AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G....

81
AMBULATORIO DE AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Hospital Universitário Pedro Ernesto Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos

Transcript of AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G....

Page 1: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

AMBULATORIO DE AMBULATORIO DE GINECOLOGIA GINECOLOGIA ONCOLÓGICAONCOLÓGICA

Hospital Universitário Pedro Hospital Universitário Pedro ErnestoErnesto

Prof. Maria Belaniza G. B. de CamposProf. Maria Belaniza G. B. de Campos

Page 2: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Incidência dos cânceres ginecológicos no Incidência dos cânceres ginecológicos no ambulatório de Ginecologia Oncológica do ambulatório de Ginecologia Oncológica do

HUPEHUPE(1979-2004)(1979-2004)

câncer de mama68,4%

colo uterino13,3%

endométrio12,3%

ovário5,1%

vulva0,9%

Page 3: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

No Brasil é a segunda neoplasia mais No Brasil é a segunda neoplasia mais prevalente nas mulheresprevalente nas mulheres

O carcinoma epidermóide representa O carcinoma epidermóide representa cerca de 80% dos casoscerca de 80% dos casos

O adenocarcinoma é o segundo tipo O adenocarcinoma é o segundo tipo histológico mais frequentehistológico mais frequente

Outros tipos histológicos: adenoescamoso, Outros tipos histológicos: adenoescamoso, oat cellsoat cells, sarcomas e linfomas, sarcomas e linfomas

Page 4: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

Fatores de risco Fatores de risco Infecção por HPVInfecção por HPV Alta paridadeAlta paridade Multiplicidade de parceirosMultiplicidade de parceiros Baixo nível sócio-econômicoBaixo nível sócio-econômico Iniciação sexual precoceIniciação sexual precoce TabagismoTabagismo

Page 5: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

Diagnóstico Diagnóstico Exame ginecológicoExame ginecológico Citologia oncóticaCitologia oncótica Colposcopia e biópsiaColposcopia e biópsia Conização diagnóstica (nos microinvasores)Conização diagnóstica (nos microinvasores)

Page 6: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

Exames para todos os estadiosExames para todos os estadios Exame físico geralExame físico geral Exame ginecológico (especular,toque Exame ginecológico (especular,toque

vaginal e retal)vaginal e retal) Marcadores virais de hepatite B e C, e anti Marcadores virais de hepatite B e C, e anti

HIVHIV Rx de tóraxRx de tórax USG abdomino-pélvica/transvaginalUSG abdomino-pélvica/transvaginal Bioquimica pré-operatóriaBioquimica pré-operatória

Bela
atenção linfonodos inguinais e supraclaviculares
Page 7: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

Exames opcionais de acordo com o Exames opcionais de acordo com o casocaso

TC pélvica e abdominalTC pélvica e abdominal Urografia excretoraUrografia excretora Ressonância magnéticaRessonância magnética Cistoscopia Cistoscopia RetossigmoidoscopiaRetossigmoidoscopia

Page 8: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINOCÂNCER DE COLO UTERINO Estadiamento FIGO, 1995.Estadiamento FIGO, 1995.

Estadio 0Estadio 0

Carcinoma intra-epitelial ou Carcinoma intra-epitelial ou in situin situ..

  

Estadios IEstadios I

Carcinoma restrito ao colo do útero. Carcinoma restrito ao colo do útero.

Page 9: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO Estadiamento FIGO 1994Estadiamento FIGO 1994

Estadios IEstadios I IIaa - - Carcinoma invasivo pré-clínico, diagnosticado Carcinoma invasivo pré-clínico, diagnosticado

somente pela microscopia. A invasão do estroma cervical somente pela microscopia. A invasão do estroma cervical deve ser de no máximo 5mm e a extensão de no máximo deve ser de no máximo 5mm e a extensão de no máximo 7mm, medida a partir da base do epitélio do qual se 7mm, medida a partir da base do epitélio do qual se origina, seja superficial ou glandular.origina, seja superficial ou glandular.

  

IIaa1 -1 - Invasão do estroma até 3mm. Invasão estromal Invasão do estroma até 3mm. Invasão estromal mínima.mínima.

llaa2 -2 - Invasão do estroma de 3mm a 5mm de profundidade Invasão do estroma de 3mm a 5mm de profundidade a partir da membrana basal e até 7 mm em extensão a partir da membrana basal e até 7 mm em extensão horizontal. horizontal.

Page 10: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio Ia1Estadio Ia1Invasão estromal mínima, confirmada pela Invasão estromal mínima, confirmada pela microscopiamicroscopia

Page 11: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio Ia2Estadio Ia2Invasão microscópica mensurável Invasão microscópica mensurável 5mm em 5mm em profundidade e profundidade e 7mm em extensão horizontal7mm em extensão horizontal

Page 12: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio Ib1Estadio Ib1Maior que o estádio Ia2 e menor que 4 cmMaior que o estádio Ia2 e menor que 4 cm

Page 13: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio Ib2Estadio Ib2Maior que 4 cm de diâmetro e restrito ao Maior que 4 cm de diâmetro e restrito ao colocolo

Page 14: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO Estadiamento FIGO 1994Estadiamento FIGO 1994

Estadios IIEstadios II

Carcinoma invade além do colo do útero, Carcinoma invade além do colo do útero, mas não atinge o terço inferior da vagina, mas não atinge o terço inferior da vagina, ou invasão de um ou ambos paramétrios, ou invasão de um ou ambos paramétrios, mas sem atingir a parede pélvica.mas sem atingir a parede pélvica.

IIIIaa – – Sem comprometimento parametrial.Sem comprometimento parametrial.

IIIIbb – – Envolvimento de um ou ambos paramétrios Envolvimento de um ou ambos paramétrios

Page 15: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio IIaEstadio IIaAlém do colo, mas sem comprometer Além do colo, mas sem comprometer evidentemente o parametrio. Envolve a vagina, evidentemente o parametrio. Envolve a vagina, mas não seu terço inferior.mas não seu terço inferior.

Page 16: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio IIbEstadio IIbEnvolvimento parametrial evidente.Envolvimento parametrial evidente.

Page 17: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINOCÂNCER DE COLO UTERINO Estadiamento FIGO 1994Estadiamento FIGO 1994

Estadios IIIEstadios III

Carcinoma se estende à parede pélvica Carcinoma se estende à parede pélvica e/ou envolve terço inferior da vagina e/ou e/ou envolve terço inferior da vagina e/ou presença de hidronefrose ou exclusão presença de hidronefrose ou exclusão renal.renal.

IIIIIIaa – – Envolvimento da vagina até o seu terço inferior, sem Envolvimento da vagina até o seu terço inferior, sem extensextensãão a parede pélvica.o a parede pélvica.

IIIIIIbb – – Envolvimento de um ou ambos os paramétrios até a Envolvimento de um ou ambos os paramétrios até a parede pélvica. Hidronefrose ou exclusão renal com parede pélvica. Hidronefrose ou exclusão renal com comprometimento ureteral. comprometimento ureteral.

Page 18: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio IIIaEstadio IIIaSem extensão à parede pélvica. Envolve o terço Sem extensão à parede pélvica. Envolve o terço inferior da vagina.inferior da vagina.

Page 19: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio IIIbEstadio IIIbExtensão à parede pélvica e/ou uronefrose ou Extensão à parede pélvica e/ou uronefrose ou exclusão renal.exclusão renal.

Page 20: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINOCÂNCER DE COLO UTERINO Estadiamento FIGO 1994Estadiamento FIGO 1994

Estadios IEstadios IVV

Tumor que se estende além da pelve Tumor que se estende além da pelve verdadeiraverdadeira

IVIVaa – – Envolvimento da mucosa da bexiga e/ou do reto. Envolvimento da mucosa da bexiga e/ou do reto.

IVIVbb – – Metástases à distancia. Metástases à distancia.

Page 21: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio IVaEstadio IVaEstende-se à mucosa da bexiga e/ou reto.Estende-se à mucosa da bexiga e/ou reto.

Page 22: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

Tra

tado

de

Gin

ecol

ogia

FE

BR

AS

GO

, 200

1

Estadio IVbEstadio IVbMetástases aos órgãos distantes.Metástases aos órgãos distantes.

Page 23: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

Seguimento Seguimento Exame físico geral e ginecológicoExame físico geral e ginecológico

TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO 11ª consulta em 30 diasª consulta em 30 dias Citologia em 3 mesesCitologia em 3 meses Consultas semestrais durante os dois primeiros anosConsultas semestrais durante os dois primeiros anos Consultas anuais até 5 anosConsultas anuais até 5 anos TRATAMENTO RADIOTERÁPICOTRATAMENTO RADIOTERÁPICO Citologia em 4 mesesCitologia em 4 meses Consultas semestrais durante os dois primeiros anosConsultas semestrais durante os dois primeiros anos Consultas anuais até 5 anosConsultas anuais até 5 anos

Page 24: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE COLO UTERINO CÂNCER DE COLO UTERINO

SeguimentoSeguimento

Exames laboratoriais e de imagemExames laboratoriais e de imagem USG abdomino-pélvica/transvaginalUSG abdomino-pélvica/transvaginal TC abdomino-pélvica e RX de tórax (de TC abdomino-pélvica e RX de tórax (de

acordo com a indicação clínica)acordo com a indicação clínica)

Page 25: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

Em 90% das mulheres o primeiro Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa.pós-menopausa.

O tipo histológico mais comum é o O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma do tipo adenocarcinoma do tipo endometrióide (70-80%)endometrióide (70-80%)

Page 26: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

Fatores de risco Fatores de risco Pós-menopausaPós-menopausa Baixa paridadeBaixa paridade ObesasObesas DiabéticasDiabéticas HipertensasHipertensas Fatores que aumentem a exposição a estrogênios:Fatores que aumentem a exposição a estrogênios:

TRH sem progestágenosTRH sem progestágenos Ciclos anovulatóriosCiclos anovulatórios Tumores de ovário secretores de estrogêniosTumores de ovário secretores de estrogênios

Page 27: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Idade da menopausa e faixa etáriaIdade da menopausa e faixa etária

(1990-2000)(1990-2000)

41 a 45 anos18,2%

46 a 50 anos27,9%

51 a 55 anos46,2%

56 a 60 anos7,7%

Idade da MenopausaIdade da Menopausa

< 40 anos11,1%

41- 50 anos31,0%

51- 60 anos31,0%

61- 70 anos18,7%

71- 80 anos8,2%

Faixa EtáriaFaixa Etária

Page 28: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Distribuição dos estadiamentosDistribuição dos estadiamentos

(1990-2000)(1990-2000)

73%

12% 15%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

I II III

EstadiamentosEstadiamentos (n=76)(n=76)

Page 29: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

Fatores prognósticosFatores prognósticos

Invasão do miométrioInvasão do miométrio Grau histológicoGrau histológico Comprometimento linfonodalComprometimento linfonodal Citologia peritoneal positivaCitologia peritoneal positiva Tipo histológico (adenoescamoso,células Tipo histológico (adenoescamoso,células

claras e seroso papilífero têm pior claras e seroso papilífero têm pior prognóstico)prognóstico)

Page 30: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

Avaliação complementarAvaliação complementar Cistoscopia e retossigmoidoscopia - em casos de Cistoscopia e retossigmoidoscopia - em casos de

grande massa pélvica,hematúria ou sangue nas grande massa pélvica,hematúria ou sangue nas fezes, com suspeita de invasão de bexiga ou reto. fezes, com suspeita de invasão de bexiga ou reto.

Tomografia pélvica e abdominal – na avaliação de Tomografia pélvica e abdominal – na avaliação de metástases para linfonodos pélvicos e para-metástases para linfonodos pélvicos e para-aórticos.aórticos.

Urografia excretora – se houver hidronefrose na Urografia excretora – se houver hidronefrose na USGUSG

Ressonância magnética – identifica invasão do Ressonância magnética – identifica invasão do paramétrio, miométrio e estroma cervical.paramétrio, miométrio e estroma cervical.

Page 31: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

Exames de avaliaçãoExames de avaliação Anamnese, exames físico e ginecológico Anamnese, exames físico e ginecológico Citologia oncóticaCitologia oncótica USG abdominal e transvaginalUSG abdominal e transvaginal Marcador tumoral CA-125 Marcador tumoral CA-125 Histeroscopia com biópsia dirigidaHisteroscopia com biópsia dirigida Biópsia de endométrio com cureta de NovakBiópsia de endométrio com cureta de Novak Curetagem uterina fracionadaCuretagem uterina fracionada RX de tóraxRX de tórax

Page 32: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio I ICarcinoma Carcinoma

confinado ao confinado ao corpo do úterocorpo do útero

Estadio IAEstadio IA

Tumor limitado ao Tumor limitado ao endométrioendométrio

Page 33: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio I ICarcinoma confinado Carcinoma confinado

ao corpo do úteroao corpo do útero

Estadio IB Estadio IB

Invasão de até Invasão de até metade da metade da espessura do espessura do miométriomiométrio

Page 34: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio I I

Carcinoma confinado Carcinoma confinado ao corpo do úteroao corpo do útero

Estadio ICEstadio IC

Invasão de mais da Invasão de mais da metade da metade da espessura do espessura do miométriomiométrio

Page 35: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio II IIEnvolvimento do Envolvimento do corpo e do colo do corpo e do colo do úteroútero

Estadio IIAEstadio IIA

Invasão apenas das Invasão apenas das glândulas glândulas endocervicaisendocervicais

Page 36: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio II IIEnvolvimento do Envolvimento do corpo e do colo do corpo e do colo do úteroútero

Estadio IIB Estadio IIB

Invasão do estroma Invasão do estroma cervicalcervical

Page 37: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio III IIIExtensão além do Extensão além do útero, porém restrito à útero, porém restrito à pelve verdadeirapelve verdadeira

Estadio IIIA Estadio IIIA

Tumor invade a serosa Tumor invade a serosa e/ou anexos e/ou e/ou anexos e/ou citologia peritoneal citologia peritoneal positivapositiva

Page 38: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

GCIG 2009 GCIG 2009

Estadio IIIAEstadio IIIA Não considerar células Não considerar células

neoplásicas no líquido ascítico neoplásicas no líquido ascítico ou peirtoneal ou peirtoneal

Relatos demonstram que a Relatos demonstram que a citologia peritoneal positiva citologia peritoneal positiva não é fator prognóstico não é fator prognóstico independente nos casos independente nos casos limitados ao útero, estando limitados ao útero, estando apenas associada a fatores de apenas associada a fatores de pior prognóstico como alto pior prognóstico como alto grau histológico e infiltração grau histológico e infiltração miometrial profunda. miometrial profunda.

Page 39: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstadioEstadio III IIIExtensão além do Extensão além do

útero, porém útero, porém restrito à pelve restrito à pelve verdadeiraverdadeira

Estádio IIIB Estádio IIIB

Metástases vaginaisMetástases vaginais

Page 40: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstádiosEstádios III IIIExtensão além do Extensão além do útero, porém restrito útero, porém restrito à pelve verdadeiraà pelve verdadeira

Estádio IIIC Estádio IIIC

Metástases para Metástases para linfonodos pélvicos linfonodos pélvicos e/ou para-aórticose/ou para-aórticos

Page 41: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

EstádiosEstádios III IIIExtensão além do útero, Extensão além do útero, porém restrito à pelve porém restrito à pelve verdadeiraverdadeira

GCIG 2009 GCIG 2009

Estádio IIIC Estádio IIIC

Metástases para Metástases para linfonodos pélvicos e/ou linfonodos pélvicos e/ou para-aórticos para-aórticos

e/ou inguinale/ou inguinal

Page 42: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstádiosEstádios IV IVExtensão além da pelve Extensão além da pelve verdadeira ou verdadeira ou envolvimento da mucosa envolvimento da mucosa de bexiga ou reto. de bexiga ou reto.

Estádio IVA Estádio IVA Tumor invade mucosa de Tumor invade mucosa de bexiga e/ou retobexiga e/ou reto

EstádioEstádio IVB IVBMetástase à distância, Metástase à distância, incluindo metástase intra-incluindo metástase intra-abdominal e/ou para abdominal e/ou para linfonodos inguinaislinfonodos inguinais

Page 43: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

EstádiosEstádios IV IVExtensão além da pelve Extensão além da pelve verdadeira ou envolvimento da verdadeira ou envolvimento da mucosa de bexiga ou reto. mucosa de bexiga ou reto.

Estádio IVA Estádio IVA Tumor invade mucosa de bexiga Tumor invade mucosa de bexiga e/ou retoe/ou reto

GCIG 2009 GCIG 2009

EstádioEstádio IVB IVBIVB1 - metástases peritoneaisIVB1 - metástases peritoneais

IVB2 - metástases extra-IVB2 - metástases extra-abdominais e ao parênquima abdominais e ao parênquima visceral, excluindo-se linfonodos visceral, excluindo-se linfonodos inguinais.inguinais.

Page 44: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIOCÂNCER DE ENDOMÉTRIOESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

EstádiosEstádios IV IVExtensão além da pelve Extensão além da pelve verdadeira ou verdadeira ou envolvimento da mucosa envolvimento da mucosa de bexiga ou reto. de bexiga ou reto.

Estádio IVA Estádio IVA Tumor invade mucosa de Tumor invade mucosa de bexiga e/ou retobexiga e/ou reto

EstádioEstádio IVB IVBMetástase à distância, Metástase à distância, incluindo metástase intra-incluindo metástase intra-abdominal e/ou para abdominal e/ou para linfonodos inguinaislinfonodos inguinais

Page 45: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

Seguimento Seguimento Exame ginecológico com citologia oncótica após Exame ginecológico com citologia oncótica após

3 meses do tratamento3 meses do tratamento Consultas semestrais durante dois anosConsultas semestrais durante dois anos Consultas anuais até 5 anosConsultas anuais até 5 anos USG transvaginal/abdominal anuaisUSG transvaginal/abdominal anuais Mamografias anuaisMamografias anuais Exames laboratoriaisExames laboratoriais RX tórax anualRX tórax anual Marcador tumoral CA-125 /CEAMarcador tumoral CA-125 /CEA

Page 46: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

RecidivaRecidiva

Cúpula vaginal Cúpula vaginal RXT / ressecção cirúrgica RXT / ressecção cirúrgica

Recidiva pélvica central Recidiva pélvica central RX T/ exenteração RX T/ exenteração

Doença metastática Doença metastática progestagenioterapia progestagenioterapia

Radioterapia exclusiva Radioterapia exclusiva Qt / Ht Qt / Ht

Bela
sem rxt previa
Bela
chega a ter 45% de sobrevida em 5 anos
Bela
sobrevida menor que 10% em 5 anos
Bela
a cupula é o sitio mais frequentepunção guiada pela USG
Bela
Page 47: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO

O mais agressivo dos cânceres O mais agressivo dos cânceres ginecológicos (52% óbitos)ginecológicos (52% óbitos)

Quando é diagnosticado já Quando é diagnosticado já apresenta-se, na maioria das vezes, apresenta-se, na maioria das vezes, em estágio avançado (67%).em estágio avançado (67%).

A incidência aumenta a partir dos 40 A incidência aumenta a partir dos 40 anos, com pico na 7anos, com pico na 7ª década.ª década.

Page 48: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO

Propedêutica Propedêutica Anamnese e exame físicoAnamnese e exame físico Colpocitologia oncóticaColpocitologia oncótica RX de tóraxRX de tórax Colonoscopia Colonoscopia USG transvaginal que deve ser com doppler no caso USG transvaginal que deve ser com doppler no caso

de lesões pequenas (de lesões pequenas (< 10cm)< 10cm) USG abdominal (extensão da doença intraperitoneal USG abdominal (extensão da doença intraperitoneal

e permeabilidade das vias urinárias)e permeabilidade das vias urinárias) Marcadores tumorais: CA-125, CEAMarcadores tumorais: CA-125, CEA

feto-proteina e feto-proteina e HCG ( mulheres com < 35 anos) HCG ( mulheres com < 35 anos) TC abdomino-pélvica TC abdomino-pélvica extensão para outros órgãos extensão para outros órgãos

ou dúvidas quanto à origem da massaou dúvidas quanto à origem da massa

Bela
dependendo da sintomatologia
Page 49: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estadio IEstadio I

Tumor limitado aos Tumor limitado aos ováriosovários

IAIA

Tumor limitado a um Tumor limitado a um ovário, sem ascite, ovário, sem ascite, cápsula íntegra, sem cápsula íntegra, sem tumor na superfície tumor na superfície externa. Ausência de externa. Ausência de células neoplásicas no células neoplásicas no líquido ascítico ou lavado líquido ascítico ou lavado peritonealperitoneal

Page 50: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estadio IEstadio I

Tumor limitado aos Tumor limitado aos ováriosovários

IBIB

Tumor limitado a ambos Tumor limitado a ambos os ovários, sem ascite, os ovários, sem ascite, cápsula íntegra, sem cápsula íntegra, sem tumor na superfície tumor na superfície externa. Ausência de externa. Ausência de células neoplásicas no células neoplásicas no líquido ascítico ou lavado líquido ascítico ou lavado peritonealperitoneal

Page 51: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estadio IEstadio I

Tumor limitado aos Tumor limitado aos ováriosovários

ICIC

Tumor em um ou Tumor em um ou ambos os ovários, ambos os ovários, atingindo a superfície atingindo a superfície e/ou cápsula rota e/ou e/ou cápsula rota e/ou ascite ou lavado ascite ou lavado peritoneal contendo peritoneal contendo células malignascélulas malignas

Bela
Bela
rotura capsula esposntanea ou acidental
Page 52: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estadio IIEstadio II

Tumor envolvendo ou Tumor envolvendo ou um ambos os ovários um ambos os ovários com extensão à pelvecom extensão à pelve

IIAIIA

Extensão direta e/ou Extensão direta e/ou metástase para o útero metástase para o útero e/ou tubas. Ausência de e/ou tubas. Ausência de células neoplásicas no células neoplásicas no líquido ascítico ou líquido ascítico ou lavado peritoneallavado peritoneal

Page 53: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estádio IIEstádio II

Tumor envolvendo ou Tumor envolvendo ou um ambos os ovários um ambos os ovários com extensão à pelvecom extensão à pelve

IIBIIB

Extensão para outros Extensão para outros tecidos pélvicos. tecidos pélvicos. Ausência de células Ausência de células neoplásicas no líquido neoplásicas no líquido ascítico ou lavado ascítico ou lavado peritonealperitoneal

Page 54: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estadio IIEstadio IITumor envolvendo ou Tumor envolvendo ou um ambos os ovários um ambos os ovários com extensão à pelvecom extensão à pelve

IICIICIIA ou IIB com tumor na IIA ou IIB com tumor na superfície (vegetações superfície (vegetações externas) de um ou externas) de um ou ambos os ovários, ou ambos os ovários, ou cápsula rota, ou ascite, cápsula rota, ou ascite, ou lavado peritoneal ou lavado peritoneal positivopositivo

Bela
celulas malignas liquido ascitico ou lavado peritonealavalia prognostico
Page 55: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)Estadio IIIEstadio III

Tumor envolvendo um ou ambos Tumor envolvendo um ou ambos os ovários com implantes os ovários com implantes peritoneais além da pelve peritoneais além da pelve e/ou linfonodos retroperitoneais e/ou linfonodos retroperitoneais ou inguinais positivos ou inguinais positivos e/ou implantes em superfície e/ou implantes em superfície hepática hepática ou doença limitada à pelve ou doença limitada à pelve verdadeira, mas com invasão verdadeira, mas com invasão histologicamente comprovada do histologicamente comprovada do intestino delgado ou omento intestino delgado ou omento

IIIAIIIATumor aparentemente limitado à Tumor aparentemente limitado à pelve verdadeira com implantes pelve verdadeira com implantes peritoneais microscópicos e peritoneais microscópicos e linfonodos negativoslinfonodos negativos

Page 56: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988)(FIGO 1988)

Estádio IIIEstádio IIIImplantes peritoneais Implantes peritoneais além da pelve e/ou além da pelve e/ou linfonodos linfonodos retroperitoneais ou retroperitoneais ou inguinais positivosinguinais positivos

IIIBIIIBImplantes peritoneais Implantes peritoneais abdominais abdominais histologicamente histologicamente confirmados, menores confirmados, menores que 2cm , linfonodos que 2cm , linfonodos negativosnegativos

Page 57: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988) (FIGO 1988)

Estádio IIIEstádio IIITumor envolvendo um Tumor envolvendo um ou ambos os ovários ou ambos os ovários com implantes com implantes peritoneais, além da peritoneais, além da pelve e/ou gânglios pelve e/ou gânglios retroperitoneais ou retroperitoneais ou inguinais positivosinguinais positivos

IIICIIICImplantes peritoneais Implantes peritoneais maiores que 2cm e/ou maiores que 2cm e/ou linfonodos linfonodos retroperitoneais ou retroperitoneais ou inguinais positivosinguinais positivos

Page 58: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO ESTADIAMENTOESTADIAMENTO

(FIGO 1988) (FIGO 1988)

Estádio IVEstádio IV

Metástase à distância Metástase à distância ou no parênquima ou no parênquima hepático. Havendo hepático. Havendo derrame pleural, a derrame pleural, a citologia deve ser citologia deve ser positiva para células positiva para células neoplásicas para ser neoplásicas para ser considerada considerada metástasemetástase

Page 59: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO

Doença recidivadaDoença recidivada

Resgate cirúrgico ou quimioterápicoResgate cirúrgico ou quimioterápico Esquema quimioterápico depende :Esquema quimioterápico depende :

do tempo de intervalo livre de doençado tempo de intervalo livre de doença das drogas já utilizadasdas drogas já utilizadas

Page 60: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO

SeguimentoSeguimento No primeiro anoNo primeiro ano::

Consultas trimestraisConsultas trimestrais Colpocitologia oncótica semestralColpocitologia oncótica semestral Marcadores tumorais específicos conforme a Marcadores tumorais específicos conforme a

linhagem histopatológica (CA-125) trimestraislinhagem histopatológica (CA-125) trimestrais Radiografias de tórax semestraisRadiografias de tórax semestrais USG abdomino-pélvica semestralUSG abdomino-pélvica semestral TC abdomino-pélvica, em caso de dúvidas na TC abdomino-pélvica, em caso de dúvidas na

USG ou no exame físicoUSG ou no exame físico

Bela
CEA ca mucinosos
Page 61: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE OVÁRIO CÂNCER DE OVÁRIO

Seguimento Seguimento

NosNos segundo e terceiros anossegundo e terceiros anos: : consultas semestrais com a mesma propedêutica consultas semestrais com a mesma propedêutica

do primeiro anodo primeiro ano

A partir do quarto anoA partir do quarto ano: : controle anual com a mesma propedêutica do controle anual com a mesma propedêutica do

primeiro anoprimeiro ano

Page 62: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE MAMA CÂNCER DE MAMA

SeguimentoSeguimento

Anamnese e exame físico semestrais Anamnese e exame físico semestrais nos primeiros 5 anosnos primeiros 5 anos

Após 5 anos manter consultas anuaisApós 5 anos manter consultas anuais Mamografia e exame ginecológico Mamografia e exame ginecológico

preventivo anuaispreventivo anuais

Page 63: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE MAMA CÂNCER DE MAMA

Distribuição das pacientes em relação ao Distribuição das pacientes em relação ao tipo de metástasestipo de metástases

56,0%

12,0% 8,0%

8,0%

4,0%

12,0%

óssea pulmonar hepática

pleural cerebral múltipla

Page 64: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE MAMA CÂNCER DE MAMA

SeguimentoSeguimento

Não há indicação de bioquímica, RX de tórax, USG Não há indicação de bioquímica, RX de tórax, USG abdominal, cintilografia óssea ou marcadores tumorais abdominal, cintilografia óssea ou marcadores tumorais na ausência de sintomasna ausência de sintomas

A USG transvaginal deve ser realizada anualmente, A USG transvaginal deve ser realizada anualmente, principalmente nas usuárias de tamoxifen.principalmente nas usuárias de tamoxifen.

Após tratamento conservador realizar a primeira MMG Após tratamento conservador realizar a primeira MMG em 1 anoem 1 ano

Acompanhamento multidisciplinar (Mastologia, Acompanhamento multidisciplinar (Mastologia, Oncologia Clínica, etc.)Oncologia Clínica, etc.)

Page 65: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVACÂNCER DE VULVA

Maior incidência na 7Maior incidência na 7ª ª décadadécada Representa 3% a 5% dos cânceres Representa 3% a 5% dos cânceres

ginecológicosginecológicos Relação comprovada com a infecção pelo Relação comprovada com a infecção pelo

HPVHPV Localizações: grandes lábios(50%), Localizações: grandes lábios(50%),

pequenos lábios (15% a 20%), clitoris e pequenos lábios (15% a 20%), clitoris e períneo.períneo.

Diagnósticos tardiosDiagnósticos tardios

Page 66: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVACÂNCER DE VULVA

Categorias distintas:Categorias distintas: 1. relacionado ao HPV1. relacionado ao HPV

carcinomas basocelular e carcinomas basocelular e verrucosoverrucoso

mulheres mais jovensmulheres mais jovens 2. sem relação com HPV 2. sem relação com HPV

carcinoma epidermóide (90%)carcinoma epidermóide (90%)

potencial mais agressivo / idosaspotencial mais agressivo / idosas

Page 67: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVACÂNCER DE VULVA

Fatores prognósticos:Fatores prognósticos: Comprometimento linfonodalComprometimento linfonodal Profundidade da invasãoProfundidade da invasão Grau histológicoGrau histológico Tamanho do tumorTamanho do tumor Invasão linfovascularInvasão linfovascular Padrão histológicoPadrão histológico

Bela
linfonodos inguinais positivos significa compromentimento regionaldisseminação linfática inguinal é precoce e frequente 10% a 25% em ca confinado a vulva
Page 68: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVACÂNCER DE VULVA

Sinais e sintomasSinais e sintomas PruridoPrurido Tumoração evidente vulvar ( > 50% )Tumoração evidente vulvar ( > 50% ) DorDor SangramentoSangramento UlceraçãoUlceração DisúriaDisúria ErupçãoErupção Linfadenomegalia inguinalLinfadenomegalia inguinal

Page 69: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVACÂNCER DE VULVA

Exame clínicoExame clínico

Vulvoscopia com biópsia dirigidaVulvoscopia com biópsia dirigida Palpação (incluindo regiões inguinais)Palpação (incluindo regiões inguinais) Exame ginecológicoExame ginecológico Colpocitologia oncóticaColpocitologia oncótica PAAF inguinal nos casos suspeitosPAAF inguinal nos casos suspeitos

Bela
mapeamento vulvar multifocalidade
Page 70: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVA CÂNCER DE VULVA

Exames complementaresExames complementares Rotina pré-operatória: exames laboratoriais Rotina pré-operatória: exames laboratoriais

com sorologia para HIV e hepatite B e C, RX com sorologia para HIV e hepatite B e C, RX de tórax, USG abdominal e transvaginalde tórax, USG abdominal e transvaginal

Casos individualizados: urografia excretora, Casos individualizados: urografia excretora, cistoscopia, retossigmoidoscopia e cistoscopia, retossigmoidoscopia e tomografia computadorizada do abdomen e tomografia computadorizada do abdomen e pelve (quando linfonodos inguinais são pelve (quando linfonodos inguinais são fortemente suspeitos à palpação)fortemente suspeitos à palpação)

Page 71: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVA CÂNCER DE VULVA Estadiamento clínico (Estadiamento clínico (FIGO,1988)FIGO,1988)

ESTADIO 0ESTADIO 0 Carcinoma Carcinoma in situin situ: equivalente à neoplasia : equivalente à neoplasia intra-epitelial Grau III intra-epitelial Grau III

ESTADIO IESTADIO I Lesão com 2cm ou menos de diâmetro, Lesão com 2cm ou menos de diâmetro, confinada à vulva ou períneo, linfonodos confinada à vulva ou períneo, linfonodos não palpáveis não palpáveis

IAIA com invasão estromal com invasão estromal 1mm 1mm

IBIB com invasão estromal > 1mm com invasão estromal > 1mm

ESTADIO IIESTADIO II Tumor confinado à vulva e/ou períneo; com Tumor confinado à vulva e/ou períneo; com mais de 2cm no maior diâmetro, sem mais de 2cm no maior diâmetro, sem metástase linfonodalmetástase linfonodal

ESTADIO IIIESTADIO III

Tumor de qualquer tamanho invadindo a Tumor de qualquer tamanho invadindo a porção inicial da uretra, vagina, ânus e/ou porção inicial da uretra, vagina, ânus e/ou metástase linfonodal regional unilateralmetástase linfonodal regional unilateral

ESTADIO IVESTADIO IV IVAIVA Tumor invadindo qualquer um dos Tumor invadindo qualquer um dos seguintes locais: porção superior da seguintes locais: porção superior da uretra, mucosa vesical, mucosa retal, uretra, mucosa vesical, mucosa retal, parede óssea pélvica e/ou metástase parede óssea pélvica e/ou metástase linfonodal regional bilaterallinfonodal regional bilateral

IVBIVB Qualquer metástase à distância, Qualquer metástase à distância, incluindo linfonodos pélvicosincluindo linfonodos pélvicos

Page 72: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVA CÂNCER DE VULVA

RecidivaRecidiva Loco-regional (Loco-regional (>50%) >50%) cirurgia/RXT cirurgia/RXT Metástases à distância ou linfonodos Metástases à distância ou linfonodos

pélvicospélvicos

QtQt

Cerca de 80% dos casos recidivam em 2 Cerca de 80% dos casos recidivam em 2 anos.anos.

Page 73: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VULVA CÂNCER DE VULVA

SeguimentoSeguimento Intervalos trimestrais no 1◦ ano e Intervalos trimestrais no 1◦ ano e

semestrais até o terceiro ano.semestrais até o terceiro ano. Consultas semestrais até o terceiro ano e Consultas semestrais até o terceiro ano e

anuais até o 5◦ ano.anuais até o 5◦ ano. Exames:Exames:

Ginecológico com colpocitologia oncóticaGinecológico com colpocitologia oncótica Vulvoscopia Vulvoscopia RX tóraxRX tórax USG abdominal e transvaginaUSG abdominal e transvagina

Page 74: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VAGINACÂNCER DE VAGINA

Ocupa o 5° lugar em incidênciaOcupa o 5° lugar em incidência Tumor raro (1% a 2%)Tumor raro (1% a 2%) Faixa etária maior que 60 anos (70% a Faixa etária maior que 60 anos (70% a

80%)80%) Tumores secundários à exposição ao Tumores secundários à exposição ao

dietilestilbestrol intra-útero (17-21 anos)dietilestilbestrol intra-útero (17-21 anos)

Bela
estudo com 75 pacientes
Page 75: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VAGINACÂNCER DE VAGINA

DiagnósticoDiagnóstico Anamenese, exames clínico e ginecológicoAnamenese, exames clínico e ginecológico Colpocitologia oncóticaColpocitologia oncótica Colposcopia e biópsiaColposcopia e biópsia Exames para estadiamento:Exames para estadiamento:

RX de tóraxRX de tórax Urografia excretoraUrografia excretora CistoscopiaCistoscopia RetossigmoidoscopiaRetossigmoidoscopia USG abdominal/transvaginalUSG abdominal/transvaginal

Page 76: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DA VAGINACÂNCER DA VAGINAESTADIAMENTOESTADIAMENTO

Estadio 0Estadio 0

Carcinoma Carcinoma in situin situ

GCIG 2009 GCIG 2009

omissão do estadio Oomissão do estadio O

Page 77: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DA VAGINACÂNCER DA VAGINAESTADIAMENTOESTADIAMENTO

Estadio IEstadio I

Carcinoma limitado à parede vaginalCarcinoma limitado à parede vaginal

GCIG 2009 GCIG 2009

IA - doença microscopicamente invasivaIA - doença microscopicamente invasiva

IB - doença macroscopicamente invasivaIB - doença macroscopicamente invasiva

Page 78: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DA VAGINACÂNCER DA VAGINAESTADIAMENTOESTADIAMENTO

Estadio IIEstadio II

Carcinoma estende-se ao tecido Carcinoma estende-se ao tecido paravaginal (paracolpos), porém não paravaginal (paracolpos), porém não atinge a parede óssea da pelveatinge a parede óssea da pelve

GCIG 2009 GCIG 2009

IIA - envolvimento paravaginal unilateralIIA - envolvimento paravaginal unilateral

IIB - envolvimento paravaginal bilateralIIB - envolvimento paravaginal bilateral

Page 79: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DA VAGINACÂNCER DA VAGINAESTADIAMENTOESTADIAMENTO

Estadio IIIEstadio III

Carcinoma estende-se até a parede pélvica ou Carcinoma estende-se até a parede pélvica ou há linfonodos pélvicos ou inguinais suspeitoshá linfonodos pélvicos ou inguinais suspeitos

GCIG 2009 GCIG 2009

IIIA - linfonodos inguinais ou pélvicos IIIA - linfonodos inguinais ou pélvicos clinicamente suspeitosclinicamente suspeitos

IIIB - extensão unilateral à parede pélvicaIIIB - extensão unilateral à parede pélvica

IIIC - extensão bilateral à parede pélvicaIIIC - extensão bilateral à parede pélvica

Page 80: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DA VAGINACÂNCER DA VAGINAESTADIAMENTOESTADIAMENTO

Estadio IVEstadio IV

Carcinoma atinge outros órgãosCarcinoma atinge outros órgãos

Estadio IVAEstadio IVA

Invade a bexiga e/ou retoInvade a bexiga e/ou reto

Estadio IVBEstadio IVB

Há metástase à distânciaHá metástase à distância

Page 81: AMBULATORIO DE GINECOLOGIA ONCOLÓGICA Hospital Universitário Pedro Ernesto Prof. Maria Belaniza G. B. de Campos.

CÂNCER DE VAGINACÂNCER DE VAGINA

SeguimentoSeguimento

Exame clínico e ginecológicoExame clínico e ginecológico Citologia oncóticaCitologia oncótica GenitoscopiaGenitoscopia

Intervalos semestrais até o terceiro ano Intervalos semestrais até o terceiro ano pós-operatório e anuais até o quinto pós-operatório e anuais até o quinto ano.ano.