Amintas

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Amintas. engenharia. Noções sobre Vetores. Prof. Amintas Paiva Afonso. + : E x E. . :  x E. E. E. (x,y). (  ,y). Noções sobre Vetores. Espaço Vetorial # Um conjunto E (   ) onde são definidas as seguintes operações:. composição interna. + (x,y) := x + y. composição externa. - PowerPoint PPT Presentation

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Noções sobre Vetores

Prof. Amintas Paiva Afonso

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Noções sobre Vetores

Espaço Vetorial # Um conjunto E ( ) onde são definidas as seguintes

operações:

+ (x,y) := x + y

+ : E x E E

(x,y) composição interna

. : x E E

(,y) (,x) := . x composição

externa

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Espaço Vetorial Para x, y, z E e , , temos as seguintes

propriedades:  i)     x + y = y + x; ii)    x + ( y + z ) = ( x + y ) + z; iii)    0 E tal que: x + 0 = x x E; iv)   Dado x E, existe (-x) E tal que: x + (-x) = 0; v)    (x) = ()x; vi)   (x + y) = x + y; vii)  (+)x = x + x; viii) 1.x = x x E;

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Espaço Vetorial Um conjunto que satisfaz essas propriedades é chamado

de espaço vetorial real.

(E, +, , ) é um quatérnio e E pode ser o próprio .

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Espaço Vetorial Qualquer elemento de um espaço vetorial chama-se

VETOR. Exemplos de espaços vetoriais:

o conjunto os números reais; o conjunto dos números complexos; o conjunto dos vetores da geometria definidos por

meio de segmentos orientados; o conjunto das matrizes Mmxn (), o espaço n; o espaço Cn, o conjunto dos polinômios reais de grau

n Pn();

o conjunto dos polinômios complexos Pn(C), etc.

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Espaço Vetorial Para verificar que um determinado conjunto constitui um

espaço vetorial devemos verificar se ele satisfaz cada uma das oito propriedades apresentadas.

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Vetores Um vetor é uma ficção, uma entidade criada para

descrever “coisas” no mundo que têm direção e sentido.

Que coisas são essas? o vento; o fluxo de H2O de um rio; a emissão puntiforme de luz; um campo elétrico; a velocidade de um trem bala; o movimento dos planetas (aliás, a teoria de Newton

não explica por que os planetas se movem todos num mesmo sentido), etc.

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Sistema de Coordenadas

Para bem determinar a posição de um vetor é necessário a escolha de um sistema de coordenadas.

Sistema de coordenadas retangulares ou cartesianasDefine-se um sistema de coordenadas cartesianas quando é dada uma unidade linear para medir os comprimentos e dois eixos perpendiculares ordenados numa ordem qualquer.

. P(x,y)

x

y

0 x’

y’

O ponto P(x,y) significa que o ponto P tem por abscissa o nº x e por ordenada o n.º y.

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Sistema de coordenadas polaresUm sistema de coordenadas polares é definido quando se dá um ponto O, chamado pólo, uma semi-reta OA que parte desse ponto O, chamado eixo polar, e um segmento arbitrário com unidade de comprimento. Convém, nesse sistema, definir o sentido positivo de rotação em redor do ponto O. (Geralmente, é o sentido anti-horário).

P

O A

Chama-se coordenadas polares de um ponto P qualquer aos números =OP e =ang AOP.

O símbolo P(, ) significa que o ponto P tem coordenadas polares e .

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Passagem das coordenas polares para as coordenadas cartesianasSejam (x,y) as coordenadas de um ponto no sistema de coordenadas cartesianas e (, ) as coordenadas de um ponto no sistema de coordenadas polares:

x = . cos y = . sen

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Representação gráfica A representação gráfica de um vetor é a de uma flecha

apontando para algum lugar.

Propriedades -  direção;-  sentido;-  magnitude.

Grandezas vetoriais: a aceleração, a velocidade e o deslocamento, força, etc.

Grandezas escalares: a massa, o tempo e a temperatura, densidade, etc.

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Representação simbólica Por convenção, para saber que estamos falando de

vetores e não de variáveis ou outro ente matemático qualquer, designamos o vetor por uma letra e utilizamos uma flecha sobre a letra.

Mas há outras maneiras de representar um vetor. Imagine, por exemplo, um vetor no plano:

u

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Representação simbólica A sua origem e a sua extremidade podem ser associadas a

pontos no plano xy.

y2

y1

x2x1

A

X

Y

B

Assim, o vetor acima pode ser representado como o segmento orientado e seu comprimento é dado por B – A. As coordenadas de A são (x1, y1) e as

coordenadas de B são (x2, y2).

Logo, o comprimento do vetor AB é dado por B – A = (x2 - x1 , y2 - y1)

AB

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Exemplo Seja = [2,2].

y2

y1

x2x1

A

X

Y

B

Podemos associar a o segmento de reta orientado com ponto inicial A(1,2) e ponto final B(3,4).

= B – A = (3-1, 4-2)=(2,2)

u

(3,4)

(1,2)

u

u

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Operações com vetores Considere 2 vetores: e .u

v

v

u

A resultante + é obtida pela chamada “lei do paralelogramo”.

Construímos um paralelogramo unindo a origem dos dois vetores e traçando retas paralelas a e a partir de suas extremidades.

u

v

uv

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Lei do paralelogramo

v

u

vu

A lei do paralelogramo foi idéia de Aristóteles quando este estudava a composição de forças no caso particular do retângulo.

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Variaçõesv

u

vu

Mas, além da lei do paralelogramo, a soma de vetores pode ser obtida unindo-se a extremidade do primeiro vetor à origem do segundo.

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Somando mais que dois vetores

a

bba

c

cba

d

dcba

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Em termos de suas coordenadas, a soma se dá componente a componente:

Definição:Sejam e dois vetores no

plano. A soma dos vetores e é o vetor

.

Exemplo:Sejam e então,

),( 11 yxu

),( 22 yxv

uv

),( 2121 yyxxvu

)2,1(u

)4,3( v

)2,4())4(2,31( vu

1.ª coordenada

2.ª coordenada

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Exemplo: Interpretação geométrica

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Diferença de vetores Representamos o vetor + (-1) por .

Esse vetor é a diferença de e .

u

v

vu

uv

u

v

v

vu

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Produto de um vetor por um escalarConsidere que o vetor tem a magnitude de uma unidade. Se multiplicarmos esse vetor por um número real qualquer, por exemplo, 3, o vetor tem sua magnitude aumentada para 3 unidades. A direção é conservada se o escalar for 0, caso contrário, o vetor assume a direção oposta.

w

w

w

w

2 w

3

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ExemploSe a = 2, b = -3 e = (1,-2), então:

e

w

)4,2()2,1(2. wa

)6,3()2,1(3. wb

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Produto escalar

O produto escalar dos vetores de dimensão n:

a = (a1,a2,...an) e b = (b1,b2,...,bn), é definido por:

a.b = a1b1 + a2b2 + ...+ anbn =

Exemplo

Calcule o produto escalar de = (1,-2,3,4) e = (2,3,-2,1).

. = 1.2 + (-2).3 + 3.(-2)+ 4.1 = -6

n

iiiba

1

u

v

uv

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Ângulo entre dois vetoresO produto escalar entre dois vetores resulta num número que mede a tendência

de outro vetor apontar na mesma direção e é dado por:

cos... vuvu

onde é o ângulo formado por e . u

v

u

v

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Exemplo

Encontre o ângulo entre os vetores = (2,4) e = (-1,2).

cos... vuvu

u

v

. = 2.(-1) + 4.2 = 6uv

2042 22 u

52)1( 22 v

Portanto, 6,05.20

6cos

Usando a calculadora, descobrimos que o ângulo é aproximadamente 53º.

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Ângulo entre dois vetores

cos... vuvu

Se e

u

v

0. vu 0u

0v

então, cosseno 0Neste caso, os vetores são perpendiculares entre si.

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Ângulo entre dois vetores

vuvu 0cos0. O produto escalar entre dois vetores não nulos é zero se, e só se, o cosseno do ângulo entre eles é zero e, isto só acontece quando os vetores são perpendiculares .

Exemplo

Os vetores = (2,-4) e = (4,2)

são ortogonais, já que:

u

v

02).4(4.2. vu

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Ângulo entre dois vetores

Mas, , logo

u=>

u

u .

cos... uuuu

0 2. uuu

Temos então que:

uu

uuu

2

2.

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Comprimento ou norma de um vetorO comprimento, tamanho ou norma de um vetor = (x1,y1)

é:

u

21

21 yxu

y1

x

y

u

x10

Além disso, dado um escalar , pertencente a :

uu

..

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Page 32: Amintas

Desigualdade triangularA norma da soma de dois vetores é sempre menor ou igual à

soma das normas de cada um dos vetores:

Desigualdade de Cauchy-Schwarz-Bunyakowski

Essa desigualdade é conhecida por Desigualdade de Cauchy-Schwarz em homenagem a Augustin Cauchy e Hermann Amandus Schwarz. Na realidade é a desigualdade de Cauchy-Bunyakovski-Schwarz, mas o pobre Bunyakovski foi sendo esquecido com o tempo.

vuvu

vuvu

..

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Noções sobre Vetores

Eis o Bunyakowski, porque aqui todos merecem ser lembrados.

Page 34: Amintas

Distância entre dois pontosAlém disso, pelo teorema de Pitágoras, podemos obter

comprimento do segmento orientado com ponto inicial P(x1,y1) e ponto final P(x2,y2):

212

21221 yyxxPP

x10

y

x

P1

P2

x2

y1

y2

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Exemplo-1Se = (2,-5), então o comprimento de é dado por:

Exemplo-2A distância entre P(3,2) e Q(-1,5), ou o comprimento do

segmento orientado é dado por:

u

u

29254)5(2 22 u

PQ

5253)4()25()31( 2222 PQ

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Page 36: Amintas

Versor ou Vetor unitárioUm vetor unitário é um vetor de comprimento 1. Se é um

vetor não-nulo, então o vetor:

é um vetor unitário com a mesma direção e sentido que .

xx

u .1

x

x

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ExemploSeja x = (-3,4). Então:

Logo, o vetor

É um vetor unitário, pois:

54)3( 22 x

5

4

5

34,3

5

1.

1x

xu

125

169

5

4

5

322

u

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Page 38: Amintas

Ponto médio de um segmentoO ponto médio do segmento de reta P1(x1,y1) a P2(x2,y2) é dado

por:

2

,2

),( 2121 yyxxyxM

P1(x1,y1)

P2(x2,y2)

M (x,y)

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Page 39: Amintas

ExemploDetermine o ponto médio M do segmento P1(-2,3) a P2(4,-2).

2

1,1

2

)2(3,

2

42),( yxM

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Page 40: Amintas

Produto vetorialDiferentemente do produto escalar, que dá como resultado um

número, o produto vetorial tem como resultado, um outro vetor.

Definição: Sejam = a1î + b1ĵ + c1k e = a2î + b2ĵ + c2k dois vetores em 3. Seu produto vetorial é o vetor x definido por:

222

111

cba

cba

kji

vu

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Page 41: Amintas

Produto vetorialA igualdade anterior também pode ser escrita da seguinte

forma:

Exemplo:Sejam =2î + j + 2k e = 3î –j – 3k, então:

kba

baj

ca

cai

cb

cbvu ...

22

11

22

11

22

11

)5,12,1(5121

313

212

kji

kji

vu

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Page 42: Amintas

Produto vetorialO produto vetorial de um vetor consigo mesmo não forma

ângulo. Eles são coincidentes. Logo, î x î = j x j = k x k = 0

 Por outro lado, î x j = k; j x k = î; k x î = j.

 

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Page 43: Amintas

Norma do produto vetorialVimos que o produto de dois vetores resulta num terceiro vetor

ortogonal ao plano que contém os vetores originais. O comprimento desse terceiro vetor, ou seja, sua norma, é numericamente igual à área do paralelogramo formado por esses vetores.

 

u

v|u x v| = área do paralelogramo

u x v

sen.. vuvu

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Page 44: Amintas

Norma do produto vetorialQuando dois vetores forem paralelos no plano, então não há

ângulo entre eles. Neste caso, em que = λ. , o produto vetorial x = 0.

Já que o produto de dois vetores resulta num terceiro vetor perpendicular aos vetores originais, como saber a orientação desse vetor? Em outras palavras: para onde ele aponta?!

 

 

u

v

v

u

Uma regra prática conhecida como “regra da mão direita” estabelece que se posicionarmos o indicador da mão direita na direção e sentido do vetor u e o dedo médio na direção e sentido de v , o polegar apontará o sentido do terceiro vetor.

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Page 45: Amintas

Exemplo-1Calcule a área do paralelogramo ABCD, sendo AB=(1,1,-1) e

AD=(2,1,4).

Área = || AB x AD ||

AB x AD =

B C

DA

)1,6,5(65)21()24()14(

412

111 kjikji

kji

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Page 46: Amintas

Exemplo-1) continuação

|| AB x AD || =

Exemplo-2A medida em radianos do ângulo entre e é .

Sendo || ||=1 e || ||=7, calcule || x ||.

|| x || = || ||.|| ||. sen

= 1 . 7 . sen

= 1 . 7 . 0,5

= 3,5

87,76213625

u 6

v

u

v

v

u

uv

u

v

6

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Page 47: Amintas

Produto misto Considere os vetores , e . O produto misto é o número

real obtido como resultado da seguinte operação:

 

O volume do paralelepípedo é dado por :

 

v

u

w

wvu

.

wvuV

.

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Page 48: Amintas

ExemploCalcule o volume de um paralelepípedo definido pelos

seguintes vetores: = (2,2,0); = (0,1,0) e = (-2,-1,-1) mas, h=||proj ||

u

v

w

hvuV .

w

wvuV

. )2,0,0(200

010

022 kji

kji

vu

22

200)1,1,2).(2,0,0().(

V

wvu

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Page 49: Amintas

Título: The Cauchy-Schwarz Master Class : An Introduction to the Art of Mathematical Inequalities Autor: J. Michael SteeleEditora: Cambridge University Press

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Page 50: Amintas

Bibliografia utilizada: Flemming, D. M. & Gonçalves, M. B. Cálculo A. Person

Education. São Paulo, 1992. Abdounur, O. J. & Hariki, S. Matemática Aplicada.

Saraiva. São Paulo, 2006. Stewart, J. Cálculo. Volume I. Thomson. São Paulo, 2006. Priestley, W. M. Calculus: An Historical Approach.

Springer-Verlag. New York, 1979. Eves, H. Foundations and Fundamental Concepts of

Mathematics. Dover, 1990.

Métodos de Cálculo II

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