ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE. PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ANESTESIOLOGISTA DURANTE A CIRURGIA...
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ANESTESIA GERALANESTESIA GERAL
ANESTESIOLOGIA - UFPE
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ANESTESIOLOGISTA DURANTE A CIRURGIA
Promover condições para a realização da
cirurgiaControle clínico do pacienteAnalgesia pós-operatória
TIPOS DE ANESTESIA
Anestesia local
Anestesia RegionalBloqueios periféricosAnestesia peridural
Raquianestesia
Anestesia geral
Anestesia Geral
ConceitoConceito
““É uma completa, contínua e reversível É uma completa, contínua e reversível depressão das funções do SNC, que leva depressão das funções do SNC, que leva a perda da consciência, eliminação da dor a perda da consciência, eliminação da dor e perda da atividade muscular”.e perda da atividade muscular”.
FASES DO PERÍODO ANESTÉSICO
Indução Manutenção Recuperação
Faracocinética Farmacodinâmica
ANESTESIA GERALANESTESIA GERAL
VenosaInalatóriaBalanceadaCombinada
Classificação
AGENTES ANESTÉSICOSINTRAVENOSOS
AGENTES ANESTÉSICOS INTRAVENOSOSAGENTES ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
OPIÓIDES NÃO-OPIÓIDESFentanilAlfentanilSufentanilRemifentanil
Barbitúricos (Tiopental)Benzodiazepínicos (Midazolam)EtomidatoPropofolCetamina
OPIÓIDES
Controlam a dorInibem os reflexos fisiológicos
ao estímulo doloroso
OPIÓIDESUSO CLÍNICO
Potentes analgésicosInibem os reflexos fisiológicos aos estímulos dolorosos
INDICAÇÕESAnestesia geral
Bloqueios espinhaisBloqueios periféricos
Analgesia pós-operatóriaTratamento da dor aguda
Tratamento da dor crônica
VIAS DE ADMINISTRAÇÃOIV
Intratecal, EpiduralOral, SL, Retal
Transdérmica, SCNasal
IM
RECEPTORES OPIÓIDES
μ1 – analgesia supra-espinhal e miose
μ2 - analgesia espinhal, depressão respiratória, bradicardia, sedação, alterações GI, euforia (ocasionalmente), dependência.
κ - analgesia espinhal, miose, sedação.
δ - modulação da atividade dos receptores opióides.
MECANISMO DE AÇÃO DOS OPIÓIDES
“Os opióides ligam-se a receptores específicos localizados ao longo do SNC e outros tecidos”.
SISTEMA OPIÓIDE ENDÓGENO
RECEPTORES + OPIÓIDES ENDÓGENOS
μ (mu)k (kappa)δ (delta)ς (sigma)ε (epsilon)
EndorfinasEncefalinasDinorfinas
CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDESCLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES
Agonistas puros Morfina, petidina (meperidina), fentanil, alfentanil, sufentanil, metadona, cloridrato de tramadol e remifentanil
Agonista-antagonistas Nalbufina e nalorfina
Agonistas parciais Buprenorfina
Antagonistas Naloxona, naltrexona
FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES
ANALGESIA POTENTE
SNC Analgesia, depressão respiratória, sedação, náuseas e vômitos, dependência química.
AR Diminuem a FR e o volume-minutoDiminuem a resposta ao CO2
Rigidez torácicaMorfina e petidina: broncoespasmo
ACV Pequena ou nenhuma depressão direta sobre o miocárdio. Estabilidade hemodinâmica, mas diminuem a atividade simpática, causando bradicardia e venodilatação
FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDESFARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES
AGI Aumenta o tônus da musculatura lisa GI e contração do esfíncter de Oddi – aumenta pressão do trato biliar, diminui motilidade GI, prolonga o esvaziamento gástrico. Constipação intestinal. Náuseas e vômitos
AGU Aumenta o tônus do esfíncter vesical – Retenção urinária
OUTROS EFEITOS
Bloqueiam a secreção de catecolaminas e cortisol, diminuindo a resposta ao estresse cirúrgicoRigidez da musculatura esquelética, principalmente abdominal e torácica
OPIÓIDES UTILIZADOS EM ANESTESIAOPIÓIDES UTILIZADOS EM ANESTESIA
OPIÓIDE POTÊNCIA
Petidina (Meperidina)
0,1
Morfina 1
Alfentanil 10-20
Remifentanil 50-100
Fentanil 100
Sufentanil 500-1000
MORFINAMORFINA
Protótipo dos agonistas opióidesMetabolização hepáticaLibera histamina – Hipotensão arterial
PETIDINA (MEPERIDINA)PETIDINA (MEPERIDINA)
Agonista sintéticoUm décimo da potência da morfinaRápida metabolização hepática – normeperidinaAção anestésica localApresenta semelhança estrutural com a atropina – atividade cronotrópica positivaLibera histamina – vasodilatação arteriolar transitória, venodilatação mais prolongada e hipotensão arterialUso clínico: analgesia no pré e pós-operatório, atenuação de tremores. Não deve ser utilizado cronicamente, pelo risco de dependência
FENTANILFENTANIL
Potente agonista opióideElevada lipossolubilidade e grande VDRápido início de ação e duração mais prolongada, quando administrado por via IV
ALFENTANILALFENTANIL
Rápido início e curta duração de açãoSem efeito cumulativoPode ser usado em infusão contínua ou doses intermitentesMetabolização hepática
SUFENTANILSUFENTANILMais potente agonista opióide disponível clinicamenteEfeitos clínicos semelhantes ao fentanil e alfentanil
REMIFENTANILREMIFENTANIL
Rapidamente metabolizado no sangue e tecidos por esterases inespecíficasEliminação rápidaIdeal para infusão contínuaSem efeito residual
ANTAGONISTAS OPIÓIDESANTAGONISTAS OPIÓIDES
NALOXONA
Antagonista puroIndicado para reversão dos efeitos dos agonistasAdjuvante no tratamento dos choques séptico e cardiogênico
AGENTES VENOSOS NÃO-OPIÓIDESAGENTES VENOSOS NÃO-OPIÓIDES
Barbitúricos – TiopentalBenzodiazepínicos – MidazolamEtomidatoPropofolCetamina
ETOMIDATOETOMIDATO
Hipnótico não-barbitúricoRápido início de açãoCurta duração de ação – RedistribuiçãoRapidamente hidrolisado no fígado e no plasma – metabólitos inativosNÃO TEM EFEITO ANALGÉSICO
PROPOFOPROPOFOLL
Hipnótico não-barbitúricoInício rápido de açãoRápidas redistribuição e eliminação – ideal para infusão contínuaExcreção hepática e extra-hepáticaSEM PROPRIEDADE ANALGÉSICA
CETAMINACETAMINA
Anestesia dissociativa de curta duraçãoCausa alucinações e delíriosEstimulação simpática central – liberação de catecolaminasPode ser usado por via oral, IM, IV ou nasalPOTENTE ANALGÉSICO