Analistas e técnicos administrativos receberam as boas ...

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, 13 de junho de 2014 ICMBio em foco Edição 317 - Ano 8 - 24 de outubro de 2014 Servidores participam da terceira edição do Curso de Educação Ambiental na Conservação da Biodiversidade. Pág. 6 Parque Nacional das Araucárias comemora aniversário com a participação de crianças e divulgação de informações. Pág. 15 Novos servidores participam de Curso de Ambientação Analistas e técnicos administrativos receberam as boas-vindas e conheceram a estrutura organizacional do Instituto Chico Mendes . Pág. 2 Preservação do patrimônio cultural é tema de capacitação no Centro de Memória de Ipanema, localizado na Floresta Nacional. Pág. 7 Reserva Extrativista Quilombo do Frechal, no Maranhão, realizada capacitação para membros do Conselho Deliberativo. Pág. 11 a ICMBio em Foco completa sete anos de edição. Pág. 4

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Edição 317 - Ano 8 - 24 de outubro de 2014

Servidores participam da terceira edição do Curso de Educação Ambiental na Conservação da Biodiversidade. Pág. 6

Parque Nacional das Araucárias comemora aniversário com a participação de crianças e divulgação de informações. Pág. 15

Novos servidores participam de Curso de AmbientaçãoAnalistas e técnicos administrativos receberam as boas-vindas e conheceram a estrutura organizacional do Instituto Chico Mendes . Pág. 2

Preservação do patrimônio cultural é tema de capacitação no Centro de Memória de Ipanema, localizado na Floresta Nacional. Pág. 7

Reserva Extrativista Quilombo do Frechal, no Maranhão, realizada capacitação para membros do Conselho Deliberativo. Pág. 11

Número de pessoas que curtiram a página

ICMBio em Foco completa sete anos de edição. Pág. 4

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Novos servidores participam do Curso de Ambientação

Termina nesta sexta-feira (24) o Curso de Ambientação dos novos analistas e técnicos administrativos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O ob-jetivo foi apresentar aspectos da atuação dos servidores dos cargos administrativos do ICMBio, por meio da apresentação de temas relacionados a sua atuação e das finalidades, estru-tura e projetos das diferentes áreas do Instituto.

Participaram do curso, que teve início na segunda-feira (20), 120 servidores, entre analistas e técnicos administrativos. Além de atuar na sede do Instituto, em Brasília, eles também estarão nos estados de Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Ge-rais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janei-ro, Santa Catarina e São Paulo.

Os novos servidores receberam as boas-vindas durante a so-lenidade de abertura, que contou com a participação de Ro-berto Vizentin, presidente do ICMBio; Anna Flávia de Senna Franco, diretora de Planejamento, Administração e Logística

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o início da estruturação do Instituto Chico Mendes também foi ressaltado pela diretora Anna Flávia e o presidente Ro-berto Vizentin. “Reitero nosso reconhecimento pelo apoio do grupo de terceirizados. Deixamos registrado o nosso re-conhecimento pela força e contribuição durante todo este tempo”, afirmou a diretora.

Sergio Brant falou sobre a satisfação em receber novos servi-dores no ICMBio, destacando que a força de trabalho do ór-gão ainda é distante das necessidades. “Novos servidores sig-nificam novas ideias e trabalho reforçado. Vocês têm muito a contribuir com esta instituição, que tem uma das missões mais nobres. O que normalmente faz a gente ter força, capacidade e vontade de continuar é perceber como é importante o trabalho de cada dentro desse conjunto, e como esse trabalho individual somado aos outros traz um resultado especialmente importan-te para o País como um todo”, afirmou Sergio.

“A paixão pelo que faz é uma das marcas dos servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente. Trabalhar com esta missão é uma oportunidade extraordinária”, afirmou João Arnaldo. O presidente Roberto Vizentin afirmou que toda contribuição, nas diversas áreas, administrativistas ou finalísticas, está associada à finalidade do Instituto, que é a conservação da natureza e a proteção da biodiversidade. So-bre a necessidade de um quadro de pessoal melhor estrutura-do, Vizentin destacou que “já temos aprovadas as vagas para um novo concurso, o que contribuirá para um Instituto mais bem preparado para sua missão”.

Durante toda a semana, as diretorias e o Gabinete da Presi-dência apresentaram informações sobre suas estruturas, fun-cionamentos e projetos. Também foram tratados temas como Carreira de Especialista em Meio Ambiente, A importância dos servidores da área administrativa para atendimento às fi-nalidades do ICMBio e Potencialidades de comunicação das unidades e projetos do ICMBio.

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Roberto Suarez, chefe de Gabinete da Presidência apresenta estrutura do órgão

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Curso de Ambientação teve a participação de 120 servidores, entre analistas e técnicos administrativos

(Diplan); Fernando Dal’Ava, diretor-substituto de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio); João Arnaldo Novaes Júnior, diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em UCs (Disat); Sergio Brant, dire-tor de Criação e Manejo de UCs (Diman); e Ademar Gregó-rio, coordenador-geral de Gestão de Pessoas do Ministério do Meio Ambiente.

Anna Flávia falou sobre a satisfação em receber os novos ser-vidores, chamando a atenção pela espera desse perfil profis-sional, já que o corpo de servidores do Instituto na área ad-ministrativa ainda é muito pequeno. “Vocês são uma grande esperança para o fortalecimento da gestão e do nosso corpo administrativo. Somos uma instituição peculiar porque lida-mos com ações diversas no Brasil inteiro. E todas essas ações precisam do apoio administrativo. Sem a área administrativa, não conseguimos que as áreas finalísticas tenham seus resul-tados efetivados”, destacou.

O trabalho desempenhado pela equipe de terceirizados desde

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O ICMBio em Foco completou nesta semana sete anos de divulgação das ações do Instituto Chico Mendes. Criado em 2007 com o objetivo de integrar os servidores da recém-criada autarquia, o informativo está consolidado como veículo oficial de comunicação interna do órgão, divulgando as ações da sede e das unidades descentralizadas. Sua elaboração conta com a participação de servidores e colaboradores do Instituto, que enviam sugestões de temas a serem divulgadas na publicação.

“O ICMBio em Foco presta um serviço imprescindível, um elo entre as unidades descentralizadas e delas com a sede do Instituto. Mantém os servidores informados e integrados. É muito bom ver a evolução que o ICMBio em Foco teve nesses sete anos. Parabéns para a equipe!”

Carlos Alberto Ferraresi De Giovanni, chefe da Rebio Perobas

“A publicação é uma ferramenta de comunicação importantís-sima! Ela é um meio do ICMBio conhecer o ICMBio. Servido-res e colaboradores espalhados pelo Brasil têm a oportunidade de ter acesso a fatos, ações, informações de todas as unidades. Pra mim ele é um motivo de orgulho. Destaco as melhorias es-téticas e de conteúdo que recebeu nos últimos anos. Parabéns pra equipe toda que garante semanalmente nosso ‘jornal’. E que os próximos sete anos sejam tão bons quanto.”

Ricardo Brochado, chefe da Acadebio

“O ICMBio em Foco é útil por informar e divulgar os traba-lhos realizados pelos colegas das diversas unidades do Institu-to, e dos eventos programados, com apresentação visualmente agradável e de fácil acesso. À Equipe do ICMBio em Foco, meus parabéns e reconhecimento.”

Roberto Suarez, chefe de Gabinete da Presidência

ICMBio em Foco completa sete anos de edição

“Considero o ICMBio em Foco uma importante ferramenta para divulgação das ações positivas que são desenvolvidas pelas equipes das unidades descentralizadas. Saber o que está acon-tecendo em outras unidades e ter informação sobre os avanços obtidos e desafios superados contribuem para motivar os ser-vidores e pode levar ao estabelecimento de contatos que levem à melhoria na gestão. Outro fator de destaque é a evolução do layout e organização do informativo ao longo do tempo. É im-portante que ele continue evoluindo, sem perder as característi-cas do boletim voltado ao público interno.

Beatriz Gomes, coordenadora de Estruturação da Visitação e Ecoturismo

“Tendo em vista o tamanho do ICMBio, seus milhares de ser-vidores e a centena de ações que são realizadas diariamente, tentar compartilhar com todos tudo que é feito no nosso Ins-tituto é uma tarefa hercúlea. A Divisão de Comunicação está de parabéns por conseguir realizá-la, o que requer iniciativa, trabalho e perseverança.”

Ugo Vercillo, coordenador-geral de Manejo para Conservação

SORTEIOPara comemorar os setes anos do ICMBio em Foco e o Dia do Servidor Público, celebrado na próxima terça-feira (28), a Divisão de Comunicação promoverá um sorteio de brindes entre todos aqueles que colaboram para a conservação da biodiversidade – estagiários, servidores e terceirizados.

São três exemplares do livro “Parques Nacionais do Brasil” e da publicação “Serra do Espinhaço”, da Editora Empresa das Artes; cinco exemplares do livro “APA Costa dos Corais”, do analista ambiental Miguel von Behr; seis pen-drives da Rio+20; um exemplar do “Atlas dos Recifes de Corais nas Unidades de Conservação Brasileiras”, do Ministério do Meio Ambiente; um exemplar do livro “Parque Nacional de Brasília 50 anos”; dois exemplares do livro “Águas Emendadas”, do Instituto Brasília Ambiental; dois bonés do Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz e da Área de Proteção Ambiental Costa das Águas; e dois kits do Tamar.

Para participar, basta enviar uma mensagem para [email protected], até às 12h do dia 29 de outubro, com o assunto “Quero participar do sorteio”, nome e lotação. O sorteio será realizado com auxílio do sítio http://sorteiospt.com/, na ordem em que os brindes foram citados.

Edição nº 100 e nova diagramação implantada em junho deste ano

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Realizado segundo módulo do curso de educação ambiental

A Coordenação de Educação Ambiental (Coedu/Disat) realizou, entre os dias 23 de setembro e 2 de outubro, na Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), o segundo módulo do III Curso de Educação Ambien-tal na Conservação da Biodiversidade. Participaram 22 cursistas, entre gestores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de órgãos es-taduais de Meio Ambiente, parceiros de organizações não governamentais e comunidades do interior e entorno de Unidades de Conservação (UCs).

O curso busca promover a formação de educadores am-bientais aptos a desenvolver processos educativos junto a grupos sociais relacionados com a gestão da biodiversida-de, colaborando assim para qualificar ainda mais a gestão de UCs e a conservação da biodiversidade por meio de processos pedagógicos estruturados e voltados ao forta-lecimento dos instrumentos da gestão ambiental pública.

Nesta terceira edição do curso foram implantados novos recursos didáticos, como o uso de plataforma de educa-ção a distância proveniente da parceria com a Agência Nacional de Águas, videoconferência, videoaula e do Teatro do Oprimido, diversificando a metodologia de

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abordagem, além de contribuir para maior integração com o V Ciclo de Gestão Participativa, fortalecendo a formação em gestão socioambiental.

O resultado desta edição foi a elaboração de 18 propostas de projetos de educação ambiental relacionadas a fortale-cimento dos instrumentos de gestão implementados pelo Instituto Chico Mendes, combate a incêndios e manejo integrado do fogo, planos de manejo, criação de UCs, gestão de resíduos sólidos no entorno de UCs, uso públi-co, formação voltada a gestão participativa da biodiver-sidade de jovens e agricultores familiares do entorno de UCs, dentre outros.

Esse módulo foi realizado em parceria com a agência de cooperação alemã GIZ/GOPPA e coordenado por educadores ambientais do Instituto Chico Mendes com ampla experiência no campo da gestão ambiental públi-ca. O primeiro módulo do curso, Fundamentos da Ges-tão Socioambiental, foi realizado junto com o V Ciclo de Gestão Participativa - Participação Social na Gestão da Biodiversidade, no período de 12 a 20 de agosto, na Acadebio.

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Participantes são capacitados a contribuir com a gestão das UCs a partir de processos pedagógicos

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Centro de Memória de Ipanema realiza cursos para preservação do patrimônio cultural O Centro de Memória de Ipanema, localizado na Floresta Nacional (Flona) de Ipanema (SP), realizou nos meses de setembro e outubro oficinas temáticas para preservação de patrimônio cultural e histórico. Os cursos foram oferecidos gratuitamente a profissionais de instituições públicas e pri-vadas da região da Unidade de Conservação (UC).

O conservador e restaurador José Pinheiro ministrou a ofi-cina “Confecção de Caixas para Preservação de Livros e Documentos”, realizada no dia 13 de setembro. O evento proporcionou aos participantes o conhecimento sobre os materiais, as ferramentas e algumas dicas para confecção de caixas utilizadas na preservação de livros e documen-tos. Cada participante teve a oportunidade de confeccio-nar uma caixa e levá-la como modelo para aplicar a técnica nas suas instituições de origem.

Entre os dias 15 a 17 de outubro, foi realizada a oficina “Hi-gienização e Pequenos Reparos em Livros e Documentos”, pela conservadora e restauradora Marlene Laky. Na oportu-nidade, os participantes da capacitação puderam conhecer e colocar em prática ações de higienização e pequenas inter-venções em obras bibliográficas e documentais.

“O Centro de Memória de Ipanema tem sua missão sus-tentada em três funções básicas: preservação, pesquisa e comunicação. É justamente nessa terceira função que desenvolvemos as oficinas, buscando a disseminação e ampliação do conhecimento e a capacitação dos profis-

Centro de Memória busca a disseminação de conceitos de preservação do patrimônio cultural e histórico

sionais envolvidos”, afirmou Luciano Regalado, analista ambiental responsável pelo Centro de Memória.

Participaram das oficinas representantes do próprio Cen-tro de Memória de Ipanema e também da Biblioteca Mu-nicipal de Iperó, Divisão de Patrimônio Histórico da Pre-feitura de Sorocaba, Museu Histórico Paulo Setúbal de Tatuí e do Museu da Cidade de Salto. A previsão é de que novas oficinas sejam realizadas ainda neste ano de 2014. A iniciativa teve apoio da Coordenação de Administração e Planejamento da Flona de Ipanema e da empresa LED Encadernadora.A

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mento da atual localização dos animais reintroduzidos e as carac-terísticas ambientais do local já estão sendo feitos.

“Escolhemos esse local para ser o marco zero do projeto por-que coincide com a região da primeira base do CMA, onde existiu o primeiro cativeiro do peixe-boi marinho no Brasil”, explicou Fernanda. Atualmente, a Paraíba é considerada uma das áreas mais importantes de ocorrência da espécie no País, além de monitorar seis peixes-bois marinhos.

A expectativa é de que os resultados a serem obtidos pelo pro-jeto ajudem as equipes a traçar novas medidas públicas para subsidiar o Instituto Chico Mendes na tomada de decisão para a conservação da espécie. A próxima etapa será voltada para a educação ambiental e deverá acontecer no mês de novembro.

O projeto foi aprovado junto à Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (Projeto Boticário) e conta com o apoio do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Fundação Guimarães Duque e das universidades Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) iniciou no mês de setembro o projeto de pes-quisa “Determinação da sobrevida dos peixes-bois marinhos reintroduzidos no Brasil e o reflexo para a conservação da espé-cie”. O objetivo é avaliar a saúde dos peixes-bois marinhos soltos na natureza pelo Centro, prevenir doenças que podem afetar a espécie e analisar como estão os animais após as solturas.

“Começamos o projeto em setembro deste ano e vamos até dezembro de 2015. No dia 10 de outubro iniciamos a parte de pesquisa de campo. Nós temos estudos até a soltura desses animais, agora vamos estudá-los após esse procedimento para ver como estão se comportando em ambiente natural”, ex-plicou a coordenadora-substituta do CMA, Fernanda Löffler Niemeyer Attademo.

Para iniciar as atividades, a equipe visitou a Área de Proteção Am-biental (APA) Barra de Mamanguape (PB) e verificou as condi-ções de assoreamento e possíveis pontos de manejo. Na ocasião, os servidores da Unidade de Conservação (UC) também foram convidados a participar de forma efetiva do projeto. O levanta-

CMA analisará saúde de peixes-boi soltos na natureza

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Equipe da expedição à APA Barra de Mamanguape

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Parque Nacional Campos Amazônicos capacita associações

Entre os dias 9 e 10 de outubro, em Machadinho d’Oeste (RO), foi realizada mais uma oficina da série de capacitações que o Parque Nacional (Parna) dos Campos Amazônicos está oferecendo às associações que compõem seu Conselho Consultivo. As oficinas foram solicitadas pelos conselheiros no Plano de Ação que é elaborado anualmente.

As comunidades do entorno da Unidade de Conservação (UC) foram divididas em polos e em todos eles são ofe-recidas rodadas de oficinas com os temas Motivação ao Associativismo, Elaboração de projetos e Gestão admi-nistrativa e financeira de projetos. A partir da capacita-ção, políticas públicas e editais de financiamentos abertos são apresentados aos participantes.

Aline Polli, chefe substituta da UC, explica que, com apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), “a gestão do Parque vem trabalhando a relação de afetividade das pessoas com relação ao Parque Nacio-nal, para trazer a comunidade de fato para a gestão, apre-sentando o lema Nosso Parque Nossa gente”. Muitas das associações que compõem o Conselho estão em situação irregular e não têm clareza do funcionamento e objetivos de estarem organizadas em associações ou cooperativas.

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Como várias comunidades possuem apenas uma única associação, a extinção delas ocasionaria a falta de repre-sentatividade de algumas comunidades consideradas es-tratégicas para a gestão da UC. Algumas dessas áreas não possuem representação governamental e o conselho do Parque é muitas vezes a única instância que proporciona a elas maior contato e possibilidade de articulação com outras instituições públicas.

“Entendemos que só teremos um Conselho atuante e um Parque Nacional protegido e bem relacionado quando a UC não for apenas um transtorno ou uma ilha. A Unida-de deve conseguir contribuir com o fortalecimento das bases comunitárias, mostrar alternativas de renda e capa-citar os moradores, em uma região tão distante de tudo. O que conseguimos fazer ainda é pouco, com dificulda-des nas questões administrativas, mas estamos gradati-vamente nos aproximando, ajudando e mostrando que nos preocupamos com as pessoas do nosso entorno”, destacou Aline.

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Capacitação para as associações foram solicitadas pelos conselheiros

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Conselho Deliberativo da Reserva Extrativista do Frechal participa de capacitação

A Reserva Extrativista (Resex) Quilombo do Frechal, locali-zada em Mirinzal (MA), realizou nos dias 9 e 10 de outubro a capacitação dos membros de seu Conselho Deliberativo. A programação também incluiu atividade de educação ambien-tal ministrada por técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Maranhão (Sema).

Na oportunidade, foram relembrados conceitos sobre o Conselho Deliberativo, direitos e deveres dos seus mem-bros e sua função. “Procuramos discutir esses assuntos para entrosamento dos conselheiros e relembrá-los a importância do papel do conselheiro para a efetiva gestão da Unidade de Conservação”, afirmou Paulo Afonso Júnior, chefe da Re-sex. Membros titulares e suplentes participaram da capacita-ção, integrando todos os conselheiros.

A atividade de educação buscou a formação de multiplicado-res ambientais, visando a melhoria da prevenção de crimes ambientais no interior da Unidade de Conservação (UC). Fo-ram feitas palestras sobre o reaproveitamento e a destinação correta do lixo e atividade em grupo com discussão de proble-mas e soluções de crimes ambientais na Resex.

O Conselho foi instituído em novembro de 2011, tem plano de ação e é bastante atuante, com três reuniões anuais. Além de instituições públicas, também fazem parte Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mirinzal, Centro de Cultura Negra, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão e organizações locais das três comu-nidades que fazem parte da Unidade.

A Reserva Extrativista Quilombo Frechal foi criada em 1992 e tem uma área aproximada de 9.542 hectares. Se-

Oficina capacitou os conselheiros da Resex

gundo levantamento realizado em 2009 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), a Resex conta com uma população de 221 famílias, totalizando 896 habitantes distribuídos em três comuni-dades: Frechal, Rumo e Deserto. A produção comercial tem como principal produto a mandioca, que apresenta alta diversidade de variedades. O extrativismo é baseado no babaçu, buriti, jussara (açaí) e tucum.

Essa reserva foi uma das primeiras a serem criadas no Brasil, fruto da luta persistente das comunidades qui-lombolas que se fixaram na antiga fazenda Frechal desde o século XIX. Devido a sua característica quilombola, apresenta traços marcantes na cultura, culinária, modos de vida e de organização social, além de ser um importan-te sítio histórico, com imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Pesquisadores capctaram imagens que resultarão em videoaulas

exames são necessários para avaliação da saúde dos animais e tentativa de identificação de possíveis fontes de contaminação dos animais cativos. Por essa razão, foram incluídas, a pedido do CMA, a análise das iguanas que habitam a área do Centro”, explicou Herbert.

De acordo com Fernanda, coordenadora-substituta do Centro, a parceria com a FMVZ/USP é importante pois, além da pos-sibilidade de avaliar a saúde de alguns animais, o CMA teve a oportunidade de participar de um curso em vídeo de animais silvestres. “Pudemos mostrar toda expertise da equipe do Cen-tro no manejo de mamíferos aquáticos. Além disso, esses exa-mes são realizados sem custos para o CMA e dentro de uma das mais conceituadas universidades de Veterinária do país, resultando na aproximação do Centro ao meio universitário”, afirmou Fernanda.

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CMA recebe visita de pesquisadores da USP

Na última semana, a sede do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) recebeu a visi-ta de pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo foi captar imagens do manejo dos peixes-bois (Tri-chechus manatus) em reabilitação no Centro de Animais Sil-vestres (CRAS) do CMA.

As imagens irão compor o banco de imagens da FMVZ e pos-teriormente serão editadas para desenvolvimento de um curso por videoaulas sobre Manejo e Sanidade de Animais Silves-tres. O projeto conta com o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e é feito com o apoio da Produtora Alphaprime, do cineasta e jornalista Dante Gennari, da TV Êxito (web TV) e da Fundação Medi-cina Veterinária (FMVZ-USP).

O professor Ricardo Augusto Dias, da disciplina Epidemiolo-gia Experimental Aplicada às Zoonoses, já havia trabalhado com amostras de peixes-bois na tese de doutorado de Fernan-da Löffer Niemeyer Attademo, veterinária do CRAS e coor-denadora-substituta do CMA. Dias achou muito interessante o manejo realizado no CMA e a logística de trabalho com os animais de grande porte. “O que mais me impressionou foi a organização e sincronia da equipe, sempre afinada, garantindo o sucesso da atividade”.

Já o aluno de pós-doutorado Herbert Sousa Soares aproveitou a atividade para coletar amostras biológicas de peixes-bois e iguanas para realização de análises, como cultura bacterioló-gica, pesquisa de anticorpos para toxoplasmose, leptospirose e brucelose e pesquisa de hemoparasitas e influenza. “Esses

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votação popular para seleção dos elementos que comporiam o desenho da marca, desenvolvida pela Divisão de Comunicação do Instituto Chico Mendes.

“O conselho é a materialização da vontade da comunidade na gestão do Parque, de forma responsável, conciliadora e propo-sitiva”, afirmou Juliano Oliveira, chefe do Parna. A Unidade tem discutido e buscado parceiros para a abertura de uma tri-lha à visitação ainda no próximo verão.

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Parque Nacional das Araucárias comemora aniversário e apresenta nova marca

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A Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio) recebeu, entre os dias 13 e 17 de outubro, participantes do Curso em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) Aplicado a Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas (PAN). O objetivo foi capacitar servidores do Instituto Chi-co Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em ferramentas de geoprocessamento e de priorização espacial para definir áreas estratégicas para os alvos dos PANs.

Segundo Vívian Uhlig, Lara Côrtes e Tiago Silva, instruto-res do curso e analistas ambientais, as definições das áreas estratégicas dos PANs eram mais subjetivas e empíricas, e com essas ferramentas de geoprocessamento tornam-se mais padronizadas, objetivas e com fundamentos do planejamen-to para a conservação.

O curso utilizou os softwares QGis e ArcGIS, que são re-lacionados à edição e ao processamento de dados vetoriais e matriciais para trabalhar com dados espacializados de es-pécies e de ameaças à biodiversidade. Também foi utilizado o programa Zonation, que identifica áreas importantes para manutenção da qualidade do hábitat e conectividade, consi-

Sistemas de Informação Geográfica aplicados aos PANs são tema de curso

derando dados de ocorrência das espécies e ameaças. As aulas com o Zonation foram ministradas por Nathália Machado, membro do Laboratório de Biologia da Conservação da Uni-versidade Federal de Goiás (UFG).

Participaram do curso 19 servidores do Instituto Chico Men-des que atuam nos Centros de Pesquisa e Conservação e em Unidades de Conservação relacionadas aos PANs.

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O Parque Nacional (Parna) das Araucárias (SC) comemorou em 19 de outubro seus nove anos de criação, no município de Passos Maia, durante a festa da Paróquia São Jorge. Conselhei-ros e apoiadores participaram da atividade, que divulgou in-formações e assuntos relacionados à Unidade de Conservação (UC) e ações em andamento na região do Parna, que também está inserido em Ponte Serrada.

O concurso de desenhos sobre o Parque foi um dos destaques da comemoração. Foram distribuídas mudas de plantas nativas doadas pelo Projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) com patrocínio da Petrobras, por meio do programa Petrobras So-cioambiental. Houve ainda a exposição e venda de camisetas e aventais produzidos pelas “Amigas dos Roxinhos”, projeto de geração de trabalho e renda para mulheres das comunidades que vivem no entorno da UC.

No dia 9 de outubro, durante a reunião do Conselho Consulti-vo da Unidade, foi definida a marca do Parque Nacional, como resultado do trabalho empreendido pelo Grupo de Trabalho (GT) de Uso Público do Conselho. A escolha teve um amplo e participativo processo de construção, que ocorreu mediante Curso capacitou servidores em ferramentas de

geoprocessamento e de priorização espacial para definir áreas estratégicas para os alvos dos PANs

Programação da comemoração incluiu concurso de desenhos sobre o Parque Nacional

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ferentes temas. Além de promover melhor alinhamento

entre diferentes cursos e abordagens”, afirma Ricardo

Brochado, chefe da Acadebio.

Em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFS-

Car), a 8ª edição do PPP contou com 17 participantes.

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A Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio) or-ganizou, de 7 a 10 de outubro, a 8ª Oficina de Criação do Projeto Político Pedagógico (PPP). O objetivo é formu-lar uma proposta educacional com as bases conceituais, políticas e operacionais que guiarão as ações de educação continuada do ICMBio.

Segundo a coordenadora-geral de Gestão de Pessoas (CGGP/Diplan), Andrea Maria de Marque, o documen-to e a reunião presencial tornaram-se consistentes, apro-fundando discussões e resultando no amadurecimento da concepção, do grupo e dos conceitos. “A criação do PPP está sendo fruto de uma construção coletiva em prol da educação do ICMBio”, completou.

A Oficina também contribuiu para a educação e interface com a sociedade, melhora no entendimento dos proces-sos educativos, promovendo a integração de diferentes temáticas. “Esse projeto vai trazer clareza sobre alguns princípios pedagógicos, técnicos e filosóficos entre di-

Acadebio realiza 8ª oficina do Projeto Político Pedagógico

Seminário discute monitoramento de usinas nucleares

A Estação Ecológica (Esec) de Tamoios (RJ) sediou nos dias 13 e 14 de outubro seminário técnico para discutir o monitoramento das usinas nucleares Angra 2 e 3. O ob-jetivo do evento foi contribuir para elaboração do termo de referência do novo Programa Integrado de Monitora-mento Ambiental, condicionante da licença de operação (LO) emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Unidade de Conservação (UC) tem participação no processo de licenciamento ambiental das usinas, porém apenas em 2011 teve acesso aos Relatórios Anuais do Programa de Monitoração Ambiental, produzidos desde 1983. “Concluímos, em uma avaliação preliminar, que o Programa necessita de avaliação, por isso a realização do seminário”, explicou Carlos Peixoto, analista ambiental da Esec. A área marinha de 25 das 29 ilhas que compõem a Unidade faz parte da área de influência direta das usi-nas nucleares, o que foi determinado por condicionante incluída na LO.

Como resultado do seminário, um relatório está sendo elaborado com as colaborações apresentadas no evento.

“Pretendemos dar continuidade à busca por contribui-ções, pois a Esec tem a atribuição de elaborar o termo de referência para o novo Programa”, esclareceu Régis Pinto de Lima, chefe da UC.

Participaram do seminário representantes da empresa Eletronuclear, do Conselho Consultivo da Esec e das universidades Estadual do Rio de Janeiro, Federal do Rio de Janeiro e Federal Fluminense.

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Participantes discutiram um novo programa de monitoramento ambiental

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Oficina de PPP é uma parceria entre ICMBio e Universidade Federal de São Carlos

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ICMBio promove evento sobre construções sustentáveis

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiver-sidade (ICMBio) e a Agência Nacional de Águas (ANA) promovem na próxima semana, de 29 a 31 de outubro, o seminário “Construções Sustentáveis – Materiais e Téc-nicas”. O objetivo é divulgar e valorizar práticas constru-tivas que equilibrem o que é socialmente desejável, eco-nomicamente viável e ecologicamente sustentável.

O evento será uma oportunidade para discutir a susten-tabilidade nas edificações, o que inclui a busca por efi-ciência energética na construção e manutenção de suas edificações, utilização de menor volume de água, gestão eficiente e adequada de resíduos, melhoria na qualidade de vida dos usuários e o planejamento territorial como medidas de proteção da natureza.

Beatriz Gomes, coordenadora de Estruturação da Visi-tação e Ecoturismo (Coest), explicou que a ideia do se-minário foi desenvolvida em conjunto com o Serviço de Engenharia e Arquitetura (SEARQ), vinculado à Coor-denação de Administração (COADM/Diplan) e o re-sultado possibilitará ao Instituto a criação de diretrizes para elaboração de projetos de arquitetura e engenharia e a execução, operacionalização e manutenção de edifi-

cações. “A administração pública federal já prevê a in-corporação de critérios de sustentabilidade ambiental em processos de aquisição de bens e serviços. Esta será uma oportunidade para discutirmos o assunto no âmbito do ICMBio”, destacou Beatriz.

O seminário está dividido em duas partes, com metodo-logias diferentes. A primeira delas apresentará palestras e debates com a participação de especialistas no assunto. A segunda parte do evento será dirigida a cerca de quaren-ta representantes de órgãos governamentais e conduzida sob a forma de trabalhos em grupos, com a finalidade de produzir subsídios para elaborar procedimentos institu-cionais sobre o tema.

As inscrições para o seminário podem ser feitas pelo endereço eletrônico [email protected], e a Coest, organizadora do evento, informa que as vagas são limitadas. A participação nas oficinas será feita mediante convite devido ao número reduzido de vagas. A progra-mação do evento pode ser conferida em http://migre.me/mqdRB e o currículo dos palestrantes em http://migre.me/mqdSO.

obter informações suficientes para embasar a elaboração de um estudo de viabilidade econômico-financeira objetivando a futura concessão do serviço por um prazo mais extenso e com maior remuneração para o órgão.

O edital, que será na modalidade carta-convite e ainda não tem data para ser publicado, permitirá a participação so-mente de pessoas jurídicas. Os interessados deverão apre-sentar uma proposta de preços para um conjunto de itens previstos no edital que, obrigatoriamente, deverão ser ven-didos na lanchonete. O vencedor da licitação será aquele que oferecer o menor preço global para os produtos.

O Parque Nacional (Parna) da Chapada dos Veadeiros (GO) apresentou à população, no dia 10 de outubro, a pro-posta de permissão de uso de uma lanchonete no Centro de Visitantes da Unidade de Conservação (UC) e as orien-tações para participar da licitação. A exposição foi feita pela presidente da Comissão Permanente de Licitação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Irene Ferreira Martins, e sua equipe.

Segundo Luís Henrique Neves, analista ambiental do Par-na, a existência de uma lanchonete no local vai melhorar bastante a experiência dos visitantes, que terão a oportu-nidade de adquirir, a preços acessíveis, alimentos e bebi-das não alcoólicas para percorrer as trilhas e conhecer os atrativos da UC. “O espaço da lanchonete encontra-se de-sativado há muitos anos e o visitante que chega ao Parque sem água ou lanche tem que caminhar quase 1 km até o comércio mais próximo, explicou Luís.

A permissão para funcionamento da lanchonete será de um ano, podendo ser prorrogado. A empresa que vencer a lici-tação deverá prestar informações operacionais e financeiras, a fim de se conhecer o real volume de despesas e receitas ar-recadadas com as vendas na lanchonete. Com isso, espera-se

Chapada dos Veadeiros estuda instalação de lanchonete

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Proposta de permissão de uso de uma lanchonete foi apresentada à população

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A Floresta Nacional (Flona) da Restinga de Cabedelo (PB) realizou mais uma oficina para elaboração do seu Plano de Manejo, dessa vez com a participação dos membros do Conselho Consultivo e representantes de instituições que possuem uma relação próxima com a Unidade de Conser-vação (UC). O evento, que aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro, foi realizado pela gestão da UC em parceria com a Coordenação de Elaboração e Revisão do Plano de Ma-nejo (Coman/Diman).

O Plano compreende um conjunto de ações necessárias para a gestão e uso sustentável dos recursos naturais da UC e do seu entorno. “Estamos na fase que é de consulta pública, tentando entender como a população percebe a Floresta Nacional. Buscando identificar quais são os seus problemas e a possibilidade de resolver esses conflitos”, explica Augusta Gonçalves, analista ambiental da Coman e coordenadora do Plano de Manejo da Flona da Restinga de Cabedelo.

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Oficina discute Plano de Manejo de Floresta Nacional na Paraíba

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Esta é a segunda oficina que acontece para elaboração do plano de ações de conservação da Flona. A primeira reu-niu pesquisadores das Universidades Federal da Paraíba (UFPB) e Estadual da Paraíba (UEPB), do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) e da Superintendência da Administração do Meio Ambiente (Sudema), em maio deste ano.

De acordo com Fabiano Gumier, chefe da Flona, as ofici-nas buscam captar a visão dos pesquisadores, conselheiros e das instituições sobre a gestão da unidade, apontando os problemas de pressão - como o lixo depositado na Unidade - e focos de conservação da Floresta - a exemplo da vegeta-ção da restinga, do apicum e dos manguezais.

A próxima etapa será a redação do esboço do Plano, que vai ser encaminhado à Coman, onde passará por análise técnica e jurídica até sua publicação. A expectativa é de que o Plano de Manejo fique pronto em janeiro de 2015.

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Participantes da Oficina do Plano de Manejo da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo

Todos os anos, entre julho e novembro, as baleias franca migram para o litoral sul de Santa Catarina para acasalar e procriar. A principal área de ocorrência é na APA da Baleia Franca, mas a presença do animal em outras regiões do es-tado está cada vez mais frequente devido ao crescimento e à recuperação populacional da espécie no Brasil.

Pesquisadores avistam 22 baleias franca no litoral sul Pesquisadores e especialistas do Projeto Baleia Franca (PBF) e do Curso de Engenharia e Pesca da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) realizaram no mês de outubro uma operação na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, em Santa Catarina. O objetivo foi verificar a ocorrên-cia das baleias e a incidência delas ao longo da porção centro--norte da Unidade de Conservação (UC). Na ocasião, foram registrados 11 pares de mães e filhotes, totalizando 22 baleias entre os municípios de Imbituba e Garopaba.

Os registros foram feitos por meio de fotografias e coletas de borrifo para avaliação de saúde dos animais avistados. “O borrifo é aquela esguichada que a baleia dá, de tempos em tempos, na superfície. Por meio desse vapor de água, que no caso da baleia franca acontece sempre em formato de ‘V’, os especialistas conseguem identificar uma série de elemen-tos relacionados à saúde, inclusive patologias”, explicou a chefe da APA, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha.

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Operação verificou ocorrência de baleias franca na APA

Previsão é de que o Plano de Manejo seja finalizado em janeiro de 2015

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Ana Elisa – O Urubu integra uma rede de coleta de dados. Quanto mais Unidades de Conservação, Centros de Pesquisa ou mesmo cidadãos, individualmente, participarem da coleta de dados de atropelamento, mais dados serão gerados e maior será a capacidade de analisar o problema dos atropelamentos. Quais são os locais mais críticos? Isso pode indicar locais onde as populações naturais estão sendo mais afetadas pelas perdas por atropelamento. Para ter certeza disso, é preciso ir mais fun-do nas análises e associá-las a outras pesquisas, mas já é possível ter um sinal de alerta! Isso é muito importante em um órgão que precisa tomar decisões todo o momento, usando as infor-mações que se encontram disponíveis!

CoMo AS UCS E CENtRoS DE PESQUISA PoDEM PARtICIPAR?

Alex – Foram desenvolvidos vários materiais para o DNU e para períodos futuros. Esses produtos são folder, adesivo, cartilha e cartazes. Além desses materiais, as UCs e Centros tem toda liberdade para idealizar outros produtos e ações. Em resumo, pretendemos que o maior número de UCs e Centros mobilizem uma equipe para realizar ações junto à comunidade. Essas ações podem variar desde uma simples distribuição dos folders até atividades de educação ambiental com comunidades e visitantes, blitz junto com a polícia rodoviária, entre outras. As equipes têm total liberdade para propor ações. Todos os in-teressados devem contatar o CBEE e assim podermos organi-zar o envio de materiais.

Atropelamentos da fauna silvestre

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é parceiro do Centro Brasileiro de Ecologia de Es-tradas (CBEE), sediado na Universidade Federal de Lavras, em ações para monitoramento da fauna atropelada dentro e fora de Unidades de Conservação (UCs). Essas iniciativas são de-senvolvidas pelo Projeto Malha, do qual já fazem parte seis de nossas UCs. Visando ampliar o número de pessoas e institui-ções envolvidas na redução dos efeitos de rodovias e ferrovias à biodiversidade, foi idealizado o Dia Nacional de Urubuzar (DNU), 15 de novembro. Essa é uma ação que busca a redução da mortalidade de animais silvestres por atropelamento, atuan-do na divulgação do problema e na difusão da existência do Sistema Urubu de monitoramento de fauna selvagem. Sobre esses assuntos, a equipe do ICMBio em Foco conversou com a coordenadora de Apoio à Pesquisa (Coape/Dibio), Ana Elisa Bacellar Schittini, e com Alex Bager, coordenador do CBEE.

CoMo o ICMBIo tEM PARtICIPADo DE AçõES PARA PREvENIR o AtRoPElAMENto DA FAU-NA SIlvEStRE?

Ana Elisa – Hoje, seis Unidades de Conservação (box) parti-cipam oficialmente do projeto Malha e recebem apoio técnico do CBEE para monitorar de forma sistemática o atropelamen-to da fauna silvestre nas estradas que cruzam ou margeiam essas unidades. Existem ainda iniciativas isoladas dentro do ICMBio, sobre as quais não temos informação. Além disso, a Coordenação de Avaliação de Impactos Ambientais (Coimp/Dibio) trabalha na inclusão de medidas de prevenção ao atro-pelamento, como passagens de fauna, redutores de velocidade e sinalização, nos empreendimentos cujo licenciamento exige autorização do ICMBio. Dessa forma, interfere-se também nas situações que levam ao atropelamento de fauna em UCs e áreas próximas, no sentido de minimizar tais ocorrências. São diferentes formas de atuar na prevenção do atropelamento da fauna silvestre.

Os Parques Nacionais da Serra dos Órgãos (RJ) e da Chapada dos Guimarães (MT); as Reservas Biológicas União (RJ) e Guaribas (PB) e as Florestas Nacionais de Silvânia (GO) e de Piraí do Sul (PR) já participam do Projeto Malha. No III Congresso Brasileiro de Ecologia de Estradas, representantes das UCs participaram de um workshop do Projeto. Na ocasião, além de compartilharem informações, os representantes de cada UC receberam uma armadilha fotográfica e um termohigrômetro para medir, respectiva-mente, o fluxo de veículos e a temperatura e umidade do ar nas rodovias monitoradas, fatores que podem influenciar na taxa de atropelamento observada. O objetivo é compreender melhor essas taxas em cada sítio do projeto e qualificar as análises dos dados coletados até então.

O Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas disponibiliza para download a cartilha “Dê Passagem para a Vida”, disponível em http://migre.me/mk94T. As UCs e os Centros que tiverem interesse em participar do Dia Nacional de Urubuzar e receber mate-riais para realização de atividades devem preencher o formulário disponível em http://migre.me/mkk97.

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Pingue-Pongue

o QUE é o PRojEto MAlhA?

Alex – O Projeto Malha foi concebido como um piloto. Nele o CBEE agregou mais de 20 Unidades de Conservação federais e estaduais e Reservas Particulares do Patrimônio Natural em todo o Brasil. Elas foram capacitadas segundo o protocolo ela-borado pelo Centro e realizam monitoramentos sistemáticos de fauna atropelada. A partir dessa experiência, o CBEE desen-volveu uma ferramenta de coleta, gestão e análise de dados de atropelamento de fauna selvagem, o Sistema Urubu.

SENDo o ICMBIo PARCEIRo Do PRojEto MA-lhA, AlgUMAS UCS já PARtICIPAM DESSA INI-CIAtIvA. CoMo oUtRAS UNIDADES PoDEM ADERIR Ao PRojEto?

Ana Elisa – O Sistema Urubu permite dois tipos de ações: mo-nitoramentos sistemáticos e/ou eventuais. Para se tornar par-ceiro, basta que as unidades tenham interesse e disponibilidade para participar e que entrem em contato com a Coordenação de Apoio à Pesquisa. Quando a UC possui pessoal e disponi-bilidade de veículo, sugerimos que a opção seja pelo monitora-mento sistemático. Para UCs que já identificaram o problema de atropelamento de fauna, mas que não possuem equipe e/ou equipamentos, o CBEE sugere a realização de monitoramentos eventuais, os quais não possuem a mesma eficiência do siste-mático, mas podem produzir conhecimento suficiente para a tomada de decisões de gestão na UC. Em ambos os casos, as equipes serão capacitadas pelo CBEE.

o QUE é o SIStEMA URUBU?

Alex – O Sistema Urubu é um conjunto de ferramentas tecno-lógicas para reunir dados de atropelamento de fauna e analisá--los para subsidiar a tomada de decisão em diferentes órgãos governamentais. O Sistema é constituído por uma ferramenta de coleta de dados. Urubu Mobile; uma de gestão, Urubu Web;

e uma de visualização, Urubu Map. Os níveis de acesso e as análises disponíveis estão condicionadas ao tipo de parceria estabelecida com o CBEE. O Urubu Mobile é um aplicativo gratuito para sistemas Android e iOS, e é através dele que qual-quer pessoa pode colaborar com informações de animais atro-pelados. Na verdade, o Sistema é uma rede social de conserva-ção da biodiversidade, e pretendemos torná-la a maior rede de conservação do Brasil.

QUAl A PRoPoStA Do DIA NACIoNAl DE URUBUzAR?

Alex – O Dia Nacional de Urubuzar tem dois objetivos: sensi-bilizar a população sobre os impactos de rodovias e ferrovias na biodiversidade e informar que todos podem ser um parceiro do Sistema Urubu se utilizarem o Urubu Mobile. Desta forma, o CBEE se juntou a vários parceiros e estruturou um grande evento descentralizado e que será realizado em mais de 100 pontos focais em todo o Brasil.

QUAl A IMPoRtâNCIA DE AS UNIDADES DE CoNSERvAção E oS CENtRoS DE PESQUISA E CoNSERvAção PARtICIPAREM Do lEvANtA-MENto DE AtRoPElAMENtoS QUE é SIStE-MAtIzADo No SIStEMA URUBU?

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Servidores podem contribuir para Avaliação das Necessidades de Capacitação

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Prata da casa

Marco Antonio de Freitas, analista ambiental do Parque Na-cional do Catimbau (PE), publicou recentemente dois arti-gos científicos. Os estudos foram divulgados na publicação Check List: Journal of Species Lists and Distribution.

Um dos artigos é resultado de uma pesquisa que durou mais de 20 anos coletando material por uma vasta região na Bahia. Segundo Marco, o estudo pode agora ser um referencial sobre os squamatas – ordem de répteis – da Mata Atlântica Norte da Bahia e na área sob influência da Reserva Extrativista Baía de Iguape. O trabalho também mostra a distribuição de três espécies ameaçadas de extinção – jaracuçu-tapete (Bothrops pirajai) e dois calanguinhos da restinga (Ameivula abaetensis e Ameivula nativo). Os animais fazem parte do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN).

O segundo estudo trata da redescoberta da serpente conhe-cida como dormideira ou papa-lesma (Sibynomorphus mi-kanii septentrionalis). Desde sua descrição, em 1980, quan-do foi registrada no Maranhão, a espécie não era encontrada pela Ciência, e também não havia registros de sua ocorrên-cia no estado do Pará. A espécie foi redescoberta na Reserva Biológica do Gurupi (MA).

Os artigos científicos podem ser acessados em http://migre.me/mnUEv e http://migre.me/mnUNH.

Analista publica artigos científicos

Marco Antonio em trabalho de campo

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A fim de desenvolver ações para a conservação das espécies de aves presentes na Mata Atlântica, o Centro Nacional de Pes-quisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave) promoveu, entre os dias 13 e 17 de outubro, a oficina para elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) dessas espécies.

O PAN Aves da Mata Atlântica vai abranger 17 estados brasileiros, contemplando um total de 144 grupos de aves que constam na lista oficial brasileira de espécies ameaça-das. Algumas dessas espécies também possuem um estado de ameaça considerado crítico pela IUCN (International Union for Conservation of Nature).

O pesquisador do Cemave, Rulian Beade, destaca que “este Plano de Ação faz parte da estratégia do Centro para conserva-ção das aves da Mata Atlântica, domínio esse que se encontra em estado crítico de ameaça devido ao desmatamento e conta hoje com apenas 7% de sua vegetação original”.

O evento ocorreu na Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), em Iperó (SP). Estiveram presentes pesquisadores,

Pesquisadores debatem estratégias para conservação de aves da Mata Atlântica

sociedade civil organizada, representantes de órgãos estaduais

de Meio Ambiente e servidores do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuantes na conser-

vação da Mata Atlântica. A previsão é de que o PAN Aves da

Mata Atlântica seja publicado no primeiro semestre de 2015.R

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Participantes da Oficina do PAN Aves da Mata Atlântica

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Curtas

Deu no DOUO Plano de Manejo da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, nos estados do Tocantins e da Bahia, foi aprovado. A portaria foi publicada em 16 de outu-bro e pode ser acessada em http://migre.me/mj3xZ.

Com isso, o Instituto Chico Mendes de Conservação

da Biodiversidade chega a 148 Unidades de Conser-

vação com Plano de Manejo.

Unidades de Conservação da Bahia receberão recurso para uso público

Aconteceu entre os dias 14 e 16 de outubro, em Caravelas (BA), a Oficina sobre o Uso Público nas Unidades de Conservação Federais do Extremo Sul da Bahia. O evento foi realizado pela Conservação Internacional (CI Brasil) em razão de recurso de um fundo destinado às Unidades da região. Aproxima-damente US$ 2 milhões foram aplicados pelo Global Conservation Fund (GCF) e intermediados pela CI Brasil. Gestores de sete Unidades poderão utilizar os rendimentos para fomentar ações na área de uso público. Em um primeiro momento, serão contem-plados os Parques Nacionais Marinho de Abrolhos, Histórico do Monte Pascoal, do Descobrimento e do Pau Brasil; o Refúgio de Vida Silvestre do Rio dos Frades e as Reservas Extrativistas do Corumbau e Cassurubá. Os gestores dessas Unidades discutiram conjuntamente com representantes da Coordenação Regional 7, da CI Brasil e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a construção do mecanis-

mo financeiro que fará a gestão do fundo, as me-lhores estratégias de aplicação e o planejamento do uso público, levando em consideração a integração entre as Unidades e seus diferentes estágios de im-plementação. O próximo passo será a apresentação dos produtos da oficina ao GCF, com perspectivas de formação do fundo até dezembro de 2014.

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Grupo discutiu estratégias de apliação do recurso

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Mudanças em Conselhos Consultivos O Conselho Consultivo da Estação Ecológica dos

Tupiniquins, no estado de São Paulo, foi modificado.

Já a portaria do Conselho Consultivo do Parque

Nacional de Jericoacoara, no Ceará, foi renovada,

modificando sua composição. As portarias podem

ser acessadas em http://migre.me/mj3xZ

Oficina avalia PAN Sempre vivas

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga (Cecat/ICM-Bio) coordenou, entre os dias 21 e 23 de setembro, no Rio de Janeiro, a oficina da Segunda Monitoria de Avaliação do Plano de Ação Nacional para Conser-vação das Sempre-Vivas (Eriocaulaceae). Durante o encontro foram discutidas as ações executadas e ava-liados os indicadores e as metas a serem alcançadas. O PAN Sempre-vivas foi elaborado com o objetivo de promover a manutenção da diversidade de Eriocaula-ceae, por meio da diminuição da perda de hábitats e de outras ameaças, especialmente nas áreas de alto en-demismo. Participaram do evento dez especialistas do Grupo de Assessoramento do Plano de diversas ins-tituições, entre elas Centro Nacional de Conservação

da Flora, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e universidade de São Paulo, Federal do Rio de Janeiro e de São Carlos, além de representantes de órgãos ambientais estaduais relevantes para a proteção das sempre-vivas.

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PAN Sempre Vivas é coordenado pelo Cecat

Banco de dados reúne experiências sobre educação ambiental

Conforme divulgado na 313ª edição do ICMBio em Foco, a Coordenação de Educação Ambiental (Coe-du/Disat) elaborou um banco de dados com informa-ções sobre as ações e projetos de educação ambien-tal desenvolvidos pelas unidades descentralizadas. O objetivo é contribuir para a memória institucional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Bio-

diversidade (ICMBio), incentivar a interação en-tre os gestores e promover o compartilhamento de experiências para fortalecer a gestão das Unidades de Conservação e a conservação da biodiversidade. As ações e projetos podem ser compartilhados por meio do preenchimento do formulário disponível em http://goo.gl/RTQryk.

RPPNs

Duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) foram criadas nesta semana. A RPPN Travessia,

localizada no município de Lavrinha (SP), tem 225 ha. Já a RPPN Araçá, em Crato (CE), tem 11,73 ha.

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Parque Nacional da Lagoa do Peixe (RS)

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Fotos: Acervo Parna Lagoa do Peixe

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Divisão de Comunicação - DCOMInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

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ICMBio em FocoRevista eletrônica semanal

Editores

Gustavo Frasão Caldas - jornalistaIvanna Costa Brito Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Projeto Gráfico

Eduardo Giovani Guimarães

Diagramação

Narayanne Miranda

Supervisor

João Freire

Colaboraram nesta edição

Aline Polli – Parna Campos Amazônicos; Iara Sommer – CMA; Juliana Mitie – Acadebio; Karina Dino – Co-edu; Luís Henrique Neves – Parna Chapada dos Veadeiros; Nara Souto – Comunicação Nordeste; Paulo Afonso Júnio – Resex Quilombo do Frexal; Régis Pinto de Lima – Esec Tamoios; Suelma Ribeiro Silva – Cecat; Tiago Leão Pereira - RVS Rio dos Frades.

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