no recomendada, uma vez que sua reao com os cidos extremamente vigorosa.

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    Antes que a neutralizao seja efetuada, deve ser recolhida a maior quantidade possvel do produto derramado, de modo a evitar o excessivo consumo de produto neutralizante e, conseqentemente, a gerao de grande quantidade de resduos.

    Os resduos provenientes da neutralizao devem ser totalmente removidos e dispostos de forma e em locais adequados.

    A tabela 3 relaciona as quantidades de agentes neutralizantes necessrios para os produtos mais comuns desta classe.

    Tabela 3 - Neutralizao de produtos qumicos

    Produto

    HCL 30%

    HCL 33%

    HCL 36%

    HCL 70%

    H2SO4 98%

    Cal Hidratada 100%

    Ca(OH)2

    Carbonato de Clcio

    (Soda ASH)

    NaOH 50%

    NaOH 98%

    Sulfito de Sdio 100% Na2SO3

    cido clordrico 30% N N N N N 0,31 0,44 0,66 0,33 N

    cido clordrico 33% N N N N N 0,36 0,50 0,73 0,38 N

    cido clordrico 36% N N N N N 0,40 0,55 0,80 0,40 N

    cido ntrico 98% N N N N N 0,60 0,80 1,25 0,65 N

    cido sulfrico 70% N N N N N 0,42 0,76 1,44 0,57 N

    cido sulfrico 98% N N N N N 0,80 1,10 1,60 0,80 N

    Cloro 100% N N N N N 1,10 1,50 1,80 0,90 N

    Hipoclorito de Sdio 12% N N N N N N N N N 0,26

    Soda custica 50% 1,51 1,39 1,27 0,89 0,63 N N N N N

    Soda custica 98% 3,03 2,77 2,50 1,75 1,25 N N N N N

    NOTA - Para neutralizar uma quantidade Q de um produto, usar uma quantidade K.Q do neutralizante escolhido. Por exemplo, para neutralizar 1.000 kg de cido sulfrico 98 %, utilizar: 1000 x 1,60 = 1.600 kg de soda 50%.

    NOTA - Para neutralizar uma quantidade Q de um produto, usar uma quantidade K.Q do neutralizante escolhido. Por exemplo, para neutralizar 1 000 kg de cido sulfrico 98%, utilizar: 1000 X 1,60 = 1 600 kg de soda 50%.

    Conforme descrito anteriormente, a neutralizao apenas uma das tcnicas que podem ser utilizadas para a reduo dos riscos nas ocorrncias com substncias corrosivas. Outras tcnicas, como a absoro, remoo e diluio, devem tambm ser consideradas, de acordo com o cenrio apresentado.

    A seleo do mtodo mais adequado a ser utilizado deve sempre levar em considerao os aspectos de segurana e proteo ambiental.

    No caso de optar-se pela neutralizao do produto, deve-se considerar que esta consiste basicamente no lanamento de outro produto qumico no ambiente contaminado e que, portanto, podem ocorrer reaes qumicas paralelas quela necessria para a neutralizao.

    Outro aspecto a ser ponderado a caracterstica do corpo dgua, o que s vezes direciona os trabalhos de campo para o seu monitoramento, de forma a aguardar-se uma diluio natural do produto.

    Esses casos normalmente ocorrem em guas correntes, onde o controle da situao mais difcil devido mobilidade do produto no meio.

    Se ocorrer um descontrole durante a neutralizao, pode-se ter uma inverso brusca na escala de pH, o que deve ocasionar efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que resistiram primeira variao do pH.

    De modo geral, nos corpos dgua onde h presena de vida no aconselhvel o lanamento de produto qumico sem o acompanhamento de especialistas.

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    Durante as reaes de neutralizao, quanto mais concentrado estiver o produto derramado, maior deve ser a liberao de energia em forma de calor, alm da possibilidade de ocorrncia de respingos, motivo pelo qual cabe reforar a necessidade de os tcnicos utilizarem roupa de proteo adequada durante a realizao destas atividades.

    A tcnica de diluio somente deve ser utilizada nos casos em que no haja possibilidade de conteno do produto derramado e seu volume seja bastante reduzido. Isto se deve ao fato de que, para obter concentraes seguras utilizando-se este mtodo, o volume de gua necessrio deve ser sempre muito grande, ou seja, da ordem de 1 000 a 10 000 vezes o volume do produto vazado.

    Se o volume de gua adicionado ao produto no for suficiente para dilu-lo a nvel seguro, deve ocorrer o agravamento da situao devido ao aumento do volume da mistura.

    A absoro e o recolhimento so as tcnicas mais recomendadas, quando comparadas com a neutralizao e a diluio.

    Esta classe representa, provavelmente, o segundo maior volume no transporte terrestre, perdendo apenas, em quantidades manuseadas, para os lquidos inflamveis. Este dado importante, pois, devido s caractersticas desses produtos, o potencial de risco apresentado ao ambiente e, conseqentemente, ao homem, obriga a que aes de controle sejam adotadas imediatamente, quando da ocorrncia de acidentes.

    Classe 9 - Substncias e artigos perigosos diversos

    Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos no abrangidos pelas demais classes. Para esses produtos so aplicados todos os procedimentos bsicos j descritos, alm de outros especficos, de acordo com o tipo de produto e local da ocorrncia.

    EXEMPLOS ILUSTRADOS DE CONTENO DE DERRAMES SOLO E GUA Seguem abaixo alguns exemplos de mtodos de conteno que podem ser utilizados:

    No permita a entrada de leo ou qualquer lquido no sistema de esgoto. Use material disponvel para construir uma barreira.

    Tente evitar que pessoas do Corpo de Bombeiros sem treinamento conduzam o derrame de produtos at esgotos adjacentes. Explique os perigos dessa ao.

    leo

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    Tente formar diques mltiplos de conteno antes de um esgoto aberto para que este no transborde.

    leo

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    Tbuas ou pranchas de madeira so muito teis na conteno ou na divergncia dos derramamentos (destilados e outros produtos de elevado ponto de fulgor). Lembre-se de que os leos flutuam na gua. Desta forma, pode ser utilizada uma tbua como conteno de um produto, alm de possibilitar a passagem da gua clara por baixo.

    Absorvente

    leo

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    Quase tudo pode ser usado para conter o derrame; neste caso um dique de terra e um pedao de cano encontrado na via. Apenas certifique-se de que o cano se estende abaixo do nvel do produto que se quer conter.

    EXEMPLOS ILUSTRADOS DE CONTENO DE DERRAMES CAMINHO TANQUE

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    Existem produtos produzidos comercialmente que podem ser usados para conter derrames maiores de rupturas de carretas. Agem como um band-aid de metal. Os parafusos possuem um sistema de ancoragem que permite a colocao sobre a ruptura e o travamento no lugar. Aps fixar a folha e a junta de borracha, a vlvula fechada, parando o vazamento.

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    11 PROCEDIMENTOS PS-EMERGENCIAIS

    11.1 Avaliao das conseqncias A avaliao das conseqncias dos acidentes e a definio da tcnica a ser aplicada

    para recuperao do meio ambiente ser efetuada em conjunto pela SUATRANS, rgo Ambiental e TRANSLAG.

    As fases de ps-emergncia esto divididas em:

    Anlise de risco ambiental;

    Remediao de reas contaminadas;

    Recuperao do meio ambiente.

    Os impactos ambientais no so definidos apenas pela visualizao, nos obrigando a realizar um trabalho de levantamento dos impactos ocorridos, atravs da aplicao de tcnicas capazes de indicar tanto a extenso quanto a intensidade dos danos, seja no solo ou na gua, podendo ser superficial ou subterrnea.

    A SUATRANS est preparada para desenvolver as atividades inerentes a fase de recuperao, desde as mais simples at as mais complexas, cabendo destacar dentre outras: Neutralizao (quando necessrio) acondicionamento e remoo dos resduos gerados

    nestas operaes, como tambm fazer o armazenamento temporrio desse material; Classificao e posterior definio do local adequado para disposio final do resduo,

    aps aprovao do rgo ambiental; Para a execuo de todas estas atividades, contamos com uma equipe multidisciplinar entre tcnicos em saneamento ambiental, qumicos, bilogos e pessoal operacional, assim como parceria com empresas especializadas em diversos ramos de atividades, para o desenvolvimento de servios complementares, como anlises fsico-qumicas, estudos geofsicos ambientais, entre outros os quais em determinadas situaes so imprescindveis, principalmente quando se trata de vazamentos de produtos qumicos ou derivados que afetem de alguma forma o meio ambiente.

    11.2 Recuperao de reas impactadas Toda operao ser efetuada de forma preventiva e espontnea. As aes sero

    definidas mediante os graus dos cenrios apresentados, para a execuo de tais atividades a SUATRANS efetuar entre outros trabalhos o descrito nos itens abaixo, desde que devidamente autorizada pela TRANSLAG:

    Substituio de solo, Rebaixamento e Revegetao;

    Neutralizao (quando necessrio), acondicionamento e remoo dos resduos gerados,

    armazenamento temporrio dos resduos embalados conforme norma tcnica vigente;

    Classificao dos resduos, caso solicitado pelo rgo ambiental, para posterior definio de local adequado para disposio final;

    Levantamento do Impacto ou Dano Ambiental causado;

    Indicao para o acompanhamento e gerenciamento de todas as medidas e penalidades impostas por rgos governamentais nos nveis federal, estadual ou municipal.

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    Desta forma a SUATRANS estar agindo de maneira profissional, fazendo estritamente o necessrio, porm corretamente, buscando no s a diminuio dos custos que uma operao destas acarreta, mas tambm e principalmente objetivando a preservao da imagem da TRANSLAG cujo desgaste tem um valor imensurvel e, sempre colocando em primeiro plano a integridade da comunidade e o respeito ao meio ambiente.

    Nas situaes ps-emergenciais, somente sero realizados os trabalhos com autorizao da TRANSLAG de acordo com o contrato firmado entre as partes.

    11.3 Resduos

    A destinao final dos resduos gerados em acidentes ser realizada conforme disposto na NBR-10.004:2004 Resduos Slidos, assim como, sob orientao do rgo ambiental que estiver atendendo a ocorrncia.

    Aps a classificao, o resduo poder ser encaminhado para:

    Incinerao (destruio completa); Co-Processamento; Aterro Industrial Classe I , II A ou II B

    Nota: A destinao mais adequada depender das caractersticas do resduo observadas na classificao.

    12 HIPTESES ACIDENTAIS IDENTIFICADAS

    Para definio das hipteses acidentais apresentadas foram utilizadas ferramentas quantitativas, baseando-se no histrico de acidentes atendidos de emergncias qumicas e ambientais.

    Os procedimentos operacionais descritos podem sofrer variveis devido ao grau da emergncia, fatores naturais ou orientaes e instrues do demais atores envolvidos externos a equipe de emergncia.

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    12.1 Hiptese Acidental 1: Coliso / tombamento com potencial de vazamento

    O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ

    Sinalizar o acidente e isolar a rea

    O Condutor do veculo

    Ao imediata aps o acidente

    Na rodovia alguns metros antes e aps o

    veculo

    Utilizando cones laranja para sinalizao e + fita zebrada e seus suportes disponveis no veculo

    Para evitar que outros veculos colidam com o veculo acidentado e as pessoas fiquem a distancia segura do

    acidente

    Isolamento da rea Polcia Rodoviria / rgo Oficial / EPAE

    Ao imediata aps a chegada

    no local do acidente

    Na rodovia alguns metros antes e aps o

    veculo

    Utilizando recursos disponveis na viatura e veculo, reforando a sinalizao e o isolamento inicial (conforme direo do vento e caractersticas do produto)

    Para evitar que outros veculos colidam com o veculo acidentado e garantir a distancia segura para zelar pela integridade fsica das pessoas e

    maio ambiente

    Acionamento da Transportadora

    O Condutor do veculo, rgo oficial

    ou Transeunte Aps o acidente

    No local do acidente

    Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergncia e/ou Documento Fiscal Usar sistemas de comunicao existentes no veculo

    e/ou recurso externo

    Para comunicao e controle da situao emergencial, objetivando dispor dos recursos necessrios

    Acionamento dos rgos participantes

    d